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Director Nuno Pitti Ferreira | 22 de Novembro de 2012 | ed. 232 | 0.50 www.registo.com.pt SEMANÁRIO

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Edição 232 do Semanário Registo

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Director Nuno Pitti Ferreira | 22 de Novembro de 2012 | ed. 232 | 0.50€

www.registo.com.pt

SEMANÁRIO

www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 22 de Novembro de 2012 | ed. 232 | 0.50€

O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14Horta das Figueiras | 7005-320 Évora

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Proposta Financeira da UE para 2014-2020 é inaceitável 03

Viana promove doçaria na Casa do AlentejoPág.07 A Casa do Alentejo, em Lisboa, acolheu no passado dia 17, uma ação de promoção da XIII Mostra de Doçaria que tem lugar em Alcáçovas, de 7 a 9 de de-zembro. A iniciativa teve como finalida-de dar a conhecer e divulgar o programa da próxima edição do certame. Durante o dia, no átrio da Casa do Alentejo houve degustação e venda de doces com a pre-sença das empresas.

Incentivos seguram mais de 1500 postosPág.05 A Tyco Electronics, uma das maio-res produtoras de relés para a indústria auto-móvel a nível mundial, vai expandir a sua fábrica de Évora, num investimento de quase 31 milhões de euros, dos quais 25 milhões são incentivos comunitários. Apesar dos incenti-vos só preverem a criação de 25 novos postos de trabalho, ao mesmo tempo garantem a ma-nutenção de 1537 empregos já existentes no maior empregador privado da região de Évora.

Portalegre leva o Fado a EspanhaPág.09 A “Asociación Juventudes Musicales de Los Santos de Maimona” organiza, em colaboração com o Ayun-tamiento de Los Santos de Maimona, o primeiro concerto da temporada de Fa-dos Portugueses, que terá entrada livre e terá lugar no próximo dia 23 de novem-bro (sexta-feira) às 20:30 h, na Sala dos Atos da Casa da Cultura. Ao todo irão par-ticipar cinco fadistas de Portalegre.

FEA lança livro de Arte Sacra em ReguengosPág.08 A Fundação Eugénio de Al-meida apresenta hoje, pelas 18 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Carida-de, na localidade de Caridade, o livro “Arte Sacra no Concelho de Reguengos de Monsaraz”. Esta edição, a décima a ser publicada no âmbito do projeto do Inventário Artístico da Arquidiocese de Évora, iniciado pela Fundação Eugénio de Almeida em 2002.

Arquivo | D.R

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Proposta Financeira da UE para 2014-2020 é inaceitável 03

2 22 Novembro ‘12

Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected])

Propriedade

PUBLICREATIVE - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural; Contribuinte 509759815 Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 Évora - Tel: 266 751 179 fax 266 751 179 Direcção Silvino Alhinho; Joaquim Simões; Nuno Pitti Ferreira; Departamento Comercial [email protected] Redacção Pedro Galego Fotografia Luís Pardal (editor) Paginação Arte&Design Luís Franjoso Cartoonista Pedro Henriques ([email protected]); Colaboradores António Serrano; Miguel Sampaio; Luís Pedro Dargent: Carlos Sezões; António Costa da Silva; Marcelo Nuno Pereira; Eduardo Luciano; José Filipe Rodrigues; José Rodrigues dos Santos; José Russo; Figueira Cid Impressão Funchalense – Empresa Gráfica S.A. | www.funchalense.pt | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal | Telfs. +351 219 677 450 | Fax +351 219 677 459 ERC.ICS 125430 Tiragem 10.000 ex Distribuição Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição PUBLICREATIVE

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

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ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

“Um alívio para o governo”

A Abrir

Ao correr da pena! Pegue-se numa pequena criança, falemos com ela em todas as línguas, deixemo-la sujar-se na terra e mostremos-lhe como mudam as cores em cada estação, sentemo-nos à noite para que observe como a Lua é vaidosa e passa de esguia a obesa. Dei-xemo-la sentir-se livre na terra, no mar e no ar. Ensinemo-la a escutar o silêncio para po-der escutar a melodia da vida. Percamos umas horas a juntar letras para formar palavras, ensinemos-lhe que um mais um nem sempre é dois, expliquemos-lhe que há formas e for-mas e nem todas se encaixam. Transmitamos-lhe que a felicidade só existe pelo que se con-quista dia a dia, muitos dos quais aparentam apenas derrotas, mas ensinemos-lhe que sem derrotas não existem vitórias. Ensinemos-lhe a beleza da diversidade da vida e que da mul-tiplicidade e diferença dos povos resulta um mundo melhor.

Porque me ocorreram estes pensamentos? Porque no passado dia 15 de novembro de 2012) senti ter feito qualquer coisa do que se denomina como serviço público. Pela terceira vez consecutiva, o Departamento de Gestão promoveu o 3º Seminário de Empreendedo-rismo, Inovação e Marketing. Neste último seminário foram oradores convidados os Engenheiros Eduardo Lucas, Gerente da Nautialqueva Serviços Náuticos, Lda (pro-motora da Amieira Marina) e Administrador Executivo da Gescruzeiros, S.A. e Pedro Ja-nela CEO e shareholder do WYgroup, grupo

de capitais nacionais dedicado ao marketing e comunicação com suporte em tecnologia e atualmente com 10 agências em operação.

Duas apresentações diferentes, igualmen-te brilhantes pela interligação perfeita entre Marketing, Inovação e Empreendedorismo, mas fundamentalmente: (i) pela lucidez e clareza da enfatização do valor de uma ideia apenas quando exequível e geradora de valor; (ii) que não existem ideias sem estudo, traba-lho, trabalho e persistência; (iii) que o facto da não viabilidade de uma eventual ideia de negócio não “mata” um empreendedor, pelo contrário pode dar-lhe um novo fôlego.

Foram várias horas de grande aprendiza-gem, mas foi sobretudo uma aula de transmis-são da mensagem que não é a escola que nos dá emprego e muito menos sucesso, porque esse quando ocorre depende em larga medi-da das redes que se estabelecem ao longo da vida, mas é sempre uno. A escola, no sentido lato do termo, tem como obrigação ensinar os mecanismos de chegar até lá… únicos in-dicadores realmente válidos no ranking das mesmas.

