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www.registo.com.pt SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 15 de Novembro de 2012 | ed. 231 | 0.50 O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14 Horta das Figueiras | 7005-320 Évora 266771284 PUB CCDRAlentejo na Associação das Regiões Fronteiriças da Europa 05 Candidato do PS à Câmara de Portalegre Pág.03 Em reunião da Comissão Po- litica Concelhia do Partido Socialista de Portalegre, ocorrida hoje, dia 13 de No- vembro de 2012, foi decidido por unani- midade e aclamação aprovar o nome do Eng.º José Manuel Reboredo Pinto Leite, como candidato à Presidência da Câma- ra Municipal de Portalegre. Esta decisão, marca o início de um projecto político para o nosso concelho. Governo reforça apoios a crianças em Risco Pág.03 O Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, assinou um conjunto de protocolos de co- operação com a UMP, a Confederação Na- cional das Instituições de Solidariedade e a União das Mutualidades Portuguesas numa cerimónia que foi presidida pelo Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, e na qual esteve também presente o Secretá- rio de Estado Marco António Costa. Sousel Semana Gastronómica Pág.08 O Concelho de Sousel situa-se na confluência dos Distritos de Portale- gre e Évora, numa região marcada pela multiplicidade paisagística. A paisagem do Concelho varia entre a imponência de velhos e frondosos sobreiros, a esquadria dos olivais, a disciplina das vinhas e os extensos campos agrícolas. Acrescente-se também o facto de Sousel ser um Concelho de feição agrícola. Feira Ibérica de Badajoz 2012 Pág.07 Gastronomia portuguesa e es- panhola em destaque Grande Exposi- ção: “Real Madrid, 110 aniversário”. Foi apresentada em Lisboa a XXIII edição da Feira Multissectorial de Badajoz – Fehis- por 2012, que terá lugar de 22 a 25 de No- vembro. Mais um ano, o espaço disponí- vel nas instalações da feira (IFEBA), está completo e a adesão de expositores portu- gueses foi novamente espectacular.

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Edição 231 do Semanário Registo

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Page 1: Registo ed231

www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 15 de Novembro de 2012 | ed. 231 | 0.50€

O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14Horta das Figueiras | 7005-320 Évora

266771284

PUB

CCDRAlentejo na Associação das Regiões Fronteiriças da Europa 05

Candidato do PS à Câmara de PortalegrePág.03 Em reunião da Comissão Po-litica Concelhia do Partido Socialista de Portalegre, ocorrida hoje, dia 13 de No-vembro de 2012, foi decidido por unani-midade e aclamação aprovar o nome do Eng.º José Manuel Reboredo Pinto Leite, como candidato à Presidência da Câma-ra Municipal de Portalegre. Esta decisão, marca o início de um projecto político para o nosso concelho.

Governo reforça apoios a crianças em RiscoPág.03 O Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, assinou um conjunto de protocolos de co-operação com a UMP, a Confederação Na-cional das Instituições de Solidariedade e a União das Mutualidades Portuguesas numa cerimónia que foi presidida pelo Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, e na qual esteve também presente o Secretá-rio de Estado Marco António Costa.

Sousel Semana GastronómicaPág.08 O Concelho de Sousel situa-se na confluência dos Distritos de Portale-gre e Évora, numa região marcada pela multiplicidade paisagística. A paisagem do Concelho varia entre a imponência de velhos e frondosos sobreiros, a esquadria dos olivais, a disciplina das vinhas e os extensos campos agrícolas. Acrescente-se também o facto de Sousel ser um Concelho de feição agrícola.

Feira Ibérica de Badajoz 2012Pág.07 Gastronomia portuguesa e es-panhola em destaque Grande Exposi-ção: “Real Madrid, 110 aniversário”. Foi apresentada em Lisboa a XXIII edição da Feira Multissectorial de Badajoz – Fehis-por 2012, que terá lugar de 22 a 25 de No-vembro. Mais um ano, o espaço disponí-vel nas instalações da feira (IFEBA), está completo e a adesão de expositores portu-gueses foi novamente espectacular.

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2 15 Novembro ‘12

Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected])

Propriedade

PUBLICREATIVE - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural; Contribuinte 509759815 Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 Évora - Tel: 266 751 179 fax 266 751 179 Direcção Silvino Alhinho; Joaquim Simões; Nuno Pitti Ferreira; Departamento Comercial [email protected] Redacção Pedro Galego Fotografia Luís Pardal (editor) Paginação Arte&Design Luís Franjoso Cartoonista Pedro Henriques ([email protected]); Colaboradores António Serrano; Miguel Sampaio; Luís Pedro Dargent: Carlos Sezões; António Costa da Silva; Marcelo Nuno Pereira; Eduardo Luciano; José Filipe Rodrigues; José Rodrigues dos Santos; José Russo; Figueira Cid Impressão Funchalense – Empresa Gráfica S.A. | www.funchalense.pt | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal | Telfs. +351 219 677 450 | Fax +351 219 677 459 ERC.ICS 125430 Tiragem 10.000 ex Distribuição Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição PUBLICREATIVE

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

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w.egoisthedonism.w

ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

“Um alívio para o governo”

A Abrir

Foi uma notícia que passou quase despercebi-da na comunicação social. Mas é importante, pelo bom caminho que evidencia, por ser um suplemento de esperança e porque mostra que uma parte do Portugal económico-empresarial está de boa saúde e recomenda-se. Segundo o INE, as exportações portuguesas cresceram mais de 10% no último trimestre, em compa-ração com período homólogo de 2011 – e, por curiosidade, as importações diminuíram 1.5%.

Em resultado disto, a balança comercial teve um ganho de 1.275 milhões de euros, dimi-nuindo em 37% o seu défice.

Esta evolução está muito relacionada com o aumento das exportações para países fora da União Europeia, para África, América do Sul ou Ásia, na maioria regiões economicamente emergentes, imunes à crise do mundo ociden-tal.

A notícia evidencia também maior flexibili-dade e agilidade da economia, que demonstra conseguir adequar a sua capacidade produtiva a picos de procura – mesmo durante o Verão. Mostra que estamos a diversificar e a conso-lidar relações duradouras em vez de negócios apenas pontuais, sem continuidade. Mostra vi-são estratégica e capacidade de investimento e a cada vez maior exploração de economias de escala. E mostra novos e bons hábitos como associações de empresas dentro do mesmo sector ou em sectores complementares – de facto, a cooperação é um dos mandamentos fundamentais destes dias.

Este é o caminho: multiplicarmos, em mui-

tos sectores, as boas estratégias de moderniza-ção e de internacionalização, olhando cada vez mais para o mercado global. Fazer o que o cal-çado, o têxtil, o agro-alimentar, as tecnologias de informação, algum turismo, entre outros, fizeram na última década, com bons resulta-dos e um potencial enorme ainda por explorar.

Todos temos a consciência que estamos num processo de transformação que demorará tempo e que será socialmente doloroso. Passar de um modelo de economia estatizante, com tiques dirigistas, dependente do Estado e dos investimentos em infra-estruturas, para uma economia orientada para bens transaccioná-veis, para a inovação e para as exportações.

Nem todas as empresas podem fazê-lo, é certo, e muitas continuarão a fazer sentido apenas numa economia de proximidade, local ou regional. Mas é necessário perceber que na exportação de produtos e serviços de qualida-de está a receita para um modelo económico sustentável, no Portugal do século XXI.

Se queremos, e bem, manter a nossa quali-dade de vida e o Estado social indispensável para servir os mais desfavorecidos, é por aqui que teremos os recursos para suportar tal am-bição.

Nota final: nas últimas semanas, a greve dos estivadores, em diferentes portos, veio desta-bilizar este percurso positivo das exportações. Votos que, rapidamente, volte a imperar um sentido de responsabilidade. Para que os inte-resses de um pequeno grupo não prejudiquem, de forma grave, todo um País!

Exportar, Exportar, Exportar!

cARLOS SEZÕESGestor

O Governo bem quer que não se fale apenas do que corre mal e que devemos também fa-lar do que corre bem, porque estamos no bom caminho. A Chanceler Angela Merkel na sua vista a Portugal veio afirmar o mesmo.

O problema é que mais ninguém em Portu-gal consegue perceber o sentido deste cami-nho. Começando por falar do que corre bem apenas podemos assinalar o rápido ajustamen-to do défice da Balança Comercial, onde as Exportações já cobrem 90% das nossas impor-tações e que permitirá obter no final de 2013 um equilíbrio da Balança.

Uma Balança Comercial equilibrada ou ex-cedentária irá reduzir as nossas necessidades de financiamento externo e permitirá amor-tizar a nossa dívida pública. O problema é que este indicador positivo tem na sua génese uma quebra drástica do consumo privado e do investimento privado, reduzindo as impor-tações, mas afundando o PIB que está a cair quase 4% em 2012. As exportações que vi-nham assumindo um crescimento sustentado apresenta agora sinais alarmantes de redução

do seu ritmo de crescimento. O Desemprego está em 15,8% com 870.000 desempregados, a dívida pública continua aumentar superando os 120% no final de 2012.

