regimento unificado escolas municipais

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Regimento Unificado das Escolas da Rede Municipal de Educao

Dezembro 2010Este documento foi assinado digitalmente por AC SERASA SRF ICP-BRASIL.

SUMRIO

TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS TTULO II DAS FINALIDADES E OBJETIVOS TTULO III DA ORGANIZAO ADMINISTRATIVA CAPTULO I DA DIRETORIA CAPTULO II DA VICE-DIREO CAPTULO III DOS RGOS COLEGIADOS SEO I DAS UNIDADES EXECUTORAS SEO II - DO CONSELHO ESCOLAR SEO III DO GRMIO ESTUDANTIL SEO IV DO CONSELHO DE CLASSE SEO V DO CONSELHO DOCENTE CAPTULO IV DA SECRETARIA SEO I DA ESTRUTURAO ESCOLAR E ARQUIVO CAPTULO V DOS SERVIOS AUXILIARES SEO I DO ALMOXARIFADO SEO II DA PORTARIA SEO III DA LIMPEZA E CONSERVAO SEO IV DA VIGILNCIA SEO V DA MERENDA ESCOLAR CAPTULO VI DA BIBLIOTECA TITULO IV DA ORGANIZAO DIDTICA CAPTULO I DO CALENDRIO E CURRCULO

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CAPTULO II DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO CAPTULO III DA ORGANIZAO PEDAGGICA DAS CLASSES CAPTULO IV DAS REUNIES PEDAGGICAS CAPTULO V DA MATRCULA E DO SEU CANCELAMENTO CAPTULO VI DA PROGRESSO PARCIAL CAPTULO VII DA TRANSFERNCIA CAPTULO VIII DO PROCESSO DA AVALIAO CAPTULO IX DA VERIFICAO DO RENDIMENTO ESCOLAR CAPTULO X DO SISTEMA DA PROMOO CAPTULO XI DA SEGUNDA CHAMADA CAPTULO XII DA RECUPERAO CAPTULO XIII DA REPETNCIA TTULO V DA ORGANIZAO DISCIPLINAR CAPTULO I DO CORPO DOCENTE CAPTULO II DO CORPO DISCENTE CAPTULO III DO CORPO ADMINISTRATIVO CAPTULO IV DOS SERVIDORES EM GERAL CAPTULO V - DAS PENALIDADES SEO I DAS PENALIDADES APLICVEIS AOS ALUNOS SEO II DO INQURITO ESCOLAR SEO III DAS PENALIDADES APLICVEIS AOS FUNCIONRIOS TTULO VI DOS RGOS AUXILIARES TTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS, TRANSITRIAS E FINAIS

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REGIMENTO ESCOLAR UNIFICADO PARA AS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAO DO MUNICPIO DE JUAZEIRO - BAHIA

TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 1. O presente Regimento amparado pela Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), Resoluo C.E.E. 127/97 e Resoluo 163/00 do Regimento Escolar aprovado atravs da Portaria 174/95 e publicado no D.O. em 29/06/95, definir as Diretrizes Tcnico-Pedaggicas, Administrativas e Disciplinares das Unidades Escolares integrantes do Sistema Municipal de Ensino criadas e mantidas pelo Poder Pblico Municipal. Pargrafo nico. As Unidades Escolares do Sistema Municipal de Ensino do Municpio de Juazeiro, existentes e a serem criadas, pela necessidade de expanso do sistema, obedecero s normas deste Regimento. Art. 2. Compem a nomenclatura das escolas da Rede Municipal de Juazeiro - Bahia: I - Centro Municipal de Educao Infantil (Creche e Pr-escola); II - Escola Municipal de Educao Infantil, Ensino Fundamental (da Pr-escola ao 5 ano) e Educao de Jovens e Adultos (da I a III etapa do 1 Segmento); III - Escola Municipal de Educao Infantil, Ensino Fundamental (da Pr-escola ao 9 ano) e Educao de Jovens e Adultos (da IV a V etapa do 2 Segmento); IV - Escola Municipal de Ensino Fundamental (do 1 ao 4 srie) das classes multisseriadas (realidade rural) e Educao de Jovens e Adultos (da I a III etapa do 1 Segmento). Pargrafo nico. O regimento ser alterado para 5 ano em lugar da 4 srie mediante a implantao gradativamente do ensino fundamental de 9 anos. Art. 3. A Educao de Jovens e Adultos, oferecida nos tipos de escolas mencionadas no artigo anterior, ser destinada queles que no tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental na idade prpria, de acordo com o art. 37 da Lei n 9.394/96. Art. 4. Constitui base legal deste Regimento Escolar Unificado toda a Legislao Federal, Estadual e Municipal pertinentes. Art. 5. Este Regimento Unificado servir de base para a elaborao do Regimento prprio das Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro-Bahia. Art. 6. As Unidades Escolares do Municpio tero como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Juazeiro, que entre outras competncias destaca-se a de nomear, contratar, 3

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dispensar e remover todo o seu quadro de pessoal docente, tcnico administrativo e de apoio, na forma da Lei Complementar n 101/2000, da Lei Orgnica do Municpio e do Estatuto do Servidor Pblico, mediante decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

TTULO II DAS FINALIDADES E OBJETIVOS Art. 7. As finalidades da Educao no Municpio de Juazeiro/BA sero inspiradas nos princpios da Educao Nacional estabelecidos pelas Constituies Federal e Estadual, Lei Orgnica do Municpio e pela Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), alm das abaixo relacionadas: I - formar sujeitos crticos e transformadores da realidade com uma educao libertadora, na perspectiva da construo de uma sociedade justa, democrtica e humanstica; II transformar a escola em um espao coletivo de construo de direitos e deveres (tica, valores, cidadania, responsabilidade), de exerccio de democracia participativa, dilogo, justia e igualdade; III promover a escola em um espao de compreenso crtica dos meios de comunicao, como um dos instrumentos da construo de uma sociedade justa e democrtica; IV - respeitar a diversidade cultural, tnica, de gnero e opo sexual, religiosa e poltica; V compreender o conhecimento universal como um direito de todos, construindo-o coletivamente como processo de desvelamento, apreenso e transformao da realidade e mediado pelo contexto histrico-social onde a escola percebida como espao de socializao e construo coletiva do conhecimento; VI tornar a Unidade Escolar, compreendida como patrimnio da comunidade, em um espao pblico de cultura e lazer; VII manter a escola como espao de reflexo e construo das lutas e movimentos sociais no projeto de desenvolvimento social; VIII democratizar a gesto nas escolas pblicas municipais. Art. 8. Todas as Unidades Escolares da Educao Bsica do Municpio, aqui compreendidas pela Educao Infantil, Ensino Fundamental, Educao de Jovens e Adultos e Educao Especial, de acordo com o artigo 22 da Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), tero como objetivo geral: I assegurar ao educando a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania; II fornecer ao educando meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores. 4

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Art. 9. As Unidades Escolares da Educao Infantil, de acordo com a Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), tero como objetivo especfico desenvolver integralmente a criana at 05 anos de idade, em seus aspectos fsico, psicolgico, intelectual e social, complementando a ao da famlia e da comunidade. Art. 10. A Educao Infantil ser oferecida em: I - creches ou entidades equivalentes para crianas de at 03 anos de idade, sendo que elas funcionaro preferencialmente em perodo integral; II - pr-escolas para crianas de 04 e 05 anos de idade, sendo o Pr I composto pelas crianas de 04 anos e o Pr II composto pelas crianas de 05 anos. 1. O processo de avaliao far-se- mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoo, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental. 2. Nas Unidades Escolares de Educao Infantil, o professor dever ter formao especfica, conforme Artigo 62 da Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), exigida a formao mnima de nvel mdio, na modalidade normal. Art. 11. As Unidades Escolares do Ensino Fundamental, de acordo com a Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), tero como objetivos especficos: I - formar o cidado, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo; II - compreender o ambiente social, o sistema poltico, a tecnologia, as artes e os valores em que se fundamenta a sociedade; III - desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimento e habilidades e a formao de atitudes de valores; IV - fortalecer os vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social. Art. 12. As Unidades Escolares da Educao de Jovens e Adultos, de acordo com a Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), tero como objetivos especficos: I - assegurar gratuitamente aos jovens e adultos, que no tiveram acesso escola ou no completaram seus estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, considerando as caractersticas do alunado, seus interesses, condies de vida e de trabalho; II - viabilizar e estimular o acesso e a permanncia do trabalhador na escola, mediante aes integradas e complementares entre si.

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Art. 13. As Unidades Escolares que atendem aos alunos portadores de necessidades educacionais especial, de acordo com a Lei n 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB), tero como objetivos especficos: I adaptar seus currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao especficos, para atender s suas necessidades (Artigo 59, Inciso I da Lei 9.394/96); II assegurar a terminalidade especfica para aqueles que no atingiram o nvel exigido para a concluso do ensino fundamental, e acelerao para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados (Artigo 59, Inciso II da Lei 9.394/96); III dispor de quadro de professores, prioritariamente, com formao em nvel superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integrao desses educandos nas classes comuns (Artigo 59, Inciso III da Lei 9.394/96); IV ministrar educao especial para o trabalho, visando a sua efetiva integrao na vida em sociedade, inclusive condies adequadas para os que no revelarem capacidade de insero no trabalho competitivo, mediante articulao com os rgos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas reas artstica, intelectual ou psicomotora (Artigo 59, Inciso IV da Lei 9.394/96). V garantir acesso igualitrio aos benefcios dos programas sociais suplementares disponveis para o respectivo nvel do ensino regular (Artigo 59, Inciso V da Lei 9.394/96). Pargrafo nico. O atendimento educacional ser feito em classes, escolas ou servios especializados quando, em funo das caractersticas especiais dos alunos, no for possvel a sua integrao em classes comuns do ensino regular nas unidades escolares, de acordo com o art. 58, 2 da Lei 9.394/96.