Encerrada em cada uma das nossas mãos está grande parte do destino que nos espera; é na decisão de qual a mão a abrir que pode surgir um brilhozinho nos olhos!

Finalmente, agradecemos sinceramente aos oradores a disponibilidade manifestada por partilharem connosco as vossas experi-ências. Bem hajam!

Com um brilhozinho nos olhos!

Palmira lacerda docente do dG da Ue

Nos últimos dez anos desenvolveu-se, de forma acelerada, toda uma gama de dispo-sitivos de alta tecnologia que permite coisas espantosas e certamente úteis que alteraram substancialmente as relações humanas nos mais diversos sectores. Dos smart phones aos email’s, dos tablets às redes sociais, a vida das pessoas transformou-se indelevelmente do quotidiano do português dos anos cinquenta.

Hoje somos o que comunicamos, numa li-gação sem precedentes ao mundo de onde já não sabemos estar desligados, ainda que tem-porariamente. Mas não foram só esses apare-lhos que mudaram tudo. Senão vejamos: há mais e melhores auto-estradas, mais meios de transporte, televisões via cabo que mostram o que há de melhor e pior pelo mundo fora, imagens de um mundo que é tão longínquo mas que parece assustadoramente perto, de tão igual que parece com a nossa terra. En-fim... há quem chame a isto a era da infor-mação, outros ressuscitam a ‘aldeia global’ de McLuhan. De repente, vemo-nos inundados de informação, o que não corresponde neces-sariamente a uma inundação de conhecimen-

to, certeza ou sequer verdade. É um facto que sabemos todos ao mesmo tempo, as mesmas notícias, as mesmas catástrofes. Presencia-mos quase directamente acontecimentos que ocorrem do outro lado do mundo, guerras que são dos outros, mas que parecem também nossas. Testemunhamos impavidamente à as-censão e queda, nova ascensão e nova queda de partidos políticos no poder. Sabemos que amanhã vai chover na Austrália e aqui fará um magnífico dia de sol!

Estranhamente, quanto mais sabemos do mundo e das coisas triviais que se passam um pouco por todo o lado, da vida deste e daque-le famoso, dos escândalos políticos e sexuais do momento, menos sabemos dos colegas de-trabalho, da vizinha do andar do lado ou de cima, dos primos mais afastados (e às vezes também dos próximos). Perdemos a conta do tempo que passou desde a última vez que es-tivemos com a nossa melhor amiga (é que as mensagens via sms substituíram tudo). Não sabemos já o caminho da casa dos avós que moram lá na aldeia e por aí fora...

O desconforto deste tempo é mesmo esse:

Esta admirável era da comunicação!

Nilza de SeNadeputada

o vivermos atordoados com um gigante volu-me de informação e esquecermo-nos do que está ao nosso lado ou, em casos mais graves, dentro de nós próprios. É incrível pensar que quanto mais meios dispomos para comuni-car, menos temos para dizer uns aos outros. Lidamos unicamente com três, quatro pesso-as, invariavelmente aqueles que fazem parte da célula familiar, mas evitamos conviver com os demais. Poucas amizades se fazem fora de portas, as de antigamente mantêm-se num padrão de contactos que se resume a aniversários e troca de presentes no Na-tal. Pouco mais. Não sou dogmaticamente saudosista, mas sou forçada a admitir que adorava o tempo em que as relações eram grandes, generosas, afectuosas, sólidas, im-pregnadas de bons valores e de vontades próprias. Os vínculos existiam e faziam-nos crescer a cada dia. Nesse tempo, também era importante viver e trabalhar para pagar a casa e o carro (porque antes a ordem era esta), mas era igualmente premente estar com os familiares, ter tempo para filhos e sobrinhos, fazer jantares com amigos, trocar impressões com colegas que não fossem só sobre futebol e televisão, sair ao fim-de-semana para piqueniques no campo, visitar a tia-avó que mora mais longe.

Agora não. As pessoas vivem para pagar coisas ou dizem que prescindem de outras tantas por essa razão. Não saem porque tudo está caro e porque as poupanças e o dinheiro

são mais importantes que tudo. Tudo se consome instantaneamente, como

se as relações também fossem pacotes des-cartáveis, de usar e deitar fora, cujas conver-sas são nutridas por banalidades que se dizem e morrem como se nada tivesse sido dito. Faz-me muita confusão, mas acontece isto um pouco por toda a parte. Claro que o problema não está exclusivamente nos media, embora eles tenham a sua quota parte de influência nisto tudo.

Esta forma fácil e leve de aceder à infor-mação transformou a nossa mentalidade e a forma como nos posicionamos tanto na vida, como no mundo. Hoje quase tudo é temporá-rio, tudo é relativo e nada é impossível. So-mos os seres mais “comunicativos” de sempre e seremos, provavelmente, a geração mais so-litária que o mundo conheceu.

Queremos mudar o mundo mas não somos capazes de começar em casa! Mas é também por isso que se impõe que paremos e questio-nemos o caminho seguido até aqui.

Hoje, mais do que nunca, é fundamental que pensemos GLOBAL. Mas também hoje, mais do que nunca, é imprescindível que a nossa acção seja LOCAL e próxima. Por-que não são os meios em si que são bons ou maus; é antes a forma como os utilizamos que transforma a sua “mediação” em fins perigo-samente imprevisíveis. Vale a pena reinvestir outra vez no contacto humano e na proximi-dade sem filtros.

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PUB

ActualO Governo português procurou consensos sobre o quadro financeiro europeu.

Aluno da Universidade de Évora premiado pela Ordem dos EngenheirosAndré Gouveia Christiano de Sousa, En-genheiro Biofísico da Universidade de Évora, foi selecionado pelo Colégio de Engenharia Agronómica da Ordem dos Engenheiros para receber o prémio de melhor estágio a nível nacional daquele Colégio.

O relatório submetido a concurso, “Pro-posta de recuperação Biofísica de um tro-ço da Ribeira da Raia”, foi desenvolvido no âmbito de um estágio profissional e teve como patrono o Engenheiro José Ra-fael Marques da Silva, docente da Univer-sidade de Évora.

A área científica do tema tratado neste relatório está atualmente associada ao ramo “Eng. Biofísica e dos Sistemas Eco-lógicos” do mestrado em Engenharia dos Biossistemas.

