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ATA CD Nº 05/2015 1 REGISTRO 3º CARTÓRIO DE PESSOAS JURÍDICAS SOB Nº 700.434 DE 17/03/2016 ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DO CLUBE ESPERIA, REALIZADA AOS TRINTA DIAS DO MÊS DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E QUINZE. ******************************************************** Aos trinta dias do mês de novembro de dois mil e quinze, às 20h30, em segunda convocação, na Sede Social do CLUBE ESPERIA, sita à Rua Marechal Leitão de Carvalho, 65, com entrada também pela Avenida Santos Dumont, 1313, São Paulo, Capital, realizou-se a Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do CLUBE ESPERIA, convocada por carta e Edital de Convocação, com a presença de 71 (setenta e um) conselheiros, conforme registro no Livro de Presenças respectivo. O Presidente do Conselho Deliberativo, OSVALDO ARVATE JUNIOR, cumprimentou a todos e deu início à reunião. Atendendo a seu pedido, o secretário, GILBERTO ANTONIO FERREIRA, procedeu à leitura do Edital de Convocação da reunião em curso, que estabelecia a ORDEM DO DIA de seguinte teor: “a) Diplomação de Conselheiros Titulares; b) Leitura, discussão e aprovação das Atas das Reuniões: Extraordinária de 15 de setembro e Ordinária de 29 de setembro com continuação em 03 de novembro de 2015; c) Análise, discussão e votação da Proposta Orçamentária da Receita e Despesa para o exercício de 2016, com o Parecer do Conselho Fiscal; d) Várias.” Retomando a palavra, o presidente da Casa informou o desligamento dos conselheiros titulares CARLOS EDUARDO FIGUERAL, LUIGI MINGRONE, LUZI AURELIO BAPTISTA e FELISBERTO BASEGGIO. Prosseguindo, e, em cumprimento ao primeiro item da ordem do dia, “diplomação de conselheiros titulares”, para a complementação do Conselho Deliberativo (CD), em razão do que, convidou e diplomou como conselheiros titulares os suplentes: PAULO GUSTAVO GENEROSO, EVANDRO PATRICIO e ARMANDO CARLOS LIPPI, para mandato de novembro de 2015 a setembro de 2017; MARCELLO EMILIO FERRANDA e ADRIANO ARMANI, para mandato de novembro de 2015 a setembro de 2019; WILSON GAETA MONTAGNA, para mandato de novembro de 2015 a setembro de 2021. Em seguida, e, em cumprimento ao item “b” da ordem do dia, “leitura, discussão e aprovação das Atas das Reuniões: Extraordinária de 15 de setembro e Ordinária de 29 de setembro com continuação em 03 de novembro de 2015”, solicitou aos presentes a dispensa das suas leituras, em razão delas lhes terem sido previamente remetidas, o que foi aprovado pelos mesmos. Prosseguindo, colocou-as em discussão. A seguir, o Presidente colocou as atas em votação, e, não havendo manifestações contrárias, declarou-as aprovadas. Passando ao item "c" da Ordem do dia, “Análise, discussão e votação da Proposta Orçamentária da Receita e Despesa para o exercício de 2016, com o Parecer do Conselho Fiscal”, convidou e o conselheiro FRANCISCO CARLOS DE PAULA, membro titular do Conselho Fiscal, procedeu à leitura do parecer, a saber: “O Conselho Fiscal declara que examinou a projeção de receitas e despesas e o conjunto de premissas e informações da Proposta Orçamentária para o ano de 2016, e propõe a sua aprovação. Cumpre destacar que acompanhamos o balanço e os resultados apresentados pela Diretoria do Clube em 2015 e o que nos preocupa é a situação atual do Esperia referente à antecipação de receitas e busca de recursos com terceiros e sugerimos à Diretoria que empregue esforços na busca de novas fontes de receitas e também que dê continuidade a permanente busca por redução de despesas sem prejuízo ao associado. São Paulo, 30 de novembro de 2015. ANTONIO ROBERTO VITOR RANA – Presidente; FRANCISCO CARLOS DE PAULA e NELSON ROBERTO TURCO – Membros Titulares.” A seguir, o Presidente da Casa solicitou a dispensa da leitura da proposta orçamentária tendo em vista que os conselheiros receberam com antecedência o inteiro teor da mesma, e como não houve manifestações, considerou aprovada a dispensa da leitura dos números da referida proposta orçamentária.

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Page 1: REGISTRO 3º CARTÓRIO DE PESSOAS JURÍDICAS SOB Nº … · - Despesas Gerais: Especificadas no quadro próprio desta proposta, onde computamos os gastos contabilizados até outubro

ATA CD Nº 05/2015 1

REGISTRO 3º CARTÓRIO DE PESSOAS JURÍDICAS SOB Nº 700.434 DE 17/03/2016

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DO CLUBE

ESPERIA, REALIZADA AOS TRINTA DIAS DO MÊS DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E

QUINZE. ********************************************************

Aos trinta dias do mês de novembro de dois mil e quinze, às 20h30, em segunda

convocação, na Sede Social do CLUBE ESPERIA, sita à Rua Marechal Leitão de Carvalho,

65, com entrada também pela Avenida Santos Dumont, 1313, São Paulo, Capital,

realizou-se a Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do CLUBE ESPERIA, convocada

por carta e Edital de Convocação, com a presença de 71 (setenta e um) conselheiros,

conforme registro no Livro de Presenças respectivo. O Presidente do Conselho

Deliberativo, OSVALDO ARVATE JUNIOR, cumprimentou a todos e deu início à reunião.

Atendendo a seu pedido, o secretário, GILBERTO ANTONIO FERREIRA, procedeu à

leitura do Edital de Convocação da reunião em curso, que estabelecia a ORDEM DO DIA

de seguinte teor: “a) Diplomação de Conselheiros Titulares; b) Leitura, discussão

e aprovação das Atas das Reuniões: Extraordinária de 15 de setembro e

Ordinária de 29 de setembro com continuação em 03 de novembro de 2015; c)

Análise, discussão e votação da Proposta Orçamentária da Receita e Despesa

para o exercício de 2016, com o Parecer do Conselho Fiscal; d) Várias.”

Retomando a palavra, o presidente da Casa informou o desligamento dos conselheiros

titulares CARLOS EDUARDO FIGUERAL, LUIGI MINGRONE, LUZI AURELIO BAPTISTA e

FELISBERTO BASEGGIO. Prosseguindo, e, em cumprimento ao primeiro item da ordem

do dia, “diplomação de conselheiros titulares”, para a complementação do Conselho

Deliberativo (CD), em razão do que, convidou e diplomou como conselheiros titulares os

suplentes: PAULO GUSTAVO GENEROSO, EVANDRO PATRICIO e ARMANDO CARLOS

LIPPI, para mandato de novembro de 2015 a setembro de 2017; MARCELLO EMILIO

FERRANDA e ADRIANO ARMANI, para mandato de novembro de 2015 a setembro de

2019; WILSON GAETA MONTAGNA, para mandato de novembro de 2015 a setembro de

2021. Em seguida, e, em cumprimento ao item “b” da ordem do dia, “leitura,

discussão e aprovação das Atas das Reuniões: Extraordinária de 15 de setembro

e Ordinária de 29 de setembro com continuação em 03 de novembro de 2015”,

solicitou aos presentes a dispensa das suas leituras, em razão delas lhes terem sido

previamente remetidas, o que foi aprovado pelos mesmos. Prosseguindo, colocou-as em

discussão. A seguir, o Presidente colocou as atas em votação, e, não havendo

manifestações contrárias, declarou-as aprovadas. Passando ao item "c" da Ordem do

dia, “Análise, discussão e votação da Proposta Orçamentária da Receita e

Despesa para o exercício de 2016, com o Parecer do Conselho Fiscal”, convidou e

o conselheiro FRANCISCO CARLOS DE PAULA, membro titular do Conselho Fiscal,

procedeu à leitura do parecer, a saber: “O Conselho Fiscal declara que examinou a

projeção de receitas e despesas e o conjunto de premissas e informações da Proposta

Orçamentária para o ano de 2016, e propõe a sua aprovação. Cumpre destacar que

acompanhamos o balanço e os resultados apresentados pela Diretoria do Clube em 2015

e o que nos preocupa é a situação atual do Esperia referente à antecipação de receitas e

busca de recursos com terceiros e sugerimos à Diretoria que empregue esforços na busca

de novas fontes de receitas e também que dê continuidade a permanente busca por

redução de despesas sem prejuízo ao associado. São Paulo, 30 de novembro de 2015.

ANTONIO ROBERTO VITOR RANA – Presidente; FRANCISCO CARLOS DE PAULA e NELSON

ROBERTO TURCO – Membros Titulares.” A seguir, o Presidente da Casa solicitou a

dispensa da leitura da proposta orçamentária tendo em vista que os conselheiros

receberam com antecedência o inteiro teor da mesma, e como não houve manifestações,

considerou aprovada a dispensa da leitura dos números da referida proposta

orçamentária.

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ATA CD Nº 05/2015 2

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA 2016

“Aos

Membros do Conselho Deliberativo

Em atendimento às normas Estatutárias, estamos encaminhado a V.Sas. a proposta orçamentária para 2016.

No momento em que o país passa por uma importante crise financeira, econômica e política, com inflação

prevista superior a 10% no ano, elevação das taxas de desempregos, aumento das tarifas públicas em

patamares muito superiores ao da inflação, como exemplo no custo de energia elétrica que ultrapassou a 80%

neste ano de 2015, para o Esperia, verificamos uma queda do quadro associativo.

Apesar de termos tido neste último ano, um dos melhores desempenhos de vendas, da ordem de 1.000 novos

associados, até outubro de 2015, a saída de associados foi acentuada, o que provocou uma perda líquida de

cerca de 1.000 associados.

Entendemos que devemos buscar todos os meios para evitar repassar aos associados valores insuportáveis e

que poderão causar uma perda ainda maior.

Conforme poderão verificar, nossa proposta busca atualizar os valores pela inflação prevista e foi elaborada de

forma conservadora, onde consideramos o quadro associativo de 30/10/2015, para as locações dos salões

consideramos a mesma receita obtida em 2015, sem qualquer reajuste de preço ou aumento no número das

locações.

Com relação aos novos planos, estimamos apenas as renovações e um volume de vendas bem abaixo da média

do último ano. Dessa forma, o reajuste que estamos propondo é apenas o repasse da inflação prevista.

Destacamos que isto somente está sendo possível pela busca de renegociação de contratos e, principalmente,

com a formalização de contrato com a Prevent Sênior no valor anual de R$ 1.200.000,00 para 2016, que utilizará

áreas do clube para o desenvolvimento de trabalho de fisioterapia aos seus associados, no horário das 7h às

17h. Adicionalmente no mesmo horário, durante a semana, a Prevent Sênior assumirá o nosso departamento

médico utilizando os seus profissionais e sua ambulância.

Quanto aos projetos esportivos aprovados na CBC-Confederação Brasileira de Clubes, isto nos permitirá investir

em modernização de instalações, como nova academia, troca de pisos do ginásio de basquete e do

poliesportivo, troca de piso da musculação, novo tatame para o Centro de Lutas, novos tapetes para GR,

equipamentos e materiais para a formação esportiva nas modalidades Olímpicas: Atletismo, Basquetebol, GR,

Judô, Natação, Tênis e Tiro com Arco, e nas modalidades Paraolímpicas: Vôlei Sentado, Basquete Cadeirante,

Tênis Cadeirante, Atletismo Deficiente Visual e Tiro com Arco Cadeirante.

Estes investimentos beneficiarão a todos os associados, proporcionando um clube mais moderno e com áreas

renovadas.

Nosso trabalho sempre esteve pautado na transparência, e, dessa forma, para este ano estamos anexando junto

à proposta orçamentária uma previsão do fluxo de caixa para o próximo ano, onde poderão observar nossa

expectativa de arrecadação, bem como os pagamentos previstos para 2016. Analisando o mesmo, poderão notar

que existe uma necessidade de obtenção de novos recursos financeiros, assim como antecipações de

recebíveis, de forma a sanar o caixa.

É importante que se diga que estamos focados na busca de novas receitas, como a da obtida agora com a

Prevent Sênior, de forma a suprir o caixa e poder investir mais em prol do Associado.

Um ponto a realçar é que não estamos optando pelo Profut, programa de parcelamento de tributos para clubes,

visto que o prazo se encerra no dia 30 de novembro, data da reunião do Conselho Deliberativo, e para que

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ATA CD Nº 05/2015 3

possamos nos definir, seria necessário já estarmos com a proposta orçamentária aprovada. Porém, há uma

possibilidade que venha a ser reaberto em 2016, pela baixa adesão de clubes ao Profut.

PROPOSTA PARA 2016

- Contribuição social, taxa de investimento e Novos Planos/Renovação: reajuste de 10% e 6% para

inadimplência.

