regulamento aduaneiro

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5/28/2018 RegulamentoAduaneiro-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/regulamento-aduaneiro 1/164 DOU de 6.2.2009  Regulamenta a adminis tração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de com ércio exterior. Retificado no DOU de 17/09/2009, Seção 1, pág. 03.  Alterado pelo Decreto nº 7.044, de 22 de dezembro de 2009.  Alterado pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010.  Alterado pelo Decreto nº 7.296, de 10 de setembro de 2010 .  Alterado pelo Decreto nº 7.315, de 22 de setembro de 2010 .  Alterado pelo Decreto nº 8.010, de 16 de maio de 2013 .  Alterado pelo Decreto nº 8.187, de 17 de janeiro de 2014. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, DECRETA: Art. 1  A administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior serão exercidos em conformidade com o disposto neste Decreto. LIVRO I DA JURISDIÇÃO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS  TÍTULO I DA JURISDIÇÃO ADUANEIRA  CAPÍTULO I DO TERRITÓRIO ADUANEIRO Art. 2 O território aduaneiro compreende todo o território nacional. Art. 3  A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange (Decreto- Lei n 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33, caput): I - a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local: a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados; b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e II - a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo. § 1 Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportação, referidas no art. 534, constituem zona primária ( Lei n 11.508, de 20 de julho de 2007 , art. 1 , parágrafo único). § 2 Para a demarcação da zona primária, deverá ser ouvido o órgão ou empresa a que esteja afeta a administração do local a ser alfandegado. § 3 A autoridade aduaneira poderá exigir que a zona primária, ou parte dela, seja protegida por obstáculos que impeçam o acesso indiscriminado de veículos, pessoas ou animais. § 4 A autoridade aduaneira poderá estabelecer, em locais e recintos alfandegados, restrições à entrada de pessoas que ali não exerçam atividades profissionais, e a veículos não utilizados em serviço. § 5 A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se ainda às Áreas de Controle Integrado criadas em regiões limítrofes dos países integrantes do Mercosul com o Brasil (Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Comércio n 5 - Acordo de Recife, aprovado pelo Decreto Legislativo n 66, de 16 de novembro de 1981, e promulgado pelo Decreto n 1.280, de 14 de outubro de 1994; e Segundo Protocolo  Adicional ao Acordo de Recife, Anexo - Acordo de Alcance Parcial de Promoção do Comércio n 5 para a Facilitação do Comércio, art. 3 , alínea "a", internalizado pelo Decreto n 3.761, de 5 de março de 2001). Art. 4 O Ministro de Estado da Fazenda poderá demarcar, na orla marítima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilância aduaneira, nas quais a permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitas às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estabelecidas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 33, parágrafo único). § 1 O ato que demarcar a zona de vigilância aduaneira poderá: I - ser geral em relação à orla marítima ou à faixa de fronteira, ou específico em relação a determinados segmentos delas; II - estabelecer medidas específicas para determinado local; e III - ter vigência temporária. Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

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  • DOU de 6.2.2009

    Regulamenta a administrao das atividades aduaneiras, e a fiscalizao, o controle e a tributao das operaes de comrcio

    exterior.

    Retificado no DOU de 17/09/2009, Seo 1, pg. 03.

    Alterado pelo Decreto n 7.044, de 22 de dezembro de 2009.

    Alterado pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010.

    Alterado pelo Decreto n 7.296, de 10 de setembro de 2010.

    Alterado pelo Decreto n 7.315, de 22 de setembro de 2010.

    Alterado pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013. Alterado pelo Decreto n 8.187, de 17 de janeiro de 2014.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA , no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio,

    DECRETA:

    Art. 1 A administrao das atividades aduaneiras, e a fiscalizao, o controle e a tributao das operaesde comrcio exterior sero exercidos em conformidade com o disposto neste Decreto.

    LIVRO I

    DA JURISDIO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS

    TTULO I

    DA JURISDIO ADUANEIRA

    CAPTULO I

    DO TERRITRIO ADUANEIRO

    Art. 2 O territrio aduaneiro compreende todo o territrio nacional.

    Art. 3 A jurisdio dos servios aduaneiros estende-se por todo o territrio aduaneiro e abrange (Decreto-Lei n 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33, caput):

    I - a zona primria, constituda pelas seguintes reas demarcadas pela autoridade aduaneira local:

    a) a rea terrestre ou aqutica, contnua ou descontnua, nos portos alfandegados;

    b) a rea terrestre, nos aeroportos alfandegados; e

    c) a rea terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados; e

    II - a zona secundria, que compreende a parte restante do territrio aduaneiro, nela includas asguas territoriais e o espao areo.

    1 Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportao, referidas no art. 534,constituem zona primria ( Lei n 11.508, de 20 de julho de 2007 , art. 1 , pargrafo nico).

    2 Para a demarcao da zona primria, dever ser ouvido o rgo ou empresa a que esteja afeta aadministrao do local a ser alfandegado.

    3 A autoridade aduaneira poder exigir que a zona primria, ou parte dela, seja protegida por obstculosque impeam o acesso indiscriminado de veculos, pessoas ou animais.

    4 A autoridade aduaneira poder estabelecer, em locais e recintos alfandegados, restries entrada depessoas que ali no exeram atividades profissionais, e a veculos no utilizados em servio.

    5 A jurisdio dos servios aduaneiros estende-se ainda s reas de Controle Integrado criadas emregies limtrofes dos pases integrantes do Mercosul com o Brasil (Acordo de Alcance Parcial para aFacilitao do Comrcio n 5 - Acordo de Recife, aprovado pelo Decreto Legislativo n 66, de 16 denovembro de 1981, e promulgado pelo Decreto n 1.280, de 14 de outubro de 1994; e Segundo ProtocoloAdicional ao Acordo de Recife, Anexo - Acordo de Alcance Parcial de Promoo do Comrcio n 5 para aFacilitao do Comrcio, art. 3 , alnea "a", internalizado pelo Decreto n 3.761, de 5 de maro de 2001).

    Art. 4 O Ministro de Estado da Fazenda poder demarcar, na orla martima ou na faixa de fronteira, zonas devigilncia aduaneira, nas quais a permanncia de mercadorias ou a sua circulao e a de veculos, pessoas ouanimais ficaro sujeitas s exigncias fiscais, proibies e restries que forem estabelecidas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 33, pargrafo nico).

    1 O ato que demarcar a zona de vigilncia aduaneira poder:

    I - ser geral em relao orla martima ou faixa de fronteira, ou especfico em relao adeterminados segmentos delas;

    II - estabelecer medidas especficas para determinado local; e

    III - ter vigncia temporria.

    Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

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  • 2 Na orla martima, a demarcao da zona de vigilncia aduaneira levar em conta, alm de outrascircunstncias de interesse fiscal, a existncia de portos ou ancoradouros naturais, propcios realizao deoperaes clandestinas de carga e descarga de mercadorias.

    3 Compreende-se na zona de vigilncia aduaneira a totalidade do Municpio atravessado pela linha dedemarcao, ainda que parte dele fique fora da rea demarcada.

    CAPTULO II

    DOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS

    Art. 5 Os portos, aeroportos e pontos de fronteira sero alfandegados por ato declaratrio da autoridadeaduaneira competente, para que neles possam, sob controle aduaneiro:

    I - estacionar ou transitar veculos procedentes do exterior ou a ele destinados;

    II - ser efetuadas operaes de carga, descarga, armazenagem ou passagem de mercadoriasprocedentes do exterior ou a ele destinadas; e

    III - embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados.

    Art. 6 O alfandegamento de portos, aeroportos ou pontos de fronteira ser precedido da respectivahabilitao ao trfego internacional pelas autoridades competentes em matria de transporte.

    Pargrafo nico. Ao iniciar o processo de habilitao de que trata o caput, a autoridade competente notificar aSecretaria da Receita Federal do Brasil.

    Art. 7 O ato que declarar o alfandegamento estabelecer as operaes aduaneiras autorizadas e os termos,limites e condies para sua execuo.

    Art. 8 Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poder efetuar-se a entrada ou asada de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 34, incisosII e III).

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica importao e exportao de mercadorias conduzidaspor linhas de transmisso ou por dutos, ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidaspela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica: (Redao dada pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de2013)

    I - importao e exportao de mercadorias conduzidas por linhas de transmisso ou por dutos,ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da ReceitaFederal do Brasil; e (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    II - a outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil.(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    CAPTULO III

    DOS RECINTOS ALFANDEGADOS

    Seo I

    Das Disposies Preliminares

    Art. 9 Os recintos alfandegados sero assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zonaprimria ou na zona secundria, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentao,armazenagem e despacho aduaneiro de:

    I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial;

    II - bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e

    III - remessas postais internacionais.

    Pargrafo nico. Podero ainda ser alfandegados, em zona primria, recintos destinados instalao de lojasfrancas.

    Art. 10. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder, no mbito de sua competncia, editar atosnormativos para a implementao do disposto neste Captulo.

    Seo II

    Dos Portos Secos

    Art. 11. Portos secos so recintos alfandegados de uso pblico nos quais so executadas operaes demovimentao, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro.

    1 Os portos secos no podero ser instalados na zona primria de portos e aeroportos alfandegados.

    2 Os portos secos podero ser autorizados a operar com carga de importao, de exportao ou ambas,tendo em vista as necessidades e condies locais.

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  • Art. 12. As operaes de movimentao e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem comoa prestao de servios conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concesso ou de permisso (Lei n

    9.074, de 7 de julho de 1995, art. 1 , inciso VI).

    Pargrafo nico. A execuo das operaes e a prestao dos servios referidos no caput sero efetivadasmediante o regime de permisso, salvo quando os servios devam ser prestados em porto seco instalado emimvel pertencente Unio, caso em que ser adotado o regime de concesso precedida da execuo deobra pblica.

    CAPTULO IV

    DO ALFANDEGAMENTO

    Art. 13. O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente poder ser efetivado:

    I - depois de atendidas as condies de instalao do rgo de fiscalizao aduaneira e de infra-estrutura indispensvel segurana fiscal;

    II - se atestada a regularidade fiscal do interessado;

    III - se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e

    IV - se o interessado assumir a condio de fiel depositrio da mercadoria sob sua guarda.

