registo ed168

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www.registo.com.pt SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 18 de Agosto de 2011 | ed. 168 | 0.50 PUB Candidatura liderada pela ADRAL A Universidade de Évora acolheu a cerimónia de assinatura da Carta de Princípios e a constituição do Consórcio da Rede Regional de Ciência e Tecnologia do Alentejo. O Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo constitui uma das componentes do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia”. 07 07 D.R. Guia de fontes e chafarizes Monumentos nacionais, fontes e chafarizes convidam a passeios de Verão «A vila do Landroal De pequena, mete graça: Tem uma fonte no meio Q’dá de beber a quem passa» Registados na tradição oral das gentes do Alandroal, estes pe- quenos versos passaram de ge- ração em geração e constituem um bom exemplo da importân- cia atribuída pelas gentes locais à fonte localizada na principal praça da vila. Trata-se de uma construção datada muito pro- vavelmente de finais do século XVII já existindo em 1708, ano da edição da “Corografia Portu- guesa” do padre António Carva- lho da Costa. Alentejo aposta na ciência e tecnologia QREN 44% é investimento em Turismo Pág.08 Desde o início do mais re- cente Quadro de Referência Estratégi- co Nacional (QREN), em 2007, já foram aprovados 87 projectos turísticos no âmbito dos sistemas de incentivos à inovação e à qualificação - num total de 92 milhões de euros de incentivos - e mais de 50 projectos no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). “O turismo constitui no Alentejo uma ilha em relação ao desenvolvimento do território”, considera Ceia da Silva. Luís Pardal | Arquivo Registo 11 11 D.R. Feira da Luz OrqueStrada Pág.12 Os OqueStrada regressam aos palcos portugueses para três dias de concertos que prometem conquis- tar, mais uma vez, o público portu- guês, incluindo uma actuação em Montemor-o-Novo. D.R.

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Edição 168 do Semanário Registo

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Page 1: Registo ed168

www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 18 de Agosto de 2011 | ed. 168 | 0.50€

PUB

Candidatura liderada pela ADRAL A Universidade de Évora acolheu a cerimónia de assinatura da Carta de Princípios e a constituição do Consórcio da Rede Regional de Ciência e Tecnologia do Alentejo. O Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo constitui uma das componentes do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia”.

0707

D.R

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Guia de fontes e chafarizesMonumentos nacionais, fontes e chafarizes convidam a passeios de Verão

«A vila do LandroalDe pequena, mete graça:Tem uma fonte no meioQ’dá de beber a quem

passa»

Registados na tradição oral das gentes do Alandroal, estes pe-quenos versos passaram de ge-ração em geração e constituem um bom exemplo da importân-

cia atribuída pelas gentes locais à fonte localizada na principal praça da vila. Trata-se de uma construção datada muito pro-vavelmente de finais do século

XVII já existindo em 1708, ano da edição da “Corografia Portu-guesa” do padre António Carva-lho da Costa.

Alentejo aposta na ciência e tecnologia

QREN 44% é investimento em TurismoPág.08 Desde o início do mais re-cente Quadro de Referência Estratégi-co Nacional (QREN), em 2007, já foram aprovados 87 projectos turísticos no âmbito dos sistemas de incentivos à inovação e à qualificação - num total de 92 milhões de euros de incentivos - e mais de 50 projectos no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). “O turismo constitui no Alentejo uma ilha em relação ao desenvolvimento do território”, considera Ceia da Silva.

Luís Pardal | Arquivo Registo

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D.R

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Feira da Luz OrqueStradaPág.12 Os OqueStrada regressam aos palcos portugueses para três dias de concertos que prometem conquis-tar, mais uma vez, o público portu-guês, incluindo uma actuação em Montemor-o-Novo.

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Page 2: Registo ed168

2 18 Agosto ‘11

A Abrir

Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected]) Editor Luís Godinho

Propriedade

PUBLICREATIVE - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural; Contribuinte 509759815 Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 Évora - Tel: 266 751 179 fax 266 751 179 Direcção Silvino Alhinho; Joaquim Simões; Nuno Pitti Ferreira; Departamento Comercial Teresa Mira ([email protected]) Paginação Arte&Design Luis Franjoso Cartoonista Pedro Henriques ([email protected]); Fotografia Luís Pardal (editor) Colaboradores Pedro Galego; Pedro Gama; Carlos Moura; Capoulas Santos; Sónia Ramos Ferro; Carlos Sezões; Margarida Pedrosa; António Costa da Silva; Marcelo Nuno Pereira; Eduardo Luciano; José Filipe Rodrigues; Luís Martins Impressão Funchalense – Empresa Gráfica S.A. | www.funchalense.pt | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal | Telfs. +351 219 677 450 | Fax +351 219 677 459 ERC.ICS 125430 Tiragem 10.000 ex Distribuição Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição Miranda Faustino, Lda

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

“Vira o disco e toca o mesmo...” ww

w.egoisthedonism.w

ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

Os recentes episódios de violência em Lon-dres e outras cidades britânicas mostram mais uma vez o quão distraído andam os líderes europeus e especialmente David Ca-meron. Várias questões se levantam. Desde logo a indesculpável violência e vandalismo gratuitos, como forma de “reaver impostos”, por parte de jovens que sequer estão inseri-dos no mercado de trabalho e, portanto, em nada contribuíram, ainda, para a sociedade.

Limitam-se a furtar tudo o que podem e a vandalizar o património alheio, como forma de expressar o seu descontentamento, o que é de todo inaceitável num Estado de Direito. Não se trata de liberdade de expressão, ou de uma manifestação legítima.

É pura libertinagem de quem espera e exige um futuro fácil e uma resposta pron-ta do Estado, sem retribuir, sem um esforço claro na construção do seu próprio projecto de vida. Admito que preocupações sociais estejam na origem dos protestos e que em muitos casos, haja um sentimento de revolta legítimo. Mas nada justifica a violência.

Cameron poupou na despesa do Estado, cortando na Segurança. Outra lição a tirar deste incidente.

O Estado não pode cortar nas únicas fun-ções exclusivas que lhe estão cometidas e que não podem ser desempenhadas por privados. Segurança, Justiça e Administra-ção do Território são as funções nobres do Estado das quais não se pode demitir, sob pena dos cidadãos tomarem nas suas mãos

a administração da justiça, sob a forma de milícias, o que é igualmente inaceitável num Estado de Direito.

Além de caótico. Infelizmente, e perante a ausência da autoridade policial, o recurso à legítima defesa de pessoas e bens foi a úl-tima alternativa da comunidade turca, que diante da proximidade dos jovens, se ani-nhou junto aos seus haveres, como forma de os proteger. Resultou. Curiosamente, foram os emigrantes turcos residentes no subúrbio londrino de Hackney que estancaram um ataque de arruaceiros e acabaram por de-fender toda a vizinhança.

Cameron reagiu tarde, esperando que os problemas se resolvessem naturalmente. Não tomou as medidas que se impunham em tempo útil, foi condescendente e limi-tou-se a reagir para resolver um problema, em vez de o evitar. É isso que se espera de um líder. Capacidade de antecipação e efi-cácia na decisão. E foi isso que Cameron demonstrou não ter.

Um líder com falta de visão e discerni-mento para perceber a complexidade de um conflito que o fragilizou como político e go-vernante, cuja credibilidade já estava aba-lada pelo caso “News of the world”. Outra lição: subestimar o elemento aparentemente mais fraco nem sempre é a melhor opção e podemos ser surpreendidos. Agir em tempo útil é sempre a melhor escolha.

“Reparar a sociedade quebrada” pode agora ser mais difícil.

Lições de vidaSÓnia RaMOS FERROJurista

Está tacitamente convencionado que se deve atribuir aos governos um “estado de graça” de 100 dias após a sua posse. É o período que se considera o mínimo adequado para permitir aos novos ministros inteirarem-se dos “dos-siers” e prepararem as primeiras medidas.

Estamos porém numa situação excepcio-nal. O novo governo surge sob o signo da urgência, após uma crise politica, provocada precisamente para derrubar o anterior, apenas um ano e meio após a sua investidura, por se considerar não estar a actuar com suficiente celeridade. Convém recordar que o argumen-to fundamental para abrir essa crise, desen-cadear a desconfiança dos já “desconfiados” mercados financeiros e precipitar uma nego-ciação com a UE, o FMI e o BCE em con-dições equivalentes a uma capitulação, foi precisamente a recusa do “PEC IV” e a jus-tificação proclamada por toda a oposição, incluindo o Presidente da Republica, de que não “podiam ser impostos mais sacrifícios aos portugueses”.

É certo que só passaram 50 dias desde que o governo PSD/CDS iniciou funções, metade do “estado de graça”. E talvez seja ainda cedo para fazer avaliações ao seu desempenho. Contudo, dada a velocidade a que os aconte-cimentos se sucedem à escala internacional, veja-se, por exemplo, o que se está a passar na Espanha, na Itália ou mesmo nos EUA, onde, ao que consta, José Sócrates não é Primeiro-ministro, já deu para perceber de que, pelo menos, metade do “estado e graça” já lá vai.

Como costumava dizer António Guterres, “não há uma segunda oportunidade para cau-sar uma primeira boa impressão”. E, sejamos justos, em 50 dias, já há matéria mais do que suficiente para perceber o que nos espera nos próximos 3 anos e 10 meses.

A principal bandeira eleitoral era precisa-mente a de não imposição de mais sacrifícios aos portugueses. Escandalizados com a “vio-lência” que o então PEC IV iria exercer sobre os cidadãos, os partidos da oposição procla-maram até à exaustão que mais impostos, nunca. A solução estava toda na eliminação da “gordura do Estado” e do “despesismo”. O problema era todo do mau governo que tínha-mos e não da “cassete” da crise internacional, essa invenção dos socialistas para esconde-rem a sua incompetência.

Ora, o que temos assistido é exactamente ao oposto de tudo o que tinha sido prometi-do. Os primeiros 50 dias de governo foram exclusivamente dedicados a pôr em marcha o maior aumento de impostos alguma vez apli-cado em tão pouco tempo aos rendimentos do trabalho. Sim, exclusivamente aos do traba-lho, porque os rendimentos de capital ficaram curiosamente excluídos, contrariamente ao que sucede nos PEC de outros Estados-mem-bros da UE onde os sacrifícios são repartidos por ambos. E parece que a procissão ainda só vai a sair do adro da igreja, como muito bem fez questão de sublinhar o PM na sua festa de “reentrée” partidária no Algarve, para onde

foi de férias depois de ter dito que, dada a gravidade da situação, não iria haver tempo para férias quer por parte do governo, quer da Assembleia da República.

Quanto aos cortes na despesa, isso fica-rá para mais tarde, apesar do PM ter igual-mente referido que o governo não tem feito outra coisa. Deveria estar a referir-se à não nomeação de governadores civis ainda que se tenham mantido os Governos Civis, a sua máquina burocrática e os seus orçamentos, ao anuncio de que não serão nomeados novos 18 subdirectores da Segurança Social, que, na maior parte, são funcionários da própria instituição, onde continuarão a auferir os seus salários, e ao facto do PM ter deixado de via-jar em “executiva”, onde por acaso até viaja-va “de graça”, e onde se sujeitará no futuro a ouvir todo o tipo de dixotes de passageiros mais descontentes com a governação, com a imagem correspondente para a dignidade do Estado que se adivinha.