Arrecadação prevista com base no quadro associativo de 30/10/2015.

- Venda de Novos Planos/Renovação: total previsto R$ 10.672 milhões, sendo 60% para planos familiar e 40%

individuais, a receber em 18 e 17 vezes, respectivamente, integralmente previsto no fluxo de caixa anual,

escalonado por mês de venda, ao longo de 12 meses.

Daquele total, R$ 3.017 milhões corresponde a competência de 2016, alocado nas Receitas de Manutenção e

R$ 196 mil na Receita Patrimonial.

- Demais taxas, mensalidades e contribuições: reajuste de 15%, exceto para as locações de espaços;

- Desconto de 5% na semestralidade da Contribuição Social e taxa de Investimento, com pagamento até o dia 10

de janeiro e do segundo semestre até o dia 10 de julho;

- Título de fundo social: R$ 4.500,00;

- Despesas com pessoal – foi adotado o quadro de empregados na data de 31/10/2015 + admissões para

substituições, cujos salários e proventos assim como sobre os benefícios consideramos um reajuste de 10%,

exceto para o item assistência médica, sobre o qual aplicamos 23%, já sinalizado pela operadora de saúde, em

função da sinistralidade ocorrida em 2015;

- Despesas Gerais: Especificadas no quadro próprio desta proposta, onde computamos os gastos contabilizados

até outubro + previsto até dezembro de 2015, e sobre as mesmas adotamos para 2016 os seguintes reajustes:

. Encargos financeiros e tarifas bancárias: 18%, em função do mercado financeiro global e necessidades de

novos contratos de empréstimos e capital de giro;

. Tarifas públicas - Luz e gás: 15%;

. Serviços: 10%, exceto sobre os honorários de prestação de serviços-aulas e cursos para o qual consideramos

15% por estarem vinculados aos reajustes das mensalidades de cursos. Honorários médicos sobre este gasto de

2015, estamos esperando uma redução de 30%, em função do contrato firmado com a Prevent Sênior;

. Para as demais despesas, em média, aplicamos um reajuste de 5%.

Juntamente com estas premissas e propostas para 2016, acima relacionadas, seguem para aprovação deste

conselho os quadros das previsões para as Receitas e Despesas (Geral e Pessoal) de Manutenção Receita

Patrimonial, Fluxo anual de caixa e tabelas de: taxas, mensalidades e contribuições, bem como dos valores de

títulos do fundo social.

Cabe destacar, que para suportar déficit de caixa e não onerar ainda mais o associado com percentuais mais

elevados, o clube terá necessidade da continuidade de antecipações de recebíveis ou da capitação de novos

contratos de empréstimos bancários ou de capital de giro, com garantias de recebíveis, cédula de crédito

bancário e cessão fiduciária.

No dia 28/11/2015, das 10h às 12h, na sala de reunião do Administrativo, nos colocamos pessoalmente à

disposição para prestar novos esclarecimentos.

Assim, antedipadamente, agradecemos a atenção e compreensão deste Conselho, bem como pela eventual

aprovação desta proposta orçamentária.”

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ATA CD Nº 05/2015 4

(R$ mil)

QUANTIDADE TAXA tx. tx.

Mensal manut manut

NATUREZA R$ 2015 2016

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL R$ R$ R$ %

Pagantes 100% 320 486,00 1.866 442,00 486,00 44,00 10,0

Pagantes 60% 677 291,60 2.369 265,00 291,60 26,60 10,0

Pagantes 50% 144 243,00 420 221,00 243,00 22,00 10,0

Pagantes 25% 133 121,50 194 111,00 121,50 10,50 10,0

Beneficiários Fam. 30% 25 145,80 44 132,00 145,80 13,80 10,0

Aposentado familiar 21 51

Aposentado individual 40 32

TOTAL PREVISTO 1.360 4.976 incremento de 10% nas qt. Das categorias de 100% - 60% e 50% s/31/10/2015

Provisão p/Inadimplência -300 6%

Contribuição Social-Liq.Recebido 4.118 TOTAL 1.360 4.676

Novos Planos/renovação - parcela 2016 3.017

Provisão p/Inadimplência -181

TOTAL 2.836 6%

N.Planos:Venda em 2015 + vendas até 12/14 6.983 Planos-Vendas realiz.de 2010 até out/2015-parc. de 2016 3.222

TOTAL LIQUIDO 11.101 TOTAL LIQUIDO PREVISTO 1.360 10.734

Cursos 673 Cursos 701 c/reaj.de 15%

TOTAL 673 TOTAL 701

DIVERSAS:

Taxa de Uso de Espaços 2.822 Taxa de Uso de Espaços 4.364 c/ a Uninove+Prevent Senior

Armários 392 Armários 450 c/reaj.de 15%

Expediente/Readmissão/Rendas Extras 260 Expediente/Readmissão/Rendas Extras 305 c/reaj.de 15%

Taxa Médica 145 Taxa Médica 167 c/reaj.de 15%

Eventos Sociais 150 Eventos Sociais 157

Eventos Esportivos 2 Eventos Esportivos 7

TOTAL 3.771 TOTAL 5.450

TOTAL GERAL 15.545 TOTAL GERAL 16.885

PREVISTA PARA 2016EM 2015 (realiz.até out. + prev até dez)

RECEITA DE MANUTENÇÃO

TAXA MENSAL

30/10/2015 VARIAÇÃOANO

(R$ mil)

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(R$ mil)

2015 2016

REALIZADO PREVISTO

PESSOAL

Salários e Proventos 6.294 7.212

Encargos Sociais 2.433 2.494

Benefícios 1.010 1.168

TOTAL 9.737 10.874

DESPESAS GERAIS

Ajuda de Custo/Condução/Transporte 108 113

Arbitragem/Inscrições/Federações 137 144

Comunicação/Divulgação/Revista Esperia 123 136

Diversos * (valores abaixo de 10mil) 216 245

Encargos Financeiras /Tarifas bancárias 1.342 1.584

Gás 526 605

Honorários Advocatícios 129 142

Honorários Médicos 263 185

Impressos e Matl.Expediente 47 49

Limpeza (serviços e material) 241 266

Locação de Bens de Terceiros 59 65

Luz 970 1.114

Manutenção/Conservação e Reparos 328 361

Material para Churrasqueira 17 18

Segurança Contratada 101 111

Serviços Terceirizados-Aulas e Cursos 110 126

Serviços Terceirizados-diversos 552 580

Telefone 74 65

Tributárias 66 69

Uniformes 31 33

TOTAL DAS DESPESAS GERAIS 5.440 6.011

TOTAL DE DESPESAS (GERAL+PESSOAL) 15.177 16.885

Quantidade de funcionários 211 211

Quantidade de Aprendiz + Estagiários 16 16

DESPESA DE MANUTENÇÃO

NATUREZA

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ATA CD Nº 05/2015 6

Emprestimos Bradesco * 707

Títulos Sociais 297 Vinculado ao edital 1 950

Vinculado ao edital 3 1.176

Vinculado ao edital 5 1.853

- Total (1) 297 Processos judiciais 52

Taxa de Investimento:

Familiar - qt. 50 59

Individual - qt 93 64

Sub.total 123

inadimplência 8% -7

Sub.total 116

Taxa de Investimento s/ novas vendas 196

Taxa de Investimento s/vendas realiz.até out/2015 150

- Total (2) 462

- Total (1+2) 759

Recursos federais para incentivos ao esporte

CBC - Edital 1 950

CBC - Edital 3 1.176

CBC - Edital 5 1.853

Total dos Projetos 3.979

Total Geral 4.738 TOTAL 4.738

reajuste na taxa de investimetno 10,0% * valor principal, os encargos estão previstos no quadro das despesas

taxa familiar 99,00

taxa individual 57,00

RECEITA PATRIMONIAL (R$ mil)

ORIGENS APLICAÇÕES

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ATA CD Nº 05/2015 7

Pacotes de Serviços

- Vendas Novos Planos/Renovação

Planos- familiar e individual disponível em 2016 4.120

Planos- familiar e individual recebíveis em 2017 5.955

Planos- familiar e individual recebíveis em 2018 597 10.672

- Vendas realizadas até out/2015 (parcela de 2016) 3.222

antecipações realizadas até 2015 -2.148 1.074 11.746

Contribuição Social 4.676

Locação de espaços 4.364

- antecipações realizadas em 2015 -206 4.158

Outras Receitas Associativas

- Armários 450

- Expediente/Readimissão/Rendas Extras 305

- Ficha Médica 167 922

Cursos 701

Taxa de investimento 461

Títulos Sociais 297

Resultado com Eventos

- Sociais 157

- Esportivos 7 164

Recursos federais - leis de incentivo ao esporte - CBC: Editais 1, 3 e 5 3.979

Total da Arrecadação previsto 27.105

Despesas Previstas

- Pessoal

Proventos (salarios, 13º sal., Férias, 1/3 s/férias, HE e Adicionais) 7.212

Encargos Sociais 2.494

Benefícios 1.168 10.874

- Gerais 1.868

- Encargos Financeiros e tarifas bancárias 1.584

- Luz 1.114

- Serviços 706

- Gás 605

- Tributáias 69

- Telefone 65 6.011 16.885

Investimentos com recursos federais vinculados aos editais 1, 3 e 5 3.979

Empréstimos realizados até dezembro/2015 - parcelas de 2016

- Bradesco 707

- Safra 417

- Pessoas fisicas 96

- Santander 91

- Gocil 60 1.371

Impostos e Contribuições - parcelamento atuais - parcelas de 2016

- Refis 12 parc. de 2016 208

- INSS - 12 parc. de 2016 255

- FGTS - 12 parc. de 2016 381 844

Passivos

- Vencidos em 2015 420

- de 2015, com vencimento em 2016 385 805

Impostos e Contribuições a Parcelar - 12 Parcelas de 2016

- INSS- parte de terceiros, não compensáveis 39

- IPTU/ISS/TFA 10 49

Processos Judiciais 52

Total dos desembolsos previstos 23.985

Saldo em 31/12/2016 3.120

FLUXO DE CAIXA ANUAL - PREVISTO PARA 2016

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ATA CD Nº 05/2015 8

CATEGORIA VALOR

(10%) 48,60

CA – CONTRIBUINTE ASPIRANTE (10 A 17 ANOS) (25%) 121,50

CE – CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (17 ANOS EM DIANTE) (60%) 291,60

CF – CONTRIBUINTE FAMILIAR C/ FILHOS ATÉ 10 ANOS (100%) 486,00

A – APOSENTADOS (ATÉ 1 SM) FAMILIAR (50%) 243,00

A - APOSENTADOS (1,1 ATÉ 2 SM) FAMILIAR (75%) 364,50

A - APOSENTADOS (2,1 ATÉ 3 SM) FAMILIAR (90%) 437,40

A - APOSENTADOS (1 SM) INDIVIDUAL (30%) 145,80

A - APOSENTADOS (1,1 A 2 SM) INDIVIDUAL (45%) 218,70

A - APOSENTADOS (2,1 A 3 SM) INDIVIDUAL (54%) 262,50

TX. INVESTIMENTO – CATEG. ESPECIAIS - FAMILIAR (20%) 97,20

TX. INVESTIMENTO – CATEG. ESPECIAIS – INDIVIDUAL (12%) 58,50

RF - REMIDO FAMILIAR (50%) 243,00

D - DEPENDENTE (10 A 18 ANOS) (25%) 121,50

D - DEPENDENTE ( 18 EM DIANTE) (50%) 243,00

B-BENEFICIÁRIO (0 A 10 ANOS) (25%) 121,50

B-BENEFICIÁRIO (10 A 16 ANOS) (30%) 145,80

B-BENEFICIÁRIO (16 ANOS EM DIANTE) (60%) 291,60

T – TEMPORÁRIO (0 A 10 ANOS) (150%) 729,00

T – TEMPORÁRIO (10 ANOS EM DIANTE) (200%) 972,00

TR - TRANSITÓRIO (0 A 10 ANOS) - DEPENDENTE (10%) 48,60

TR - TRANSITÓRIO (10 A 16 ANOS) - DEPENDENTE (30%) 145,80

TR - TRANSITÓRIO (16 EM DIANTE) - DEPENDENTE (60%) 291,60

TR - TRANSITÓRIO - TITULAR OU CÔNJUGE (60%) 291,60

reajuste para 2016 10%

CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA - 2016

CI - CONTRIBUINTE INFANTIL ( 0 A 10 ANOS)

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ATA CD Nº 05/2015 9

VALOR

58,00

150,00

92,00

403,00

207,00

17,00

403,00

6,00

23,00

19,00

9,00

0,30

6,00

69,00

575,00

535,00

765,00

58,00

184,00

345,00

633,00

1.012,00

USO DE QUADRAS MAIOR - 14 A 65 ANOS - TAXA ANUAL 587,00

299,00

30,00

39,00

30,00

(1) 2º pedido R$ 1.063,00 - 3º pedido R$ 2.087,00

(2) 2º pedido R$ 1.392,00 - 3º pedido R$ 2.087,00

reajuste aplicado para 2016 15%

Sobre os valores destas tabelas, fica facultado à Diretoria promover descontos promocionais

CÓPIA (XEROX P/ UNIDADE)

TAXA ÚNICA DE ENTRADA DE CONVIDADOS 41 A 80 PESSOAS P/ CHURRASCO

USO DE QUADRAS MENOR ACIMA DE 65 ANOS -TAXA ANUAL

MUSCULAÇÃO FX. ETÁRIA MENORES DE 14 A 18 ANOS -TAXA MENSAL

TAXA ÚNICA DE ENTRADA DE CONVIDADOS 10 A 20 PESSOAS P/ CHURRASCO

MUSCULAÇÃO FX. ETARIA MAIORES DE 18 ANOS - TAXA MENSAL

MUSCULAÇÃO FX. ETARIA MENOR ACIMA DE 60 ANOS FEM E 65 MASC.

