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QUIXERAMOBIM 2013 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL FRANCISCA REGINA LIMA PARENTE “O SERVIÇO SOCIAL NO MEIO AMBIENTE”

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QUIXERAMOBIM2013

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSERVIÇO SOCIAL

FRANCISCA REGINA LIMA PARENTE

“O SERVIÇO SOCIAL NO MEIO AMBIENTE”

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QUIXERAMOBIM2013

FRANCISCA REGINA LIMA PARENTE

“O SERVIÇO SOCIAL NO MEIO AMBIENTE”

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de grau de Bacharelado de Serviço Social.

Orientador: Prof. Clarice da Luz Kernkamp

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“O SERVIÇO SOCIAL NO MEIO AMBIENTE”

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel no Curso de Serviço Social, da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).

______________________________

Orientadora

______________________________

1° Examinador

______________________________

2º Examinador

Quixeramobim-Ce2013

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A toda minha família e amigos que me

prestigiaram e ajudaram no decorrer da

minha vida, nos momentos de conquista e

aprendizado.

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AGRADECIMENTOS

Ao Deus pai todo poderoso, por ter me dado inteligência e sabedoria

para o enriquecimento e aptidão da real aprendizagem.

A minha família, em especialmente, a minha mãe Alda que para mim

é um exemplo de uma mulher guerreira, amiga, brava, muito importante em minha

vida, em que momentos de angústias e fragmentação soube me encorajar com o

seu amor e carinho no decorrer desta jornada acadêmica.

Ao orientador do TCC, Daniel Soares que contribuiu bastante no

processo de construção deste trabalho.

Ao Pólo da Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR, situado em

Quixeramobim, aos coordenadores Alexandre Nogueira e Verônica Barbosa, e a

auxiliar de secretária Maria Edileusa Tavares.

Aos amigos André Campos, César Lima, Maurinho e Laurênia que

estiveram presentes e apoiando com suas palavras de fortaleza e gestos de

amizade durante este processo de aprendizado.

Aos colegas de faculdade e de trabalho que direta ou indiretamente

contribuiu para minha formação.

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“É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve”. Victor Hugo

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PARENTE, Francisca Regina Lima. O Serviço Social do Meio Ambiente. 2013. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, QUIXERAMOBIM, 2013.

RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso mostra um dos problemas enfrentados

por nossa sociedade como todo, pois atualmente vivenciamos a temática do meio

ambiente como uma das expressões da questão social, visto que os danos á

natureza tem caráter de cunho ambiental e social, por isso a escolha do tema “O

Serviço Social no Meio Ambiente”. O objetivo geral do referido trabalho são

compreender e desenvolver como o serviço social se posiciona com o meio

ambiente, através de uma visão crítica e relativizadora da realidade, buscando

alternativas saudáveis frente a esta problemática. Os objetivos específicos são:

Descrever o meio ambiente como uma questão social; Caracterizar a Política

Nacional do Meio Ambiente e a Educação Ambiental na visão social; Repassar a

intervenção da ação profissional do Serviço Social no Meio Ambiente, mediante a

defesa e a promoção de políticas sociais. A metodologia aplicada foi através de

jornais, revistas, livros, internet, artigos, levantamentos bibliográficos, estudos

científicos e outros, que contribuíram de forma significante para a realização deste

trabalho.

Palavras-chave: Meio Ambiente. Serviço Social. Questão Social. Educação Ambiental.

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RELATIVE, Frances Regina Lima. The Social Environment. In 2013. Total number of sheets. Completion of course work (Social Work) - Center for Applied Business and Social Sciences, University of Northern Paraná, Quixeramobim, 2013.

ABSTRACT

The present work shows completion of course one of the problems faced by our

society as whole, as currently experienced the theme of the environment as one of

the expressions of social issues, since the damage to nature has the character of

social and environmental nature, so choosing the theme "Social Work in the

Environment." The overall goal of this work is to understand and develop as social

work positions itself with the environment through a critical and relativistic reality,

seeking healthy alternatives facing this problem. The specific objectives are: To

describe the environment as a social issue; Characterize the National Environmental

Education and Environmental social vision; Retrace the intervention by the

Professional Social Work in the Environment, through the defense and promotion of

social policies. The methodology applied was through newspapers, magazines,

books, internet, articles, literature surveys, and other scientific studies, which have

contributed significantly to this work.

Key-words: Environment. Social Service. Social Issues. Environmental Education.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CBH’S Comitê de Bacias Hidrográficas

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

PNAS POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

PNMA Política Nacional do Meio Ambiente

SUAS Sistema Único de Assistência Social

UNOPAR Universidade Norte do Paraná

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.......................................................................................................11

CAPÍTULO I – CONTEXTUALIZANDO O MEIO AMBIENTE..................................15

1.1 DEFINIÇÃO DE MEIO AMBIENTE..................................................................

1.2 O MEIO AMBIENTE NO BRASIL E OS PROBLEMAS AMBIENTAIS COMO

UMA QUESTÃO SOCIAL..........................................................................................20

1.3 OS MAIS AFETADOS PELAS AS QUESTÕES AMBIENTAIS.........................10

1.4 CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA.....................................................................

2- CAPÍTULO II – AS POLÍTICAS SOCIAIS NA ATUAÇÃO AMBIENTAL................

2.1ATUAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO MEIO AMBIENTE.......................

2.2 A POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE............................................

2.3 A VISÃO SOCIAL SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL....................................

3- CAPÍTULO III - A INTERVENÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO MEIO

AMBIENTE.................................................................................................................20

3.1A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE ÁS QUESTÕES

AMBIENTAIS......................................................................................................

3.2 OS DESAFIOS DO SERVIÇO SOCIAL NA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL........

3.3 SERVIÇO SOCIAL AMBIENTAL E PROPOSTAS DE ATUAÇÃO DO

ASSISTENTE SOCIAL............................................................................................

4-CONCLUSÃO............................................................................................

5-REFERÊNCIAS........................................................................................................

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INTRODUÇÃO

O assunto abordado nesta obra retrata-se a questão ambiental como

uma posição de caráter social, que através da ação humana são ocasionados por

inúmeros problemas ao meio ambiente, onde muitas vezes é por falta de uma

consciência do ponto ambiental relevante, e até então em muitas situações casos de

alienação. É possível visualizar que milhares de pessoas vivem em áreas de riscos,

na qual a classe marginalizada se tornam cada vez mais vulnerável aos riscos de

saúde, e até mesmo a vida.

A escolha deste tema “O serviço Social no Meio Ambiente”, se

respalda por saber que o meio ambiente é uma política setorial das políticas sociais,

que tem se influenciado no cotidiano da nação brasileira e mundial, onde as pessoas

mais afetadas são aquelas que mais necessitam de políticas públicas. Na qual o

serviço social se encontra em seu processo de discussão contemporâneo, o

envolvimento climático, que permite aos profissionais um espaço inovador e o pleno

exercício da sua atuação profissional.

Porém mediante todos os problemas enfrentados atualmente no

meio ambiente, despertaram-se análises e possibilidades ás diversas áreas, dentre

elas o serviço social, que intervém mediante a uma visão crítica e relativizadora,

total da realidade, no processo de conformação sobre uma cultura ambiental em

defesa da justiça social, igualdade e exercício pleno da cidadania.

Conforme a autora, Silva (2010, pág. 30), descreve o seguinte

aspecto em consonância do assistente social e a questão ambiental:

Neste sentido, a apreender a “questão ambiental” como totalidade, historicamente determinada, bem como a natureza das respostas oferecidas pelas classes sociais e pelo Estado, constitui preocupação de uma parcela dos profissionais do Serviço Social, já que são estes interpelados, cotidianamente, a intervirem nas refrações da destrutividade ambiental, tal qual o são nas manifestações da “questão social”.

Atualmente é percebível que os efeitos da crise climáticas em pleno

desenvolvimento social, são puramente ignorados, na qual áreas de grandes porte

sofreram com as crises resultante da ação humana ao meio ambiente, bem

provocado pelo o desenvolvimento tecnológico e industrial da sociedade capitalista,

onde defronte as estas questões é necessário que o estado juntamente com os

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conselhos deliberativos, consultivos, possam formular e criar políticas públicas que

atendam os interesses e apoiem á população empobrecida.

O objetivo geral desta obra é compreender como o serviço social se

posiciona com o meio ambiente, através de uma visão crítica e relativizadora da

realidade, buscando alternativas saudáveis frente a esta problemática.

Já os objetivos específicos, são: Descrever o meio ambiente como

uma questão social; Caracterizar a Política Nacional do Meio Ambiente e a

Educação Ambiental na visão social; Repassar a intervenção da ação profissional do

Serviço Social no Meio Ambiente, mediante a defesa e a promoção de políticas

públicas e sociais.

Todos os objetivos registrados aqui foram embasados através

de pesquisas bibliográficas, onde autores retratam a sua visão social e crítica

mediante ao meio ambiente nos diversos ângulos dos objetivos específicos, que nos

permite a pensar e refletir a importância de se ter um ambiente saudável e

equilibrado, no que diz a grande carta magna do Brasil, em seu artigo 225, descreve

o seguinte:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo, e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Bem como sabemos que esta temática do meio ambiente no âmbito

social é um assunto novo, de poucas referências, mas que torna um grande desafio

em frente ao serviço social, na qual vale ressaltar que as mudanças climáticas estar

afetando o mundo todo, a qualidade de vida das pessoas, as espécies humanas

racionais e irracionais, bem como especialmente a natureza.

Os problemas enfrentados no meio ambiente são visto como uma

das expressões da questão social, onde os danos causados pela a ação do homem

que afeta a natureza, se repercute de forma igualitária nas relações sociais

presentes na sociedade capitalista, fruto da relação capital e trabalho, na qual a

classe dos trabalhadores sempre os tornam empobrecidas e vulneráveis.

Podemos verificar que o estado e as classes sociais têm adotados

medidas para o combate da questão ambiental, bem como a educação ambiental, é

umas das ferramentas mais utilizadas no enfrentamento desta questão, mediante

uma relação ética entre sociedade e natureza, bem como o desenvolvimento

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sustentável, resultando o cidadão a obter uma mudança de comportamento,

possibilidades de se adquirir uma consciência crítica, capaz de compreender a

desigualdade social.

As políticas sociais intervêm para o exercício pleno da cidadania,

garantindo a todos os cidadãos o direito a seguridade social, saúde e a assistência

social, na qual a sua relação com o serviço social, expressa as relações de

confronto, contraditórias de poder e interesses existentes na sociedade capitalista,

que se contrapõem os interesses sobre a universalização dos serviços e garantia

dos direitos.