Quanto à “Lavoura”, o assunto predilecto do parceiro menor da coligação, os primeiros 50 dias também serviram para pôr em prática e anunciar duas importantes medidas: revo-gar a obrigação do uso de gravatas que, por acaso, ninguém tinha antes decretado, e para anunciar que a prevista conclusão, para 2013, do projecto de Alqueva, o que mais pode con-tribuir para reduzir as importações e para aumentar as exportações agrícolas, poderá ser vir a ser suspensa por tempo indetermi-nado. Sem que se explique para onde vão os 350 milhões de € de fundos comunitários dis-poníveis para tal e que, sem comparticipação nacional equivalente, se perderão definitiva-mente. 700 milhões é precisamente o montan-te necessário para concluir a obra.

Os primeiros 50 dias serviram também para que o governo procedesse às primeiras nomeações, o que não deixa de ser um indica-dor precioso sobre o que se seguirá. E sobre isso também não me parece que tenha sido muito feliz. Aumentou o número de admi-nistradores da Caixa Geral de Depósitos de 7 para 11 e o recrutamento parece ter incidido essencialmente sobre apaniguados políticos. Para não falar da notícia da nomeação de Santana Lopes para Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, lugar considerado um bom trampolim para a disputa da Câmara de Lisboa.

Com tudo isto, concluir que, ao fim de 50 dias, o governo está em estado de “semi-graça” é uma benevolência da minha parte de que me julgava incapaz.

Estado de ”Semi-Graça“

CapOulaS SantOSEurodeputado

“Os primeiros 50 dias de governo foram exclusiva-mente dedicados a pôr em marcha o maior aumento de impostos alguma vez aplicado em tão pouco tempo aos rendimentos do trabalho”.

Page 3: Registo ed168

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ActualRegião está a par dos açores nos destinos nacionais mais procurados. Há mais turistas e mais receitas.

As obras do novo centro de saúde de Montemor-o-Novo já foram lança-das pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, devendo os trabalhos arrancar até Setembro. O contrato de consignação da obra foi assinado a 29 de Julho. O prazo de execução é de 20 meses, num investi-mento global de 3,5 milhões de euros co-financiado pelo Programa Opera-cional do Alentejo (InAlentejo).

O terreno para o novo centro de saú-de foi cedido pela autarquia junto ao Hospital de São João de Deus, sendo que o espaço estará preparado para acolher diversos serviços de saúde, como unidades de cuidados na comu-nidade e de saúde familiar.

Segundo Carlos Pinto de Sá, pre-sidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, trata-se de uma solução que vem de encontro a reivin-dicações antigas do município uma vez que é necessário mais espaço para disponibilizar novos serviços.

3,5 milhões para a saúde

Montemor

A Câmara Municipal do Alandroal vai investir, mais de um milhão de euros, na requalificação da rede de abastecimento de água e saneamen-to do concelho, para melhorar um sistema com 30 anos e com graves deficiências.

Em comunicado, a autarquia infor-ma já ter aprovado três projectos de requalificação, sendo que vai contar com financiamento comunitário. A requalificação vai abranger as loca-lidades de Aldeia de Pias, Aldeia da Venda, Casas Novas de Mares, Ferreira de Capelins e Montejuntos e a amplia-ção da rede de saneamento de Casas Novas de Mares.

Segundo a autarquia, estes três pro-jectos e outros, ainda em elaboração, totalizam um investimento total de 4,4 milhões de euros e deverão estar concluídos até 2013. Com estes inves-timentos, a Câmara quer “contribuir para a melhoria do serviço prestado à população”.

1 milhão para as águas

Alandroal

As dormidas no Alentejo aumentaram 12,4% em Junho comparativamente com o período homólogo do ano passado, apu-rou o Registo junto de fonte do Instituto Nacional de Estatística. O tempo médio de permanência mantém-se em 1,7 dias. Mas os proveitos totais continuam a su-bir, registando o INE um crescimento de 17,1% no último ano.

A posição comparativa do Alentejo face às outras regiões do país também é me-lhor. Em 2010, era a região com menos dormidas (108 mil em Junho), bastante atrás dos Açores (117 mil). As posições relativas mantém-se em 2011 mas a dis-tância é agora bem mais curta: 122,1 mil dormidas no Alentejo, contra 122,7 mil nos Açores, Em termos de proveitos, já é o Alentejo a surgir à frente do arquipélago.

Para estes resultados contribui o au-mento da oferta, sendo que o Alentejo é a região do país que regista actualmente o maior investimento no sector do turismo, existindo 137 projectos em curso, alguns dos quais em fase de obra.

“Atravessamos um período de forte di-namização empresarial no território na área do turismo, apesar da crise económi-ca”, diz o presidente da Turismo do Alen-tejo, Ceia da Silva, citado pelo Diário Eco-nómico. “O turismo constitui no Alentejo uma ilha em relação ao desenvolvimento do território”.

Ceia da Silva explicou ainda que o cres-cimento turístico da região não é apenas “quantitativo”, revelando que “a aprecia-ção dos projectos em termos qualitativos coloca o Alentejo com uma apreciação em média 25% superior em relação ao res-to do país”.

Mais turistas e mais dormidas

Segundo o INE, a crise ainda não che-gou ao turismo uma vez que em Junho o número de dormidas nos primeiros seis meses do ano é de 17,1 milhões, o que sig-

Mais turistas no Alentejo apesar da crisenúmero de dormidas sobe 12,4% em Junho, confirman-do tendência de crescimen-to dos últimos meses.

nifica um crescimento de 8,8% em com-paração com 2010.

O aumento significativo registado nos hotéis (+18,2%) foi transversal a todas as categorias, sendo que nas unidades de luxo a taxa de crescimento atingiu 35,5%.

“Em comparação com o período homó-logo, os principais mercados emissores mantiveram uma evolução fortemente posivita, com o brasileiro e o britânico a apresentarem os melhores resultados”, re-fere fonte do INE.

Classificada pela UNESCO, Évora é o “motor” do turismo no Alentejo.

D.R.

Quercus quer parar IC 33

A associação ambientalista Quercus anunciou ter interposto uma acção ju-dicial contra a Estradas de Portugal e o Ministério do Ambiente, contestando o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental que “viabilizou indevida-

nova via entre Évora e Grân-dola alvo de contestação.

mente” a aprovação do IC33 entre Grândo-la e Évora.

A associação quer que seja “reavaliado o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental que viabilizou indevidamen-te a aprovação” do projecto de construção da estrada pelo anterior Executivo.

Em causa diz estar uma obra da qual resultarão “graves impactes ambientais negativos”, com a destruição de povoa-

mentos de sobreiros e azinheiras ao longo de 68 quilómetros de via, “sem considerar as alternativas ao nível da beneficiação da rede rodoviária existente”.

“Existem também muitas explorações agrícolas e florestais com projectos de in-vestimento abrangidos por fundos comu-nitários, que impõem igualmente condi-cionamentos, as quais vão ser afectadas por esta infra-estrutura”, diz a Quercus.

D.R

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Page 4: Registo ed168

4 18 Agosto ‘11

Actual

ambientalistas dizem que actual calendário venatório “não tem em conta” a salvaguarda de espécies.

Uma emboscada a uma viatura de uma empresa de estafetas resultou no roubo de moldes em latão para a indústria da ouri-vesaria. Com a ameaça de uma caçadeira, os assaltantes pararam uma carrinha da empresa numa estrada secundária com muito pouco movimento entre São Ben-to do Cortiço (Estremoz) e Santo Amaro (Sousel). Mas em vez do ouro, que preten-diam, puseram-se em fuga com um metal muito menos valioso.

“Roubaram moldes em latão usados para fazer peças de ourivesaria e dois te-lemóveis, no valor de 200 euros”, confir-mou o responsável da empresa.

O assalto ocorreu ao final da tarde de terça-feira, entre as 17 e as 18 horas, quando a viatura da empresa de esta-fetas foi “abordada e obrigada a parar” por um outro veículo onde seguiam os assaltantes. Os dois indivíduos estavam armados e encapuzados. Foi desta forma que conseguiram “forçar” a paragem do estafeta e consumar o roubo, colocando-se em fuga com a mercadoria transporta-da. O assalto está a ser investigado pela Directoria de Lisboa e Vale do Tejo da Po-lícia Judiciária.

Fonte da GNR acrescenta que a de-núncia só foi apresentada por volta das 19 horas, mais de uma hora depois de o

Dupla armada assalta estafetaRoubados moldes para a in-dústria da ourivesaria próxi-mo de Estremoz.

Dois militares do destacamento de Trânsito da GNR de Portalegre estão a ser investigados por suspeitas de corrupção, noticiou o Correio da Ma-nhã, acrescentam que os dois guardas, ambos com mais de uma década de serviço naquela força de segurança, teriam como alvo os condutores de carros de matrícula espanhola, a quem propunham anular supostas multas de excesso de velocidade em troca do pagamento de 100 euros.O caso está a ser investigado pela PJ.

Suspeita de corrupção

GNR

roubo ter sido consumado, uma vez que os assaltantes levaram os dois telemóveis transportados pelo funcionário da em-presa e cortaram os pneus da carrinha, atrasando o pedido de auxílio.

As autoridades ainda montaram um dispositivo de segurança na tentativa de capturar os assaltantes. Sem resultado. O funcionário da empresa, que ontem re-gressou ao trabalho, queixou-se ainda de ter sido agredido a soco e de ter estado sob a ameaça de uma caçadeira.

“Mesmo tratando-se de uma estrada com pouco movimento, a realização de uma acção deste tipo pressupõe planea-mento e um conhecimento da geografia local para deixar em aberto várias esca-patórias caso aconteça algo de errado”, acrescenta a mesma fonte.

Chegou a ser admitido que tivessem sido roubados objectos em ouro e dinheiro, o que é negado pelo responsável da empre-sa: “Esses valores são transportados em viaturas blindadas, o que não era o caso”.

Os dois assaltantes levaram os telemóveis da vítima e conseguiram escapar à GNR.

Arquivo | D.R.

LPN apela a caçadores para prescindirem da caça em Agosto

A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) apelou a todos os caçadores e ges-tores de zonas de caça do Continente que, durante a segunda quinzena deste mês prescindam do seu direito de caça para todos os patos, galinha-de-água, galeirão, rola-brava, pombos, gralha-preta e pega-rabuda.

O actual diploma que regula a activi-dade venatória para a presente época de 2011/2012 “não teve em conta a necessida-de de salvaguardar algumas destas espé-cies cinegéticas nem a sua gestão respon-sável”, avançou ao Registo fonte da LPN.

Embora recordando que os recursos cinegéticos “são um património natural renovável”, a Liga acusa os anteriores res-ponsáveis pelo sector de terem “esquecido o princípio do uso racional conducente a uma exploração sustentada, no respeito pelos princípios de conservação da natu-reza e dos equilíbrios biológicos, em har-monia com outras formas de exploração da terra”. Pelo contrário, foi considerado “óptimo” o “estado actual das populações

cinegéticas, autorizando o alargamento dos períodos de caça para a maioria das espécies, e a inclusão de novas espécies caçáveis”.

