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www.registo.com.pt SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 26 de Janeiro de 2012 | ed. 191 | 0.50 O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14 Horta das Figueiras | 7005-320 Évora 266771284 PUB Entrevista com Jorge Nunes, presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz. O município de Reguengos de Monsaraz vai assinalar os 500 anos do Foral Manuelino de Monsaraz, cujo programa comemorativo será apresentado sábado. Monsaraz celebra 500 Anos do Foral Manuelino D.R. Vila Viçosa Investe na área social Pág.07 O Orçamento do Município de Vila Viçosa para 2012 aponta, cla- ramente para a “adopção de políticas que procuram diminuir as dificul- dades sentidas pelas famílias e as as- simetrias concelhias, contribuindo para a existência de uma maior coe- são social e territorial”. D.R. Portalegre reduz custos de energia Pág.04 A Câmara Municipal de Portalegre está a implementar um conjunto de medidas de poupança para reduzir os custos na factura de energia. Estas medidas irão incidir ao nível da iluminação pública e fazem parte do plano Municipal para a Pou- pança Energética. Polémica Revisão currícular Pág.05 Provedor de Justiça endere- çou uma carta a Nuno Crato, reiteran- do-lhe o seu interesse e disponibilida- de para desenvolver este projecto. D.R. 08/09 08/09

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Edição 191 do Semanário Registo

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Page 1: Registo ed191

www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 26 de Janeiro de 2012 | ed. 191 | 0.50€

O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14Horta das Figueiras | 7005-320 Évora

266771284

PUB

Entrevista com Jorge Nunes, presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz. O município de Reguengos de Monsaraz vai assinalar os 500 anos do Foral Manuelino de Monsaraz, cujo programa comemorativo será apresentado sábado.

Monsaraz celebra 500 Anos do Foral Manuelino

D.R

.

Vila Viçosa Investe na área socialPág.07 O Orçamento do Município de Vila Viçosa para 2012 aponta, cla-ramente para a “adopção de políticas que procuram diminuir as dificul-dades sentidas pelas famílias e as as-simetrias concelhias, contribuindo para a existência de uma maior coe-são social e territorial”.

D.R

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Portalegre reduz custos de energiaPág.04 A Câmara Municipal de Portalegre está a implementar um conjunto de medidas de poupança para reduzir os custos na factura de energia. Estas medidas irão incidir ao nível da iluminação pública e fazem parte do plano Municipal para a Pou-pança Energética.

Polémica Revisão currícularPág.05 Provedor de Justiça endere-çou uma carta a Nuno Crato, reiteran-do-lhe o seu interesse e disponibilida-de para desenvolver este projecto.

D.R

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08/0908/09

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2 26 Janeiro ‘12

A Abrir

Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected])

Propriedade

PUBLICREATIVE - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural; Contribuinte 509759815 Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 Évora - Tel: 266 751 179 fax 266 751 179 Direcção Silvino Alhinho; Joaquim Simões; Nuno Pitti Ferreira; Departamento Comercial Teresa Mira ([email protected]) Redacção Luís Godinho; Pedro Galego Fotografia Luís Pardal (editor) Paginação Arte&Design Luis Franjoso Cartoonista Pedro Henriques ([email protected]); Colaboradores António Serrano; Miguel Sampaio; Luís Pedro Dargent: Carlos Sezões; António Costa da Silva; Marcelo Nuno Pereira; Eduardo Luciano; José Filipe Rodrigues; José Rodrigues dos Santos; José Russo; Figueira Cid Impressão Funchalense – Empresa Gráfica S.A. | www.funchalense.pt | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal | Telfs. +351 219 677 450 | Fax +351 219 677 459 ERC.ICS 125430 Tiragem 10.000 ex Distribuição

Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição PUBLICREATIVE

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

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ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

“Uma esmola para o pobrezinho”

Os eleitores que fizeram uso do seu direito cívico em meados do ano transacto, deram uma maioria clara ao PSD e CDS para pro-moverem a mudança política, social e econó-mica do País. Infelizmente, a mudança terá de ser feita no contexto mais difícil possível, no meio de uma crise orçamental e financei-ra que em nada ajuda a economia que quere-mos reconstruir.

Para tal, para além de vontade e liderança, são necessárias pessoas, em cargos intermé-dios, que promovam a operacionalização das políticas, isto é, para o que é definido na es-tratégia tenha impacto real na execução. Nas últimas semanas a questão das chamadas “nomeações políticas” elevou os ânimos e contaminou muitas conversas, desviando as atenções daquilo que a, meu ver, é o essen-cial da governação.

Estou à vontade para falar do assunto, uma vez que sempre contestei o hábito mui-to português da substituição das pessoas do partido A (que perdeu) pelo partido B (que ganhou), numa cascata de nomeações nacio-nal – regional – local, com autênticas tribos partidárias que preenchem cargos políticos e técnicos ao sabor das marés eleitorais. Boa parte da explicação sobre como chegámos a este estado de coisas reside aqui, nesta in-capacidade de separar o interesse pessoal do interesse público. Se queremos ter uma administração pública eficaz, que faça mais com menos, não podemos estar a alimentar clientelas partidárias, seja de que partido for. Agora temos de separar as águas e não ceder à demagogia das primeiras páginas dos jor-nais das últimas semanas.

Na administração pública, segundo os números vindos a público, tivemos 816 di-rigentes reconduzidos e apenas 208 novas nomeações – isto para além das centenas de cargos extintos. Independentemente de ha-ver aqui boas e más decisões, como em tudo na vida, não vejo, sinceramente, a vaga de substituições com base em clientelismo que via noutras eras. Além do que, como já foi prometido, todos aqueles que foram recon-duzidos ou nomeados de novo serão sujeitos posteriormente a concursos públicos.

As empresas públicas são uma realidade diferente, mais melindrosa, em que con-vém ser e parecer sério. Mas, mais uma vez, olhando para nomes propostos para Caixa Geral de Depósitos ou Águas de Portugal não tenho grandes dúvidas sobre o valor e adequação dos currículos e competências em causa.

No caso mais recente da EDP, acho que ul-trapassámos todos os limites da demagogia e do populismo. O facto de Eduardo Catro-ga, simpatizante do PSD, ir ocupar o cargo de presidente do Conselho de Supervisão da EDP deu azo a reacções desproporcionadas e irracionais. Esclareço apenas 3 pontos: o cargo, o órgão e o montante do salário em causa vêm do modelo de gestão da EDP, decidido em governos anteriores; são os accionistas privados que têm de decidir se querem ou não manter este modelo; faça-se, no mínimo, a justiça de reconhecer que este governo com a privatização está a prescin-dir da sua capacidade de influência e só com muita imaginação se pode aponta-lo como vilão desta história.

Em suma, é verdade que muito há ainda a fazer para que os partidos políticos “desco-lonizem o Estado” e deixemos de ter suspei-ções e polémicas sempre por estas alturas. Contudo, acredito que, felizmente, estamos a caminhar nesse sentido e que convém des-truir os muitos mitos que continuam a inqui-nar esta questão.

Mitos sobre as nomeações...Carlos sezõesGestor

Joseph Stiglitz, Nobel da Economia, este-ve em Portugal e falou do óbvio. A Europa precisa de fazer mais do que impor austeri-dade, uma vez que esta gera mais recessão. As principais economias da Europa estão em declínio e levam a uma queda das suas importações.

Portugal precisa de aumentar as suas ex-portações para um patamar de entre 45% a 50% do PIB. Apesar do bom desempenho das exportações portuguesas nos últimos anos ainda se situam abaixo dos 40% do PIB. A agenda da União Europeia e a agen-da do Governo Português assentam apenas no lado na redução do consumo privado e do consumo público, na redução do inves-timento privado e público, conduzindo a economia a uma queda superior a 3% em 2012, valor que não tem precedentes desde que há registos oficiais. Em consequência as falências de empresas e de particulares estão a suceder-se a um ritmo de grande preocupação.

A consequência mais visível é o aumento do Desemprego para valores insustentáveis e que podem gerar um clima social fratu-rante na sociedade Portuguesa. Ninguém nos consegue dar uma pequena ideia do que pode ser o futuro, ninguém nos está a dar uma esperança, ninguém transmite uma mensagem positiva de que haverá um Por-tugal melhor depois de anos de sacrifícios.

Não nos é apresentado um Plano para sair desta crise. A economia continua sem ter acesso a mecanismos de financiamento para a criação de emprego.

A Europa precisa de conceber uma espé-cie de Plano Marshall para a recuperação económica para o pós austeridade! O clima económico e social que vivemos é muito perigoso e basta uma pequena faísca para poder eclodir uma explosão social incon-trolável. Os Portugueses estão a demons-trar grande capacidade de sofrimento, mas não vão assistir impávidos, para sempre, perante a desigualdade na repartição de sa-crifícios.

Episódios como as nomeações de Catroga e amigos para a EDP com salários multi-milionários, a nomeação feita pela Minis-tra da Agricultura de amigos do CDS e do PSD para a empresa Águas de Portugal e as declarações do Presidente da Republica deste fim semana são perigosos detonado-res sociais.

A afirmação de Cavaco Silva sobre os seus rendimentos e sobre a sua insuficiên-cia para cobrir as suas despesas pessoais constituíram uma enorme falta de sensi-bilidade perante o dramatismo da situação económica e financeira de milhares de fa-mílias de Portugueses. Receber cerca de 10.000 euros mensais de reformas mais todas as despesas pagas pela Presidência, trocar o salário de Presidente pela reforma do Banco de Portugal, quando esta é bem superior ao seu salário de Presidente, é cer-tamente compreensível, o que não pode é permitir um discurso demagógico perante

tanta pobreza. Deveria ter aproveitado para declarar que

recusaria o pagamento dos subsídios de na-tal e de férias pagos pelo Banco de Portu-gal, ou em alternativa que os iria atribuir a famílias carenciadas. De um político com tanta experiência e com tão elevada respon-sabilidade esperávamos mais e melhor.

Pede-se a todos os responsáveis políticos, aos que Governam e a todos os que fazem oposição, um cuidado acrescido em todos os seus atos e palavras pois nunca como hoje a população esteve tão vigilante.

A Democracia só pode sair reforçada se soubermos trabalhar em conjunto, sem hi-pocrisias, com mais igualdade, com mais honestidade intelectual. Ir além da austeri-dade é lutar por mais igualdade na distri-buição dos sacríficos e apontar um cami-nho para um futuro melhor.

Ir além da Austeridadeantónio serranoDeputado

“Na administração pública, segundo os números vindos a público, tivemos 816 dirigentes reconduzidos e apenas 208 novas nomeações – isto para além das centenas de cargos extintos”.

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ActualDocumento Verde apesar das propostas discordantes e ainda em estudo “aproxima” Ps e PsD de Évora.