READMISSÃO DE DEMISSIONÁRIO (1) - TAXA ÚNICA

READMISSÃO DE ELIMINADO POR MORA (2) -TAXA ÚNICA

TAXA DÍARIA DE VISITANTE ACIMA DE 10 ANOS 1 X POR/MÊS

TAXA ÚNICA DE INFRAÇÃO DE CONVIDADOS (POR CONVIDADO)

TAXA ÚNICA DE ENTRADA DE CONVIDADOS 21 A 40 PESSOAS P/ CHURRASCO

TAXAS DIVERSAS - 2016

ARMÁRIOS PARA ALUNOS NÃO ASSOCIADOS

GELADEIRA QUISOQUE - TAXA ANUAL

ACOMPANHANTE (P/ MENORES DE 14 ANOS)- TAXA MENSAL

ARMÁRIO – VESTIÁRIOS MASC. E FEM. -TAXA ANUAL

ARMÁRIO – VESTIÁRIO FEMININO 3 PORTAS -TAXA ANUAL

ARMÁRIO – VESTIÁRIO PISCINA -TAXA ANUAL

ARMÁRIO ROTATIVO - DIÁRIA

ARMÁRIO DO QUIOSQUE -TAXA ANUAL

BILHAR - P/ HORA

CADEADO P/ ARMÁRIO

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO ASSOCIADO -TAXA ÚNICA

CÓPIA DE CHAVE

2ª VIA CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO ASSOCIADO -TAXA ÚNICA

EXAME MÉDICO PARA PISCINA -TAXA ANUAL

DESCRIÇÃO

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ATA CD Nº 05/2015 10

Arco e Flecha Curso Básico - Tx única 380,00 831,00

Arco e Flecha Aperfeiçoamento/desenvolvimento 1.656,00 3.246,00

Atletismo associativo 1.322,00 2.829,00

Basquete Formativo Escolinha de 08 à 11 anos 762,00 1.661,00

Capoeira acima de 12 anos 759,00 -

PIDE - 03 a 10 anos' 762,00 1.661,00

Futsal Misto - Sub 10 762,00 1.661,00

Futebol Competitivo 596,00 2.070,00

Futvolei 1 x p/ semana 2.277,00 4.968,00

Ginástica Geral e Pilates de Solo 1.322,00 2.885,00

G.R. a partir 06 anos 762,00 1.661,00

Handebol 762,00 1.661,00

Hidroginástica 01 x por semana (sábado) 710,00 1.533,00

Hidroginástica 1.322,00 2.885,00

Judô de 03 à 12 anos 762,00 1.661,00

Judô a partir de 12 anos 1.322,00 2.885,00

Karatê de 07 a 14 anos 762,00 1.661,00

Karatê a partir de 14 anos 1.322,00 2.885,00

Kung Fú a partir de 8 anos 1.522,00 3.608,00

Natação de 04 a 14 anos 1.522,00 3.319,00

Natação acima de 14 anos 1.322,00 2.885,00

PADE de 11 a 14 anos 1.794,00 2.747,00

Tai Chi Chuan a partir de 8 anos 1.390,00 3.030,00

Mini-Tênis de 06 a 10 anos 762,00 1.661,00

Tênis em Grupo 1 Hora 4p Diurno (*) 1.686,00 2.759,00

Tênis em Grupo 1 Hora 4p Noturno (*) 2.017,00 3.300,00

Tênis em Grupo 2 Horas 4p Diurno (*) 3.355,00 5.481,00

Tênis em Grupo 2 Horas 4p Noturno (*) 4.046,00 6.601,00

Tênis aperfeiçoamento 3.754,00 6.132,00

Tênis 10 "S" 1.390,00 3.030,00

Volei Veteranas 1.322,00 2.622,00

Volei Feminino de 11 a 16 anos 762,00 1.661,00

Volei Veteranas Damas acima de 50 anos 662,00 1.443,00

Ballet - Baby Class - Tx única 633,00 3.345,00

Ballet - 1º ao 8º ano - Tx. Única s/ acompanhante 2.530,00 3.345,00

Ballet - Adulto - Tx. Única e semestral 1.480,05 3.345,00

Dança de Salão - Casal 1.958,86 2.673,00

Italiano 1.754,00 3.446,00

Zumba 1 X por semana 1.215,00 2.650,00

Zumba 2 X por semana 1.518,00 3.312,00

Yoga 1.605,00 2.705,00

reajuste para 2016 15%

Sobre os valores destas tabelas, fica facultado à Diretoria promover descontos promocionais

CURSOSTAXA ANUAL

MODALIDADE - 2 x P/ SEMANA SÓCIO NÃO-SÓCIO

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ATA CD Nº 05/2015 11

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ATA CD Nº 05/2015 12

Em seguida, passou a palavra ao Presidente da Diretoria, Sr. ARMANDO PEREZ MARIA,

para suas considerações, o qual convidou também o Vice-Presidente Administrativo, Sr.

ROBERTO MIGUEL. Em seguida, cumprimentou a todos e assim se manifestou: “Todos

os conselheiros receberam uma correspondência nossa com anexos de alguns quadros

referentes à proposta que estamos apresentando. Avaliando todas as situações que

estamos passando pela economia nacional, como a inflação na ordem de 10%, pelo

menos, com a condição de reajuste da folha de salários, cuja data-base é amanhã, dia 1º

de dezembro, e o reajuste é a variação do INPC de dezembro/2014 a novembro/2015 e

que está estimado ficar em torno de 10%. Em cima da nossa folha de salários, que é a

nossa maior despesa, é que acabamos propondo um reajuste nas taxas de manutenção

na ordem de 10%, enquanto na parte de cursos e outras taxas um reajuste na ordem de

15%. Se fôssemos trabalhar com o número que efetivamente precisaríamos cobrar,

estaríamos girando num patamar bem superior, mas, para nossa felicidade, neste mês de

novembro, conseguimos, diante até daquilo que foi colocado pelo nosso conselheiro

fiscal, Francisco de Paula, na busca de novas receitas, na busca de obtermos mais

recursos para tentarmos reduzir o volume de antecipações, fechamos um contrato com a

Prevent Sênior, que é uma empresa de assistência médica, e que, a partir de 2016,

passará a usar a instalação do clube para desenvolver um trabalho de continuidade de

fisioterapia para seus associados. Esse trabalho vai acontecer das 7h00 às 17h00, e com

isso teremos uma receita adicional mensal na ordem de R$ 100.000,00, que dá R$

1.200.000,00 no ano. E foi com essa novidade que nos permitiu trabalhar com um

reajuste na ordem de 10%. Na elaboração da proposta tentamos ser bastante

conservadores. Para que tenham ideia, no grande item após a nossa maior receita fora as

taxas de contribuição, sejam elas de contribuição de manutenção ou de vendas de novos

planos, é a receita referente à taxa de uso de espaços. Então, na taxa de uso de espaços

sempre há uma dúvida se aquilo é uma realidade ou não. Nessa receita temos cerca de

R$ 4.300 mil que são os valores das receitas previstas para 2016; desse valor

procuramos manter o mesmo valor de 2015 referente à locação de espaços. Quando

falamos em locação de espaços, não é somente de salões que são locados, aí estão

incluídos todos os concessionários que pagam uma taxa mensal para nós, cujo valor

soma R$ 355 mil; temos mais locações de espaços que deverão fechar o ano em R$

1.146 mil, e, em 2016 estamos prevendo o mesmo valor. Estamos sendo conservadores,

mantendo o mesmo valor, não imaginando que possamos ter um crescimento em função

da situação econômica do país. Já temos vendido para o ano que vem, contratos

firmados em 2015, mais R$ 140 mil, ou seja, a segunda maior receita seria R$ 1.286 mil

que são de locações de salões. Temos os chamados convênios. O que são os convênios?

Somam R$ 2.700 mil: temos a UNINOVE, com um valor em torno de R$ 1.056 mil, agora

a Prevent Sênior com um valor de R$ 1.200 mil; temos a Associação Atlética Santa Casa,

que loca a nossa piscina mensalmente, um valor baixo, são R$ 37 mil; locação para

antena de celular da TIM, da Claro; o contrato do posto bancário do Bradesco. Ou seja,

as nossas receitas de convênios somam R$ 2.700 mil. Então, dos R$ 4.300 mil, R$ 2.700

mil são convênios, R$ 1.286 mil de locações de salões, e os restante são de locações dos

nossos espaços: restaurante, lanchonete, cafeteria, Churrasquinho Diniz, Boteco; não

estão incluídos aqui, porque estão incluídos em convênios, que é à parte a receita do

Domingo Sertanejo, porque ele não está na locação do Boteco, é uma receita adicional

que vem semanalmente, conforme o público que vem ao clube. Todas as demais receitas

estão sofrendo com uma variação de 15%, que são: locações de armários, taxas de

expediente, receitas extras; reembolso nas receitas extras tem uma receita importante

que são os reembolsos dos concessionários, porque parte da energia, do gás, da água,

os concessionários fazem reembolso daquilo que é consumido por eles. Então, dos R$

305 mil previstos para 2016, cerca de R$ 144 mil previstos de reembolso dos

concessionários nessas despesas de água, gás e energia. Com relação às despesas:

trabalhamos com as despesas de pessoal com um reajuste num patamar de 10%; se for

verificar na tabela que todos receberam existem variações que não dão exatamente

10%; como pegamos mês a mês, temos entrada e saída de funcionários e o quadro

acaba tendo uma oscilação, e essa oscilação está considerada tanto no cálculo de salários

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ATA CD Nº 05/2015 13

como no cálculo de encargos, existem momentos diferentes, valores referentes á

rescisão, aos encargos sociais e até aos benefícios, então, ela tem uma pequena

variação, e o cálculo, se formos olhar, de R$ 9.737 mil previstos para 2015, teremos

10.874 mil para 2016. Em todas as outras despesas estamos considerando algumas

reduções. Por quê? Porque temos um ganho quando falei da Prevent Sênior, e uma das

coisas que a Prevent Sênior deverá passar a colaborar e reduzir a nossa despesa é com

relação à despesa com o departamento médico, porque de terça a sexta-feira, das 7h00

às 17h00, o departamento médico estará com médico, enfermeiro, ambulância que

trarão para cá e motorista. Isso nos traz uma redução de custos com relação ao

departamento médico. Então, nos honorários médicos estamos saindo de R$ 263 mil para

R$ 185 mil justificados por esse contrato com a Prevent Sênior, que poderá

eventualmente ainda no decorrer dos próximos meses ocorrer uma redução maior,

porque também estamos tentando conseguir que assumam efetivamente o departamento

médico em 2016. O valor dos honorários médicos não seria zerado, pois temos

honorários médicos em eventos. Temos locações de salões que o departamento médico

fica à disposição, onde temos médicos, enfermeiros, motorista e ambulância que é a

nossa. Então, dependendo da negociação poderemos ter uma situação um pouco melhor.

Todas as demais despesas estão dentro de um parâmetro que giram: energia, 15%, que

é uma previsão nossa, pois neste ano fomos surpreendidos com percentuais muito além.

O aumento de energia nesse ano passou aqui no Esperia de dezembro passado para a

última conta recebida teve um incremento de mais de 80%. Nas despesas como o gás

também estamos trabalhando com uma variação de 15%, e água é meio desprezível

porque trabalhamos com s poços artesianos. Ainda com relação à parte de despesas

estamos mantendo o mesmo quadro de funcionários, que hoje temos 211 funcionários e

mais 16 que são aprendizes ou estagiários. A nossa cota de aprendizes é de 8

aprendizes, que é obrigatória, e temos mais 7 estagiários no clube. E estamos mantendo

as mesmas condições do quadro para 2016. Acho que devamos caminhar para uma

reformulação do quadro, isso depende muito de receita para que se possa fazer frente às

despesas de uma eventual reformulação do quadro por redução de pessoal ou por

substituição por eventualmente uma mão de obra que pudesse ser mais barata. Nós

temos várias dificuldades para 2016 com relação a isso. Para quem não tem informação,

a convenção coletiva de trabalho dos funcionários em clubes há uma garantia de

emprega na troca de diretoria, e a nossa diretoria muda de gestão em 1º de janeiro.