TTULO III DA ORGANIZAO ADMINISTRATIVA CAPTULO I DA DIRETORIA Art. 14. As Unidades Escolares sero dirigidas pelo Diretor e Vice-Diretor, assessorados pelos rgos colegiados competentes e pelas funes de apoio direo e ao magistrio. Art. 15. A Diretoria constituda pelos cargos de Diretor e Vice-Diretor, que sero ocupados por professores qualificados, legalmente habilitados, eleitos pela comunidade escolar e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, nos termos da Lei n 2.084/2009. Art. 16. So atribuies do Diretor da Escola:

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I - cumprir e fazer cumprir a legislao de ensino, a Lei n 2.082/2009, a Lei n 2.084/2009, as atribuies constantes no Termo de Compromisso assinado no ato da posse e as determinaes superiores, bem como as demais atribuies previstas no Regimento Unificado das Escolas, no Regimento Interno da Escola e demais legislaes pertinentes gesto escolar; II - elaborar o Plano de Gesto Escolar e acompanhar a sua execuo, em conjunto com a comunidade escolar, promovendo ajustes quando necessrios; III - propor alteraes que se fizerem necessrias neste Regimento, ouvindo a comunidade escolar, nas especificaes que constituem opo da escola, encaminhando-as entidade mantenedora para as providncias cabveis, atravs da Secretaria Municipal de Educao; IV - tomar providncias para disciplinar os casos omissos no presente Regimento; V participar do reordenamento da rede municipal de ensino junto SEDUC; VI - proceder programao e distribuio da carga horria curricular, em tempo hbil, de acordo com as normas e orientaes expedidas pela SEDUC; VII - tomar decises com vistas ao desenvolvimento e melhoria do currculo e ao provimento da escola, em termos de recursos didticos, necessrios ao desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, ouvindo a comunidade escolar; VIII - controlar a frequncia diria dos servidores, do transporte escolar e sua respectiva quilometragem e emitir folhas de frequncia mensal dos funcionrios da Unidade Escolar, encaminhando Secretaria Municipal de Educao; IX - visar os dirios de classe e os registros de atividades extraclasse, juntamente com o coordenador pedaggico; X - participar da elaborao, acompanhar a execuo de todos os projetos e examinar e aprovar com os demais rgos, relatrios apresentados pelos setores estruturais da Unidade Escolar; XI - emitir certificados, atestados e guias de transferncia, assinando-os conjuntamente com o Secretrio da Unidade Escolar; XII - coordenar e acompanhar as atividades administrativas relativas ao fluxo de documentos da vida funcional dos servidores lotados na sua Unidade Escolar e ao fornecimento de dados, informao e indicadores aos rgos Centrais da Administrao Municipal atravs da Secretaria Municipal de Educao, respondendo por sua fidedignidade e atualizao; XIII - preocupar-se com o estado de sade dos alunos comunicando s autoridades competentes e comunidade escolar os casos de doenas infectocontagiosas, desde que no cause constrangimento a ningum; XIV - adotar medidas de emergncia em situaes no previstas neste Regimento, comunicandoas, de imediato, aos rgos competentes; 7

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XV - promover atividades cvicas, culturais, sociais e desportivas, seguindo as normas expedidas pela Secretaria Municipal de Educao; XVI decidir, quanto execuo das normas gerais, aps ouvir os rgos competentes previstos neste Regimento; XVII - promover a organizao do acervo bibliogrfico e recursos audiovisuais da Unidade Escolar e estabelecer normas e regimento especfico para seu uso; XVIII - aplicar as penalidades disciplinares aos alunos, funcionrios e professores do estabelecimento conforme este Regimento, o Regimento Escolar e as demais normas previstas na legislao correspondente; XIX - apresentar SEDUC o levantamento estatstico do rendimento escolar dos alunos, com base nos resultados gerais apresentados pelos professores da escola, mencionando ndices de aproveitamento e evaso escolar, aps o encerramento do ano letivo em conformidade com os prazos determinados pela SEDUC; XX - baixar portarias, circulares internas e organizar o conjunto de normas da Unidade Escolar; XXI - promover a integrao entre a escola, a famlia e a comunidade, com vistas prestao de assistncia aos alunos em todas as modalidades; XXII promover, no mbito da escola, reunies, sesses de estudos, seminrios, encontros, palestras e outros, em consonncia com as normas expedidas pela SEDUC; XXIII - responsabilizar-se pela manuteno e conservao do espao fsico, de todo o material permanente e dos equipamentos pertencentes Unidade de Ensino, da seguinte forma: a) coordenando e orientando todos os servidores da escola sobre o uso dos equipamentos e materiais de consumo; b) coordenando e orientando a equipe escolar quanto manuteno e conservao dos bens patrimoniais da escola, realizando o seu inventrio, anualmente ou quando solicitado pela administrao superior, encaminhando-o atravs da SEDUC; c) adotando, junto SEDUC, medidas e campanhas que estimulem a comunidade a se coresponsabilizar pela preservao do prdio e dos equipamentos escolares, informando aos rgos competentes as necessidades de reparos, reforma e ampliaes; XXIV - conferir grau, diplomas e certificados de concluso de curso aos formandos; XXV - representar a Escola, responsabilizando-se por sua organizao e funcionamento perante a Secretaria Municipal de Educao; XXVI - executar o calendrio escolar elaborado pela SEDUC, adaptando-o, quando necessrio, porm respeitando suas diretrizes legais;

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XXVII - dinamizar o currculo da Unidade Escolar, juntamente com os demais professores, no processo de ajustamento do trabalho escolar s necessidades do aluno e s exigncias do meio; XXVIII - remanejar internamente pessoal de apoio, segundo as necessidades do servio aps assentimento do responsvel pelo Setor de Pessoal da SEDUC, respeitando as disposies legais; XXIX - promover e coordenar a avaliao global da Unidade Escolar; XXX - convocar e presidir reunies dos rgos constitudos da Unidade Escolar; XXXI - assinar atos de portarias disciplinadoras da administrao da Unidade Escolar; XXXII - presidir os Conselhos de Classe; XXXIII coordenar todo o processo de planejamento da Unidade Escolar, juntamente com o Vice-Diretor, quando da existncia deste, e com o Coordenador Pedaggico; XXXIV - apresentar relatrio semestral das atividades da Unidade Escolar Secretaria da Educao do Municpio; XXXV elaborar, juntamente com a Comunidade Escolar, o Regimento interno do respectivo estabelecimento de ensino; XXXVI - promover uma poltica educacional que implique o perfeito entrosamento entre os Corpos Docente, Discente e Administrativo; XXXVII - elaborar, anualmente, a proposta de escala de frias de seus servidores, a ser encaminhada Secretaria Municipal de Educao, assegurando o cumprimento da carga horria mnima de oitocentas horas distribudas em, no mnimo, duzentos dias letivos; XXXVIII - coordenar a utilizao do espao fsico da Unidade Escolar no que diz respeito a: a) atender e acomodar a demanda, inclusive criao, supresso e condensao de classe; b) atender aos turnos de funcionamento; c) organizar turmas por turno, ano, srie, etapa e idade; XXXIX - encaminhar, na sua rea de competncia, os recursos e processos, bem como peties, representaes ou ofcios dirigidos a quem de direito, nos prazos legais, quando for o caso; XL - encaminhar mensalmente, e quando solicitada, SEDUC, a prestao de contas dos recursos financeiros repassados e/ou arrecadados, com detalhamento de sua aplicao; XLI - dar exerccio a servidores nomeados ou designados pelo Prefeito Municipal e/ou convnios para prestarem servios na escola; XLII - delegar atribuies a servidores lotados na Unidade Escolar, quando necessrio;

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XLIII - organizar com o coordenador pedaggico e a Equipe Escolar as reunies Pedaggicas da unidade; XLIV garantir a organizao e atualizao de leis, decretos, portarias, comunicados e tudo que compe o acervo bibliogrfico da Unidade Escolar, bem como garantir a sua ampla divulgao comunidade escolar; XLV - garantir o acesso das informaes de interesse da comunidade escolar; XLVI - coordenar o processo de distribuio de classes, aulas e turnos, considerando o perfil do professor; XLVII - organizar o horrio de trabalho da equipe Tcnico-Administrativa e de Apoio de acordo com as normas previstas neste Regimento e Legislao pertinente, ouvindo os interessados e atendendo s necessidades da Unidade Escolar XLVIII decidir, junto Equipe Tcnica, sobre recursos interpostos pelos alunos ou seus responsveis, relativos verificao do rendimento escolar, ouvindo o(s) professor(es) e aluno(s) envolvido(s); XLIX - coordenar a elaborao do Projeto Poltico Pedaggico da Escola e o P. D. E. da escola, levando em conta a participao dos profissionais da Educao, da Comunidade Escolar e Conselhos Escolares ou equivalentes; L - exercer outras atividades correlatas. Pargrafo nico. A substituio do Diretor da Escola, nos seus eventuais impedimentos legais por perodo igual ou inferior a 30(trinta) dias, ser feito automaticamente pelo Vice-Diretor e, na ausncia e impedimento legal deste, pelo Coordenador Pedaggico e Secretrio Escolar, respectivamente, ou por qualquer educador da Unidade Escolar, indicado pelo Diretor, na forma de legislao em vigor. Art. 17. O Plano de Gesto Escolar ser composto por: I - identificao e caracterizao da unidade escolar; II - modalidades de ensino oferecidas; III - infraestrutura e recursos humanos; IV - misso, viso, objetivos e metas da escola; V - planos de curso; VI - matrizes curriculares das diferentes modalidades de ensino existentes na escola;

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VII - detalhamento do quadro de pessoal, com especificao da distribuio de horrio de trabalho e escala de frias; VIII - planos de trabalho; IX - estrutura organizacional tcnico-administrativa da escola; X - projetos curriculares e extracurriculares; XI - atividades de enriquecimento cultural; XII - critrios de acompanhamento, controle e avaliao institucional; XIII - Projeto Poltico-Pedaggico e Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE); XIV - Estatutos e Regimentos prprios dos Conselhos e Grmios Estudantis; XV - agrupamento de alunos e sua distribuio por turno, ano, srie, etapa e turma; XVI - calendrio escolar, contendo os eventos da escola; XVII - plano de aplicao de recursos financeiros e prestao de contas.

CAPTULO II DA VICE-DIREO Art. 18. So atribuies do Vice-Diretor: I - substituir o Diretor em seu impedimento legal at 30 (trinta) dias; II assessorar, direta ou indiretamente, o Diretor no planejamento, execuo e avaliao de todas as atividades administrativas e pedaggicas da Unidade Escolar; III - encaminhar, mensalmente, ao Diretor todas as informaes relativas ao funcionamento da escola, inclusive frequncia dos professores e funcionrios; IV - visar os dirios de classe; V - participar das reunies de Pais e Mestres; VI - colaborar com o Diretor no desempenho de suas atribuies especficas. Pargrafo nico. A substituio do Vice-Diretor, nos seus eventuais impedimentos legais, de 15 (quinze) a 30 (trinta) dias, em perodo letivo, dar-se- entre os professores pertencentes ao quadro da Unidade Escolar, por indicao do Diretor ou do prprio coletivo docente. 11

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CAPTULO III DOS RGOS COLEGIADOS Art. 19. Denominam-se rgos Colegiados aqueles vinculados Unidade Escolar. Art. 20. Constituem rgos Colegiados: I - Unidade Executora; II - Conselho Escolar; III - Grmio Estudantil; VI - Conselho de Classe; V - Conselho Docente.

