regulação - elaine gianotti

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V Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia Mesa : temos que tirar os pacientes com sinais e sintomas de Câncer da fila ! A atuação do DRAC na configuração da regulação do SUS desafios a serem enfrentados Abril/15

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V Fórum Nacional de Políticas de

Saúde em Oncologia

Mesa : temos que tirar os pacientes com sinais e sintomas de

Câncer da fila !

A atuação do DRAC na configuração da regulação do SUS –

desafios a serem enfrentados

Abril/15

POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO(PT GM/MS nº 1.559, 01/08/2008)

Organizada em 03 dimensões:

I – Regulação de Sistemas de Saúde

II – Regulação da Atenção à Saúde

III – Regulação do Acesso à Assistência

REGULAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE

• Objeto: Sistemas de saúde municipais, estaduais e nacional

• Sujeitos: Gestores públicos

• Objetivo: Definição de macrodiretrizes para regulação da atenção, a partir dosPrincípios e Diretrizes do SUS.

• Ações

– Regulamentação geral

– Controle sobre Sistemas

– Avaliação dos Sistemas

– Regulação da Atenção à Saúde

– Auditoria

– Ouvidoria

– Controle Social

– Vigilância Sanitária

– Ações integradas com outras instâncias de Controle Público

– Regulação da Saúde Suplementar

REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE

• Objeto: Garantia da adequada prestação de serviços à população, através daprodução de ações diretas e finais de atenção à saúde – Exercidas pelas SES eSMS.

• Sujeitos: Prestadores públicos e privados (relação entre o gestor e oestabelecimento de saúde)

• Objetivo : Definição de estratégias e macrodiretrizes para Regulação do Acesso àAssistência e Controle da Atenção à Saúde

• Ações:Contratação, Regulação do Acesso à assistência, Avaliação da Atenção à

Saúde, Auditoria Assistencial, Controle Assistencial, Cadastros, Habilitação de

prestadores, Programação orçamentária por estabelecimento, Autorizações

(AIH e APAC), Supervisão hospitalar e ambulatorial, Revisão das faturas

REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA

• Objeto: Organização, gerenciamento e priorização do acesso e fluxos assistenciais

• Estabelecida pelo Complexo Regulador e unidades operacionais. Tem comosujeito o usuário

• Objetivo : Efetivada pela disponibilização da alternativa assistencial maisadequada à necessidade do cidadão por meio de atendimentos às urgências,consultas, leitos, apoio diagnóstico, terapias.

• Contempla as seguintes ações:

• regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às urgências;

• controle dos leitos disponíveis e das agendas de consultas e procedimentos especializados;

• Uso de protocolos assistenciais;

• Utilização das referências e fluxos pactuados .

• Subsidiar ações de planejamento

Modelos de Centrais

• Central de urgência pré-hospitalar e inter-hospitalar

• Central hospitalar e central de urgência inter-hospitlar

• Central ambulatorial e hospitalar de eletivas

• Central de crônicos e eventuais

• Central de Urgência Relativa

• Central de média e alta complexidade

• Central de oncologia, hemodiálise, ...

Esfera administrativa

• Federal ( CNRAC)

• Estadual

• Regional

• Municipal

# Centras regionais e municipais devem funcionar em co-gestão

Criada pela Portaria SAS/MS nº 589, de 27/12/2001, com a finalidade de

organizar a referência interestadual de pacientes que necessitam de assistência

em alta complexidade, quando a oferta não está disponível ou é insuficiente no

território.

Clínicas atendidas: neurologia, cardiologia, oncologia, traumato-ortopedia e

gastroenterologia.

Os procedimentos são de alta complexidade e possuem caráter ,estritamente,

eletivo;

Procedimentos encaminhados e autorizados por meio da CNRAC serão

financiados pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC

CNRAC

CENTRAL NACIONAL DE REGULAÇÃO DE

ALTA COMPLEXIDADE - CNRAC

HOSPITAIS CONSULTORES

• Instituto Nacional de Cardiologia/RJ – INC/SAS/MS –

Cardiologia;

• Hospital Cristo Redentor/RS- Neurologia;

• Instituto Nacional do Câncer/RJ – INCA/SAS/MS –

Oncologia;

• Instituto de Traumatologia e Ortopedia/RJ- INTO/SAS/MS

– Ortopedia;

• Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto/SP – Epilepsia;

• Escola Paulista de Medicina/SP – Gastroenterologia

(cirurgia bariátrica);

CNRAC

Clínicas Solicitações Procedimentos realizados Fila de espera

CardiologiaPediátrica 464 299 165

Adulto 447 354 103

Gastroenterologia 3 0 3

Neurologia 302 191 111

Oncologia 80 70 10

Traumato-ortopedia 349 60 289

Total 1.645 974 681

SISCNRAC - 2014

CNRAC

Regulação do Acesso – PT 1559/08

Disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão,

de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada,

devendo manter uma interface com as ações de controle, avaliação e auditoria.