A sessão solene da entrega dos “Prémios

Proposta Financeira da UE para 2014-2020 é inaceitável para Portugal

O Primeiro-Ministro afirmou que «a proposta formulada pela presidência do Conselho é, a todos os títulos, inaceitá-vel para Portugal. Quero com isto dizer que bloquearia uma decisão do Conse-lho Europeu que tivesse essa proposta como resultado final». Pedro Passos Co-elho discursava, ontem, na Assembleia da República, no debate preparatório do Conselho Europeu extraordinário de hoje e amanhã, destinado a discutir o quadro financeiro plurianual da União Europeia para 2014-2020.

«O Governo está interessado em chegar a um resultado equilibrado mas não de qualquer maneira. Seria muito mau para a Europa e para a União Europeia que não atingíssemos um entendimento neste se-mestre, mas prefiro ter um entendimento equilibrado a um mau entendimento», referiu Pedro Passos Coelho acrescentan-do que «estamos na disponibilidade de ir até onde for necessário para impedir que uma proposta com essa configuração seja aprovada».

Contudo, a redução das verbas comu-nitárias é inevitável: «Mas digo também com honestidade que (...) ninguém ouvirá da minha boca dizer que considero uma proposta realista chegarmos a um en-tendimento final sem uma redução dos volumes de financiamento», tanto mais que mesmo a proposta da Comissão Euro-peia, que é «uma boa base de trabalho», tem cortes em relação ao quadro anterior. O que não é aceitável para Portugal são reduções excessivas e significativas em algumas verbas.

O Primeiro-Ministro afirmou igual-mente que a proposta de quadro financei-

“O Governo está interessado em chegar a um resultado equilibrado mas não de qualquer maneira.”

ro plurianual da União Europeia para o período 2014-2020, apresentada pelo Presi-dente do Conselho Europeu, «contém ele-mentos inaceitáveis» e é desequilibrada. Portugal preferia a proposta da Comissão Europeia, elaborada em conjunto com o Parlamento Europeu, «servia bem melhor os interesses da coesão e do crescimento europeu», e recusa a redução da considera-ção do contexto nacional de cada Estado-membro, a diminuição muito significativa das taxas de cofinanciamento e dos mon-tantes de pré-financiamento.

Pelo contrário, «a proposta que será discutida avança com uma diminuição global de cerca 80 mil milhões de euros relativamente à proposta da Comissão» e «altera os parâmetros mais determinan-tes para a afetação financeira a Portugal».

Contudo, Pedro Passos Coelho espera que se consiga «um bom acordo ainda este semestre». «Chegar a um bom acor-

do em tempo útil é crucial, não só para a efetividade das políticas comunitárias dos próximos anos, mas também porque isso daria um enorme sinal de credibili-dade para toda a política europeia, com consequências muito positivas para a confiança dos cidadãos e dos agentes eco-nómicos», afirmou.

A resistência de alguns Estados-mem-bros «não será facilmente vencida», mas é preciso «preservar as condições para o diálogo construtivo». O Governo portu-guês procurou consensos sobre o quadro financeiro europeu e assumiu uma ati-tude de liderança no grupo dos Amigos da Coesão, composto pela Bulgária, Re-pública Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Eslovénia, Eslováquia, Hungria, Polónia, Roménia, Grécia, Malta, Espanha, Chi-pre e Portugal. «Ainda há poucos dias, presidi em Bruxelas, juntamente com o Primeiro-Ministro polaco, Donald Tusk, a

uma cimeira que juntou todos os parcei-ros europeus que partilham connosco os desafios da coesão e da convergência, e os resultados foram francamente positivos», referiu.

«Deixaremos muito claro que os pró-ximos sete anos devem contar com or-çamentos comunitários que apostem de-vidamente no crescimento apoiado na inovação e na investigação, na educação e na formação avançada em todos os Es-tados-membros sem exceção. Deixaremos muito claro que precisamos de um orça-mento europeu que reforce a competiti-vidade dos países que estão precisamente a fazer um grande esforço para recuperá-la», afirmou, acrescentando que Portugal também defenderá «sem ambiguidades que a reforma do Estado constitui uma peça fundamental na modernização dos nossos países e que também requer en-quadramento financeiro europeu».

«Deixaremos muito claro que a cri-se europeia de desemprego exige uma resposta articulada de políticas ativas e inteligentes de emprego e de formação profissional, sobretudo dirigidas para a população jovem e para os desemprega-dos de longa-duração», referiu igualmen-te o Primeiro-Ministro.

Pedro Passos Coelho recordou que a convergência entre Estados-membros e entre regiões é «um ideal e uma necessi-dade europeia» tornado «ainda mais cen-tral» com a atual crise. «Recordaremos to-dos os nossos parceiros que não podemos desapontar os nossos jovens, os nossos agricultores, os nossos investigadores, os nossos desempregados, as nossas regiões, as nossas pequenas e médias empresas, os cidadãos, nossos e europeus». E afirmou o desejo de que Portugal consiga uma con-vergência «estável, irreversível» com os parceiros europeus e de que «a União saia desta crise mais unida, mais coesa, mais forte e mais justa».

aos Melhores Estágios 2012” e do respeti-vo diploma terá lugar no Dia Nacional do Engenheiro, a realizar em Vila Nova de Gaia, no próximo dia 24 de novembro.

Arquivo | D.R.

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Actual

este evento, integra o programa oficial das comemorações de 2012 – ano internacional das cooperativas.

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Congresso: “Agricultura de Futuro - a Qualidade Cooperativa”

Amanhã, sexta-feira, a CONFAGRI pro-move o seu congresso tendo como tema: “Agricultura de Futuro – a Qualidade Cooperativa”, no Edifício FIL, no Parque das Nações. Após a Sessão de Abertura, os trabalhos da manhã iniciam-se com a conferência “A Importância da Agricultu-ra na Economia Portuguesa”, apresentada pelo Prof. Leonardo Costa da Universida-de Católica do Porto.

Antes do almoço o será debatido o tema “Cooperativas Agrícolas – Mudanças Ne-cessárias” com as participações de Eduar-do Baamonde, diretor-geral da Confede-ração das Cooperativas Agro Alimentares de Espanha , Miguel Sottomayor, profes-sor da Universidade Católica do Porto e o jurista José António Rodrigues.