SEO I DAS UNIDADES EXECUTORAS Art. 21. A Unidade Executora das escolas da rede pblica municipal de ensino de Juazeiro-BA uma associao civil sem fins lucrativos, de durao indeterminada, com atuao junto referida escola, com sede e foro no Municpio de Juazeiro, no Estado da Bahia, e ser regida por Estatuto. Art. 22. A Unidade Executora possui Estatuto prprio e composta pela Assembleia Geral, Conselho Deliberativo, Diretoria e Conselho Fiscal. Art. 23. A Unidade Executora um rgo colegiado, de representao da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscal, no tendo carter poltico-partidrio, religioso, racial e nem fins lucrativos.

SEO II DO CONSELHO ESCOLAR Art. 24. O Conselho Escolar um rgo colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa, fiscal e mobilizadora, que possui Estatuto prprio e composto pela Assembleia Geral, Diretoria e Conselho Fiscal. 1. O Conselho Escolar no tem carter poltico-partidrio, religioso, racial e nem possui fins lucrativos.

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2. Os membros do Conselho Escolar no sero remunerados. Art. 25. O Conselho Escolar tem por finalidade participar e contribuir para a efetivao da gesto escolar, na forma de colegiado, promovendo a articulao entre os segmentos, a comunidade atendida e a escola, constituindo-se o rgo mximo de decises amplas para referendar, ou no, os Projetos, Planos de Trabalho da unidade escolar e Planos Financeiros.

SEO III DO GRMIO ESTUDANTIL Art. 26. O Grmio Estudantil rgo de representao dos discentes, assessorado pela direo da escola ou por um docente como conselheiro, possuindo Estatuto prprio e composto pela Assembleia Geral, Diretoria e Conselho Fiscal. Art. 27. O Grmio o rgo que representa os interesses dos estudantes na escola, composto pelo segmento dos discentes, permitindo-lhe que discutam, criem e fortaleam a integrao entre os alunos, professores, funcionrios da escola e comunidade, contribuindo para a democracia dentro e fora da Unidade Escolar. Art. 28. Cabe ao Grmio Estudantil: I - representar o corpo discente; II - defender os interesses individuais e coletivos dos alunos; III - incentivar a cultura literria, artstica e desportiva de seus membros; IV - realizar intercmbio e colaborao de carter cultural e educacional com outras instituies de carter educacional, assim como a filiao s entidades que representem a classe estudantil.

SEO IV DO CONSELHO DE CLASSE Art. 29. O Conselho de Classe, rgo Colegiado de natureza tcnico-pedaggica, ser composto por: I todos os professores da Unidade Escolar; II - Coordenador Pedaggico; III representante dos alunos da Unidade Escolar.

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Pargrafo nico. O representante dos alunos que participar das reunies do Conselho de Classe dever ter, no mnimo, 12 (doze) anos de idade. Art. 30. O Conselho de Classe reunir-se-: I - ao final de cada unidade didtica; II - ao final do ano letivo regular; III - ao final dos estudos obrigatrios de recuperao; IV - extraordinariamente, quando convocado. Art. 31. Compete ao Conselho de Classe: I - acompanhar e avaliar o desenvolvimento de cada aluno individualmente e do grupo de alunos como um todo, analisando os resultados dos Indicadores de Sucesso, deliberando as providncias a serem adotadas; II - definir sobre a organizao, adequao e aplicao de planos e programas indispensveis ao processo ensino-aprendizagem; III dar parecer a respeito dos alunos sobre os aspectos psicopedaggicos; IV opinar nos processos relativos matrcula; V analisar as notas obtidas pelos alunos nas diversas disciplinas, reas de estudo ou atividades; VI analisar o comportamento dos alunos durante o decorrer do ano letivo, bem como sua pontualidade e assiduidade na sala de aula; VII decidir sobre a promoo, ou no, de cada aluno que no tenha atingido nota para promoo na forma deste Regimento; VIII identificar os alunos com aproveitamento insuficiente; IX analisar o comportamento da classe, confrontando o seu relacionamento com os seus diferentes processos; X lavrar Atas das reunies realizadas, registrando-as em livro prprio e recolher as assinaturas de todos os presentes; XI replanejar as atividades pedaggicas considerando os resultados da avaliao. Art. 32. O Conselho de Classe se instalar com a presena de 50% mais um professor da turma, o Gestor da Unidade Escolar e o Coordenador Pedaggico, tendo sempre a participao de aluno (s) representante (s) do seu segmento. 14

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Art. 33. Para efeito de deliberao, o Conselho de Classe considerar os critrios qualitativos sobre os quantitativos, conforme Artigo 24, Inciso V, Alnea a da Lei 9.394/96, avaliando o aluno em: I assiduidade; II comportamento; III circunstncias que tenham interferido para o aproveitamento dos alunos; IV frequncia; V participao ativa nas aulas e nas apresentaes dos trabalhos; VI aproveitamento em outras disciplinas; VII relacionamento e integrao com colegas, professores e demais funcionrios da escola; VII o estado emocional ou psicolgico do aluno.

1. Ter direito a ser submetido ao Conselho de Classe apenas o aluno que no obtiver rendimento escolar suficiente em at trs disciplinas do ncleo comum. 2. Para o aluno ser aprovado no Conselho de Classe dever ser analisado o seu comportamento na classe, confrontando o seu relacionamento com os seus diferentes processos. 3. O Conselho dever ter como base o desempenho dos aspectos qualitativos registrados no dirio de classe durante o ano letivo. 4. Todos os aspectos, como ambincia escolar, qualitativos, quantitativos e comportamentais, tanto dos alunos como dos professores, devero ser descritos numa ficha do Pr-Conselho, a fim de evitar improvisos e julgamentos preconceituosos. 5. A reunio do Conselho de Classe ser lavrada em Ata com os resultados de cada aluno, promovido ou conservado, e dever ser assinada pelos professores, coordenador e demais participantes presentes. SEO V DO CONSELHO DOCENTE Art. 34. O Conselho Docente, rgo Consultivo, ser composto por todos os professores de cada nvel de ensino da Unidade Escolar.

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1. O Conselho Docente ser presidido pelo Diretor, Coordenador ou por um Professor eleito entre os pares. 2. As reunies e as decises feitas pelo Conselho Docente devero ser tomadas com a metade mais um de seus membros. Art. 35. Compete ao Conselho Docente: I analisar e sugerir medidas que visem melhoria do processo ensino-aprendizagem; II estabelecer diretrizes com vistas elaborao do Plano de Gesto Escolar; III discutir e decidir sobre assuntos relacionados ao Corpo Docente; IV reunir-se ao final de cada Unidade Didtica, e extraordinariamente, quando solicitado pela Direo da Unidade Escolar ou maioria simples dos docentes; V estimular os professores a desenvolverem atividades pedaggicas interdisciplinares; VI lavrar Atas das reunies realizadas, registrando-as em livros prprios e assinados por todos os participantes. Art. 36. O Conselho Docente tem a finalidade de estabelecer diretrizes gerais para a realizao do processo ensino-aprendizagem de boa qualidade.

CAPTULO IV DA SECRETARIA Art. 37. A Secretria responsvel pela escriturao, execuo de trabalhos de digitao, requisio de material necessrio para o desempenho das suas funes, controle do consumo e arquivo dos dados referentes escola e vida escolar dos alunos, bem como organizao e atualizao dos registros referentes vida funcional dos professores e servidores da escola. Art. 38. A Secretaria est subordinada Direo da Unidade Escolar, sendo o setor encarregado do servio de escriturao escolar, arquivo, fichrio, preparo de correspondncia, cumprimento de prazos e preenchimento de formulrios. Art. 39. O Secretrio Escolar dever ser um funcionrio que satisfaa a legislao pertinente, com Ensino Mdio completo, atravs de autorizao e designado pela Secretaria Municipal de Educao. Art. 40. Os documentos existentes na secretaria da escola, de valor transitrio, podem ser incinerados, por determinao do Diretor, mediante prvia e fiel transcrio dos dados de interesse permanente para a Secretaria, de acordo com a legislao vigente, aps o decorrer de, no mnimo, 10 (dez) anos de sua elaborao. 16

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1. Para incinerar documentos dever ser lavrada Ata na qual conste a natureza, ano letivo e outros dados significativos que permitam a segura identificao dos mesmos. 2. No podero ser incinerados: I Dirios de Classe e todos os registros individuais e coletivos dos alunos que contenham a sntese da escolarizao, aprovao e concluso da srie; II documentos, livros, registros relativos oficializao e histrico da escola; III mapas de frequncia; IV livros de ponto e de controle financeiro; V comprovantes funcionais indispensveis a futuras buscas e certificaes; VI Notas Fiscais; VII Projetos arquitetnicos e escritura do imvel. Art. 41. Compete ao Secretrio: I responsabilizar-se administrativamente pela Secretaria, assessorado por todo o pessoal envolvido no servio; II documentar e fazer cumprir as leis vigentes em relao ao ensino; III organizar e superintender os servios de escriturao escolar e os registros relacionados com a administrao do pessoal; IV elaborar, conjuntamente com a Direo e outros rgos envolvidos, a proposta anual da escala de frias dos servidores lotados na Unidade Escolar; V supervisionar a expedio e tramitao de qualquer documento ou correspondncia, assinando conjuntamente com o Diretor: diplomas, atestados, transferncias, atas, editais ou outros documentos oficiais; VI supervisionar os servios de escriturao escolar, arquivo ativo e inativo da Unidade Escolar, fichrio, assentamento e demais tarefas indispensveis ao disposto na Legislao Escolar; VII manter atualizadas as pastas individuais dos alunos, quanto documentao exigida e a permanente correo e armazenamento de dados;

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VIII articular-se com os Setores Tcnico-Pedaggicos da SEDUC para que, nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes e especiais da Unidade Escolar; IX adotar medidas que visem preservar toda a documentao sob a sua responsabilidade; X evitar o manuseio por pessoas estranhas ao servio, bem como a retirada de pastas, livros, dirios de classe e registros de qualquer natureza da Unidade Escolar, salvo quando oficialmente requeridos por rgos autorizados; XI manter atualizado e organizado o cadastramento de todos os servidores lotados na Unidade Escolar; XII participar da solenidade de Colao de Grau, lavrando a Ata; XIII comunicar Equipe Escolar os casos que necessitem de regularizao, quanto falta de documentao, lacunas curriculares, necessidade de adaptao e outros aspectos pertinentes, observados os prazos estabelecidos pela legislao em vigor; XIV planejar, juntamente com a direo, o processo de matrcula em poca prpria, divulgada em Calendrio e Portaria expedidos pela SEDUC, divulgando-a e mobilizando a comunidade para sua realizao; XV informar SEDUC, semanalmente no perodo que compreende a matrcula, o nmero de alunos e seus respectivos anos, sries e etapas; XVI manter as fichas de matrculas atualizadas e, em poca prpria, utiliz-las para insero dos dados no Censo Escolar, encaminhando-as SEDUC quando a escola no dispuser de internet ou pessoal qualificado para a funo; XVII encaminhar aos Setores da SEDUC, sempre que solicitadas ou em datas prestabelecidas, fichas com dados que facilitem o acompanhamento e tomadas de decises sobre os processos didtico-pedaggicos e administrativos para a melhoria da qualidade da educao municipal.