Pelas condições da convenção de trabalho há uma garantia de emprego para os

funcionários com mais de 10 anos de registro de 120 dias e para aqueles que têm mais

de 15 anos de 150 dias, ou seja, nós reduzimos muito a possibilidade de algumas

reduções. E hoje ainda temos uma situação adicional que é a dispensa de um funcionário

que, além dessas garantias, a Justiça do Trabalho passou a considerar que o aviso prévio

que é pago na proporção de 3 dias a cada ano trabalhado, esse período tem que ser

incorporado também no tempo de aviso prévio, não é só na remuneração. Então, um

funcionário que tem direito a 3 prévios, que são aqueles que têm mais de 15 anos de

contrato de trabalho, passam a ter também além do valor da indenização como aviso

prévio também o mesmo período de 90 dias como aviso prévio, ou seja, você ainda tem

o adicional de 90 dias, conforme o caso. Na melhor das condições são os 30 dias. Então,

há uma dificuldade no sentido de reformular o quadro de funcionários, e qualquer

reformulação só poderia ocorrer para a grande maioria dos funcionários somente a partir

de 1º de março. Com relação à taxa patrimonial, que são as receitas chamadas de taxa

de investimento, que é aquilo que temos a possibilidade de receita e que teremos como

possibilidade de aplicações. A tabela que os senhores têm, o quadro de receita

patrimonial está considerando uma inadimplência de 8%, mas na verdade é 6%, o

cálculo está com 6% na inadimplência, que é o mesmo percentual que usamos na

inadimplência com relação à taxa de manutenção. E na nossa proposta, as aplicações,

aquilo que é referente ao valor principal do pagamento de empréstimos bancários, cerca

de R$ 52 mil para processos judiciais e o restante totalmente vinculado pelas receitas

que vêm dos projetos que foram aprovados na CBC – Confederação Brasileira de Clubes,

que são aproximadamente R$ 3.979 mil aprovados até agora, e como é verba carimbada,

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ATA CD Nº 05/2015 14

só podemos gastar essa verba efetivamente com aquilo que foi colocado no projeto,

estamos colocando como valor na receita e o mesmo valor a ser aplicado na despesa nos

itens que estão vinculados em cada um dos três editais, pois não podemos utilizar essa

verba para nenhuma outra possibilidade. Recebemos R$ 950 mil no primeiro momento, e

desde que entrou temos cerca de R$ 990 mil. As licitações do primeiro edital estão em

andamento, na próxima semana deverão chegar os primeiros materiais como as tabelas

novas de basquete, material da piscina, da GR, da musculação deverá chegar somente

no início de janeiro, as esteiras, os elípticos, bicicletas e todas as máquinas de

musculação. Mas todos os processos de licitação estão em andamento, e para cada

compra temos que fazer um processo de licitação, é algo bastante trabalhoso e que era

de desconhecimento aqui no clube, nunca tínhamos feito um processo de licitação. Foi

uma novidade, temos 112 processos de licitação e andamento para o primeiro edital.

Hoje já passamos o número de conta bancária para que seja feita a liberação de um valor

de um pouco mais de R$ 1.800 mil, que deverá acontecer nos próximos dias. Com

relação às taxas de aulas e cursos, na planilha que foi enviada aos senhores havia um

erro na taxa de uso de quadras de tênis, foi mandada uma errata logo em seguida, então

a tabela que hoje está aqui deverá ser incorporada, caso aprovada, já está com o valor

corrigido. Na projeção que todos receberam tivemos a ideia de inovar e colocar um fluxo

de caixa anual, porque sempre foi apresentada exclusivamente uma proposta

orçamentária com valores do que seriam as receitas, as despesas e no final

simplesmente por sermos uma entidade sem fins lucrativos temos que equilibrar receitas

e despesas, não pode ter um superávit ou sair com déficit. Mas que a gente pudesse ter

uma visão um pouco mais ampla das necessidades do clube, anexamos o fluxo de caixa

com as receitas e despesas previstas e o eventual saldo que fica. E por ser novidade

acho que há necessidade de esclarecimento. No último sábado, fiquei à disposição dos

conselheiros, das 10h00 às 12h00, recebemos um único conselheiro interessado em

alguma informação, que foi o nosso conselheiro Nicanor, e os esclarecimentos foram

prestados. Só como informação: nós fomos bastantes conservadores nas locações de

salões. Por quê? Primeiro, porque o mercado não está bom. Segundo: porque fechamos

um acordo, que até já tinha sido informado em junho passado, com a empresa chamada

São Paulo Center, que é uma empresa especializada em mercado corporativo, em

eventos corporativos, e nesse acordo que foi fechado com eles, eles tinham um prazo

para desenvolver um projeto de adequação da nossa sede social para receber eventos

corporativos. O estudo arquitetônico que eles fizeram das necessidades de retrofit, de

reformas, foi concluído há mais de 15 dias, foi apresentado à presidência da Diretoria,

consideramos que é um avanço muito forte, muito grande, as adequações e as reformas

que eles se propõem a fazer somam um valor na casa dos 5 milhões de reais de

investimentos que seriam recuperados por aqueles que estariam investindo ao longo do

tempo na venda de novas locações. Então, parcialmente rateado entre o clube, a São

Paulo Center e os investidores. Esse é um processo bastante interessante, é uma pena

que o computador não esteja projetando, pois era para mostrar a todos os presentes o

que é essa proposta. É bem interessante, e isso acontecendo, acreditamos que possamos

buscar as condições de receitas para temos efetivamente um crescimento e uma redução

nas nossas necessidades de antecipação de recebíveis, porque a proposta é muito sólida,

e traz efetivamente condições de termos um caixa diferenciado do que temos nas

condições de hoje. Por não termos as condições de caixa adequadas é o motivo porque

optamos por não entrarmos no chamado PROFUT. Os senhores tomaram conhecimento

do PROFUT na última reunião onde foi discutida a criação de uma taxa adicional, quando

foi feita aqui uma apresentação pelos 10 membros da comissão mista, representada por

5 membros da diretoria e por 5 membros do Conselho, propondo a criação de uma taxa

que não foi aprovada por poucos votos. E como nós não temos uma garantia de receita,

temos sempre uma incerteza, optamos por não entrarmos no PROFUT, porque ao entrar

no PROFUT significaria uma solução hoje, mas um risco amanhã para qualquer que seja

aquele que venha a estar á frente da gestão do clube, porque eventualmente um único

mês que não venha a ser honrado o pagamento não só do PROFUT, mas qualquer

encargo que venha a vencer, automaticamente perderia o direito ao PROFUT e seriam

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ATA CD Nº 05/2015 15

cobrados todos os valores com todos os acréscimos legais. Então, achamos prudente não

optarmos pelo PROFUT nesse momento, achamos melhor aguardarmos ainda um futuro.

Há cerca de 10 dias, estivemos no Congresso Brasileiro de Clubes com grande parte dos

clubes brasileiros lá representados e a adesão ao PROFUT está sendo muito pequena

devido a essa incerteza. Mas ficou algo muito possível de que haja num futuro muito

próximo uma adequação ao PROFUT, numa situação um pouco diferente. E aí o clube

tendo uma capacidade financeira certa, garantida, teríamos a possibilidade de optarmos

pelo PROFUT. Então, essa é a justificativa de não termos feito a adesão.” A seguir, passou

a palavra ao vice-presidente administrativo, ROBERTO MIGUEL, para falar sobre o fluxo

de caixa: “Na elaboração do fluxo de caixa, procuramos demonstrar o efeito do caixa no

caixa das nossas receitas. Então, foi tirado na parte de recebimentos tudo que foi

antecipado em 2015 e das receitas de locações que já recebemos. Então, eles não estão

compondo o saldo que vai entrar no caixa em 2016. Os demais é o que vai entrar no

caixa em 2016. Na parte das despesas, consideramos exatamente o total das despesas

que está nessa peça orçamentária, R$ 16.885 mil, mais o pagamento do principal dos

empréstimos, R$ 1.371 mil, e o pagamento do parcelamento dos impostos, considerando

que a parcela dos impostos que temos hoje em atraso, estamos solicitando o

parcelamento administrativo deles e os consideramos nos cálculos aqui. De uma forma

geral teríamos uma defasagem do caixa que seria compensada com a antecipação das

receitas de 2017 e 2018, que estão no item acima. Então, quando temos o saldo em

31/12/2016 de R$ 3.120 mil positivo, ele está sendo compensado com a antecipação da

receita. Como falamos no início da apresentação, continuaria existindo a antecipação da

receita ou a busca de novos recursos, que seria sanado com a questão da São Paulo

Center, ou seja, se entrar a São Paulo Center aliviaria o nosso caixa.” Voltando com a

palavra, o presidente da Diretoria: “Uma situação é importante que fique clara:

fizemos uma proposta orçamentária que consideramos necessário que em maio ou junho

de 2016 seja reavaliada pela Diretoria e eventualmente pelo Conselho, porque

precisamos entender aquilo que haverá com a economia do país, aquilo que vai

acontecer efetivamente nas nossas projeções de vendas, porque estamos prevendo

vendas no patamar daquilo que estamos conseguindo concretizar nesses últimos meses.

Apesar da crise nos últimos três meses temos batido as metas de captação de

associados. Até estranhamos isso porque estávamos esperando uma queda. No mês

passado estávamos com uma previsão de vendas de cerca de R$ 700 mil e ela

ultrapassou esse valor. Para esse mês estamos com uma previsão de R$ 800 mil, e

quando falamos em mês é contado do dia 20 até o dia 20 do mês subsequente, e

estamos percebendo que vamos ultrapassar os R$ 800 mil que é o objetivo. Essa meta é

dada aos vendedores para que haja um determinado percentual de remuneração, porque

quanto mais a venda para novos associados, maior é o percentual de comissionamento.

Eles têm um percentual também sobre a renovação de associados, mas é inferior, e a

meta só é batida se for batida a captação de novos associados. Nesses últimos três

meses fizemos uma captação de novos associados um pouco superior a 100 sócios novos

por mês, que é algo que nos tem surpreendido. Consideramos que é importante que haja

para os novos gestores do clube a partir de janeiro de 2016 para os senhores membros

do Conselho o entendimento de que poderá haver a necessidade de voltarmos a avaliar a

permanência ou não dos valores que hoje estão sendo propostos. Dependerá muito do

que houver de inflação, daquilo que ocorrerá nos primeiros cinco meses de 2016,

sabermos como anda a economia, como anda a recomposição das chamadas tarifas

públicas, como gás, energia.” Em seguida, o presidente da Casa dando continuidade à

reunião, colocou a Proposta Orçamentária para 2016 em discussão, franqueando a

palavra aos conselheiros. Aconteceram, então, os seguintes diálogos: Conselheiro

ARTHUR MOREIRA RICCA: “Há um ano fizemos esta mesma reunião para o orçamento

de 2015, cujos números foram muito questionados e o dado que mais chamou a atenção

deste Conselho foi a previsão otimista do número de locações para o salão social, que

ficou longe de ser atingida conforme visto por vários conselheiros, mas mesmo assim o

orçamento foi aprovado com ressalvas pelo conselheiro Bonfim. Passado três meses

daquela reunião, tivemos a prestação de contas de 2014, quando o presidente da

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ATA CD Nº 05/2015 16

Diretoria Administrativa nos informou pela primeira vez, consultei todas as atas

anteriores e não achei nenhuma manifestação sua a esse respeito, que o presidente da

Diretoria Administrativa e o conselheiro Vanderlei Nicoletti, vice-presidente

administrativo, tinham realizado um empréstimo pessoal ao clube, pois o clube havia

perdido sua capacidade de empréstimo bancário à época. Esse fato provocou tardiamente

a constituição de uma comissão mista CD e DA para análise da condição econômica e

financeira do clube, e, desta forma, propor um plano de recuperação financeira do clube

tendo em vista que essa comissão apurou e informou a este Conselho em duas reuniões

extraordinárias um déficit mensal de R$ 280 mil e um déficit acumulado até setembro de

2015 por volta de R$ 7.000 mil, mesmo assim, este Conselho rejeitou a proposta de

recuperação desta comissão por uma diferença somente de quatro votos. Esses fatos e

sua cronologia são importantes para entender os fatos a seguir. Em cumprimento ao

nosso estatuto social, retornamos a esta Casa para discutir o orçamento do Clube Esperia

proposto pela Diretoria Administrativa para o ano de 2016. Senhoras e senhores

conselheiros, quero me ater à palavra do presidente, o qual prevê em sua mensagem

que o clube precisará de antecipações de receitas, obtendo novos recursos, entendo

como sendo prioritário, principalmente, novos empréstimos para sanar o caixa do clube.