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CAPITULO I – CONTEXTUALIZANDO O MEIO AMBIENTE

1.1 Definição de meio ambiente

Sabemos que o meio ambiente é um espaço de interação do ser

humano com a natureza, fatores culturais, sociais e naturais que envolvem a

vida humana e os aspectos físicos, morfológicos do local ali existente. Estão

correlacionados em algo vivo e não-vivos existente no planeta terra. É composto

pelas quatro esferas da terra, dentre elas: a litosfera, biosfera, hidrosfera e

atmosfera.

Segundo o dicionário ambiental básico: Iniciação á linguagem

ambiental, descreve que o meio ambiente “É um conjunto de condições, leis,

influências e interações de ordem física, química, biológica que permite, abriga e

rege a vida em todas as suas formas (Lei 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre

a Política Nacional do Meio Ambiente)”.

O meio ambiente é o local de habitação de todas as pessoas

sobreviverem de forma descentralizada e com boa qualidade de vida. Mesmo

sabendo que as pessoas tentam e agem de forma direta e indiretamente

prejudicando o ambiente que nele deve ser equilibrado e saudável.

Enfatizando-se a questão de ter um ambiente equilibrado e

saudável, compartilhamos o olhar de Enrique, (2010), que descreve o seguinte

aspecto:

O ambiente não é o mundo “de fora” nem uma pura subjetividade e interioridade do ser. O ambiente é a natureza externalizada, as identidades desterritorializadas; o real negado e os saberes subjugados pela razão totalitária, o logos unificador, a globalidade homogeneizante, a lei universalizante, a ecologia generealizada.” (2010, p. 56).

Pode-se citar que a ecologia é uma ciência que estuda as relações

do ser humano e os seres vivos, os ecossistemas, onde podemos dizer que é a

ciência do meio ambiente. Porém considerada uma das relações do meio

ambiente, que está estreitamente ligada aos seus devidos organismos, as

interações do ser humano com o local em que habita.

A ecologia torna-se um dos temas mais abordado nos meios de

comunicação, visto que é fruto dos desastres ecológicos, vivenciados por todo o

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planeta terra, considerado uns dos principais aspectos de perdas da

biodiversidade, é a vegetação que se encontram cada vez mais fragmentada,

disto a ocupação de áreas sobre as florestas, e diante desta realidade cabe

ações que venham recuperar as áreas desgastadas pela a ação do homem, que

diminuem os efeitos agravantes da fragmentação das florestas e como também

em outros aspectos.

Percebe-se que o próprio homem é o responsável pela agressão

provocada ao meio ambiente, onde o mesmo antes tinha a visão que poderia

agredir o meio ambiente da forma mais conveniente cabível, através dos usos

de agrotóxicos, queimadas, execução de produtos inacabados realizado pelas

as indústrias, a poluição do ar e outros, e após um tempo obtiveram uma visão

relativizadora que agindo desta forma, acabaria com as vidas ali existentes

naquele ambiente e em seu próprio território, e que a própria natureza daria

resposta de modo ágil e ríspida, de modo a prejudicar a sua qualidade de vida.

O meio ambiente é um local especial para a manutenção da vida das

espécies de seres racionais e irracionais, que precisa ser bem conservado e

cuidado, para que haja uma boa qualidade de vida, e que os fatores abióticos e

bióticos tenham também condição de auto sobrevivência.

Podemos descrever que na Conferência das Nações Unidas

celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente como: “O meio

ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais

capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo,

sobre os seres vivos e as atividades humanas.”

Argumenta-se que diversos fatores que constituem o meio ambiente,

como fator primordial a natureza, podem são enfatizados nos três eixos:

sociedade, meio ambiente e educação. Os mesmos podem ter uma visão

promissora que o meio ambiente equilibrado não é uma dádiva, mas uma

conquista que exige a participação e a vigilância das pessoas localizadas em

países ricos e pobres, sem restrição, mediante uma visão com eficácia e

equidade.

E para algumas nações o meio ambiente vai além de manter a

qualidade da água, do ar, solo, preservação das espécies (fauna e flora), com a

decisão da promoção a apropriação de recursos naturais, no combate a pobreza

e ao desenvolvimento da cidadania em exercício dos direitos e deveres cidadão,

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permitindo ao acesso da inclusão social, por intermédio dos programas e

serviços.

1.2 O Meio Ambiente no Brasil e os problemas ambientais como uma

questão social.

O meio ambiente é um assunto preocupante e contemporâneo

mundialmente, e no Brasil, onde deixou de ser um tema exclusivo dos

profissionais ambientalistas e interessados á temática, e passou a ser visto como

uma problemática existente na sociedade capitalista. Tais problemas foram

ocasionados pela própria ação do homem, o causador do desmatamento, a

poluição, as queimadas, que causaram efeitos resultantes e assim passando a

interferir na natureza.

Na visão análoga, permite visualizar que a questão social se

desencadeou no final do século 19 e durante o século 20, na qual o problema

ambiental se intensificou e vem se transformando numa questão mundial e

preocupante as mudanças que tem causado sobre tudo nas mudanças climáticas.

Em lugares com índice de maior desenvolvimento, possuem um

nível de degradação ambiental superior aos outros, onde a questão ambiental não

só afetam os países desenvolvidos, mas toda a superfície terrestre, na qual

podemos ver a visão dos seguintes autores, Gómez; Aguado; Pérez (2011, (2011,

pág. 49), mencionando que:

Todos sabemos dos grandes problemas ambientais que estão sendo criados em nosso planeta em todos os âmbitos: a mudança climática, o buraco da camada de ozônio, as grandes perdas de solos cultiváveis por erosão, a desertificação, o desmatamento das últimas florestas virgens, a contaminação do ar e das águas, espoliação dos mares e um amplo etcétera, que podemos observar tanto de modo geral como em nível local.

Vale ressaltar que o meio ambiente até pouco tempo era tratado

com um caso isolado, porém no Brasil, é um assunto bastante discutido atualmente,

até mesmo questionado pelo os assistentes sociais como uma questão social, visto

que o país de inúmeras variedades climáticas, com um patrimônio ambiental

gigantesco e a maior diversidade biológica do planeta, marcado pela a interação

com o meio ambiente. Porém com toda esta riqueza existente, é visualizado que a

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ação humana interferiu nos últimos anos grandes variações climáticas, bem como a

crise climática que afetará a qualidade de vida das pessoas, no que se refere á

moradia, saúde, educação, dentre outros.

Segundo Godoi et AL, (2009, pág. 119),

O Brasil é um país de contrastes paisagístico e social. Devido à ação humana, vem, nas últimas décadas, sofrendo grandes variações climáticas basicamente em todas as regiões. As inundações nos rios, principalmente amazônicos, onde os ribeirinhos ficam ilhados com as enchentes dos rios e seus afluentes, porém conhecem esse fenômeno e sua época, já nos rios de grandes centros, que sofrem mudanças em cebem das residências, edifícios e fábricas, seus fenômenos são momentâneos, ficando expostos pessoas e patrimônios em geral.

As grandes cidades brasileiras são referências no país, pelo o nível

de pobreza de milhares de famílias localizadas em ambientes de riscos, onde a

classe marginalizada se encontra nestes locais de risco, sendo que esses

lugares não são indicados para moradia. Porém a pobreza está correlacionada

com a vulnerabilidade climática e os seus devidos riscos, na qual podemos aqui

destacar a visão de Godoi et AL, (2009, pág. 135), que descreve:

Os mais pobres têm menos alternativas, as famílias empobrecidas são obrigadas a enfrentarem as crises climáticas em condições de maior privação; para conseguir sobreviver, são obrigados a vender seus bens, quando isto acontece, passam a não ter mais alternativa, diminuir a quantidade de comida, a diminuir gastos com a saúde, a retirar seus filhos da escola para aumentar a mão-de-obra,e consequentemente, a renda da família. E esta impossibilidade de as famílias pobres lidarem com as crises do clima, faz com que os níveis de pobreza se multipliquem.

O Brasil se destaca pela a interação com o meio ambiente, por

existir mais de 16% de seu território de áreas de proteção ambiental, conforme

dados do Ministério do Meio Ambiente, e que este referido órgão

constantemente luta para que estas reservas ambientais sejam preservadas de

forma racional para futuras gerações, e que as contribui para um clima

agradável e equilibrado, e desta forma se encontrar performance e harmonia

com a natureza. E também por ser um país de contraste social e paisagístico.

A questão ambiental para as nações no seu pleno desenvolvimento,

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perpassa além da qualidade da água, solo e preservação da fauna e flora, a

necessidade de haver a descentralização de opiniões, decisão no decorrer de

uma apropriação social dos recursos naturais e que atinja completamente o seio

da pobreza e a uma construção da Cidadania com êxito.

Aqui podemos descrever sobre as unidades de conservação do

Brasil, que são áreas de extrema proteção á natureza, onde as mesmas têm

objetivos de conservar reservas da fauna e flora de grande porte, ou seja, a

preservação da biodiversidade. Atualmente o referido país, possui 728 unidades

diferentes, classificadas de acordo com as suas características e objetivos,

dentre elas podemos citar: Parques Nacionais, Florestas Nacionais, Reservas

Biológicas, Reservas Ecológicas, Reservas Florestais, Estações Ecológicas,

Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico e

Refúgios de Vida Silvestre. Existem também as Reservas Extrativistas,

Reservas de Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares de

Patrimônio Natural.

O órgão fiscalizador destas unidades de conservação é o Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),

criado pelo o Ministério do Meio Ambiente, tem diversas atribuição, conforme a

Lei Nº 11.516, de 28 de agosto de 2007, “Exercer o poder de polícia ambiental;

executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às

atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da

qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à

fiscalização, monitoramento e controle ambiental; e executar as ações supletivas

de competência da União de conformidade com a legislação ambiental vigente.”

Verifica-se uma excelente iniciativa por partes dos governantes, em

criar o órgão citado acima, que tem o foco na preservação do meio ambiente,

pois a realização da conservação é proteger os ambientes naturais e assim

preservando a natureza, tudo estas expressão são em virtude das constantes

ameaças á vida de muitas espécies existentes em nosso planeta, onde o

homem é o próprio causador pelas as ações predatórias das espécies, e isto se

detém pelo o fato da população humana crescer e daí surgir a necessidade de

criar mais espaços e as florestas e ecossistemas serem afetados, resultando a

sua degradação.

O meio ambiente está cada vez mais comprometido com o mau uso

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dos recursos renováveis e não renováveis, como a poluição dos rios e nas matas,

queimadas, desmatamento, lixos, poluição de automóveis dentre outros nas cidades

de grande porte, a rede de esgoto que passam pelas ruas e assim contaminando os

rios e também o abastecimento de água, entre outros, na qual esses meros

problemas estão constantemente enfrentados pela população brasileira, na qual se

encontra em destaque na mídia.