SEO I DA ESCRITURAO ESCOLAR E ARQUIVO Art. 42. O setor de Escriturao Escolar e Arquivo dever ser organizado de modo a permitir a verificao de documentos referentes s atividades tcnico-pedaggicas e administrativas da Unidade Escolar, sob a responsabilidade do secretrio. Art. 43. O setor de Escriturao Escolar e Arquivo dever conter: I Livro de Registro de Matrcula; 18

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II Pastas dos alunos contendo: fotocpia da Certido de Nascimento ou Casamento, ficha individual, ficha de matrcula, termo de responsabilidade, transferncia, declarao de Prescolaridade, fotocpia do carto de vacina; III Livro de Registro de Atas de Resultados Finais; IV Livro de Registro de Atas de Recuperao; V Livro de Ocorrncias; VI Livro de Inspeo; VII Pasta da vida funcional dos servidores; VIII Livro de Termo de Posse; IX Livro de Atas do Conselho de Classe; X Livro de Registro de Reunio Pedaggica; XI Livro de Registro de Reunio de Pais e Mestres; XII Livro de Atas de Conselho Docente; XIII Livro de Atas de Colao de Grau; XIV Livro de Registro de Transferncias Expedidas; XV Livro de Inventrio; XVI Livro de Registro de Diploma; XVII Livro de Classificao e Reclassificao; XVIII Relatrio Anual (Plano de Trabalho Anual); XIX Regimento Escolar; XX Projeto Poltico Pedaggico (PPP); XXI Relatrio anual do Censo Escolar; XXII Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE); XXII Notas Fiscais; XXII Livro de tombo. 19

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Art. 44. O Arquivo Inativo, constitudo de todos os documentos da vida escolar que no se encontram em movimento no ano letivo, dever ser organizado de maneira que facilite a verificao de qualquer documento. CAPITULO V DOS SERVIOS AUXILIARES Art. 45. Os servios auxiliares sero vinculados Direo e se responsabilizaro pela execuo de tarefas burocrticas, de manuteno, de conservao do patrimnio, da segurana do funcionamento da Unidade Escolar e de articulao com os diferentes setores escolares na prestao de servios gerais e de natureza eventual. Art. 46. So servios auxiliares: I - almoxarifado; II - portaria; III - limpeza e conservao; VI vigilncia; V - merenda escolar.

SEO I DO ALMOXARIFADO Art. 47. O almoxarifado contar com um responsvel, a quem compete: I - receber, conferir, armazenar e distribuir material permanente, consumo e Merenda Escolar, registrando em documentao prpria, e com as devidas assinaturas; II - manter atualizada a sua estrutura; III - providenciar em tempo hbil o levantamento das necessidades de material; IV - organizar e manter o almoxarifado de modo a permitir: a) a separao do material requisitado de forma adequada; b) a guarda do material recebido em local adequado; c) a verificao peridica do estado do material de fcil deteriorizao e prazo de validade; V - inventariar anualmente os bens patrimoniais e o estoque de material de consumo; 20

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VI - preparar e conferir documentos relativos ao almoxarifado, apresentando-os mensalmente Direo, no mbito de sua competncia. Art. 48. O almoxarifado funcionar nos horrios de funcionamento da Unidade Escolar, de modo a atender a todos os servios. SEO II DA PORTARIA Art. 49. Compete ao servio de portaria: I - proceder abertura e ao fechamento do prdio no horrio fixado pela Direo da Unidade Escolar; II - manter sob sua guarda as chaves da Unidade Escolar; III - controlar a entrada e sada de alunos da Unidade Escolar, conforme determinao da Direo; IV - encaminhar imediatamente Direo toda a correspondncia recebida; V - executar outras tarefas, relacionadas com a sua rea de atuao, determinada pela Direo.

SEO III DA LIMPEZA E CONSERVAO Art. 50. Compete ao servio de Limpeza e Conservao: I - responsabilizar-se pelo asseio, arrumao e conservao das instalaes, dos mveis e utenslios da Unidade Escolar; II - verificar a segurana dos portes, portas, janelas, informando Direo qualquer irregularidade; III requisitar material de limpeza e controlar seu consumo; IV - executar outras tarefas auxiliares determinadas pela Direo; V - auxiliar no atendimento e organizao dos educandos nos horrios de entrada, recreio e sada.

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SEO IV DA VIGILNCIA Art. 51. Compete ao Servio de Vigilncia: I - rondar o prdio e suas dependncias, zelando para evitar furtos, incndios e invaso de estranhos; II - investigar qualquer ocorrncia anormal que tenha observado, cientificando Direo; III reforar a segurana dos educandos e funcionrios da escola; IV - executar outras tarefas correlatas.

SEO V DA MERENDA ESCOLAR Art. 52. So competncias do servio de Merenda Escolar: I - manter a higiene e organizao do material e locais destinados preparao, estocagem e distribuio da merenda escolar; II - fazer o levantamento, com a devida antecedncia, do material, alimento e produto de que precisaro para o preparo da merenda, contribuindo para a garantia do cumprimento mnimo de 800 horas distribudas em, no mnimo, 200 dias letivos; III - preparar e distribuir os alimentos nos horrios estabelecidos; IV - seguir instrues da coordenao da merenda escolar sobre nutrio, preparo e distribuio dos alimentos; V - participar de cursos, treinamentos e seminrios referentes merenda escolar; VI evitar desperdcios de alimentos destinados merenda escolar; VII verificar os prazos de validade dos produtos destinados merenda, informando Direo da Escola espcie e quantidade dos alimentos prximos ao vencimento, a fim de replanejar o cardpio, evitando desperdcio; VIII assegurar que os alimentos sejam destinados apenas merenda escolar dos educandos.

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CAPTULO VI DA BIBLIOTECA Art. 53. A Biblioteca constituir uma fonte de informaes, leitura e consulta para alunos e professores. Art. 54. A Biblioteca ficar sob a responsabilidade de um funcionrio designado pela Direo da Escola, aps autorizao da Secretaria Municipal de Educao. Art. 55. Compete ao encarregado da Biblioteca: I - permanecer no recinto da Biblioteca durante o horrio de seu funcionamento; II - organizar, catalogar e classificar os livros sob sua guarda; III - cumprir e fazer cumprir o regulamento da Biblioteca; IV - incentivar e orientar os alunos nas consultas, leituras e pesquisas; V elaborar projetos de leitura para dinamizar o uso do espao pelos alunos e professores; VI - apresentar anualmente o relatrio geral e inventrio dos livros; VII - propor Direo a aquisio de livros e outras publicaes, com ateno especial para os mais solicitados; VIII - controlar a entrada e sada de livros da Biblioteca, registrando-os em livro prprio; IX cumprir, no mbito de suas atribuies, as determinaes da Direo, Coordenao, Orientadores e Professores da Unidade Escolar; X - responsabilizar-se pelo acervo da Biblioteca.

TTULO IV DA ORGANIZAO DIDTICA CAPTULO I DO CALENDRIO E CURRCULO Art. 56. As Unidades Escolares do Municpio de Juazeiro/BA adotaro o regime seriado. Art. 57. As normas gerais para a fixao de calendrio escolar atendero s disposies legais em vigor e s diretrizes da Secretaria de Educao. 23

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Art. 58. O calendrio da escola ordenar a distribuio dos dias letivos previstos por lei, em dois perodos, fixando as pocas de frias escolares e recesso. 1. O Diretor da Unidade Escolar designar uma comisso constituda por professores para a alterao do Calendrio Escolar, com base no Calendrio Oficial, visando adequ-lo sua realidade, atentando-se para o uso do transporte escolar por outra unidade de ensino, alm da sua, tornando sua utilizao comum a todas as unidades escolares atendidas por esse transporte, sem prejuzo para os alunos. 2. De acordo com a Lei n 9.394/96, na oferta de educao bsica para a populao rural, os sistemas de ensino promovero as adaptaes necessrias a sua adequao s peculiaridades da vida rural e de cada regio, especialmente: I - contedos curriculares e metodologias de ensino de acordo com as reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II - organizao escolar prpria, incluindo adequao do calendrio escolar s fases do ciclo agrcola; III - adequao natureza do trabalho na zona rural. Art. 59. Quando na ocorrncia de dficit, quer em relao ao nmero de dias letivos previstos no Calendrio Escolar, quer em relao carga horria estabelecida para cada componente curricular, a escola dever efetuar reposio de aulas e/ou dias letivos, de acordo com as orientaes da Secretaria Municipal de Educao. 1. Sero considerados dias letivos as atividades didtico-pedaggicas da escola com a participao do corpo docente e discente, desde que previstos no Calendrio Escolar, e/ou institudas pela Secretaria Municipal de Educao e que tenham amparo legal. 2. O Calendrio Escolar dever adequar-se s peculiaridades locais, inclusive climticas e econmicas, a critrio da Secretaria Municipal de Educao, respeitando-se o nmero de dias letivos previstos na Lei n 9.394/96. 3. A carga horria mnima anual ser de oitocentas horas, distribudas por um mnimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excludo o tempo reservado aos exames finais de recuperao, quando houver. Art. 60. As aulas somente podero ser suspensas em decorrncia de situaes que justifiquem tal medida, nos termos da legislao vigente, devendo haver reposio para o cumprimento dos nmeros legais fixados. Art. 61. As alteraes no Calendrio Escolar, determinadas por motivos relevantes, devero ser comunicadas ao rgo competente, SEDUC, em tempo hbil, para providncias cabveis, no podendo contrariar a legislao vigente.