A Assembleia Municipal de Évora, em sessão extraordinária realizada no pas-sado dia 21, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pronunciou-se sobre o Docu-mento Verde da Reforma da Administra-ção Local.

Os Grupos Municipais do PS, PSD e CDU apresentaram propostas sobre a te-mática em causa tendo os diversos mem-bros da Assembleia também expressado as suas posições, nomeadamente no que concerne à proposta de extinção das fre-guesias, que o Documento Verde defende e na qual a maioria dos membros da As-sembleia Municipal não se revê.

Dos seis documentos apresentados, fo-ram duas as deliberações aprovadas nesta sessão da Assembleia Municipal de Évo-ra, ambas do Grupo Municipal do PS.

A primeira delas, incidiu sobre as alte-rações à Lei Eleitoral Autárquica, tendo a Assembleia concordado com a eleição conjunta da Assembleia Municipal e do Presidente da Câmara; que o Presiden-te da Câmara seja o primeiro candidato da lista mais votada para a Assembleia Municipal; que a composição do exe-cutivo seja proposta pelo Presidente da Câmara e eleita pela Assembleia Mu-nicipal; que seja reduzido o número de Vereadores; e que sejam reforçados os poderes deliberativos e fiscalizadores da Assembleia Municipal. Esta propos-ta foi aprovada com 23 votos a favor (18 do PS e 5 do PSD) e 17 votos contra (16 da CDU e 1 do BE).

A segunda deliberação visou o Inter-municipalismo, concordando a Assem-bleia Municipal de Évora com o reforço das atribuições e competências das Co-munidades Intermunicipais e das Áreas Metropolitanas, tal como consta do Do-cumento Verde da Reforma da Adminis-tração Local.

Assembleia Municipal de Évora PS e PSD aprovam deliberaçõesDocumento Verde continua a polémica

“Essas atribuições e competências de-vem provir do Estado, nomeadamente no que respeita ao ordenamento do territó-rio; à mobilidade e transportes; à protec-ção civil; e à contratualização da gestão do QREN”.

“Por sua vez, os Municípios devem de-legar, nas Comunidades Intermunicipais e nas Áreas Metropolitanas, as compe-tências que permitam ganhar escala, reduzindo encargos e maximizando a qualidade da resposta dada aos muníci-pes. A proposta foi aprovada com 23 votos favoráveis (18 do PS e 5 do PSD) e 17 votos contra (16 da CDU e 1 do BE)”.

CDU contesta

Os eleitos da CDU acusam o PS e PSD de es-tar contar o poder local e consideram que as reformas apresentadas pelo Governo, baseadas no Memorando de entendimento assinado com a Troika, vão além deste do-cumento, “ficando bem claro que se quer ir muito mais além nas reformas propostas”.

A CDU refere ainda que “não se trata de melhorar, não se trata de aperfeiçoar, não se trata de aprofundar a democracia, a participação, a aproximação aos cidadãos. Trata-se exactamente do contrário”.

Sobre a gestão dos municípios diz a

CDU que “fica claro que se pretende criar e reforçar estruturas supra municipais, as designadas CIM, que verão os seus po-deres reforçados, invertendo a lógica de descentralização, atribuindo a estruturas não eleitas mais competências, em vez de se optar por implementar o nível inter-médio de poder previsto na Constituição, que são as Regiões Administrativas, com representantes eleitos pelos cidadãos”, “voltando ao antigamente, aos omni-potentes “chefes de secretaria” que, por ditames administrativos, embotavam a iniciativa, o desenvolvimento e a acção local”, referem os comunistas.

Cavaco Silva é bem o produto do meio em que foi criado. Nasceu e cresceu no seio de uma família da pequena burguesia rural, num Algarve nada cosmopolita.

Cavaco Silva é o filho genuíno do Deus, Pátria, Família, fundamento doutrinário do Estado Novo, e nem a formação académica, nem o mundo que conheceu posteriormente, lhe abriram novos horizontes, ele não cresceu para trilhar os caminhos que a inteligência e risco de inovação a ela associado comportam. Cavaco cresceu para subir na vida, tal como o

seu pai o tinha feito, cresceu e formou-se para aumentar o pecúlio que lhe coube em sorte e para isso teve de estudar, porque nessa época o Algarve era o desterro.

O instrumento de Cavaco é a esperteza, não a inteligência, a sua força é o empenho oportu-nista que coloca nos seus actos. Ele não induz, antecipa apenas, as suas metas são concretas, o seu percurso, dolorosamente linear.

Não vejamos nele um homem de imagem reflectida, estudada ao pormenor, magnifica-mente representada como a de Mário Soares,

O Tarot de CavacoMiGuel saMPaiolivreiro

magistral intérprete do Presidente/Rei. Cava-co apropriou-se do que lhe deram, e isso foi a imagem do homem terra a terra, realista e vertical, de contida timidez, com uma von-tade férrea, alheio aos prazeres mundanos, a imagem de um homem do povo, de origens humildes e valores tradicionais, sem deva-neios, sem outra aspiração que não seja cum-prir abnegadamente o que dele se espera… o bom aluno.

Essa imagem pegou e deu os seus frutos, porque os portugueses foram formados nela, porque foi ela que durante anos a fio se ven-deu nos manuais escolares, e nas fitas a preto e branco do nosso cinema, foi a imagem do futebol e do fado, do chapéu na mão, da mo-desta casinha, do jardim à beira mar plantado imune aos vícios da modernidade.

Cavaco foi a sopa no mel para todos os que abdicaram do seu destino, daqueles que cres-

ceram no medo, dos crentes de que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar, mas foi também a oportunidade ansiada por todos os que queriam um regresso ao passado. Ele percebeu isso e não se fez rogado, entregou-se de corpo e alma ao seu papel e durante uns tempos agradou a uns e a outros, aos senhores e aos servos.

Foi cumprindo o desígnio de uns e lucrando com isso enquanto que ao povo vendia a ima-gem de homem probo. Bastou-lhe não falar, não abrir sequer a boca, porque falando se comprometeria.

Agora falou e sua natureza emergiu, porque sendo a sua carta igual à de muitos, o seu Ta-rot é avesso, é produto do contrário, Cavaco é o lado lunar, a imagem sem espelho, Cavaco é menos do que esperto. É tão-somente um produto do meio em que foi criado, a nação de Salazar…

D.R.

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4 26 Janeiro ‘12

Actual

autarquia de Portalegre preocupada com redução de custos inova e implementa poupança energética.

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A Câmara Municipal de Portalegre está a implementar um conjunto de medidas de poupança para reduzir os custos na factu-ra de energia. Estas medidas irão incidir ao nível da iluminação pública e fazem parte do plano Municipal para a Poupan-ça Energética que, entre outros, tem como objectivo a redução dos consumos na rede de iluminação pública do concelho.

Neste sentido, a autarquia procedeu, já, a uma alteração no horário do comando de iluminação pública em todo o con-celho, atrasando 15 minutos na hora de acender (em relação à hora do pôr do sol) e antecipando 30 minutos a hora de desli-gar (em função da hora do nascer do sol).

Só com esta medida, a autarquia de Por-talegre conseguiu uma poupança ime-diata de 10% na factura mensal.

Foram também alvo de estudo e aná-lise, alguns locais onde foi possivel fazer uma gestão criteriosa dos pontos de ilu-minação e foram colocados alguns pon-tos de luz fora de serviço

(Zona industrial – Av. de Badajoz), no-meadamente os que estão situados em locais onde não são causados constragi-mentos à população e à circulação rodo-viária, continuando a respeitar os para-metros de segurança. Esta medida será extensivel a outras zonas do concelho.

Regulação do fluxo luminoso recupera investimento em 9 meses

Paralelamente, a Câmara Municipal de Portalegre, em parceria com a CIMAA (Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo) e a Areanatejo (Agência Re-gional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo) procederam à instala-ção de armários no Bairro das Carvalhi-nhas e no Bairro do Outeiro da Forca que permitem a regulação do fluxo luminoso nestas zonas. Este equipamento permite

Portalegre reduz custos de energia na iluminação públicaautarquia obtem poupança imediata de 10% na factura mensal

D.R.

uma poupança energética nos consumos porque faz a estabilização da tensão e re-dução da mesma ao longo da noite, ajus-tando o fluxo luminoso às condições de serviço dos locais.

Estes equipamentos foram adquiridos no âmbito da candidatura ILUPUB e per-mitem um retorno do investimento em apenas 9 meses. Numa próxima fase da candidatura que arrancará para breve, equipamentos como estes, serão instalados noutras zonas do concelho, preferencial-

mente nas de maior consumo de energia.Para Nuno Santana, vereador da Câma-

ra Municipal de Portalegre com o pelouro da Energia “Estamos a implementar me-didas que nos ajudem a optimizar servi-ços e, ao mesmo tempo, que contribuam para a redução de custos para a autarquia, salvaguardando sempre a segurança e co-modidade da população e a circulação de veículos. Numa segunda fase, estas medi-das irão ser também alargadas às fregue-sias rurais “

A Câmara Municipal de Alter do Chão adquiriu novo mobiliário infantil para duas salas do ensino Pré-escolar. “Trata-se de um pequeno reforço do mobiliário existente, que irá certa-mente, proporcionar melhores con-dições às crianças, bem como ainda criar novas zonas para brincadeiras pedagógicas”.

Martinho Azinheira, vereador da educação referiu que “a Autarquia está atenta às necessidades das escolas do Concelho, e fará todo o possível para melhorar o ambiente de aprendiza-gem dos alunos em meio escolar.

Por sua vez, tendo em conta a actual situação social decorrente do quadro económico-financeiro, o município, para o ano 2012, vai assumir, na íntegra, o pagamento da Componente de Apoio à Família (prolongamento de horário), ficando as famílias desone-radas desta prestação pecuniária, que lhes está atribuída por lei. Esta medida é aplicada a todas as crianças que já frequentam a Componente de Apoio à Família e a todas aquelas que a venham a frequentar.

O Presidente da Câmara, Jovia-no Vitorino, considera que cabe às Autarquias Locais a promoção de medidas concretas para minimizar as dificuldades das famílias, nomeada-mente daquelas que se encontram em situação de maior fragilidade.

Joviano Vitorino pretende, ”com esta medida, melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas do Concelho que, de acordo com os indicadores eco-nómicos e financeiros, estão a tentar ultrapassar os tempos difíceis em que vivemos”, referiu o autarca.

Apoia educação e famílias

Alter do Chão

A Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Adelaide Teixeira, deu ini-cio a um conjunto de visitas às fregue-sias do concelho de Portalegre, com o objectivo de conhecer melhor, e mais de perto, as preocupações e aspirações dos respectivos autarcas e, ao mesmo tempo, tomar contacto com a vivência e o dia-a-dia das populações.

Segundo Adelaide Teixeira, “estas visitas têm sido bastante proveitosas, pois só vindo ao terreno é que nos apercebemos realmente de quais são as necessidades das populações, e conseguimos ajudar os presidentes de Junta a resolver os problemas de for-ma a proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas.