Após o almoço tem lugar mais um debate com o tema “Que PAC nos espera” que conta com a participação de Capoulas Santos Eu-

a cONFaGri pretende promover um debate sobre os principais desafios que se colocam à agricultura portuguesa

rodeputado, Eduardo Diniz, diretor do Gabi-nete do Planeamento e Políticas do Ministé-rio da Agricultura, Mário Campli, presidente da Secção Especializada de Agricultura do Comité Económico e Social da União Euro-

peia e João Pacheco, diretor-geral adjunto da Direção Geral da Agricultura.

Em seguida, o tema ”Acesso dos Produ-tos Agrícolas Portugueses aos Consumi-dores” é apresentado por Bruno Dimas,

diretor-adjunto do Gabinete do Planea-mento e Políticas do Ministério da Agri-cultura, Cristina Pinto, diretora-geral das Atividades Económicas do Ministério da Economia, João Paulo Girbal, presiden-te do CENTROMARCA e Jorge Morgado secretário-geral da DECO.

No último tema a CONFAGRI conta com a presença dos ex-ministros da agri-cultura Arlindo Cunha, Sevinate Pinto e António Serrano para discutir o tema “Que agricultura iremos ter no futuro em Portugal”.

A CONFAGRI pretende com este con-gresso, promover um amplo debate sobre os principais desafios que se colocam à agricultura portuguesa no atual contexto de crise e destacar o contributo das Coo-perativas Agrícolas portuguesas para o desenvolvimento sustentável do setor agro-alimentar.

Este evento, integra o programa oficial das comemorações de 2012 – Ano Inter-nacional das Cooperativas, uma iniciati-va da ONU, assinalada emtodo o mundo.

Assunção Cristas, Ministra da Agricul-tura, preside à sessão de encerramento.

D.R.

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Exclusivo

O Grupo Tyco estima “um crescimento de 25% da capacidade de produção” da unidade alentejana.

Incentivos seguram mais de 1500 postos de trabalhoA Tyco Electronics, uma das maiores pro-dutoras de relés para a indústria automó-vel a nível mundial, vai expandir a sua fábrica de Évora, num investimento de quase 31 milhões de euros, dos quais 25 milhões são incentivos comunitários. Apesar dos incentivos só preverem a cria-ção de 25 novos postos de trabalho, ao mesmo tempo garantem a manutenção de 1537 empregos já existentes no maior empregador privado da região de Évora.

O investimento já foi aprovado pelo Go-verno e o respectivo despacho, assinado pelos ministros da Economia e do Empre-go e de Estado e dos Negócios Estrangei-ros, foi publicado em Diário da República na passada msegunda-feira.

No despacho governamental, pode ler-se que a Tyco Electronics - Componentes Electromecânicos apresentou uma candi-datura ao sistema de incentivos à inova-ção no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitividade (COMPETE).

Trata-se, segundo o documento, da ex-pansão da unidade industrial do grupo localizada em Évora, num investimento superior a 30,6 milhões de euros, com a criação de 25 novos postos de trabalho di-rectos e a manutenção de 1.537.

O contrato final deve ser assinado nas próximas semanas com a Comissão de Coordenação da Região Alentejo

O contrato envolve a atribuição de 25 milhões de euros de fundos comunitários

Tyco investe mais 30,6 milhões em Évora

e, no seu período de vigência, a Tyco pre-vê atingir um valor acumulado de ven-das de cerca de 1.668 milhões de euros e um valor acrescentado bruto acumulado de 640,1 milhões de euros.

O projecto, assinado no passado dia 09 de Novembro, representa “a consolidação e reforço da presença em Portugal, parti-cularmente na região de Évora, de uma unidade de média-alta tecnologia”.

O Grupo Tyco estima “um crescimento de 25% da capacidade de produção” da unidade alentejana, enquanto o volume de negócios adjudicado a outras empre-

sas “deverá aumentar “10% a 15%”, o que representa “um significativo efeito de ar-rastamento em actividades a montante”.

O objectivo da multinacional é concen-trar na cidade alentejana a sua activida-de mundial de produção de relés para a indústria automóvel, “reforçando a posi-ção da empresa portuguesa neste sector de actividade”.

“A escolha da fábrica de Évora para a execução desta estratégia deve-se à experi-ência acumulada pela empresa portugue-sa ao longo de quase quatro décadas, para além da sua competitividade em termos

de custos de produção”, frisa o despacho.Dado o seu “impacto macroeconómico”

e “efeito estruturante para o desenvolvi-mento, diversificação e internacionaliza-ção da economia portuguesa”, o projecto foi considerado pelo Governo como tendo “grande relevância para a economia na-cional”.

40 linhas de produçãoA Tyco Electronics - Componentes Elec-tromecânicos, Lda. está localizada em Évora, na zona industrial, num espaço com uma dimensão de 80.000 m2. A em-presa fabrica principalmente relés para a indústria automóvel, apresentando uma divisão funcional, de acordo com os pro-cessos produtivos que estão implantados.

A fábrica, que é actualmente um dos maiores empregadores privados da re-gião, não se limita a efectuar a montagem dos componentes a incluir nos relés, uma vez que transforma, nas suas instalações, uma parte importante das peças que fa-zem parte dos diferentes produtos manu-facturados.

Actualmente a empresa apresenta um conjunto de 40 linhas de montagem, com diferentes níveis de automatização com capacidade de produção até 300 milhões de relés por ano. Para além dos relés são também fabricados em Évora conectores, sistemas indutivos e sensores de ângulos que, embora representando uma redu-zida percentagem da produção total. Os produtos fabricados em Évora têm apli-cação nos automóveis e são exportados a partir da cidade para todo o mundo.