O Défice Orçamental, que constitui o alfa e o ómega da política deste Governo arrisca a ficar muito perto dos 7%, excluindo as me-didas extraordinárias. Este é o maior fracasso da política do Governo, uma vez que depois de nos retiram dois subsídios, de aumentarem a taxa de IVA da restauração aquilo que conse-guimos é uma redução do défice que é cerca de 1% abaixo do défice real de 2011! Um falhanço estrondoso e que os Portugueses não entendem face aos sacrifícios que todos os dias estão a fazer.

Estes sacrifícios têm que ser realizados com perspetiva de futuro. Mas que futuro, quando os nosso jovens mais qualificados são forçados a emigrar todos os dias? Passado ano e meio de implementação do Memorando da Troika é tempo de proceder a uma avaliação rigorosa e atendendo às suas consequências sociais e eco-nómicas.

O que nos está a acontecer é semelhante ao racional que presidiu à negociação do Tratado de Versalhes no qual os Aliados quiseram im-por aos vencidos, criando condições que tor-navam impossível que a Alemanha pudesse produzir riqueza para cumprir as suas obriga-ções de indemnizar os países Aliados. Nós não podemos solver os nossos compromissos sem que os nossos credores nos permitam ter um quadro de recuperação económica e criação de emprego que gere receitas necessárias para pagar a nossa dívida.

O ciclo de empobrecimento que estamos a viver será impeditivo de podermos resolver os nossos problemas, sem que o povo fique esma-gado, sem que a dignidade dos portugueses seja colocada em causa. Está na hora do Governo, em concertação com os nossos parceiros, ini-ciar uma renegociação dos termos do Memo-rando de Entendimento celebrado com a Troi-ka, face aos impactos negativos que os mesmos estão a gerar na nossa economia e nas pessoas.

O Governo quis ir mais além e intensificou as medidas incluídas naquele Memorando,

ir além da Troika foi o seu lema durante este tempo. Os resultados estão à vista de todos nós e o ano de 2013 vai ser dantesco do ponto de vista social. Portugal tem futuro, se encontra-mos uma agenda de reforma profunda do Esta-do, sem demagogias, com o envolvimento em-penhado do Partido Socialista, que evite fazer cortes cegos em todo o Estado Social. Preci-samos de um Estado mais regulador, protetor dos mais vulneráveis mas menos interventor em tudo o que os privados possam fazer com maior eficiência.

O que mais prejudica a economia é manter atividades realizadas pelo estado com custos superiores aos do setor privado. Esta discussão já deveria ter sido feita há muito e deveria ter sido enquadradora do processo de ajustamen-to que estamos sujeitos. Sem ela, assistimos a cortes sistemáticos em todas as funções do Estado sem qualquer lógica organizacional e funcional. Todos perdemos. O Partido Socia-lista deve ser protagonista desta discussão em articulação com os restantes Partidos políticos com responsabilidade governativa.

Portugal que futuro? AntóniO SERRAnODeputado

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PUB

ActualO Governo aumentou a verba dos acordos de cooperação em 1,3% e planeia fazer o mesmo em 2013.

Governo reforça lares para crianças e Jovens em Risco

O Ministro da Solidariedade e da Segu-rança Social, Pedro Mota Soares, assi-nou um conjunto de protocolos de coo-peração com a União das Misericórdias Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e a União das Mutualidades Portuguesas numa cerimónia que foi presidida pelo Primeiro-Ministro Pedro Passos Coe-lho, e na qual esteve também presente o Secretário de Estado Marco António Costa, e que decorreu na Residência Oficial do Primeiro-Ministro, em Lis-boa.

«Sabemos da especificidade da res-posta de lares para esta área da infân-cia e juventude, que servem crianças e jovens em situação de perigo e de risco, lidando com casos das mais diferentes proveniências e com cuidados exigidos extremamente particulares», afirmou

Pedro Mota Soares referiu ainda que uma ação destas é inédita

o Ministro, acrescentando que o Go-verno «tem a obrigação de, com estas crianças e jovens, ganhar o futuro».

Pedro Mota Soares referiu ainda que «uma ação destas é inédita, represen-

tando um forte investimento, mas que colherá uma sociedade melhor». E re-alçou que, «embora Portugal o tives-se desenhado há muito tempo, nunca teve uma rede de cuidados especializa-

Candidato do PS à Câmara de Portalegre

Em reunião da Comissão Politica Con-celhia do Partido Socialista de Portale-gre, ocorrida hoje, dia 13 de Novembro de 2012, foi decidido por unanimidade e aclamação aprovar o nome do Eng.º José Manuel Reboredo Pinto Leite, como can-didato à Presidência da Câmara Munici-pal de Portalegre.

Eng.º José Pinto Leite é candidato à Presidência da câmara Municipal de Portalegre

Esta decisão, marca o início de um pro-jecto político para o nosso concelho, onde toda a sociedade Portalegrense será cha-mada a participar.

O PS Portalegre assume o compromisso de fazer desta candidatura, o somatório das vontades, preocupações e ambições de todos os Portalegrenses.

Partirá deles, o impulso para que o rumo de decadência que este Concelho atravessa seja invertido, e de que Porta-legre, se torne de facto a Capital do Norte Alentejo que merece ser.

Ladeado por Luís Moreira Testa, Presidente da Federação Distrital de Portalegre do PS e por Miguel Mon-teiro, Presidente da Comissão Política Concelhia de Portalegre, Pinto Leite disse: “estar empenhado num projecto que devolva aos portalegrenses a es-perança e que durante o próximo ano liderará a construção de um programa participado”.

José Manuel Pinto Leite disse ainda aceitar a confiança em si depositada e lu-tar por Portalegre.

dos destinada a crianças e jovens que, após intervenção médica, necessitem de cuidados continuados».

«Esta resposta nasce agora», afirmou o Ministro, acrescentando que a referi-da rede de cuidados «não se circunscre-ve a esta faixa etária, chegando tam-bém a prematuros para que possam ter o acompanhamento necessário».

«Mas queremos mais, por isso - ain-da no conjunto de medidas inseridas no ano europeu do envelhecimento ativo e de solidariedade entre gera-ções - avançámos já com a criação de cuidados especializados para a demên-cia, através da formação específica de cuidadores e profissionais por forma a garantir o acompanhamento devido nestes casos e a sinalização das eventu-ais situações que possam vir a evoluir neste sentido», concluiu Mota Soares.

O Ministro sublinhou que em 2012, o Governo aumentou a verba dos acordos de cooperação em 1,3% e planeia fazer o mesmo em 2013, o que representa o aumento de mais 30 milhões de euros.

D.R.

D.R.

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4 15 Novembro ‘12

Actual

O atual arcebispo referiu-se a D. David de Sousa como “homem pacífico e humilde, imbuído de espírito franciscano”.

CIMAA - Lidera projeto PROVERE - InMOTION

Realizou-se 6ªfeira dia 9 de novembro na CCDR-A a reunião da Comissão de Coordenação Estratégica e Comissão de Acompanhamento do PROVERE – In-MOTION, onde ficou aprovado por una-nimidade que a nova liderança do con-sórcio, anteriormente assumida pelo ICNF – Instituto de Conservação da Na-

O principal objetivo é afirmar o alentejo como um destino de turismo e lazer

Arcebispo evoca D. David de Sousa, antecessor que serviu arquidiocese com «dedicação» em «tempos difíceis»

D. David de Sousa, arcebispo de Évora de 1965 a 1981, serviu a arquidiocese com “amor e dedicação, em tempos difíceis quer a nível eclesial quer a nível social e político”, afirmou no passado sábado o atual prelado eborense.

A tumulação do antigo arcebispo na igreja do Espírito Santo, em Évora, realiza-da depois da celebração de uma missa, é a “justa homenagem” a uma personalida-de que conduziu a arquidiocese eborense “numa época de grande agitação eclesial e de forte convulsão social e política”, dis-se D. José Alves na homilia, enviada à Agência ECCLESIA.

Após o Concílio Vaticano II (1962-1965), “a par do entusiasmo da renovação tam-bém se desencadeou, no interior da Igre-ja, um clima de agitação que causou es-tragos nas fileiras do clero e nas fileiras do laicado cristão, pela deserção de mui-tos que se tornaram militantes de outros credos”, assinalou D. José Alves.

A passagem para o regime democrá-tico ocorrida em Portugal na sequência da revolução de 25 de abril de 1974, “com a consequente convulsão social e políti-ca que se desencadeou em todo o país e, particularmente na região alentejana, foi causa de grande sofrimento para o prela-do eborense, que chegou a ser humilhado em público e se tornou testemunha das injustiças praticadas e das dificuldades por que passaram alguns membros do clero e muitos cristãos”, acrescentou.