Presidente visita freguesias

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Actual

a proposta de revisão currícular do ministério de nuno Crato mostra que nem tudo é pacífico.

Numa carta enviada ao ministro da Edu-cação e Ciência, o Provedor de Justiça fri-sa que o cumprimento do estipulado na Declaração das Nações Unidas e na Carta do Conselho da Europa “não se compade-ce” com a prevista eliminação daquela disciplina.

O Provedor lembra, a propósito, que nestes instrumentos internacionais se determina, por um lado, que a educação para os direitos humanos é uma respon-sabilidade dos Estados e, por outro, que o acesso a esta constitui um “direito da pessoa”.

Na sua carta. Alfredo de Sousa recorda também que, em Maio passado, assinou um protocolo de cooperação com o Minis-tério da Educação com vista “à promoção e divulgação do órgão de Estado Provedor de Justiça, nomeadamente na sua ver-tente de instituição nacional de Direitos Humanos (...) e dos meios de acção de que o Provedor dispõe e de como os cidadãos, nomeadamente as crianças, podem apre-sentar queixa”.

Em Setembro, já com a nova equipa mi-nisterial em funções, o Provedor de Jus-tiça endereçou uma carta a Nuno Crato, reiterando-lhe o seu interesse e disponi-bilidade para desenvolver este projecto.

Federações das associações de pais de todo o país que integram a CONFAP es-tiveram reunidas, no passado fim-de-semana, na Maia para debater a revisão curricular no ensino, o estatuto do aluno e a gestão e a autonomia das escolas, en-tre outras questões.

Albino Almeida, presidente da CON-FAP, indicou que os pais consideram ‘lamentável’ que a disciplina de Educa-ção Cívica desapareça dos currículos do terceiro ciclo e do ensino secundário, referindo que s escolas não devem ser só locais de conhecimento. Também devem ser lugares de aquisição de competências e a retirada desta disciplina deixa um grande vazio’, sustentou o responsável, defendendo que ‘os jovens precisam de melhorar a sua formação cívica’.

Albino Almeida disse ainda que as as-sociações de pais querem que o Governo

Provedor, CONFAP e JSD contra a extinção da Formação CívicaProposta de revisão currí-cular do Governo levanta dúvidas

‘defina exactamente o que entende por procura social de educação’.

‘Hoje em dia há muitos bons alunos que não conseguem entrar nas universi-dades públicas e que acabam por não ter acesso ao ensino superior porque os pais não têm possibilidade de pagar o ensino superior privado’, alertou.

Albino Almeida comentou que ‘os pais e os alunos vivem um clima de grande desmotivação que deve ser tomado em conta pelo Governo mediante uma von-tade política de valorizar e apoiar a edu-cação’.

Relativamente à gestão e autonomia das escolas, a CONFAP considera que as unidades de ensino ‘devem ter total au-tonomia na organização do trabalho, não em torno de turmas, mas em torno de grupos de professores que trabalham em mais do que uma turma’.

Por seu turno o deputado Duarte Mar-

ques, líder da JSD, considera que “O Go-verno, na proposta de revisão curricular, pretende terminar com esta disciplina (formação cívica). Nós, o apelo que faze-mos, é que não o faça, não mate a disci-plina à partida, mas sim que lhe dê uma nova oportunidade e reformule a fórmu-la como a disciplina é integrada nos cur-rículos”.

Segundo o deputado do PSD, a forma como a formação cívica tem sido ensina-da e integrada nos currículos, nos últimos tempos, “é completamente díspar”, exis-tindo casos em que as horas da disciplina “não são usadas para isso”.

Reconhecendo a importância da discipli-na e dos conteúdos que devem ser ensina-dos aos alunos do ensino básico no âmbito da formação cívica, Duarte Marques disse que os actuais moldes em que tem funcio-nado “não são os mais adequados para al-cançar o objectivo com que foi criada”.

Nesse sentido, a JSD manifestou-se con-tra o fim da formação cívica proposto pelo Ministério da Educação e considerou que, no âmbito da revisão curricular, o Gover-no devia aproveitar “para reformular a for-ma como a disciplina é feita nas escolas”.

“É uma oportunidade de agarrar naque-le espaço horário e criar uma verdadeira disciplina de formação cívica”, sustentou o deputado social-democrata.

Duarte Marques adiantou que a JSD vai apresentar ao Ministério da Educação um conjunto de propostas mais alargadas no âmbito da revisão curricular.

Segundo a JSD, existe um conjunto de matérias que devem fazer parte do currí-culo desta disciplina, como as funções do Estado, a educação para a saúde, educação sexual, comportamentos de risco, direitos e deveres do cidadão, cidadania europeia, prevenção rodoviária, voluntariado, res-ponsabilidade e solidariedade social.

Peço antecipadamente desculpa a todos os leitores que, certamente por distracção ou masoquismo, se atreverem a ler esta crónica até ao fim, e saliento a mente doentia do autor destas tristes linhas, como argumento futuro, aquando da declaração da sua inimputabili-dade.

Recentemente li uma citação antiga, de al-guém que disse mais ou menos isto: “Quando quero entender o presente leio a Bíblia, quan-

do quero perscrutar o futuro concentro-me no Livro do Apocalipse.”. Isto é de uma actu-alidade absolutamente brutal, e tenho quase a certeza de que se aplica melhor à situação actual, do que quando foi proferida. Por en-quanto, ainda me estou a dedicar, infrutife-ramente, a entender este triste momento que vivemos e, continuando com as minhas leitu-ras, fui parar a um episódio do Novo Testa-mento, em que Jesus na companhia de alguns

”Os Endemoniados“luís PeDro DarGentengenheiro agrônomo

discípulos foi interpelado por uma criatura endemoniada, que vociferava contra ele e que no entanto começou as suas imprecações com a seguinte frase: “Tu és o Filho de Deus…”, ao que se seguia um chorrilho de insultos. Tornando-se assim na primeira pessoa a re-conhecer, publicamente, o carácter Divino de Cristo, antes mesmo que os mais próximos, que naquela altura, apesar de O acompanha-rem no seu dia a dia, não Lhe reconheciam de todo, a dimensão que aqui, pela primeira vez, Lhe é atribuída. Não sendo um especialista nestas matérias, o que encontro mais curioso neste relato é o facto de o reconhecimento da Entidade Divina ser feita, em primeiro lugar, por quem se Lhe opõe, e só posteriormente, por quem está mais próximo e com ela convi-ve. Sendo a dimensão da indignação (o uso da

palavra não é inocente), directamente propor-cional à assunção da superioridade dos valo-res alheios. Se calhar, hoje em dia, os valores civilizacionais do Cristianismo são mais re-conhecidos pela dimensão da fúria dos que se lhe opõem do que propriamente pela dimen-são das boas obras dos que os praticam.

Será “isto” uma elegia à Resignação? Não, nunca.

Pretendo eu fazer uma parábola com a si-tuação política actual? Nem pensar nisso. No entanto é muito frequente fechar os olhos e reconhecer o endemoninhado no tom de voz da Dr.ª Ana Gomes, nos argumentos do Dr. Francisco Louçã, nos trejeitos do Dr. José Lello e principalmente no olhar do Dr. Luís Fazenda. Mas isto é produto da minha imagi-nação doentia.

Ministro Nuno Crato em reunião com responsáveis das escolas da região centro acerca da revisão curricular

D.R.

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6 26 Janeiro ‘12

Actual

Paula teixeira da Cruz defende plano para identificar os segmentos propícios ao desenvolvimento de fraudes.

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«É necessário a elaboração de um plano estratégico que, ao invés de lutar contra a corrupção em abstrato, identifique a com-bata os segmentos específicos propícios ao desenvolvimento de práticas fraudu-lentas», afirmou a Ministra da Justiça, no encerramento da conferência Combate à Fraude contra o Serviço Nacional de Saú-de, que teve lugar em Loures.

O encontro reuniu inspetores e contro-ladores do Ministério da Saúde, inspeto-res da Polícia Judiciária e magistrados do Ministério Público e serviu para analisar este tipo de criminalidade, que se estima que custe ao Estado perto de 500 milhões de euros.

«A corrupção nos sistemas de saúde envolve, muitas vezes, planos bem estru-turados, onde impera uma lógica orga-nizativa direcionada para a obtenção de lucros, em que a corrupção assume gran-de relevância», afirmou a Ministra Paula Teixeira da Cruz, exemplificando com as «práticas corruptivas adoptadas por cer-tos laboratórios farmacêuticos, tendentes a aumentar a venda dos medicamentos que produzem, ou comercializam».

Neste sentido e perante a «ausência de

Mínistra da Justiça propõe plano estratégico contra corrupção

mecanismos de controlo eficazes», a Mi-nistra da Justiça afirmou que «importa reforçar os mecanismos de fiscalização», modernizar e simplificar os «procedi-mentos da administração pública, para que esta seja transparente e compreensí-vel pelo cidadão».

A Ministra da Justiça anunciou a con-clusão da Portaria que regulará o «recém-

criado Gabinete de Recuperação de Ati-vos» e a entrada em funcionamento do «Gabinete de Administração de Bens», pre-visto na Lei Orgânica do Instituto de Ges-tão Financeira e Equipamentos da Justiça. «O prejuízo que estas práticas [criminosas] provocam a Estado, à sociedade e aos ci-dadãos é incomensurável e não pode ser tolerado num Estado de Direito», conclui.

A Trevo, Transportes Rodoviários de Évora, acaba de obter a certifi-cação do seu Sistema de Gestão da Qualidade no transporte coletivo urbano, de acordo com a Norma NP EN ISO 9001:2008, concedida pela APCER.

A certificação resulta do trabalho desenvolvido por toda a empresa de forma a proporcionar um serviço de qualidade a mais de 1 milhão de pas-sageiros, que viajaram com a trans-portadora no último ano.

Segundo Pedro Deus, Adminis-trador da Trevo, “esta certificação é um passo muito importante para a Trevo, que conseguiu esta distinção em pouco mais de um ano de ativi-dade. Significa que a empresa inte-riorizou rapidamente um conjunto de normas que garantem um serviço de qualidade e excelência a todos os seus clientes.” O Administrador refere ainda que “o empenho e dedicação dos colaboradores neste processo foi notável e o know how existente na empresa facilita os processos bem como evidencia o rigor com que nos destacamos no mercado.”

Certificação distingue Trevo

Évora

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Exclusivoapesar da desertificação do interior há autarquias com visão estratégica e dimensão social.

A Câmara Municipal de Mora mantém o plano de investimentos no concelho e vai realizar obras municipais este ano no valor de quatro milhões de euros, valor similar ao do ano passado.

“Apesar da crise e dos cortes orçamen-tais, que em 2012 são de 228 mil euros, a câmara tem saúde financeira para pros-seguir os investimentos na qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos”, refere o presidente da autarquia, Luis Simão.