De acordo com Benincá (2011 apud Asselrad, 1992, pág. 21-22

e 25) afirma que:

Os ”problemas ambientais” são a manifestação de um conflito entre interesses privados e bem coletivo(...). Os conflitos ambientais podem ser explícitos ou implícitos. Os conflitos implícitos são aqueles em que as comunidades são atingidas por um processo de degradação ambiental do qual não tem consciência. Em certos casos, mesmo havendo consciência, as comunidades podem não associar a degradação ambiental ás práticas de agentes sociais determinados.

Vale ressaltar que a preservação e a maneira de explorá-las são

triunfais nas mobilizações realizadas pelos os movimentos sociais, e que muitos

tempos vêm repassando para as pessoas a necessidade de reivindicarem dos

governantes que realizem tomadas de decisões no agravamento dos problemas

ambientais e que tenham iniciativas de programarem políticas públicas voltadas para

a preservação e proteção do meio ambiente.

Outro fator ambiental que afeta mundialmente e que resulta numa

crise climática, é o aquecimento global, devastador, isto é resultante e consequência

da ação humana, que jorram dos países desenvolvidos o equacionamento dos

problemas ambientais, onde podemos destacar os impactos do aquecimento global,

dentre eles: a queda da produção agrícola, as enchentes, as doenças tropicais e as

secas. É percebível depararmos com diversas construções em locais de

preservação ambiental, principalmente em grandes metrópoles, onde se torna um

grande fator para alterações climáticas, gerando um teor no aumento da

temperatura, pois as pessoas precisam se conscientizar sobre as mudanças globais,

e se tornarem multiplicadores de um ambiente equilibrado e saudável.

Essa tendência dos problemas ambientais adquire um caráter global,

onde a natureza se evidencia a ter sinais de esgotamento em suas devidas

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potencialidades e na extensão da produção mercantil, onde a escassez das

matérias-primas pode ser visualizada nos aspectos sociais, políticos e econômicos.

Sendo que o crescimento populacional é o responsável pela a questão da miséria e

a degradação ambiental, onde a problemática ambiental pode ser considerada

oriunda do sistema capital e trabalho, exercendo de forma degradante a natureza,

tendo como mercadoria e submetendo-se as suas reais necessidades de produção.

Outro ponto que está constantemente situada na Região Nordeste,

são as secas, principalmente no estado do Ceará, onde vivenciam-se uma crise de

falta de água, considerado um clima semi-árido, onde as chuvas apresentam-se

elevada intensidade que torna-se associada ao significativo escorrimento superficial,

o volume de água totalmente sem aporte hídrico, isto decorrente da distribuição

pluviométrica, cuja concentração em apenas dois a quatro meses no ano, e ao nível

elevado de evaporação que são insuficiente aos reservatórios do estado. Porém

diante desta realidade, é favorável uma intervenção social e uma gestão participativa

das águas, para que as pessoas se conscientizem do uso adequado da água, e

passam a fazer o uso racional da mesma. Sendo de acordo

Segundo Kuste; Hermanns (2006, pág. 53), descreve a gestão

participação no Brasil, sendo:

A gestão participativa já é experimentada em uma diversidade de colegiados locais regionais, ainda que trata de maneira não específica. Assim, desde a década de 1980, a partir da reabertura democrática no Brasil, assuntos relacionados direta e indiretamente as águas tem sido levantados e debatidos. Esses fóruns ganharam consistência a partir da constituição de 1988, que ampliou a autonomia municipal antes as demandas sociais [...]

Nesta ação participativa, os colegiados passaram adotar uma nova

atitude, contemplando em assuntos ambientais, se organizando em torno desta

temática, e até mesmo colocando profissionais da área social para intervir na

mediação de conflitos, promovendo permanente o desenvolvimento capital humano

e a sociedade civil, reconhecendo que o seu devido interculor se torna necessário no

enfrentamento das crises ambientais, dentre elas a água.

Os problemas oriundos da ação humana do homem, impactam

diferentemente sobre os ricos e pobres, na qual é indispensável não deixarmos de

lado que a escassez de água é uns dos desafios maiores que estamos vivenciando,

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pois os empobrecidos são as vítimas preferenciais do aquecimento global. Porém

diante da questão ambiental, a amplitude da problemática que afeta o meio

ambiente e a vida do ser humano, é necessário incorporar a dimensão social,

políticas sociais por meio da intervenção do assistente social, para o combate a

preservação e a sustentabilidade do meio ambiente.

1.3 Os mais afetados pelas as questões ambientais.

Sabemos que a falta de planejamento urbano, o acesso á

informação, levam as famílias e pessoas a morar em áreas não adequadas a sua

sobrevivência, a sua habitabilidade, onde isto gera problemas ambientais e sociais,

decorrentes da questão social, sendo uma delas é a falta de moradia.

Salientamos que se torna um eufemismo da justiça social, onde

aqueles que têm consciência ecológica e ambiental não cometerá danos ao meio

ambiente, isto é convincente de uma sociedade capitalista, pela a existência da

relação capital e trabalho.

Aqui mencionamos Silva (2010, pág. 118), na qual descreve a visão

do capital em relação à questão ambiental:

Para o capital, a “questão ambiental” se constitui numa problemática tão somente na medida em que impede, ou cria obstáculos, ás formas que historicamente utilizou para apropriar-se da natureza, isto é, a propriedade dos bens sociais e naturais e a sua transformação em mercadorias.

Diante disso percebemos que os ricos sempre estão à frente das

melhorias de qualidade de vida, onde não são afetados pela a falta de moradia,

saúde, lazer e outros, e enquanto os pobres sempre ficam a mercê das

expressões das desigualdades sociais, o seu trabalho torna-se mercadorias para

o alto custo do setor privado, ou seja, da classe alta.

A crise climática é algo bem comumente nos dias atuais, isto é

decorrente da ação humana, na qual as pessoas que se encontra em estado

pobreza são as pessoas mais afetadas, principalmente aquelas situadas em

locais de riscos, inerentes a determinados grupos sociais, não tendo capacidade

de gerenciar as consequências e graves efeitos a sua saúde, moradia,

alimentação, lazer, enfim a vida. E através deste cenário resultante das

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mudanças climáticas, se torna um ponto crucial para que possam averiguar e

identificar as diferenças dos sistemas sociais e econômicos, presentes nas

diversidades de aglomerações de vulnerabilidade.

Segundo Godoi et AL, (2009, pág. 135), destaca o seu ponto de

vista sobre as mudanças climáticas, descrevendo:

Verifica-se, assim, que os cenários de mudanças climáticas proporcionam um marco para identificar as mudanças estruturais dos sistemas sociais e econômicos. A forma como estas mudanças se processam está condicionada a interação entre risco e vulnerabilidade das populações.

Mediante a todos que são afetados (pessoas, famílias,

comunidades, populações) pela as questões ambientais, são observadas que as

mesmas estão submetidas a situações que podem interferir em seu bem-estar, bem

como problemas de desemprego, saúde, delitos, aumento da criminalidade, e

outros. Também vale ressaltar as secas, as tormentas, inundações e outros que

poderão ocasionar as perdas de seus bens e oportunidade, em geral são pessoas

desnutridas e pobres que estão situadas em locais ofensivos pela as secas e

vulneráveis aos riscos climáticos.

Vale ressaltar que nos países desenvolvidos as famílias afetadas

pelas as mudanças climáticas têm o acesso seguro privados para proteger dos

prejuízos resultantes do clima, e enquanto nos países em desenvolvimento não

existem esses tipos de seguros para as famílias empobrecidas.

Assim a classe empobrecida tem menos alternativas, são obrigadas

a enfrentarem as crises climáticas pelo o fato de maior privação, e para adquirir sua

sobrevivência, vendem seus bens, e com isso passam a não ter mais alternativas,

na qual vem a diminuir a quantidade de comida, retirando-se os filhos para obter

renda na família e também afetando o investimento na questão da saúde, dentre

outros, e com o advento destas famílias incapazes de lidarem as situações diversas

ocasionadas pela a crise climáticas, evidenciam o aumento dos níveis de população

pobres.

Segundo a autora Yazbek (2006, pág. 62 e 63), descreve a sua

visão sobre a pobreza, sendo que “A pobreza é expressão direta das relações

sociais vigentes na sociedade e certamente não se reduz ás privações materiais.

Alcança o plano espiritual, moral e político dos indivíduos submetidos aos problemas

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da sobrevivência”.

Aos empobrecidos, são os mais atingidos e mais vulneráveis, pelo o

fato de apresentar a exigência de reagirem e exigirem em locais efetivamente

inscritos, onde as gerações futuras ainda ficarão sem voz, que contam certamente

com a nossa responsabilidade histórica para com elas.

Precisamos que o estado crie políticas públicas para garantir os

direitos da classe trabalhadora, principalmente aquelas em que vive em situação de

vulnerabilidade social, as mais atingidas pelas as mudanças climáticas, fato

decorrente e estimuladas pelo o modelo de sociedade consumista e capitalista, por

um sistema energético global que tem como fator primordial o petróleo como moeda,

uma mega exploração irracional dos recursos naturais.

Diante de todas essas situações, a classe trabalhadora,

proletária, tem que promover mudanças que alterem globalmente o modo de pensar

e de agir, a maneira de viver, consumir, produzir, destacar e se locomover, bem

como o estado implementaram programas, planos, projetos para a população se

informarem e se conscientizarem das suas devidas ações praticas ao meio ambiente

e também solucionar os problemas daquelas famílias que vivem em locais de riscos,

que estão totalmente a mercê de sua própria vida.

Vale mencionar que grande parte da população desconhece as

ameaças do setor de saúde pública, onde a crescente expansão de doenças é

ignorada pela a grande maioria, onde o êxodo rural tem provocado

superpovoamento das cidades e a proliferação de favelas, favorecendo assim a

violência urbana.

Podemos perceber que os problemas ambientais que afetam

principalmente a classe empobrecida, são umas das expressões das questões

ambientais, onde os trabalhadores rurais se vislumbram por terras, e por conta das

mudanças climáticas afetam a sua qualidade de vida, visto que começam a

reivindicarem por melhores condições de moradia, emprego e outros, Podemos ver

a visão de Sikorski (2009), salienta que:“A luta pela terra expressa bem a

problemática que vem sendo explicitada pelas as reivindicações de melhoria das

condições de trabalho, financiamento etc, por parte dos setores atingidos”.

Não podemos deixar de mencionar que as pessoas sensíveis ás

problemáticas ambientais, estão sempre a escolher a ecologia profunda, que

defende o mundo natural que se detém a não humano, aqueles em que tem direito

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de existir independente dos benefícios na qual poderiam representar para nós.

Em diversas situações os desequilíbrios ambientais causados em

nosso meio, são ocasionados pelas as grandes diferenças sociais, refletidas na

riqueza de poucos e na miséria de muitos, fato advento da sociedade capitalista.