    1 O disposto no caput aplica-se, no que couber, ao alfandegamento de recintos de zona primria e de zonasecundria.

    2 Em se tratando de permisso ou concesso de servios pblicos, o alfandegamento poder serefetivado somente aps a concluso do devido procedimento licitatrio pelo rgo competente, e ocumprimento das condies fixadas em contrato.

    3 O alfandegamento poder abranger a totalidade ou parte da rea dos portos e dos aeroportos.

    4 Podero, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel,localizados em reas contguas a porto organizado ou instalaes porturias, ligados a estes por tubulaes,esteiras rolantes ou similares, instaladas em carter permanente.

    5 O alfandegamento de que trata o 4 subordinado comprovao do direito de construo e de usodas tubulaes, esteiras rolantes ou similares, e ao cumprimento do disposto no caput.

    6 Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil declarar o alfandegamento a que se refere esteartigo e editar, no mbito de sua competncia, atos normativos para a implementao do disposto nesteCaptulo.

    Art. 13-A. Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil definir os requisitos tcnicos e operacionais parao alfandegamento dos locais e recintos onde ocorram, sob controle aduaneiro, movimentao, armazenagem edespacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regimeaduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados, e remessas postaisinternacionais (Lei n 12.350, de 20 de dezembro de 2010, art. 34, caput). (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de2013)

    1 Na definio dos requisitos tcnicos e operacionais de que trata o caput, a Secretaria da Receita Federaldo Brasil dever estabelecer (Lei n 12.350, de 2010, art. 34, 1):(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maiode 2013)

    I - segregao e proteo fsica da rea do local ou recinto, inclusive entre as reas de armazenagem

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  • I - segregao e proteo fsica da rea do local ou recinto, inclusive entre as reas de armazenagemde mercadorias ou bens para exportao, para importao ou para regime aduaneiro especial;(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    II - disponibilizao de edifcios e instalaes, aparelhos de informtica, mobilirio e materiais para oexerccio de suas atividades e, quando necessrio, de outros rgos ou agncias da administraopblica federal; (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    III - disponibilizao e manuteno de balanas e outros instrumentos necessrios fiscalizao e aocontrole aduaneiros; (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    IV - disponibilizao e manuteno de instrumentos e aparelhos de inspeo no invasiva de cargas eveculos, como os aparelhos de raios X ou gama; (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de2013)

    V - disponibilizao de edifcios e instalaes, equipamentos, instrumentos e aparelhos especiaispara a verificao de mercadorias frigorificadas, apresentadas em tanques ou recipientes que nodevam ser abertos durante o transporte, produtos qumicos, txicos e outras mercadorias que exijamcuidados especiais para seu transporte, manipulao ou armazenagem; e (Includo pelo Decreto n8.010, de 16 de maio de 2013)

    VI - disponibilizao de sistemas, com acesso remoto pela fiscalizao aduaneira, para: (Includo peloDecreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    a) vigilncia eletrnica do recinto; e (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    b) registro e controle: (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    1. de acesso de pessoas e veculos; e(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 demaio de 2013)

    2. das operaes realizadas com mercadorias, inclusive seus estoques. (Includopelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    2 A utilizao dos sistemas referidos no inciso VI do 1 dever ser supervisionada por Auditor-Fiscal daReceita Federal do Brasil e acompanhada por ele por ocasio da realizao da conferncia aduaneira (Lein 12.350, de 2010, art. 34, 2).(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    3 A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder dispensar a implementao de requisito previsto no 1,considerando as caractersticas especficas do local ou recinto (Lei n 12.350, de 2010, art. 34, 3).(Includo peloDecreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    Art. 13-B. A pessoa jurdica responsvel pela administrao do local ou recinto alfandegado, referido no art.13-A, fica obrigada a observar os requisitos tcnicos e operacionais definidos pela Secretaria da ReceitaFederal do Brasil (Lei n 12.350, de 2010, art. 35).

    Art. 13-C. O disposto nos arts. 13-A e 13-B aplica-se tambm aos responsveis que j exerciam aadministrao de locais e recintos alfandegados em 21 de dezembro de 2010 (Lei n 12.350, de 2010, art. 36,caput)." (NR)

    Art. 13-D. A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no mbito de sua competncia, disciplinar a aplicao dodisposto nos arts. 13-A, 13-B, 13-C e 735-C (Lei n 12.350, de 2010, art. 39).

    Art. 14. Nas cidades fronteirias, podero ser alfandegados pontos de fronteira para o trfego local eexclusivo de veculos matriculados nessas cidades.

    1 Os pontos de fronteira de que trata o caput sero alfandegados pela autoridade aduaneira regional, quepoder fixar as restries que julgar convenientes.

    2 As autoridades aduaneiras locais com jurisdio sobre as cidades fronteirias podero instituir, nointeresse do controle aduaneiro, cadastros de pessoas que habitualmente cruzam a fronteira (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 34, inciso I).

    CAPTULO V

    DA ADMINISTRAO ADUANEIRA

    Art. 15. O exerccio da administrao aduaneira compreende a fiscalizao e o controle sobre o comrcioexterior, essenciais defesa dos interesses fazendrios nacionais, em todo o territrio aduaneiro (Constituio,art. 237).

    Pargrafo nico. As atividades de fiscalizao de tributos incidentes sobre as operaes de comrcio exteriorsero supervisionadas e executadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (Lei n 5.172, de 1966,arts. 142, 194 e 196; Lei n 4.502, de 1964, art. 93; Lei n 10.593, de 6 de dezembro de 2002, art. 6, com aredao dada pela Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007, art. 9). ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de2010)

    Art. 16. A fiscalizao aduaneira poder ser ininterrupta, em horrios determinados, ou eventual, nos portos,aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 36, caput, com aredao dada pela Lei n 10.833, de 29 de dezembro de 2003 , art. 77).

    1 A administrao aduaneira determinar os horrios e as condies de realizao dos servios

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  • 1 A administrao aduaneira determinar os horrios e as condies de realizao dos serviosaduaneiros, nos locais referidos no caput (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 36, 1 , com a redao dada pelaLei n 10.833, de 2003, art. 77).

    2 O atendimento em dias e horas fora do expediente normal da unidade aduaneira considerado servioextraordinrio, devendo os interessados, na forma estabelecida em ato normativo da Secretaria da ReceitaFederal do Brasil, ressarcir a administrao das despesas decorrentes dos servios a eles efetivamenteprestados (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 36, 2 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1 de setembro de 1988, art. 1 ).

    Art. 17. Nas reas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados, bem como em outrasreas nas quais se autorize carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante,procedentes do exterior ou a ele destinados, a administrao aduaneira tem precedncia sobre os demaisrgos que ali exeram suas atribuies (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 35).

    Art. 17. Nas reas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos alfandegados, bem como em outrasreas nas quais se autorize carga e descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante,procedentes do exterior ou a ele destinados, a autoridade aduaneira tem precedncia sobre as demais que aliexeram suas atribuies (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 35). ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de2010 )

    1 A precedncia de que trata o caput implica:

    I - a obrigao, por parte dos demais rgos, de prestar auxlio imediato, sempre que requisitado pelaadministrao aduaneira, disponibilizando pessoas, equipamentos ou instalaes necessrios aofiscal; e

    II - a competncia da administrao aduaneira, sem prejuzo das atribuies de outros rgos, paradisciplinar a entrada, a permanncia, a movimentao e a sada de pessoas, veculos, unidades decarga e mercadorias nos locais referidos no caput, no que interessar Fazenda Nacional.

    2 O disposto neste artigo aplica-se igualmente zona de vigilncia aduaneira, devendo os demais rgosprestar administrao aduaneira a colaborao que for solicitada.

    I - a obrigao, por parte das demais autoridades, de prestar auxlio imediato, sempre que requisitadopela autoridade aduaneira, disponibilizando pessoas, equipamentos ou instalaes necessrios ao fiscal; e ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    II - a competncia da autoridade aduaneira, sem prejuzo das atribuies de outras autoridades, paradisciplinar a entrada, a permanncia, a movimentao e a sada de pessoas, veculos, unidades decarga e mercadorias nos locais referidos no caput, no que interessar Fazenda Nacional. ( Redaodada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    2 O disposto neste artigo aplica-se igualmente zona de vigilncia aduaneira, devendo as demaisautoridades prestar autoridade aduaneira a colaborao que for solicitada. ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de15 de junho de 2010 )

    Art. 18. O importador, o exportador ou o adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem tm aobrigao de manter, em boa guarda e ordem, os documentos relativos s transaes que realizarem, peloprazo decadencial estabelecido na legislao tributria a que esto submetidos, e de apresent-los fiscalizao aduaneira quando exigidos ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 70, caput):

    1 Os documentos de que trata o caput compreendem os documentos de instruo das declaraesaduaneiras, a correspondncia comercial, includos os documentos de negociao e cotao de preos, osinstrumentos de contrato comercial, financeiro e cambial, de transporte e seguro das mercadorias, os registroscontbeis e os correspondentes documentos fiscais, bem como outros que a Secretaria da Receita Federal doBrasil venha a exigir em ato normativo ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 70, 1 ).

    2 Nas hipteses de incndio, furto, roubo, extravio ou qualquer outro sinistro que provoque a perda oudeteriorao dos documentos a que se refere o caput, dever ser feita comunicao, por escrito, no prazo dequarenta e oito horas do sinistro, unidade de fiscalizao aduaneira da Secretaria da Receita Federal do Brasilque jurisdicione o domiclio matriz do sujeito passivo, instruda com os documentos que comprovem o registroda ocorrncia junto autoridade competente para apurar o fato ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 70, 2 e 4 ).

    3 No caso de encerramento das atividades da pessoa jurdica, a guarda dos documentos referidos nocaput ser atribuda pessoa responsvel pela guarda dos demais documentos fiscais, nos termos dalegislao especfica ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 70, 5 ).