Mora Investe 4 milhões de euros em obrasrecuperação da estação CP é uma das prioridades

O Orçamento do Município de Vila Vi-çosa para 2012 aponta, claramente para a “adopção de políticas que procuram diminuir as dificuldades sentidas pe-las famílias e as assimetrias concelhias, contribuindo para a existência de uma maior coesão social e territorial, ou seja, para um desenvolvimento mais justo e sustentado do concelho”, segundo fonte da Autarquia.

O montante global do Orçamento para 2012 fixa-se nos 14.149.981,00 euros, di-reccionando 75 por cento das verbas previstas – 11.359.705,49 euros - para as funções sociais, designadamente em programas relativos a habitação e servi-ços colectivos, segurança, saúde e educa-ção, porque no actual momento a grande prioridade da autarquia assenta essen-cialmente no apoio directo às famílias, o elo mais vulnerável da actual crise económica, pode ler-se no documento das Opções estratégicas do município Ca-lipolense.

Na área social, a par da continuidade de iniciativas como o Cartão Municipal de Apoio Social que garante aos seniores descontos na aquisição de medicamen-tos, distingue-se o regulamento “Bem-estar social para todos”, um mecanismo que permitirá prestar apoio às famílias do concelho em situação de emergência so-cial através da atribuição de um subsídio de valor variável até ao montante de 500 euros.

No âmbito da educação, a requalifica-ção das Escolas Básicas do 1.º ciclo do con-celho permanece uma prioridade para o Executivo Municipal que, depois dos melhoramentos promovidos nas Escolas Primárias de Vila Viçosa e São Romão, prepara-se para assegurar melhores con-dições na Escola de Bencatel, garantindo que todas as crianças podem fazer as re-feições em segurança e conforto no espa-

Vila Viçosa investe 75% na área social e requalifica escolas do primeiro ciclosaúde, habitação, segurança e educação são prioridades de Caldeirinha roma

Ao nível da inovação da governação autárquica, realização e dinamização de projectos que estimulam, isoladamente ou em parceria, o desenvolvimento do concelho distinguem-se as medidas de modernização administrativa (SAMA) e os projectos transversais “Corredor Azul” (Atractividade Urbana; Empreender nas

Escolas; PROMOINVEST – Rede de Promo-ção Empresarial; Geminações e Arquivia).

Relativamente aos projectos que visam dotar o concelho de novos equi-pamentos destacam-se, na prestação de cuidados de saúde primários à popula-ção, as Extensões de Saúde de Bencatel e Pardais, na criação de espaços culturais,

a Casa da Cultura de Bencatel e o Centro Multiusos de São Romão e na área do turismo, a transformação da Pedreira da Gradinha num espaço museológico que permitirá, num único local, conhecer o processo de extracção e transformação do mármore, encontrando-se esta fase de empreitada já adjudicada.

Inovação e Projectos

A recuperação da antiga estação da CP vai avançar de modo a poder acolher o arqui-vo municipal e a biblioteca, actualmente sedeados na Casa da Cultura, pretendendo o autarca dotar o espaço com uma sala de “colecções visitáveis” onde o visitante possa apreciar e conhecer o espólio de Mora, seja arqueológico ou de arte sacra, entre outros.

A conclusão das requalificações urba-nas das quatro freguesias do concelho e a construção de novas vias rodoviárias são outros investimentos inseridos no plano da câmara, que também irá realizar repa-vimentação de algumas estradas e ruas, como a que liga Brotas a Avis,

ço escolar.Também a atribuição de subsídios es-

colares, de bolsas de estudo e de prémios

que distinguem e valorizam o mérito escolar (Prémios Bento de Jesus Caraça e António de Oliveira Cadornega) manifes-

tam a atenção dedicada pela autarquia ao crescimento e desenvolvimento intelec-tual dos jovens.

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Exclusivo

autarca de Monsaraz diz-se apostado em promover o turismo para criar condições de fixação de novas

”Estamos a inverter tendência para o despovoamento“

entrevista com Jorge nunes, presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz

Luís Godinho | Texto

500 anos depois da atribuição do Foral Manuelino, Monsaraz continua a ter futuro?

Pensamos que sim e estamos a traba-lhar no sentido de criar condições para que o turismo possa ser cada vez mais a grande atividade económica e o grande meio de subsistência nesta região. O tu-rismo pode até trazer de volta a esta zona de Alqueva os jovens que partiram para outros locais por não terem aqui oportu-nidades de trabalho, além de outras pes-soas que se queiram instalar numa região que oferece qualidade de vida.

Em todo o caso, os preços da habitação em Monsaraz são proibitivos.

Em Monsaraz, na área intra-muros, o preço da habitação está de facto muito ele-vado, as restrições em relação às constru-ções são muitas, como sucede em todos os centros históricos, mas há aqui uma área envolvente que é muito apetecida.

Ainda há muitas casas abandonadas em Monsaraz?

Durante a semana há algumas casas fechadas. Mas a maior parte não está abandonada, está recuperada. São casas de fim de semana, casas de férias … de-pois há também algumas que de facto se encontram abandonadas, até pelo preço a que estão à venda. Agora, para casais jovens e outros que se queiram instalar na região existe toda a área envolvente a Monsaraz, diversas aldeias que estão a ganhar novos habitantes oriundos de ou-tras paragens. São pessoas que trabalham em Reguengos de Monsaraz, na Herda-de do Esporão, e que escolhem este local para viver porque lhes oferece qualidade de vida. Queremos que este indicador que já se consegue aferir seja uma certeza no futuro.

Sendo que o despovoamento da fre-guesia de Monsaraz continuou nos últimos anos.

Voltámos a perder população [resulta-dos do Censos] mas estamos a falar de um período de tempo de 2001 até agora. Esta instalação de novas famílias é uma reali-dade que se verificou nos últimos quatro ou cinco anos.

Esse despovoamento é preocupante?É preocupante, mas deixe-me dizer o

seguinte: posso estar a ser demasiado otimista mas penso que estamos no bom caminho. Não só a nível da freguesia de Monsaraz mas mesmo em termos do con-celho de Reguengos de Monsaraz a ten-dência é para inverter essa situação.

Devido ao crescimento do turismo?Temos que assumir as coisas, essa é a

realidade. Embora quem fale de turismo fale de todas aquelas coisas que lhe estão associadas e que o município já promove há muito tempo, dos vinhos à gastrono-mia e à hotelaria, tudo o que está relacio-nado com este setor e que significa opor-tunidades de investimento.

Este é um ano especial para Monsaraz?É um ano especial para a freguesia e

para o concelho. O nosso Foral Manueli-no faz 500 anos, foi atribuído na altura a este concelho hoje chamado de Reguen-gos de Monsaraz. Todos os reguenguenses devem rever-se nestas comemorações e em tudo aquilo que vai acontecer aqui na

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Exclusivo

famílias no concelho. a recuperação do património é outra prioridade, num ano que será de festa.

O município vai dinamizar e lançar o jogo Alquerque no âmbito das comemo-rações dos 500 anos do Foral Manuelino de Monsaraz. O Alquerque era jogado no antigo Egito há mais de 3 mil anos, foi introduzido na Europa no século VIII pelos muçulmanos e está represen-tado em lajes dispersas pela vila medie-val de Monsaraz. Este ano a autarquia pretende produzir réplicas do jogo e organizar um torneio durante o verão.

O nome Alquerque derivou de “Al-Qui-rkat”, sendo Quirkat um antigo jogo ára-be, cuja entrada na Europa se deu com a invasão de Espanha pelos mouros. A primeira menção histórica escrita deste jogo aparece no “Kitab al-Aghani” (“Livro das Canções”), uma antologia poética da

literatura árabe desde os seus primórdios até ao século IX, escrita por Abu al-Faraj Ali al-Isfahani cerca do ano 960.

No livro “Board and table games from many civilizations” (Dover, 1979) R. C. Bell afirma que o Quirkat remonta ao antigo Egito, pois “descobriram-se sete tipos diferentes de tabuleiros de jogo ta-lhados nas grandes tábuas (pranchas) do telhado do templo de Qurnah, que foi construído cerca de 1400 a.C. Um destes tabuleiros estava incompleto, provavel-mente devido a um erro no traçado de uma diagonal”.

O Alquerque é o antepassado do atual Jogo de Damas, cuja versão inicial terá surgido provavelmente no sul de Fran-ça, por volta do século XII.

A vila medieval de Monsaraz ainda hoje “esconde” características do quoti-diano vivido ao longo dos séculos. Uma delas é o lúdico, com o jogo Alquerque que já foi identificado em cinco lajes, uma à entrada da Porta da Vila, outra num banco em laje na rua Direita, duas no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa (Igreja Matriz) e uma no edifício dos Paços da Audiência.

A dinamização do jogo Alquerque pelo Município de Reguengos de Mon-saraz é uma das iniciativas para come-morar os 500 anos do Foral Manuelino de Monsaraz. O programa anual que vai assinalar esta data será apresentado no sábado, dia 28 de janeiro, às 16h30, na Igreja de Santiago, em Monsaraz.

Jogo milenar escondido nas pedras

vila pois estamos a falar de um momen-to que marca e que representa a alma do nosso povo e do que fizemos nestes 500 anos. Todos nos devemos envolver nestas comemorações.

Já está definido o programa?Vamos apresentá-lo no próximo sábado,

com atividades a decorrerem até ao verão. Este também é um ano em que organiza-mos a nossa bienal cultural, como se sabe Monsaraz Museu Aberto tem um concei-to novo, e também aí haverá iniciativas para assinalar esta data.

Os últimos indicadores apontam para uma quebra no afluxo de turistas ao Alentejo. Sendo este um setor chave em Monsaraz, teme que o ano de crise possa significar um acréscimo de difi-culdades para as empresas?

Posso-lhe dizer já que em termos de Natal e Ano Novo tivemos a menor aflu-ência de que há memória em termos de visitas à vila e ao presépio. Não tenho dú-vidas de que esta crise e a pressão a que estão sujeitas muitas famílias se acabará por fazer notar nas visitas a Monsaraz. Mas não podemos pensar nisso. Temos de trabalhar para que os resultados sejam os melhores e criar aliciantes que façam as pessoas vir até cá. Queremos criar curio-sidade suficiente nas pessoas para que estas nos continuem a visitar e possam até esquecer um pouco os problemas do dia-a-dia.

Em termos patrimoniais, há questões por resolver?

Houve muita coisa feita nos últimos tempos mas ainda há muito património por recuperar. Sábado, por exemplo, va-mos inaugurar as obras de recuperação da Torre do Relógio, um dos monumentos mais visíveis da vila, o rosto de Monsa-raz para quem chega de fora, e que esta-va em risco de ruir. Neste momento está recuperado, foi alvo de uma intervenção de grande qualidade e isso deve-se a um investimento forte da Câmara Municipal no restauro e requalificação do patrimó-nio. A Casa da Inquisição também estava a cair e foi alvo de uma intervenção de fundo que está quase concluída.