1.4 Consciência Ecológica

Verificamos que a consciência ecológica surgiu devido à ameaça da

qualidade de vida das pessoas, que afetaram em todas as instâncias o seu modo de

sobreviver, fato este decorrente da expansão da tecnologia, o crescimento

demográfico populacional, que deteriorou os recursos puramente ambientais.

No século XVIII e XIX, observa-se que a visão sobre o crescimento

da população e a oferta de alimento, foi fator preponderante pela a produtividade

agrícola, onde os alimentos poderiam chegar a altos custos para a alimentação das

pessoas, devido à baixa produtividade, e por conta disto houve uma preocupação

maior, sendo que já no século XX são estabelecidos a questão de formação de

sociedades protetoras da natureza, bem como os Parques Nacionais e reservas

(fauna e flora). A economia é triunfal no estabelecimento das relações sociais e do

capitalismo como atuante de forma predatória na relação ao meio ambiente.

No Brasil, no ano de 1997 ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, um

evento internacional, Conferência que teve como nome: Meio Ambiente e

Desenvolvimento, na qual foram aprovados os seguintes documentos: a Convenção

sobre Diversidade Biológica e Mudanças Climáticas, a Agenda 21. Isto mostra a real

intervenção da sociedade em geral, para o resgate da consciência ambiental, e

juntos conscientizarem à população da importância de se ter um ambiente

equilibrado e saudável.

A Revolução Industrial teve seu marco intensivo nas questões dos

recursos naturais de sua devida utilização e uso intensivo, nos processos de

expansão e aperfeiçoamento industriais, ocasionando mudanças de hábitos.

Em todo processo de consciência ecológica, é necessário não só

apenas como uma educação, e sim precisa ser considerada com uma alternativa

para a construção de um modelo sustentável, se concretizando para uma educação

moral de pleno desenvolvimento sustentável.

Compreendemos que através da consciência ecológica das

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pessoas, podemos retratar a execução da educação dentro de alguns pré-requisitos,

apresentados pelos os autores Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág. 33) descrevem

que:

Uma educação como direito de todos em sua dimensão tanto individual como coletiva; Uma educação da vontade, que motive e oriente as energias, nossas energias, para a criação de outras formas de relações, para modificar as maneiras e formas como consumismos, que ajude a esclarecer onde colocamos nossas ilusões e vontades e orientá-los na direção dos valores exigidos por um modelo de vida sustentável; Uma educação para viver em harmonia com a natureza.

A mudança individual é primordial para ao alcance na resolução da

problemática ambiental, fato que os problemas existentes em seu meio são de fato

originados em projetos pessoais concreto, onde o amor á natureza se encontra

dentro de nossas vidas, é cuidar de algo que estão aptos para nos completar como

seres humanos, fundamentando a nossa existência.

Sabemos que conscientizar as pessoas de seus devidos atos, em

muitas vezes não se torna fácil o seu imediatismo, mas podemos através de uma

visão crítica e relativizadora da realidade vivenciada, mostrar a importância de se ter

um ambiente equilibrado e saudável.

CAPITULO II – AS POLÍTICAS SOCIAIS NA ATUAÇÃO AMBIENTAL

2.1 Atuação das Políticas Sociais no meio ambiente

Ressalta-se que o serviço social tem uma larga história de

intervenção visando a atender as camadas excluídas e marginalizadas, tendo o

compromisso com a justiça social, expressados no eco e agregados naqueles que

procuram estabelecer cumplicidades entre a construção de conhecimentos para uma

sociedade, justa, igualitária e sustentável.

As políticas sociais são classificadas e definidas mediante as suas

especificidades e objetivos, sendo preventivas, curativas, primárias, secundárias

terciárias, apresentada conforme o público alvo, onde a mesma teve a sua origem

no capitalismo advento da Revolução Industrial, através das mobilizações

executadas pelas as classes operárias que passou pelas as contradições sociais

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proferidas pela a classe dominante, e neste contexto a política social ganha

destaque por possuir a mediação entre as demandas sociais e também a

intervenção governamental, sendo estratégia dos conflitos existente entre as

classes, na qual a assistência social é uma política que garante os direitos sociais,

dentre outros.

De acordo com as seguintes autoras, Iamamoto; Carvalho, (1988,

pág. 112), descreve a sua visão sobre a profissão do serviço social, destacando que:

[...] A profissão se institucionaliza dentro da divisão capitalista do trabalho, como partícipe da implementação de políticas sociais específicas levadas a efeito por organismo públicos e privados, inscritos no esforço de legitimação do poder de grupos e frações das classes dominantes que controlam ou têm acesso ao aparato estatal. [..]

A questão social pode ser identificadas pela a intermediação, visto

que se detém pela a relação do estado com as lutas e as demandas das classes

sociais, sendo que a sua trajetória pode-se averiguar os fatores causais

concomitantes, em que os problemas da integração social, a elaboração de política

de conflitos, tende a ocasionaram um processo de acumulação devido aos excessos

de problemas sociais existentes na sociedade capitalista.

Conforme Rossi, Jesus (2009, pág. 21), ressalta que:

As políticas sociais são alternativas governamentais, compostas por planos, projetos e programas de intervenção para cada área e/ou campo, como educação, saúde, assistência, lazer etc. As políticas sociais se referem a ações implementadas pelo Estado com enfoque na proteção social visando á diminuição das desigualdades recorrentes do capitalismo.

O profissional do serviço social (assistente social) se encontra a

frente das questões sociais, bem como as desigualdades sociais existente na

sociedade capitalista, onde o assistente social tem o dever de garantir os direitos do

cidadão, onde a assistência social é direcionada a todos que dela necessitar, sem

contribuição.

Pode-se citar a visão da autora Sposati (2007, p. 39), na qual

ressalta que: “A política profissional do assistente social é implementadora das

políticas sociais e dos serviços sociais, e é uma expressão especializada das

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práticas social que se insere na dinâmica contraditória das relações sociais”.

O serviço social se desenvolve em várias áreas da sociedade,

dentre elas: habitação, previdência social, saúde, educação, meio ambiente,

saneamento básico, assim executando as suas ações de forma preventiva, corretiva,

facilitadora, reparadora, transformadora na realidade social das pessoas. Pautados

nas suas respectivas legislações sociais, seguindo rigorosamente elas, dentre as

quais: Código de Ética do Assistente Social, Lei Orgânica do Assistente Social –

LOAS, Constituição Federal, Política Nacional de Assistência Social – PNAS e

outras.

Segundo os autores Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág. 24)

menciona que:

A função dos profissionais da intervenção social supõe facilitar os processos mediante os quais a sociedade encontre a alternativa de solução, que resolva assumir para alcançar esse objetivo, por meio da integração do “ecológico” e do “social”.

O serviço social articula e promove o relacionamento entre o homem

e o espaço, reiterando-os nas relações sociais mediante a inserção de cada um, em

seu respectivo local e no meio ambiente construído. Relaciona-se a qualidade de

vida das pessoas, através de uma relação entre o meio ambiente e a urbanização,

que deve ser visualizado como são desenvolvidas as articulações políticas

elencadas nos serviços sócio-ambientais, sendo eles: a educação, o lazer, a

alimentação, trabalho, transporte e outros, que estão ligados com a questão

ambiental.

A preservação do meio ambiente é um ponto a ser discutido dentro

do interior da profissão do assistente social, tendo em vista a totalização do seu

objeto de estudo, atuando junto à população que permite a garantia do direito á

moradia, á educação, á saúde, ao saneamento básico, á liberdade, a previdência

social, á assistência social, como também na preservação ambiental e sustentável, a

ter um ambiente saudável e equilibrado.

Sabe-se que as pessoas afetadas pela a temática do meio ambiente,

que vivenciam situações de vulnerabilidade social, necessitam de ações do

assistente social que as mesmas estão respaldadas nas políticas sociais, que

garantem os seus direitos e deveres que estão descritos na Constituição Federal. Os

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profissionais citados atuam como coadjuvantes dos setores populares, com o intuito

de garantir alternativas ao enfrentamento dos conflitos resultantes das relações de

forças, na execução de soluções que configure o atendimento das demandas

apresentadas, assim buscando o fortalecimento das classes organizadas,

principalmente aquelas que estão em situação de vulnerabilidade social.

Umas das principais intervenções do serviço social no meio

ambiente são mostrar a importância de ser ter um ambiente equilibrado e saudável,

a fim de preservar a natureza, os recursos naturais, a água, as florestas, ás áreas de

conservação ambientais para futuras gerações, desta maneira se executa uma ação

sócio-educativa, conscientizando-os as pessoas a terem uma vida com qualidade,

solucionando a crise ecológica ali vivenciada.

Sensibilizar os afetados pela a crise ambiental, e encontrarem

maneiras de resolver os seus problemas, facilitando-os a informação, interpretando

as suas falhas e valorizando-os seus êxitos, através de uma visão crítica da

realidade existente.

De acordo com os autores Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág. 29),

salienta que :

[...]”solucionar essa crise ecológico-social, com uma profunda raiz humana”, exige empreender uma aprendizagem social com a qual a população adquira uma visão global, integrada, sensibilizada pelo meio ambiente e cujos critérios de atuação individual, ou coletiva, na intervenção profissional, sejam coerentes com o novo paradigma da sustentabilidade que, para nós, é a nova maneira de ver as coisas”.

A política social contribuirá fortemente para o processo de mudança

nas ações profissionais exercidas na temática do meio ambiente, repassando para

as pessoas o amor á natureza, a importância de ter um ambiente equilibrado e

preservado para uma vida saudável e como também preservar para as futuras

gerações, na qual amar e cuidar do meio ambiente é considerado algo que nos

completa e fundamenta nossa real existência no planeta terra.

Salientamos que a prática do assistente social leva as pessoas

conscientizarem do uso adequado do meio ambiente, bem como a obterem um

consumo sustentável, seletiva e crítico, a incluir exigência com visão de uma ordem

ambiental e social, em seu devido mecanismo de escolha mediante aos seus

produtos.

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Proporciona as pessoas a terem conhecimentos dos seus direitos e

deveres, o exercício da cidadania, a participar de forma direta e criativa nos

sistemas econômicos e políticos, assegurando-os um nível de justiça social e

igualdade relacionados a um sistema justo, democrático e aberto para todos os

atores tenham possibilidade e oportunidade de intervir nas tomadas de decisões

referente à melhoria do meio em que vivem é também uma atuação profissional do

assistente social.

Segundo as autoras Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág. 62), pontua

a seguinte afirmação:

[...]o termo implica um desenvolvimento menos dependente e mais igualitário, uma melhor racionalidade socioambiental para o manejo dos recursos e do espaço, com um maior controle e participação popular nas decisões sobre o ambiente físico e social dos mais diretamente afetados para, desse modo, manter a sensação de controlar o próprio destino[...]