    4 O descumprimento de obrigao referida no caput implicar o no-reconhecimento de tratamento maisbenfico de natureza tarifria, tributria ou aduaneira eventualmente concedido, com efeitos retroativos datada ocorrncia do fato gerador, caso no sejam apresentadas provas do regular cumprimento das condiesprevistas na legislao especfica para obt-lo ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 70, inciso I, alnea "b").

    5 O disposto no caput aplica-se tambm ao despachante aduaneiro, ao transportador, ao agente de carga,ao depositrio e aos demais intervenientes em operao de comrcio exterior quanto aos documentos eregistros relativos s transaes em que intervierem, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretaria daReceita Federal do Brasil ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 71).

    Art. 19. As pessoas fsicas ou jurdicas exibiro aos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, sempreque exigidos, as mercadorias, livros das escritas fiscal e geral, documentos mantidos em arquivos magnticosou assemelhados, e todos os documentos, em uso ou j arquivados, que forem julgados necessrios

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  • fiscalizao, e lhes franquearo os seus estabelecimentos, depsitos e dependncias, bem assim veculos,cofres e outros mveis, a qualquer hora do dia, ou da noite, se noite os estabelecimentos estiveremfuncionando (Lei n 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 94 e pargrafo nico; e Lei n 9.430, de 27 dedezembro de 1996, art. 34).

    1 As pessoas fsicas ou jurdicas, usurias de sistema de processamento de dados, devero manterdocumentao tcnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada amanuteno em meio magntico, sem prejuzo da sua emisso grfica, quando solicitada (Lei n 9.430, de1996, art. 38).

    2 As pessoas jurdicas que utilizarem sistemas de processamento eletrnico de dados para registrarnegcios e atividades econmicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contbilou fiscal ficam obrigadas a manter, disposio da Secretaria da Receita Federal do Brasil, os respectivosarquivos digitais e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legislao tributria (Lei n 8.218, de 29 deagosto de 1991, art. 11, caput, com a redao dada pela Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001 , art.72).

    3 Na hiptese a que se refere o 2 , a Secretaria da Receita Federal do Brasil:

    I - poder estabelecer prazo inferior ao ali previsto, que poder ser diferenciado segundo o porte dapessoa jurdica (Lei n 8.218, de 1991, art. 11, 1 , com a redao dada pela Medida Provisria n2.158-35, de 2001 , art. 72); e

    II - expedir ou designar a autoridade competente para expedir os atos necessrios aoestabelecimento da forma e do prazo em que os arquivos digitais e sistemas devero serapresentados (Lei n 8.218, de 1991, art. 11, 3 e 4 , com a redao dada pela Medida Provisrian 2.158-35, de 2001 , art. 72).

    Art. 20. Os documentos instrutivos de declarao aduaneira ou necessrios ao controle aduaneiro podem seremitidos, transmitidos e recepcionados eletronicamente, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretariada Receita Federal do Brasil ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 64, caput).

    1 A outorga de poderes a representante legal, inclusive quando residente no Brasil, para emitir e firmar osdocumentos referidos no caput, tambm pode ser realizada por documento emitido e assinado eletronicamente( Lei no 10.833, de 2003 , art. 64, 1 , com a redao dada pela Lei n 11.452, de 27 de fevereiro de 2007 , art. 12).

    2 Os documentos eletrnicos referidos no caput so vlidos para os efeitos fiscais e de controleaduaneiro, observado o disposto na legislao sobre certificao digital e atendidos os requisitosestabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 64, 2 , com a redaodada pela Lei n 11.452, de 2007 , art. 12).

    Art. 21. Para os efeitos da legislao tributria, no tm aplicao quaisquer disposies legais excludentesou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papis de efeitos comerciais oufiscais, dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigao destes de exibi-los (Lei n 5.172, de 25de outubro de 1966, art. 195, caput).

    Pargrafo nico. Os livros obrigatrios de escriturao comercial e fiscal e os comprovantes dos lanamentosneles efetuados sero conservados at que ocorra a prescrio dos crditos tributrios decorrentes dasoperaes a que se refiram (Lei n 5.172, de 1966, art. 195, pargrafo nico).

    Art. 22. Mediante intimao escrita, so obrigados a prestar autoridade fiscal todas as informaes de quedisponham com relao aos bens, negcios ou atividades de terceiros (Lei n 5.172, de 1966, art. 197, caput):

    I - os tabelies, os escrives e demais serventurios de ofcio;

    II - os bancos, as casas bancrias, as caixas econmicas e demais instituies financeiras;

    III - as empresas de administrao de bens;

    IV - os corretores, os leiloeiros e os despachantes oficiais;

    V - os inventariantes;

    VI - os sndicos, os comissrios e os liquidatrios; e

    VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razo de seu cargo, ofcio, funo,ministrio, atividade ou profisso.

    Pargrafo nico. A obrigao prevista no caput no abrange a prestao de informaes quanto a fatos sobreos quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razo de cargo, ofcio, funo,ministrio, atividade ou profisso, nos termos da legislao especfica (Lei n 5.172, de 1966, art. 197,pargrafo nico).

    Art. 23. A autoridade aduaneira que proceder ou presidir a qualquer procedimento fiscal lavrar os termosnecessrios para que se documente o incio do procedimento, na forma da legislao aplicvel, que fixarprazo mximo para a sua concluso (Lei n 5.172, de 1966, art. 196, caput).

    1 Os termos a que se refere o caput sero lavrados, sempre que possvel, em um dos livros fiscaisexibidos pela pessoa sujeita fiscalizao (Lei n 5.172, de 1966, art. 196, pargrafo nico).

    2 Quando os termos forem lavrados em separado, deles se entregar, pessoa sujeita fiscalizao,cpia autenticada pela autoridade aduaneira (Lei n 5.172, de 1966, art. 196, pargrafo nico).

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  • Art. 24. No exerccio de suas atribuies, a autoridade aduaneira ter livre acesso (Lei n 8.630, de 25 defevereiro de 1993, art. 36, 2 ):

    I - a quaisquer dependncias do porto e s embarcaes, atracadas ou no; e

    II - aos locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas.

    Pargrafo nico. Para o desempenho das atribuies referidas no caput, a autoridade aduaneira poderrequisitar papis, livros e outros documentos, bem como o apoio de fora pblica federal, estadual oumunicipal, quando julgar necessrio (Lei n 8.630, de 1993, art. 36, 2 ).

    Art. 25. A estrutura, competncia, denominao, sede e jurisdio das unidades da Secretaria da ReceitaFederal do Brasil que desempenham as atividades aduaneiras sero reguladas em ato do Ministro de Estadoda Fazenda.

    TTULO II

    DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS

    CAPTULO I

    DAS NORMAS GERAIS

    Seo I

    Das Disposies Preliminares

    Art. 26. A entrada ou a sada de veculos procedentes do exterior ou a ele destinados s poder ocorrer emporto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado.

    1 O controle aduaneiro do veculo ser exercido desde o seu ingresso no territrio aduaneiro at a suaefetiva sada, e ser estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens deviajantes.

    2 O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poder autorizar a entrada ou a sada de veculos por porto,aeroporto ou ponto de fronteira no alfandegado, em casos justificados, e sem prejuzo do disposto no 1 .

    Art. 27. proibido ao condutor de veculo procedente do exterior ou a ele destinado:

    I - estacionar ou efetuar operaes de carga ou descarga de mercadoria, inclusive transbordo, fora delocal habilitado;

    II - trafegar no territrio aduaneiro em situao ilegal quanto s normas reguladoras do transporteinternacional correspondente sua espcie; e

    III - desvi-lo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem motivo justificado.

    Art. 28. proibido ao condutor do veculo coloc-lo nas proximidades de outro, sendo um deles procedentedo exterior ou a ele destinado, de modo a tornar possvel o transbordo de pessoa ou mercadoria, semobservncia das normas de controle aduaneiro.

    Pargrafo nico. Excetuam-se da proibio prevista no caput, os veculos:

    I - de guerra, salvo se utilizados no transporte comercial;

    II - das reparties pblicas, em servio;

    III - autorizados para utilizao em operaes porturias ou aeroporturias, inclusive de transporte depassageiros e tripulantes; e

    IV - que estejam prestando ou recebendo socorro.

    Art. 29. O ingresso em veculo procedente do exterior ou a ele destinado ser permitido somente aostripulantes e passageiros, s pessoas em servio, devidamente identificadas, e s pessoas expressamenteautorizadas pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 38).

    Art. 30. Quando conveniente aos interesses da Fazenda Nacional, poder ser determinado, pela autoridadeaduaneira, o acompanhamento fiscal de veculo pelo territrio aduaneiro.

    Seo II

    Da Prestao de Informaes pelo Transportador

    Art. 31. O transportador deve prestar Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma e no prazo por elaestabelecidos, as informaes sobre as cargas transportadas, bem como sobre a chegada de veculoprocedente do exterior ou a ele destinado (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 37, caput, com a redao dadapela Lei n 10.833, de 2003 , art. 77).

    1 Ao prestar as informaes, o transportador, se for o caso, comunicar a existncia, no veculo, demercadorias ou de pequenos volumes de fcil extravio.

    2 O agente de carga, assim considerada qualquer pessoa que, em nome do importador ou do exportador,contrate o transporte de mercadoria, consolide ou desconsolide cargas e preste servios conexos, e ooperador porturio tambm devem prestar as informaes sobre as operaes que executem e as respectivas

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  • cargas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 37, 1 , com a redao dada pela Lei no 10.833, de 2003 , art. 77).

    Art. 32. Aps a prestao das informaes de que trata o art. 31, e a efetiva chegada do veculo ao Pas, seremitido o respectivo termo de entrada, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Pargrafo nico. As operaes de carga, descarga ou transbordo em embarcaes procedentes do exteriorsomente podero ser executadas depois de prestadas as informaes referidas no art. 31 (Decreto-Lei n 37,de 1966, art. 37, 2 , com a redao dada pela Lei no 10.833, de 2003 , art. 77).

    Art. 33. As empresas de transporte internacional que operem em linha regular, por via area ou martima,devero prestar informaes sobre tripulantes e passageiros, na forma e no prazo estabelecidos pelaSecretaria da Receita Federal do Brasil ( Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002 , art. 28, caput).