INTEGRALIDADE E ACESSO EQUANIME E UNIVERSAL

Desafios para implementação da Política

• Regulação a partir dos serviços de saúde ( não somente das Centrais)

• O telessaúde como uma instância reguladora

• Articulação entre regulação do SUS e da saúde suplementar

• Articulação entre regulação e ouvidoria do SUS

• Regulação do Transporte de pacientes

• Contratualização

• Processo de capacitação e educação permanente

O papel da regulação estatal• Regulação

– dimensão macropolítica : parte de uma análise das principais demandas e do perfil de morbi-mortalidade da população;

– dimensão micropolítica : criação de espaços de diálogo com as equipes de saúde. Escuta para as necessidades singulares captadas a partir do encontro dos profissionais com os usuários

• Regulação operada nas centrais - parte de uma AB resolutiva e de uma AE responsável para poder operar com olhar sobre uma dimensão macro territorial para tomada de decisão.

• A regulação operada nos serviços de saúde - parte de um olhar do espaço da micropolítica e da singularidade dos sujeitos.

Olhares complementares e não devem se sobrepor um ao outro.

Regulação e gestão do cuidado

Centrais de regulação - equipes matriciadoras

em relação às equipes de referencia,

promovendo discussão de casos, pactuação

de protocolos e diretrizes clínicas.

Construção de protocolos de acesso

• Os profissionais que utilizarão os protocolos tem que ser participantes ativos de sua construção

• ter a convicção de que aquele instrumento servirá para ajudá-los no exercício da clínica e não para cercear sua prática

• Protocolos baseados em médias e medianas ( evidencias ). E o que foge da regra ?

Quantidade de estabelecimentos habilitados como UNACON ou CACON.

Brasil, 2015.UF QTD UF QTD

AC 1 PB 4AL 5 PE 10AM 1 PI 1AP 1 PR 22BA 13 RJ 25CE 8 RN 7DF 3 RO 1ES 6 RR 1GO 5 RS 27MA 3 SC 15MG 31 SE 2MS 7 SP 68MT 5 TO 2

PA 2Total Geral 276

Fonte: Cadastro Nacional dos

Estabelecimentos

De Saúde – CNES/MS

Produção de Radioterapia no SUS. Brasil, 2013 - 2014

Região2013 2014

QTD. VALOR QTD. VALOR

Norte 323.641 14.327.192,00 333.817 14.424.510,00

Nordeste 2.185.326 85.730.293,02 2.307.917 90.282.727,32

Sudeste 5.101.517 191.727.500,88 5.303.764 199.300.706,19

Sul 2.079.238 77.439.142,98 2.043.264 76.406.774,05

Centro-Oeste 502.231 20.201.741,00 516.428 20.291.899,86

Total 10.191.953 389.425.869,88 10.505.190 400.706.617,42

Fonte: Sistema de Informação Ambulatorial do SUS – SIA/SUS

Produção de Quimioterapia no SUS. Brasil, 2013 - 2014

Região2013 2014

QTD. VALOR QTD. VALOR

Norte 70.222 44.322.832,45 79.946 49.937.531,45

Nordeste 602.307 355.063.305,49 643.717 375.459.079,21

Sudeste 1.314.614 761.496.373,45 1.346.128 791.883.242,41

Sul 579.359 335.171.334,96 612.488 360.293.805,73

Centro-Oeste 131.323 82.887.789,47 161.857 98.620.330,90

Total 2.697.825 1.578.941.635,82 2.844.136 1.676.193.989,70

Fonte: Sistema de Informação Ambulatorial do SUS – SIA/SUS

Produção de cirurgias oncológicas no SUS. Brasil, 2013 - 2014

Região2013 2014

QTD. VALOR QTD. VALOR

Norte 2.787 10.630.936,81 2.803 11.129.637,85

Nordeste 26.651 101.789.988,32 25.888 95.778.675,67

Sudeste 50.739 179.278.255,94 55.662 195.905.920,78

Sul 27.591 87.824.996,06 30.861 99.044.642,47

Centro-Oeste 7.035 22.848.415,69 8.057 26.963.028,42

Total 2.697.825 1.578.941.635,82 2.844.136 1.676.193.989,70

Fonte: Sistema de Informação Hospitalar do SUS – SIH/SUS

Obrigada !

Elaine M GiannottiDRAC/SAS/MS

email : [email protected] 61 3315 5870