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Art. 62. O Currculo significa toda a ao educativa da escola que envolve o conjunto de decises e aes voltadas para a consecuo de objetivos educacionais na perspectiva de uma educao transformadora. Art. 63. O Currculo Pleno do Ensino Fundamental das Unidades Escolares Municipais deve ter uma base nacional comum e ser complementado por uma parte diversificada de acordo com as caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, de economia e da clientela. 1. O Currculo a que se refere o caput deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da Lngua Portuguesa e Matemtica, o conhecimento do mundo fsico e natural, e da realidade social e poltica, especificamente do Brasil. 2. O Ensino da Arte componente curricular obrigatrio, nos diversos nveis da Educao Bsica, de forma a promover o desenvolvimento artstico-cultural dos alunos. 3. A Educao Fsica integrada proposta pedaggica da escola componente curricular da Educao Bsica, ajustando-se s faixas etrias e s condies da populao escolar. 4. O Ensino da Histria do Brasil levar em conta as contribuies das diversas culturas e etnias para a formao do povo brasileiro, especialmente das matrizes indgenas, africanas e europeia. 5. Na parte diversificada do currculo, ser includo obrigatoriamente, a partir da 5 srie/6 ano, o ensino de pelo menos uma lngua estrangeira moderna, cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituio. Art. 64. O Projeto Poltico-Pedaggico da Unidade Escolar, revisado anualmente, levar em considerao as necessidades gerais e expectativas da clientela e da comunidade. Art. 65. Cada Unidade Escolar dever escolher as disciplinas que compem a parte diversificada do currculo, baseando-se nas opes autorizadas pelo Conselho Municipal de Educao CME e na Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro. Pargrafo nico. A Unidade Escolar poder incluir tambm outras disciplinas no decorrentes das opes apresentadas pelo CME, mediante aprovao prvia do Conselho. Art. 66. A Unidade Escolar poder realizar experincias pedaggicas, desde que encaminhe pedido de autorizao para o CME com 06 (seis) meses de antecedncia. Pargrafo nico. So experincias pedaggicas as Escolas Famlias Agrcolas e as Casas Familiares Rurais ou similares que contribuam com a aprendizagem dos alunos e no estejam implantadas ainda na Rede Pblica Municipal de Ensino. Art. 67. Na Educao Infantil a organizao curricular ser adequada s etapas do desenvolvimento da criana, baseando-se na Proposta Curricular da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro.

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CAPTULO II DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO Art. 68. O Projeto Poltico Pedaggico Escolar elaborado de acordo com as diretrizes da Poltica Educacional da Secretaria Municipal de Educao, visando organizao da ao educativa da Unidade Escolar. Art. 69. O Projeto Poltico Pedaggico deve conter: I - os dados resultantes da anlise da realidade da rea de atuao da Unidade; II os objetivos e fins educacionais; III as metas que definam os nveis de aprendizagem dos estudantes de cada modalidade, considerando toda a educao bsica atendida pelo Municpio; IV - as propostas da Unidade Escolar quanto ao pleno atendimento e acomodao da demanda, constituio e instalao de classe e aos critrios de agrupamento de alunos em classe; V os projetos da Escola; VI a formao permanente dos profissionais envolvidos no processo educativo; VII a sistemtica de encaminhamento, acompanhamento e avaliao da ao educativa; VIII o cronograma geral da Unidade Escolar; IX o quadro curricular; X as diretrizes da Secretaria Municipal de Educao. Pargrafo nico. As Unidades de Ensino devero, a partir das diretrizes de ensino estabelecidas pela SEDUC, estabelecer uma gesto democrtica do ensino pblico na Educao Bsica, de acordo com suas peculiaridades, garantindo a participao dos profissionais de educao, da comunidade escolar e Conselho Escolar, no Grmio Estudantil e na elaborao do Projeto Poltico Pedaggico da escola. Art. 70. A periodicidade da elaborao do Projeto Pedaggico ficar condicionada aos prazos que cada Unidade estabelecer para o cumprimento de suas metas. Pargrafo nico. O Projeto Poltico Pedaggico deve ser redimensionado anualmente, aps a avaliao dos resultados obtidos e visando sua readequao oramentria. Art. 71. As escolas tero autonomia para apresentar projetos pedaggicos que impliquem a reorganizao do processo educativo, garantindo-se a anlise e discusso do projeto com a equipe proponente. 26

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CAPTULO III DA ORGANIZAO PEDAGGICA DAS CLASSES Art. 72. As classes devero ser organizadas de acordo com as sries/anos a serem cursados pelos alunos, na zona urbana e na zona rural, respeitando-se a realidade local. Art. 73. Os alunos sero distribudos em classes, da seguinte forma: I A creche (maternal) ser composta por 20 crianas; II A pr-escola ser composta por 20 a 25 crianas; III O Ensino Fundamental ser composto por: a) turmas do1 ano, 20 a 25 alunos; b) turmas do 2 ano ao 5 ano, 25 a 30 alunos; c) turmas do 6 e 7 anos (5 e 6 sries), 30 a 35 alunos; d) turmas do 8 e 9 anos (7 e 8 sries), 35 a 40 alunos; IV - A sala multisseriada ser composta por 20 a 25 alunos; V - A Educao de Jovens e Adultos ser composta por: a) turmas da EJA 1 Segmento (Etapas I, II e III), 30 a 35 alunos; b) turmas da EJA 2 Segmento (Etapas IV e V), 35 a 40 alunos. 1 - Na turma em que houver matrcula de aluno com deficincia, haver reduo no nmero total de alunos de 1 para 3. 2 - Cada turma comportar at trs alunos com deficincias distintas. Art. 74. Quando necessrio, sero organizadas classes ou programas de acelerao de aprendizagem para os alunos em considervel atraso escolar, com base na Lei n 9.394/96. Art. 75. Nas aulas prticas de Educao Fsica, cada turma ser constituda de no mximo 50 (cinquenta) alunos, preferencialmente relacionados por nveis de aptido fsica e interesse por atividades. Pargrafo nico. Os alunos da Educao Infantil e de 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental desenvolvero atividades fsicas de carter recreativo e formativo para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades em tempo previsto na carga horria constante nas matrizes curriculares Art. 76. As Unidades Escolares devero estabelecer um programa especial para os alunos com impedimentos justificados prtica de exerccios fsicos.

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Art. 77. O Diretor da Unidade Escolar quem deve solicitar Secretaria Municipal de Educao a ampliao do estabelecimento para a organizao de novas turmas, sempre que a demanda for maior do que a capacidade instalada. Art. 78. Os trabalhos escolares devero ser programados anualmente, abrangendo todos os Projetos da Unidade Escolar, com a participao da comunidade escolar, com base na avaliao do ano anterior. Art. 79. A Coordenao da Programao Geral de cada Unidade Escolar de competncia do Diretor da escola, assessorado pela equipe tcnico-pedaggica. Pargrafo nico. A Proposta de cada Unidade Escolar compreende desde a programao de trabalho de todos os servidores, escala de frias, ampliao, reforma e adequao das instalaes fsicas at a definio da linha pedaggica da escola. Art. 80. A Educao Fsica ser ministrada como disciplina, cumprindo as determinaes de Legislao Federal especfica e das resolues dos rgos competentes que regulamentam o assunto. Art. 81. O Ensino Religioso de matrcula facultativa, cabendo ao estabelecimento obrigatoriamente oferec-la sem determinar o credo religioso, em atendimento diversidade de religies.

CAPTULO IV DAS REUNIES PEDAGGICAS

Art. 82. As reunies pedaggicas objetivam uma reflexo conjunta sobre o processo educativo, visando ao aperfeioamento da ao pedaggica da escola. Art. 83. As reunies pedaggicas, tendo em vista o processo educativo, atendero s seguintes finalidades: I - planejamento e avaliao do trabalho pedaggico da escola; II - tomada de deciso coletiva quanto ao processo contnuo de avaliao, recuperao, compensao de ausncia e promoo de alunos, de acordo com o Projeto Poltico Pedaggico da Escola e os princpios estabelecidos neste Regimento; III - formao e aperfeioamento permanente do corpo docente. Art. 84. As reunies pedaggicas devero ocorrer sem prejuzo de carga horria e contedo para os alunos, assegurando o cumprimento de carga horria mnima de 800 (oitocentas) horas distribudas em, no mnimo, 200 (duzentos) dias letivos.

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CAPTULO V DA MATRCULA E DO SEU CANCELAMENTO

Art. 85. A matrcula ser aberta e encerrada pela Secretaria Municipal de Educao, atravs de Portaria expedida para esse fim, que dever ser obedecida pelos Dirigentes das Unidades Escolares do Sistema Municipal. Pargrafo nico. A matrcula para ingressar nas Unidades Escolares do Municpio de Juazeiro poder ser requerida pelo aluno ou por seu responsvel, nos prazos fixados na Portaria citada no caput deste artigo. Art. 86. Os alunos aprovados pertencentes Unidade Escolar do Municpio de Juazeiro tero sua matrcula garantida, desde que confirmem, nos prazos fixados pela programao da Secretaria de Educao, sua continuidade na escola. Art. 87. Considerar-se- matriculado o aluno que tiver requerido sua matrcula dentro do prazo, preenchidos os requisitos legais e obtido o competente deferimento da Direo da Unidade Escolar. Pargrafo nico. No haver renovao automtica da matrcula. Art. 88. So requisitos legais para a matrcula de alunos novos e transferidos: I requerimento; II - xerox da Certido de Nascimento ou Casamento; III - 02 (duas) fotos 3 x 4 recentes; IV - histrico escolar original, devidamente preenchido e autenticado pelo rgo competente; V xerox da Carteira de Identidade. Pargrafo nico. requisito legal para a matrcula de alunos da casa apenas a solicitao da renovao da matrcula em tempo hbil. Art. 89. So requisitos legais para a matrcula de alunos na Pr-Escola: I - xerox da Certido de Nascimento; II - xerox da Certido de Vacina. Art. 90. Os alunos maiores de 15 (quinze) anos podero prestar exames em cursos supletivos, que compreendero a base nacional comum do currculo na Educao de Jovens e Adultos, de acordo com critrios definidos pela Secretaria Municipal de Educao. 29

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Art. 91. A matrcula de alunos em qualquer srie/ano ou etapa, exceto a primeira do Ensino Fundamental, sem escolaridade anterior comprovada, ser feita no 1 ano do Ensino Fundamental ou etapa I da Educao de Jovens e Adultos. Pargrafo nico. Os alunos podero ser classificados em qualquer ano, srie ou etapa mediante avaliao, que defina o grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie/ano ou etapa adequada, conforme estabelece a Lei n 9.394/96 em seu artigo 24, inciso II, alnea a, exceto a primeira do ensino fundamental. Art. 92. A matrcula de alunos nacionais e estrangeiros desprovidos de documentos por motivo de fora maior ser realizada conforme prescrevem os artigos 11 e 12 da Resoluo 127/97. Art. 93. A matrcula ser cancelada: I pelo no acatamento das disposies regimentais; II pela falta de renovao de matrcula em tempo hbil.