    Pargrafo nico. O disposto no caput poder ser estendido a outras vias de transporte, na forma e no prazoestabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Seo III

    Da Busca em Veculos

    Art. 34. A autoridade aduaneira poder proceder a buscas em qualquer veculo para prevenir e reprimir aocorrncia de infrao legislao aduaneira, inclusive em momento anterior prestao das informaesreferidas no art. 31 (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 37, 4 , com a redao dada pela Lei n 10.833, de 2003 ,art. 77).

    1 A busca a que se refere o caput ser precedida de comunicao, verbal ou por escrito, ao responsvelpelo veculo.

    2 A Secretaria da Receita Federal do Brasil dispor sobre os casos excepcionais em que ser realizada avisita a embarcaes, prevista no art. 32 da Lei n 5.025, de 10 de junho de 1966 (Decreto-Lei n 37, de 1966,art. 37, 3 , com a redao dada pela Lei no 10.833, de 2003 , art. 77).

    Art. 35. A autoridade aduaneira poder determinar a colocao de lacres nos compartimentos que contenhamos volumes ou as mercadorias a que se refere o 1 do art. 31 e na situao de que trata o 1 do art. 37,podendo adotar outras medidas de controle fiscal.

    Art. 36. Havendo indcios de falsa declarao de contedo, a autoridade aduaneira poder determinar adescarga de volume ou de unidade de carga, para a devida verificao, lavrando-se termo.

    Seo IV

    Do Controle dos Sobressalentes e das Provises de Bordo

    Art. 37. As mercadorias includas em listas de sobressalentes e provises de bordo devero corresponder,em quantidade e qualidade, s necessidades do servio de manuteno do veculo e de uso ou consumo desua tripulao e dos passageiros.

    1 As mercadorias mencionadas no caput, que durante a permanncia do veculo na zona primria noforem necessrias aos fins indicados, sero depositadas em compartimento fechado, o qual poder ser abertosomente na presena da autoridade aduaneira ou aps a sada do veculo do local.

    2 A critrio da autoridade aduaneira, poder ser dispensada a cautela prevista no 1 , se a permannciado veculo na zona primria for de curta durao.

    Art. 38. A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar o funcionamento de lojas, bares e instalaessemelhantes, em embarcaes, aeronaves e outros veculos empregados no transporte internacional, de modoa impedir a venda de produtos sem o atendimento ao disposto na legislao aduaneira (Decreto-Lei n 37, de1966, art. 40).

    Seo V

    Das Unidades de Carga

    Art. 39. livre, no Pas, a entrada e a sada de unidades de carga e seus acessrios e equipamentos, dequalquer nacionalidade, bem como a sua utilizao no transporte domstico (Lei n 9.611, de 19 de fevereirode 1998, art. 26).

    1 Aplica-se automaticamente o regime de admisso temporria ou de exportao temporria aos bensreferidos no caput.

    2 Poder ser exigida a prestao de informaes para fins de controle aduaneiro sobre os bens referidosno caput, nos termos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    3 Entende-se por unidade de carga, para os efeitos deste artigo, qualquer equipamento adequado unitizao de mercadorias a serem transportadas, sujeitas a movimentao de forma indivisvel (Lei n 9.611,1998, art. 24, caput).

    Seo VI

    Da Identificao de Volumes no Transporte de Passageiros

    Art. 40. O transportador de passageiros, no caso de veculo em viagem internacional ou que transite por zona

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  • Art. 40. O transportador de passageiros, no caso de veculo em viagem internacional ou que transite por zonade vigilncia aduaneira, fica obrigado a identificar os volumes transportados como bagagem em compartimentoisolado dos viajantes e seus respectivos proprietrios ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 74, caput).

    1 No caso de transporte terrestre de passageiros, a identificao referida no caput tambm se aplica aosvolumes portados pelos passageiros no interior do veculo ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 74, 1 ).

    2 As mercadorias transportadas no compartimento comum de bagagens ou de carga do veculo, que noconstituam bagagem identificada dos passageiros, devem estar acompanhadas do respectivo conhecimentode transporte ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 74, 2 ).

    3 Presume-se de propriedade do transportador, para efeitos fiscais, a mercadoria transportada sem aidentificao do respectivo proprietrio, nos termos deste artigo ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 74, 3 ).

    4 Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar os procedimentos necessrios para finsde cumprimento do disposto neste artigo ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 74, 4 ).

    CAPTULO II

    DO MANIFESTO DE CARGA

    Art. 41. A mercadoria procedente do exterior, transportada por qualquer via, ser registrada em manifesto decarga ou em outras declaraes de efeito equivalente (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 39, caput).

    Art. 42. O responsvel pelo veculo apresentar autoridade aduaneira, na forma e no momentoestabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, o manifesto de carga, com cpiados conhecimentos correspondentes, e a lista de sobressalentes e provises de bordo (Decreto-Lei n 37, de1966, art. 39, caput).

    1 Se for o caso, o responsvel pelo veculo apresentar, em complemento aos documentos a que serefere o caput, relao das unidades de carga vazias existentes a bordo, declarao de acrscimo de volumeou mercadoria em relao ao manifesto e outras declaraes ou documentos de seu interesse.

    2 O conhecimento de carga dever identificar a unidade de carga em que a mercadoria por ele amparadaesteja contida.

    Art. 43. Para cada ponto de descarga no territrio aduaneiro, o veculo dever trazer tantos manifestosquantos forem os locais, no exterior, em que tiver recebido carga.

    Pargrafo nico. A no-apresentao de manifesto ou declarao de efeito equivalente, em relao a qualquerponto de escala no exterior, ser considerada declarao negativa de carga.

    Art. 44. O manifesto de carga conter:

    I - a identificao do veculo e sua nacionalidade;

    II - o local de embarque e o de destino das cargas;

    III - o nmero de cada conhecimento;

    IV - a quantidade, a espcie, as marcas, o nmero e o peso dos volumes;

    V - a natureza das mercadorias;

    VI - o consignatrio de cada partida;

    VII - a data do seu encerramento; e

    VIII - o nome e a assinatura do responsvel pelo veculo.

    Art. 45. A carga eventualmente embarcada aps o encerramento do manifesto ser includa em manifestocomplementar, que dever conter as mesmas informaes previstas no art. 44.

    Art. 46. Para efeitos fiscais, qualquer correo no conhecimento de carga dever ser feita por carta decorreo dirigida pelo emitente do conhecimento autoridade aduaneira do local de descarga, a qual, seaceita, implicar correo do manifesto.

    1 A carta de correo dever estar acompanhada do conhecimento objeto da correo e ser apresentadaantes do incio do despacho aduaneiro.

    2 A carta de correo apresentada aps o incio do despacho aduaneiro, at o desembarao damercadoria, poder ainda ser apreciada, a critrio da autoridade aduaneira, e no implica denncia espontnea.

    3 O cumprimento do disposto nos 1 e 2 no elide o exame de mrito do pleito, para fins deaceitao da carta de correo pela autoridade aduaneira.

    Art. 47. No caso de divergncia entre o manifesto e o conhecimento, prevalecer este, podendo a correodaquele ser feita de ofcio.

    Art. 48. Se objeto de conhecimento regularmente emitido, a omisso de volume em manifesto de cargapoder ser suprida mediante a apresentao da mercadoria sob declarao escrita do responsvel peloveculo, anteriormente ao conhecimento da irregularidade pela autoridade aduaneira.

    Art. 49. Para efeitos fiscais, no sero consideradas, no manifesto, ressalvas que visem a excluir a

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  • Art. 49. Para efeitos fiscais, no sero consideradas, no manifesto, ressalvas que visem a excluir aresponsabilidade do transportador por extravios ou acrscimos.

    Art. 50. obrigatria a assinatura do emitente nas averbaes, nas ressalvas, nas emendas ou nasentrelinhas lanadas nos conhecimentos e manifestos.

    Art. 51. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder estabelecer normas sobre a traduo do manifestode carga e de outras declaraes de efeito equivalente, escritos em idioma estrangeiro.

    Art. 52. A competncia para autorizar descarga de mercadoria em local diverso do indicado no manifesto daautoridade aduaneira do novo destino, que comunicar o fato unidade com jurisdio sobre o local para ondea mercadoria estava manifestada.

    Art. 53. O manifesto ser submetido conferncia final para apurao da responsabilidade por eventuaisdiferenas quanto a extravio ou a acrscimo de mercadoria (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 39, 1 ).

    CAPTULO III

    DAS NORMAS ESPECFICAS

    Seo I

    Dos Veculos Martimos

    Art. 54. Os transportadores, bem como os agentes autorizados de embarcaes procedentes do exterior,devero informar autoridade aduaneira dos portos de atracao, na forma e com a antecedncia mnimaestabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a hora estimada de sua chegada, a suaprocedncia, o seu destino e, se for o caso, a quantidade de passageiros.

    Art. 55. O responsvel pelo veculo dever apresentar, alm dos documentos exigidos no art. 42, asdeclaraes de bagagens dos viajantes, se exigidas pelas normas especficas, e a lista dos pertences datripulao, como tais entendidos os bens e objetos de uso pessoal componentes de sua bagagem.

    Pargrafo nico. Nos portos seguintes ao primeiro de entrada, ser ainda exigido o passe de sada do porto daescala anterior.

    Seo II

    Dos Veculos Areos

    Art. 56. Os agentes ou os representantes de empresas de transporte areo devero informar autoridadeaduaneira dos aeroportos, com a antecedncia mnima estabelecida pela Secretaria da Receita Federal doBrasil, os horrios previstos para a chegada de aeronaves procedentes do exterior.

    Art. 57. Os volumes transportados por via area sero identificados por etiqueta prpria, que conter o nomeda empresa transportadora, o nmero do conhecimento de carga areo, a quantidade e a numerao dosvolumes neste compreendidos, os aeroportos de procedncia e de destino e o nome do consignatrio.

    Art. 58. As aeronaves procedentes do exterior que forem obrigadas a realizar pouso de emergncia fora deaeroporto alfandegado ficaro sujeitas ao controle da autoridade aduaneira com jurisdio sobre o local daaterrissagem, a quem o responsvel pelo veculo comunicar a ocorrncia.