Senhoras e senhores conselheiros, reflitam sobre os seguintes pontos. Primeiro: o nosso

orçamento não é impositivo, mas somente indicativo das receitas e das despesas anuais

do clube. O presidente da Diretoria prevê um aumento de 18% nos encargos financeiros

anunciando a necessidade de dinheiro novo para sanar o caixa. Proponho um reajuste de

10% correspondendo à inflação do período na taxa de manutenção que será consumida

pela folha de pagamento dos funcionários. A comissão mista CD e DA constatou um

déficit mensal de R$ 280 mil, mesmo com o contrato da Prevent Sênior de R4 100 mil

por mês, e mesmo assim, teremos um déficit de R$ 180 mil por mês, que anualizado

chegará a R$ 2.160 mil, isto se todas as previsões orçamentárias da receita se

concretizar. Portanto, senhoras e senhores conselheiros, hoje temos uma dívida de mais

ou menos R$ 7 milhões. Esta proposta orçamentária elevará a nossa dívida para mais de

R$ 9 milhões. Notem que o clube recebeu recursos extras orçamentários do Ministério do

Esporte via Confederação Brasileira de Clubes de R$ 3.979 mil exclusivamente para

formação de atletas, sendo que parte desse recurso é destinada à melhoria da

infraestrutura do clube para treinamento desses atletas. É importante salientarmos e

deixarmos claro a todos que a nossa dívida não poderá ser amortizada com esse recurso,

pois a legislação define um fim específico e uma contabilidade apartada das receitas e

despesas do clube, por isso não podemos tratar essa peça orçamentária isoladamente. É

obrigatório que levemos em consideração o trabalho da comissão mista que alertou este

Conselho da gravidade da nossa enfermidade econômico-financeira. Vejam alguns

números: a nossa taxa de manutenção está comprometida com a folha de pagamento

dos nossos funcionários. Segundo: 44,5% de todas as despesas gerais se referem á

energia elétrica, encargos financeiros e tarifas bancárias, dos quais não vamos nos poder

ver livres ou fazer alguma mudança. Portanto, senhoras e senhores, tendo em vista as

razões descritas, em aprovar este orçamento aumentará em muito a nossa dívida,

aumentando as nossas dificuldades econômicas e podendo nos levar a uma situação de

insolvência. É nossa responsabilidade exigir da presidência da DA que nos apresente um

documento técnico consistente norteador dos caminhos viáveis de nossa recuperação

financeira, e não simplesmente o cumprimento de uma formalidade estatutária quando

na vida real do clube a verdade dos fatos é outra. A nova Diretoria já iniciará o ano de

2016 com uma dívida por volta de R$ 7 milhões. Isto senhores, talvez a gente tenha que

mudar alguns paradigmas das reuniões de orçamento. Não adianta fazer um orçamento

com possibilidades, torcer para que isso dê certo, enfim, algumas coisas. Nós temos uma

dívida e essa dívida precisa ser paga, senão vamos deixar esse clube insolvente,

provavelmente até o próximo ano. O presidente Armando disse que para a próxima

Diretoria terá que ser feito um novo estudo desse orçamento para ver como vão as

coisas. Acho que isto já deveria ter partido agora, pelo menos algumas premissas

deveriam ter sido colocadas. Isso é muito importante e a gente não vê aqui, mesmo que

o presidente tenha falado que demore para fazer alguns cortes de funcionários, nós não

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ATA CD Nº 05/2015 17

estamos fazendo nenhum corte de funcionários, estamos torcendo para que haja isto.

Temos que louvar os esforços da Diretoria no sentido de trazer recursos e isso é muito

importante, mas não estamos saindo da nossa roda viva de amarração do nosso déficit e

das nossas dívidas.” Conselheiro JOSE BONFIM CARDOSO JAFFE: “Eu havia prometido

a mim mesmo que eu não viria hoje a esta tribuna a uns dias atrás para falar alguma

coisa sobre o orçamento. Talvez eu nem viesse à reunião. Mas eu entendo o seguinte:

que às vezes é melhor a gente pecar por ação do que por omissão, e perdi somente dez

minutos para analisar a peça orçamentária, tanto que não obstante a Diretoria tenha se

colocado de plantão para dirimir dúvidas, eu confesso que só hoje dei uma olhada,

vamos dizer assim, na teoria dos números aqui. E evidentemente que tenho algumas

preocupações assim como os senhores estão preocupados em melhorar as finanças do

clube. Eu vi que a peça orçamentária esse ano veio diferente dos outros anos, ela

sempre vinha com duas agendas, esse ano foi acrescentada mais uma agenda, que é a

figura do fluxo de caixa. A primeira variável dessa agenda, a das receitas, a segunda, a

das despesas, a terceira, a do fluxo de caixa. Eu observei que há um comprometimento

de uma disciplina orçamentária e fiscal, a preocupação por essa disciplina. Algumas

variáveis devem ser olhadas com lentes de aumento, ou seja, com lupa, momento de

fazer uma agenda mínima de interesses comuns, dentro da peça orçamentária. E fazendo

algumas considerações antes de questionar alguns números, eu diria que há uma

tentativa de desequilíbrio macroeconômico dentro desses números no que tange às

contas de caixa do clube. Isso não se corrige com Diretoria e Conselho fracos,

evidentemente. Se nós não encararmos o problema de frente e trouxer uma proposta

que todos saibam que temos que torná-la concreta, e para isso temos que ter uma

Diretoria e um Conselho fortes, não irá se realizar. Estamos nos aproximando de um

pleito importante, que é a realização das eleições, será no dia 10 de dezembro p.f..

Independente de quem vença essas eleições, temos que mudar esse cenário. Espero que

o novo presidente consiga fazer as reformas e mudanças e os ajustes que possam trazer

equilíbrio às finanças do clube. Eu entendo também que existem algumas vacas sagradas

que precisam ser desmistificadas. Vamos olhar o clube numa perspectiva de curto e

médio prazo. Agora, eu pergunto: em qual contexto nós vamos olhar isso? Se nós já

tivemos exemplos que foram trazidos aqui no Conselho dentro de um outro contexto e

não foram aprovados porque o Conselho entendia que não deveria ser e a gente respeita

isso. Agora, como melhorar o ambiente para tentar fazermos as mudanças estruturais?

Se tivermos um gestor ou um administrador ruim, ele não pode se perpetuar e tem que

mudar suas plataformas. Por isso que eu escrevi aqui quatro palavrinhas, que as quatro

no final contêm a palavra “ação”: espero que o próximo administrador do clube tenha

inspiração, motivação, inovação e superação. Agora, voltando ao orçamento, Armando,

eu vi uma coisa e um dos motivos que me trouxe aqui foi exatamente esse onde eu bate

na mesma tecla: olhando as premissas, eu vi ali aonde os senhores dizem que o clube

vai continuar buscando recursos extra receita, que seriam recursos de antecipação de

receita junto a banco. Aí eu vou no item de despesas e três delas me chamam muito a

atenção, que são: despesa com pessoal na ordem de R$ 10.874 mil, encargos financeiros

R$ 1.584 mil, luz R$ 1.114 mil. Eu me ative a essas três categorias de despesas que,

isso por si só, já consome mais de 80% da receita geral do clube. Temos um orçamento

com R$ 16.885 mil. Imaginem 80%! Isso é impossível de se fazer qualquer coisa do

ponto de vista de recuperação das instalações do clube, destinando um percentual desse

para três despesas que compõem o orçamento. Uma outra coisa que me chamou a

atenção é o fluxo de caixa, eu confesso que eu nunca tinha visto um fluxo de caixa

composto por antecipação de receitas, porque o fluxo de caixa é de caixa. Então, eu

entendo como fluxo de caixa a divisão do total dessas receitas por 12, que vai dar mais

ou menos R$ 1.407 mil por mês, o meu saldo de caixa anterior iniciando-se com esse

saldo das receitas que se pretende, aí vou lançando os meus eventos que é crédito,

despesa, crédito, despesa e chego no final do ano positivo ou negativo, afinal de contas

ele é fluxo de caixa, não é um orçamento. E faze fluxo de caixa utilizando-se do regime

de competência é a primeira que eu vejo e é por isso que eu vou pedir alguns

esclarecimentos. Não estou contestando se está certo ou se está errado. Eu gostaria de

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entender para poder, se tiver que votar e aprovar, ter as minhas dúvidas esclarecidas.

Então, pergunto o seguinte: nós, no fluxo de caixa, temos um total de R$ 27.105 mil,

dos quais R$ 11.746 mil estão dentro das antecipações do exercício 2016, 2017, 2018 e

saldo de 2015 é R$ 1.074 mil que compõem esses R$ 11.746 mil, que, depois, juntando-

se às demais receitas, que são R$ 16.000 mil, vai para R$ 27.105 mil, e no final temos

um superávit de R$ 3.120 mil. Não é temeroso que temos um superávit de R$ 3 milhões

quando se pleiteia um aumento de 10% nas receitas? Já que meu fluxo de caixa está

mostrando que eu vou ter um superávit e na outra ponta eu estou pedindo um reajuste,

eu acho um pouco temeroso isso, talvez não esteja bem explicado para mim. Um outro

detalhe que eu percebo é que lá na agenda das receitas temos já antecipações referentes

ao exercício de 2016 e ela volta aqui. Então, eu pergunto: as nossas despesas são R$ 23

ou R$ 24 milhões, como está aqui, e dá o positivo de R$ 3 diminuindo da receita de R$

27, ou são R$ 16 milhões apresentados na agenda das despesas? São só esses os meus

questionamentos.” Conselheiro GERALDO LESSA SOARES: “Tenho acompanhado

regularmente as últimas peças orçamentárias e as prestações de contas, conforme todos

podem notar pela minha presença constante nessa tribuna nas últimas reuniões deste

Conselho. Junto a esta última peça orçamentária nos foi enviado, diga-se de passagem,

pela primeira vez, um fluxo de caixa para o próximo exercício. Seguindo um pouco a

linha de raciocínio do Bonfim, analisando mesmo, deparei-me com uma situação para

mim inusitada, constando no fluxo de caixa para o ano de 2016 recebíveis em 2017 e

2018. Vejamos esses números: receita total para o ano de 2016, R$ 27.105 mil, despesa

total para o ano de 206 R$ 23.985 mil, com um saldo positivo, mostrado no fluxo de

caixa, de R$ 3.120 mil. Contudo, senhoras e senhores, em nenhuma situação contábil,

no meu nodo de ver, admite-se o critério ora adotado, portanto, entendo que teremos

que excluir as receitas, no caso do fluxo, os valores a serem recebidos nos anos de 2017

e 2018, no total de R$ 6.552 mil, e fazendo isto, o total das receitas passaria a ser de R$

20.533 mil, concluindo-se, portanto, que onde consta uma sobra de caixa de R$ 3.120

mil passará para uma falta de caixa no ano de R$ 3.432 mil. Passando a analisar a peça

orçamentária propriamente dita e utilizando informações contidas neste fluxo de caixa,

nos deparamos com a falta de inclusão das despesas de manutenção de diversos itens

que constam no fluxo de caixa, senão vejamos: não consta na peça orçamentária a

previsão para pagamento das parcelas dos empréstimos bancários e outros, com exceção

da dívida com o Bradesco que consta na utilização da verba de receita patrimonial

perfazendo um valor total de R% 684 mil; não constam os parcelamentos do REFIS,

INSS e FGTS num total de R$ 844 mil; e não consta passivos de 2015 já vencidos e a

vencer no ano de 2016, num total de R$ 805 mil. Por isso, nós verificamos que tem no

orçamento despesas de R$ 23 milhões e no fluxo de caixa despesas de R$ 23 milhões,

aproximadamente. Como vemos, somente nesses três itens temos despesas no total de

R$ 2.333 mil não inclusas, no meu modo de ver, na peça orçamentária. Se houver,

gostaria que fosse esclarecido. Levando-se em consideração essas informações,

concluímos que o orçamento a nós encaminhamos apresenta um déficit de R$ 2.333 mil,

o que fere o estatuto, que prevê em seu artigo 39 que as despesas têm que ser

equivalentes às receitas. Além disso, podemos concluir que esse déficit somente poderá

ser coberto com mais dívidas bancárias e/ou antecipações de receitas, o que nos torna

ainda mais vulneráveis. Para finalizar, chamo a atenção que quando da apresentação do

relatório da Comissão Mista CD/DA muito falamos sobre a adesão ao PROFUT e vemos

pela palavra do presidente que não aderimos ao mesmo, o que entendo perdemos uma

oportunidade ímpar de atualizar a dívida tributária do clube. Era isso que eu tinha a

dizer.” Vice-presidente Administrativo: “Vou começar de trás para frente. Geraldo,

com relação às parcelas dos empréstimos, do REFIS e os passivos de 2015, eles estão

registrados no balanço por competência. Então, o que acontece? Eu não tenho essa

despesa no mês. Eu tenho um efeito de caixa, mas ele já foi registrado lá trás no

balanço, por competência, tanto o parcelamento do REFIS como os meus empréstimos.