CAPITULO VI DA PROGRESSO PARCIAL Art. 94. As Unidades Escolares deste Municpio podero adotar o regime de Progresso Parcial, desde que conste do seu prprio Regimento e em comum acordo com a Secretaria Municipal de Educao. 1. Ser progredido parcialmente para a srie seguinte o aluno que no obtiver a progresso plena em at 03 (trs) disciplinas de uma srie/ano do Ensino Fundamental, permitindo-lhe matricular-se na srie/ano subsequente, mediante a extenso do tempo curricular para alm do ano letivo. 2. O aluno no poder progredir parcialmente duas vezes em uma mesma disciplina. 3. O aluno que estiver em Progresso Parcial no regime de progresso regular por srie/ano s poder ser transferido para o segmento de EJA se este contemplar a (s) srie (s)/ano (s) que o aluno est em dependncia. 4. Apenas os alunos do ensino regular por srie tero direito Progresso Parcial. Art. 95. Tero direito Progresso Parcial os alunos a partir do 6 (sexto) ano do Ensino Fundamental que forem reprovados em at 03 (trs) disciplinas de uma srie/ano e que tenham tido frequncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria das disciplinas que no obtiveram aprovao. Pargrafo nico. Apenas os alunos do ensino regular por srie tero direito Progresso Parcial. 30

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Art. 96. Os alunos concluintes do 9 ano do Ensino Fundamental que forem reprovados em at 03 (trs) disciplinas tero direito a exame especial de Progresso Parcial, realizado no incio do Ano Letivo, conferindo-lhes o prosseguimento dos estudos. 1. Caso os alunos sejam reprovados no exame especial de Progresso Parcial, estes cursaro apenas as disciplinas que no obtiveram xito. 2. Ser facultado, ao aluno que no lograr aproveitamento em todas as disciplinas do 9 ano do Ensino Fundamental, cursar no ano seguinte apenas as disciplinas em que no obteve aprovao. Art. 97. Quando o aluno fizer a opo de no cursar a srie ou ano seguinte em Progresso Parcial, a Unidade Escolar deve registrar em documento apropriado a preferncia do mesmo em matricular-se como conservado, com assinatura do pai ou responsvel legal ou do aluno quando maior. Art. 98. Os alunos em Progresso Parcial devero cursar as disciplinas de dependncia da srie/ano subsequente, ao tempo em que sero submetidos a novas oportunidades de ensino na (s) disciplina (s) em que estiver em dependncia a fim de realizarem a aprendizagem requerida para a srie anterior. Art. 99. As escolas devero organizar obrigatoriamente oportunidades de ensino, que podero ser oferecidas por professor da srie/ano em curso pelo aluno que se encontra regular ou que est em Progresso Parcial ou por diferentes formatos de Pedagogias que possam ser aplicadas para facilitar o processo ensino-aprendizagem, incluindo estudo dirigido para o caso de escolas localizadas em rea rural ou que no disponham de turno oposto. Art. 100. O estudo dirigido ser planejado, acompanhado e avaliado por docentes da rea, juntamente com a coordenao pedaggica, com disciplinas afins, considerando o nvel de desempenho do aluno em Progresso Parcial, constados no dirio de classe. Art. 101. As aulas oferecidas aos alunos em Progresso Parcial sero ministradas por docentes com carga horria incompleta, com oferecimento de hora extra e em turno oposto ao que o aluno encontra-se matriculado, quando houver vaga. 1. Os professores das turmas regulares devero registrar obrigatoriamente no dirio o desempenho dos alunos que ficaram em dependncia, para que os professores de Progresso planejem suas aulas baseados nesses registros. 2. Em caso de haver turmas grandes em Progresso Parcial que demandem carga horria de 20 (vinte) horas-aulas, o Setor de Recursos Humanos poder programar professor especfico para atend-las. Art. 102. As escolas, para organizarem as oportunidades de ensino, devero observar os desempenhos dos alunos em Progresso Parcial registrados nas fichas de acompanhamento e registros de aprendizagem do Dirio de Classe. 31

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Art. 103. As aulas ministradas ao aluno em Progresso Parcial sero registradas, para fins de comprovao da oferta de oportunidades de ensino. Art. 104. Sero asseguradas quatro oportunidades de exames no ano letivo aos alunos em Progresso Parcial, para comprovao da competncia requerida para aprovao, sendo fixadas em calendrio escolar as datas de efetuao dos exames conforme organizao da prpria Unidade Escolar. Art. 105. Sero considerados aprovados na Progresso Parcial os alunos que obtiverem resultado de, no mnimo, 60 % (sessenta por cento) nos quatro exames de cada disciplina cursada. Art. 106. O calendrio dos exames de Progresso Parcial dever ser amplamente divulgado no incio do Ano Letivo e fixado em local de livre acesso aos alunos e aos seus responsveis. Art. 107. As Unidades Escolares faro o levantamento de todos os alunos que estiverem em Progresso, buscando regularizar a vida escolar desses alunos, inclusive daqueles que nunca cursaram as disciplinas de Progresso.

CAPTULO VII DA TRANSFERNCIA Art. 108. A transferncia a mudana de um aluno de uma escola para outra. Art. 109. Ser concedida a transferncia de um aluno sempre que solicitada por este, quando absolutamente capaz, ou por seu responsvel legal. Art. 110. Quando o aluno for transferido durante o ano letivo, o estabelecimento de ensino dever fazer constar na sua ficha escolar: I - informaes referentes aos estudos j realizados pelo aluno; II - o aproveitamento do aluno em cada componente curricular, relativo ao perodo cursado; III - a carga horria cursada pelo aluno em cada disciplina, rea de estudo ou atividade; IV - a frequncia do aluno nas aulas; V a porcentagem relativa frequncia. Art. 111. O aluno em Progresso Parcial que solicitar transferncia dever matricular-se em escola que adote esse sistema. Caso contrrio, o aluno dever repetir o ano anterior na escola de destino.

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Pargrafo nico. As escolas devero registrar no Histrico Escolar do aluno em Progresso Parcial, que for transferido durante o ano letivo, as disciplinas relativas Progresso Parcial e anexar a ficha descritiva, para a matrcula em escola de destino. Art. 112. A matrcula do aluno transferido dever ser efetuada mediante a apresentao do documento de transferncia original, vedada a utilizao de qualquer outro documento. Art. 113. O documento de transferncia, para produzir os efeitos legais, dever conter os seguintes dados: I - nome e endereo do estabelecimento de ensino, indicando o Municpio e o Estado; II - entidade mantenedora; III - nmero do ato de autorizao ou de reconhecimento da escola e dos cursos ministrados, com as respectivas datas de publicao no dirio oficial ou regional; IV - nome completo do aluno, nacionalidade, data de nascimento e filiao; V - quadro curricular e histrico escolar do aluno, especificando as notas da 1 a 8 srie/1 ao 9 ano do Ensino Fundamental; VI certificado que o aluno concluiu determinada srie/ano do Ensino Fundamental; VII observaes que se fizerem necessrias ao esclarecimento da situao do aluno; VIII data e assinatura do Secretrio e do Diretor, com os nomes dos interessados e a indicao dos respectivos registros ou autorizao. Art. 114. A guia de transferncia o documento hbil que define a situao do educando, como aprovado ou reprovado, nos contedos obrigatrios do ncleo comum, dos estudos prescritos nos artigos 26 e 27 da Lei 9.394/96, bem como os Parmetros Curriculares Nacionais e mnimos estabelecidos para as habilitaes profissionais. 1. A matrcula do aluno transferido s se concretizar com a apresentao da respectiva guia, vedada a utilizao de qualquer outro documento. 2. Caso se verifique irregularidade na guia de transferncia, dever o estabelecimento que receber o aluno promover a regularizao dentro de 60 (sessenta) dias. 3. No verso da guia de transferncia devero constar os registros complementares, tais como: I srie do aluno; II - nome do estabelecimento de ensino de origem do aluno; III - ano, Municpio e Estado em que o aluno cursou nos anos anteriores; 33

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IV - o quadro curricular de todas as disciplinas cursadas pelo aluno, registrando aulas dadas e sua frequncia. Art. 115. As notas de aproveitamento, at a poca da transferncia, sero atribuies exclusivas do estabelecimento de onde procede o educando, no podendo ser ajustados ou modificados. Art. 116. Ao estabelecimento que receber o aluno transferido, cabe verificar seu currculo e decidir que matrias, reas de estudos e disciplinas exigem adaptaes. Art. 117. O resultado a que se refere o artigo anterior constar em ata, lavrada em livro especfico, cuja cpia ser anexada ao registro individual do aluno, disposio do sistema de ensino e das pessoas interessadas. Art. 118. Nas guias de transferncia do aluno com aproveitamento insuficiente, findo o processo de avaliao, ao final do ano letivo, dever constar uma observao com a palavra: Reprovado, sendo-lhe vedado o direito de Recuperao em outra Unidade Escolar. Art. 119. O aluno transferido de outra Unidade Escolar, mas que no tenha logrado progresso plena (em todas as disciplinas), no Ensino Fundamental, a partir do 6 ano, ser matriculado da seguinte maneira: I na srie imediata, com dependncia de 01 (uma) at 3 (trs) disciplinas, em que tenha sido Conservado; II na srie imediata, se a(s) disciplina(s) em que tiver sido Conservado no constar no currculo da srie correspondente para a qual se transferiu. Pargrafo nico. Considerar-se- este artigo apenas para Unidades Escolares que adotem a Progresso Parcial. Caso a Unidade Escolar de destino do aluno no adote este regime, o aluno dever repetir as disciplinas em que tiver sido Conservado. CAPTULO VIII DO PROCESSO DE AVALIAO INSTRUCIONAL Art. 120. A avaliao dever ser entendida como um processo contnuo, cumulativo e processual de obteno de informaes, anlises e interpretao da ao educativa, visando ao aprimoramento do trabalho escolar. Pargrafo nico. Todos os participantes da ao educativa sero avaliados em momentos individuais e coletivos. Art. 121. A avaliao abranger dois focos distintos e intimamente relacionados, quais sejam, a escola como um todo e o aluno em seu rendimento escolar.

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Art. 122. Os resultados da avaliao da escola como um todo, independentemente do perodo de sua realizao, servem de base para o replanejamento de suas aes no decorrer do ano letivo, bem como para a elaborao do plano escolar do ano seguinte. Pargrafo nico. O resultado da avaliao a que se refere o caput deste artigo constar em ata ou formulrio prprio, ficando disposio do Sistema de Ensino e das partes interessadas.