E as muralhas?Há um troço de muralha que está dani-

ficado e vai ser todo ele recuperado numa intervenção que arrancará dentro de se-manas. Tudo isto mostra a atenção que está a ser dada ao património de Monsaraz.

“Sábado vamos inaugurar as obras de recuperação da Torre do Relógio, um dos monumentos mais visíveis da vila, o rosto de Monsaraz, que estava em risco de ruir. ”.

<A 1 de Julho de 2012 assinalam-se os 500 anos da

atribuição do novo foral ao município de Monsaraz (atual concelho de Reguengos de

Monsaraz. Data será assinalada com diversos eventos.>

500NÚMERo

O município de Reguengos de Monsa-raz vai assinalar os 500 anos do Foral Manuelino de Monsaraz, cujo programa comemorativo será apresentado sábado. Na ocasião decorrerá também a apresen-tação técnica das obras de conservação executadas na Torre do Relógio (monu-mento construído em finais do século XVII ou início do século XVIII), pelo arquiteto José Filipe Ramalho.

Fonte da autarquia refere que será igualmente assinado o auto de doação do espólio do historiador José Pires Gonçalves, que estudou e proporcionou o conhecimento do património arque-ológico do concelho de Reguengos de Monsaraz.

Na sessão vão participar a diretora regional de Cultura, Aurora Carapinha e o historiador e autor do romance “As Horas de Monsaraz”, Sérgio Luis de Carvalho, que apresentará uma comu-nicação sobre a Torre do Relógio.

No romance histórico publicado em 1997 pela editora Campo das Letras, o autor recua até à longínqua data de 1562, quando um juiz procura devolver à velha fortaleza um pouco do seu antigo prestígio e monumentalidade. Para tal, resolve edificar uma torre com um relógio.

A ação teve contudo reações diferen-tes que levou a rivalidades entre os mo-radores de Monsaraz: para os burgueses e mercadores locais, homens “terrenos”, a torre seria um “símbolo de orgulho urbano”, mas para o vigário da aldeia ela iria contra a natureza, ritmada pelas estações, nas quais os homens “divinos” se reviam. Nesta sessão serão ainda declamados poemas por Manuel Sérgio e atuará o Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz.

No dia 1 de Junho passam preci-samente 500 anos desde que o rei D. Manuel I outorgou em Lisboa um novo foral à vila de Monsaraz para substituir o antigo Foral Afonsino (atribuído por D. Afonso III em 1276). Nesta data será recriada a entrega do foral ao Alcaide,

Comemorações dos 500 anos de foral

decorrerá o lançamento da edição fac-símile do Foral Manuelino e haverá um concerto comemorativo da efeméride.

O programa integra igualmente a ex-posição “Monsaraz na História”, que vai estar patente na Igreja de Santiago entre 1 de Maio e 30 de Junho, assim como a abertura do Museu do Fresco, que vai decorrer no dia 13 de Julho. Neste mu-seu poderá apreciar-se o Fresco do Bom e Mau Juiz, pintura dos finais do século XV e descoberta em 1958 que representa a alegoria da justiça terrena, em que o bom e o mau juiz são os elementos principais e que evidenciam as fórmu-las tradicionais de isenção e corrupção humanas.

Também no dia 13 de Julho será apresentado o projeto de recuperação do Alquerque (ver artigo nesta página).

O programa comemorativo do Foral Manuelino de Monsaraz inclui ainda no mês de Julho uma sessão de obser-vação noturna de astronomia sobre a evolução do mapa celeste nos últimos 500 anos.

No dia 1 de Junho de 2012 assinalam-se 500 anos desde que o rei D. Manuel I outorgou um novo foral à vila de Monsaraz para substituir o antigo foral afonsino atribuído em 1276 por D. Afon-so III, redigido em latim bárbaro e já à época em mau estado de conservação e de difícil leitura e interpretação pelos oficiais da Câmara.

Este movimento reformista iniciou-se em Maio de 1496, quando o monarca nomeou uma comissão que, durante as duas décadas seguintes, procedeu à re-colha de toda a documentação existente no Reino – privilégios e antigos forais – reformulando-a segundo uma certa sistematização nos chamados “Forais Novos” (ou Manuelinos).

O exemplar que atualmente existe no Museu de Arte Sacra, em Monsaraz, foi adquirido em Junho de 1927 por 1500 escudos (7,5 euros) pelo então presidente da Câmara, Braz Garcia da Costa.

Reformista

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Exclusivo

a saúde como base do bem estar das familias e dos Portugueses vive momentos dificeis.

Há meia dúzia de anos o SNS com todos os seus defeitos era o 12º em termos de quali-dade a nível mundial, à frente dos USA e de Inglaterra.

Agora, estamos a assistir à tentativa de destruição do SNS, porque querem transfor-mar a Saúde numa área de negócio e criar um Serviço para pobres/indigentes e um Serviço privado.

Muitas vezes é de propósito que se criam dificuldades ao serviço Público, para que este funcione mal e crie descontentamento, para com o apoio dos meios de comunicação apresentar como solução de todos os males a Medicina Privada.

É preciso lembrar vários casos do conheci-mento público de doentes, que por terem atin-gido o plafond do Seguro de Saúde tiveram que interromper o tratamento oncológico e ir acabá-lo nos Hospitais públicos, com todos os riscos inerentes, falta de ética e respeito pela vida….só contam os cifrões e o lucro desen-freado…é de ter ainda em conta casos de do-entes que têm de ser internados em unidades de cuidados intensivos e ficam endividados para toda a vida! por o limite do seguro ter

sido ultrapassado.O argumento utilizado é a sustentabilidade

do SNS.Recentemente assistimos a Manuela Ferrei-

ra Leite, deputada do PSD e que foi Ministra das Finanças de Cavaco Silva defender que por exemplo devido aos custos os tratamentos de hemodiálise para os doentes com mais de 70 anos deveriam ser pagos!?

Nós não nos devíamos espantar com tais sugestões, na medida em que no Governo de Cavaco Silva, a Ministra da Saúde Leonor Beleza ficou célebre por defender que quem quer saúde que a pague.

Na realidade Portugal não é dos Países que mais paga para a saúde. Em 2008 a despesa do Estado com a saúde foi de 6,5% do PIB e nessa data só 6 Países Europeus tinham valo-res menores, e entre os Países da OCDE foi 24º (num total de 34 Países).

Por outro lado, as famílias portuguesas são das que mais pagam do seu bolso para a saú-de— cerca de 27,2%, ao passo que por exem-plo em Espanha pagam 20,2%.

Ultimamente é anunciado em grandes pa-rangonas que o nº de Isentos de taxas mode-

Pela defesa do SNS para todos!antónio JorGe JaraChefe de serviço de Cardiologia

PUB

radoras aumentou, mas na realidade esse nº é menor que anteriormente e muitas das isen-ções passaram a ser parciais….por exemplo nos diabéticos não estão isentas as doenças que são consequência da diabetes.

As chamadas taxas moderadoras passaram para o dobro e mesmo mais do dobro - por exemplo numa ida á urgência ficará em 50 € (consulta mais exames). Na realidade trata-se

de um imposto aos doentes e que funciona como financiamento do SNS, o que é anti-constitucional.

Essas taxas são moderadoras de quê? do nº de injecções, do nº de pensos, do nº de avalia-ções da glicemia, do nº de medições da tensão arterial, do nº de pedidos de renovação de re-ceituário crónico?

È de ter ainda em linha de conta que mais de 1 milhão de utentes do SNS não têm mé-dico de família, e muitas vezes o tempo de espera para marcar consultas e exames é de semanas, para já não falar dos transportes que só são gratuitos para as urgências!

A sustentabilidade do SNS tem de estar garantida pelos impostos e isso implica uma política de não serem apenas quem trabalha, os reformado e as pequenas e médias empre-sas a pagá-los. Os Bancos, os Grandes grupos Financeiros, as grandes Empresas, os que fo-gem ao Fisco e os respectivos lucros têm de ser taxados de forma justa.

O SNS é um bem inestimável e tem de ser para todos e tendencialmente gratuito como diz a nossa Constituição.

Pela defesa do SNS para todos!

“Agora, estamos a assistir à tentativa de destruição do SNS, porque querem transformar a Saúde numa área de negócio e criar um Serviço para pobres/indigentes e um Serviço privado”.

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

“Lei Eleitoral Autárquica”

1º Subscritor: Henrique Troncho (PS)O Documento Verde da Reforma da Administração Local preconiza um conjunto de alterações relativamente à Lei Eleitoral para os Órgãos das Autarquias Locais, com as quais a Assembleia Municipal de Évora concorda genericamente.

Assim, a Assembleia Municipal de Évora propõe: a) A eleição conjunta da Assembleia Municipal e do Presidente da

Câmara; b) Que o Presidente da Câmara seja o primeiro candidato da lista

mais votada para a Assembleia Municipal; c) Que a composição do executivo seja proposta pelo Presidente da

Câmara e eleita pela Assembleia Municipal; d) Que seja reduzido o número de Vereadores; e) Que sejam reforçados os poderes deliberativos e fiscalizadores da

Assembleia Municipal.

Évora, 20 de Janeiro de 2012

[Aprovada por maioria, com 23 votos a favor (18 do PS e 5 do PSD) e 17 votos contra (16 da CDU e 1 do BE)]

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

“Intermunicipalismo”

1º Subscritor: Henrique Troncho (PS)A Assembleia Municipal de Évora concorda com o reforço das atribuições e competências das Comunidades Intermunicipais e das Áreas Metropolitanas, tal como consta do Documento Verde da Reforma da Administração Local.

Essas atribuições e competências devem provir do Estado, nomeadamente no que respeita:

a) Ao ordenamento do território;b) À mobilidade e transportes; c) À protecção civil; d) À contratualização da gestão do QREN.

Por sua vez, os Municípios devem delegar, nas Comunidades Intermunicipais e nas Áreas Metropolitanas, as competências que permitam ganhar escala, reduzindo encargos e maximizando a qualidade da resposta dada aos munícipes.

Évora, 20 de Janeiro de 2012

[Aprovada por maioria, com 23 votos a favor (18 do PS e 5 do PSD) e 17 votos contra (16 da CDU e 1 do BE)]

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RadarPortugal com uma enorme extensão de costa maritíma vê candidatar praias do alentejo.

O Município de Odemira candidatou as praias do Malhão, Furnas, Brejo Largo, Zambujeira do Mar e Carvalhal às “7 Ma-ravilhas – Praias de Portugal”, com o ob-jetivo de afirmar a qualidade ambiental e paisagística da sua costa, inserida em pleno Parque Natural do Sudoeste Alen-tejano e Costa Vicentina.