Então, eles estão registrados no meu passivo, no balanço. Então, a ideia de demonstrar

no fluxo de caixa, foi o quê? É a saída do caixa que eu vou ter. O teu ponto e o ponto do

Bonfim, está corretíssimo. A minha receita, a minha entrada de caixa é R$ 20.843 mil e a

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minha saída é R$ 23.985 mil, eu tenho um déficit de R$ 3.142 mil, que é um déficit

mensal de R$ 286 mil, realmente eu tenho. Quando foi colocada a antecipação de 2017 e

2018, foi no intuito de zerar, de dar o efeito zero. Então, essa foi a ideia de ter colocado

aqui e mostrar: eu vou ter que fazer uma antecipação para poder continuar cobrindo o

meu caixa, que é essa a realidade. Bonfim, quando você me perguntou dos R$ 3.222 mil,

das vendas realizadas até outubro/2015, é a minha receita, é a receita que eu estou

reconhecido, ou seja, os planos que eu venho vendendo, eu venho reconhecendo a

minha receita por competência, mas o efeito do caixa dessa receita eu venho

antecipando. Então, eu tenho R$ 3.222 mil de receita que vai ocorrer em 2016, porém,

desses R$ 3.222 mil, R$ 2.148 mil eu já antecipei. Por isso que ele está reduzindo essa

diferença no fluxo. Os juros das despesas financeiras estão na peça orçamentária, nas

despesas. Agora, a parte do principal dos empréstimos, do parcelamento e do passivo

está no balanço por competência, e ela está vindo para cá como efeito de caixa, que eu

vou ter despesa de caixa.” Conselheiro Geraldo: “Eu vou me permitir discordar, porque

se temos um resto a pagar de um ano para outro, essa dívida tem que constar no

orçamento. Esse é o meu entendimento para que se tenha um orçamento claro. E as

parcelas do parcelamento estão contabilizadas, eu reconheço isso e não estou discutindo

isso, mas se ele não está pago, ele não representa o que estamos fazendo, tanto que o

fluxo de caixa não está de acordo com o orçamento, dá uma diferença significativa. Eu

entendo, no meu modo de ver, que todas as contas que não foram pagas em um

exercício, vamos chamar de restos a pagar, deveriam constar no orçamento para serem

pagas no ano seguinte. Esse é o meu entendimento.” Vice-presidente Administrativo:

“É o que tem a vencer, esse é o ponto. Os vencidos não estão na peça orçamentária

porque a peça orçamentária está demonstrando as minhas receitas e as minhas

despesas, estou demonstrando somente o meu resultado, mas está no meu fluxo de

caixa, que é aquilo que vou ter saída, mas está provisionado no meu balanço. Com

relação à parte do conselheiro Arthur: a receita de locações para essa peça foi

extremamente conservadora. Então, como o presidente Armando já explicou, nós

consideramos aquilo que eu loquei no último ano, que é a tendência de se manter, mas

sem reajuste nenhum, ou seja, ela está sendo conservadora. Então, não estou

incrementando. E nós conseguimos mostrar que o restante da receita que está são os

contratos assinados, que é o que eu vou receber efetivamente.” Conselheiro Arthur: “Eu

gostaria, aliás, desde quando eu fui presidente a minha briga com a Ida era transformar

isso numa forma entendível. Acho que todos os senhores que participam dessas reuniões

veem números, tabelas e etc de forma técnica, provavelmente competente, isso não vou

discutir, mas, senhores, vejam o seguinte: nós estamos sempre numa discussão que é “a

minha receita não vai cobrir o meu ano”. Não adianta falar que vai entrar isso, eu vou

torcer, tomara que venha, e, historicamente, não acontece, e o que estamos vendo aqui

hoje, falado pelo Geraldo, falado pelo Bonfim, corroborado pelo Roberto Miguel e pelo

presidente Armando do que? Temos que lançar mão de empréstimos, temos que lançar

de adiantamento, ou seja, é dinheiro. Nós não estamos tendo condição de fazer isso. Por

isso que esta peça orçamentária junto com as demais sempre claudicou nesse sentido. A

história de ser conservador, eu não dou um aumento necessário porque o sócio pode sair.

E aí esse déficit vai aumentando, pessoal, é isso que temos que entender. Não adianta a

gente entrar nessa discussão de fluxo de caixa, é isso, é aquilo, isso é técnico. Se a

gente for peneirar o que estamos falando, é o seguinte: nós não temos dinheiro para

passar o ano. E aí vai chegar o quê? Aumentar o empréstimo no banco, vou fazer

adiantamentos, e só vou conseguir fazer adiantamentos e eu vender títulos, colocar mais

gente no clube. E é um monte de incertezas. Por isso, que eu acho, é a minha opinião,

desde o começo que cheguei aqui, temos que ter uma proposta de recuperação. Isso é

fundamental. Senão vamos continuar correndo atrás disso e vamos chegar no final de

2016 com um déficit de R$ 10 milhões, provavelmente sem condições, e aí sim ficar

numa insolvência terrível. Só isso.” Presidente da Diretoria: “Quando se colocou a

necessidade de caixa, em nenhum momento, colocamos a necessidade de empréstimos

bancários, colocamos como uma possibilidade por termos recebíveis que possam se

transformar em recursos no momento necessário, não de captação de novos

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empréstimos bancários. Isso não foi colocado. Estamos colocando “temos recursos que

podem se tornar disponíveis”, que são as vendas que temos e que vão representar entre

janeiro e dezembro de 2016, recebíveis para 2017 e 2018, e, eventualmente, teremos

que lançar mão de recebíveis antecipando, não tomar novos empréstimos. Não foi essa a

colocação. De qualquer forma, tentamos colocar a nossa realidade. Se tivermos que

colocar para cobrir totalmente não termos os recebíveis, efetivamente teríamos que fazer

uma atualização da proposta num patamar não de 10%. Quando fizemos o primeiro

estudo o valor estava dando em torno de 24% de reajuste. Quando veio a Prevent Sênior

o valor caiu para 16%. Resolvemos manter em 10% colocando como possibilidade, mas

com necessidade de eventualmente que venha a ser revisto lá pelo mês de maio. Agora,

se o Conselho entende que o reajuste possa chegar aos 16%, que daria as condições de

reduzirmos essas antecipações, é uma decisão do Conselho também, a Diretoria não

propôs porque levamos isso ao CCO, e avaliados por seus membros, as possibilidades, as

necessidades do que seria adequado para o momento atual e nos foi solicitado que nós

trabalhássemos com um índice menor, e fomos buscar o índice menor, com a necessária

obrigação de buscarmos antecipação de receitas, por isso que consta no fluxo a

possibilidade de anteciparmos cerca de R$ 3.400 mil, como necessidade se as nossas

receitas, se as nossas despesas se mantiverem conforme a proposta. Mas é esse o

motivo de termos colocado a necessidade de revermos o orçamento daquilo que ocorrer

no clube até maio para rever um orçamento para o segundo semestre, e, até buscando

uma atualização, um percentual maior, de forma que pudesse reduzir as necessidades de

caixa supridas com a antecipação de recebíveis.” Conselheiro Bonfim: “Porque eu falei

da preocupação com a obtenção de novos recursos, empréstimos no banco? Então, aqui

está assim escrito: analisando o mesmo poderão notar que existe uma necessidade de

obtenção de novos recursos financeiros. Há a necessidade de obtenção, assim como

antecipação de recebíveis de forma a sanar o caixa. Ok. Eu acho que não obstante o

esforço que a Diretoria vem fazendo para trazer, vamos dizer assim, receitas que não

estão previstas no orçamento, e já teve um fato aí que merece louvor, que é o convênio

como a Prevent Sênior, eu faço a seguinte pergunta: caso não se antecipe receita, qual

despesa será cortada para que o impacto desses gastos com tarifas bancárias, com juros,

não inviabilize tanto a situação econômico e financeira do clube? Ou seja, eu pensava de

ver um plano de corte de despesas, e que esse plano para a nova Diretoria que vai se

apresentar, o novo gestor do clube se sinta confortável para, pelo menos, no dia 1º de

janeiro, não sei quando é a posse, com a colaboração de todos na transição, se sinta

confortável e venha com um plano de ação para que a gente realmente tome uma

medida definitiva para esse equilíbrio, porque se a gente ficar sempre na expectativa de

que virão novos parceiros, eles são importantes e têm que vir, mas a gente tem que

trabalhar com aquilo que a gente tem de concreto na mão. Essa é a pergunta que eu

faço e eu gostaria de ouvir dos senhores.” Presidente da Diretoria: “A nossa proposta

foi essa porque é uma proposta desta gestão. Sabemos que muda a gestão em 1º de

janeiro. De acordo com o estatuto social do Clube Esperia, ele coloca a seguinte situação:

quando houver a mudança de presidência da Diretoria, do Conselho de Justiça e do

Conselho Fiscal a nova gestão tem até final de março, 90 dias, para poder apresentar

uma nova proposta, uma adequação do orçamento que foi aprovado no período anterior.

Então, a nova Diretoria terá a possibilidade de até o final de março, dentro de 90 dias

após a posse, fazer os seus estudos e apresentar a sua proposta, a sua revisão, aquilo

que ela considera como necessário para poder ter uma gestão tranquila do clube. Então,

isso é um fato que já é uma permissão no estatuto. Acho que nós que estamos deixando

a presidência colocarmos um plano para quem está assumindo e que poderá ter uma

visão diferenciada, uma visão mais inovadora, também é uma situação de ... não é de

intromissão, mas que não seria tão adequado. Eu acho que se nós tivermos uma

incapacidade de termos antecipação, que despesas vamos cortar? São despesas que hoje

já estamos tentando trabalhar no corte, que é a redução no custo de energia, de

qualquer forma estamos aí, na próxima quinta-feira, com uma parceria que

eventualmente possamos fechar para podermos trocar o sistema de iluminação que

temos pelo clube, com isso podemos reduzir o custo de energia em mais de 50%. É uma

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grande possibilidade que venha a ocorrer. Agora, estamos buscando novos caminhos, e

não achamos que teríamos que propor uma mudança drástica para poder repassar ao

associado assumir compromissos que, eventualmente, a nova gestão não teria

possibilidade de acompanhar. O que o nosso conselheiro Geraldo falou é verdade com

relação ao PROFUT, o melhor momento seria agora, mas seria para mim uma

irresponsabilidade colocar a carga para os novos gestores e não ter eles a capacidade de

eventualmente não poderem honrar e colocar numa situação muito mais drástica do que

estaria ficando. A solução para isto teria sido a criação lá em setembro da taxa, a qual

teria sido o grande diferencial para podermos ter uma tranquilidade para o PROFUT.

Como nós não tivemos, então, achamos que não poderíamos assumir esse compromisso

e jogar para frente uma situação que quem vier a assumir, não teria a capacidade de

poder honrar. Então, esse é um motivo. Agora, a Diretoria está aberta a sugestões.”

Conselheiro Geraldo: “Veja pela palavra do presidente, que eu acho que tem bastante

coerência quando ele fala em não transferir para a próxima gestão uma responsabilidade

dessa, mas eu também sinto que o Conselho fica numa situação extremamente delicada.