Depois de apontar algumas das ações que notabilizaram a ação do seu anteces-sor, D. José Alves sublinhou que o “exem-plo de vida” foi “o maior monumento” deixado à arquidiocese por D. David de

D. José Alves presidiu a missa que antecedeu tumulação na igreja do Espírito Santo

tureza e Florestas (antigo ICNB), passará para a CIMAA - Comunidade Intermuni-cipal do Alto Alentejo. Assim, a CIMAA e o Município de Fronteira, conjuntamen-te, terão a responsabilidade na execução do projeto de Dinamização, Acompa-nhamento, Monotorização e Gestão de Parcerias.

O projeto InMOTION tem como missão a promoção de níveis elevados e sustenta-dos de desenvolvimento socioeconómico e cultural e de consolidação territorial, num quadro de valorização da capacida-

de dos agentes do território (instituições públicas, associativas e privadas), com vista ao aumento da respetiva eficiência e competitividade.

O principal objetivo é a possibilidade de afirmar o Alto Alentejo e concelhos adjacentes do Alentejo Central como um destino de turismo e lazer sustentáveis, dotado de capacidade competitiva, que pressupõe um “mix” de intervenções que combine a qualificação dos recursos com a fixação de recursos de iniciativa/ani-mação e de suporte a estratégias de frui-

ção do território, como um todo. A com-binação descrita afigura-se condição sine qua non não só para uma abordagem de valorização económica de recursos (sub-jacente à filosofia PROVERE), mas tam-bém para a própria estruturação susten-tável do destino.

Os projetos âncora e complementares que constituem o Programa de Ação ca-racterizam-se por um forte empenho na promoção do empreendorismo e da ini-ciativa privada, como se pode verificar na relação dos investimentos previstos.

D.R.

Sousa, religioso franciscano ordenado bispo em 1957 para servir a Diocese do Funchal, de onde transitou para Évora.

“D. David deixou-nos um luminoso exemplo de vida dedicada ao estudo da Sagrada Escritura, à oração e ao ministé-rio apostólico” e “nutria particular zelo pelos sacerdotes que todos os anos visita-va nas suas próprias residências”, referiu.

O antigo arcebispo foi sepultado no Cemitério dos Remédios, em Évora, após a sua morte ocorrida em Lisboa a 5 de fe-vereiro de 2006, até que fosse encontrada “uma solução definitiva”, lembrou D. José

Alves.“Finalmente chegámos a esta solução

que consideramos digna e apropriada não só pelas condições especiais desta bela igreja do Espírito Santo”, onde se en-contra “o cenotáfio do primeiro Arcebispo de Évora, o Cardeal Infante D. Henrique”, acrescentou.

D. José Alves recordou que manteve “sempre” uma “ligação espiritual” “muito profunda” com D. David de Sousa.

“Foi pela imposição das suas mãos que recebi o dom do sacerdócio, a 3 de julho de 1966, na Sé de Évora. E foi também ele que

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ao longo dos quase 16 anos que pastoreou a grei eborense me confiou as missões pastorais por mim assumidas nesse espa-ço de tempo”, recordou.

O atual arcebispo referiu-se a D. David de Sousa como “homem pacífico e humil-de, imbuído de espírito franciscano”, que “cultivou a humildade, a simplicidade e o desprendimento dos bens materiais”, ao mesmo tempo que “tudo aceitou e viveu no silêncio e na intimidade da oração”.

A missa foi concelebrada por D. Maurí-lio Gouveia, arcebispo emérito de Évora e natural do Funchal.

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Actual

A ARFE organizou uma conferência Anual, este ano dedicada ao mercado de trabalho transfronteiriço na Europa.

CCDRAlentejo eleita para o comité executivo ARFE

A Comissão de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Alentejo par-ticipou na Assembleia Geral da Associa-ção das Regiões Fronteiriças da Europa, ARFE, que se realizou em Berlim, com uma delegação composta pelo seu Vice-Presidente, Dr. Roberto Grilo, e pelo Chefe de Divisão da Cooperação Inter-Regional, Dr. Paulo Silva.

A ARFE, instituição de que são associa-das cerca de 200 regiões e Eurorregiões fronteiriças europeias e à qual a CCDR Alentejo pertence desde 2007, comemora 40 anos de existência, tendo, entre outros eventos, assinalado a efeméride com a recepção em Berlim, sua nova sede ad-ministrativa, da sua Assembleia Geral e Conferência anual.

Os 40 anos da ARFE foram ainda assina-lados com a produção de um interessante filme, com cerca de 30 minutos, sobre o desenvolvimento histórico das fronteiras na Europa, a cooperação transfronteiriça e as atividades de ARFE.

A Assembleia Geral teve um carácter eleitoral, tendo sido eleito para um novo mandato o seu Presidente, Karl-Heinz Lambertz, Presidente da Comunidade de Língua Alemã Belga, e os membros do Co-mité Executivo, entre os quais se conta o Alentejo, representado pelo seu Vice-Pre-sidente Roberto Grilo, entre outros órgãos estatutários.

Como é habitual, a ARFE organizou uma Conferência Anual, este ano dedi-cada à mobilidade do mercado de traba-lho transfronteiriço na Europa, tema que culmina uma abordagem abrangente e exaustiva que a ARFE tem levado a cabo no decurso do último ano.

Neste contexto, o Vice-Presidente da CCDR Alentejo, Dr. Roberto Grilo, par-ticipou no painel Mercado de Trabalho Transfronteiriço – Desafios e Respostas Políticas com uma intervenção que abor-dou a mobilidade laboral entre o Alentejo e as regiões vizinhas da Extremadura e da Andaluzia.

Entre outros oradores, a Conferência contaria ainda com a participação de Walter Deffaa, Director Geral da DG Régio da Comissão Europeia que discorreu so-bre as linhas gerais da política de coesão

Assembleia Geral teve um carácter eleitoral, tendo sido eleito para um novo mandato o seu Presidente, Karl-Heinz Lambertz

que a Europa quer implementar no perío-do de 2014-2020, baseadas no crescimento inteligente (conhecimento, inovação), no crescimento sustentável (uma economia ecológica, eficiente e competitiva) e no crescimento inclusivo (elevado emprego e coesão económica e social). Afirmaria ainda que a Europa pretende assegurar-se de que as metas propostas nos projectos financiados que venham a ser apoiados serão cumpridas através da imposição de normas muito mais rigorosas em termos de indicadores de realização e penaliza-ções para os incumprimentos.

Sublinhou a necessidade de os projectos terem uma forte componente material, considerando que só estes podem criar empregos sustentáveis, como se pretende, no que foi bastante criticado, já que a As-sembleia considera que os projectos peo-ple to people (isto é, com um cariz mais cultural, mais imaterial) tem um forte pa-pel de conhecimento, de criação de laços e estruturas duradouras que são, afinal, o importante para a construção europeia, além de constituírem uma fonte muito

apreciável de empregos.A conferência, abordaria ainda muitos

outros motivos de interesse para o futuro da cooperação transfronteiriça, centrada, na-turalmente, no mercado laboral e nas suas oportunidades, desafios e constrangimentos.

A Assembleia Geral da ARFE produziu uma declaração final sobre a temática em apreço, na qual se preconiza que o merca-do de trabalho transfronteiriço é um de-safio e uma oportunidade. É um desafio, pois há ainda muitos preconceitos e obs-táculos práticos que normalmente não podem ser resolvidos a nível regional, e não tem prioridade a nível nacional.

Mas é também uma oportunidade para empregados, empregadores e administra-ções públicas nas áreas de fronteira para conhecerem novos métodos, abordagens e ideias, para a troca de know-how e para encontrar novas formas de promover o empreendedorismo e o crescimento.

Finaliza a declaração afirmando que a mobilidade laboral transfronteiriça é um marco fundamental da integração da UE e, como tal, deve ser ainda mais facilita-

da e estimulada, considerando que estas análises podem ser também uma fonte de inspiração para outros processos de inte-gração fora da UE. Leia a Declaração inte-gral no site da ARFE.

A Assembleia Geral concluiu os traba-lhos com a entrega do prémio Sail of Pa-penburg, um troféu atribuído anualmen-te à região que se destacou na elaboração e posta em prática de projectos de coope-ração transfronteiriça sobre o tema desig-nado, assim entendida pelos seus pares, que votam nas melhores propostas.

Este ano a vencedora foi o AECT Galiza/Norte de Portugal que concorreu com o estudo sobre Mobilidade do mercado de trabalho na Eurorregião Galiza-Norte de Portugal: Reconhecimento e Avaliação de certificados de formação profissional, ex-aequo com a região de Fachhochschu-le Oberösterreich com o projecto Regio Ta-lent – Regionalização sem fronteiras.

A Assembleia Geral de 2013 ficou agen-dada para data a designar na região de Maas/Rhein, na fronteira entre a Alema-nha, a Bélgica e a Holanda.

D.R.