AHRESP saúda grupo interministerialmas pede celeridade na redução do IVA

Associação continua a acreditar num re-bate de consciência dos deputados que apoiam o Governo para introduzirem a redução da taxa de IVA nos Serviços de Alimentação e Bebidas durante a votação do Orçamento Geral do Estado para 2013. Até porque, se o fizerem, estarão a contri-buir para a redução do défice público e para salvar 100 mil postos de trabalho.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) encara como positivo o acordo celebrado com os grupos parlamentares do PSD e CDS-PP, para a criação de um grupo de trabalho interministerial para estudar a viabili-dade de reduzir a taxa de IVA nos Servi-ços de Alimentação e Bebidas- Contudo, e ao mesmo tempo, teme que os resulta-dos desta iniciativa possam não chegar a tempo de salvar os setores da Restauração e do Turismo, já hoje dizimados por uma carga fiscal injusta e insuportável.

“Preferimos continuar a apostar na nossa estratégia de diálogo sério e rigo-roso, no esclarecimento dos deputados da maioria parlamentar que suporta o

Temendo colapso no setor da restauração

Governo, tentando que eles tenham um rebate de consciência e reduzam a taxa do IVA durante o debate e a votação fi-nal do Orçamento Geral do Estado para 2013”, refere o Presidente da Direção da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves, subli-nhando que muitos deputados do PSD e do CDS-PP estão completamente conven-cidos do erro colossal que representa a

manutenção do IVA na Restauração na taxa máxima. Uma convicção consolida-da depois de os deputados e os próprios governantes se terem visto confrontados com o estudo independente sobre o setor recentemente realizado pela consultora PricewaterCoopers (PwC) e pela Socieda-de de Advogados Espanha & Associados, a pedido do Primeiro Ministro, no qual

ressalta evidente que a não redução da taxa do IVA será absolutamente desastro-sa para as contas públicas.

Inclusive, o Presidente da República que ao receber-nos reconheceu “a justiça das posições da AHRESP”.

“Fica-nos a convicção de que já todos perceberam a tragédia para a Restauração e para o Turismo, que resulta da proposta contida no Orçamento Geral do Estado de 2013, mas o Governo não quer dar o braço a torcer e anunciou esta saída de criar um grupo de trabalho para estudar uma situ-ação que nós já denunciamos há mais de um ano e que credenciadas entidades in-dependentes analisaram profundamente com os resultados de todos conhecidos”, sustenta Mário Pereira Gonçalves.

De facto, segundo os dados do estudo promovido pela AHRESP, a manter-se a taxa de IVA a 23% (16% Açores, 22% Ma-deira), estima-se que, até final de 2013, se verifique uma redução do volume de negócios no setor em €1750 milhões, o en-cerramento de mais de 39 mil empresas, a extinção de mais de 99 mil postos de tra-balho e o aumento das despesas do Esta-do em mais de €947 milhões, isto só para citar alguns números mais marcantes da tragédia prevista.

D.R.

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6 22 Novembro ‘12

Exclusivo

Sofia Santos aponta as fragilidades existentes na banca no que diz respeito à forma como o risco é analisado.

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Bancos podem ajudar a promover o desenvolvimento sustentável

O poder das instituições de crédito para a promoção de uma nova economia sus-tentável e a sua responsabilidade na atu-al crise são alguns dos temas abordados no livro “A Banca em Portugal e a Eco-nomia Verde”, da autoria da economista Sofia Santos e debatido hoje por Viriato Soromenho-Marques em Lisboa, na Fun-dação Luso-Americana.

A possibilidade de os bancos poderem proteger o bem-estar ambiental e os re-cursos naturais está longe dos pensamen-tos da maioria da população portuguesa, apesar de existirem já práticas bem im-plementadas em bancos internacionais. Como a crise financeira de 2008/2009 de-monstrou, as atividades da banca conse-guem influenciar a economia real e ter consequências na vida de cada um de nós. Por isso mesmo, a forma como o dinheiro é utilizado pelos Bancos, pode ter conse-quências relevantes no ambiente com im-pacte directo nas vidas das populações.

debate sobre o livro “a Banca em Portugal e a economia Verde”

Na obra e face aos que defendem que a crise financeira que deflagrou em 2008 poderia ter sido evitada – Sofia Santos aponta as fragilidades existentes na ban-ca no que diz respeito à forma como o risco das empresas é analisado. Afirma

que «se os bancos decidirem emprestar dinheiro a projectos em que os riscos am-bientais estão devidamente acautelados e disponibilizar, por exemplo, condições financeiras mais vantajosas na aquisi-ção de bens que sejam mais amigos do

ambiente, estão assim a promover a pro-dução e o consumo sustentável, que está no centro da Política Europeia para 2020».

Para a autora, a grande maioria dos bancos portugueses reconhecem que os riscos ambientais dos projectos aos quais emprestam dinheiro são muito importan-tes no processo de empréstimos. Contudo, apenas um banco atribuía muita impor-tância a esse factor na determinação das condições financeiras do empréstimo. O livro evidencia assim a falta de conhe-cimento generalizado sobre os desafios futuros que irão afetar as empresas portu-guesas e, consequentemente, a qualidade da certeira de crédito existente.

Por outro lado, Sofia Santos fala da imi-nência do aparecimento de uma nova geração de bancos, especialistas e espe-cializados, que analisam e agem em con-formidade com as tendências futuras dos setores em que operam, que conhecem os seus clientes e os aconselham de forma ativa e criteriosa. Estes bancos, normal-mente chamados de bancos éticos, têm apresentado resultados financeiros bas-tante melhores do que os bancos tradicio-nais.

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Município de Viana promove doçaria na Casa do Alentejo em Lisboa

A Casa do Alentejo, em Lisboa, acolheu no passado dia 17, uma ação de promoção da XIII Mostra de Doçaria que tem lugar em Alcáçovas, de 7 a 9 de dezembro.

A iniciativa teve como finalidade dar a conhecer e divulgar o programa da próxi-ma edição do certame.

Durante o dia, no átrio da Casa do Alen-tejo houve degustação e venda de doces com a presença das empresas Margarida Ilhéu- Confeitaria, Unipessoal, Lda., Ma-ria Vitória Xavier & Filhos, Lda., e da do-ceira Mariana Nunes.

Bolo Real, Bolo Conde de Alcáçovas, Amores de Viana e Sardinhas Albardadas fizeram as delícias dos muitos visitantes que passaram durante o dia pela Casa do Alentejo, muitos deles estrangeiros. Para a maior parte, esta foi a primeira vez que ouviram falar da mostra de doçaria.

