registros bíblicos, históricos e mitológicos do vinho

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Page 1: Registros bíblicos, históricos e mitológicos do vinho
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Ettore Reginaldo Tedeschi

Registros bíblicos, históricos e mitológicos do vinho

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Oi, o meu nome é Ettore Reginaldo Tedeschi e, além de empresário na área de mineração, sou um admirador de um bom vinho. Vamos falar sobre o assunto?!

Segundo o Velho Testamento, nos relatos bíblicos em Gênesis, Noé levou sementes de uva em sua arca, pensando em plantá-las após o dilúvio. Vem daí o primeiro registro da produção de vinho, bem como do estado embriagado após o seu consumo.

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Já a mitologia grega remete ao deus Dionísio, também conhecido como Baco, a produção do primeiro vinho. Em homenagem ao fato, os gregos criaram os populares Festivais de dionísio, em Atenas, festa que celebra o dilúvio enviado por Zeus, como punição dos pecados dos homens e o fato de Orestheus ter sobrevivido e semeado a primeira videira.

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O cultivo de videiras percorreu pela Turquia, Síria, Byblos, Líbano, Jordânia, Irã, antiga Pérsia, e no sul da Mesopotânia (atualmente território iraquiano), enquanto registros históricos responsabilizam os fenícios como distribuidores de espécies que posteriormente dariam origem às uvas brancas por toda a Europa. Sabe-se também que o cultivo de videiras chegou ao Egito pelas águas do Rio Nilo.

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O monopólio da Igreja Católica fez com que a produção do vinho entrasse em declínio na Era medieval. No entanto, no século XII, o consumo da bebida ressurgiu por membros do clero e soberanos, principalmente às margens de rios como o Reno, Garonne e Loire, considerando a logística no transporte da bebida.

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Mas foi somente ao fim do Século XVIII que o vinho ganhou a sua primeira rolha de proteção. O responsável por isso foi D. Pierra Pérignon, criador da champanha e membro da abadia de Hautvillers. No entanto, cabe ao ano de 1775 o marco da história dos vinhos, pois foi quando se descobriu que as uvas antes consideradas podres determinavam o sabor doce e um aroma mais agradável.

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Assim como fez com a maioria de produtos, a Revolução Industrial tornou mecânica a produção do vinho, diminuindo a sua qualidade outrora artesanal, durante o século XVIII. Somente no século XX a bebida retomou o paladar e o aroma com a evolução da vitivinicultura e os avanços da tecnologia.

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Cita-se como principais fatores o cruzamento genético das cepas das uvas e a formação de leveduras transgênicas - bem como a preocupação com a produção mecanizada sob medida para agradar variados paladares - para a produção de vinhos com aroma e sabor em alta qualidade.