    Pargrafo nico. A bagagem dos viajantes e a carga ficaro sob a responsabilidade da empresatransportadora at que sejam satisfeitas as formalidades de desembarque e descarga ou tenhaprosseguimento o vo.

    Art. 59. As aeronaves de aviao geral ou no engajadas em servio areo regular, quando procedentes doexterior, ficam submetidas, no que couber, s normas desta Seo.

    Pargrafo nico. Os responsveis por aeroportos so obrigados a comunicar autoridade aduaneirajurisdicionante a chegada das aeronaves a que se refere o caput, imediatamente aps a sua aterrissagem.

    Seo III

    Dos Veculos Terrestres

    Art. 60. Quando a mercadoria for destinada a local interior do territrio aduaneiro e deva para l ser conduzidano mesmo veculo procedente do exterior, a conferncia aduaneira dever, sempre que possvel, ser feita semdescarga.

    Pargrafo nico. Aplica-se o disposto no caput mercadoria destinada ao exterior por via terrestre.

    Art. 61. No caso de partida que constitua uma s importao e que no possa ser transportada num nicoveculo, ser permitido o seu fracionamento em lotes, devendo cada veculo apresentar seu prprio manifestoe o conhecimento de carga do total da partida.

    1 A entrada, no territrio aduaneiro, dos lotes subseqentes ao primeiro dever ocorrer dentro dos quinzedias teis, contados do incio do despacho de importao.

    1 A entrada, no territrio aduaneiro, dos lotes subsequentes ao primeiro dever ocorrer dentro de trinta diascontados do incio do despacho de importao. ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    2 A autoridade aduaneira local poder, em casos justificados, estabelecer prazo superior ao previsto no

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  • 2 A autoridade aduaneira local poder, em casos justificados, estabelecer prazo superior ao previsto no 1 .

    3 Descumprido o prazo de que trata o 1 ou o estabelecido com base no 2 , o clculo dos tributoscorrespondentes aos lotes subseqentes ser refeito com base na legislao vigente data da sua efetivaentrada.

    4 O conhecimento de que trata o caput ser apresentado por cpia, a partir do segundo lote, uma paracada um dos veculos, com averbao da quantidade de volumes ou de mercadorias de cada um dos lotes.

    5 Cada manifesto ter sua conferncia realizada separadamente, sem prejuzo da apurao final deeventuais extravios ou acrscimos em relao quantidade submetida a despacho de importao.

    Art. 62. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder estabelecer procedimentos de controle aduaneiropara o trfego de veculos nas localidades fronteirias do Brasil com outros pases.

    CAPTULO IV

    DA DESCARGA E DA CUSTDIA DA MERCADORIA

    Art. 63. A mercadoria descarregada de veculo procedente do exterior ser registrada pelo transportador, ouseu representante, e pelo depositrio, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federaldo Brasil.

    1 O volume que, ao ser descarregado, apresentar-se quebrado, com diferena de peso, com indcios deviolao ou de qualquer modo avariado, dever ser objeto de conserto e pesagem, fazendo-se, ato contnuo, adevida anotao no registro de descarga, pelo depositrio. (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    2 A autoridade aduaneira poder determinar a aplicao de cautelas fiscais e o isolamento dos volumes emlocal prprio do recinto alfandegado, inclusive nos casos de extravio ou avaria. (Includo pelo Decreto n 8.010,de 16 de maio de 2013)

    CAPTULO V

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 64. O veculo ser tomado como garantia dos dbitos fiscais, inclusive os decorrentes de multas quesejam aplicadas ao transportador ou ao seu condutor (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 39, 2 ).

    1 Enquanto no concludos os procedimentos fiscais destinados a verificar a existncia de eventuaisdbitos para com a Fazenda Nacional, a autoridade aduaneira poder permitir a sada do veculo, mediantetermo de responsabilidade firmado pelo representante do transportador, no Pas (Decreto-Lei n 37, de 1966,art. 39, 3 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

    2 A exigncia do crdito tributrio constitudo em termo de responsabilidade, na forma do 1 , ser feitade acordo com o disposto nos arts. 761 a 766.

    Art. 65. A autoridade aduaneira poder impedir a sada, da zona primria, de qualquer veculo que no hajasatisfeito s exigncias legais ou regulamentares (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 42).

    Pargrafo nico. Poder ser vedado o acesso, a locais ou recintos alfandegados, de veculos cujapermanncia possa ser considerada inconveniente aos interesses da Fazenda Nacional.

    Art. 66. O responsvel por embarcao de recreio, aeronave particular ou veculo de competio que entrarno Pas por seus prprios meios dever apresentar-se unidade aduaneira do local habilitado de entrada, noprazo de vinte e quatro horas, para a adoo dos procedimentos aduaneiros pertinentes.

    Art. 67. O disposto neste Ttulo aplica-se tambm aos veculos militares, quando utilizados no transporte demercadoria (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 43).

    Art. 68. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder, no mbito de sua competncia, editar atosnormativos para a implementao do disposto neste Ttulo.

    LIVRO II

    DOS IMPOSTOS DE IMPORTAO E DE EXPORTAO

    TTULO I

    DO IMPOSTO DE IMPORTAO

    CAPTULO I

    DA INCIDNCIA

    Art. 69. O imposto de importao incide sobre mercadoria estrangeira (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 ,caput, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

    Pargrafo nico. O imposto de importao incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens enviadoscomo presente ou amostra, ou a ttulo gratuito (Decreto n 1.789, de 12 de janeiro de 1996, art. 62).

    Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidncia do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizadaexportada, que retorne ao Pas, salvo se (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 1 , com a redao dada peloDecreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ):

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  • I - enviada em consignao e no vendida no prazo autorizado;

    II - devolvida por motivo de defeito tcnico, para reparo ou para substituio;

    III - por motivo de modificaes na sistemtica de importao por parte do pas importador;

    IV - por motivo de guerra ou de calamidade pblica; ou

    V - por outros fatores alheios vontade do exportador.

    Pargrafo nico. Sero ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no caput, os equipamentos, asmquinas, os veculos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as peas, os acessrios e oscomponentes, de fabricao nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia,e exportados para a execuo de obras contratadas no exterior, na hiptese de retornarem ao Pas (Decreto-Lei n 1.418, de 3 de setembro de 1975, art. 2 , caput e 2 ).

    Art. 71. O imposto no incide sobre:

    I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao Paspor erro inequvoco ou comprovado de expedio, e que for redestinada ou devolvida para o exterior;

    II - mercadoria estrangeira idntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposio deoutra anteriormente importada que se tenha revelado, aps o desembarao aduaneiro, defeituosa ouimprestvel para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentao editada peloMinistrio da Fazenda;

    III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hiptese em queno seja localizada, tenha sido consumida ou revendida (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 4 ,inciso III, com a redao dada pela Lei n 10.833, de 2003 , art. 77);

    IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declarao de importao,observada a regulamentao editada pelo Ministrio da Fazenda;

    V - embarcaes construdas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegaopara subsidiria integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesmaempresa nacional de origem (Lei n 9.432, de 8 de janeiro de 1997, art. 11, 10);

    VI - mercadoria estrangeira avariada ou que se revele imprestvel para os fins a que se destinava,desde que seja destruda sob controle aduaneiro, antes do desembarao aduaneiro, sem nus para aFazenda Nacional (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 4 , inciso I, com a redao dada pela Leino 10.833, de 2003 , art. 77); e

    VI - mercadoria estrangeira destruda, sob controle aduaneiro, sem nus para a Fazenda Nacional,antes de desembaraada (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1, 4, inciso I, com a redao dada pelaLei n 12.350, de 2010, art. 40); e (Redao pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    VII - mercadoria estrangeira em trnsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruda (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 4 , inciso II, com a redao dada pela Lei no 10.833, de 2003 , art. 77).

    1 Na hiptese do inciso I do caput:

    I - ser dispensada a verificao da correta descrio, quando se tratar de remessa postalinternacional destinada indevidamente por erro do correio de procedncia; e

    II - considera-se erro inequvoco de expedio, aquele que, por sua evidncia, demonstre destinaoincorreta da mercadoria.

    2 A mercadoria a que se refere o inciso I do caput poder ser redestinada ou devolvida ao exterior,inclusive aps o respectivo desembarao aduaneiro, observada a regulamentao editada pelo Ministrio daFazenda.

    2-A. A autoridade aduaneira poder indeferir a solicitao da destruio a que se refere o inciso VI do caput,com base em legislao especfica. (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    3 Ser cancelado o eventual lanamento de crdito tributrio relativo a remessa postal internacional:

    I - destruda por deciso da autoridade aduaneira;

    II - liberada para devoluo ao correio de procedncia; ou

    III - liberada para redestinao para o exterior.

    CAPTULO II

    DO FATO GERADOR

    Art. 72. O fato gerador do imposto de importao a entrada de mercadoria estrangeira no territrioaduaneiro (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , caput, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de1988, art. 1 ).

    1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio aduaneiro a mercadoria queconste como importada e cujo extravio tenha sido apurado pela administrao aduaneira (Decreto-Lei n 37, de1966, art. 1 , 2 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

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  • 1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio aduaneiro a mercadoria queconste como importada e cujo extravio tenha sido apurado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n 37, de1966, art. 1, 2, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1).( Redao dada pelo Decreto n7.213, de 15 de junho de 2010 )

    1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio aduaneiro a mercadoria queconste como importada e cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n 37, de1966, art. 1, 2 com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1). (Redao dada pelo Decreton 8.010, de 16 de maio de 2013)

    2 O disposto no 1 no se aplica s malas e s remessas postais internacionais.

    3 As diferenas percentuais de mercadoria a granel, apuradas na verificao da mercadoria, no curso dodespacho aduaneiro, no sero consideradas para efeitos de exigncia do imposto, at o limite de um porcento ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 66).

    4 Na hiptese de diferena percentual superior fixada no 3 , ser exigido o imposto somente emrelao ao que exceder a um por cento.