“Estas decisões políticas tomadas sem qualquer suporte técnico-científico têm originado um sentimento de desconten-

tamento na gestão de espécies emblemá-ticas”.

Segundo Ana Maria Costa, da LPN, “os caçadores e gestores de zonas de caça têm vindo a exprimir (em petições, notícias de jornais, fóruns de debate e outros) um des-gosto cada vez maior pelo declínio acen-

tuado das populações cinegéticas devido à má gestão da caça, nomeadamente da rola-brava, coelho-bravo e alguns tordos”.

“Cabe aos caçadores e gestores de caça avaliarem de forma consciente este apelo da LPN e ponderarem se pesa mais o seu usufruto imediato ou a salvaguarda da própria actividade da caça a médio-longo prazo. Abdicar de caçar nestes 15 dias é garantir a continuidade das espécies que ainda se encontram a criar, elevar os nú-meros para os anos cinegéticos seguintes e aumentar a qualidade do acto de caça”, sublinha.

Numa carta dirigida à Ministra da Agri-cultura, do Mar, do Ambiente e do Orde-namento do Território, a LPN reclamou a revogação do actual diploma para as próximas épocas de caça e a consequente reavaliação do calendário venatório ajus-tando-o às oscilações populacionais anu-ais, em respeito das normas nacionais e europeias e dos dados existentes sobre as espécies.

“Embora seja positivo o despacho da Se-cretaria de Estado das Florestas e do De-senvolvimento Rural que retira o melro da lista das espécies cinegéticas, este não corrige os muitos outros erros presentes no calendário venatório em vigor nem a sua aplicação para as próximas duas épo-cas de caça”.

liga diz que abdicar da caça nestas duas semanas é “garantir a continuidade” de diversas espécies.

Já abriu a época cinegética de capa aos patos, rola-brava, pombos e outras espécies.

D.R.

A Câmara Municipal de Estremoz vol-ta a disponibilizar cal gratuitamente, este ano, para os moradores nos cen-tros históricos do concelho, informou a autarquia.

As freguesias abrangidas pelo Pro-grama “Casa Caiada” são as de Sta. Ma-ria, Sto. André, Evoramonte e Veiros.

Os moradores deverão dirigir-se à junta de freguesia da sua área de residência, preencher um documento manifestando o seu interesse em ade-rir a este programa e posteriormente poderão levantar a cal nos estaleiros da câmara.

Casa caiada Estremoz

Page 5: Registo ed168

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Actual

no distrito de Évora apenas fecha a escola de Santa Susana (Redondo). no concelho de Beja encerram 4.

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Ministério da Educação encerra escolas e aumenta turmas

Apenas uma escola do distrito de Évora irá encerrar no próximo ano lectivo. A lista oficial foi publicada pelo Ministé-rio da Educação e Ciência (MEC) depois de o novo ministro ter anunciado que o processo de reorganização da rede escolar seria repensado.

As previsões iniciais – avançada ainda durante o Executivo socialista – apon-tavam para a possibilidade de serem fe-chadas todas as escolas com menos de 21 alunos, o que no caso do Alentejo se tra-duziria no encerramento de dezenas de escolas. Que, por enquanto, vão continu-ar a receber alunos.

Assim, desta vez irão fechar 297 esco-las do 1º ciclo do Ensino Básico em todo o país. Das quais 5 no Alentejo: uma em Redondo (Santa Susana) e as restantes quatro no concelho de Beja.

“Os alunos destes estabelecimentos de ensino iniciam o novo ano lectivo em centros escolares ou escolas com infra-es-truturas e recursos que permitem melho-res condições de ensino”, diz fonte do do MEC, garantindo que nas escolas de desti-no, “os alunos vão encontrar espaços edu-cativos com mais qualidade e melhores condições para obterem sucesso escolar”.

A mesma fonte deixa a promessa: “O processo de reorganização da rede vai prosseguir no próximo ano lectivo”. Ou seja, o processo permanece em aberto, apesar das críticas de autarcas e popula-ções locais.

No ano lectivo passado, fecharam 701 escolas do primeiro ciclo, mais 200 do que a estimativa inicial. Durante o mandato

alentejo é a região do país em que este ano vão fechar menos estabelecimentos de ensino.

Desta vez o encerramento de escolas não foi acompanhado de uma onda de protestos, ao contrário do que sucedeu no passado. A Associação Nacional de Municípios Portugueses diz “concordar” com a reorganização e até garante que não haverá problemas com os transportes escolares. Também a Confederação das Associações de Pais compreende” a decisão. “É preciso juntar crianças em centros escolares para que possamos lá ter tudo aquilo que necessitam”, diz Albino Almeida.

Concordância e compreensão

de Maria de Lurdes Rodrigues, entre 2005 e 2009, tinham encerrado 2.500 estabele-cimentos de ensino.

No mesmo dia em que anunciou a lis-ta de 297 escolas que vão fechar, a nova equipa do MEC decidiu aumentar o nú-mero de alunos por turma no 1.º Ciclo do Ensino Básico, passando de 24 para 26, como forma de “dar resposta à procura ex-cepcional de matrículas e às dificuldades sentidas pelas famílias, escolas e agrupa-mentos de escolas na colocação dos alu-nos”.

“[Trata-se de] uma medida que nem as equipas ministeriais anteriores ousaram tomar e que se destina, unicamente, a eliminar mais alguns lugares docentes à custa, como sempre, da qualidade do ensino”, diz um comunicado colocado na página electrónica do Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS). “Esta me-dida, só agora anunciada, poderá mesmo obrigar as escolas a refazerem as turmas que, não só já foram constituídas, como homologadas pelas direcções regionais de educação”.Ministério da Educação diz que a reorganização da rede escolar será retomada em 2012.

Projecto acabaCultura

O Ministério da Educação enviou aos sindicatos a nova proposta de modelo de avaliação de professores. O docu-mento prevê uma avaliação interna, feita em todos os escalões e na qual participa a escola em que o professor dá aulas, e uma componente externa efectuada por avaliadores sem ligação ao estabelecimento de ensino.

A Federação Nacional de Educação considera que o novo modelo é “um bom ponto de partida”, ainda que tenha “questões por resolver”.

“A tal ruptura com o modelo mons-truoso não se fez, como se esperaria de quem tantas críticas fez ao modelo de avaliação do antigo Governo”, diz por sua vez a a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusando o Ministério da Educação de ter atrasado a divulgação do novo modelo de ava-liação, com o objectivo de “dificultar comentários e apreciações” das entida-des sindicais.

Novas regrasEducação

A Direcção Regional de Cultura do Alentejo abandonou, no ano passa-do, um projecto de salvaguarda do património imaterial e oral que foi considerado de “grande relevância” pelo Instituto dos Museus e da Conser-vação e que tinha um financiamento europeu de 878 mil euros praticamente garantido, revelou o Público.

O projecto visava a inventariação, valorização, promoção, divulgação e transmissão de saberes e tradições relacionados com o cante alentejano, as artes do espectáculo, as práticas ali-mentares e outros aspectos marcantes da identidade alentejana.

Em causa está um financiamento glo-bal de 1,2 milhões de euros, dos quais 878 mil seriam comparticipados por fundos comunitários.

De acordo com a mesma fonte, o can-celamento do projecto não foi objecto de qualquer despacho por parte da directora regional de Educação.

D.R.

Page 6: Registo ed168

6 18 Agosto ‘11

Actual

Estradas de portugal diz que a obra é para manter. Variante a Reguengos não tem data para avançar.

A Estradas de Portugal diz que a cons-trução da variante à Ponte do Albardão, na Estrada Nacional 256 (entre Évora e Reguengos) vai avançar, apesar do cons-trangimento nas contas públicas. A cum-prir-se o calendário, a obra será adjudica-da e iniciada antes do final do ano. Já a construção da variante a Reguengos “não se encontra calendarizada”.

A variante à Ponte do Albardão, que in-clui a ponte sobre o Rio Degebe, tem a ex-tensão de 2,7 quilómetros e prazo de exe-cução de 450 dias. A nova ponte terá 117,5 metros de extensão e visa desviar o trân-sito da actual estrutura que é demasiado estreita e não permite o atravessamento automóvel em simultâneo nos dois senti-dos da estrada.

José Calixto, Presidente da Câmara

Nova ponte do Albardão não vai ao fundoObras vão iniciar-se até final do ano na estrada entre Évora e Reguengos.

Municipal de Reguengos de Monsaraz, afirma que “é muito importante o actual Governo considerar prioritário construir a variante e a nova ponte sobre o Rio De-gebe, pois desta forma vamos obter uma melhoria significativa das condições de circulação na EN 256 e reduzir os graves acidentes que se verificam neste troço”.

O lançamento das obras já havia sido anunciado em Maio do ano passado pelo

então Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Pau-lo Campos, numa cerimónia que decor-reu em Reguengos de Monsaraz.

Nessa altura, estava também previsto avançar com a construção da variante a Reguengos de Monsaraz. De acordo com o projecto que ainda não tem data para a obra avançar, esta variante terá 5,7 quiló-metros de extensão e integra cinco rotun-das de acesso a Reguengos de Monsaraz e às estradas que ligam esta localidade a Redondo, Alandroal, S. Pedro do Corval, Mourão e Évora.

“É a principal estrada do concelho ao ligar Reguengos de Monsaraz a Évora. O trânsito nesta via aumenta todos os anos e eu vou continuar a reivindicar a requa-lificação da totalidade do troço entre o nó de S. Manços e a cidade de Reguengos de Monsaraz pois temos a enorme responsa-bilidade de tudo fazer para elevar o grau de segurança rodoviária de uma via na qual já se perderam muitas vidas”, diz o autarca.

“Uma melhoria significativa das condições de circulação”.José Calixto

À excepção do centeio, que mantém os rendimentos unitários obtidos na campanha anterior, prevê-se uma quebra de 15% no rendimento de to-dos os cereais de Outono/Inverno, de acordo com as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE).De notar que, a confirmarem-se estas previsões, as produtividades do trigo mole, triticale, cevada e aveia ficarão mais de um terço abaixo da média dos últimos 5 anos.No caso do trigo prevê-se uma produ-tividade de 1,1 mil quilos por hectare, uma das mais baixas de sempre e menos de metade da registada há quatro anos.“O estado de encharcamento dos terrenos, que se estendeu por diversos períodos do ciclo vegetativo destas culturas, condicionou de forma muito decisiva o seu desenvolvimento, quer devido a situações de asfixia radicu-lar, quer pelo facto de impossibilitar a entrada de máquinas nos terrenos saturados”, explica o INE.Posteriormente, o ressurgimento de infestantes, potenciado pela precipita-ção intensa dos últimos meses de Pri-mavera (que causou também algumas situações de acama), contribuiu para o agravamento deste cenário, condicio-nando ainda mais as produtividades. No caso do milho de regadio a situa-ção inverte-se. A precipitação ocorrida ao longo das diversas fases de desen-volvimento da cultura do milho de sequeiro permitiu que esta nunca estivesse sujeita a situações de stress hídrico muito intenso. Assim, prevê-se que a produtividade do milho de sequeiro ultrapasse as 2,4 toneladas por hectare, o que corresponde a um aumento de 5% face a 2010. Quanto ao arroz, não se prevêem quaisquer alterações na produtivida-de face à campanha anterior.