A praia do Malhão, a norte de Vila Nova de Milfontes, é candidata à categoria de Praias de Dunas. Este extenso e fino areal funde-se com o cordão dunar, em perfeita simbiose com a natureza. A ondulação das suas águas permite a prática de desportos aquáticos, como o surf e o bodyboard.

A Praia das Furnas, na margem sul da foz do Rio Mira, na freguesia de Longueira Almograve, é candidata nas categorias de Praias de Rios e Praias de Uso Desportivo. Apresenta uma frente de rio e de mar e tem como cenário as praias e o casario de Vila Nova de Milfontes. O sereno e preser-vado estuário do Mira confere-lhe beleza singular, reunindo as condições ideais para a prática de atividades desportivas, de recreio e competição. A qualidade da água e do areal tem sido reconhecida des-de 2008, com a atribuição dos galardões “Bandeira Azul” e “Praia Acessível”. A Praia do Brejo Largo é candidata à ca-tegoria de Praias Selvagens. Localiza-se na freguesia de Longueira/Almograve e encontra-se no mais puro estado de pre-servação, constituindo um ótimo refúgio para quem procura verdadeira tranquili-dade. Praia de grande beleza natural, com um extenso areal, protegido por dunas e baixas. Na maré baixa proporciona au-tênticas piscinas naturais, que convidam

Município de Odemira candidatou cinco praias às maravilhas de Portugalas “7 Maravilhas – Praias de Portugal” pretendem promo-ver a qualidade ambiental

a banhos e à observação da vida marinha.

A Praia da Zambujeira do Mar é candidata na categoria de Praias Urbanas. Com uma alta falésia que parece protegê-la do mun-do, tem a aldeia a espreitar o seu areal e é atravessada por uma linha de água. Con-vida à prática de surf, bodyboard, mergu-lho, à pesca desportiva. Desde 2008 que é contemplada com os galardões “Bandeira Azul” e “Praia Acessível”. É bastante procu-rada por nacionais e estrangeiros e muito associada ao mediático Festival Sudoeste.

A Praia do Carvalhal é candidata na cate-goria de Praias de Arribas. Apresenta um

bonito cenário natural, com arribas de acentuado recorte, sendo atravessada por um riacho. Localiza-se na freguesia de S. Te-otónio, a sul de Zambujeira do Mar. Reúne os requisitos essenciais para o conceito de praia: sol, excelente qualidade de água e do areal, beleza e harmonia com a natureza.

As “7 Maravilhas – Praias de Portugal” pretendem promover a qualidade am-biental de Portugal, nomeadamente das praias, rios e albufeiras, como fator de-cisivo na escolha de Portugal enquanto destino turístico, projetando um país vol-tado para o mar, atento às suas riquezas naturais.

As praias candidatas são organizadas nas categorias Praias de Rios, Praias de Albufeiras e Lagoas, Praias Urbanas, Praias de Arribas, Praias de Dunas, Praias Selvagens e Praias de Uso Desportivo. A lista das 70 pré-finalistas será divulgada a 7 de fevereiro e as 21 finalistas serão di-vulgadas a 7 de maio. Entre 7 de maio e 7 de setembro, as 21 finalistas serão objeto de votação popular, a qual poderá ser efe-tuada através de SMS, chamada telefóni-ca, Internet (www.7maravilhas.pt) e no Facebook. As sete vencedoras serão apu-radas pelo maior número de votos, uma por categoria, não podendo ser eleitas mais do que duas maravilhas por região.

A Praia do Brejo Largo é candidata à categoria de Praias Selvagens localizada na freguesia de Longueira/Almograve

São três os vinhos da Herdade das Servas – projecto da família Serrano Mira, uma das mais antigas na produção de vinho alentejano (em Estremoz) – que merece-ram uma atenção especial pela revista norte-americana Wine Enthusiast no final de 2011, ao receberem notas acima dos 90 pontos. Falamos dos tintos, todos eles da colheita de 2008, ‘Herdade das Ser-vas Reserva’, ‘Herdade das Servas Syrah | Touriga Nacional’ e ‘Herdade das Servas’.

Herdade das Servas entre os 90 e 93 pontos na Wine EnthusiastForam três os tintos da co-lheita de 2008 distinguidos

Noventa e três (93) foram os pontos atri-buídos ao ‘Herdade das Servas Reserva tinto 2008’, considerado pela Wine Enthu-siast como um vinho escuro, concentrado e encorpado, cujo estágio em madeira fez sobressair os taninos e a fruta (frutos pretos maduros com toque de especiarias exóti-cas). A atribuição de um selo de “Cellar Se-lection” fez-se também notar neste vinho.

O ‘Herdade das Servas Syrah | Touriga Nacional tinto 2008’, lançado pela segun-da vez na história deste produtor, obteve uma classificação de 92 pontos. A crítica é bastante positiva quanto à harmonia e complementaridade que surge da união

das duas castas que dão corpo a este vinho. O resultado é um vinho seco com notas de frutas exóticas e sabor a violeta e ameixa.

Ao ‘Herdade das Servas tinto 2008’, a publicação atribuiu uma nota de 90 pon-tos, destacando a presença de ameixa e amora, perfeitamente integradas com madeira e especiarias. Um vinho cujo “elevado” teor de álcool lhe confere rique-za e equilíbrio.

Esta não é a primeira vez que a Wine En-thusiast prova e aprova os vinhos da Herda-de das Servas. Nas luzes da ribalta esteve tam-bém o ‘Monte das Servas Escolha tinto 2008’, com 89 pontos e distinção de “Best Buy”.

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o municipio de estremoz “liga-se” à Galiza numa mostra única da rota Portuguesa dos Caminhos de santiago

Radar

Os sociólogos clássicos (com Max Weber à cabeça), fixaram um sentido para a noção de “legitimidade”: é legítimo o poder que é aceite por aqueles que lhe estão subme-tidos, e chama-se então “autoridade”. Mas esta definição é fraca, porque se refere apenas a um consenso, que pode ter uma base e um sentido quaisquer.

Se assim fosse, o poder de Hitler teria sido “legítimo” a partir do momento em que foi “aceite”. Ora a noção de legitimi-dade tem sido trabalhada em “várias fren-tes”, desde a filosofia do direito, a teoria da Justiça, à filosofia moral.

O ponto comum entre estas correntes de-fine-se como a passagem duma concepção meramente subjectiva e algo formal (ou “vazia”: “o poder é aceite”) para uma visão mais exigente. Assim, em certas “teorias da Justiça”, um sistema só é “justo” e por-tanto legítimo se for capaz de garantir em primeiro lugar o interesse dos mais fracos.

Um exemplo: suponhamos que um sistema democrático segue a sugestão de uma certa Senhora de uma certa elite ultra-privilegiada e decide por maioria o seguinte: “se os mais velhos forem pobres e não puderem pagar cuidados de saúde de que depende a sua sobrevivência, o sistema deve deixá-los morrer”.

Nos termos da teoria da Justiça de Ra-wls como afinal nos termos (diferentes) de Habermas, essa decisão maioritária (e por suposição, regular), não seria legíti-ma, nem democrática: ela é uma expres-são da ditadura duma maioria. A questão é muito mais grave do que parece: pode uma maioria decidir democraticamente o extermínio duma minoria? A resposta é: não, não pode.

O processo formal de decisão (regra maioritária, livre formação e expressão das vontades) não é suficiente para definir “democracia”, porque esta repousa num fundamento que impõe limites ao âm-bito e à natureza das decisões legítimas. Para além da forma ou do facto subjecti-vo (aceitação), a democracia decorre dum contrato moral entre a sociedade civil e ela própria: nada que vá contra um direi-to fundamental dos seres humanos pode ser decidido, seja qual for a maioria que o decreta.

O fundamento do “contrato moral” não é mais do que a condição de sobrevivência da própria sociedade: se as maiorias pu-dessem legitimamente eliminar as mino-rias, como existem sempre umas e outras, a sociedade acabaria por suprimir-se a ela própria. Os nossos tempos exigem que pensemos a ilegitimidade dum sistema que agrava as desigualdades para além do tolerável, e esmaga os mais fracos.

José Rodrigues dos SantosAntropólogo, Academia Militar e CIDEHUS,

Universidade de Évora19 de Janeiro de 2011.

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Um olhar antropológico

A Democracia perfeita e a questão da legitimidade

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JosÉ roDriGues Dos santos*antropólogo

Inaugurada no passado Domingo, está patente na Sala de Exposições do Centro Cultural, a exposição “Caminhos de San-tiago” que tem por objectivo auxiliar na evocação de uma peregrinação que pas-sava por Estremoz e que marcou o cristia-nismo ocidental - a peregrinação a San-tiago de Compostela, Galiza, Espanha.

Sendo a rota principal o chamado Ca-minho Francês, este era como que uma grande via com pontos de apoio aos pere-grinos (Mosteiros, Igrejas e Albergarias), que lhes providenciavam hospedaria, refeições quentes, cuidados “médicos” e segurança, e que além de peregrinos tra-zia comerciantes, artesãos e mestres pe-dreiros que mudaram a face da Península

Exposição ”Caminhos de Santiago“

estremoz mostra os míticos caminhos de santiago

Decorreu em Santa Marta de Los Barros, Badajoz, ontem, o 1º encontro transfron-teiriço entre empresas da Extremadura e do Alentejo, promovido pela Casa de Es-panha e apoio da Fundação Luso- Espa-nhola.

O tema em analise visou o fortaleci-mento e colaboração do ” Tecido Empresa-rial de ambos os lados da fronteira”, sendo apresentada informação quantitativa das “100 Maiores Empresas da Extremadura e das 100 Maiores do Alentejo”.

Este almoço contou com a presença de várias associações e organizações de am-bos os países.

O próximo encontro ficou agendado para dia 23 de Fevereiro 2012 a realizar em Évora.

Empresas do Alentejo e Extremadura cooperam

Ibérica.Outro caminho relevante seria o Cami-

nho Inglês, o qual depois se fazia ao mar pela Corunha e daí seguia até Compostela.

Quanto ao Caminho Português, sabe-se que havia duas rotas que eram as mais utilizadas, seguindo uma pelo litoral e outra serpenteando pelo interior.

Estremoz seria zona de atracção para duas rotas secundárias que, depois, se-guiam para Norte, até à Galiza. Uma que vinha por Elvas e outra que vinha do Algarve. Esta última partia de Tavira/Faro, seguia por Beja, Évora, Evoramonte, Estremoz, Fronteira, Alter do Chão, Crato, Alpalhão, Castelo de Vide, Nisa, Castelo Branco, Covilhã, Guarda, Trancoso, Ser-nancelhe, Lamego, Poiares, Vila Real, Vila Pouco de Aguiar, Chave, Ourense e finalmente Santiago de Compostela.