    4 O disposto no 3 no se aplica hiptese de diferena percentual superior a um por cento. (Redaodada pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    Art. 73. Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador (Decreto-Lei n 37, de 1966,art. 23, caput e pargrafo nico):

    Art. 73. Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador (Decreto-Lei n 37, de 1966,art. 23, caput e pargrafo nico, este com a redao dada pela Lei n 12.350, de 2010, art. 40): (Redao dadapelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    I - na data do registro da declarao de importao de mercadoria submetida a despacho paraconsumo;

    II - no dia do lanamento do correspondente crdito tributrio, quando se tratar de:

    a) bens contidos em remessa postal internacional no sujeitos ao regime de importaocomum;

    b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada;

    c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declaraes de efeito equivalente, cujoextravio ou avaria tenha sido apurado pela autoridade aduaneira; ou

    c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declaraes de efeito equivalente, cujoextravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou (Redao dada pelo Decreto n8.010, de 16 de maio de 2013)

    d) mercadoria estrangeira que no haja sido objeto de declarao de importao, nahiptese em que tenha sido consumida ou revendida, ou no seja localizada; ou

    d) mercadoria estrangeira que no haja sido objeto de declarao de importao, nahiptese em que tenha sido consumida ou revendida, ou no seja localizada; ( Redao dadapelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    III - na data do vencimento do prazo de permanncia da mercadoria em recinto alfandegado, seiniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, nahiptese a que se refere o inciso XXI do art. 689 (Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 18,caput e pargrafo nico).

    III - na data do vencimento do prazo de permanncia da mercadoria em recinto alfandegado, seiniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, nahiptese a que se refere o inciso XXI do art. 689 (Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 18,caput e pargrafo nico); ou ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    IV - na data do registro da declarao de admisso temporria para utilizao econmica (Lei n9.430, de 1996, art. 79, caput). ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Pargrafo nico. O disposto no inciso I aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de mercadoriasob regime suspensivo de tributao, e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzidapor viajante, sujeita ao regime de importao comum.

    Art. 74. No constitui fato gerador do imposto a entrada no territrio aduaneiro:

    I - do pescado capturado fora das guas territoriais do Pas, por empresa localizada no seu territrio,desde que satisfeitas as exigncias que regulam a atividade pesqueira; e

    II - de mercadoria qual tenha sido aplicado o regime de exportao temporria, ainda quedescumprido o regime (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 92, 4 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

    Pargrafo nico. Na hiptese de descumprimento de que trata o inciso II, aplica-se a multa referida no art.724.

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  • CAPTULO III

    DA BASE DE CLCULO

    Seo I

    Das Disposies Preliminares

    Art. 75. A base de clculo do imposto (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 2 , com a redao dada peloDecreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 , e Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do Acordo Geral sobreTarifas e Comrcio - GATT 1994 - Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 1, aprovado pelo Decreto Legislativon 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 30 de dezembro de 1994):

    I - quando a alquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII doAcordo Geral sobre Tarifas e Comrcio - GATT 1994; e

    II - quando a alquota for especfica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medidaestabelecida.

    Seo II

    Do Valor Aduaneiro

    Art. 76. Toda mercadoria submetida a despacho de importao est sujeita ao controle do correspondentevalor aduaneiro.

    Pargrafo nico. O controle a que se refere o caput consiste na verificao da conformidade do valoraduaneiro declarado pelo importador com as regras estabelecidas no Acordo de Valorao Aduaneira.

    Art. 77. Integram o valor aduaneiro, independentemente do mtodo de valorao utilizado (Acordo deValorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafos 1 e 2, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de 1994, epromulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994):

    Art. 77. Integram o valor aduaneiro, independentemente do mtodo de valorao utilizado (Acordo deValorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafos 1 e 2, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de 1994, epromulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994; e Norma de Aplicao sobre a Valorao Aduaneira deMercadorias, Artigo 7, aprovado pela Deciso CMC n 13, de 2007, internalizada pelo Decreto n 6.870, de 4de junho de 2009): ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    I - o custo de transporte da mercadoria importada at o porto ou o aeroporto alfandegado dedescarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entradano territrio aduaneiro;

    II - os gastos relativos carga, descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoriaimportada, at a chegada aos locais referidos no inciso I; e

    III - o custo do seguro da mercadoria durante as operaes referidas nos incisos I e II.

    Art. 78. Quando a declarao de importao se referir a mercadorias classificadas em mais de um cdigo daNomenclatura Comum do Mercosul:

    I - o custo do transporte de cada mercadoria ser obtido mediante a diviso do valor total dotransporte proporcionalmente aos pesos lquidos das mercadorias; e

    II - o custo do seguro de cada mercadoria ser obtido mediante a diviso do valor total do seguroproporcionalmente aos valores das mercadorias, carregadas, no local de embarque.

    Art. 79. No integram o valor aduaneiro, segundo o mtodo do valor de transao, desde que estejamdestacados do preo efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria importada, na respectiva documentaocomprobatria (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafo 2, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994):

    I - os encargos relativos construo, instalao, montagem, manuteno ou assistnciatcnica, relacionados com a mercadoria importada, executados aps a importao; e

    II - os custos de transporte e seguro, bem como os gastos associados ao transporte, incorridos noterritrio aduaneiro, a partir dos locais referidos no inciso I do art. 77.

    Art. 80. Os juros devidos em razo de contrato de financiamento firmado pelo importador e relativos comprade mercadorias importadas no sero considerados como parte do valor aduaneiro, desde que (Acordo deValorao Aduaneira, Artigo 18, pargrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de 1994, e promulgadopelo Decreto n 1.355, de 1994; e Deciso 3.1 do Comit de Valorao Aduaneira, aprovada em 12 de maiode 1995):

    I - sejam destacados do preo efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias;

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  • I - sejam destacados do preo efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias;

    II - o contrato de financiamento tenha sido firmado por escrito; e

    III - o importador possa comprovar que:

    a) as mercadorias sejam vendidas ao preo declarado como o efetivamente pago ou porpagar; e

    b) a taxa de juros negociada no exceda o nvel usualmente praticado nesse tipo detransao no momento e no pas em que tenha sido concedido o financiamento.

    Pargrafo nico. O disposto no caput aplica-se:

    I - independentemente de o financiamento ter sido concedido pelo vendedor, por uma instituiobancria ou por outra pessoa fsica ou jurdica; e

    II - ainda que a mercadoria seja valorada segundo um mtodo diverso daquele baseado no valor detransao.

    Art. 81. O valor aduaneiro de suporte fsico que contenha dados ou instrues para equipamento deprocessamento de dados ser determinado considerando unicamente o custo ou valor do suportepropriamente dito (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 18, pargrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n

    30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994; e Deciso 4.1 do Comit de ValoraoAduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995).

    1 Para efeitos do disposto no caput, o custo ou valor do suporte fsico ser obrigatoriamente destacado,no documento de sua aquisio, do custo ou valor dos dados ou instrues nele contidos.

    2 O suporte fsico referido no caput no compreende circuitos integrados, semicondutores e dispositivossimilares, ou bens que contenham esses circuitos ou dispositivos.

    3 Os dados ou instrues referidos no caput no compreendem as gravaes de som, de cinema ou devdeo.

    Art. 82. A autoridade aduaneira poder decidir, com base em parecer fundamentado, pela impossibilidade daaplicao do mtodo do valor de transao quando (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 17, aprovado peloDecreto Legislativo n 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994):

    I - houver motivos para duvidar da veracidade ou exatido dos dados ou documentos apresentadoscomo prova de uma declarao de valor; e

    II - as explicaes, documentos ou provas complementares apresentados pelo importador, parajustificar o valor declarado, no forem suficientes para esclarecer a dvida existente.

    Pargrafo nico. Nos casos previstos no caput, a autoridade aduaneira poder solicitar informaes administrao aduaneira do pas exportador, inclusive o fornecimento do valor declarado na exportao damercadoria.

    Art. 83. Na apurao do valor aduaneiro, sero observadas as seguintes reservas, feitas aos pargrafos 4 e 5do Protocolo Adicional ao Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do Acordo Geral sobre TarifasAduaneiras e Comrcio, de 12 de abril de 1979 (Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do Acordo Geralsobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio, aprovado pelo Decreto Legislativo n 9, de 8 de maio de 1981, epromulgado pelo Decreto n 92.930, de 16 de julho de 1986):

    I - a inverso da ordem de aplicao dos mtodos previstos nos Artigos 5 e 6 do Acordo deValorao Aduaneira somente ser aplicada com a aquiescncia da autoridade aduaneira; e

    II - as disposies do Artigo 5, pargrafo 2, do Acordo de Valorao Aduaneira, sero aplicadas deconformidade com a respectiva nota interpretativa, independentemente de solicitao do importador.

    Seo III

    Das Disposies Finais

    Art. 84. O valor aduaneiro ser apurado com base em mtodo substitutivo ao valor de transao, no caso dedescumprimento de obrigao referida no caput do art. 18, se relativo aos documentos comprobatrios darelao comercial ou aos respectivos registros contbeis, quando houver dvida sobre o valor aduaneirodeclarado ( Lei n 10.833, de 2003 , art. 70, inciso I, alnea "a").

    Art. 85. Na apurao do valor aduaneiro, presume-se a vinculao entre as partes na transao comercialquando, em razo de legislao do pas do vendedor ou da prtica de artifcio tendente a ocultar informaes,no for possvel ( Medida Provisria n 2.158-35, de 2001 , art. 87):

    I - conhecer ou confirmar a composio societria do vendedor, de seus responsveis ou dirigentes;ou

    II - verificar a existncia, de fato, do vendedor.

    Art. 86. A base de clculo dos tributos e demais direitos incidentes ser determinada mediante arbitramentodo preo da mercadoria nas seguintes hipteses:

    I - fraude, sonegao ou conluio, quando no for possvel a apurao do preo efetivamente

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  • I - fraude, sonegao ou conluio, quando no for possvel a apurao do preo efetivamentepraticado na importao ( Medida Provisria no 2.158-35, de 2001 , art. 88, caput); e

    II - descumprimento de obrigao referida no caput do art. 18, se relativo aos documentosobrigatrios de instruo das declaraes aduaneiras, quando existir dvida sobre o preoefetivamente praticado ( Lei no 10.833, de 2003 , art. 70, inciso II, alnea "a").