Interpretamos diante desta visão, que a política social realiza o

trabalho profissional na efetivação e garantia dos direitos e deveres daqueles menos

favorecidos e em certos grupos, na qual o fator ambiental incide diretamente, o que

se pode resultar numa problemática social e ambiental. A mesma tem o intuito de

direcionar planejamentos, metas, ações, que orientam a ter uma postura profissional

para as tomadas de decisões referentes a assuntos públicos, coletivos, e outros.

Porém os assistentes sociais desta citada política são desafiados

pelas as diversas situações na realidade social e mudanças que estão descritas na

vida das pessoas, pela conjuntura econômica, o desemprego, falta de moradia e

alimentação e de informações sobre direitos, não terem o acesso aos serviços e

outros, pois demandam atenção especial dos profissionais para a elaboração de

políticas públicas, e atendimento em diferentes instâncias.

Cita-se que no artigo 225, da Constituição Federal, ressalta que:

“Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso

comum do povo e essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público

e á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras

gerações” (BRASIL, 1988), repassando ao Poder Público inúmeras atribuições,

dentre elas:

“I- Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover

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o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; [...] IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo, prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; [...] VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”, etc. (BRASIL, 1988)

Desta forma sabemos que é dever do estado cumprir com as

atribuições citadas acima, na qual através da descentralização e a municipalização

das políticas sociais, as instituições dos conselhos de políticas públicas e de direitos,

garante uma maior efetivação e ampliação da participação popular, e como também

à fiscalização das políticas públicas. O citado artigo acima foi um ponto crucial na

história ambiental do Brasil, onde desencadeou importantes reflexões e discussões,

na qual o poder público tem atribuição de conservar o meio ambiente, os recursos

naturais, a preservação e conservação da água, dentre outros.

Compete ao serviço social, sensibilizar as pessoas em relação à

problemática do meio ambiente, coordenando e articulando na sociedade, em torno

das propostas para a prevenção dos problemas ambientais e preservar o meio em

que vive em boas condições, e possivelmente reparar os danos causados e assim

resultem no desenvolvimento a preservação e valorização dos recursos do meio

ambiente, a busca de harmonia e respeito por todas as espécies, melhoria ambiental

e conservação do território habitacional.

2.2 A Política Nacional do Meio Ambiente

A Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA, de Lei N° 6.938/81 é

um conjunto de princípios que conformam as aspirações sociais, com a visão de

manutenção de uma boa qualidade de vida e ambiental. Tem por objetivo a

preservação, recuperação e melhoria da qualidade ambiental á vida das pessoas,

com o intuito de assegurar no país condições de desenvolvimento socioeconômico,

a proteção da dignidade da vida humana e aos interesses da segurança nacional,

atendendo-se a diversos princípios e objetivos. O órgão responsável por sua

execução é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).

A mesma surgiu diante das preocupações ambientais, onde elencou-

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se instrumentos constitucionais a disposição do cidadão e da coletividade brasileira

para a proteção do meio ambiente, onde vale ressaltar que a ação civil pública,

popular e o controle social que é um instrumento democrático de participação na

gestão pública para a efetivação da resolução dos problemas sociais, mediante a

descentralização do estado e amparo legal e constitucional, fomentando assim na

mediação e solução dos problemas enfrentados pelas as pessoas.

Enunciamos a seguir o artigo 4° da Política Nacional do Meio

Ambiente, cujos objetivos que o meio ambiente detém, são eles:

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (BRASIL, 1981).

Percebe-se que os objetivos citados, refletem na proteção dos

recursos naturais para fins econômico- social imediatos, repassando para o poder

público e sociedade civil em geral refletirem e realizarem ações conjuntas na

preservação e equilíbrio ecológico, através do acesso á informação pela a tecnologia

e pesquisas orientadas ao uso racional dos recursos ambientais e hídricos, assim

atendendo os interesses das instâncias municipais, estaduais e federais, sendo que

o cidadão tem os seus direitos e deveres garantidos na constituição federal e devem

serem exercidos.

A Política Nacional do Meio Ambiente visa o desenvolvimento

sustentável e a consciência de ser imprescindível a parceria das diversas instâncias

existente na sociedade capitalista e os usuários, a utilizarem e preservarem o meio

em que vivem, de maneira consciente sobre o uso adequado dos recursos naturais e

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ambientais existentes em seu meio. Pois a citada política constituiu um avanço

grande na história ambiental do Brasil, na qual desencadeou definições e explanou

de forma institucionalizada como o país deve combater para as questões

ambientais.

Diante desta política pública o assistente social poderá realizar o seu

trabalho profissional na temática do meio ambiente, através da conscientização

sobre o uso adequado dos recursos ambientais e naturais, a desenvolverem

programas ambientais, que permite respaldar a sua prática no campo profissional,

mostrando às pessoas a importância de se ter um ambiente ecologicamente

equilibrado, sendo um uso de todos e triunfal á qualidade de vida, onde dentro desta

política existem vários conselhos deliberativos e consultivos, sendo espaços de

participação da sociedade civil, poder público (municipal, estadual e federal) e o

setor industrial, que estão ativamente participando das tomadas de decisões

referente ás informações relativo ás agressões e as ações de proteção ambiental,

visto que estes conselhos são considerados uma ferramenta importante de controle

social, e na participação das pessoas.

2.3A visão social sobre a Educação Ambiental

A educação ambiental se torna uma das ferramentas mais utilizadas

pelo o sistema capitalista, no que se refere o enfrentamento da questão ambiental,

na visão de desenvolvimento sustentável e na relação natureza e sociedade, sendo

um ponto disputado entre o capital e trabalho e nos respectivos projetos societários:

socialismo e capitalismo.

Segundo Leff (2010, pág. 57), menciona que:

A educação ambiental é um processo no qual todos nós somos aprendizes e professores. Os bons mestres sempre foram aprendizes até alcançar a maestria de artes e ofícios. Mas esse processo de transmissão de saberes sempre se deu dentro das relações de poder de quem detém um saber, relações de dominação mestre-aluno, de relações de autoridade e de prestígio pela propriedade de um saber codificado, certificado.

Porém vale ressaltar que antes as pessoas tinham uma visão de que

a educação ambiental seria um referencial perigoso, o ser humano agia conforme a

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práxis, e muitos países dominadores não tinham reflexão na visão sócio-político,

econômico, cultural e outros, que levariam a ênfase da problemática do meio

ambiente e isto se advêm pelo o fato da ideologia neoliberal que detém o

enfraquecimento e privatização do setor público, e assim minimizando os gastos na

esfera social.

A educação ambiental coloca-se como instrumento importante de

socialização das pesquisas e atividades a ser realizada na conservação da

biodiversidade do meio ambiente, a redução do desperdício de água, propõe

identificar e analisar os problemas sociais vinculados á população, na elaboração de

um diagnóstico ambiental e social envolvendo as relações sociedade-natureza, na

qual permite um estudo da realidade vivenciada no momento, onde a mobilização

social torna-se crucial para a efetivação da participação das pessoas no processo de

educação ambiental, surgindo da necessidade de encontrarem e discutirem novas

alternativas para a solução da problemática do meio ambiente, sabendo que a

participação social é estudada e aprendida na interação social.

Diante deste contexto, citamos os argumentos realizados pelos os

autores Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág. 08), no que descrevem:

Esse aumento da participação social para abordar as questões ambientais surge da necessidade de encontrar e legitimar propostas de atuação para remediar, prevenir, melhorar, desenvolver etc. problemas ambientais. Em outras palavras, surge da necessidade de encontrar uma alternativa que torne factível o objetivo do desenvolvimento sustentável.

Pelo viés educativo, verifica-se que existem diversos programas

governamentais e não governamentais, na qual citam que as questões ambientais

podem sair da visão política e ideológica alienadas, e passando a exercer um local

de transformação de comportamentos dos seres humanos, delimitando uma ação

pedagógica ao convívio humano com a natureza.

Veremos a visão sobre a educação ambiental, na visão da autora

Silva (2010, pág. 138), onde ressalta:

Em outras perspectiva, a educação ambiental pode ser entendida a partir de um duplo papel: participando dos processos de socialização humana e cumprindo uma função ideológica de tensionamento das bases da reprodução da “questão ambiental”.

A prática da educação ambiental surgiu mediante o aumento

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gradativo da problemática do meio ambiente, desvendados em todo o planeta, onde

a mesma tem proposta educativa, comprometida em mudar as atitudes em relação à

preservação do meio ambiente, num processo educativo com a efetivação da

participação de todos os setores da população para que seja capazes de analisarem

a realidade ambiental e propor ações em combate a crise ambiental vivenciada,

buscando soluções conjuntas em situações diversificadas analisadas, através de

informações sócio-ambientais e pedagógicas no local de atuação.

Segundo os autores Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág. 08), salienta

que:

A aproximação dos/das assistentes sociais com o campo da educação ambiental não é só bem-vinda, como também é necessária e pertinente. Entre nós, educadores ambientais, os/as assistentes sociais poderão ter contato e dialogar com um conhecimento socioambiental específico, diferentes tipos de intervenção e acúmulo de argumentos e experiências pedagógicas consideráveis.

Compreendemos que o assistente social atua diretamente com a

questão social, é um educador realizando a sua prática sócio-educativa,

implementador das políticas sociais, na garantia dos direitos de cidadania, mediante

um olhar direcionado para a esfera social, que possuem relações bem mais

familiares com as relações ambientais, dentre eles o desenvolvimento econômico e

o meio ambiente. Pois a educação ambiental se desenvolve nas demandas

emergenciais, necessitando ações inovadoras para serem executadas juntas as

classes sociais.

Aqui enfatizamos o pensamento de Martinelli (1994, pág. 70),

salienta que:

[...] O profissional que não soube fazer a leitura da realidade, não saberá atuar nesta realidade. E se a prática profissional e fundamentalmente a ação, ela pressupõe o conhecimento do real, como condição de trabalho, como instrumento de trabalho.

Desta forma percebemos que o assistente social realize em sua

prática profissional a leitura da realidade, sabendo que são sempre dinâmicas,

executando políticas públicas ambientais e sociais nas representações dos sujeitos,

atores sociais numa dada realidade dialética em sua essência. Pois o serviço social

atua diretamente com as camadas pauperizadas, empobrecidas, que tiveram os

seus direitos excluídos, e neste ponto a educação ambiental pelo o seu engajamento

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político desencadeia a construção de uma sociedade justa, igualitária e democrática,

participativa, como uma política pública e de intervenção.

Aqui se torna triunfal mencionar que a educação ambiental é uma

política ambiental, pela a Lei N° 9.795/99 – “Dispõe sobre a Educação Ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providência” (BRASIL,

1997).