Mau ano para os cereais

Agricultura

Só em meados de Junho foram fina-lizadas as derradeiras plantações de tomate para a indústria, maioritaria-mente replantações das searas destru-ídas pelas intensas chuvas de Maio e plantações em terrenos que estiveram sujeitos a encharcamento, sendo que se estima que o período de colheita se possa estender até Outubro.

De acordo com as previsões agríco-las doINE, o panorama para as searas afectadas pela precipitação de Maio “melhorou sensivelmente”, tendo as plantas conseguido algum renovo que poderá atenuar parte das quebras de rendimento que inicialmente se perspectivaram.

Desta forma, prevê-se uma produti-vidade para o tomate para a indústria de 76 toneladas por hectare, menos 10% que a observada em 2010. O girassol, pelo contrário, não registará variações no rendimento face a 2010.

Menos tomate para indústria

Produtividade

Combustíveis mais caros nas marcas

Os números do segundo trimestre de 2011 mostram que abastecer nos postos de dis-tribuição é mais vantajoso para os consu-midores, com diferenças que chegam aos 13 cêntimos na gasolina e 14 cêntimos no gasóleo, em comparação com os preços

Diferença de preços chega a ser de 14 cêntimos por litro.

das marcas petrolíferas. “Estas diferenças têm vindo a aumentar desde 2008, e, num contexto económico particularmente adverso, em que os combustíveis são um bem essencial para a recuperação da eco-nomia, estes valores adquirem uma re-levância ainda maior”, diz a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).No período em referência houve um cres-

cimento de 8,7 por cento em valor (de 19,8 para 28,5 por cento) e de 9,4 por cento em volume (de 20 para 29,4 por cento) na dis-tribuição, sendo que as principais marcas das petrolíferas “têm vindo a manter ou perder quotas de mercado”. Depois de sucessivos aumentos, os com-bustíveis registaram esta semana uma quebra de preço na ordem dos 3 cêntimos por litro.

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Exclusivoprojecto reúne instituições para o desenvolvimento científico, tecnológico e empresarial do alentejo.

A Universidade de Évora acolheu a ce-rimónia de assinatura da Carta de Prin-cípios e a constituição do Consórcio da Rede Regional de Ciência e Tecnologia do Alentejo.

Os subscritores do Plano Estratégico do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, que perspectiva o desenvol-vimento científico, tecnológico e empre-sarial do Alentejo, assinaram a Carta de Princípios e a constituição do consórcio da Rede Regional de Ciência e Tecnologia do Alentejo (RRCIA), um passo determi-nante para a implementação do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, de que também faz parte a constituição do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo no Parque Industrial e Tecnoló-gico de Évora.

A Universidade de Évora é parceira des-te projecto apresentado pela Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL) e aprovado pelo InAlentejo que pretende incentivar a transferência de co-nhecimento, de tecnologia e de inovação entre o sistema científico e as empresas.

Para o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto de Oliveira, este é “mais um passo fundamental” para a re-alização dos futuros projectos de coopera-ção científica e de inovação, com “grande importância para a competitividade da nossa economia”.

A assinatura da Carta de Princípios e a constituição do consórcio da RRCTA, segundo Alfredo Barroso, presidente da ADRAL, vão permitir aos signatários que já têm operações para candidatar a finan-ciamento o possam fazer.

Para o Reitor da Universidade de Évora, Carlos Braumann, trata-se de uma “opor-tunidade fundamental para o desenvol-vimento do Alentejo e a cooperação entre as várias instituições é um elemento fun-damental para esse desenvolvimento”.

A Rede Regional de Ciência e Tecnolo-

Rede regional de ciência e tecnologia avança no AlentejoConstituído consórcio de iniciativa financiada pelo inalentejo.

gia do Alentejo nasceu por iniciativa da Universidade de Évora no final de Outu-bro de 2008. Numa reunião em que par-ticiparam cerca de trinta centros e outras instituições ligadas à investigação, foi as-

Biotecnologias e SaúdeTem por objectivo promover a di-namização de equipas de projecto e programas de investigação nas áreas da biotecnologia vegetal, alimentar, animal e microbiana, na utilização da fitoremediação como forma de minorar os proble-mas da poluição dos solos e cursos de água, na gestão integrada e no reaproveitamento de resíduos urbanos, industriais e agrícolas, na optimização tanto da produção como da utilização de biocom-bustíveis e ainda no âmbito das ciências da saúde tanto humana como animal.

Ciências do Património Artísti-co e CulturalTem por objectivo promover a ge-ração de equipas de projecto e pro-gramas de investigação nas áreas do património histórico, artístico e cultural, das ciências humanas e sociais e da história e filosofia das ciências.

Ciências Sociais e EmpresariaisTem por objectivo promover a geração de equipas de projecto e programas de investigação nas áreas da Economia, Gestão, Socio-logia e Antropologia , envolvendo parceiros provenientes do tecido empresarial, institucional, bem como estabelecimentos de ensino e investigação, com o objectivo de desenvolver actividades de formação, investigação e difusão de conhecimento científico.

Tecnologias do Ambiente do Solo e da ÁguaTem por objectivo promover a geração de equipas de projecto e programas de investigação nas áreas do ambiente e dos recursos naturais em domínios diversifica-dos que vão da atmosfera e clima, à água, ao solo e subsolo, incluin-do-se ainda nos seus objectivos as energias renováveis.

Tecnologias Industriais e da InformaçãoTem por objectivo promover a geração de equipas de projecto e programas de investigação nas áreas das novas tecnologias em do-mínios diversificados que vão da indústria extractiva à transforma-dora, incluindo as tecnologias de informação, a robótica e a energia.

5 sub-redes

sinado um memorando de entendimen-to, documento que representa um primei-ro compromisso entre todos os parceiros que participaram nesse encontro. Poste-riormente verificaram-se outras adesões e a rede é hoje constituída por cerca de cinquenta as unidades de investigação, tendo como principais objectivos gerar sinergias entre os grupos de investigação para candidaturas a programas de inves-tigação e desenvolvimento por si ou em conjunto com parceiros institucionais, empresariais ou outros.

Coordenar recursos e gerar equipas para resposta a oportunidades de inves-tigação e desenvolvimento tecnológico, a formulação de programas de investi-gação estáveis e com alguma dimensão e a prestação de consultadoria científico-tecnológica, são outras das tarefas a que se propõem a rede, que pretende ainda constituir progressivamente uma infra-estrutura estável para apoio à inovação e competitividade regional.

O Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA) constitui uma das componentes do Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia – SRTT.

O ponto de partida que subjaz ao Parque de Ciência consiste na criação de uma rede de conhecimento e inovação fundada numa base essencialmente territorial e na concretização de uma estratégia comum de reforço das compe-tências regionais e de afirmação das suas capacidades ao nível nacional e interna-

cional com recurso a factores indutores de criatividade, de diferenciação e de promoção de empreendedorismo, inova-ção e desenvolvimento.

O PCTA será localizado no Parque Industrial e Tecnológico de Évora, no entanto, esta estrutura será complemen-tada com a criação de pólos temáticos nas cidades de Beja, Santarém e Porta-legre, com extensões específicas noutras localidades.

Aprovado pelo InAlentejo, o SRTT representa um investimento de 41,8

milhões de euros, e corresponde a um montante comunitário FEDER de 29,3 milhões de euros (com uma taxa de co-financiamento de 70% para todas as operações a candidatar).

A candidatura foi apresentada pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, líder do consórcio que lhe dá suporte e que incorpora mais de 20 entidades, incluindo a Universida-de de Évora e os institutos politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, entre outras instituições regionais.

“ Uma oportunidade funda-mental para o desenvolvim-ento do Alentejo”.Carlos Braumann

Parque de Ciência e Tecnologia

A Universidade é parceira do projecto liderado pela Agência de Desenvolvimento Regional.

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Mais um hotel de 5 estrelas com inauguração prevista para 2012. não faltam projectos na região.

Pedro Galego | Texto O Alentejo tem actualmente cerca de 130 projectos turísticos em desenvolvimento, nas mais variadas fases, transformando a região na que mais investe actualmente no turismo em Portugal. O presidente da Turismo do Alentejo, António Ceia da Sil-va, assume que actualmente este sector vive um “período forte” em que a tem sido a dinamização empresarial deste sector a dar alguns passos contra a conjuntura de crise.

Desde o início do mais recente Qua-dro de Referência Estratégico Nacional (QREN), em 2007, já foram aprovados 87 projectos turísticos no âmbito dos siste-mas de incentivos à inovação e à qualifi-cação - num total de 92 milhões de euros de incentivos - e mais de 50 projectos no âmbito do Programa de Desenvolvimen-to Rural (PRODER).

De acordo com a mesma entidade, o sector do turismo representa, no âmbi-to do QREN, 44 por cento dos incentivos aprovados no Alentejo, o que demonstra “a dinâmica dos empresários turísticos e do sector”.

“O turismo constitui no Alentejo uma ilha em relação ao desenvolvimento do território”, considera Ceia da Silva que explica ainda que o crescimento turísti-co da região não é apenas “quantitativo”, revelando que “a apreciação dos pro-jectos em termos qualitativos coloca o Alentejo com uma apreciação em média 25 por cento superior em relação ao resto do país”, mas que é para todas as bolsas e segmentos, com oferta diversificada des-de “as tasquinhas às unidades de cinco estrelas”.

Entre as propostas mais sonantes está a construção de um novo hotel de cinco estrelas em Vila Viçosa, o Alentejo Mar-moris Hotel e SPA (ver caixa).

Além da satisfação trazida pelos núme-ros do investimento, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo segue também o seu trabalho de estudo do sector, estando já em marcha o segundo inquérito para o Estudo do Perfil do Visitante/Turista do Alentejo.

Alentejo tem 130 projectos turísticos em desenvolvimentoRegião é a que mais investe na área a nível nacional

O Alentejo Marmoris Hotel e Spa, nova unidade hoteleira de categoria superior e em construção desde 2009 em Vila Viçosa está prevista para Abril de 2012. Este empreendimento de 5 estrelas representa um investimento a ultra-passar os 6,5 milhões de euros, 4,2 dos quais provenientes de fundos de apoio ao Turismo da União Europeia.

Segundo a Jardimajestic, empresa responsável pela obra, o hotel terá 42

apartamentos e 3 suites e ficará situado no edifício do antigo lagar da Coope-rativa de Olivicultores, frente ao largo da feira, que está a ser recuperado e adaptado a unidade hoteleira.

Na decoração contará com forte pre-sença do mármore, pedra ornamental que move a economia local, sendo mes-mo considerado como o ‘ouro branco’ do Alentejo. Serão criados cerca de 26 postos de trabalho.

Novo 5 estrelas em Vila Viçosa

É nas margens da Albufeira de Alqueva que também vão surgir outros projectos de grande envergadura no sector do turismo. Apesar da conjuntura de crise e das possí-veis alterações na calendarização das obras e abertura das novas unidades, o Roncão d’El Rei, a Herdade do Barrocal e o L’AND Reserve/Herdade do Mercador - todos con-siderados de Potencial Interesse Nacional (PIN) - a aposta continua a ser forte.