    Pargrafo nico. O arbitramento de que trata o caput ser realizado com base em um dos seguintes critrios,observada a ordem seqencial ( Medida Provisria no 2.158-35, de 2001 , art. 88, caput; e Lei no 10.833, de 2003 , art.70, inciso II, alnea "a"):

    I - preo de exportao para o Pas, de mercadoria idntica ou similar; ou

    II - preo no mercado internacional, apurado:

    a) em cotao de bolsa de mercadoria ou em publicao especializada;

    b) mediante mtodo substitutivo ao do valor de transao, observado ainda o princpio darazoabilidade; ou

    c) mediante laudo expedido por entidade ou tcnico especializado.

    Art. 87. Para fins de determinao do valor dos bens que integram a bagagem, ser considerado o valor desua aquisio, vista da fatura ou documento de efeito equivalente (Norma de Aplicao relativa ao Regime deBagagem no Mercosul, Artigo 4, item I, aprovada pela Deciso n 18, de 1994, do Conselho do MercadoComum - CMC, e internalizada pelo Decreto n 1.765, de 28 de dezembro de 1995).

    Pargrafo nico. Na falta do valor mencionado no caput, por inexistncia ou por inexatido da fatura oudocumento de efeito equivalente, ser considerado o valor que, em carter geral, estabelecer a autoridadeaduaneira (Norma de Aplicao relativa ao Regime de Bagagem no Mercosul, Artigo 4, item 2, aprovada pelaDeciso n 18, de 1994, do CMC, e internalizada pelo Decreto n 1.765, de 1995).

    Art. 87. Para fins de determinao do valor dos bens que integram a bagagem, ser considerado o valor desua aquisio, vista da fatura ou documento de efeito equivalente (Regime Aduaneiro de Bagagem noMercosul, Artigo 4, inciso 1, aprovado pela Deciso CMC n 53, de 2008, internalizada pelo Decreto n 6.870,de 2009). ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Pargrafo nico. Na falta do valor mencionado no caput, por inexistncia ou por inexatido da fatura oudocumento de efeito equivalente, ser considerado o valor que, em carter geral, estabelecer a autoridadeaduaneira (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 4, inciso 2, aprovado pela Deciso CMC n 53,de 2008, internalizada pelo Decreto n 6.870, de 2009). ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Art. 88. Na apurao do valor tributvel da mercadoria importada por trfego postal, ser tambmconsiderado, como subsdio, o valor indicado pelo remetente na declarao prevista na legislao postal, paraentrega unidade aduaneira.

    Art. 89. Na ocorrncia de dano casual ou de acidente, o valor aduaneiro da mercadoria ser reduzidoproporcionalmente ao prejuzo, para efeito de clculo do imposto (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 25, caput,com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

    Art. 89. No caso de avaria, o valor aduaneiro da mercadoria ser reduzido proporcionalmente ao prejuzo, paraefeito de clculo do imposto, a pedido do interessado (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 25, caput, com aredao dada pela Lei n 12.350, de 2010, art. 40). (Redao dada pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    CAPTULO IV

    DO CLCULO

    Seo I

    Da Alquota do Imposto

    Art. 90. O imposto ser calculado pela aplicao das alquotas fixadas na Tarifa Externa Comum sobre a basede clculo de que trata o Captulo III deste Ttulo (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 22).

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:

    I - s remessas postais internacionais, quando sujeitas ao regime de tributao simplificada de que

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  • I - s remessas postais internacionais, quando sujeitas ao regime de tributao simplificada de quetrata o art. 99 (Decreto-Lei n 1.804, de 3 de setembro de 1980, art. 1 , 2 ); e

    I - s remessas postais internacionais e encomendas areas internacionais, quando aplicado o regimede tributao simplificada de que tratam os arts. 99 e 100 (Decreto-Lei n 1.804, de 3 de setembro de1980, art. 1, 2);(Redao dada pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, quando sujeitos aoregime de tributao especial de que trata o art. 101 (Decreto-Lei n 2.120, de 14 de maio de 1984,art. 2 ).

    II - aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, ou adquiridos em lojasfrancas de chegada, quando aplicado o regime de tributao especial de que tratam os arts. 101 e102 (Decreto-Lei n 2.120, de 14 de maio de 1984, art. 2); e (Redao dada pelo Decreto n 8.010,de 16 de maio de 2013)

    III - s mercadorias procedentes da Repblica do Paraguai, importadas por via terrestre, quandoaplicado o regime de tributao unificada de que trata o art. 102-A (Lei n 11.898, de 8 de janeiro de 2009,art. 10). (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    Art. 91. O imposto poder ser calculado pela aplicao de alquota especfica, ou pela conjugao desta coma alquota ad valorem, conforme estabelecido em legislao prpria (Lei n 3.244, de 14 de agosto de 1957,art. 2 , caput, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.434, de 19 de maio de 1988, art. 9 ).

    Pargrafo nico. A alquota especfica poder ser determinada em moeda nacional ou estrangeira (Lei n 3.244, de 1957, art. 2 , pargrafo nico, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.434, de 1988, art. 9 ).

    Art. 92. Compete Cmara de Comrcio Exterior alterar as alquotas do imposto de importao, observadasas condies e os limites estabelecidos em lei (Lei n 8.085, de 23 de outubro de 1990, art. 1 , caput epargrafo nico, este com a redao dada pela Medida Provisria n 2.158-35, de 2001, art. 52).

    Art. 93. Os bens importados, inclusive com alquota zero por cento do imposto de importao, esto sujeitosaos tributos internos, nos termos das respectivas legislaes (Lei n 8.032, de 12 de abril de 1990, art. 7 ).

    Art. 94. A alquota aplicvel para o clculo do imposto a correspondente ao posicionamento da mercadoriana Tarifa Externa Comum, na data da ocorrncia do fato gerador, uma vez identificada sua classificao fiscalsegundo a Nomenclatura Comum do Mercosul.

    Pargrafo nico. Para fins de classificao das mercadorias, a interpretao do contedo das posies edesdobramentos da Nomenclatura Comum do Mercosul ser feita com observncia das Regras Gerais paraInterpretao, das Regras Gerais Complementares e das Notas Complementares e, subsidiariamente, dasNotas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designao e de Codificao de Mercadorias, da OrganizaoMundial das Aduanas (Decreto-Lei n 1.154, de 1 de maro de 1971, art. 3 , caput)

    Art. 95. Quando se tratar de mercadoria importada ao amparo de acordo internacional firmado pelo Brasil,prevalecer o tratamento nele previsto, salvo se da aplicao das normas gerais resultar tributao maisfavorvel.

    Art. 96. As alquotas negociadas no Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio so extensivas s importaesde mercadorias originrias de pases da Associao Latino-Americana de Integrao, a menos que nestatenham sido negociadas em nvel mais favorvel.

    Seo II

    Da Taxa de Cmbio

    Art. 97. Para efeito de clculo do imposto, os valores expressos em moeda estrangeira devero serconvertidos em moeda nacional taxa de cmbio vigente na data em que se considerar ocorrido o fato gerador(Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 24, caput).

    Pargrafo nico. Compete ao Ministro de Estado da Fazenda alterar a forma de fixao da taxa de cmbio aque se refere o caput (Lei n 8.981, de 20 de janeiro de 1995, art. 106).

    Seo III

    Da Tributao das Mercadorias no Identificadas

    Art. 98. Na impossibilidade de identificao da mercadoria importada, em razo de seu extravio ou consumo,e de descrio genrica nos documentos comerciais e de transporte disponveis, sero aplicadas, para fins dedeterminao dos impostos e dos direitos incidentes, as alquotas de cinqenta por cento para o clculo doimposto de importao e de cinqenta por cento para o clculo do imposto sobre produtos industrializados (Lein 10.833, de 2003, art. 67, caput).

    1 Na hiptese de que trata o caput, a base de clculo do imposto de importao ser arbitrada em valorequivalente mdia dos valores por quilograma de todas as mercadorias importadas a ttulo definitivo, pelamesma via de transporte internacional, constantes de declaraes registradas no semestre anterior, includosos custos do transporte e do seguro internacionais, acrescida de duas vezes o correspondente desvio padroestatstico (Lei n 10.833, de 2003, art. 67, 1 ).

    2 Na falta de informao sobre o peso da mercadoria, deve ser adotado o peso lquido admitido naunidade de carga utilizada no seu transporte (Lei n 10.833, de 2003, art. 67, 2 ).

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  • Seo IV

    Do Regime de Tributao Simplificada

    Art. 99. O regime de tributao simplificada o que permite a classificao genrica, para fins de despachode importao, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicao de alquotasdiferenciadas do imposto de importao, e iseno do imposto sobre produtos industrializados, da contribuiopara o PIS/PASEP-Importao e da COFINS-Importao (Decreto-Lei n 1.804, de 1980, art. 1 , caput e 2

    ; e Lei n 10.865, de 30 de abril de 2004, art. 9 , inciso II, alnea "c").

    Pargrafo nico. Compete ao Ministrio da Fazenda:

    I - estabelecer os requisitos e as condies a serem observados na aplicao do regime detributao simplificada (Decreto-Lei n 1.804, de 1980, art. 1 , 4 ); e

    II - definir a classificao genrica dos bens e as alquotas correspondentes (Decreto-Lei n 1.804,de 1980, art. 1 , 2 ).

    Art. 100. O disposto nesta Seo poder ser estendido s encomendas areas internacionais transportadasao amparo de conhecimento de carga, observada a regulamentao editada pelo Ministrio da Fazenda(Decreto-Lei n 1.804, de 1980, art. 2 , pargrafo nico; e Lei n 10.865, de 2004, art. 9 , inciso II, alnea"c").

    Pargrafo nico. Na hiptese de encomendas areas internacionais destinadas a pessoa fsica, haveriseno da contribuio para o PIS/PASEP-Importao e da COFINS-Importao (Lei n 10.865, de 2004, art.9 , inciso II, alnea "b").