CAPITULO III – A INTERVENÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO MEIO

AMBIENTE

3.1 A prática do assistente social frente ás questões ambientais

A questão ambiental é reconhecida atualmente como uma

problemática do meio ambiente, que necessita de políticas públicas, sociais que

execute uma intervenção de maneira crítica e relativizadora na realidade, na qual a

atuação do Serviço Social, desenvolve o seu trabalho profissional com equidade,

justiço social, igualdade, respaldados nas suas respectivas legislações e

embasamento teórico.

O Serviço Social está regulamentado pela a Lei N° 8.662/93, no que

dispõe a profissão do assistente social e outras providências, podemos destacar em

seu artigo 1°, a seguinte descrição: “É livre o exercício da profissão de Assistente

Social em todo o território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta

lei” (BRASIL ,1993).

Também é importante ressaltar outras legislações importantes da

profissão do assistente social, dentre eles:

• Lei N° 8.742/93 – Dispõe sobre a Organização da Assistência

Social e dá outras providências;

• Código de Ética Profissional do Assistente Social - 1993;

• Constituição Federal – 1998;

• Sistema Único de Assistência Social (SUAS);

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• Lei Orgânica do Serviço Social (LOAS) - N° 8.742/93 ;

• Lei N° 12.317/2010 - Acrescenta dispositivo à Lei n° 8.662, de

7 de junho de 1993, para dispor sobre a duração do trabalho

do Assistente Social.

• Projeto Ético-político do Serviço Social;

O objeto de estudo desta profissão são as questões sociais e suas

múltiplas determinações, pois a emergência dos assistentes sociais se consolidou

no sistema capitalista, inseridos na divisão técnica do trabalho, tendo como desafio o

enfrentamento as desigualdades sociais e responder a essas contradições, que são

movidas de interesses sociais variados, que não podem serem excluídas, pois o

serviço social busca a construção e proposta de trabalho criativo e para a efetivação

e preservação dos direitos das pessoas, a partir das demandas surgidas no

cotidiano.

Segundo Braun; Kernkamp apud Iamamoto (2009, pág. 28),

complementam a sua visão sobre a questão social, ressaltando que:

Questão social que, sendo desigualdades é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem e se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais situados nesse terreno movidos por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade.

As demandas referentes ás questões ambientais são expostas no

dia-a-dia dos profissionais do serviço social, situado ás diversas situações vividas

pelos Assistentes Sociais, habitação, assistência social e outros, que diante deste

contexto se faz importante a referida profissão a estas demandas que surgem

cotidianamente, necessário a reflexão teórica a acerca da realidade, teórica-crítica

para respondê-las a estas temáticas mencionadas. Pois a problemática ambiental

desencadeou-se a provocar em diversas áreas, possibilidades e análises, levando

os questionamentos e investigação dos fatores prejudiciais ao meio ambiente.

De acordo com Silva (2010, pág. 159), cita que:

Mais: o Serviço Social precisa abarcar a “questão ambiental”, intervir nos processos a ela relacionados, movido pelo espírito investigativo-com atenção especial á pesquisa e ao estudo sistemático da realidade concreta-, buscando identificar e analisar os movimentos que a vinculam á “questões sociais” em cada situação específica. [...]

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Desta forma verifica-se que os profissionais devem ter uma visão

investigativa a partir de uma leitura crítica da realidade, através da pesquisa, análise,

observação e estudo, que permite a identificação dos problemas sociais causados

pela a crise ambiental, e assim buscar solução para os problemas situados na

realidade da classe empobrecida, afetada pela problemática ambiental, onde as

mesmas vivem em uma situação de vulnerabilidade. Também dotar a análise e a

intervenção social, facilitando-os processos que são oriundos da sociedade, diante

de alternativas para a resolução dos problemas sociais, onde estes são localizados

principalmente na vivência dos menos favorecidos.

Aqui citamos a visão dos autores Gómez; Aguado; Pérez (2011, pág.

24):

A função dos profissionais da intervenção social supõe facilitar os processos mediante os quais a sociedade encontre a alternativa de solução, que resolva assumir para alcançar esse objetivo, por meio da integração do “ecológico” e do “social”.

Para a mediação e solução dos problemas da temática do meio

ambiente e outros, os assistentes sociais são orientados e norteados pelas as

legislações pertinentes a sua profissão, dentre o código de ética, referências

bibliográficas, pois os instrumentos utilizados na prática profissional da integração

entre o ecológico e o social, são diversos dentre eles: indicadores ambientais,

diagnóstico social, planejamento, reuniões em grupos e comunidades, e outros.

Segundo Barbosa (1980, pág. 141), cita a importância do

planejamento no trabalho do assistente social, ressaltando que: “O planejamento

imprime á prática profissional uma confiabilidade na sua ação e no controle da

mesma, através das atividades de previsão e controle das ações”, onde permite

orientar, refletir e organizar as estratégias de intervenção que podem modificar e

atingir os resultados esperados da ação praticada numa dada realidade.

É possível verificar que a participação social é um fator de

intermediação de conflitos focados na temática do meio ambiente e que se torna

uma alternativa para o desenvolvimento sustentável, na qual cria uma cultura de

participação, onde a ação de intervenção provoca mudanças na vida das pessoas

que estão em situação de vulnerabilidade social.

Desde o início do Serviço Social Brasileiro, verifica-se que a

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temática do meio ambiente necessita da intervenção do assistente social nas

questões ambientais, surge à inquietação dos profissionais para mediar e

intensificarem com ações pautadas na educação ambiental, desenvolvimento

sustentável, de caráter crítico, relativizado, orientador, subsidiadas pelos os

conhecimentos adquiridos nas atribuições que certamente dão suporte a profissão.

Os assistentes sociais diante de suas ações profissionais no campo

de atuação do meio ambiente despertam e conscientizar as pessoas que os seus

direitos estão garantidos e devem ser exercido, a terem o respeito pela a vida e a

diversidade cultural, a aceitarem os outros como eles são, cuidar e preservar a

natureza, ao uso racional da água, e desta forma contribuindo para o

desenvolvimento sustentável do planeta.

Mencionamos aqui no capítulo II, no artigo 6°, expressados na

Constituição Federal, os direitos sociais, nos quais: “São direitos sociais a educação,

a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência

social, a proteção á maternidade e á infância, a assistência aos desamparados, na

forma desta Constituição”.

Torna-se necessário promover uma educação ambiental sustentável,

que seja capaz de construir um modelo de sustentabilidade para sociedade, em sua

dimensão como direitos de todos, a buscarem harmonia com o meio ambiente, a

solidariedade em consonância com o compromisso, cooperação e vínculo afetivo

uns com os outros, a democracia participativa, a participação de todos na análise da

realidade ambiental e assim desencadeando novas maneiras que visam melhorar as

condições do meio ambiente.

Segundo Benincá, (2011, pág. 75):

Por democracia participativa deliberativa ou direta, entendem-se as múltiplas formas de participação efetiva da sociedade civil na proposição de políticas sociais, no controle dos recursos públicos e na regulação da vida coletiva. Esse modelo democrático advoga os princípios da inclusão, do respeito do pluralismo, da justiça e da igualdade sócio-econômica.[...]

Observa-se que a pobreza, a destruição do meio ambiente, a

escassez de água, são questões mais requisitadas da intervenção do serviço social

neste espaço de enfrentamento das questões ambientais, pois elencam diversas

situações em que a intervenção profissional e ocupacional deve existir, dentre as

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quais: a questão ambiental e sustentabilidade de desenvolvimento, momentos

ligados ao controle social, mediante aos esforços de democratização advindo das

políticas sociais e Conselhos de direito e política, problemas de terras, que se

encontram grandes conflitos entre terras e posse, a questão de gênero: mulheres e

homossexual, e outros.

Outro aspecto de atuação do serviço social no meio ambiente é a

responsabilidade socioambiental empresarial que associa a responsabilidade

ambiental e social, na qual o assistente social desempenha o seu trabalho

profissional, através do diagnóstico social e ambiental, com o intuito de obterem

informações sobre o perfil de risco de uma determinada região, visando a prevenção

de riscos ambientais e acidentes da indústria, ou possibilitar a exploração de áreas

com habitação de pessoas, como atuações em episódios acidentais, ocasionados

pela atividade industrial, nos quais leva favorecem á riscos ou ameaças próximas as

residências, sendo que diante destas intervenções o assistente social torna-se

protagonista triunfal na interlocução da empresa com os habitantes das

comunidades próximos ás instalações da própria empresa que estão propícias a

serem afetas pelas questões sociais e ambientais.

Neste contexto observa-se a intervenção do serviço social no que se

referem aos conflitos socioambientais resultantes da insatisfação das pessoas,

decorrentes do processo existente nas indústrias, que afetam a sua qualidade de

vida, onde ações ambientais geradas pelos os empresários favorece a ter um

ambiente equilibrado e saudável.

De acordo com a autora Silva (2010, pág. 198), ressaltou que:

Ações socioambientais levadas a termo pelo empresariado, como parte das estratégias de construção de hegemonia, funda sua argumentação na compatibilidade entre desenvolvimento capitalista, preservação ambiental e justiça social. Com isso busca interditar todo o potencial de crítica á ordem do capital, bem como os projetos que lhe são antagonistas.

Porém a atuação dos assistentes sociais á frente da

responsabilidade socioambiental praticados pelas as empresas, requer o

direcionamento das dimensões ético-político, técnico-operativas no amplo de sua

prática profissional, assim permitindo-os a busca pelo o fortalecimento da luta contra

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a hegemonia ligada ao universo do trabalho.

Outro aspecto a ser mencionado aqui é a intervenção do assistente

social na gestão participativa das águas, exercidos na Região Nordeste, no estado

do Ceará, na qual realiza a intervenção profissional na mediação de conflitos

pertinentes a temática dos recursos hídricos e ambientais, visto que a água é fator

conflitante entre os usuários de água, por conta de ser uma região semi-árida, e pela

baixa precipitação de chuvas ocorridas na região e assim à água torna-se escassa.

Porém é crucial o serviço social nesta problemática da gestão das

águas, onde se realiza a mobilização dos usuários para participarem do processo

democrático e participativo dos recursos hídricos e ambientais do estado do Ceará

para que todos tenham água e contribuam para um meio ambiente saudável e

equilibrado.

Os espaços de democratização dos atores sociais se realizam

dentro dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’S), onde é um órgão deliberativo,

participativo e consultivo, constituído por representantes do poder público, sociedade

civil e usuários de água.

Segundo Júnior; Modaelli (2011, pág. 77), cita que:

Todas essas iniciativas mencionadas devem ser desenvolvidas em parceria com os comitês de bacia, por serem espaços constituídos que agregam instituições públicas e da sociedade civil, e têm o papel de promover o debate das questões relacionadas aos recursos hídricos, moderar conflitos e aprovar e acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia. Em seu âmbito a criação de câmaras técnicas de Educação Ambiental deve ser fomentada, com a função de promover ações de comunicação, educação, capacitação e mobilização, no contexto das demais atividades desenvolvidas pelo comitê, a serem fortalecidas e articuladas.