O Roncão d’El Rei, Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações (SAIP),

liderada por José Roquette, já começou as obras há alguns meses e deve lançar até Outubro a empreitada do primeiro hotel do complexo que também tem prevista a criação de um campo de golfe na antiga reserva de caça do rei D. Carlos com vista para o grande lago.

A associação que representa promotores de projectos turísticos junto ao Alqueva, alguns deles de Potencial Interesse Na-cional (PIN), garantiu que, apesar da crise, os complexos, “vão em breve entrar em

construção”, sem alterações “à qualidade proposta”.

“Não deixámos de acreditar nos projec-tos, nem no destino Alentejo, em especial no Alqueva. Vão entrar em breve em fase de construção”, assegurou José António Sousa Uva, presidente da assembleia-geral da Associação de Promotores do Alqueva (APA), citado pela Diana FM.

A associação engloba os promotores de seis projectos turísticos ligados a Alqueva, de entre os quais três classificados como

PIN: Roncão d’El Rei, Herdade do Barrocal e L’AND Reserve/Herdade do Mercador.

Segundo o responsável, apesar da crise e da demora na concretização dos projectos PIN na zona do Alqueva, “há uma aposta clara dos promotores em se compromete-rem com o que foi aprovado em plano de pormenor”.

“O que se teve de fazer foi ajustar os pro-gramas e, no fundo, o tempo de execução dos mesmos”, mas “a qualidade proposta não é alterada devido à crise”.

Alqueva com projectos de envergadura

Até 15 de Setembro, as equipas de inqui-ridores vão realizar mil entrevistas nas 14 localidades da região mais visitadas, nomadamente: Évora, Monsaraz, Vila Vi-

çosa, Elvas, Beja, Mértola, Serpa, Portale-gre, Marvão, Castelo de Vide, Tróia, Porto Covo, Vila Nova de Milfontes e Alqueva.

Os inquéritos incidem sobre quatro

grandes categorias que permitem aferir o grau de satisfação e o perfil do turista que se desloca ao Alentejo, designada-mente as motivações e expectativas dos visitantes, a satisfação com o destino, as características da reserva e da viagem e as características sócio-demográficas. O primeiro inquérito realizou-se no período de Carnaval.

Os dados agora recolhidos vão comple-mentar a informação que a Turismo do Alentejo pretende estudar.

Até ao Verão de 2012, a entidade espera ter em mãos mais de quatro mil inquéri-tos realizados. Este projecto conta com a coordenação técnico-científica do CES-TUR (Centro de Estudos de Turismo) e tem ainda como parceiros o Instituto Politéc-nico de Portalegre, o Instituto Politécnico de Beja e Universidade de Évora.

“O turismo constitui no Alentejo uma ilha em relação ao desenvolvimento do território”, diz Ceia da Silva presidente da Turismo do Alentejo.

Foto | Arquivo

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D. antónio Vitalino apela a todos os migrantes para que “não desistam perante as dificuldades”.

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Adelaide Teixeira assumiu, na última reunião ordinária de Câmara, as fun-ções de presidente da Câmara Muni-cipal de Portalegre no seguimento da renúncia de Mata Cáceres ao mandato por razões de natureza pessoal.

Depois de lida a carta de renún-cia do antigo presidente, Adelaide Teixeira, que até então tinha exercido as funções de vereadora e vice presi-dente eleita pelo PSD, nomeou Ana Manteiga para vice-presidente e o ar-quitecto Nuno Santana para vereador, ambos em regime de permanência e exclusividade. Ainda durante a reu-nião foram redistribuidos os respecti-vos pelouros de vereação.

“Tenho consciência de que ser presidente da Câmara é um cargo de grande responsabilidade e conto com todos para trabalharmos em conjun-to”, diz Adelaide Teixeira. “Os interes-ses da cidade estão acima de qualquer outro interesse e por isso assumo este cargo para servir os outros e não a mim. Passamos por momentos difíceis e sei que não será uma tarefa fácil mas darei o meu melhor em prol da cidade de Portalegre”, acrescenta.

Nova presidente assume funções

Portalegre

O presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH), D. Antó-nio Vitalino, apelou a todos os migrantes para que não desistam “perante as difi-culdades”, em especial no que diz respeito ao emprego. “Somos um povo em mobi-lidade, peregrino, à procura da felicidade, de melhores condições de vida, para nós e as nossas famílias, um povo que não re-signa perante as dificuldades e a imobi-lidade de muitos ambientes, onde grassa o desemprego e a falta de perspetiva de inserção no mundo do trabalho”, referiu.

Na missa da vigília da Peregrinação Internacional do Migrante e Refugiado, o bispo de Beja assinalou que “o fenó-meno crescente do intercâmbio cultural, universitário, económico, desportivo e turístico pode unir cada vez mais todos os povos, tornar-se motor do desenvolvi-mento e lançar pontes de compreensão e de colaboração entre as diferentes cultu-ras e nações, apressando a construção de

uma só família humana”.“Continuamos a ser um país de emi-

grantes. Mas somos também um país de imigrantes”.

“Em tempo de crise económica não nos esqueçamos de continuar a ser acolhedo-res e hospitaleiros e não façamos aos ou-tros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem a nós. Somos todos pessoas hu-

Bispo pede esforço contra a resignaçãoDesemprego crescente pre-ocupa Bispo de Beja.

manas, com uma dignidade fundamen-tal, com direitos e deveres”, alertou ainda.

Segundo o presidente da CEMH, os re-centes distúrbios nos “subúrbios das gran-des cidades do Reino Unido, como há anos em Paris, e há pouco em Madrid e Barcelona”, devem ser para “um alerta” para não se enveredar “pelo caminho do salve-se quem puder”.

“A solidariedade, a partilha, a hospitalidade, numa palavra, a caridade é que nos podem ajudar a vencer a crise”.

António Vitalino

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Exclusivo

um dos mais importantes santuários de arte rupestre a Sul do tejo voltou a reabrir portas.

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Luís Godinho | Texto

O período mais turbulento da história recente da Gruta do Escoural, em Mon-temor-o-Novo, um dos mais importantes santuários de arte rupestre a Sul do Tejo, parece ter chegado ao fim. Ao longo dos últimos anos a gruta tem permanecido encerrada, seja por falta de pessoal para acolher visitantes e turistas, seja pela ne-cessidade de obras de requalificação. Mas a recente reabertura veio abrir um novo ciclo na vida deste monumento.

“Esperemos que agora seja de vez”, diz o presidente da Junta de Freguesia do Es-coural, Duarte Luz, revelando que ao lon-go dos anos “muitos milhares de pessoas” se deslocaram à terra na tentativa, vã, de visitar um local cujas pinturas rupestres mais antigas datam de cerca de 25.000 a.C..

“A Gruta do Escoural está divulgada em muitos roteiros e até tem sinalização na auto-estrada, de modo que vem aqui gente de todo o lado mas bate com o nariz na porta”. À Junta de Freguesia chegou, inclusivamente, a queixa de um casal norte-americano que atravessou o Atlân-tico na esperança de conhecer este monu-mento.

Depois de um longo período de encerra-mento por falta de pessoal, a gruta reabriu no início de 2009 para fechar passados 9 meses. A ideia era concluir as obras de re-qualificação até Fevereiro de 2010. Mas o prazo para a execução dos trabalhos “der-rapou” mais um ano e meio.

De acordo com a Direcção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA), as obras in-

Gruta do Escoural reabriu depois de obras de requalificaçãopinturas mais antigas datam de há 25 mil anos, tendo a gruta sido descoberta por mero acaso.

Descoberta por mero acaso em 1963 quando se procedia a trabalhos de exploração de uma pedreira, a Gruta do Escoural continua a ser a única cavidade do território português onde é possível observar directamente ves-tígios de pinturas e gravuras rupestres de idade Paleolítica (entre 30 a 10 mil anos a.C.), na mesma linha da cha-mada “arte das cavernas” que tem os seus expoentes máximos em Altamira (Espanha) e Lascaux (França). No seu interior foi encontrada uma necrópole datada do Neolítico Final

Um património único

cluíram o arranjo exterior do espaço, no-vas estruturas de circulação interna e um novo sistema de iluminação. O projecto envolveu um investimento de 330 mil euros parcialmente financiado por fun-dos comunitários e integra o desenvolvi-mento de um plano de monitorização e gestão ambiental do espaço e da respecti-

va arte rupestre.“Dada a extrema fragilidade dos ves-

tígios em causa, apesar das melhorias introduzidas as visitas serão particular-mente condicionadas: terão de ser previa-mente marcadas, estando estabelecido um número limite de visitas e de visitan-tes diários”, acrescenta a DRCA.

Ou seja, o monumento não estará per-manentemente aberto, sendo necessário agendar as visitas através do Centro In-terpretativo da Gruta do Escoural, locali-zado no centro da vila, a três quilómetros de distância.

De forma regular serão organizadas vi-sitas especiais acompanhadas por arque-ólogos ou espeleólogos.

“Esta forma de funcionar acaba por ser melhor pois os turistas não se ficam ape-nas pelo monumento e têm mesmo de vir ao Escoural”, diz o presidente da Junta de Freguesia. “Tenho esperança que isto tra-ga mais movimento à terra e faça mexer os restaurantes”.

Além da reabertura foi lançado o livro “Escoural, Uma Gruta Pré-Histórica no Alentejo”, da autoria do arqueólogo Antó-nio Carlos Silva, que há 30 anos conduziu um projecto de investigação no monu-mento em colaboração com a universida-de belga de Liége.

O dia de abertura foi ainda marcado pela realização de visitas especialmente dirigidas à população da freguesia que assim teve oportunidade de observar “em primeira mão” os melhoramentos intro-duzidos.

Direcção Regional de Cultura do Alentejo investiu na requalificação de um monumento procurado por turistas de vários pontos do mundo.

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«A vila do LandroalDe pequena, mete graça:Tem uma fonte no meioQ’dá de beber a quem passa»

Registados na tradição oral das gentes do Alandroal, estes pe-quenos versos passaram de ge-ração em geração e constituem um bom exemplo da importân-cia atribuída pelas gentes locais à fonte localizada na princi-pal praça da vila. Trata-se de uma construção datada muito provavelmente de finais do sé-culo XVII já existindo em 1708, ano da edição da “Corografia Portuguesa” do padre António Carvalho da Costa.

No seu levantamento social e patrimonial do País, Carvalho da Costa não deixa de realçar a grandiosidade da fonte do Alandroal: “Na sua praça há uma notável fonte de pedra

branca com seis bicas de bronze com um tabuleiro ao redor, a qual tem oitenta palmos em quadro, vinte de canto a canto, com oito palmos de altura de água, que sempre está trans-bordando por cima, com a qual se regam todas as hortas, que estão em seu redor, que são muitas”.

De acordo com relatos de meados do século XVIII, ara além de assegurar o abaste-cimento aos moradores da vila, a água da fonte servia para regar pequenas proprie-dades agrícolas e permitia o funcionamento de três lagares de azeite situados nas proxi-midades da povoação. O sistema de rega completava-se com outra fonte, conhecida como das Freiras, cuja

nascente se encontrava no inte-rior de uma zona rochosa.

Em 1778 foi erigida uma construção anexa à fonte, conhecida como tanque de lavagem, sob desenho de José

Pereira e Nicolau Rocha, que exis-tiu até princí-pio do século XX. A fonte á abastecida a partir de um depósito localizado na parte inferior da frontaria, decorado por um friso

com seis figuras zoomórficas, representando cabeças de leões.