CAPTULO IX DA VERIFICAO DO RENDIMENTO ESCOLAR Art. 123. A avaliao do processo ensino-aprendizagem dever ser entendida como um diagnstico do desenvolvimento do educando na relao com a ao dos educadores, na perspectiva do aprimoramento do processo educativo. Art. 124. O processo de avaliao do desempenho do aluno dever ser contnuo e cumulativo, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais, subsidiados por observao e registros obtidos no decorrer do processo. Art. 125. A avaliao ter como objetivo: I diagnosticar a situao de aprendizagem do educando, para estabelecer os objetivos que nortearo o planejamento da ao pedaggica; II verificar os avanos e dificuldades do educando no processo de apropriao, construo e recriao do conhecimento, em funo do trabalho desenvolvido; III fornecer aos educadores, elementos para uma reflexo sobre o trabalho realizado, tendo em vista o replanejamento; IV possibilitar aos educadores o reconhecimento dos seus avanos e dificuldades, visando ao seu envolvimento no processo de aprendizagem; V embasar tomada de deciso quanto promoo dos educandos; VI priorizar os contedos considerados pr-requisitos s sries posteriores. Art. 126. O sistema de avaliao das unidades escolares do Municpio de Juazeiro obedecer ao regime de 04 (quatro) unidades para todas as sries/anos/etapas ministrados. Art. 127. A verificao do rendimento escolar compreende a avaliao do aproveitamento, que tem por objetivo averiguar a mudana de comportamento do aluno e a apurao da assiduidade, levando em considerao os seguintes critrios:

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I avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais; II possibilidade de acelerao do estudo para alunos com atraso escolar; III possibilidade de avano nos cursos e nas sries/anos/etapas mediante reclassificao; IV aproveitamento de estudos concludos com xito; V obrigatoriedade de estudos de recuperao paralela ao longo do perodo letivo para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas Unidades de Ensino em seus regimentos. Art. 128. O aproveitamento ser avaliado atravs de uma escala de notas de 0 (zero) a 10 (dez), considerando-se aprovado o aluno que obtiver 24 (vinte e quatro) pontos no somatrio das 04 (quatro) unidades, o que equivaler a mdia 06 (seis). Art. 129. O aluno que ficar em estudos de recuperao ao final do ano letivo dever obter, em sua avaliao final, no mnimo, nota 5,0 (cinco), considerando que em uma nica oportunidade ele estar se submetendo a rever todo o contedo do ano/srie ou etapa que est cursando. Pargrafo nico. Quando o aluno, atravs da avaliao final, no obtiver mdia para aprovao e a conseguir por meio do Conselho de Classe, sua mdia dever constar em seu histrico como nota 5,0 (cinco), com campo para registro na transferncia e no dirio de classe. Art. 130. A avaliao da Pr-escola ser um processo contnuo e englobar todos os aspectos do desenvolvimento do aluno. Pargrafo nico. Para a avaliao do desempenho da Pr-escola, devero ser utilizados os dados de observao contnua do seu comportamento e os resultados de aprendizagem, nas diferentes experincias curriculares, registrando atravs de pareceres e em instrumentos prprios, sem o objetivo de promoo, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental. Art. 131. Os resultados das avaliaes do desempenho do aluno devero ser comunicados aos pais ou responsveis e utilizados para fins de replanejamento das atividades curriculares. Pargrafo nico. A sntese dos resultados obtidos pelo aluno ser bimestral e sistematicamente documentada. Art. 132. Na avaliao do aproveitamento expresso em notas, preponderaro os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 1. Entende-se por aspecto qualitativo a maturao revelada pelo aluno, no processo ensinoaprendizagem, assiduidade, pontualidade, frequncia e comportamento, trabalho em equipe, integrao com todos da escola, participao ativa nas aulas e trabalhos escolares.

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2. Entende-se pelo aspecto quantitativo a verificao do volume de contedos adquiridos e atividades programadas e desenvolvidas pelo aluno de acordo com as fases de seu desenvolvimento. Art. 133. As tcnicas, instrumentos e critrios utilizados na avaliao do aproveitamento devero ser diversificados a fim de atender s peculiaridades dos alunos e de oportunizar uma avaliao adequada aos diferentes objetivos. Art. 134. A avaliao do aproveitamento de aprendizagem dever ser motivo de planejamento e ser feita atravs de: I - trabalhos escritos ou orais; II - trabalhos individuais ou em grupo; III questionrios; IV - produes dissertativas; V testes; VI outros instrumentos pedaggicos. Pargrafo nico. Dever haver, para cada Unidade Didtica, no mnimo, 02 (duas) avaliaes, obtidas pela utilizao de, pelo menos, um dos instrumentos citados nos incisos do caput deste artigo. Art. 135. Seguir-se- as normas do Currculo Pleno das Unidades Escolares para efeitos de avaliao do rendimento escolar em Educao Fsica, sendo os alunos avaliados das seguintes formas: I teste de aptido fsica; II avaliao do conhecimento terico; III frequncia. 1. Os testes de avaliao de aptido fsica sero realizados no incio e no final do ano letivo. 2. As avaliaes de conhecimentos tericos sero realizadas: I no incio do ano letivo em nvel de pr-teste; II no final de cada unidade didtica; III no final da recuperao.

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Art. 136. facultativa a prtica de Educao Fsica, de acordo com a Lei n 10.793/2003, ao aluno(a) que: I comprove exercer atividades profissionais em jornada igual ou superior a 06 (seis) horas dirias; II seja maior de 30 (trinta) anos de idade; III esteja prestando servio militar ou que, em situao similar, comprove estar obrigado pratica de Educao Fsica; IV seja amparado pelo Decreto Lei n 1.044/69 (dispensa mdica); V pertena ao sexo feminino e tenha filho. 1. Pode ocorrer dispensa de determinadas prticas desportivas sem que os alunos estejam dispensados da disciplina. 2. A Unidade Escolar estabelecer uma programao especial para os alunos com dispensa da prtica de Educao Fsica. Art. 137. Os alunos da Educao Infantil e do Ensino Fundamental de 1 ao 5 ano desenvolvero atividades fsicas de carter recreativo e formativo para o pleno desenvolvimento das suas potencialidades.

CAPTULO X DO SISTEMA DE PROMOO Art. 138. As presenas e ausncias dos alunos s atividades escolares sero registradas pelos professores nos dirios de classe e enviadas Secretaria da escola. Pargrafo nico. O aluno ter direito ao abono de faltas somente nos casos previstos pela legislao vigente. Art. 139. Os dados relativos apurao de assiduidade devero ser comunicados ao aluno e ao seu pai ou responsvel no decorrer do ano letivo, sempre que houver necessidade, e, no mnimo, mensalmente. Art. 140. Considerar-se- a assiduidade como condio de aprovao: I ao aluno de frequncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas obrigatrias do perodo letivo regular; II ao aluno promovido e classificado pelo Conselho de Classe;

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Pargrafo nico. No ser promovido o aluno que no se encontrar em nenhuma das hipteses dos incisos supra mencionados. Art. 141. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicaro aos pais ou responsveis dos alunos, bem como ao Conselho Tutelar os casos de reiterao de faltas injustificadas e de evaso escolar, esgotados os recursos escolares. Art. 142. Encerrado o ano letivo, cumprido o calendrio escolar e obedecido o teor Regimental da Unidade Escolar, a Escola publicar por turma os resultados finais, mencionando, por componente curricular, a frequncia, a mdia de avaliao e a meno: aprovado ou conservado.

CAPTULO XI DA SEGUNDA CHAMADA Art. 143. Ao aluno que no comparecer aos exames das unidades didticas, mas que tenha assiduidade prevista em lei ser-lhe- assegurado o direito da segunda chamada por motivo de: I doena, com apresentao de atestado mdico; II luto, por morte de parente de primeiro grau ou pessoa de sua convivncia diria; III casos excepcionais, devendo o aluno ou seu responsvel apresentar justificativa at 48 (quarenta e oito) horas antes ou depois do exame.

CAPTULO XII DA RECUPERAO Art. 144. A Unidade Escolar oferecer, obrigatoriamente, estudos de recuperao permanente aos alunos que obtiverem aproveitamento insuficiente aps cada etapa da unidade e no final da avaliao, devendo o aluno obter nota igual ou superior mdia na rede de ensino. Art. 145. Alm do Processo de Recuperao Permanente, garantido ao longo do ano letivo, sero oferecidos estudos de recuperao final queles alunos que no obtiveram rendimento suficiente para aprovao, cabendo ao Professor da disciplina a responsabilidade de selecionar os contedos de cada componente curricular, considerado requisito indispensvel srie/ano posterior. Pargrafo nico. A recuperao implicar estudos individualizados sob a orientao do professor, e o resultado expresso em nota substituir o resultado anteriormente obtido no perodo letivo regular.

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Art. 146. O aluno submetido aos estudos de Recuperao Final ser promovido mediante comprovao de frequncia de 75% do total de horas previstas na atividade de Recuperao e participao nas atividades realizadas no perodo, atingindo no mnimo a mdia 5,0 (cinco) nas reas de estudos ou atividades.

CAPTULO XIII DA REPETNCIA Art. 147. O aluno que no alcanar 75% (setenta e cinco por cento) de frequncia do total de horas/dias obrigatrias do perodo letivo regular, seja qual for o nmero de pontos ou mdia obtida nas respectivas unidades, ser conservado na mesma srie/ano/etapa. Art. 148. O aluno que no conseguir progresso plena no 9 ano do Ensino Fundamental poder cursar no ano seguinte apenas a(s) disciplina(s) que ficou em dependncia.

TTULO V DA ORGANIZAO DISCIPLINAR Art. 149. A Organizao Disciplinar dos corpos tcnico, pedaggico e administrativo, docente, discente e pessoal de apoio das escolas municipais de Juazeiro definir os direitos e deveres que lhes so assegurados em lei e no mbito escolar, e dever observar as normas peculiares, instituindo o Cdigo de tica da Escola. CAPTULO I DO CORPO DOCENTE Art. 150. O Corpo Docente da Unidade Escolar ser constitudo por todos os professores lotados naquele estabelecimento educacional, nomeados e designados pela Secretaria Municipal de Educao, mediante critrios estabelecidos na legislao competente. Art. 151. Os professores, para exercerem as funes que lhes so inerentes, devero portar diploma com registro do MEC ou autorizao da Secretaria Municipal de Educao, conforme a legislao em vigor. Pargrafo nico. A exigncia de possuir registro no MEC vlida apenas para professores com licenciatura. Art. 152. So direitos do professor: I comparecer s reunies ou aos cursos relacionados com a atividade docente que lhes sejam pertinentes;