    Seo V

    Do Regime de Tributao Especial

    Art. 101. O regime de tributao especial o que permite o despacho de bens integrantes de bagagemmediante a exigncia to-somente do imposto de importao, calculado pela aplicao da alquota decinqenta por cento sobre o valor do bem, apurado em conformidade com o disposto no art. 87 (Norma deAplicao relativa ao Regime de Bagagem no Mercosul, Artigo 10, aprovada pela Deciso CMC n 18, de1994, e internalizada pelo Decreto n 1.765, de 1995; e Lei n 10.865, de 2004, art. 9 , inciso II, alnea "c").

    Art. 101. O regime de tributao especial o que permite o despacho de bens integrantes de bagagemmediante a exigncia to somente do imposto de importao, calculado pela aplicao da alquota decinquenta por cento sobre o valor do bem, apurado em conformidade com o disposto no art. 87 (Decreto-Lei n2.120, de 1984, art. 2, caput; Lei n 10.865, de 2004, art. 9, inciso II, alnea "c"; e Regime Aduaneiro deBagagem no Mercosul, Artigos 12, inciso 1, e 13, aprovado pela Deciso CMC n 53, de 2008, internalizadapelo Decreto n 6.870, de 2009). ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Art. 102. Aplica-se o regime de tributao especial aos bens:

    I - compreendidos no conceito de bagagem, no montante que exceder o limite de valor global a quese refere o inciso III do art. 157 (Norma de Aplicao relativa ao Regime de Bagagem no Mercosul,Artigo 10, aprovada pela Deciso CMC n 18, de 1994, e internalizada pelo Decreto n 1.765, de1995); e

    II - adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de iseno a que serefere o art. 169 (Norma de Aplicao relativa ao Regime de Bagagem no Mercosul, Artigo 13, item 2,aprovada pela Deciso CMC n 18, de 1994, e internalizada pelo Decreto n 1.765, de 1995).

    I - compreendidos no conceito de bagagem, no montante que exceder o limite de valor global a quese refere o inciso III do art. 157 (Decreto-Lei n 2.120, de 1984, art. 2, caput; e Regime Aduaneiro deBagagem no Mercosul, Artigo 13, aprovado pela Deciso CMC n 53, de 2008, internalizada peloDecreto n 6.870, de 2009); e ( Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    II - adquiridos em lojas francas de chegada, no montante que exceder o limite de iseno a que serefere o art. 169 (Regime Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, Artigo 14, aprovado pela DecisoCMC n 53, de 2008, internalizada pelo Decreto n 6.870, de 2009). ( Redao dada pelo Decreto n 7.213,de 15 de junho de 2010 )

    Seo V-A Do Regime de Tributao Unificada

    ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Art 102-A. O regime de tributao unificada o que permite a importao, por via terrestre, de mercadoriasprocedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importao, do imposto sobreprodutos industrializados, da contribuio para o PIS/PASEP-Importao e da COFINS-Importao, observadoo limite mximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo especfico (Lei n 11.898, de8 de janeiro de 2009, arts. 1, 2 e 9). ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    1 Podero ser importadas ao amparo do regime de que trata o caput somente as mercadorias relacionadasem ato normativo especfico (Lei n 11.898, de 2009, art. 3, caput). ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de2010 )

    2 vedada a incluso no regime de que trata o caput de quaisquer mercadorias que no sejam destinadasao consumidor final, bem como de armas e munies, fogos de artifcios, explosivos, bebidas, inclusivealcolicas, cigarros, veculos automotores em geral e embarcaes de todo tipo, inclusive suas partes e peas,

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  • medicamentos, pneus, bens usados e bens com importao suspensa ou proibida no Brasil (Lei n 11.898, de2009, art. 3, pargrafo nico). ( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    3 O habilitado no far jus a qualquer benefcio fiscal de iseno ou de reduo dos impostos econtribuies referidos no caput, bem como de reduo de alquotas ou bases de clculo (Lei n 11.898, de2009, art. 9, 2).( Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 )

    Seo VI

    Das Disposies Finais

    Art. 103. No caso dos bens a que se refere o pargrafo nico do art. 70, o imposto ser apurado com base novalor residual, calculado em conformidade com a escala de depreciao aplicada ao valor constante do registrode exportao ou de documento de efeito equivalente (Decreto-Lei n 1.418, de 1975, art. 2 , 1 , alnea"c", e 2 ).

    Pargrafo nico. Compete ao Ministro de Estado da Fazenda fixar os prazos e os percentuais da escala dedepreciao, bem como estabelecer as normas para aplicao do disposto no caput (Decreto-Lei n 1.418, de1975, art. 2 , 2 ).

    CAPTULO V

    DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSVEIS

    Art. 104. contribuinte do imposto (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 31, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ):

    I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoriaestrangeira no territrio aduaneiro;

    II - o destinatrio de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e

    III - o adquirente de mercadoria entrepostada.

    Art. 105. responsvel pelo imposto:

    I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro,inclusive em percurso interno (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, caput, inciso I, com a redaodada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 );

    II - o depositrio, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custdia de mercadoria sobcontrole aduaneiro (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, caput, inciso II, com a redao dada peloDecreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ); ou

    III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

    Art. 106. responsvel solidrio:

    I - o adquirente ou o cessionrio de mercadoria beneficiada com iseno ou reduo do imposto(Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, pargrafo nico, inciso I, com a redao dada pela MedidaProvisria n 2.158-35, de 2001, art. 77);

    II - o representante, no Pas, do transportador estrangeiro (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32,pargrafo nico, inciso II, com a redao dada pela Medida Provisria n 2.158-35, de 2001, art. 77);

    III - o adquirente de mercadoria de procedncia estrangeira, no caso de importao realizada por suaconta e ordem, por intermdio de pessoa jurdica importadora (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32,pargrafo nico, alnea "c", com a redao dada pela Lei n 11.281, de 20 de fevereiro de 2006, art.12);

    IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedncia estrangeira de pessoajurdica importadora (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 32, pargrafo nico, alnea "d", com a redaodada pela Lei n 11.281, de 2006, art. 12);

    V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realizao dotransporte multimodal (Lei n 9.611, de 1998, art. 28, caput);

    VI - o beneficirio de regime aduaneiro suspensivo destinado industrializao para exportao, nocaso de admisso de mercadoria no regime por outro beneficirio, mediante sua anuncia, com vistas execuo de etapa da cadeia industrial do produto a ser exportado (Lei n 10.833, de 2003, art. 59,caput); e

    VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.

    1 A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder (Medida Provisria n 2.158-35, de 2001, art. 80; e Lein 11.281, de 2006, art. 11, 1 ):

    I - estabelecer requisitos e condies para a atuao de pessoa jurdica importadora:

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  • I - estabelecer requisitos e condies para a atuao de pessoa jurdica importadora:

    a) por conta e ordem de terceiro; ou

    b) que adquira mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado; e

    II - exigir prestao de garantia como condio para a entrega de mercadorias, quando o valor dasimportaes for incompatvel com o capital social ou o patrimnio lquido do importador, doadquirente ou do encomendante.

    2 A operao de comrcio exterior realizada mediante utilizao de recursos de terceiro presume-se porconta e ordem deste, para fins de aplicao do disposto no inciso III do caput e no 1 (Lei n 10.637, de2002, art. 27).

    3 A importao promovida por pessoa jurdica importadora que adquire mercadorias no exterior pararevenda a encomendante predeterminado no configura importao por conta e ordem de terceiros (Lei n 11.281, de 2006, art. 11, caput).

    4 Considera-se promovida na forma do 3 a importao realizada com recursos prprios da pessoajurdica importadora, participando ou no o encomendante das operaes comerciais relativas aquisio dosprodutos no exterior (Lei n 11.281, de 2006, art. 11, 3 , com a redao dada pela Lei n 11.452, de 2007,art. 18).

    5 A operao de comrcio exterior realizada em desacordo com os requisitos e condies estabelecidosna forma da alnea "b" do inciso I do 1 presume-se por conta e ordem de terceiros (Lei n 11.281, de 2006,art. 11, 2 ).

    6 A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar a aplicao dos regimes aduaneiros suspensivosde que trata o inciso VI do caput e estabelecer os requisitos, as condies e a forma de admisso dasmercadorias, nacionais ou importadas, no regime (Lei n 10.833, de 2003, art. 59, 2 ).

    CAPTULO VI

    DO PAGAMENTO E DO DEPSITO

    Art. 107. O imposto ser pago na data do registro da declarao de importao (Decreto-Lei n 37, de 1966,art. 27).

    Pargrafo nico. O Ministro de Estado da Fazenda poder fixar, em casos especiais, outros momentos para opagamento do imposto.

    Art. 108. A importncia a pagar ser a resultante da apurao do total do imposto, na declarao deimportao ou em documento de efeito equivalente.

    Art. 109. O depsito para garantia de qualquer natureza ser feito na Caixa Econmica Federal, na forma dalegislao especfica.

    CAPTULO VII

    DA RESTITUIO E DA COMPENSAO

    Seo I

    Da Restituio

    Art. 110. Caber restituio total ou parcial do imposto pago indevidamente, nos seguintes casos:

    I - diferena, verificada em ato de fiscalizao aduaneira, decorrente de erro (Decreto-Lei n 37, de1966, art. 28, inciso I):

    a) de clculo;

    b) na aplicao de alquota; e

    c) nas declaraes quanto ao valor aduaneiro ou quantidade de mercadoria;

    II - apurao, em ato de vistoria aduaneira, de extravio ou de depreciao de mercadoria decorrentede avaria (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 28, inciso II);

    II - verificao de extravio ou de avaria (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 28, caput, inciso II); (Redaodada pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    III - verificao de que o contribuinte, poca do fato gerador, era beneficirio de iseno ou dereduo concedida em carter geral, ou j havia preenchido as condies e os requisitos exigveispara concesso de iseno ou de reduo de carter especial (Lei n 5.172, de 1966, art. 144,caput); e

    IV - reforma, anulao, revogao ou resciso de deciso condenatria (Lei n 5.172, de 1966, art.165, inciso III).

    1 Na hiptese de que trata o inciso II, a restituio independer de prvia indenizao, por parte doresponsvel, da importncia devida Fazenda Nacional.

    2 Caber, ainda, restituio do imposto pago, relativamente ao pero