Em termos culturais, a iniciativa con-tou com a participação do Grupo Coral “Os Trabalhadores” de Alcáçovas que, du-rante toda a tarde, entoou mais de uma

Para a maior parte, esta foi a primeira vez que ouviram falar da mostra de doçaria

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Radar

a iniciativa teve como finalidade dar a conhecer e divulgar o programa da próxima edição do certame.

dezena de modas alentejanas em vários espaços da Casa do Alentejo.

Nesta ação marcaram ainda presença o presidente da Câmara Municipal de Via-na do Alentejo, Bernardino Bengalinha Pinto, Francisco Sabino, chanceler da Confraria Gastronómica do Alentejo e o

presidente da Casa do Alentejo, João Pro-ença.

Recorde-se que a Mostra de Doçaria é uma organização da Câmara Municipal de Viana do Alentejo e da Junta de Fre-guesia de Alcáçovas e conta, nesta edição, com o apoio da Turismo do Alentejo, ERT.

A Câmara Municipal de Portalegre convidou as Instituições de Solidarie-dade Social do concelho para expo-rem e venderem trabalhos alusivos ao Natal no Castelo da cidade. A inicia-tiva intitula-se “Castelo com Espírito de Natal” e estará patente de 23 de Novembro a 31 de Dezembro das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h00.Quem visitar o Castelo de Portalegre, por estes dias, encontra presépios, arranjos e postais de Natal feitos pelos utentes da: APPACDM, Associação Partilhar Afectos, Associação dos Amigos da Irmã Mary Wilson, Cerci-Portalegre, Santa Casa da Misericórdia de Portalegre e Tégua. A inauguração da Exposição / venda de Natal realiza-se dia 23 de Novem-bro pelas 18h na Galeria de Exposições temporárias do Castelo de Portalegre.Para Adelaide Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, “ Esta ideia surge como forma de apoio da Câmara de Portalegre às Instituições de Solidariedade Social do nosso concelho.”

”Castelo com Espírito de Natal“

Portalegre

D.R.

8 22 Novembro ‘12

esta edição é a décima a ser publicada no âmbito do projeto do inventário artístico da arquidiocese de Évora.

Radar

Da imensa diversidade das formas de combate entre homens e touros que exis-tiram através dos tempos emergiram as grandes formas estilizadas. Se no Sul de França se formaram as “Corridas de Vacas Landesas” e as “Corridas Camarguesas”, as mais próximas de nós, Alentejanos, são a chamada “Corrida à Portuguesa” e a “Cor-rida Andaluza” (ou “Espanhola”).

Para quem não conhece estas tradições, elas podem parecer muito semelhantes, com diferenças superficiais, ou decorren-do apenas da opção entre a morte do tou-ro na arena ou a sua exclusão. Mas elas são profundamente diferentes. A corrida “à portuguesa” resulta duma encenação em que os personagens são um toureiro a cavalo vestido de modo a evocar os aris-tocratas de Corte do século XVIII, e um touro embolado.

A ausência de Picador, a exclusão da morte do touro e o embolamento do touro contribuem para a eufemização do ritual, ou seja a expressão atenuada da crueza ou da violência que contém. Nesta forma de corrida de touros, o personagem huma-no central – o cavaleiro – é literalmente servido por uma equipa de peões. Gente apeada, eles representam os criados dos Senhores e as suas funções são meramen-te técnicas, consistindo na colocação do touro ou no desvio da investida quando se produz um incidente (queda, colhida, etc.).

Com a encenação “aristocrática” a tou-rada “à portuguesa” evoluiu na conti-nuidade dos espectáculos em que os Se-nhores e as Belas Damas tanto vinham abrilhantar os espectáculos como dele faziam parte. Era o mundo de aparato dos poderosos mostrando-se ao povo plebeu, era o poder político e social exibindo-se. Daí provém o carácter da corrida “à por-tuguesa”, um espectáculo que transporta, no toureio a cavalo, todo o simbolismo do Antigo Regime.

A devoção popular pelos combates con-tra os touros, que nesta tradição é indis-sociável da veneração para com os pode-rosos, encontra-se aqui enredada numa tensão: o gosto pelos touros e o seu com-bate é popular, sobrevive nas garraiadas de aldeia, nas largadas, nos encierros, mas encontra-se alienada na forma aris-tocrática que é a forma legítima, oficial, da corrida “à portuguesa”, e tende a des-vanecer-se.

José Rodrigues dos SantosAntropólogo, Academia Militar e CIDEHUS,

Universidade de Évora14 de Novembro 2012

[email protected]

Um olhar antropológico

Tauromaquias- 4Festa popular e ficção aristocrática

98

JOSÉ rOdriGUeS dOS SaNTOS*antropólogo

FEA lança livro de Arte Sacra no Concelho de Reguengos

A Fundação Eugénio de Almeida apre-senta hoje, pelas 18 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Caridade, na locali-dade de Caridade, o livro “Arte Sacra no Concelho de Reguengos de Monsa-raz”.

Esta edição, a décima a ser publicada no âmbito do projeto do Inventário Ar-tístico da Arquidiocese de Évora, inicia-do pela Fundação Eugénio de Almeida em 2002, conta com uma introdução de Antónia Conde, historiadora, bem como textos da equipa de inventaria-ção, nomeadamente de Artur Goulart, Jorge Moleirinho, Susana Nogueira, David Nunes e Inês Palma.

“Arte Sacra no Concelho de Reguen-gos de Monsaraz” apresenta 30 peças que resultam do levantamento, estudo e catalogação do património artístico disperso por igrejas, capelas, seminá-rios e instituições religiosas do con-celho de Reguengos de Monsaraz. Sa-lientam-se dois exemplares datados do século XVIII: uma rara caixa de hóstias

inventário artístico da arquidiocese de Évora

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cruzamento entre as culturas Cristã e Oriental resultante da ocupação polí-tico-militar, da missionação e das di-nâmicas comerciais implementadas ao longo de séculos.

Relembre-se que até ao momento já foram publicados os livros que resul-tam da inventariação nos concelhos de “Arraiolos”, “Viana do Alentejo”, “Estre-moz”, “Norte Alentejano”, “Elvas, Mon-forte e Sousel”, “Portel”, “Vila Viçosa”, “Montemor-o-Novo” e “Alcácer do Sal”.