O processo de discussão e as tomadas de decisões são levados

para o amplo do comitê com a presença dos profissionais de várias áreas, dentre

eles o assistente social que desenvolve o processo de gestão e o envolvimento dos

atores sociais na gestão participativa das águas, relacionando a temática do meio

ambiente e os recursos hídricos, através da mobilização social, mediação de

conflitos, o acesso á informação, controle social, diagnóstico social e outros.

Podemos citar a contribuição do autor Faleiros (1981, pág. 93), que

descreveu sobre o diagnóstico social, na qual ressaltou: “O que se chama de

diagnóstico não é uma tarefa isolada de coleta pura e simples de dados, mas de

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elaboração e de colocação de estratégias para uma modificação na relação de

forças frente ao problema colocado”. Diante desta visão entende-se que o

diagnóstico social além de repassar informações de uma determinada realidade, nos

proporciona análises e estratégias, que se transformam em instrumento de ação no

contexto de intervenção profissional.

Verificamos que o profissional do serviço social é a testemunha dos

problemas ambientais, sociais existentes na sociedade capitalista, onde os mesmos

se encontram diagnosticando as classes sociais inferiores da estrutura sócia política

do Brasil, encontrando na realidade a vulnerabilidade socioambiental ou

vulnerabilidade socioeconômica, que leva as pessoas à sobrevivência cotidiana pelo

o acesso á moradia, alimentação, segurança, educação, saúde, sendo que estes

problemas são pautados pela a reprodução do capital, causando a desestruturação

simultânea da sociedade e da natureza.

Desta forma, não se pode ignorar que os problemas ambientais têm

as suas raízes congregada ao sistema capitalista, onde a questão ambiental é um

problema crítico da humanidade, na qual afeta as condições de sobrevivência da

vida humana e na relação da sociedade e os grupos sociais.

E o serviço social atua diretamente na questão social, agindo como

implementador das políticas sociais e sócio-ambientais, na perspectiva da garantia

do direito da cidadania, onde a questão ambiental também deve receber o mesmo

tratamento de mediação e de visão crítica da realidade, onde existem pessoas que

estão em situação de vulnerabilidade social, decorrentes da crise ambiental.

A temática do meio ambiente posiciona os assistentes sociais em

algumas situações como educadores ambientais, contribuindo para a mobilização de

diversos agrupamentos sociais, impulsionando-os a terem uma consciência

ambiental e crítica, diante de uma cultura política expressadas nos princípios da

autonomia e autodeterminação dos usuários na busca pela as suas necessidades e

a devida apropriação coletiva dos recursos encontrados na natureza.

Os indicadores ambientais e sociais facilitam o processo de

intervenção do serviço social, pois os mesmos fazem uma leitura da realidade,

subsidiando informações sobre os problemas enfrentados pela a população, para

fins de formulação e reformulação de políticas públicas. Conforme os autores Braun;

Kernkamp (2010, pág. 37), citou que: “Os indicadores sociais são instrumentos

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indispensáveis para a leitura das realidades sociais, os quais contribuem para

planejamento, implementação, execução, avaliação das políticas, dos programas e

projetos sociais”.

3.2 - Os desafios do Serviço Social na problemática ambiental

Pode-se citar que a questão ambiental reflete no exercício

profissional do Serviço Social, tornando um grande desafio, pois é um campo de

atuação que não têm muitos assistentes sociais, isto deve ser pelo o fato de existir

poucas oportunidades no mercado de trabalho, havendo poucas referências

bibliográficas em relação ao meio ambiente no serviço social. A falta de

conhecimento da profissão de detém ao principio da produção teórica e no processo

de discussão no amplo acadêmico da referida profissão.

A ordem do capital evidencia nos últimos anos as contradições do

capitalismo e a força brutal, levando a destruição ambiental e social, aprofundando a

crise mundial e recaindo o sistema sobre grande parte majoritária da humanidade, e

desta forma leva a exclusão dos direitos, o aumento gradativo da fome,

desemprego, a miséria, levando a exacerbação de conflitos étnicos-raciais, e outros.

A sustentabilidade constitui em resposta aos pontos e limites do

capital, onde o a contribuição dos profissionais do serviço social se concretiza nos

valores e transmissão de compromisso pessoal e mais sustentável, supõe a situar

ante a realidade, que a mudança afeta a maneira de se relacionar com a natureza e

uns com os outros.

A dinâmica das expressões das questões ambientais leva o

assistente social, á terem a formação de uma cultura ambientalista, que se

constituem na mediação das ações, na visão de preservação da natureza, que

hegemonicamente não tenham questionamentos sobre as bases da produção

destrutiva.

O planejamento, a execução de programas voltados para a

sensibilização e a conscientização ambiental torna-se um eixo importante para a

construção de uma sociedade sustentável, que desencadeia num processo de

educação moral, com a promoção de todos terem em sua dimensão uma educação

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como direito, que motive e motive os outros a modificarem e obterem boas maneiras

da preservação do meio ambiente, de que as coisas não acontecem de forma

isolada e muitos menos por uma causa, a mobilização para uma educação de

solidariedade de cooperação e diálogo com o meio ambiente, e nos mais diversos

processos educativos.

A relação entre o social e o ambiental, produz subjetividade e

objetividade sobre a conjuntura humana, a defesa de uma nova ética ambiental na

relação entre a natureza e sociedade no contexto da racionalidade do capital, a

despertarem nas pessoas a consciência ambiental, uma relação ambiental dialógica,

e outras.

Outro ponto a ser revelado como desafiador do serviço social no

meio ambiente é a intervenção do assistente social no campo de administração, que

encontrará com uma perspectiva gestionária, sendo que de acordo com autora Silva

(2010, pág. 155), retratou que: “Ao intervir na administração da “questão ambiental”,

o Serviço Social de depara com um conjunto de requisições de caráter técnico-

operativo, tendo em vista as necessidades institucionais, via de regra marcadas

pelos imediatismo e formalismo”.

Nesta visão permite aos profissionais do serviço social, consolidar a

questão ética-política em sintonia com os valores universalistas, visualizando a

necessidade de superar as desigualdades sociais, e da construção de uma ordem

societária, livre de dominação.

O serviço social precisa absorver a questão ambiental e intervir nela

através de um espírito investigativo, focando sempre á pesquisa e o estudo

sistemático da realidade concreta, identificando os movimentos que permeiam no

interior da questão social na suas diversas situações, articulando com a sociedade

em geral, os segmentos supostamente mais envolvidos com a problemática do meio

ambiente.

Segundo Silva (2011, pág. 159), descreveu que:

Merece destaque atenção os processos de articulação com a sociedade civil organizada, especialmente com os segmentos mais envolvidos com a problemática ambiental. Colocar o conhecimento mobilizado pela profissão a serviço do fortalecimento dos sujeitos coletivos, da construção de alianças com os usuários dos serviços e de reforço das lutas sociais constitui uma estratégia importante na afirmação do Serviço Social neste campo. Trata-se de impulsionar a edificação de uma consciência ambiental e socialmente crítica e de

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uma cultura política assentada nos princípios da autonomia e da autodeterminação dos sujeitos na busca pela satisfação de suas necessidades e da apropriação coletivas dos recursos da natureza.

Porém o debate interdisciplinar torna-se desafiante, colocando em

sua prática profissional interlocuções situados nas diversas habilidades e

competências, e que desta forma exige uma nitidez maior dos princípios e respeito

dos pontos jurídico-político que regem a profissão, exigindo maior clareza nas

atribuições e competências profissionais e da identidade profissional quando se

trabalha com a interdisplinaridade, coletivamente.

Como educadores ambientais, o assistente social tem a

possibilidade de contribuírem com a formação e organização de grupos vários

agrupamentos sociais, com o intuito de que eles intervenham nos espaços

ocupacionais, refletir a proposta ética que executa a ação, tornar o fácil

entendimento e compreensão dos aspectos relacionados ao social, ecológicos,

econômicos da realidade, contribuir para a eficiência da economia da água e

energia, e outros.

Quando se fala em educação ambiental, visa o desafio que o

assistente social deverá enfrentar, pois passa a orientar as atuações práticas no seio

social, individual e coletivo, a busca de soluções para os problemas originados das

questões ambientais, na qual a participação social vão sendo construídas para o

fortalecimento de suas identidades, valorizando a expressão de todos,

principalmente daqueles menos favorecidos, que geralmente possuem baixa auto-

estima, que podem não valorizar as interpretações da sociedade e a optarem para a

solução dos problemas existentes, dentre eles a falta de moradia, o desemprego,

dentre outros.

A cidadania ecológica se torna um ponto desafiador no meio

ambiente, pois o entendimento sobre o meio ambiente posiciona como o bem

comum e um espaço de política ambiental, na qual foi algo bem recente. A cidadania

ecológica tem o intuito do exercício da democracia, considerado um valor universal,

necessitando serem exercidos por todas as esferas, lugares e ambientes, e que

junto de várias democracias, surgem nova visão de democracia, uma forma

integradora de organizar a sociedade, de atitude, e isto implica no exercício de uma

educação de providenciar boas maneiras relacionamentos na convivência uns com

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os outros, no espaço em que ocupam.

Segundo Benincá (2011, pág. 211), salientou: ”Quer nos conceitos,

quer no concreto, a cidadania ecológica está em contínuo processo de construção.

Enquanto horizonte desejável, ela pode ser vista e referida como ”plena”, “integral”,

“integradora”, “planetária” etc [...].

Percebe-se mediante as referências bibliográficas, que a

questão da sustentabilidade é bastante citada pelos os autores, como um desafio do

assistente social na problemática do meio ambiente, que se fundamenta o princípio

ecológico, sociopolítico, inclusão expressados nas políticas e nas intervenções

sociais, nos quais devem ser mencionados aqui os princípios que o assistente social

deve ter na questão da sustentabilidade, mediante a visão dos autores Gómez;

Aguado; Pérez (2011, pág. 61 e 62), descreveu que são os seguintes:

1° Reconhecer que os recursos socioambientais são limitados e, portanto, fazer com que a comunidade se conscientize dessa realidade; 2° Garantir o equilíbrio entre a dimensão sociopolítica e ecológica em cada uma das intervenções sociais, encaminhado-se para uma sociedade sustentável; 3° Incorporar esse discurso nos espaços de poder e tomada de decisões em matéria social; 4° Garantir a participação ativa da população afetada, ou seja, aquela com a qual intervimos diretamente.; 5° Desenvolver um conceito mais amplo da justiça social que incorpore o equilíbrio ecológico como um meio para obter a equidade social.