Na tradição popular, cada uma das seis bicas era conheci-da por um nome próprio: bica de Santo António, de S. João, de S. Pedro, do Rei, das Feiticei-ras e dos Namorados. «Na das Feiticeiras não só há repugnân-cia em beber, mas em recolher água; a dos Namorados é a que deita menos e por isso a prefe-rirem as moças, que aí conver-sam mais tempo com os seus rapazes enquanto as cantari-nhas se enchem», regista Leite de Vasconcelos numa visita que efectuou ao Alandroal no início do século.

No frontispício triangular da fonte destacam-se, ao centro, um escudo com as armas reais de Portugal, ladeado por dois bustos de pedra esculpidos ao estilo romano.

RadarGuia para descobrir fontes e chafarizes através dos quais se contam histórias e tradições do alentejo.

Luís Godinho | Texto

Construídas em materiais e esti-los muitos diferentes, adaptadas ao espaço urbano ou rural onde se inserem, decoradas com figu-ras escultóricas ou despidas de elementos decorativos, de raí-zes históricas bem definidas ou associadas a lendas e tradições locais, não faltam exemplos de fontes históricas preservadas no Alentejo. Talvez por causa da cíclica escassez de água. Talvez como elemento identitário das várias localidades.

Algumas são Monumentos Nacionais. Outras encontram-se classificadas como Imóveis de Interesse Público. São fontes e chafarizes, um património his-tórico e cultural intimamente associado às localidades onde foram construídos.

Fontes como as da Praça do Geraldo ou das Portas de Mou-ra, em Évora, datam de meados do século XVI e são geralmente referenciadas como das mais notáveis do país. Muitas outras datam dos séculos XVIII e XIX quando o consumo de água começou, progressivamente, a deixar de ser feito a partir das ri-beiras que circundavam as áreas agrícolas e passavam pelos nú-cleos urbanos.

Aos poucos, fontes e chafari-zes - o termo chafariz tem ori-gem árabe, sendo vulgarmente utilizado para designar as fontes dotadas de várias bicas, sendo que algumas fontes conservam a sua designação original, como acontece, por exemplo, no Alan-droal ou em Borba - começam a ocupar um lugar central na vida de vilas e cidades.

Em Lisboa, cidade à qual já no século XIV-XV, segundo o cronista Fernão Lopes, afluíam gentes de todo o reino, chegou a vigorar a partir de 1551 uma provisão concelhia destinada a regular o acesso ao Chafariz Del-Rei, com as diversas bicas a mar-carem a diferenciação social: aos pretos, mouros e cativos esta-vam consignadas a primeira e quinta bica, os brancos ficavam com a terceira, quarta e sexta, os mouros das galés ocupavam a segunda.

Também as posturas antigas

À descoberta das fontes históricas

Uma fonte monumental na praça de Alandroal

Monumentos nacio-nais, fontes e chafa-rizes convidam a pas-seios de Verão.

da Câmara de Évora, transcritas em 1466 pelo escrivão Fernão Lopes de Carvalho e reunidas num novo volume em 1662 por Francisco Cabral de Almada, são demonstrativas da importância já então atribuída aos fontaná-rios da cidade pois ordenavam aos moradores “que nom lavem cousa çuja no chafariz das bra-vas nem nos poços dell, nem fa-çam lixo nenhum ... e o rendeiro alinpe o chafariz e o lave cada mez”.

De acordo com André de Re-sende, em 1573 existiam no in-terior dos muros da cidade de Évora três fontes públicas, locali-zadas na Praça da Água da Prata, Porta Nova e Portas de Moura, a que se juntava ma outra no Rossio de S. Brás e um conjunto de doze fontanários que serviam os diversos conventos. O padre Francisco Fonseca acrescenta-lhe mais duas fontes: a de S. Ben-to e a das Cinco Bicas.

No caso concreto de Évo-ra, todo o intenso trabalho de abastecimento público de água ocorrido no século XVI está in-timamente correlacionado com a inauguração, a 28 de Março de 1537, do Aqueduto da Água da Prata, construído, como subli-nha João de Barros, pelos “me-lhores oficiais e pedraria que havia no reino”.

A cidade passou a ser abasteci-da a partir da Graça do Divor tor-nando-se indispensável, a partir

de então, regular o acesso à água como forma de evitar a abertura descontrolada de fontes ao longo do aqueduto.

Data de 1554 um ofício dirigi-do por D. João III à Câmara de Évora sobre a abertura abusiva de um fontanário num dos pe-gões do aqueduto localizado na Porta Nova: “Eu sou informado que destes licença aos moradores e vesinhos dagua da prata a por-ta nova que fizesê hua fonte com bicas e abrisem o cano per hun dos peguões da dita agua da pra-ta e ao pé do dito peguão fizerão huã fonte com bicas pelo que vos mando que loguo me escrevaes como destes a tal licença e con-sentiste fazer-se a dita fonte, ou se tinheis pera isso provisão mi-nha e se a tendes enviarmaeis e as rezões que tiveste pera o fa-zer”.

Curioso é o facto de muitas fontes aparecerem associadas a poderes curativos. Em Borba, por exemplo, aparece referida uma fonte cujas águas, no século XVIII, eram “boas para mulhe-res paridas, nos primeiros quin-ze dias depois do parto, pelo que todas a mandam buscar para be-berem, e a experiência tem mos-trado lhe fazer bem”.

Já no Alandroal, perto de Tere-na, a água da Fonte Santa reve-lava-se miraculosa: “bebendo-a muitos enfermos, especialmente os que padecem de terçãs, tive-ram remédio nas suas queixas”. A fonte da Praça do Geraldo é considerada das “mais notáveis” do País.

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12 18 Agosto ‘11

Radar

Banda portuguesa faz pausa nos concertos internacionais para actuar dia 31 em Montemor-o-novo.

O senso comum, que todos partilhamos sem nos darmos conta, tende a encarar a crença nos políticos, no sistema, no Poder que eles detêm e exercem, como resulta-do dum processo racional, ou pelo menos razoável. Cremos porque confiamos, e por confiarmos, aceitamos o Poder.

A “legitimidade” (aceitação) do Poder é o que garante a sua perenidade, nenhum Poder conseguiria manter-se no longo prazo pelo uso exclusivo da força. Mas o aspecto racional da aceitação do Poder é superficial. A aceitação do Poder assenta num substrato mágico, e no carácter sa-grado do Poder, mesmo nas democracias mais laicas.

A Crença e a Confiança são a base do Poder legítimo. Mas porque as dizemos “sagradas”? A Crença nos discursos políticos (“todos mentem com quantos dentes têm”), nas promessas (“eles nunca as cumprem”), a Confiança na sua acção (“eles só pensam nos seus interesses”) são, já o afirmei, paradoxais.

Emile Benveniste mostrou as anti-quíssimas raízes sagradas dessas noções. A raiz de “Crer”, escreve Benveniste, proliferou em múltiplas noções que estão no centro da nossa civilização: credibi-lidade, acreditar, mas também crédito. Quanto à “confiança”, cuja raiz é “fides”, a Fé, que deu fidelidade, fiel, mas também fiança, fiduciário, ela é essencial na troca económica mesmo a mais corriqueira. Assim, além do domínio das noções mo-rais, a vida económica, aparentemente tão laica e trivial, incorpora (entre “cré-dito” e “fiduciário”) uma raiz sagrada, o tema de “dar a sua Fides” ou o seu “Cred” (donde o verbo latino para crer: cred-dere), um acto mágico de entrega.

Por isso se torna tão difícil, para quem está submetido a um Poder, quebrar a Crença na bondade desse poder, ou re-cusar-lhe a Confiança. Mesmo nos casos mais dramáticos, o Poder ameaça sempre transformar a sua vítima em culpado, e a si próprio em vítima. O adulto que abusa do seu poder sobre uma criança maltra-tando-a, o homem mais forte que viola uma mulher, o poderoso que maltrata um fraco, o homem de poder criminoso que é acusado pelo cidadão, detêm em mãos um terrível poder mágico. A vida política está cheia dessas inversões mági-cas: veja-se Freeport, BPN, etc.

A Crença não é portanto nem inocente, nem totalmente racional e voluntária. É o temor irracional da magia do Poder que mantém a vítima, o fraco, o cidadão, na incapacidade de retirar confiança, ne-gar a Fides, e abandonar o laço emocio-nal da Crença que o mantém submisso.

*CIDEHUS - Universidade de Évora e Academia Militar

[email protected]

Um olhar antropológico

Crença, Confiança, Poder - magia e sagrado na vida política

36

JOSÉ RODRiGuES DOS SantOS*antropólogo

Os OqueStrada regressam aos palcos por-tugueses para três dias de concertos que prometem conquistar, mais uma vez, o público português. E que inclui uma ac-tuação em Montemor-o-Novo.

Apostada na globalização, a banda da margem faz uma breve pausa nos concer-tos internacionais para voltar às estradas portuguesas ao som de Tasca Beat – o so-nho português, álbum galardoado com Disco de Ouro.

“Terminámos com chave de ouro a tour europeia de Verão no Esperanzah Festi-val, na Bélgica, e foi mais um concerto fantástico. Voltamos à Europa em Outu-bro. Agora estamos prontos para matar saudades do nosso Portugal”, explica Mi-randa, vocalista dos OqueStrada.

Depois de Portimão e Manteigas, os OqueStrada serão cabeças de cartaz no último dia do mês, na Feira da Luz, em Montemor o Novo.

OqueStrada nasce na viragem do milé-nio em 2001, frente a Lisboa do lado sul do Tejo do desejo de Miranda e Pablo de criar um musical portátil que narrasse um país em transição entre o campo e a cidade en-tre dois séculos e desse realce à identida-de única de cada músico. O resultado foi um som vibrante popular e inovador.

Esta pequena “orquestra vadia” percor-reu durante anos Portugal, construindo uma carreira de espectáculos ao vivo e conquistando público de todas as gera-ções. Finalmente em 2009, lança o seu 1º disco “TascaBeat – o sonho português” e o que até então era um segredo de muitos, revela-se ao grande público e é considera-do pelos media um dos melhores álbuns do ano, obtém ainda uma nomeação de melhor canção pela Sociedade Portugue-sa de Autores (SPA).

OrqueStrada com concerto marcado para a Feira da LuzDepois de um “tour” pela Europa, a banda regressa aos palcos nacionais. Dia 31, em Montemor-o-novo.

Músicas no Claustro em Setembro

O XII Ciclo de Concertos “Música nos Claustros” prossegue em Setembo com três concertos e recitais, nos dias 3, 10 e 24, às 21h30, em Évora, no Convento dos Remédios.

No dia 3 de Setembro, às 21h30, reali-za-se o Concerto de Canto e Quarteto de Cordas por Carolina Raposo (soprano) Susana Nogueira, Luís Rufo (violinos), Bruno Correia (viola d’Arco), Samuel San-tos (violoncelo). No programa estão obras de Haydn, Mozart, Beethoven, Dvórak, Schumann e outros.