O projeto do InventarioO Inventario Artístico da Arquidio-cese de Évora surge do compromisso da Fundação na preservação, conhe-cimento e divulgação do património cultural, que conduziu a um protocolo de colaboração com a Arquidiocese de Évora para a inventariação do patrimó-nio cultural móvel diocesano.

Foi em 2002 que a equipa de projeto, sob a coordenação técnico-científica do Dr. Artur Goulart, deu início ao levan-tamento, estudo, catalogação e infor-matização dos acervos das igrejas, ca-pelas, seminários da Diocese. O projeto arrancou no concelho de Évora.

em cobre esmaltado, de origem chine-sa, e um terço Indo-português com contas de marfim lavrado. Estas peças de arte e devoção são testemunhos do

Integrado na temporada de música Melodea 2012, a Fundação Eugénio de Almeida apresenta, no sábado dia 08 de dezembro, pelas 21h30, no Fórum Eugé-nio de Almeida, o concerto que junta o consagrado João Paulo Esteves da Silva, pianista e compositor, e Cristina Bran-co, uma das mais prestigiadas cantoras portuguesas.Em Segredo Bem Guardado, Cristina solta-se das amarras do Fado, que a nota-bilizou, e parte em busca de outros sons, de outras interpretações. João Paulo, pianista compositor, distinguido com os prémios Médaille d’ Or, Prix Jacques Dupont, Prix d’ Excellence e Prix de Perfectionement, é um dos raros talentos que imprimem magia nas suas apresen-tações. Doze anos depois de um primeiro encontro e de um percurso tecido por muitas músicas e “aventuras”, como a recente ousadia de cantar Schumann, Cristina Branco e João Paulo Esteves da Silva reencontram-se em concerto. Com eles, estarão as palavras de Baudelaire, Vasco Graça Moura ou Chico Buarque, e as composições de Schumann, Fausto, José Afonso, José Mário Branco ou Mário Laginha.

Concerto Cristina Branco e João Paulo

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O espetáculo, decorre no auditório municipal antónio chainho, a partir das 21h30.

Radar

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Alunos da Escola da Guitarra Portuguesa Mestre António Chainho apresentam-se dia 24

A Câmara Municipal de Santiago do Ca-cém promove, no próximo dia 24 de no-vembro, um espetáculo de Guitarra Por-tuguesa.

O espetáculo, decorre no Auditório Mu-nicipal António Chainho, a partir das 21h30, e tem como objetivo apresentar o trabalho desenvolvido pelos alunos da Escola da Guitarra Portuguesa António Chainho em Santiago do Cacém sob a orientação do Mestre António Chainho e do Professor Manuel Domingos.

A Escola da Guitarra Portuguesa Mestre António Chainho, da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, que abriu as por-tas em abril de 2005, além de representar uma homenagem ao Mestre da Guitarra Portuguesa António Chainho, natural do Concelho de Santiago do Cacém pretende proporcionar a aprendizagem da guitar-ra portuguesa numa comunidade com tradições enraizadas que levaram à pro-dução de músicos conhecidos nacional e internacionalmente.

espetáculo de Guitarra Portuguesa em Santiago do cacém

Esta escola pretende também fomentar a formação, dinamização e criação de pú-blico ouvinte na área da música. Funciona no Colégio de S. José, às segundas-feiras, sob a orientação do Mestre António Chai-nho e do Professor Manuel Domingos.

Atualmente, a escola conta com 14 alu-nos, com idades compreendidas entre os 14 e os 70 anos. O aluno mais novo, Joaquim Flores, tinha sete anos quando começou a tocar os primeiros acordes. Hoje com 14 anos, Joaquim conta porque

decidiu ingressar na escola: “Quando era pequeno vi um cartaz da Escola de Gui-tarra Portuguesa e pedi ao meu pai para experimentar e ver se gostava e cá estou”. Segundo o jovem aluno, “o som da gui-tarra é único e no futuro quero continuar ligado à música”.

Para o Mestre António Chainho, o espe-táculo do dia 24 de novembro era um so-nho agora tornado realidade. “Vou apre-sentar pela 2.ª vez os meus alunos. Desta vez, a maioria vai estar em palco”. Antó-nio Chainho fala de um espetáculo de emoções, de “pessoas que nunca tiveram oportunidade de aprender e que agarra-ram esta oportunidade para poderem to-car um instrumento tão bonito”.

Ainda de acordo com o Mestre da Gui-tarra Portuguesa, “hoje os meus alunos sentem-se felizes por tocarem peças que nunca pensaram fazer, é o caso de um aluno de 70 anos de idade que quando cá chegou apenas arranhava as melodias que ouvia. Tive de lhe dizer para desa-prender tudo e começar de início. Hoje já toca as coisas simples, mas limpas”.

O espetáculo vai contar com muitas peças instrumentais, cuja base são o fado menor, o fado corrido e o fado mouraria.

D.R.

10 22 Novembro ‘12 Anuncie no seu jornal REGISTOTodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

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Os fadistas irão proporcionar ao Povo da extremadura espanhola, um repertório variado.

Radar

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Portalegre leva o Fado a Espanha

A “Asociación Juventudes Musicales de Los Santos de Maimona” organiza, em colaboração com o Ayuntamiento de Los Santos de Maimona, o primeiro concerto da temporada de Fados Por-tugueses, que terá entrada livre e terá lugar no próximo dia 23 de novembro (sexta-feira) às 20:30 h, na Sala dos Atos da Casa da Cultura.

Ao todo irão participar cinco fadistas de Portalegre, entre os quais Bil Malanho e Paula Cruz. Os fadistas irão proporcionar ao Povo da Extremadura espanhola, um repertório variado repertório de música tradicional portuguesa, com o objetivo de fomentar o intercâmbio cultural e ar-tístico entre os territórios de Extremadura e Portugal, e de continuar a trabalhar na difusão e fomento da música nesta região raiana da Península Ibérica.