A toponímia estremocense está mar-

cada por este caminho no bairro de San-tiago e a Igreja da mesma evocação ou, nos arredores, o povoado de Santiago de Rio de Moinhos. Na Idade Média existi-ria também uma albergaria no Bairro de Santiago em Estremoz, que terá funciona-do como apoio aos peregrinos.

A mostra, composta por pintura, escul-tura e fotografia de autores portugueses e galegos, já foi apresentada na Figueira da Foz, Lisboa, Miranda do Corvo, Oliveira de Azeméis, Porto, Góis, Santiago de Com-postela, Reguengos de Monsaraz, Portel, Cuba, Alvito e Vidigueira, sendo uma organização da Associação de Amizade Galiza-Portugal com os municípios onde fica patente.

Em Estremoz a exposição “Caminhos de Santiago” manter-se-á até ao dia 1 de Abril do corrente ano e a entrada será gra-tuita.

Sergiy Shcheblykin | Casa de Espanha

D.R.

Page 13: Registo ed191

13

numa sociedade onde as marcas da crise afectam já os estudantes a Fea reforça a sua missão.

Radar

amor e conhecimento.Viveram apaixonadamente durante 16

anos, em França, trocando o glamour de Paris pelo sossego de um “pequeno recan-to na Champagne“ a fim de produzirem páginas de escritos literários e científicos.

Num tempo em que o Iluminismo ga-nha os seus fortes contornos, e a Revolu-ção Francesa espreita, para o qual muito terá contribuído Voltaire com os seus pan-

fletos políticos inflamados, ambos fogem aos guardas da Rainha para viverem in-tensamente uma história ímpar. Entre sedução, jogo, vícios de mentes elevadas, páginas espalhadas, paixão por café, filo-sofia, matemática, desejos insaciáveis e viagens fantásticas este amor renasce ago-ra no Teatro do Bairro em Lisboa, onde se descobrirá porque razão ‘Émilie e Voltaire’ prometem uma “chuva de meteoros“!

‘Émilie e Voltaire’ refugiam-se em Lisboa

A Fundação Eugénio de Almeida acaba de assinar um protocolo com a Universi-dade de Évora para a atribuição da Bolsa Eugénio de Almeida a alunos com baixos rendimentos económicos. Um apoio que, no atual contexto de crise torna ainda mais efetivo o desígnio filantrópico da FEA, uma instituição cujo trabalho social tem sido marcante em várias vertentes, quer através de fundos financeiros, quer através de obra feita dando resposta a ca-rências sociais.

A Fundação Eugénio de Almeida visa, de uma forma consistente com o carisma que é o retrato e a essência do seu Funda-dor, ser uma instituição interventiva no campo social, ao serviço da comunidade, e que se alicerça em princípios de huma-nismo, inclusão e igualdade. O respeito e valorização da sociedade, a par do com-promisso de contribuir para o desenvol-vimento de uma cultura de solidarieda-de, marcam a sua atuação. Um trabalho que, num ano particularmente assolado pela crise assume, segundo Eduardo Pe-reira da Silva, Presidente do Conselho de Administração da FEA, um papel ainda mais significativo.

Conforme refere, “as Fundações, a par de outras organizações do terceiro sector, são mais interpeladas a agir em tempos de dificuldades acrescidas. É pois fun-damental que nós, como instituição res-ponsável, continuemos a contribuir para uma sociedade mais inclusiva e equili-brada, e para isso temos que atuar junto da população mais carenciada”.

No quadro social da missão da Funda-ção, destaca-se o programa de ajuda a es-tudantes da região de menores recursos, para a prossecução de estudos superiores, assente num protocolo de colaboração com a Universidade de Évora (UE) para a atribuição da Bolsa Eugénio de Almeida. Esta é destinada a alunos com carência económica e aproveitamento escolar, não abrangidos pelo Serviço de Ação Social da UE, que frequentem cursos de 1º Ciclo, 2º Ciclo ou Mestrado Integrado na Uni-versidade de Évora, e tem como objetivo dar oportunidades a estes jovens para que possam prosseguir a sua formação

Fundação Eugénio de Almeida reforça apoio na área socialBolsa eugénio de almeida ajuda estudantes carencia-dos a prosseguir estudos

académica. Uma Bolsa que, comenta o Presidente do Conselho de Administra-ção da Fundação, “permite a continuida-de da formação académica de estudantes da região que, sem ela, não teriam con-dições económicas de prosseguir os seus estudos”. Também para o Reitor da Uni-versidade de Évora, Carlos Alberto dos Santos Braumann, a Bolsa Eugénio de Almeida “constitui a vários níveis uma ação de mérito, revelando a elevada res-ponsabilidade social perante um cená-rio de crise aguda que dificulta cada vez mais o acesso e permanência de alunos oriundos de estratos mais desfavorecidos ao ensino superior”. Este Programa, subli-nha o responsável, “reforça os vínculos dos estudantes da UE com a região e con-tribui para aqui promover a sua fixação e incrementar a sua participação cívica e técnica em benefício do desenvolvimen-to regional”.

Os responsáveis enquadram ainda a iniciativa entre as instituições no cam-

po do cumprimento das suas missões. Segundo o Presidente do Conselho de Administração da Fundação, Eduardo Pereira da Silva, “Fundações como a nos-sa têm o dever de honrar a sua vocação filantrópica e os desígnios visionários dos seus fundadores, incorporando-os como fatores estratégicos e diferenciadores da sua atuação, transformando-os em res-postas concretas e, sobretudo, em respos-tas adaptadas às necessidades, realidades e desafios dos novos tempos e das mu-danças que se anunciam”. Uma opinião partilhada pelo Reitor da Universidade de Évora quando refere que tanto a “FEA, que prossegue fins culturais e educativos, sociais e espirituais em prol do desenvol-vimento integral da região do Alentejo, como a UE, vocacionada para a quali-ficação de recursos humanos, dão um exemplo cabal de como se pode servir a comunidade, criando condições para que apenas o mérito individual possa condi-cionar o acesso a níveis superiores de for-

mação”. Relembre-se que a intervenção da Fun-

dação Eugénio de Almeida na área social é ainda concretizada através do Observa-tório Social do Alentejo - estrutura voca-cionada para a qualificação e desenvolvi-mento de competências das instituições sociais e culturais da região de Évora - e do Projeto de Voluntariado, orientado para a valorização e qualificação do volunta-riado e cujos eixos de atuação integram o Banco de Voluntariado, atividades de formação e ações de intervenção como o Voluntariado de Proximidade.

De referir ainda que a par das Bolsas somam-se também os subsídios pontuais dirigidos a associações regionais e o apoio à Cáritas Diocesana que este ano acresce 25 mil euros, totalizando mais de um mi-lhão de euros de financiamento em 10 anos. Já nas várias áreas de intervenção da Fundação, os poios e subsídios à comu-nidade representam nos últimos três anos mais de dois milhões de euros.

“Estava-se na véspera de Ano Novo, em Paris, na noite em que ela mudou a mi-serável vida dele.” Ele é Voltaire. Ela é Gabrielle Emilie, Marquesa de Chatelet. Ambos se refugiam numa relação de

Da autoria de Arthur Giron, traduzido por António Henrique Conde tem Figuei-ra Cid no papel de Voltaire (que assina também a encenação) e Mirró Pereira no papel de Émilie, o espectáculo da ‘abT’ conta ainda com Marta Inocentes na as-sistência de encenação, Pedro Fazenda na cenografia e figurinos, João Bacelar na sonoplastia e Henrique Martins no dese-nho de luz.

a bruxa teatro em lisboa, dias 27 e 28 de Janeiro no teatro do Bairro.

D.R.

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14 26 Janeiro ‘12 Anuncie no seu jornal REGISTOtodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

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Carta Dominante: Rei de Ouros, que sig-nifica Inteligente, Práticoamor: Não esconda os sentimentos. Li-berte aquilo que sente e mostre a pessoa maravilhosa que é.saúde: Faça mais exercício físico. Está a ganhar peso a mais.Dinheiro: Não se precipite e pense bem antes de tomar qualquer decisão que en-volva mudanças no plano profissional.

Carta Dominante: Rei de Paus, que sig-nifica Força, Coragem e Justiça.amor: Aposte tudo na sua relação, pois ela proporcionar-lhe-á momentos ines-quecíveis.saúde: Não se desleixe e cuide de si, invis-ta na sua imagem.Dinheiro: Pense bem antes de pôr em causa o seu dinheiro, não desperdice sem ter noção daquilo que gasta e em que gasta.

Carta Dominante: 2 de Espadas, que sig-nifica Afeição, Falsidade.amor: Não vá atrás das aparências, pois elas muitas vezes enganam. Seja mais consciente e ponderado nas suas atitudes. saúde: Coma salmão para baixar o coles-terol.Dinheiro: Encontra-se numa boa fase, dê asas às suas ideias! Os seus superiores irão apreciá-las.

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera.amor: Este é um bom período para con-quistas amorosas, use e abuse do seu char-me pois ele arrebatará muitos corações.saúde: Anda com o sistema respiratório fragilizado, seja prudente e proteja a sua garganta. Dinheiro: Poderá sofrer uma mudança repentina no seu local de trabalho, esteja atento e seja receptivo à mudança.

Carta Dominante: 10 de Copas, que sig-nifica Felicidade.amor: Cuidado com os falsos amigos. Não seja tão ingénuo com quem não conhece bem.saúde: Aconselha-se uma dieta.Dinheiro: Está a passar por um momento positivo neste campo da sua vida, aprovei-te-o para progredir profissionalmente.

Carta Dominante: A Papisa, que signifi-ca Estabilidade, Estudo e Mistério.amor: Altura de harmonia e muita paz a nível amoroso, aproveite-a em pleno. saúde: Pratique exercício físico e faça uma alimentação mais equilibrada.Dinheiro: Seja mais prudente na forma como gere as suas economias.

Carta Dominante: Rei de Copas, que significa Poder de Concretização, Respeitoamor: Se der ouvidos a terceiros poderá sair prejudicado na sua relação amorosa.saúde: Procure descansar as horas neces-sárias para o seu bem-estar.Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que a sua conta bancária permite.

Carta Dominante: 2 de Paus, que signifi-ca Perda de Oportunidades.amor: Partilhe a boa disposição que o in-vade com quem o rodeia. saúde: tenha mais cuidados com os rins, beba muita água.Dinheiro: É possível que venha a obter aquela promoção que tanto esperava.

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões.amor: Não deixe que o seu orgulho fira a pessoa que tem a seu lado, seja mais com-preensivo e aprenda a ouvir.saúde: Faça uma caminhada.Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vir a precisar de um dinheiro extra.

Carta Dominante: 5 de Paus, que signi-fica Fracasso.amor: Poderá vir a ter uma zanga com um familiar, mas não se preocupe que tudo se resolverá.saúde: Cuidado, o seu sistema imunitário anda frágil.Dinheiro: Seja prudente na forma como administra a sua conta bancária.