Como é que podemos aprovar um orçamento que já sai com dúvida? Então, a minha

proposta seria ... porque também não aprovar o orçamento nem sei como ficaria porque

não tem previsão estatutária, uma coisa extremamente complexa, não sei o que fazer. Eu

tenho uma proposta, nós aprovamos, nem sei como vamos chamar, provisoriamente o

orçamento e com a obrigação dos novos gestores convocar uma reunião até o final de

março para que analise com detalhe, porque se aprovarmos como está e sabendo que

tem esse problema, seria até uma certa irresponsabilidade do Conselho.” Presidente da

Casa: Eu até entendo o que o Geraldo está colocando, mas essa proposta orçamentária

existe, para nós é tranquilo, não estamos ferindo o estatuto e podemos tocar isso dessa

forma, não tem nenhum problema. Agora, realmente, o que está sendo colocado é:

novos gestores assumem, num momento ou noutro eles terão que fazer essa revisão, se

ela for necessária, até em função do que vai acontecer com o país no ano que vem. Não

sabemos nem estaremos todos aqui no ano que vem. Não sabemos de nada, tudo é uma

incógnita. Então, o que a Diretoria está propondo é sim um reajuste de 10% já, a partir

de janeiro, e depois com os novos gestores, ou em março ou em maio, em algum

momento este Conselho será convocado para analisar o que de fato está ocorrendo. Eu

concordo com a toada que o Geraldo está colocando, até porque também estamos numa

situação muito confortável, o estatuto nos permite fazer isso. Então, eu acho que a

proposta como foi colocada pelo presidente Armando não tem problema.” Conselheiro

JAYME REIS PEREIRA: “Estamos numa situação aqui se correr o bicho pega e se ficar o

bicho come. Na verdade, essa discussão tem sido feita há anos. Eu vou me reportar ao

ano de centenário do clube, quando alguns gastos que tivemos aqui nos festejos, eu

inclusive participei na organização de alguns, levaram o clube, eu diria, ao primeiro

déficit. Então, se contarmos de 1999, estamos falando de 16 anos, de lá para cá todas as

gestões, onde houve a participação de diversos presidentes, vice-presidentes e diretores,

pautaram no sentido de minimizar esse déficit. Estamos ano a ano tendo esse déficit

constante. O problema sempre se ateve em relação ao poder aquisitivo do nosso

associado, e muitas vezes também ligado à situação econômica do país. Isso tudo entra

dentro de uma cesta, e as pessoas quando vão tomar alguma decisão, então analisam

por esse lado. A reunião recente que tivemos no CCO, quando estive presente, teve a

mesma dúvida, os membros em menor número do que nós, e estávamos numa situação

sem saber aonde íamos. O presidente Armando nos trouxe uma previsão orçamentária

de 26% de aumento, logo em seguida trouxe uma informação nova, o contrato com a

Prevent Sênior, reduzindo para 17%. O pleito inicial da Diretoria, inclusive para tentar

minimizar esse impacto de déficit mensal era uma aplicação de 17%. A Diretoria nos

trouxe isso, o que alguns conselheiros citaram de a gente tentar resgatar esse nosso

déficit. Nós do Conselho Consultivo e de Orientação fomos contrários, nós achamos que

na situação atual da nossa economia, do nosso país, apresentar 17% de aumento nas

taxas, na contribuição de manutenção e outras iria dar um impacto muito negativo. Hoje,

já estamos numa situação que tivemos 1.000 novos sócios através dos planos, mas

perdemos 2.000. Então, o déficit de 2015 é de 1.000 pessoas aqui dentro do clube. O

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nosso clube está cada vez mais envelhecendo, é um clube que requer manutenção

constante, e como a maioria aqui de nós que já ultrapassou uma certa idade sabe o

quanto é pagar os custos médicos e o clube está nessa situação. Precisamos de mais

recursos ou, ao contrário, diminuir o inchaço que o clube tem, que eu não sei de que

forma poderia fazer, mas teria que ser um estudo bem mais amplo aqui em relação às

nossas atividades, seria um novo plano filosófico do clube que eu, no meu modo de

entender, está mais do que na hora de a gente pensar nisso. Veja bem, o que eu queria

transmitir é o seguinte: esse assunto foi discutido bastante no CCO e chegamos à

conclusão que os 10% era justamente para não criar um impacto negativo com os

associados, e, respeitando que até maio, junho no máximo, se as contas não estiverem

ok, se novos recursos não viessem para o clube, uma chamada de uma nova reunião do

CD para que a gente apresentasse a situação atual. Entendemos que 17 de imediato vai

ser uma situação muito incômoda para nós.” Conselheiro NELSON ROBERTO TURCO:

“Eu proponho que a proposta do Geraldo fosse colocada em votação com a aplicação no

disposto no estatuto com a permissividade de se fazer até dia 30 de março uma revisão

no orçamento para os próximos gestores.” Presidente da Casa: “Eu só vou esclarecer

de novo. Essa permissibilidade não depende do Conselho, ela já está no estatuto. O que

queremos dizer aos senhores é o seguinte: os novos gestores terão essa liberdade, com

tranquilidade, sem nenhum problema. O que está acontecendo é que há uma divergência

com relação a isso é que a proposta da Diretoria é que se faça isso um pouco mais tarde,

em maio ou junho, mas eu vou voltar a dizer aos senhores: estatutariamente podemos

ter sim uma reunião até 31 de março quando a nova Diretoria apresentar um novo

quadro ou o mesmo quadro ou, simplesmente, se ela entender que ela pode passar o

mês de março, abril e maio, e só convocar em maio ou junho, o que seja, para o

segundo semestre, é essa a proposta da Diretoria. O optativo é de quem vai assumir o

clube.” Conselheiro Bonfim: “Caros companheiros do Conselho, nós temos que entender

o seguinte: esse orçamento passa a ter validade a partir de 01/01/2016. Então, a nova

Diretoria que irá assumir vai ficar engessada, sem poder fazer nada? Então, se o estatuto

já prevê essa possibilidade, vai competir à Diretoria futura uma chamada ao Conselho

ou não. O que nós temos que fazer aqui é aprovar ou não aprovar. Esse é o meu

entendimento.” Conselheiro JOAQUIM MARTINS PEREIRA: “Eu participei da reunião do

CCO e vi quando foi apresentada então a proposta orçamentária pela Diretoria

contemplando um reajuste de 17%, e nós então, em vista dos números apresentados, e

também da conjuntura do país, entendemos que não seria possível a gente levar esses

números para os associados. Então, olhamos a despesas constantes e até elegemos

alguns itens e a Diretoria fez alguns ajustes a menos naquilo que era possível, porque

nós, inclusive, fizemos entender de que era mexer naquilo que era possível, porque tem

algumas despesas que não podem ser reduzidas. Também sugerimos que fosse

elaborado um plano de curto e médio prazo de modo a adequar essas despesas para a

capacidade de pagamento do clube e a possibilidade contributiva dos associados. Mas é

impossível fazer isso de uma hora para outra. Então, foi sugerido inclusive que o

orçamento fosse semestral, o que na prática está ocorrendo, o orçamento está sendo

semestral, ou seja, ele nem chega a ser semestral porque ele tem a possibilidade de ser

mexido antes disso. Então, eu entendo que, respeitando a opinião dos colegas que aqui

falaram brilhantemente e tecnicamente corretos, mas eu entendo que devemos aprovar

esta proposta como apresentado pela Diretoria, e, inclusive, a equipe que vai

permanecer com o Roberto Miguel, conhecer como está a situação do clube, e isso

considerando que essa chapa vá ganhar ou não, se for a outra chapa também não tem

problema. Então, qualquer que seja a chapa, tem esta possibilidade de mudar. Enfim,

não vejo problema nenhum em aprovarmos. Não estamos engessando nada aqui para a

próxima Diretoria, seja esta chapa ou seja a próxima, aqui não é uma propaganda

eleitoral, não tem nada disso. Então, eu gostaria, do meu ponto de vista, que nós

aprovássemos já que tem essa possibilidade de qualquer que seja a Diretoria de fazer as

mudanças necessárias.” Presidente da Casa: “Eu só vou lembrar aos senhores o

seguinte: essa questão da recuperação do clube nós falamos no discurso de posse das

quatro grandes comissões que vão sair deste Conselho. Então, nós todos vamos

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trabalhar, todos vamos nos envolver nessa história, independente de quem seja o

presidente da DA, do CJ ou do CF, porque temos que ter muito claro o seguinte: a

sobrevivência do clube, e no momento em que ela for ameaçada, nós temos todas as

condições de reverter essa ameaça. Então, espero que os senhores votem com toda a

tranquilidade do mundo pela proposta da Diretoria pelos 10% e a gente tem a previsão

em 31 de março de refazer o orçamento, se for necessário, nós não sabemos o que vai

acontecer. O problema que temos hoje é que estamos numa economia muito ruim e

numa instabilidade política que ninguém sabe onde vai chegar. Não sabemos se a

presidente vira o carnaval. Não sabemos se o presidente da Câmara dos Deputados vira

o carnaval. Por favor, o país está mudando e nós precisamos começar a entender que a

nossa responsabilidade neste contexto é muito grande. Então, espero que todos os

senhores tenham tranquilidade. Não adiante a gente criar uma falsa ilusão. Nós vamos

fazer sim um orçamento indicativo, porque ele não é obrigatório, nenhum presidente

sofre impeachment por conta de não ter respeitado o orçamento, os senhores sabem

disso. Então, eu quero deixar muito claro aos senhores: essa responsabilidade não é só

dos dirigentes da DA, do CJ e do CF, é também deste Conselho. Então, nós estamos

fazendo o que é possível, não é o ideal, o que é possível.” Conselheiro NICANOR

PEREIRA DE SOUZA: “Eu queria colocar que na reunião que tivemos no CCO, eu

também fui um dos que pediu para rebaixar de 17 para 10. Hoje temos aqui uma missão

muito importante, no meu modo de ver, que é aprovar esse orçamento de 10%, porque

se não fizermos isso o que vai acontecer? A partir de 1º de janeiro você não pode aplicar

taxa nenhuma, e vamos deixar quem for eleito numa situação muito mais difícil. Então, é

importantíssimo aplicarmos esses 10%, aprovar os 10%, e teremos até março para

revisar. Então, a aprovação hoje é vital, no meu modo de ver, e eu peço a todos os

conselheiros que pensem bem no que vão fazer na data de hoje.” Conselheiro ANTONIO

DE PADUA ALMEIDA ALVARENGA: “Todos estão contestando conta, índice, fluxo de

caixa, mas eu não estou vendo ninguém ir atrás do problema. Nosso problema é

sobrevivência. Se você tem um pequeno comércio e você deve, você tem dívida, você

compra e vende, você tem aquele valor que entra. O que você faz quando você deve

para o banco ou deve para um agiota? Você vai lá, vende um carro, ou pede para o pai

ou para a mãe e quita. Fiquei zerado. Ganho 10, gasto 9 e todo mês tenho 1. O clube

deveria ser mais ou menos assim. Porque não fazemos uma linha ou um departamento

que cuide para zerar essas dívidas bancárias, porque ela hoje é o cancro no nosso clube.

Porque não fazemos isso? É simples. É só trabalhar. Temos bancos com diversas linhas de

crédito, dinheiro sobrando, é só trabalhar a diretoria de banco. Muitos de vocês

conhecem bancários, banqueiros, os diretores, como eu conheço. Isso seria uma linha.

Se terminarmos com essa dívida, o que acontece? O clube nem precisaria dar aumento

durante um ano, ou dois anos, vai sobrar dinheiro. É isso que eu gostaria, e peço a

aprovação desses 10% porque qualquer Diretoria que vier a partir de 1º de janeiro sem

isso estaria engessada.” Conselheiro WAGNER GATTO: “Eu acredito que todos aqui não

estão brincando. Eu acredito que todos, independente de situação ou oposição, somos

todos esperiotas. Realmente o Nicanor e o Toninho fizeram uma colocação que eu acho

que é muito pertinente: a gente sempre fica correndo atrás do queijo e nunca correndo

atrás do rato. É uma colocação que o Arvate falou na sua posse de montar algumas

comissões direcionadas para alguns problemas. Eu acho que isto posto vem em confronto

exatamente daquilo que a gente sempre necessitou: enxergar o problema e juntar

esforços, porque muita gente aqui tem consenso, tem liberdade, tem proximidade com

muita gente de possibilidades e de cargos. Acho que não é possível neste grupo seleto

não acharmos uma solução. A primeira coisa que temos que jogar no lixo é uma palavra

chamada vaidade. Quem fez? Quem vai fazer? O maior problema desse clube nos últimos

20 anos foi essa palavra. Segundo: eu proporia não somente a aprovação, mas que a

gente enxergasse isso e desse uma tranquilidade para todo o Conselho e para toda a

Administração que a cada três meses viéssemos realmente apresentar os resultados e

estudar o que precisa ser feito, não deixar isso aleatoriamente por necessidade ou por

convocação. Nós, como membros do Conselho, como entidade máxima, colocar isso

como propositura de três em três meses enxergarmos a situação e qual será o plano,

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porque não adianta quando o paciente for para a UTI “puxa, a gente podia ter dado uma

injeção assim”. Acho que a gente deve ser o meio preventivo porque hoje estamos sendo

mais o corretivo. Não quero justificar nem sacrificar e nem comentar sobre gestões. A

gestão que está se encerrando agora, como todas as passadas, eu tenho certeza que fez

o máximo possível para que as coisas acontecessem da melhor forma possível. A

situação é difícil. O clube muda não só pela situação econômica do país, mas pela própria

situação econômica lá de fora, dos nossos concorrentes, prédios, condomínios. Hoje é

muito mais fácil você ir para a praia, custa muito mais barato, gasta R$ 100,00 e volta,

do que vir para o clube. Você vê muito isso para os jovens. Porque não tem jovens no

clube? Eles se juntam uns quatro ou cinco no automóvel e com R$ 100,00 cada um

passam o fim de semana na praia. E aqui o que tem para fazer? Então, são situações que

a gente tem que buscar a realidade os fatos. Os nossos concorrentes, as academias são

nossos concorrentes e que tiraram muita gente daqui. A gente não pode esquecer que

vínhamos ao clube principalmente para usar a piscina, porque somente nas casas dos

ricos é que tinha piscina, hoje todo condomínio tem piscina. Então, eu proponho:

primeiro, que essa proposta seja literalmente aprovada para que quem assuma dia 1º

possa ter a sua gestão em andamento, e que de três em três meses oficialmente a gente

tenha uma situação clara de acompanhamento para ver como poderemos colaborar com

isso.” Em seguida, o presidente da Casa esclareceu aos presentes que, conforme prevê

o artigo 89 do Estatuto Social – Parágrafo 1º- “Somente votam os Membros Vitalícios, os