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II buscar aperfeioamento com especializao ou atualizao em instituies nacionais e estrangeiras; III ter liberdade na formao do Plano da sua disciplina junto Unidade Escolar; IV ter autonomia na escolha do mtodo de ensino a ser adotado, na formulao das questes adotadas na verificao da aprendizagem, desde que atenda s diretrizes da Secretaria Municipal de Educao; V gozar do respeito de todos os funcionrios da Unidade Escolar; VI gozar de frias remuneradas; VII ser recebido pela Gesto, quando necessrio; VIII aplicar aos alunos advertncia oral e, se for o caso, encaminh-los autoridade competente para as providncias disciplinares cabveis; IX ter suas faltas abonadas nos limites previstos em lei, quando devidamente justificadas em tempo hbil. Art. 153. So deveres do Professor: I conhecer e respeitar a lei; II preservar os princpios, ideais e fins da Educao Brasileira; III utilizar processo didtico-pedaggico que acompanha o processo cientfico de educao e sugerir medidas para o aperfeioamento dos servios educacionais; IV dar cumprimento s suas funes, atribuies e encargos especficos de magistrio, estabelecidos em legislao e regulamentos prprios; V participar das atividades de educao inerentes sua funo; VI frequentar cursos planejados pelo rgo competente, destinado sua formao, atualizao ou aperfeioamento; VII manifestar-se solidrio, cooperando com a comunidade escolar e da localidade; VIII comunicar autoridade imediata as irregularidades na rea da educao de que tiver conhecimento ou s autoridades superiores, no caso daquela no considerar a comunicao; IX fornecer elementos para a permanente atualizao de seus documentos, junto aos rgos da administrao da Rede Municipal de ensino; X planejar, executar e avaliar a programao de ensino; 41

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XI conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas no Regimento da Unidade Escolar; XII orientar turma, dirigir estudos e atividades dos alunos; XIII manter os dirios de classe atualizados com anotaes referentes frequncia dos alunos, aos contedos desenvolvidos, resultado de avaliao e outros, encerrando-os convenientemente para que sejam entregues Direo Escolar dentro do prazo fixado; XIV cooperar com atividades que visem melhoria do processo educativo e integrao escola/famlia/comunidade; XV ser assduo, pontual e manter conduta adequada sua condio; XVI zelar pela disciplina geral da escola; XVII ocupar todo o tempo destinado s aulas no desenvolvimento de tarefas relacionadas ao processo ensino-aprendizagem; XVIII respeitar as autoridades superiores e tratar com cortesia e cordialidade todos os funcionrios e os usurios da escola e pessoas que a ela tiverem acesso; XIX guardar sigilo sobre assuntos internos da escola; XX zelar pelo patrimnio da escola; XXI participar da avaliao global da escola; XXII manter a boa ordem em sua classe e promover a participao do aluno no processo de aprendizagem; XXIII colaborar com a Gesto, na execuo dos trabalhos de carter cvico, cultural ou recreativo; XXIV iniciar a aula pontualmente e no dispensar a classe antes do aviso de trmino desta; XXV - elaborar e rever anualmente o plano de curso da disciplina, rea de estudo ou atividade; XXVI participar das reunies do Conselho de Classe, Conselho Docente e das reunies da Coordenao Pedaggica, constituindo atividade docente cuja falta acarreta penalidade de ordem disciplinar; XXVII - participar das reunies do Conselho Escolar, bem como de atividades extras promovidas pela Unidade Escolar sempre que for necessria sua participao.

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XXVIII ministrar, terminado o ano letivo e de conformidade com a determinao legal, aos alunos que no lograrem aprovao direta, aulas de recuperao, preparando o Plano de Trabalho; XXIX avaliar o aspecto qualitativo dos alunos por Unidade Didtica, registrando as devidas observaes no Dirio de Classe; XXX repor as aulas a que tiver faltado, nos termos da legislao correspondente; XXXI requerer, no prazo de at 48 (quarenta e oito) horas, o abono de faltas nos limites previstos na lei; XXXII fazer diariamente a chamada dos alunos, anotando as faltas; XXXIII efetuar adequadamente os registros do desenvolvimento do ensino e das aprendizagens dos alunos nos instrumentos definidos pelo Sistema de Ensino da Rede Municipal de Juazeiro. Art. 154. Ao professor vedado dentro do recinto da escola: I manifestar-se ou incentivar ideias que contrariem a filosofia da escola; II aplicar aos alunos penalidades que no sejam de sua competncia, exceto advertncia oral; III manter atendimento particular remunerado com o objetivo de orientar seus prprios alunos e revisar conhecimentos; IV ocupar-se durante as horas de trabalho, em atividades ou assuntos estranhos ao servio; V fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros sem aquiescncia da Gesto; VI repetir notas ou tirar mdias sem proceder nova verificao da aprendizagem; VII elaborar com fins lucrativos lies constantes de compndios e apostilas. Art. 155. O no cumprimento de seus deveres profissionais ou das normas constantes do Regimento da Unidade Escolar deixar o professor sujeito s penalidades previstas em Lei. Pargrafo nico. Cabe ao Diretor tomar as providncias cabveis e inerentes sua funo, para aplicao das sanes disciplinares que lhe competem, aps a instaurao de procedimento administrativo, assegurando-se a ampla defesa do acusado.

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CAPTULO II DO CORPO DISCENTE Art. 156. O Corpo Discente do Municpio de Juazeiro ser constitudo de todos os alunos regularmente matriculados nas Unidades Escolares da Rede Municipal. Art. 157. So direitos do aluno: I conhecer o presente Regimento e o da Unidade Escolar na qual esteja matriculado, solicitando sempre que se fizerem necessrias as informaes constantes do mesmo; II ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparao nem preferncia; III ser respeitado em suas convices religiosa, poltica e sexual; IV ser orientado em suas dificuldades; V ser ouvido em suas queixas e reclamaes; VI participar das aulas de recuperao; VII submeter-se verificao de aprendizagem; VIII receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados, em tempo hbil; IX defender-se quando acusado de qualquer falta, assistido por seu responsvel; X requerer segunda chamada e reviso de prova, nos casos legais; XI ser informado no incio das atividades escolares, a respeito das normas regimentais referentes ao sistema de avaliao adotado pela escola; XII apresentar ao respectivo professor, as dificuldades encontradas na aprendizagem, buscando ajuda e compreenso; XIII justificar faltas, dentro do prazo estabelecido no Regimento da sua Escola; XIV oferecer sugestes para o planejamento global da escola e/ou reavaliao do Currculo Pleno. Art. 158. Compete ao aluno: I conhecer, fazer conhecer e cumprir as normas do Regimento da sua Unidade Escolar; II contribuir em sua esfera de atuao com a elaborao, realizao e avaliao do projeto educacional da escola, expressas no Plano Escolar; 44

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III cooperar e zelar para a boa conservao das instalaes, dos equipamentos e dos materiais escolares, concorrendo tambm para as boas condies de asseio das dependncias da escola; IV no portar material que represente perigo para sua sade, segurana e integridade fsica ou de outrem; V comparecer pontualmente s aulas, provas e outras atividades preparadas e programadas pelo professor ou pelo estabelecimento de ensino; VI colaborar para preservao do patrimnio escolar, responsabilizando-se pelos danos causados individualmente ou em grupo; VII respeitar a propriedade alheia; VIII evitar faltar s aulas e justificar sua ausncia, quando em casos de extrema necessidade; IX atender convocao da Gesto e dos professores; X comparecer s aulas devidamente uniformizado; XI indenizar os danos a que der causa dentro do estabelecimento escolar; XII respeitar seus superiores, colegas e funcionrios da Unidade Escolar, tratando-os com cordialidade; XIII zelar pelo nome do estabelecimento e prestigiar as iniciativas do mesmo, concorrendo para o respeito da escola pela comunidade; XIV portar-se com dignidade dentro e fora do estabelecimento; XV realizar as atividades de casa; XVI transmitir aos pais ou responsveis as comunicaes da escola. Art. 159. vedado ao aluno: I desrespeitar as instituies disciplinares e deixar de cumprir suas obrigaes escolares; II ocupar-se durante as aulas com qualquer atividade estranha s mesmas; III distribuir no recinto da Unidade Escolar qualquer boletim sem autorizao da Gesto; IV fomentar ou participar de faltas coletivas s aulas ou manifestaes de desagravo ao corpo tcnico, pedaggico e administrativo, docente ou autoridades no recinto da Unidade Escolar; V entrar e sair das aulas sem permisso do professor; 45

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VI rasurar boletins ou outros documentos referentes sua vida escolar; VII usar, sem a devida autorizao, o nome da escola para qualquer tipo de propaganda ou promoo; VIII participar de atos ofensivos moral e aos costumes vigentes, bem como atentatrios sade individual e pblica, no mbito de responsabilidade da escola.

CAPTULO III DO CORPO ADMINSTRATIVO Art. 160. Faz parte do Corpo Administrativo: I o Secretrio Escolar; II o Agente de Portaria; III Auxiliar Administrativo; IV a Merendeira; V o Auxiliar de Servios Gerais. Pargrafo nico. O Corpo Administrativo tem direitos, prerrogativas e deveres emanados de Legislao Estatutria ou Trabalhista e dos dispositivos regimentais que lhes forem aplicveis, respeitada a natureza de sua situao funcional. CAPTULO IV DOS SERVIDORES EM GERAL Art. 161. Os direitos, deveres e sanes atribudos aos servidores e constantes neste Regimento so embasados na legislao especfica vigente e nos Estatutos do Magistrio e do Servidor Pblico Municipal. Art. 162. So deveres dos servidores, alm dos genericamente previstos em lei: I cumprir as ordens superiores; II conhecer e cumprir o presente Regimento; III ser assduo e pontual; IV realizar efetivamente suas tarefas especficas; 46

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V tratar cordial e respeitosamente o Gestor, Professor e Alunos, bem como o pblico em geral; VI guardar sigilo sobre assuntos da escola; VII responsabilizar-se pela conservao e guarda dos seus instrumentos de trabalho. CAPULO V DAS PENALIDADES Art. 163. Penalidade a sano disciplinar aplicada pelo no cumprimento dos deveres e obrigaes estabelecidos por lei e normas regimentais, visando a prevenir e evitar repeties de outras falhas. SEO I DAS PENALIDADES APLICVEIS AOS ALUNOS

Art. 164. Sero aplicadas aos alunos as seguintes penalidades:

I advertncia verbal, informando-a aos pais ou responsveis; II advertncia escrita, com cpia aos pais ou responsveis; III - comunicado ao Conselho Tutelar e ao Ministrio Pblico, quando o aluno praticar falta grave ou apresentar comportamento incompatvel com a disciplina da escola e com as regras de convivncia social, bem como quando as medidas supracitadas no surtirem efeito, devendo a Escola informar aos pais ou responsveis acerca da providncia tomada. Pargrafo nico. A aplicao da penalidade ser de modo gradativo, de acordo com o cunho das faltas e suas repeties. Art. 165. A advertncia verbal ser dada pelo Diretor, Vice-Diretor, Professor ou qualquer Funcionrio Administrativo e, em caso de reincidncia, a advertncia ser aplicada por escrito e assinada, exclusivamente, pelo Diretor ou seu substituto legal. Art. 166. As penas sero proporcionais falta cometida, no isentar o aluno da apresentao de trabalhos escolares previamente determinados e ser aplicada exclusivamente pelas autoridades competentes. Art. 167. Cometer falta grave o aluno que