Terras de Campo e Mar

Uma paleta de luz e cores que se alastra entre o azul do mar e o vermelho dos pa-poilas, num encanto natural como o vio-leta da lavanda florida e a carícia da brisa que bate nos pinheiros do Mar Tirreno, através de uma técnica pós-impressionis-ta. Este é o bilhete da visita do pintor tos-

centrum Sete Sóis Sete Luas de Ponte de Sor a partir de 24 de novembro

cano Angiolo Volpe, que apresentará as sua telas no Centrum Sete Sóis Sete Luas de Ponte de Sor a partir de 24 de novem-bro até 12 de dezembro.

Nascido na cidade de Livorno, em 1943, começou a pintar quando era mui-to jovem e a pintura tornou-se desde logo a sua única atividade profissional. Herdeiro da lição dos Macchiaioli, muito presente na Toscana, e da ótica pós-im-pressionista. Nos anos setenta fez muitas viagens, não só pela Itália mas também

no estrangeiro, para viver novas experi-ências e aperfeiçoar a própria pesquisa. As mais importantes galerias italianas receberam-no várias vezes, como tam-bém algumas galerias na América e no Japão. Agora, pela primeira vez, chega a Portugal, com a exposição “Passaggi pe-donali per l’infinito” que vais ser inau-gurada no Sábado 24 de novembro, pelas 17.00 horas, no Centrum SSSL de Ponte de Sor.

Se estão curiosos por descobrir as tra-

dições e as cores do Mediterrâneo, espe-cialmente da região italiana da Toscana, representadas de uma forma muito viva e vibrante, não podem perder esta opor-tunidade de ver e falar diretamente com o pintor, que estará presente no sábado, dia 24.

Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, o ar-tista realizará os laboratórios de criativi-dade com os estudantes das escolas locais para lhes explicar como é que a pintura se pode tornar em luz e as cores em matéria.

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6 15 Novembro ‘12

Actual

“Durante muitos anos as universidades assumiram uma atitude de isolamento académico”.

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As universidades têm como principais obje-tivos, decorrentes da sua missão, a qualifica-ção de alto nível dos portugueses, a produ-ção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus estudantes, num quadro de referência internacional.

Durante muitos anos as universidades assu-miram uma atitude de isolamento académico, que tornava grande parte da sua atividade com-pletamente estéril. Esta atitude levou a que mui-tos autores denominassem a universidade pela expressão “torre de marfim”. Apesar de profun-das mudanças culturais recentemente operadas, ainda subsistem diversas bolsas de isolamento que urge eliminar. Mas, este isolamento não é, em muitos casos, apenas da responsabilida-de das universidades. Há, muitas vezes, algum afastamento, deliberado ou não, das sociedades relativamente a estas instituições.

Contudo, há também diversos e salutares exemplos de procura ativa de relacionamento entre a academia e o meio envolvente. Esta tem sido a prática do Departamento de Ges-tão da Universidade de Évora, concretizada através de um número crescente de iniciati-vas com participantes externos e abertas à co-

Dinâmicas da GestãoJOSé BiLéu VEntuRADocente do Departamento de Gestão da universidade de évora

munidade – nomeadamente através das Aulas Abertas, que já contaram com nomes bem conhecidos como os de Francisco Balsemão,

Filipe de Botton e Armindo Monteiro – bem como da celebração de protocolos com diver-sas entidades, com vista ao desenvolvimento

de iniciativas comuns e ao intercâmbio de co-nhecimento e de recursos humanos.

No âmbito desta política, foi assinado, na passada sexta-feira (9 de novembro) um pro-tocolo entre a Universidade de Évora (UÉ) e a Associação Fiscal Portuguesa (AFP), dinami-zado pelo Departamento de Gestão.

A AFP, fundada em 1965, é uma associa-ção sem fins lucrativos, independente de in-teresses políticos, económicos e ideológicos, que tem por objeto promover o estudo e a di-vulgação da ciência e técnica fiscais e, con-comitantemente, contribuir para o aperfeiço-amento da legislação fiscal.

Este protocolo visa o estabelecimento de uma cooperação entre ambas as instituições que se traduza na realização de diversos eventos no domínio da fiscalidade e o inter-câmbio de conhecimentos nesta área. A ce-rimónia de assinatura teve lugar na sala dos docentes do Colégio do Espírito Santo, pelas 12h 30m; pela UÉ rubricaram o documento o vice-reitor Professor Doutor Cancela d’Abreu e o Diretor da Escola de Ciências Sociais Pro-fessor Doutor Gomes Machado, pela AFP o seu Presidente da Direção Dr. Rogério M. Fernandes Ferreira.

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Alandroal: Secretário de Estado da Agricultura Visitou Perímetro de Rega do Lucefécit

A Associação de Beneficiários do Lucefécit recebeu, na tarde do dia 9, a visita do Secretário de Es-tado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, momento em que procurou sensibilizar este go-vernante para os problemas que existem neste momento no seu perímetro de rega.

Apesar de em anos normais passar pela barragem água sufi-ciente para a encher seis vezes, a sua capacidade de armazena-mento é limitada e não garante a

A frequente falta de água condiciona o desenvolvimento

Os agricultores são acompa-nhados nesta pretensão pelo presidente do município, João Grilo, que acompanhou a visita e que salientou que temos ago-ra a oportunidade de corrigir o “erro histórico” de não se ter in-cluído o Lucefécit na primeira fase das infraestruturas de apoio ao regadio de Alqueva.

O autarca salientou a boa cola-boração que tem existido entre o município e esta associação que se traduz no desenvolvimento de projectos conjuntos, nomea-damente, numa parceria para electrificação de cerca de 30 ex-plorações agrícolas do perímetro do Lucefécit.

Metade dos expositores em Feira Ibérica de Badajoz São portugueses

Gastronomia portuguesa e espanhola em destaque Grande Exposição: “Real Ma-drid, 110 aniversário”

Foi apresentada em Lisboa a XXIII edi-ção da Feira Multissectorial de Badajoz – Fehispor 2012, que terá lugar de 22 a 25 de Novembro. Mais um ano, o espaço dis-ponível nas instalações da feira (IFEBA), de 10.000 m, está completo e a adesão de expositores portugueses foi novamente espectacular, das mais de 120 empresas que estarão presentes, quase metade são portuguesas (46%).

Na apresentação, o Embaixador de Es-paña em Lisboa, o Presidente da Câmara de Badajoz, o Delegado do Governo Espa-nhol na Extremadura, e outros represen-tantes do Governo Regional, destacaram a importância das relações entre ambos países, tanto económicas, como sociais e culturais e o referente que significam tanto a cidade de Badajoz como esta feira que, apesar de ter lugar em território espa-nhol, é tão portuguesa como espanhola.

Com a FEHISPOR, a simbólica frontei-ra desaparece durante uns dias e os vi-sitantes poderão conhecer o melhor de Espanha e o melhor de Portugal. Além da exposição comercial haverá um amplo leque de actividades muito focalizadas no âmbito luso-espanhol e dirigidas tanto aos empresários e expositores como ao público em geral. Algumas destas actividades são:

“Exposição: Real Madrid, 110 aniversário”Está prevista uma importante exposição que mostrará os 110 anos da história do Real Madrid, os visitantes terão a oportu-nidade de tirar fotografias junto aos mais

Das mais de 120 empresas que estarão presentes, quase metade são portuguesas (46%)

Exclusivocom a FEHiSPOR os visitantes poderão conhecer o melhor de Espanha e o melhor de Portugal.

destacados troféus conquistados pelo emblemático clube e recordar alguns dos históricos jogos disputados pelo Real Ma-drid assim como os melhores golos.

ExpoRegaloA presente edição de Fehispor apresen-ta como grande novidade ExpoRegalo, o primeiro Salão dos Presentes, onde as empresas participantes nesta edição, nas suas diferentes temáticas: mulher, in-fantil, lazer, decoração, gourmet ou pre-sentes de autor de jovens desenhadores espanhóis e portugueses entre outros, vão apresentar os seus produtos com uma cuidada imagem como antecipação das compras de natal.

“Essências do Sul”-Encontro de sabores hispano - portuguesesNum espaço de mais de 2.000 m2 concen-

tra-se o melhor da gastronomia extreme-nha e alentejana no salão gastronómico que apresenta a Fehispor. Os visitantes da Feira vão encontrar a “Grande Carta de Tapas” preparadas por restaurantes de Badajoz e do Alentejo, onde os melho-res chefes destes restaurantes oferecem umas elaboradas criações. Também o Mercado Degusta terá um espaço, aqui poderá saborear e adquirir produtos de alimentação gourmet e denominações de origem de alta qualidade de um lado e outro da raia.

Meeting Point: investimento & internacionalização Fehispor 2012O Meeting Point Investimento & Inter-nacionalização inclui o II FÓRUM IBÉRI-CO DE INVESTIMENTOS e o III FÓRUM HISPANO-LUSO FEHISPOR 2012, tendo como objectivo principal criar um am-

biente atractivo para todas as empresas portuguesas e extremenhas e onde todos os agentes implicados tenham a oportu-nidade de interactuar entre eles, resol-vendo problemas, fomentando os encon-tros de investimento e empreendimento, procurando sinergias e cooperação entre ambos países. O objectivo desta edição é encontrar parcerias para chegar a novos mercados tanto da América do Sul e Amé-rica Central, como aqueles de língua por-tuguesa.

