regulação no sus salvador, 10 de abril de 2014 paulo de tarso monteiro abrahão ministério da...
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Regulação no SUSSalvador, 10 de abril de 2014
Paulo de Tarso Monteiro AbrahãoPaulo de Tarso Monteiro AbrahãoMinistério da Saúde do Brasil
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O BRASIL É O ÚNICO PAÍS COM MAIS DE 100 MILHÕES DE HABITANTES QUE ASSUMIU O DESAFIO DE TER UM SISTEMA UNIVERSAL, PÚBLICO E GRATUITO DE SAÚDE
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988
“A saúde é direito de todos e dever do Estado...
...políticas sociais e econômicas......redução do risco de doenças e de outros
agravos......acesso universal e igualitário às ações e
serviços......promoção, proteção e recuperação.”
Aspectos conceituais e normativos Portarias MS/GM n° 2048/02 e 2970/08
Portaria/GM nº. 399 de 22/02/06Portaria n° 1.559/GM/MS, de 1º/08/08
• “A Regulação Médica das Urgências é o elemento ordenador e orientador dos Sistemas de Urgência.”
• “As Centrais organizam a relação entre os vários serviços, qualificando o fluxo dos pacientes no Sistema e geram uma porta de comunicação aberta ao público em geral, através da qual os pedidos de socorro são recebidos, avaliados e hierarquizados.”
• “Regionalização da Centrais de Regulação”
• “Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS)”
• “Financiamento para a implantação e/ou implementação de Complexos Reguladores”
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Bahia - 2004Fonte: Google imagens
Complexo de Regulação
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1. Central de Regulação das Urgências
2. Central de Regulação de Internações (leitos)
3. Central de Regulação de Consultas e Exames
4. Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade – CNRAC e Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade – CERAC
5. Central de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos - CNCDO
Papel do Médico Regulador
Dimensão Técnica:
Garantir a escuta médica permanente
Julgar a pertinência e gravidade dos casos
Classificar e priorizar as necessidades
Decidir e providenciar os recursos necessários
Acionar múltiplos meios se necessário
Coordenar e acompanhar as equipes
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Papel do Médico ReguladorDimensão Gestora:
Gerir o fluxo dos pacientes de acordo com as diretrizes do SUS e os pactos loco-regionais
Assegurar a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade - “vaga zero”
Exercer autoridade sanitária delegada pelo gestor através de protocolos pactuados
Fazer interface com o planejamento, programação, controle e avaliação Fonte: Google imagens
Dificuldades encontradas
1. Comunicação
2. Informação
Tecnológicas:
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Dificuldades encontradasGestoras:
1. Regionalização
2. Rede assistencial por linha de cuidado
3. Papel da APS
4. Complexo de Regulação
5. Governança das redes
6. Autoridade pública sanitáriaFonte: Google imagens
Dificuldades encontradas
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Humanas:
1. Parceria com a Rede (valores e condutas)
2. Fóruns de discussão
3. Educação permanente
4. Ética e cultura
5. Valência social – Vulnerabilidade
RISCO/GRAVIDADE
Complexo de Regulação
1. Necessidades (usuários e rede)
2. Regionalização: macro ou micro?
3. Operacionaliza as Linhas de cuidado
4. Governança (?)
5. Regulação / planejamento / gestão
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Avanços
• Acolhimento 24 hs/dia
• Urgências cardiovasculares
• Necessidades dos usuários
• Garantia da equidade
• Garantia da universalidade
• Avanço social importante
• Avanço do SUS
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Recomendações e conclusões
AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Conceito:
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010).
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FUNDAMENTO NORMATIVO DA RASFUNDAMENTO NORMATIVO DA RAS
• Art. 198 da CF/88: “As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único organizado de acordo com as diretrizes de descentralização, atendimento integral e participação da comunidade”.
• Lei 8.080, 1990:– Art. 7º, inciso II: “(...) integralidade de assistência, entendida como conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos, curativos, individuais e coletivos (....)”
– Art. 10º aponta “arranjos organizacionais para as redes loco-regionais através de consórcios intermunicipais e distritos de saúde como forma de integrar e articular recursos e aumentar a cobertura das ações.
• Portaria 4.279 de 30/12/2010: Estabelece diretrizes para organização da RAS no âmbito da SUS
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1. Fragmentação histórica do sistema de saúde
2. Concorrência entre os serviços
3. Desorientação dos usuários
4. Uso inadequado de recursos
5. Falta de seguimento horizontal dos usuários
6. Aumento da prevalência das doenças crônicas
7. As boas práticas no mundo
8. Permite monitoramento e avaliação
POR QUE IMPLANTAR UMA RAS? POR QUE IMPLANTAR UMA RAS?
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AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Informação
Qualificação/Educação
Regulação
Promoção e Vigilância à Saúde
ATENÇÃO BÁSICAATENÇÃO BÁSICA
REDE DE ATENÇÃO ÀS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIASURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Acolhimento
Informação
Qualificação profissional
Regulação
COMPONENTES E INTERFACES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃODE RISCO E MAIOR RESOLUTIVIDADE
ATENÇÃO BÁSICA
LINHAS DE CUIDADO
Conceito
“Conjunto de saberes, tecnologias e recursos necessários ao enfrentamento de determinados riscos, agravos ou condições específicas do ciclo de vida a serem ofertados de forma oportuna, articulada e contínua pelo sistema de saúde, sendo sua implementação estratégia central para a organização e a qualificação das redes de atenção à saúde, com vistas à integralidade da atenção." (Braga, E.C., 2006)
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Neurologia / Neurocirurgia -AVC
Trauma
Inovações Tecnológicas em Linhas de Cuidado Prioritárias
Cardiologia - IAM
DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA REDE EFETIVA
• Articulação entre os gestores • Cooperação e solidariedade inter-
regional• Estado ator estratégico: técnico,
organizativo e regulador• Regulação efetiva• Formação e qualificação de
pessoal (juízos de valor)• APS ordenadora do cuidado• Comunicação - pontos de atenção
SEGUNDA ONDA DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA !!!
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Rede de Atenção às Urgências
OBRIGADO!