Carta Dominante: A Imperatriz, que sig-nifica Realização.amor: Não deixe que a rotina tome conta da sua relação e use e abuse da criativida-de.saúde: Cuide mais da sua saúde espiritual cultivando pensamentos positivos.Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode, não se esqueça das contas que tem por pagar.

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.amor: Ponha de parte essa sua mania de ser o mais importante, deixe que o amor invada o seu coração, aproveite o roman-tismo.saúde: Cuide da sua alimentação.Dinheiro: Boa altura para comprar aquela peça de vestuário de que tanto gosta, in-vista mais em si pois bem merece.

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pIntura De maurIzIo lanzIlotta – “lanDsCape BY heart”Exposição Temporária, intitulada Mamíferos de Àgua Doce, e a nova Sala de Experimentação Animal, estão abertos ao público no Flu-viário de Mora. A par destas duas inaugurações, foi também lançado o Catálogo do Fluviário de Mora.Patente na exposição ficará um grande terrário que acolherá um casal de Musaranhos-de-água, um pequeno e interessante mamífero que ocorre no Norte e Centro do país e que depende dos cursos de água doce para sobreviver.Foi feita em colaboração com o De-partamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universi-dade de Lisboa, com produção de conteúdos pelo Doutor Francisco Petrucci-Fonseca.

évora

Chartres en lumIÈresAté 31 de Março de 2012 | Átrio dos Paços do ConcelhoMostra fotográfica do evento “Chartres en Lumières”, realizado na cidade francesa de Chartres, geminada com Évora, e que reúne todos os anos, desde 2003, quase um milhão de pessoas para assistir à iluminação cénica multicolor dos principais monumentos da cidade, durante mais de 100 noites.No dia da inauguração terá lugar uma conferência sobre o Patrimó-nio em Chartres. Info: 266 777 000Email: [email protected] | Site: www.cm-evora.ptOrg.: Câmara Municipal de Évora | Câmara Municipal de ChartresNota: Evento integrado nas Come-morações dos 25 Anos de Évora Património Mundial

exposIçãoévora

oFICIna moVImento – FormaçãoSEGUNDAS E QUARTAS | Antigos Celeiros da EPACSessões de dança contemporânea orientadas por Márcio Pereira.Horário: Segundas e Quartas | 19:00-20:30Info: 968 084 562Email: [email protected] | Site: www.escritanapaisa-gem.netOrg.: Colecção B – Associação Cul-tural (estrutura financiada pela Presidência do Conselho de Minis-tros – Secretaria de Estado da Cul-tura – Direcção-Geral das Artes)Nota: Inscrições através dos con-tactos disponibilizados.

évora

Danças Do munDo para CrIançasSEGUNDAS-FEIRAS | Espaço CeleirosAulas regulares de danças do mun-do para crianças.

redondo

joel xaVIer28 de Janeiro de 2012 | 21h30 | AuditórioConsiderado um dos mais presti-giados guitarristas mundiais, Joel Xavier, tocou e gravou com Ron Carter, Tooots Thielemans, Paquito D’Rivera, Arturo Sandoval, Michel Camilo, Richard Galliano, Larry Coryell, Birele Lagrene, Tomatito, Luis Salinas, Rene Toledo, Joey de Francesco, Didier Lockwood, Ran-dy Brecker e Stanley Jordan.

músICaévora

CaBInet 1799 | ga-BInete De CurIosI-DaDes e InVulgarI-DaDes Do sIstema métrICo5 de Janeiro a 14 de Junho de 2012 | Casa da Balança – Unidade Muse-ológica de MetrologiaO Cabinet recebe aprendizes de história e coleccionismo dispostos a viajar até à revolução francesa e abre, no animatógrafo, o Livro 1 das História(s) do Sistema Métrico com as aventuras de dois sábios… Para maiores de 8 anos.Horário: quintas-feiras (com mar-cação prévia)Info | Marcações: 266 777 192Email: [email protected]: http://www2.cm-evora.pt/casadabalanca/Cabinet1799.htmOrg.: Câmara Municipal de Évora – Divisão de Assuntos Culturais

évora

estrelas De éVoraATÉ 17 DE FEVEREIRODiferentes olhares sobre o Patri-mónioEste concurso pretende fomentar a criatividade da juventude, atra-vés da promoção de uma reflexão sobre o Património da Cidade nos mais diversos campos artísticos, num ano em que têm lugar as comemorações do 25ºaniversário da atribuição pela UNESCO da importante classificação de Évora como cidade Património da Huma-nidade.Se tens entre 16 e 35 anos podes participar neste concurso. Consul-ta as normas de participação em www.cm-evora.pt.Info: 266 777 100

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Radar

Profecia Celestina

Sugestão de filme

Direcção: James RedfieldSinópse:

a Profecia Celestina é um best-seller, um fenômeno mundial, com mais de quatro milhões de exemplares vendidos. o livro fala de um antigo manuscrito escrito em aramaico e encontrado nas florestas peruanas. ele revela nove visões essenciais para o crescimento espiritual da

humana, até a evolução transcorpo-ral eventual de nossa espécie.seu destino é chegar no alto das mon-tanhas dos andes e compreender o significado contido nas nove visões anun-

ciadas no manuscrito peruano. ao longo deste caminho, o leitor apreende e transporta pra dentro da realidade do seu dia-a-dia cada uma das visões.

humanidade.Cada capítulo é um passo, um degrau na escada da evolução, onde o leitor acom-panha as aventuras de um homem descobrindo a sua própria verdade através dos ?insights? que falam sobre o universo físico, a natureza

Comer, Orar, AmarDirecção: Elizabeth GilbertSinópse:

o projecto de elizabeth Gilbert era visitar três lugares onde pudesse desenvolver um aspecto particular da sua natureza no contexto de uma cul-tura que tradicionalmente se destacasse por fazê-lo bem. em roma, estudou a arte do prazer, aprendeu a

mente sábio, elizabeth empen-hou-se em quatro meses de explo-ração espiritual ininterrupta. em Bali, apren-deu a equilibrar o prazer sensual e a transcendência

divina. tornou-se aluna de um feiticeiro nonagenário e apaixonou-se da melhor maneira possível - ines-peradamente.

falar italiano e en-gordou os 23 kilos mais felizes da sua existência. reservou a índia para praticar a arte da devoção. Com a ajuda de um guru nativo e de um cowboy do texas surpreendente-

Sugestão de livro

Page 16: Registo ed191

SEMANÁRIO

Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 ÉvoraTel. 266 751 179 Fax 266 751 179Email [email protected]

A AgBar iniciou a sua actividade há cerca de 145 anos para resolv-er o problema de abastecimen-to de água e de tratamento de águas residuais aos municípios de Barcelona. Hoje tem cerca de 6,5 milhões de clientes em Es-panha e outros tantos espalha-dos pela América latina (com es-pecial relevo para as operações no México, Chile e Cuba), EUA, Reino Unido e Argélia, servindo cerca de 28 milhões de habitan-tes em todo o mundo.

Os seus cerca de 14 mil em-pregados garantem à empresa um volume de negócios con-solidado de aproximadamente 3.300 milhões de euros. A sua marca “Aqualogy” representa o seu notável dinamismo e capacidade de inovação que fazem desta empresa uma das mais relevantes e respeitados operadores do sector a nível

mundial.O representante da AgBar afir-

mou que a AC “é uma empresa com um alto nível de desempen-ho, uma empresa líder no mer-cado português e acreditamos possa vir a ser no futuro uma empresa de excelência com di-mensão mundial.” Jesus Garcia enfatizou ainda que a empresa portuguesa poderá ser a “mon-tra” de que ambas as entidades passam a dispor para “mostrar ao resto do mundo, especial-mente aos países de língua por-tuguesa, a boa forma de gerir serviços de água.”

Esta parceria, para além de permitir a implementação de um leque mais diversificado de produtos e serviços que só são possíveis com a experiência e a dimensão da AgBar, permite à AC continuar, de forma mais consistente e apoiada, o seu es-

forço de internacionalização e vem contrariar as recentes polémicas do sector, mostrando que é preciso inovar e diferen-ciar.

Por fim, mas não menos im-potrtante, este acordo permite a Coimbra (e não apenas à AC), o acesso a um mundo novo de 13 milhões de clientes da Ag-Bar (em comparação com os 83 mil clientes da AC), constituin-do uma enorme oportunidade para a reconhecida capacid-ade criativa da cidade, dos seus empresários, dos seus investi-gadores, estudantes e agentes económicos, através de projectos inovadores que possam ser eco-nomicamente interessantes e que tenham aplicação viável no universo de clientes da AgBar.

As Águas de Coimbra são presi-didas pelo economista Marcelo Nuno Gonçalves Pereira.

Livro

Visita à Aldeia da Terrao Visita à Aldeia da Terra fala-nos de profissões que em tempos existiram e de muitas que hoje existem. As quadras populares dão-nos a conhecer o dia-a-dia da Aldeia da Terra com muitas histórias, onde não falta a merce-aria, o talho, o taxista, a professora, o fotógrafo, o amola tesouras, o casamento, o padeiro, a enfermeira, os bombeiros, o cabeleireiro, o calcetei-ro, a queijaria, o lagar de azeite e muitos mais.Também não podia faltar o Zé Pevide, que é o Presidente da Junta de Freguesia da Aldeia da Terra. Todas as es-culturas são feitas em terra cota. São criadas e, como que de magia se tratasse, fazem as delícias de quem visita a Aldeia e vêm ao mundo pelas mãos de mestre Tiago Cabeça e Magda Ventura, da oficina da Terra. Um livro para ler e uma Aldeia a visitar.Autora: Maria Antonieta Mira, Edições Poejo

Águas de Coimbra (AC) cooperam com a espanhola AgBar

Economia

D.R.

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Liderança, inovação e parcerias promovem a excelência

Uma investigação de um grupo de cientistas asiáticos, publicada no Canadian Medical Associa-tion Journal, concluiu que a acu-puntura é eficaz no controlo das enxaquecas, nomeadamente na diminuição do número de dias de “crise” e intensidade das dores.

Na pesquisa, cerca de 500 adul-tos foram submetidos a sessões da tradicional acupuntura chi-nesa ou da denominada sham acupunture ou falsa acupunc-tura (equivalente a placebo), que consiste na colocação de agulhas em pontos não específicos do cor-po e com profundidade mínima.

A experiência durou cerca de quatro semanas e os grupos não foram informados sobre o tipo de método administrado.Parte inferior do formulário Durante o estudo, os participantes sub-metidos ao método tradicional alegaram ter menos episódios de enxaqueca do que antes das ses-sões de acupuntura: a maioria sofria de seis “crises” por mês, e, posteriormente, os episódios ca-íram para três ocorrências men-sais. Já os pacientes que foram tratados através da falsa acu-puntura não declararam qual-quer alteração da rotina.

Acupuntura contra dores

Saúde