Jornadas TransfronteiriçasA “Fundación Jóvenes y Deportes” do Go-verno da Extremadura, em colaboração com Cafés Delta, organiza um encontro de jovens empreendedores, de ambos os lados da raia, com o objectivo de os ini-ciar na criação de projectos de empreen-dimento.

água suficiente para dar respos-ta a todas as necessidades num ano de seca – como aconteceu esta ano – e tem vindo a aconte-cer ciclicamente.

A frequente falta de água con-diciona o desenvolvimento das culturas e impede a expansão do perímetro de rega. Os agriculto-res desta associação têm vindo a bater-se por uma solução que passa pela ligação a Alqueva de modo a permitir a bomba-gem de água para o Lucefécit, em particular, em anos de seca. Esta solução permitiria aumen-tar a produtividade, assim como o próprio perímetro de rega em cerca de 500 hectares.

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Exclusivo

A ideia passa por criar uma proposta de desenvolvimento que não esgote os recursos naturais para o futuro.

Sousel - Semana Gastronómica

O Concelho de Sousel situa-se na conflu-ência dos Distritos de Portalegre e Évora, numa região marcada pela multiplicida-de paisagística. A paisagem do Concelho varia entre a imponência de velhos e frondosos sobreiros, a esquadria dos oli-vais, a disciplina das vinhas e os exten-sos campos agrícolas.

Acrescente-se também o facto de Sou-sel ser um Concelho de feição agrícola, onde a vertente turística tem vindo a crescer paulatinamente, sem se deixar corromper pelo turismo de massas, apos-tando cada vez mais no contacto com a natureza envolvente.

O desenvolvimento sustentável é um desafio para o mundo. Propor meios de harmonizar o desenvolvimento e a con-servação ambiental é uma tarefa com-plexa. Por esse motivo, Sousel, repleto de beleza e riqueza naturais, deve- se comprometer desde já com a sustentabi-lidade.

Num dos mais complexos períodos da nossa história contemporânea, é nas re-giões do interior que o sentir dos impas-ses se torna mais acentuado…. Mas, é também durante as alturas de crise que surgem oportunidades de mudança.

O Alentejo está em perda demográfica desde meados do século passado, tem uma população cada vez mais envelhe-cida e o mais alarmante é que não con-segue suster a população mais jovem e mais habilitada, penhorando o seu futu-ro. A desertificação e o despovoamento são cada vez mais preocupantes.

Após vários decénios de discussão e de diligências de apoio ao desenvolvi-mento, passados já quatro Quadros Co-munitários de Apoio, investidos muitos milhões de Euros, a região Alentejo está cada vez mais longe do nível de vida das regiões mais desenvolvidas da União Europeia.

A ideia passa por criar uma proposta de desenvolvimento que não esgote os recursos naturais para o futuro. Arman-do Varela acredita que o desenvolvimen-to do Alentejo e sobretudo de Sousel pas-sa por 2 áreas fundamentais baseadas principalmente no turismo, e na Indus-tria agro - alimentar.

No enquadramento deste contexto foi definido o POTS – Plano Operacional do Turismo de Sousel, que procura transpor

Outras das Apostas de turismo para Sousel são a Gastronomia e Vinhos

para o concelho um método que deu provas e resultados positivos na região; com o objetivo de dinamizar e promover o turismo do território bem como o seu desenvolvimento sustentado, trazendo benefícios para todos os agentes com interesses ou atividades, envolvidos no processo.

Em Sousel, o POTS definiu um negócio coletivo, profundamente identificado com a identidade, a comunidade e a base produtiva local, centrado no setor oliví-cola, sem esquecer as outras atividades tradicionais, como é o caso da fileira da transformação das carnes.

Este negócio coletivo é a base de uma parceria local que procura associar o se-tor do turismo às atividades tradicionais do concelho de base agrícola, debaixo de um conceito de “olivoturismo”. Ao ne-gócio designou-se: “Vive o Olival… em Sousel”.

Por essa razão o POTS – Plano Opera-cional de Turismo de Sousel – tem como o objetivo afirmar o concelho como território de desenvolvimento turístico baseado na qualidade, orientado para a atração seletiva de nichos de mercado turístico e para a polarização de investi-mentos empresariais, através:

A) do aproveitamento das potenciali-dades dos recursos naturais, ambientais, patrimoniais, culturais, económicos e turísticos;

B) do reforço do aproveitamento dos re-

cursos turísticos existentes no concelho e nas regiões limítrofes com potencial turístico;

C) da definição de estratégias de de-senvolvimento do turismo, identifican-do projetos estruturantes e iniciativas e ações a realizar por entidades públicas e privadas de âmbito regional e local;

D) da atração de investimento – capi-tais e conhecimentos –, gerador de de-senvolvimento económico e suscetível de ser completado pela qualificação do capital humano da Região.

Assim, pensar e planear o futuro do de-senvolvimento turístico do concelho de Sousel significa privilegiar a sustentabi-lidade dos recursos, a identidade local, os sistemas de comunicação, a diversi-dade económica e os produtos culturais, tendo presente que o mundo atual se ca-racteriza pelo reforço e multiplicação das redes, o crescimento e desenvolvimento do trabalho baseado no conhecimento e a globalização da produção e do consu-mo, incluindo o do lazer e o do turismo. Afinal, o turismo é um dos sectores mais competitivos e sofisticados do mundo contemporâneo.

Outra das apostas de Turismo para Sousel é o de natureza. Este assume atualmente múltiplas formas e abran-ge produtos diferenciados, que vão do ecoturismo, à ornitologia, ao turismo de aventura, ao turismo radical, a algumas tipologias de turismo de saúde e bem-

estar, ao pedestrianismo, entre muitas outras práticas

A multiplicidade de atividades e o cru-zamento de nichos ao nível da natureza é imenso e Sousel tem o enquadramento paisagístico perfeito para desenvolver estas experiências, aliando-as sempre ao Olivoturismo.

Outras das Apostas de Turismo para Sousel são a Gastronomia e Vinhos. A gastronomia e os vinhos assumem-se cada vez mais como importantes fatores no contexto das motivações turísticas, de visitação e de lazer. Todos os estudos apontam a gastronomia como um fator importante na qualidade de um destino turístico, podendo assumir-se como mo-tivação principal ao nível de segmentos e nichos de mercado.

A proliferação de feiras gastronómicas, semanas gastronómicas, provas de vi-nho, confrarias, e a crescente valorização social da “comida caseira”, do vinho, do azeite, do queijo, da dieta mediterrânea tradicional (pão, vinho e azeite), dos pro-dutos de origem local, dos vinhos DOC e VQPRD, dos prémios gastronómicos e vitivinícolas, assim como o surgimento e consolidação de movimentos como o “Slow Food”, fazem deste nicho um dos com maior capacidade de crescimento e afirmação.

No conjunto, todos estes elementos são fatores de sucesso a que importa es-tar atento, e que envolvem tanto o sector público como o sector privado, em ações que vão desde promover Sousel não ape-nas como destino mas como experiência de descoberta e de vivências marcadas pelo contacto com as populações locais, pela sua hospitalidade, algo de particu-lar e de diferente, mobilizando a socie-dade local para o turismo.

Contribuindo também para reforçar a qualidade e para diferenciar a nossa oferta turística, que só pode ser sustenta-da através da dignificação e do respeito pelos nossos produtos tradicionais.

Para Armando Varela a realização desta Semana Gastronómica na Casa do Alentejo, é tudo o que foi referido… e mais…

É levar um pouco do Alentejo, de Sousel até lisboa… é mostrar o que o concelho tem de melhor, deixando um cartão-de-visita do território, para que se desperte o interesse daqueles que foram à Casa do Alentejo, aguçando o apetite dos que provam os sabores da gastrono-mia Souselense e deixando em aberto a curiosidade para que visitem Sousel.

Turismo do Alentejo, ERT apresenta posicionamento e branding da Rota Tons de Mármore

A Turismo do Alentejo, ERT apresenta a estratégia de promoção e comercializa-ção do novo produto de touring cultural do Alentejo, hoje, num seminário intitu-lado “Rota Tons de Mármore: o Produto”.

No decorrer da iniciativa - agendada

num seminário sobre o novo produto de touring cultural do Alentejo

para o Pavilhão de Eventos de Borba, a partir das 15h00, e integrada na Fes-ta do Vinha e do Vinho - os players do sector e o público em geral vão ficar a conhecer a primeira brochura temática da Rota Tons de Mármore, assim como o posicionamento online, a estratégia de marca e o plano de comunicação do produto.

“Vamos apostar, fortemente, na comer-cialização da Rota, através da criação de

sinergias com agentes privados para as-segurar a distribuição nos mercados na-cional e internacional.