Titulares eleitos e os Suplentes efetivados como Titulares”. Aclarou também que o

Parágrafo 3º do citado artigo estabelece ainda que “Não votam os Membros da Diretoria

Administrativa quando da aprovação das contas, da Previsão Orçamentária, dos

aumentos ou criação de taxas ou sobretaxas estatutárias e nos casos mencionados nos

incisos “IX” e “XIII” do Artigo 80. Isto posto, colocou em votação a Proposta

Orçamentária para 2016, sendo a mesma aprovada na íntegra pela unanimidade dos

presentes, cujos relatórios, palavra do presidente, tabelas e percentuais fazem parte

desta ata de aprovação. A seguir passou a palavra ao presidente da Diretoria: “Mais

uma vez só tenho a agradecer às senhoras e aos senhores conselheiros por terem

aprovado a proposta. Saibam que é muito difícil elaborarmos uma proposta orçamentária

ou estarmos à frente da gestão do clube porque lidamos com aquilo que não é nosso,

lidamos com aquilo que é de todos nós. Temos buscado todos os meios e caminhos para

que a gente possa ter condições melhores para o clube, seja na busca de novas receitas,

seja na redução de despesas, para quem não tem ideia, somente na parte de telefonia

estamos tendo uma economia na ordem de 70% ao mês, agora, por renegociação de

contrato, por troca de empresa de fornecedores, e por uma série de situações. Na área

de coleta de lixo, gastávamos cerca de R$ 8.000,00 por mês, agora passamos a gastar

um pouco mais de R$ 3.000,00 por mês, com renegociação e a troca da empresa

coletora de lixo. E uma série de outras situações que temos buscado. Acreditamos muito

que os projetos que temos apresentado à CBC para captação de recursos na formação

esportiva poderão nos ajudar muito em alavancar as condições de captarmos mais

associados. Se nós imaginarmos que poderão ter num futuro muito próximo uma

academia totalmente nova, que possamos ter os pisos dos ginásios de basquete e

poliesportivo, do centro de lutas, da própria área de musculação, da ginástica rítmica,

totalmente reformulados e novos, isso vai nos ajudar bastante para que a gente tenha o

que apresentar. A reforma da sede social é algo que eu até impresso e amanhã vai ser

publicado para conhecimento de todos os associados, porque poderá alavancar muito a

nossa capacidade de captar recursos por locações. Estamos buscando parcerias, assim

como foi com a Prevent Sênior, como está sendo com a RECOMA para a troca do

gramado do campo pequeno de futebol, são parcerias, não vamos ter desembolso. Então,

estamos buscando caminhos. É difícil? É. Captar hoje patrocínio não é fácil.

Conseguirmos hoje uma empresa que queira colocar recursos aqui no clube, muito pouca

visibilidade, e as empresas hoje estão em condições de não quererem ter novas

despesas. Então, tem sido muito difícil que a gente consiga buscar essas receitas, mas

estamos buscando novos caminhos. Os senhores têm visto aí, às vezes na televisão,

propaganda da Claro que foi toda gravada aqui no clube, nos próximos dias virá a

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propaganda dos Correios que foi gravada hoje no clube, daqui a 15 dias teremos a

Listerine, e só com duas locações temos uma receita de R$ 45.000,00, a de hoje e a do

dia 14. Estamos buscando caminhos. É difícil. Estamos trabalhando arduamente para

poder colocar novos associados, recompor o quadro associativo, mas estamos

trabalhando seriamente na redução de despesas, porém, como todos sabem, a nossa

maior despesa, que representa quase 60%, é a folha de pagamento. E vamos ter que

buscar um caminho futuro para uma reestruturação desse quadro de funcionários. Há

uma necessidade porque ela é a maior despesa. Eu posso cortar custo de energia, 10%,

são R$ 10.000,00, 10% da folha de pagamento é R$ 1.000.000,00. Então, temos que

buscar e eu espero que aqueles que venham substituir estes gestores, essa presidência

tenham a condição e a capacidade para dar continuidade àquilo que é bom e inovar em

tudo aquilo que é necessário. Nada é eterno, nada é fixo, e não haverá nada por parte de

ninguém sensibilidades porque haverá críticas ou não. Nós estamos aqui para receber as

críticas quando necessário, e receber elogios quando necessário e isso é mais difícil que

ocorra, é muito mais difícil, mas temos que ter a sensibilidade de saber reconhecer

quando acertamos ou quando erramos. Isso nós esperamos que aquilo que vem

acontecendo ao longo dos anos, essa confiança que este Conselho tem demonstrado

naquilo que a Diretoria tem feito é algo muito bom e espero que continue para aqueles

que venham nos substituir. Muito obrigado a todos e até por aí.” Passando ao item “d”

da Ordem do Dia “Várias”, o presidente do Conselho Deliberativo solicitou e o

secretário procedeu à leitura do ofício PRES.185/15, encaminhado pelo presidente da

Diretoria, o qual solicita a alteração do regulamento do estatuto social, de seguinte teor:

“Em atendimento às alterações da legislação do esporte - Lei nº 13.155/2015 que,

dentre outras providências, estabelece como condição para recebimento dos recursos

públicos descentralizados pela CBC a obrigatoriedade de permissão nos estatutos ou seus

regulamentos, da garantia de participação de atletas na direção da entidade. Vimos

solicitar a esse egrégio Conselho a aprovação de inclusão no estatuto regulamentado das

seguintes inclusões: 1 – Capítulo VIII – ELEIÇÕES - Regulamento do Artigo 63 - Forma e

Apresentação das Chapas: no Inciso “III” incluir: item 3) Para a composição da D.A.

poderão participar atletas que atendam às normas estatutárias. 2 – Capítulo XIII –

DIRETORIA - Artigo 99 - no Regulamento do Inciso “IX” incluir: item 6) Poderão ser

nomeados para compor a D.A. atletas que atendam aos requisitos estatutários.” O

presidente da Casa esclareceu aos presentes que o estatuto não está sendo alterado e

sim o regulamento, que é prerrogativa deste Conselho, e que não é necessário levar à

Assembleia Geral, e passou a palavra ao presidente da Diretoria para a devida

explicação: “Houve uma alteração na legislação do esporte em que havia uma

obrigatoriedade de que as entidades de administração do desporto, ou seja, federações e

confederações esportivas mantivessem no seus quadros diretivos atletas. Isso era uma

previsão na lei do Esporte. Quando ela passou por uma alteração recentemente, em

agosto, foi dada uma alteração nessa legislação estendendo essa obrigatoriedade às

entidades de prática desportiva, clubes. Só que é atleta? É a grande situação. Então,

como a partir de janeiro, não haverá mais liberações de recursos pela própria CBC, que

são considerados recursos públicos, se não houver a inclusão da possibilidade de ter

atleta em quadros diretivos ou como parte da Diretoria, foi proposto de incluirmos via

regulamento a palavra atleta como possível, desde que cumpridos os requisitos

estatutários. Quais são os requisitos estatutários? Tem que ser sócio, tem que ter mais

de 18 anos, tem que ter mais de 2 anos como associado para poder ser votado, mas para

ser presidente do clube tem que ter 10 nos de efetividade, para ser vice-presidente tem

que ter 5 anos, para ser membro do Conselho de Justiça ou do Conselho Fiscal tem que

ser membro do Conselho Deliberativo. Então, como a lei não foi regulamentada e não

deu como indicação o que eles chamam de atletas, estamos seguindo as condições que

temos, destacamos que podemos ter atletas desde que atendidos os requisitos

estatutários. O Conselho Nacional de Atletas ligado ao Ministério do Esporte tem como

membros Ana Moser, que não é mais atleta, Lars Grael, que não é mais atleta, e uma

série de outras pessoas que compõem o Conselho que são ex-atletas. E hoje temos a

possibilidade, como exemplo, temos hoje na presidência da Diretoria, não eu como

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atleta, porque fui um péssimo tenista, mas temos o Roberto Miguel que joga futebol, já

tivemos o Geraldo como tenista, como vice-presidente, ou seja, temos o presidente do

Conselho que é um atleta do futebol. Então, a palavra atleta, como ela é muito vaga,

propusemos de incluir como regulamento e não como estatuto, porque poderá a qualquer

tempo ser modificado por este Conselho, e destacando que tem que cumprir as normas e

requisitos estatutários.” Voltando com a palavra, o presidente da Casa colocou em

votação a inclusão dos dois itens, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes. A

seguir franqueou a palavra e fez uso dela o Conselheiro JOÃO FERNANDES DE SOUZA

NETO: “Foi falada aqui uma coisa que não é realidade. A dívida do clube não aumentou

no ano do centenário, a dívida do clube já vinha aumentando um pouco antes, na gestão

do Sr. Claudionor Hyde. Aumentou bem no centenário porque realmente o clube fez

várias promoções fora com o centenário, então, teve um gasto um pouco maior,

realmente. Este Conselho sempre foi um conselho muito respeitado, e na penúltima

reunião teve gente que desacatou o Conselho. Eu acho que o Conselho, todos nós que

estamos aqui gostamos muito do Esperia, e para o Conselho ser desacatado, falando que

as atas não são registradas como são faladas, eu acho que isso não é real. Nós devíamos

realmente respeitar aquilo que falamos aqui, e essas atas deveriam ser redigidas e

apresentadas no próprio dia. Temos condições para isso, para não existir depois “eu falei,

e não falei”. Também na penúltima reunião que estive aqui, realmente a reunião parou e

ninguém ficou sabendo por que a reunião parou, quando era a eleição do Conselho.

Realmente fiquei muito chateado com aquilo, porque vim para uma reunião de Conselho

e a reunião parou e ficou por aquilo mesmo. Estamos aqui porque gostamos do clube

realmente. Seria muito melhor estar agora em casa, muitos perderam a novela, outros

perderam um bom amigo, e estamos aqui. Então, realmente precisamos fazer um

trabalho de consciência. Temos agora uma eleição, ela tem que ser democrática, se falar

a realidade, e unirmos, porque, se nós não nos unirmos, vai ficar muito mais difícil.

Realmente entre nós tem que ter uma união. Vamos nos dar as mãos e ser mais Esperia.

Acabou a eleição, vamos todos trabalhar para um bem comum, para o bem de um clube,

porque nós passamos e o clube fica.” Voltando com a palavra, o presidente da Casa

disse: “Com relação ao problema das atas, o que vai ocorrer daqui para frente é o

seguinte: não é possível fazer, vou discordar do conselheiro João Fernandes, que não é

possível fazer na hora a ata. O que vamos fazer é dentro do menor tempo possível enviá-

las aos senhores, não junto com a próxima convocação. Os senhores vão receber o mais

cedo possível, na hora que a Monica conseguir transcrevê-la, o Gil e a Fátima revisarem

essa ata, os senhores a receberão de forma imediata, quem tem e-mail de forma mais

rápida de quem recebe pelo correio, mas a ideia é fazê-los receber a ata não junto com a

próxima convocação, mas no momento mais próximo de quando ela ocorre, para

evitarmos esse tipo de problema do disse não disse, falou não falou. Não importa, as

atas serão remetidas dentro do menor tempo possível, com relação à reunião, não com

relação à próxima reunião. É isso só que podemos garantir enquanto Mesa do Conselho.

Em seguida, o presidente do CD finalizou o encontro agradecendo a presença de todos.

Por derradeiro, determinou a lavratura e assinatura da presente ata, bem como, seu

oportuno registro. Justificaram suas ausências os seguintes Conselheiros: ANTONIO DA

FONSECA FILHO, ANTONIO ROBERTO VITOR RANA, CARLOS DE LENA, EVANDRO

PATRICIO, ITALO MAGRI, JAYME LUIZ LAGOSTA, JORGE CALDEIRA DE ANDRADE, JOSE

CARLOS COUTO DAL MAS, LUIZ CESAR SALLA, MARCOS BATLOUNI, MARINA RODRIGUES

DE MORAES LEMOS, MARIO MANCINI, MAURO DUALIBY PINTO DE SOUZA, OSVALDO OLIMPIO DIAS JUNIOR e WALTER BATLOUNI JUNIOR.****************************

OSVALDO ARVATE JUNIOR

Presidente do Conselho Deliberativo

GILBERTO ANTONIO FERREIRA

Secretária do Conselheiro Deliberativo