Segue-se um recital Orlanda Isidro (so-prano) e Fernando Cordas (guitarra), cujo programa integra obras de G. F. Haendel; W. A.Mozart; Fernando Sor; Francesco Molino; Mauro Giuliani; F. Schubert; B.

iniciativa do Eborae Música promove música clássica.

Repas Gonçalves e terminou em 1997 a licenciatura em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa e, no mes-mo ano, foi para os Países Baixos onde concluiu em Junho de 2000 a pós-gradua-ção em Canto pelo Conservatório Real da Haia, com os professores Rita Dams, Le-nie van den Heuvel e Marius van Altena.

O seu repertório abrange vários estilos e épocas musicais como oratória e ópera, com preferência pelo barroco, classicis-mo, e música contemporânea.

No dia 24 de Setembro, será a vez do recital de Irina Pak (violino) e Ian Mi-kirtoumov (piano), com músicas de J. S. Bach - Sonata N.º 2 in A Minor, BWV 1003 – Grave e Fuga; A.Schnittke - “A Pagani-ni” (para violino solo); N. Milstein - “Pa-ganiniana” (para violino solo); J. Brahms Violin - Sonata N.º 3 in D Minor, op. 108 e I. Frolov - “Fantasy” on the themes from Gershvin’s opera Porgy and Bess.

Britten e Walton.Orlanda Velez Isidro nasceu em Évora,

iniciou os estudos de Canto com Maria

D.R.

D.R.

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Radar

Rita Guerra regressa com tour luar.

13 PUB

Expomora 2011 anuncia concertos

Realiza-se entre 9 e 11 de Setembro no Parque de Feiras.

Os concertos vão ter lugar sempre às 21h00, com Rita Guerra no primeiro dia, 9 de Setembro, Aurea, no segundo, 10, e De-olinda a encerrar o evento no dia 11.

Considerada uma das melhores vozes portuguesas, Rita Guerra nasceu em Lis-boa, a 22 de Outubro de 1967. A paixão pela música encontrou-a ainda na adoles-cência e a sua voz única e rica granjeou-lhe o primeiro contrato discográfico aos 22 anos.

Com ele gravou, em 1990, o álbum de estreia “Pormenores Sem a Mínima Im-portância”, apadrinhado por Rui Veloso. Seguiu-se “Independence Day” (1995), totalmente cantado em inglês. “Desen-contros” (2000), um álbum de duetos com Beto, confirmou a popularidade de Rita Guerra junto do público português, arre-batando um esmagador e duradouro su-cesso de vendas.

Entre os vários discos lançados, des-taque para “Da Gama “é um trabalho de música étnica, da autoria do Maestro Pe-dro Osório, “Rita” e “Sentimento”.

A 16 de Abril de 2009, a cantora vence o prémio “Top Choice Award” (TCA), na categoria de “Top International Female Singer 2009”, que tem por base a votação da comunidade portuguesa residente no estrangeiro.

Desde cedo que Aurea queria ser atriz, entrando assim para o curso de Teatro da Universidade de Évora,mas depressa apercebeu-se que era a música que queria seguir e juntamente com Rui Ribeiro, um estudante de música na mesma escola, começaram a escrever canções. Rui Ri-beiro foi o autor de sete dos dez temas do disco de estreia, que marca uma influên-cias claramente pop/soul. O disco foi pro-

Rita Guerra, aurea e Deolinda com concertos marcados para Mora

duzido por João Matos e Ricardo Ferreira.O álbum de estreia homónimo foi lan-

çado a 27 de Setembro de 2010, tendo atin-gido o primeiro lugar da tabela em Por-tugal, destronando o álbum ao vivo de Pearl Jam, Live on Ten Legs.

Detentora de voz poderosa e cativan-te, apesar dos seus 23 anos, Aurea tomou de assalto as ondas hertzianas nacionais com o single de estreia “Busy (For Me)”, que marca a toada deste primeiro registo homónimo, contagiante e eclético, que tem na sua imensa voz o fio condutor. A fechar o cartaz da Expomora, os Deolinda dispensam apresentações.

O projecto musical surgiu em 2006, quando os irmãos Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (ex-Bicho de 7 Cabe-ças) convidaram a prima, Ana Bacalhau, então vocalista dos Lupanar, para cantar quatro canções que tinham escrito. O su-cesso foi imediato.

Durante o dia Mora vai ser animada por animação de rua, insufláveis, parque radical e um comboio turístico, entre pe-tiscos nas casinhas de comes-e-bebes e stands que mostram o potencial econó-mico e artístico do concelho alentejano.

O restaurante Sabores da Estrela, na al-deia da Estrela mesmo junto às margens do Lago do Alqueva, reabriu este mês, agora sob a gerência e know how da Amieira Marina.

Depois de dois meses encerrado, o es-paço reabriu sob a batuta da experiên-cia de três anos da Amieira Marina no seu próprio restaurante panorâmico. A empresa passou a gerir os “fogões” do gourmet Sabores da Estrela, espaço de paragem obrigatória para os utentes dos barcos-casa e para outros comen-sais.

Com uma identidade própria e um menu especial, o Sabores da Estrela sur-preende, tanto pela localização numa al-deia junto às águas e vista panorâmica so-bre o Grande Lago, como pelos aromas de

uma cozinha regional apurada, mas com um toque de quem sabe e aprecia.

Senão, atente-se na carta: nas entradas, Queijo de Serpa Assado ou de Cabra Frito e Farinheira com Ovos dão nota de uma cozinha diferente, que prossegue nos “Pratos Regionais”, onde pontuam Migas, Pezinhos de Coentrada, Açorda, Ensopa-do de Borrego e Perdiz Selvagem, ente outras iguarias. No item “Novos Sabores”, destacam-se Coentrada de Camarão, Tor-nedó, Magré e um menu da pequenada… Um must!

Os vinhos são maioritariamente alen-tejanos, servidos em apropriados copos numa mesa bem aparelhada. As sobre-mesas contemplam, entre outras, Arroz Doce, Encharcada, e o já famoso Estrela de Chocolate e Laranja Regada.

Sabores da Estrela reabre nas margens de Alqueva

D.R

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14 18 Agosto ‘11 Anuncie no seu jornal REGISTOtodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

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enControu-seCadela adulta –  cor amarela,  raça  in-definida, na zona industrial. Está à guarda do  Cantinho  dos  Animais. ContaCto: 964648988

Cão JoVem preto –  cruzado  de  Lab-rador,  junto  à  escola  da  Malagueira.  Está à  guarda  do  Cantinho  dos  Animais.  Con-taCto: 964648988

Cão de raça CaniChe –  pêlo comprido, de cor branco, com cerca de 6 meses. Con-taCto: 965371990 (só para este assunto)

Cão JoVem –  côr  creme,  porte  médio/pequeno,  perto  da  C.C.R.A.  Tem  coleira. Entra-se à guarda do Cantinho dos Animais. ContaCto: 964648988

gatinhos –  encontram-se para adopção gatinhos  com  cerca  de  2  meses.  ContaC-to: 964648988

CaChorra –  côr  preta,  porte  médio/pequeno, no Rossio de S. Braz. Coleira com guizo.  Encontra-se  à  guarda  do  Cantinho dos Animais. ContaCto: 964648988

Cadela JoVem –  côr amarelo mel, porte médio,  perto  do  Hospital  Veterinário  da Muralha  de  Évora.  Tem  microchip.  Con-taCto: 965371990 (só para este assunto)

duas CaChorrinhas –  Bia e a Matilde, muito  sociáveis,  com  pessoas  e  animais, brincalhonas como é natural na idade e es-pertas. com cerca de 8 meses.  ContaCto: 937014592 (só para este assunto)

outrosCréditos –  Pessoal,  Habitação,  Au-tomóvel  e  Consolidação  com  ou  sem incidentes.  Não  cobramos  despesas  de Consultoria.  ContaCto: 915914699 | 935454555 (marCio CahanoViCh) SERVIFINANÇA  -  ÉVORA  -  MALAQUEIRA  | HOME- SOLUTIONS - IMOBILIÁRIO

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15

Os Smurfs - O Filme

Sugestão de filme

Direcção: Raja Gosnell Sinópse:

Gargamel (Hank azaria) e seu gato Cruel enfim en-contram onde fica a pacata vila encantada dos Smurfs, graças a um descuido de Desastrado (anton Yelchin). Eles invadem o local, o que provoca uma debandada dos Smurfs. Desastrado segue o caminho errado e,

Carta dominante: A Papisa, que signifi-ca Estabilidade, Estudo e Mistério.amor:  As  suas  obrigações  profissionais podem não lhe permitir estar tanto tempo com a pessoa amada, por isso, aproveite de uma forma especial todos os momentos a dois. Viva alegre e optimista!saúde: Procure ter uma alimentação equilibrada.dinheiro: Poderão  surgir  novas  perspec-tivas  nesta  fase,  mas  não  se  deixe  levar pelos impulsos.

Carta dominante: 10  de  Espadas,  que significa Dor, Depressão, Escuridão.amor: Tente pensar um pouco na sua re-lação,  e  reflicta  bem  se  esta  o  faz  feliz.  É tempo de meditação. Ela é uma energia da alma. Explore-a!saúde: O  stress  e  o  excesso  de  trabalho poderão  trazer-lhe  alguns  problemas  de saúde.dinheiro: Poderá  haver  um  crescimento inesperado do seu poder material.

Carta dominante: O 9 de Paus, que sig-nifica Força na Adversidade.amor: Seja mais carinhoso com o seu par-ceiro.  Procure  intensamente  sentimentos sólidos  e  duradouros,  espalhando em  seu redor alegria e bem-estar!saúde: Opte por refeições ligeiras.dinheiro: Poderá realizar investimentos a título individual.

Carta dominante: 9 de Ouros, que signi-fica Prudência.amor: rejeite pensamentos pessimistas e derrotistas. Pratique o pensamento positi-vo e as acções construtivas agora!saúde: Liberte-se da pressão do dia-a-dia através da boa disposição.dinheiro: Apesar  das  divergências  de opiniões no seu ambiente de trabalho, não desista dos seus objectivos.

Carta dominante: A Morte, que significa Renovação.amor: Poderá ter de enfrentar uma forte discussão com alguém da sua família. Que a sua Estrela-Guia brilhe eternamente!saúde: O cansaço poderá invadi-lo, tente relaxar.dinheiro: A  sua  conta  bancária  anda  um pouco em baixo, seja prudente nos gastos.

Carta dominante: 6 de Espadas, que sig-nifica Viagem Inesperada.  amor: Um  convite  inesperado  alegrará  o seu dia. Que os seus desejos se realizem!saúde: Mantenha o optimismo e procure manter a sua energia habitual.dinheiro: Investigue as oportunidades de emprego em empresas recentes.

Carta dominante: Cavaleiro  de  Paus, que  significa  Viagem  longa,  Partida  Ines-perada.amor: A sua vida afectiva poderá ganhar um novo rumo. Dê tempo ao tempo e acre-dite que é possível ser feliz.saúde: Cuide  melhor  da  sua  pele,  está  a necessitar de uma limpeza facial.dinheiro: Sentir-se-á preparado para re-alizar os projectos a que se propõe.