Este novo produto de touring cultural do Alentejo pretende marcar pela dife-rença e afirmar-se como uma importan-te âncora de atractividade”, adianta o Presidente da Turismo do Alentejo, An-tónio Ceia da Silva.

Disponível a partir do início do próxi-mo ano, a “Rota Tons de Mármore” tem

como principal objectivo proporcionar aos visitantes uma experiência diferen-ciadora, através de um produto sustenta-do nos recursos endógenos e nos valores identitários e cuja dinâmica se estrutura na visita às pedreiras e às indústrias de transformação.

Refira-se que o projecto abrange a de-signada zona dos mármores, nomeada-mente os concelhos de Alandroal, Borba, Estremoz, Sousel e Vila Viçosa.

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Exclusivo

O contrato agora assinado vai permitir desenvolver o projeto técnico e a construção de infraestruturas.

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IPP e Autoridade de Gestão do INALENTEJO assinam contratos de financiamento

Os projetos “Bioenergia” e “Centro de Atendi-mento Veterinário Escolar/ Análises Clínicas Veterinárias”, liderados pelo Instituto Politéc-nico de Portalegre, têm luz verde para avançar.

A 12 de novembro, em Évora, teve lugar a assinatura dos contratos de financiamento, no âmbito do Programa Operacional do Alentejo (2007-2013).

A criação destes projetos aconteceu no qua-dro do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia e do Parque de Ciência e Tecnolo-gia do Alentejo que, pela primeira vez, juntou todas as instituições de ensino superior da região, bem como um conjunto alargado de empresas e instituições de desenvolvimento regional, com projetos complementares e arti-culados.

Bioenergia O montante do investimento elegível é: 1 775 935,07€, com uma comparticipação financeira FEDER de 1 509 544,81€. O investimento total do projeto é de 4 605 877,64€.

O contrato de financiamento agora assina-

A 12 de novembro, em évora, teve lugar a assinatura dos contratos de financiamento.

do vai permitir desenvolver o projeto técnico e a construção de infraestruturas. O IPP espe-ra que, ainda no atual Quadro Comunitário de Apoio ou no próximo, possa ter lugar uma nova fase de financiamento, para a concre-

tização total do projeto. A forma como o INA-LENTEJO conduziu esta negociação deixa a esperança dessa possibilidade.São objetivos do projeto “Bioenergia”:− Dar contributo dos seus recursos materiais

e humanos para o desenvolvimento e imple-mentação industrial de tecnologias economi-camente viáveis, que permitam uma conver-são eficiente de biomassa em combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos, energia elétrica e térmica; − Encontrar metodologias de remediação am-biental eficientes e sustentáveis; − Disponibilizar, às empresas, melhores me-canismos energéticos passíveis de lhes confe-rirem maior poupança, eficiência e qualidade ambiental, possibilitando o desenvolvimento da sua atividade industrial, com recurso a no-vas fontes de energia; − Tratar, reutilizar e valorizar os resíduos bio-mássicos que, por vezes, representam para as empresas um problema ou um custo adicio-nal.

Centro de Atendimento Veterinário Escolar/Análises Clínicas Veterinárias O montante do investimento elegível é: 50 406,50€, com uma comparticipação financeira FEDER de 42 845,53€.

O contrato de financiamento agora assina-do vai permitir reequipar o Centro de Atendi-mento Veterinário Escolar e remodelar o Labo-ratório de Análises Clínicas, ambos sedeados na Escola Superior Agrária de Elvas.

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Exclusivo

O clube de Saúde Sénior, nascido em 2010, é dinamizado pela câmara Municipal de Viana do Alentejo.

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Clube de Saúde Sénior do Concelho de Viana do Alentejo alcança 1º lugar nos “Prémios Hospital do Futuro”

O Clube de Saúde Sénior do Concelho de Viana do Alentejo alcançou o 1º lugar, na categoria Autarquias (melhor contributo autárquico em saúde), dos Prémios “Hos-pital do Futuro 2012”, numa organização do Fórum Hospital do Futuro e SINASE, que receberam um total de 107 candida-turas.

Os prémios atribuídos no passado dia 12 de novembro, numa cerimónia presidida pelo Ministro da saúde, Paulo Macedo, na Universidade Católica Portuguesa, pretendem destacar e galardoar pessoas e organizações de saúde no nosso país ao longo de 2011, nomeadamente na promo-ção e dinamização de projetos de utilida-de pública, no âmbito da sua contribuição para o combate à doença, para a promo-ção da saúde, para a aplicação das novas tecnologias de informação na saúde, en-tre outras.

O reconhecimento público visa não apenas premiar as iniciativas com maior destaque na área da saúde, mas também

O clube que tem como público-alvo os seniores com autonomia no quotidiano

motivar e estabelecer exemplos a seguir no futuro.

O Clube de Saúde Sénior, nascido em 2010 e considerado um projeto-piloto, é

dinamizado pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo e tem como parceiros a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), a Santa Casa da Misericórdia de

Viana do Alentejo e a Santa Casa da Mi-sericórdia de Alcáçovas. As atividades do Clube são desenvolvidas nas três fregue-sias do Concelho, nomeadamente Viana do Alentejo, Alcáçovas e Aguiar.

O Clube que tem como público-alvo os seniores com autonomia no quo-tidiano, tem como objetivo procurar retardar os efeitos do envelhecimento numa população predominantemente rural. Visa ainda atuar na prevenção da doença e promoção da saúde da po-pulação sénior através da prática de exercício físico.

Recorde-se que no início do mês de ou-tubro, o Clube de Saúde Sénior foi, igual-mente, distinguido pelas boas práticas apresentadas pela Plataforma Territorial Supraconcelhia do Distrito de Évora.

No dia 27 de novembro, a convite do Centro Distrital de Segurança Social de Évora, o Clube de Saúde Sénior vai ser apresentado na IV Sessão Temática na Área da Terceira Idade que vai ter lugar na Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Alentejo, em Évora, e que marca o encerramento do Ano Eu-ropeu do Envelhecimento Ativo e de Soli-dariedade entre Gerações.

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RadarAlterações foram feitas sem qualquer consulta prévia aos responsáveis das escolas do ensino artístico.

Mais Arte na vinha alentejana

O resultado do desafio lançado pela Co-missão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) aos alunos do Departamento de Artes Visuais e Design da Universidade de Évora (UE), levou-os a criar espanta-lhos contemporâneos com vista a integra-ção na paisagem das vinhas alentejanas. Estes trabalhos foram desenvolvidos de forma criativa pelos alunos, em materiais não poluentes, sendo o efeito de afasta-mento das aves conseguido em muitos casos através de reflexão da luz solar e/ou através do som.

Vinte dos trinta espantalhos/escul-turas estão expostos em Évora, na Anti-ga Fábrica dos Leões (GPS 38º34’40.8’’N 7º54´25.2’’W), até ao próximo dia 14.

Segundo Dora Simões, Presidente da CVRA, a iniciativa “faz uma aproximação entre o Vinho e a Arte, através da promoção de valores ligados à cultura e ao seu ensino, enaltecendo desta forma a riqueza e identi-dade da região vitivinícola alentejana”.

Estes trabalhos foram desenvolvidos de forma criativa pelos alunos

Numa fase preparatória, cada equipa de alunos conheceu as vinhas e a em-presa do produtor para o qual criaram a sua peça, de forma a poder integrá-la na

paisagem envolvente, associando-a ao mesmo tempo ao conjunto de símbolos e valores do produtor.

O júri deste concurso é constituído pela

Professora Clara Menéres (Escultora e Professora Emérita da Universidade de Évora), Prof. Sebastião Resende (Artista Plástico), Professor Virgolino Jorge (Ar-quitecto), João Cutileiro (Escultor), Nuno Pires (Editor da Revista Wine) e Dora Si-mões (Presidente da CVRA).

No passado dia 7 de Novembro decor-reu a primeira fase de avaliação dos es-pantalhos em Évora, devendo a avaliação final ser feita já com as esculturas monta-das nas vinhas, até ao final do primeiro trimestre.

CVRA – Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

A Comissão Vitivinícola Regional Alen-tejana (CVRA) foi criada em 1989 e é um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica os vinhos DOC Alen-tejo e os vinhos Regional Alentejano. É responsável pela promoção dos Vinhos do Alentejo, no mercado nacional e em mercados-alvo internacionais. A sua ac-tividade é financiada através da venda dos selos de certificação que integram os contra-rótulos dos Vinhos do Alentejo.

www.vinhosdoalentejo.pt

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Novas regras de exames penalizam alunos do ensino artístico

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) ainda não disse se irá ou não criar uma norma transitória para os alunos que já estão a concluir o secundário nestes cur-sos, de modo a que estes não sejam afec-tados por uma mudança de regras a meio do seu percurso escolar, que já foi classifi-cada como uma “ilegalidade” pelo direc-tor da Escola Artística Soares dos Reis, do Porto.