Este concerto pertence ao MICRO-PROJECTO: IAICAM (INTERCAMBIO EN LAS ÁREAS DE INFLUENCIA DE LOS EIs DE LA CULTURA Y EL ARTE DE LA MUSICA), dentro do “Projeto Fénix-Riep”: Rede Transfronteiriça de Inova-ção Económica centrada nas Pessoas e lançado pelo Ayuntamiento de Los San-

ao todo irão participar cinco fadistas de Portalegre

tos de Maimona.Segundo os organizadores “É com mui-

to entusiasmo que estamos a lançar este concerto. O fado é uma forma de música que tem ganho cada vez mais adeptos em Espanha e faz parte da forma de ser

e da cultura do Povo Português. Faz, por-tanto, todo o sentido que, num projeto de intercâmbio com facetas culturais e musi-cais, o Fado tenha um lugar de destaque. Pensamos que será uma iniciativa muito apreciada”

Na sequência do protocolo de colabo-ração a celebrar no próximo dia 24 de novembro, entre a DRCAlentejo e o Cabido da Sé de Évora, relativamente ao uso e fruição pública dos espaços da Igreja e Torre Sineira do Salvador, será apresentada na Igreja do Salvador, com caráter mensal, uma peça ligada à arte sacra da Diocese de Évora.O Menino Jesus dormindo sobre a cruz é uma belíssima peça de imagi-nária setecentista, originariamente pertencente ao Convento do Salvador, convento que dedicava grande devo-ção e culto ao Menino Jesus.Numa organização conjunta da DRCA-lentejo, Diocese de Évora e Inventário dos Bens da Arquidiocese de Évora, a Peça do Mês na Igreja do Salvador, em Évora, é, a partir de dia 24 de novem-bro, o Menino Jesus dormindo sobre a cruz, que poderá ser visitada durante a quadra natalícia que iremos atravessar e até dia 5 de janeiro de 2013.

Peça do Mês – Menino Jesus dormindo sobre a cruz

Évora

D.R.

SEMANÁRIO

Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 ÉvoraTel. 266 751 179 Fax 266 751 179Email [email protected]

A Associação Eborae Mvsica pro-move no dia 24 de Novembro, sábado, às 18h00, no Convento dos Remédios, o recital de flauta de bi-sel e Marimba por António Carri-lho e Pedro Carneiro, integrado no VIII Ciclo de Concertos “Música no Inverno”. São interpretadas obras de Gareth Farr, Markus Zahahau-sen, Arcangelo Corelli, Yasuo Sueyoshi e Astor Piazzolla.

Programa: O Programa: Gareth Farr: Kembang Suling (flauta e marimba); Markus Zahahausen: Ikona (flauta solo); Arcangelo Co-relli: La Follia (flauta e marimba); Yasuo Sueyoshi: Mirage (marim-ba solo); Astor Piazzolla – Histó-ria do Tango: Bordel – 1900, Café – 1930, Nightclub 1960; Concert d´haujord´hui (flauta e marimba)

António Carrilho é um dos mais activos e reconhecidos in-térpretes portugueses de flauta de bisel no panorama Nacional

e Internacional. Tem uma in-tensa carreira enquanto solista num reportório que vai da idade média até aos nossos dias, world music e experimental. Mestre pelo Koninkelijk Conservatorium Den Haag (Holanda), solista com várias e premiado nos Concursos Internacionais Recorder Moeck solo Competition (Inglaterra) e Recorder solo Competiton of Hai-fa (Israel).

É Professor Adjunto na ESART e lecciona nas Masterclass em Urbi-no (Itália) e CIMA (Portugal). Con-clui Doutoramento em Música e Musicologia, com especialidade em Interpretação, na Universida-de de Évora.

Pedro Carneiro é considerado pela crítica internacional como um dos mais originais músicos da atualidade. Bolseiro da Fundação Gulbenkian na Guildhall School (Londres), concluiu licenciatura

em percussão e direcção de or-questra, com distinção. Seguiu os cursos de direcção de Emilio Pomàrico, na Accademia Inter-nazionale della Musica, Milão. Aclamado internacionalmente como um dos mais importantes percussionistas de hoje, Carneiro apresenta-se regularmente como solista convidado de algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais. É cofundador, di-retor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa, que dirigiu no Reino Unido (City of London Festival), em 2010.

Recebeu a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal e o Prémio Gulbenkian Arte 2011.

O programa do VIII Ciclo de Concertos “Música no Inverno” termina em Dezembro, no dia 16, às 18h00, com o concerto pelo Coro Polifónico Eborae Mvsica, sob a direção de Pedro Teixeira.

Évora

EBORAE MUSICA - 25 Anos A Associação Musical de Évora EBORAE MUSICA completa 25 anos de atividade e no próximo dia 1 de Dezembro de 2012 vamos comemorar a efeméride com uma série de atividades, conforme o programa que, a seguir, apresentamos. Gostaríamos que todos os amigos da Associação EBORAE MUSICA se juntassem a nós nesta comemoração. Haverá também um jantar que será servido no Hotel M’AR De AR – MURA-LHAS, oportunidade para que antigos e atuais sócios, professores e funcionários se reúnam e partilhem mais uns mo-mentos marcantes na vida do EBORAE MUSICA. A inscrição para o jantar do dia 1 de Dezembro poderá ser feita através do telefone da Associação, 266 746 750, ou via E-mail, eboraemusica @mail.evora.net até ao dia 26 de Novembro.

Évora

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Os Presidentes da CIMAA-Comu-nidade Intermunicipal do Alto Alentejo e das Câmaras Munici-pais de Alandroal, Borba, Campo Maior, Estremoz, Monforte, Vila Viçosa e Sousel, estão preocu-pados com um despacho da UL-SNA- Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, que determina a impossibilidade do Hospital de Santa Luzia em Elvas, poder prestar serviços a residentes fora da sua área de influência, por, e segundo o referido despacho, “os custos com os medicamentos ser-em demasiadamente elevados, onde sugerem que sejam impedi-dos de tratar, doentes que não são da sua responsabilidade.”Os Autarcas preocupados com esta situação, por considerarem que ela prejudica gravemente muitos utentes de saúde des-tas áreas geográficas, do norte do distrito de Évora e do sul do distrito de Portalegre vão re-unir hoje, dia 22 de novembro, com o Presidente do Conselho de Administração da ARSA-Ad-ministração Regional de Saúde do Alentejo, e o Conselho de Ad-ministração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano.

CIMAA e Autarcas preocupados

Saúde

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António Carrilho e Pedro Carneiro no Convento dos Remédios