Compreendemos diante da visão mencionada pelos os autores

citados acima, que para a intervenção do serviço social no campo de atuação de

desenvolvimento sustentável do meio ambiente, requer princípios, ações que sejam

capazes de garantir o incremento da população nos espaços de tomadas de

decisão, assim efetivando a participação direta da população, focando de maneira

ampla e objetiva na justiça social, conscientizado os atores sociais envolvidos no

processo da temática do meio ambiente que os recursos socioambientais

necessitam serem limitados, assim assegurando um nível de igualdade entre todos,

assim adquirindo uma sociedade justa, aberta e mais democrática.

Portanto neste contexto sobre os desafios que os assistentes

sociais enfrentaram nas questões ambientais, os mesmos devem ter como ponto

norteador, os avanços expressados pela a teoria crítica em relação ao meio

ambiente, convocados a participarem desta problemática, registrando a sua atuação

em seu plano teórico e também na sua intervenção, pois o projeto ético-político do

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serviço social é considerado umas das legislações essencial e importante para a

referência de sua atuação profissional, indissociável do projeto societário, que tem

uma relação com as transformações da sociedade, o reconhecimento da liberdade

como valor ético central, propondo uma nova ordem social sem dominação e

exploração de etnia, classes, dentre outras.

3.3 - Serviço Social Ambiental e Propostas de Atuação do assistente social no

meio ambiente

Consideramos que atuação do serviço social no âmbito do meio

ambiente citado no decorrer deste trabalho, justifica as bases do Serviço Social

Ambiental, onde o campo de atuação é muito amplo, e fundamental na qualidade de

vida das pessoas e do meio ambiente.

O profissional do serviço social tem a atribuição de elaborar e

coordenar ações transformadoras e conscientizar junto as populações como se obter

um ambiente equilibrado e saudável e também na efetivação dos direitos da classe

empobrecida e vulnerável afetados pelos os problemas da crise ambiental, visto

como um desafio da humanidade.

O profissional do serviço social no meio ambiente é desenvolve

ações que contribuam para uma melhor condição de vida daquelas pessoas que

estão sendo afetado pelas as questões ambientais, coordenam propostas de

iniciativas que intensificarão na mudança de vida e na conscientização do uso

adequado dos recursos naturais, o uso adequado e racional da água, dentre outros

fatores que venham prejudicar a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.

Portanto podem-se destacar propostas de ações no campo de

atuação do assistente social, frente às questões ambientais, dentre os quais:

conscientizar e sensibilizar os atores sociais sobre a importância de se ter um

ambiente equilibrado e saudável, coordenando e articulando grupos, individuais e

outros com proposta eficaz no respeito das espécies existente na natureza, propor

organizações para a gestão local, no desempenho das tarefas relacionadas ao meio

ambiente, e no âmbito das mesmas desenvolver atividades, capacitação e proposta

no combate dos problemas ambientais, e assim proporcionar a todos o acesso á

informação sobre os seus direitos e deveres expressados e garantidos na

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constituição federal.

Importante ressaltarmos que a participação dos atores sociais

sempre será um elemento triunfal na ação profissional do assistente social, onde

encontrará pontos para a análise da conjuntura e de levantamento de dados, porém

o envolvimento desta participação é tesouro para democracia.

Entretanto segundo os autores Gonçalves; Malvezzi; Cruz (2011,

pág. 17), destacou que: “Saber ouvir as pessoas inseridas nos espaços, localizar os

jogos políticos e de interesses, favorecer a participação de todos envolvidos no

processo”, são vistos como pontos importante na prática do assistente social,

permitindo uma leitura da realidade do usuário, o ambiente em que vive, a identificar

quais os interesses permeados naquele determinando contexto social, e oportunizar

a participação de todos no processo de transformação.

Diante da problemática enfrentada no seio das questões ambientais,

verificamos várias propostas de intervenção do assistente social, considerado

importante na vida daquelas pessoas que se encontram em situação de

vulnerabilidade social, devido às desigualdades sociais existentes, e por conta disto

afetam no seu modo de vida.

Aponta-se várias propostas que serão fortalecedoras na atuação do

serviço social no meio ambiente, dentre eles: a promoção de cursos ambientais

permanentes para os profissionais da área social e também a inclusão de uma

disciplina na grade curricular acadêmica sobre a atuação do serviço social no meio

ambiente, elaboração de seminários, congressos, jornadas para os profissionais

interessados nesta área, a criação de uma normativa para a garantia de meio

ambiente mais saudável e equilibrado e também desenvolvimento de programas

juntos as instituições enfatizadas no tema do serviço social no meio ambiente,

dentre outros.

Os assistentes sociais devem aprimorar com mais ênfase sobre a

importância ambiental e incluir nas políticas de bem estar que resulta em

desenvolvimento, e intensificar nas discussões no amplo dos Conselhos Regionais e

Federais temas relevantes ao meio ambiente, pois é um tema novo na área social,

com poucas referências bibliográficas e que esse é um campo com um futuro

brilhante e importante na vida do planeta, pois a sua atuação nas questões

ambientais solucionará os problemas enfrentados pelas pessoas, resultando numa

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melhor qualidade de vida do ser humano como também da própria natureza.

CONCLUSÃO

No decorrer deste trabalho, mostrou-se evidenciar os aspectos

relevantes ao meio ambiente, bem como os problemas ambientais considerados

uma questão social, fruto da relação capital e trabalho, que desencadeia as

desigualdades sociais, a exclusão dos direitos e deveres do cidadão. A questão

ambiental é um assunto presente na atualidade, que perpassa para o Serviço Social,

mediante as suas ações na defesa intransigente da liberdade, democracia, a

liberdade, o pleno exercício dos direitos humanos e outros, que contribuíram

efetivamente para a qualidade de vida das pessoas, o meio em que elas estão

devidamente situadas.

Consideramos que o meio ambiente é o fator primordial na

sobrevivência do ser humano, o local de manutenção da vida das pessoas, e nele

deve existir a igualdade, a justiça social, a harmonia do seres com a natureza, mas

que nem todas as pessoas agem de maneira saudável juntos ao meio ambiente, e

que agindo desta forma afetaram principalmente aquelas pessoas menos

favorecidas, excluídas, encontradas em situação de vulnerabilidade social.

A atuação do serviço social nas questões ambientais é importante

no processo de democratização e cidadania dos usuários afetados por esta

problemática, que através das políticas sociais estabelece mecanismos de proteção

social aos que não tem condição de prover a sua sobrevivência, o acesso aos

atendimentos e serviço públicos, e a garantia e participação de todos no

desenvolvimento da nação.

Bem como a Política Nacional do Meio Ambiente é enriquecedora no

trabalho profissional do assistente social, que visa o desenvolvimento sustentável e

o uso de instrumentos constitucionais que favorecerá a coletividade, a dignidade da

vida humana, onde a mesma foi um grande avanço na história ambiental e da

implementação das políticas públicas.

A situação de vulnerabilidade social vivenciada pelos atores sociais

da crise ambiental são pertinentes e fácil identificados pelo o alto índice de miséria,

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desemprego, falta de moradia, tornado-se uma exclusão social, e que neste contexto

o serviço social realiza a sua intervenção mediante uma visão crítica e reflexiva,

para que os usuários inseridos naquela realidade tenham o acesso á informação, á

moradia, á alimentação, á educação, á saúde e outros.

A educação ambiental no ponto de vista social é um eixo importante

de participação social, que tende aumentar tanto na qualidade e quantidade na

interação social, e neste processo os assistentes sociais é um educador,

desempenhando ações sócios ambientais e educativas, uma área que tende a

crescer a intervenção destes profissionais, por saber fazer uma leitura da realidade

de forma relativizadora e transformadora, de maneira ética e na defesa dos direitos

humanos contra a qualquer tipo de autoritarismo e arbitrariedade.

Quando deparamos com as informações pertinentes as mudanças

climáticas, perceberemos que por detrás dos indicadores sociais e ambientais, é

percebível e consciente o quanto as pessoas sofrem mediante as consequências da

crise ambiental, e que essa triste realidade é pouco divulgada, mas com a

intervenção do serviço social no amplo, facilitará para uma melhor condição de vida

dos indivíduos e transformação de todos os envolvidos neste processo.

Percebe-se que o assistente social é mais um dos profissionais que

contribuem para a qualidade de vida do meio ambiente, como coadjuvante dos

setores populares, de sugerir e elaborar propostas para o pleno exercício da

cidadania e justiça social e como também no enfrentamento dos conflitos existentes,

e assim no encaminhamento de soluções que possam viabilizar o real atendimento

de tais demandas.

No decorrer deste trabalho mencionamos o quanto as questões

ambientais interferem na vida das pessoas, sem distinção de cor, classe social, raça,

pois diante destes agravamentos tornará um assunto que interessa a todos nós, na

qual o meio ambiente é o local de nossa sobrevivência.

Compreendemos que o serviço social não é uma profissão que

solucionará todos os problemas existentes na sociedade, daí a importância da

interdisciplinaridade e multidisciplinaridade diante da prática profissional, onde

encontrará situações que necessitará de outros conhecimentos por parte de outras

áreas e no seio das instituições encontrará outros profissionais que juntos atuará

nas questões sociais, de forma específica de acordo com o seu objeto de estudo.

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Pois o compromisso profissional com outros profissionais e trabalhadores fazem

parte da realização da ética profissional.

Em nossas considerações finais ressaltamos a importância do

assistente social nos efeitos da crise climática, age diretamente nas questões

sociais, e que no caminho a ser percorrido diante de sua ação profissional,

encontram desafios, um deles é a sustentabilidade que se concretiza no

compromisso da vivência pessoal e na transmissão de comportamentos e valores

mais sustentáveis.

O meio ambiente é uma política social setorial do serviço social,

resultante da existência dos interesses do capital com o trabalho, possuindo cada

uma destas um movimento dialético, movidos por interesses antagônicos, na qual o

assistente social possibilita as pessoas a terem a capacidade de questionarem e

modificar a sua realidade que ali se encontram vulnerável.

O serviço social é uma profissão muito primordial no contexto do

meio ambiente, pois é uma temática nova no trabalho profissional do assistente

social, mas que posteriormente será grande destaque na sociedade, por conta de

realizar ações sociais na melhoria de vida das pessoas e também na

conscientização do valor das pessoas conforme seus direitos e deveres, terem

responsabilidade e compromisso com o meio ambiente, assim preservando a

natureza.

O presente Trabalho de Conclusão do Curso de Serviço Social foi de

suma importância para os meus conhecimentos, principalmente para a minha

formação profissional, que posteriormente estarei exercendo a profissão de

assistente social, e com o embasamento teórico do serviço social dentro no meio

ambiente, percebemos e aprendemos que existem as questões sociais, onde é

objeto de estudo desta referida profissão. Porém sentimos encorajados e felizes pelo

fato das ações profissionais resultarem transformações na vida das pessoas e na

garantia de seus direitos e deveres.

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