Até ao ano lectivo passado, a média dos alunos do ensino artístico que preten-diam prosseguir estudos no ensino supe-rior tinha em conta as notas obtidas na Formação em Contexto de Trabalho e na Prova de Aptidão Artística. Uma portaria publicada em Agosto e assinada pela ex-secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, veio determinar que, já em 2013, os alunos que agora se en-contram no 12.º ano já não poderão contar com estas notas para efeitos de ingresso no ensino superior.

Por outro lado, também serão obrigados a realizar os exames de Português e de Fi-losofia. Esta última disciplina é lecciona-da no 11.º ano. Até agora, estes alunos só realizavam os exames que funcionavam em simultâneo como provas de ingresso para os cursos superiores que escolhiam.

“Cheira-me um bocado a ilegalidade, porque a meio do campeonato mudaram as regras e as alterações dos cálculos para

Serão obrigados a realizar os exames de Português e de Filosofia

as médias das notas” aplica-se “já aos alu-nos que estão este ano no 12.º ano”, de-nunciou o director da Escola Soares dos Reis, Alberto Teixeira, defendendo que as novas regras só deveriam entrar em vigor a partir do 10.º ano. Estas alterações foram feitas sem qualquer consulta prévia aos responsáveis das escolas do ensino artís-tico, acrescentou.

“O que derrota um director de uma es-

cola a quem se lhe pede autonomia é de-pois decidirem [Governo] sem consultar ninguém, porque isso seria um sinal de que nos estavam a considerar”, observou, sublinhando que está há mais de três me-ses a aguardar por uma audiência com o ministro da Educação. Alberto Teixeira assevera que vai continuar a “tentar falar com o ministro da tutela” e declara que “dificilmente acabam com uma escola

com 120 anos”. “Havemos de resistir”, dis-se.

Na semana passada, em declarações ao semanário Sol, também o director da Escola Artística António Arroio, em Lis-boa, José Paiva, se pronunciou contra a “aplicação retroactiva da lei”. O respon-sável lembrou que estes alunos têm “43 horas curriculares distribuídas por várias disciplinas exigentes, uma formação em contexto de trabalho para executar e uma prova de aptidão artística para preparar”. Sobra pouco tempo para estudar para exames que até este ano lectivo não lhes eram exigidos, acrescentou.

Os grupos parlamentares do PS e do PCP também já questionaram o MEC so-bre estas alterações. No requerimento dos deputados do PS lembra-se, a propósito das mudanças decretadas para os cursos profissionais, que os alunos serão obri-gados a fazer exames que constam dos planos de estudos do ensino regular e que podem, assim, ser confrontados com provas a disciplinas cujos conteúdos não foram leccionados nos seus cursos.

“A manter-se esta situação, estes alunos apenas terão como alternativa prepa-rarem-se para os exames sem qualquer formação que os anteceda”, alertam os deputados socialistas, frisando que esta mudança de regras para alunos que já es-tão no 12.º ano poderá inviabilizar a sua candidatura ao ensino superior. “Trata-se de um preceito legal que cria uma clara e inaceitável desigualdade e contraria o direito à educação constitucionalmente previsto”, afirmam.

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Anualmente, Mora oferece a oportunidade única de provar caça de todos as formas e feitios.

Radar

Não estão bem longe os tempos em que nas aldeias e vilas se erguiam círculos da carros e de taipas nos quais era lar-gado um touro, que os jovens deviam desafiar.

A desordem na arena improvisada era grande, e era maior ainda quando em vez de um, eram largados vários touros ao mesmo tempo. Correrias, gritos, en-chiam as praças enquanto os toureiros improvisados sofriam duras colhidas e por vezes morriam sob a investida dos touros em pontas.

A separação entre actores e especta-dores era frágil do ponto de vista físico e movediça do ponto de vista humano. O entusiasmo comunicava-se a todos os presentes e se, ao que parece, o desafio ao touro no terreiro foi sempre reservado aos homens, é certo que não eram ape-nas os mais jovens que participavam. De facto, o entusiasmo colectivo é contagio-so e todos os que observam são tentados pela participação, enquanto ficar de fora como mero espectador é visto como falta de coragem.

Ainda hoje encontramos, nos “corrale-jos”, nas largadas, em certas garraiadas das aldeias, esses ingredientes da ver-dadeira festa popular que são a exube-rância da alegria, o gosto do desafio aos touros e da transgressão das regras habi-tuais da prudência.

A confusão que reina nessas festas é ela própria um atributo importante: não é de ordem que se trata, mas de de-sordem, uma desordem, decerto, passa-geira, mas desordem mesmo assim, que exprime a força vital, anterior às regras impostas pela vida social e é mais pro-funda do que elas.

O paradoxo das touradas contempo-râneas reside na contradição entre o carácter festivo, colectivo, espontâneo, desordenado e imprevisível, que consti-tuíam o valor vital dos combates com os touros que elas pretendem prolongar e assentavam na participação efectiva de todos, e o carácter repetitivo, rotineiro, das corridas de touros tornadas simples espectáculos onde os protagonistas se exibem perante espectadores passivos. O que elas ganharam em formalidade e em ordem, perderam-no em capacidade para dar expressão ao sentimento festivo colectivo e intenso.

Ao deslizar para o estereótipo, o sim-ples espectáculo, a interacção violenta com o touro tende a surgir, aos olhos do público, como crueldade gratuita.

José Rodrigues dos SantosAntropólogo, Academia Militar e CIDEHUS,

Universidade de Évora14 de Novembro 2012

[email protected]

Um olhar antropológico

Tauromaquias – 3. Festas populares, touros, excessos

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JOSé RODRiGuES DOS SAntOS*Antropólogo

10 Restaurantes ofereçem o melhor da Gastronomia de Caça

O melhor da Gastronomia de Caça alente-jana pode ser degustado em Mora, duran-te a XVII Mostra Gastronómica de Caça a partir de 1 de Dezembro em 10 restauran-tes do concelho

Organizado pela edilidade local, o certame inclui 40 receitas à prova e pro-longa-se até dia 9 de Dezembro nos res-taurantes O Poço, na freguesia de Brotas; Palmeira, Solar da Vila e Os Arcos, em Ca-beção; Afonso, António, Morense e Solar dos Lilases, na freguesia de Mora; e Solar de São Dinis e O Forno, em Pavia.MegaJantar Medieval assinala evento

A assinalar a Mostra, realiza-se no sá-bado, 1 de Dezembro, um mega jantar na Quinta de Santo António que dá à prova a cerca de 300 mastigantes perto de 20 pratos de Caça, metade dos que vão estar presentes durante a Mostra nos diferentes restaurantes do concelho.

Este ano, a lauta ementa será servida to-talmente à mesa, iniciando-se com entra-das de caça, desfilando de seguida Enso-pado de Javali, Ensopado de Veado, Lebre com Grão e Nabos, Coelho Frito com Cas-tanhas, Pombo Estufado com Cogumelos,

A assinalar a Mostra, realiza-se no dia 1 de Dezembro, um mega jantar na Quinta de Santo António

Peito de Pato Bravo com Mostarda, Perdiz de escabeche, Perdiz á Dona Bia e Veado Real, entre outros.

Anualmente, Mora oferece a oportuni-

dade única de provar caça de todos as for-mas e feitios, num evento que já entrou nas tradições gastronómicas da região e do Alentejo.

Vizinhas da biblioteca cedem bordados e trabalhos feitos em renda para exposição

60 trabalhos feitos de linho, de renda e bordados, a maioria deles centenários, estão em exposição na Biblioteca Munici-pal de Santiago do Cacém até ao final do mês.

Esta exposição insere-se no projeto Sa-beres de outros Tempos, desenvolvido pela Câmara Municipal. Os trabalhos manuais saíram das arcas das vizinhas para o átrio da Biblioteca. Muitos dos tra-balhos em exposição foram herdados de familiares e até de vizinhos.

Outros foram feitos pelas próprias pes-soas que os disponibilizaram para a ex-posição. Ana Paula Dimas, Maria Ana Nunes Cibrão e Ceserinda Natário que diariamente tomam o seu café na Biblio-teca Municipal responderam de imediato ao apelo feito pelos técnicos da biblioteca e cederam os bordados.

Maria Ana Nunes contou que guarda vários bordados feitos pela mãe, é o caso da camisa de noite do casamento da mãe, sendo este um trabalho com mais de 80 anos.

Outros trabalhos mais antigos foram herdados pelo pai, que residia no Cercal do Alentejo, e passaram de geração em geração até chegarem às mãos de Ana Nunes. Esta, por sua vez, já os ofereceu à filha, que também é conhecedora da arte dos lavores. “A minha neta é que para já não gosta muito, mas a minha filha sabe

Saberes de outros tempos na Biblioteca Municipal de Santiago do cacém

fazer alguma coisa. Eu, em tempos bordei bastante, mas agora a vista já não ajuda”, disse Ana Nunes orgulhosa do seu espó-lio.