Carta dominante: Ás de Copas, que sig-nifica Princípio do Amor, Grande Alegria.amor: O  convívio  com  a  pessoa  amada estará  favorecido  nesta  fase.  Aproveite estes  momentos  e  esqueça  todos  os  seus receios. Mantenha-se alegre e receptivo. A Vida espera por si. Viva-a!saúde: Fase  estável,  mas  esteja  sempre alerta. dinheiro: Os seus problemas poderão ser resolvidos, embora com lentidão.

Carta dominante: 3 de Paus, que signi-fica Iniciativa.amor: O seu cansaço pode prejudicar a sua relação amorosa. Procure estar calmo. Não se canse vivendo agitado!saúde: Procure não andar tão atarefado.dinheiro: Poderá  ter  problemas  com  a sua entidade patronal. Seja audaz.

Carta dominante: A Força, que significa Força, Domínio.amor: Procure não esconder segredos ao seu melhor amigo. Que a  luz da sua alma ilumine todos os que você ama!saúde: Evite  adoptar  posturas  incorrec-tas.dinheiro: É  possível  que  não  consiga cumprir um pagamento.

Carta dominante: 4 de Copas, que signi-fica Desgosto.amor: Uma  pessoa  próxima  de  si  poderá mostrar  uma  faceta  menos  agradável.  O seu  bem-estar  depende  da  forma  como encara os problemas.saúde: Poderá sentir dores musculares.dinheiro: Seja  justo  numa  decisão  que poderá ter que tomar.

Carta dominante: O  Julgamento,  que significa Novo Ciclo de Vida.amor: Sentirá  necessidade  de  conhecer pessoas  diferentes.  Viva  o  presente  com confiança!saúde: Probabilidade  de  ocorrência  de pequenos acidentes domésticos.dinheiro: Altura  de  fazer  contenção  de despesas.

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Horóscopo semanal telefone: 21 318 25 91 e-mail: [email protected]

um mundo descon-hecido e bem diferente do que estão acostumados. Como Gargamel os segue eles acabam se separando, com Desastrado indo parar em uma caixa, levada por patrick

(neil patrick Harris) para sua casa. É o suficiente para que os demais Smurfs o sigam, no intuito de resgatar o amigo.

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Radar

touroLigue já! 760 10 77 32

gémeosLigue já! 760 10 77 33

CarangueJoLigue já! 760 10 77 34

leãoLigue já! 760 10 77 35

VirgemLigue já! 760 10 77 36

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devido a ser noite de lua azul, se vê diante de um portal mágico. Ele, papai Smurf (Jonathan Winters), Smurfette (Katy perry), Gênio (Fred armisen), Ranzinza (George lopez) e Corajoso (alan Cumming) entram no portal, para escapar das gar-ras de Gargamel. O sexteto se vê em plena nova York,

Afinal o que é auto-estima?

iSaBEl lEalEscritora | www.criancasdeumnovomundo.com

É a opinião e o sentimen-to que cada pessoa tem de si mesma. É a capacidade de se respeitar, confiar e gostar de si mesmo acima de todas as coisas. Fazer as escolhas que trazem felicidade. Quando os er-ros acontecem ter a capa-cidade de os identificar e a coragem de corrigir as escolhas ou de as cortar. Ter fé que podemos tudo e conseguimos tudo com a nossa força de vontade desde que a auto-estima ou o amor por nós venha em primeiro lugar. O corpo de desejo é o mais difícil de controlar no en-tanto somos pessoas dot-adas de inteligência e por este motivo é obrigatório saber quando parar. Só pessoas bem estrutura-das conseguem tudo pelo plano mais feliz e para sempre.

Baixa auto-estima pode ser caracterizada por sin-tomas como insegurança, dúvida constante, de-pressão, inflexibilidade, ansiedade, stress, medo, agressividade, dependên-cia, falta de visão, nebli-na sobre os acontecimen-tos, necessidade extrema de agradar e de ser aplau-dido, entre outras.

As causas mais comuns que afectam a falta de auto-estima são crítica, carência, frustração, in-veja, humilhação, falta de amor-próprio, timi-dez, raivas, perdas ou dependências, uma in-fância com muitas cast-rações, desorientações ou disciplina rígida.

Todos sabemos que a sociedade nos oferece padrões, regras e impõe modelos supostamente perfeitos. Também os her-damos pelo ADN. Todos querem ser como mode-los. Isso é falso, pois cada ser é único. Não existe mais ninguém no pla-

neta igual a si. Aceite-se como é com todas as suas características e não se compare a ninguém.

Acreditar, saber que existe valor, mostrar con-fiança no que é feito, não só nos coloca numa ex-celente posição face aos outros como estimula para que haja vontade de fazer mais e melhor.

Os sentimentos que co-locamos no que fazemos e dizemos são leituras para todos os que nos rodeiam. Uma atitude firme, alegre e de bom senso abre todas as portas.

Quem tem boa auto-estima, apresenta flexi-bilidade para se curvar sem quebrar e não apre-senta seu orgulho (ego) tão “à flor da pele”, pro-cura tratar-se de maneira amorosa e passa isso aos demais.

Para que a auto-estima esteja sempre em alta é bom termos a noção do valor pessoal, o físico em boa forma praticando al-gum desporto ou activi-dade física (andar, por ex-emplo), manter em mente as qualidades pessoais e repeti-las muitas vezes.

É importante que nos tratemos bem. Acreditar que todos somos especi-ais e procurar fazer algo por pequeno que seja to-dos os dias que realmente nos deixa feliz.

Charme e magnetismo

Todos sabemos que ati-tude atrai atitude, logo se a beleza interior for es-timulada, antes de mais, dentro de cada um, o dia-a-dia começa a ser mais rico e mais feliz. O exte-rior vai responder a esta atitude trazendo pessoas com esta mesma quali-dade. Não é só a beleza física que atrai e encanta

mas também a beleza in-terior.

Nem todos nascemos com as características que gostaríamos de ter, mas podemos todos realçar pontos positivos e, por isso, o charme e o magne-tismo pode ser mais belo do que uma cara bonita.

Pessoas que se estimam e se valorizam sempre, al-cançam mais sucesso. Os demais respeitam-nas e ficam a pensar qual será o segredo do seu sucesso. A pessoa que apresenta tranquilidade em relação ao seu potencial, nunca se compara com o outro, não se sente ameaçado, nada tem de provar, fica feliz com o seu sucesso e o do outro e trabalha com afinco a cada momento.

A harmonia dos pensa-mentos, dos sentimentos e acções facilita o equilí-brio mental, fazendo com que a energia seja mais positiva, atraindo, assim, mais e melhores situa-ções e pessoas.

Livros recomendados:alEGRia - a FEliCiDaDE intERiOR - OSHO – ED. BERtRanDa RECEita Da FEliCiDaDE – DEEpaK CHOpRa – EDitORa pERGaMinHOuM CORaçãO CHEiO DE EStRElaS - alEx ROViRa, FRanCESC MiRallES - EDi-tORa pERGaMinHO

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SEMANÁRIO

Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 ÉvoraTel. 266 751 179 Fax 266 751 179Email [email protected]

O Parque de Campismo da Albu-feira do Maranhão, volta a ser o local eleito para a realização do Ludoacampamento que reúne cerca de uma centena de crian-ças e jovens frequentadores das Ludotecas Municipais de Avis.

Esta actividade, que decorre pelo quinto ano consecutivo, é uma das iniciativas mais aguar-dadas pelos frequentadores das Ludotecas Municipais, pois é sinónimo de uma aventura ao ar livre que se prolonga por três dias, repletos de divertidas ac-tividades de natureza lúdica e desportivas mas sem descurar a componente pedagógica.

Os principais objectivos do Lu-doacampamento são a transmis-são de conhecimentos básicos sobre a prática de acampamen-to, a preservação da natureza, a educação e sensibilização am-biental, bem como fortalecer o

espírito de grupo. Neste período, os jovens têm também a possi-bilidade de conhecer melhor o património natural do seu Con-celho e estar em contacto com a natureza.

Aproveitando a localização privilegiada do Parque de Cam-pismo, para se refrescar durante os períodos de calor, os jovens campistas terão a possibilidade de participar em jogos lúdico-desportivos, que se realizam nas Piscinas Municipais ou fazer ca-noagem junto à praia fluvial da Albufeira do Maranhão. A pé ou de bicicleta, os jovens poderão explorar a zona circundante do Complexo do Clube Náutico, nos passeios de grupo que se encon-tram programados.

Do programa de actividades constam também ateliers dedi-cados à educação para a saúde, reciclagem, expressões e jogos

bem como actividades de aven-tura e exploração da natureza e jogos tradicionais. Para animar os serões, irão realizar-se shows de talentos e jogos de dinâmica de grupos nocturnos.

As Ludoteca de Avis são espa-ços cuja intervenção vai muito para além da componente de apoio à família. Nos diversos acontecimentos/festividades calendarizados, as crianças que frequentam estes espaços parti-cipam, anualmente, em vários actividades de carácter socio-educativo, nomeadamente, dra-matizações, espectáculos musi-cais, encenações, etc.

Todas as crianças entre os 3 e os 15 anos podem frequentar as Ludotecas Municipais existen-tes nas Freguesias de Alcórrego, Aldeia Velha, Avis, Benavila, Ervedal, Figueira e Barros e Va-longo.

A Exposição das reportagens vencedoras do Prémio de Foto-jornalismo Estação Imagem/ Câmara Municipal de Mora 2010 vai abrir o Proxecta 2011 – 4º Fes-tival de Fotografia, que decorre de 18 a 20 de Agosto, em Vilagar-cia de Arosa, na Galiza.

A inauguração da exposição, hoje, dia 18, pelas 20h00 locais, marca a abertura do festival, que inclui outras exposições, conferências e projecções noc-turnas de fotografia ao ar livre nas principais ruas do centro da conhecida cidade da Rias Baixas galegas.

O grande prémio do Estação Imagem 2010 foi atribuído ao fotógrafo Paulo Pimenta, por uma reportagem sobre a desac-tivada linha ferroviária do Tua, publicado no jornal Público. O júri, que foi liderado por Ayperi Accer (Reuters), que nesse ano presidiu também ao juri do Worl Press Photo, distinguiu ainda trabalhos em sete diferentes ca-tegorias, que fazem igualmente parte da exposição que vai ficar na Galiza até 18 de Setembro.

O festival Proxecta 2011 in-tegra as comemorações do Dia Mundial da Fotografia.

Estremoz

Saldos de Stocks 2011 Realiza-se nos dias 9, 10 e 11 de Setembro a Feira de Saldos de Stocks “que, para além de permitir uma maior dinâmica económi-ca do Concelho, tem ainda a particularidade de apoiar o comércio local, factor que nos parece fundamental, em especiatl tendo em conta a época de crise económica que atraves-samos. Esperamos, por isso, uma forte adesão dos nossos comer-ciantes que, através deste evento, poderão mais facilmente escoar grande parte dos seus stocks, ao mesmo tempo que apelamos à participação de todos os que nos honrem com a sua visita ao certame” referiu Luís Mouirnha.Para além do certa-me, encontrará à sua espera no concelho de Estremoz a hospitalida-de das suas gentes, a boa gastronomia, a ge-nuinidade dos produtos regionais e a riqueza do seu património cultu-ral e natural.

Estação Imagem na Proxecta 2011

Ludoacampamento volta a reunir uma centena de crianças

Fotografia Avis

D.R.

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De 24 a 26 de Agosto