Ana Paula Dimas, outra das vizinhas da biblioteca, tem umas “mãos de ouro”, e faz todo o tipo de bordados e de rendas.

“Agora estou a fazer uma colcha de li-nho puro. Tenho um vício enorme pela renda, aproveito todo o tempo livre, até almoço e janto à pressa para adiantar o trabalho”, disse Ana Paula, adiantando

que emprestou para a exposição “um ves-tido e umas cuecas de renda feitas pela minha mãe e que eu vesti quando tinha 3 anos”.

Vários trabalhos com tipos de bordado e renda diferentes podem ser apreciados até ao dia 30 de novembro, dos quais se destacam uma toalha feita em 1902, qua-dros com bordados, peças de roupa, e mui-tos trabalhos que constituíram o enxoval das vizinhas da biblioteca.

A não perder.

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Foram galardoados no Encontro com o Vinho e Sabores 2012, que decorreu no centro de congressos de Lisboa.

Radar

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Licoroso 40 anos e espumante Monsaraz premiados no ‘encontro com o vinho e sabores’

O vinho Licoroso 40 Anos, que arrecadou o 2º Prémio de Design de Embalagem, e o Espumante Monsaraz, que alcançou o Prémio Escolha da Imprensa, ambos da Carmim, a maior empresa produtora de vinhos do Alentejo, foram galardoados no Encontro com o Vinho e Sabores 2012, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, de 9 a 12 de Novembro.

Trata-se de uma prova única no seu género em Portugal na qual mais de 350 produtores de vinhos, queijos, presuntos, enchidos e azeites, seleccionados pela Revista de Vinhos, apresentam os seus produtos aos consumidores e público in-teressado.

Ao longo do evento decorreram várias iniciativas paralelas, como provas espe-ciais, degustações de vinhos raros e tam-bém demonstrações culinárias «a cargo de prestigiados chefes», sublinha a orga-nização. A exemplo de edições anteriores, o evento foi visitado por importadores e jornalistas estrangeiros.

trata-se de uma prova única no seu género em Portugal

O Vinho Licoroso Edição Comemorati-va 40 Anos, obtido a partir das castas An-tão Vaz, Gouveio e Semillon, pretendeu assinalar os 40 anos de vida da Carmim, celebrando o seu percurso, que marca igualmente a vida vitivinícola nacional.

Este licoroso Monsaraz pretende as-sim juntar mais um momento doce aos vários que, ao longo dos anos, a empresa proporcionou a associados e enófilos em geral. Por isso mesmo, dedicou-se muita atenção a todos os pormenores, o que é vi-sível no cuidado que este produto denota, tanto ao nível do design da garrafa, como da rotulagem e do próprio estojo que a en-volve.

O Espumante Monsaraz, resultante das castas Arinto e Perrum, é um vinho de aspecto límpido com bolha fina e persis-tente, cor amarela palha, aroma frutado (citrino e tropical), com boa acidez, volu-me e persistência na boca.

Pode ser servido como aperitivo e acompanha bem carnes brancas, peixe, mariscos, queijo fresco e vários tipos de sobremesas.

Recorde-se que este espumante tinha já sido galardoado com a medalha de prata no concurso Wine Masters Challenge 2010.

va 40 Anos tem um PVP recomendado de 100€, e o Espumante Monsaraz pode ser adquirido por 10,45 €.

O Grupo Carmim lidera o segmento de vinhos de qualidade no mercado na-cional, para além de estar presente em 30 países. Fundada em 1971, a Carmim possui entre as suas marcas o Monsaraz Premium, Monsaraz Millennium, Espu-mante Monsaraz, Garrafeira dos Sócios, Bom Juiz, Régia Colheita e Terras d’el Rei. Contando com 900 associados, a produção da empresa inclui 24 referências de vi-nhos, brancos e tintos, jovens e reservas, licorosos, rosés e espumantes, para além de aguardente e azeite de reconhecida qualidade.

O sucesso da Carmim explica-se por mais-valias, como a qualidade das suas uvas, o seu capital humano e a capacida-de tecnológica e logística do seu complexo agro-industrial. Com mais de 80.000m2, este pode receber um milhão e duzentos mil quilos de uva por dia, engarrafar vin-te e uma mil garrafas por hora e arma-zenar até trinta e dois milhões de litros, o que faz da Carmim a maior adega do Alentejo e uma das maiores a nível na-cional.

Ambos os vinhos estão disponíveis nas lojas «Castas & Castiços» em Reguengos de Monsaraz, Arraiolos e Monsaraz, bem como no Carmim Shop e na loja on-line da Carmim em www.carmim.eu .

O Vinho Licoroso Edição Comemorati-

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14 15 Novembro ‘12 Anuncie no seu jornal REGISTOtodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

(à excepção dos módulos). Basta enviar uma mensagem com o seu classificado para o Mail.: [email protected]ÁRIO

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SEMANÁRIO

Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 ÉvoraTel. 266 751 179 Fax 266 751 179Email [email protected]

O PS assegurou que os mais re-centes dados do INE indicam que Portugal atravessa uma recessão “grave e profunda” e que a via do Governo está a “falhar” sucessivamente “to-dos” os objetivos.

O deputado socialista Pedro Marques considerou, após di-vulgação dos dados do INE que apontam para uma taxa de de-semprego de 15,8% e agrava-mento da recessão para 3,4%, que Portugal atravessa “uma recessão grave e aprofundada, com mais de 200 mil empregos perdidos desde que este Gover-no tomou posse - um número absolutamente impressionan-te”.

“São más notícias que decor-rem da insistência do Governo numa política que está a fa-lhar sucessivamente todos os seus objetivos em termos de

emprego, de economia e até de défice. Fala-se já em mais der-rapagens no défice por parte do Governo”, criticou.

Afirmou, também, que os in-dicadores do INE demonstram que a economia “travou for-temente no terceiro trimestre deste ano”.

“Em setembro, o Governo anunciou a desastrada propos-ta de alteração à taxa social única, que pôs trabalhadores contra empregadores e que de-pois foi abandonada. Tivemos ainda nesse mês o anúncio pelo ministro Vítor Gaspar do enorme aumento de impos-tos, o que teve consequências do ponto de vista económico”, disse.

Pedro Marques considerou, ainda, “impressionante” a que-bra verificada na produção in-dustrial, que terá caído 12% em

setembro passado.“Caímos quase três vezes

mais do que a Grécia, quando a média de queda foi de 2%. O motor que nos restava para tentar salvar alguma coisa neste processo de ajustamento, o das exportações, está a travar a fundo”, defendeu.

Assim, o deputado afirmou que a situação social “é muito complexa e, infelizmente, não se vê nenhuma razão para que a situação se altere”.

“O PS espera um último mau trimestre neste ano e vê os in-dicadores para o próximo ano, designadamente os do Banco de Portugal, com uma perspe-tiva de queda de 10% ao nível do investimento. Não há ne-nhuma economia que regres-se ao crescimento sustentado sem investimento”, acrescen-tou.

Lisboa

Capoulas Santos discute PAC De acordo com a delega-ção do PS ao Parlamento Europeu, Capoulas Santos decidiu convidar Ciolos para que este possa «co-nhecer melhor a realidade agrícola nacional e para o sensibilizar para os principais problemas da agricultura portuguesa», numa altura em que as negociações da reforma da PAC pós-2014 «entram num momento decisivo». «É necessário convencer a Comissão a aproximar-se mais das minhas pro-postas, enquanto relator de um Parlamento que tem agora poder de decisão, muito especialmente no que diz respeito ao reforço dos apoios para os peque-nos agricultores, à conti-nuação da elegibilidade do financiamento comunitário para novos regadios e a uma mais justa repartição dos envelopes nacionais para elevar os montantes médios das ajudas diretas aos agricultores portugue-ses», declarou o eurode-putado socialista.

PS acusa governo de “falhar todos os objectivos”

Politíca

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No contexto da empreitada de Remodelação da Rede Pública de Distribuição de Água de Beja, no valor de um milhão e 800 mil eu-ros, a EMAS de Beja, para além das demais fontes de financiamento já consolidadas, conseguiu ob-ter um financiamento do Banco Europeu de Investimentos (BEI) no valor de 152 mil euros, com uma taxa de juro bastante atrati-va face às condições contratuais atualmente praticadas pela banca comercial. Para além da impor-tância do financiamento em si, a sua obtenção demonstra a robus-tez financeira da empresa e a sua capacidade para assegurar uma recuperação de custos suficiente para fazer face aos gastos de finan-ciamento com a modernização das suas infraestruturas. Note-se que este tipo de operações, media-das pelo Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, no âmbito do empréstimo-quadro, disponibilizado pelo BEI para ala-vancar a execução de projetos fi-nanciados pelo QREN, são sujeitas a processos de seleção e avaliação bastantes rigorosas ao nível da ca-pacidade técnica e financeira das entidades beneficiárias.

EMAS com financiamento do BEI

Beja

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