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Regimento Interno – Coral Espírita Bezerra de Menezes

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ÍNDICE DOS CAPÍTULOS

Da Instituição E Das Norma Regimentais___________________ 4

Das Finalidades______________________________________ 4

Da Sede Social ______________________________________ 5

Da Administração ____________________________________ 5

Do Conselho Geral ___________________________________ 8

Do Corista_________________________________________ 10

Do Direito E Deveres Dos Coristas_______________________ 11

Da Estrutura Das Reuniões ____________________________ 13

Das Disposições Gerais _______________________________ 14


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MMeenneezzeess

“Habitua-te, desde agora, a trabalhar em conjunto na condição de peça útil e essencial no mecanismo do bem, porque somente assim alcançarás um dia, o ingresso venturoso à vida espiritual, como obreiro do bem, ante os sóis do infinito”.

Bezerra de Menezes “Solidários seremos união. Separados uns dos outros,

seremos pontos de vista”. Bezerra de Menezes

“Tão no concreto quanto no abstrato, o belo pode ser

sentido, pode ser admirado. A arte é a ciência do belo; por isso, a ciência do coração”.

“Cultivá-la, portanto, ao lado do trabalho honesto é elevar o nível moral da vida; é educar a mente, é desenvolver a inteligência, é aprimorar os sentimentos”.

Vinícius


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CAPÍTULO I

Da Instituição e das normas regimentais Art. 1º - O Coral Espírita Bezerra de Menezes fundado em 05 de setembro de 1998, também chamado por CEBM, é uma entidade espírita sem fins lucrativos, de caráter religioso, filantrópico, de prazo de duração indeterminado, e tem domicílio, sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Art. 2º - O presente Regimento Interno (RI) foi elaborado e aprovado pelo Conselho Geral do CEBM. Art. 3º - Este RI tem como fim precípuo estabelecer regras, esclarecer e facilitar, por meio de disposições adequadas, a fiel execução dos objetivos e finalidades da Entidade.

CAPÍTULO II

Das Finalidades Art. 4º - O CEBM tem por objeto e fins:

I - Divulgar através da música, a Doutrina Espírita contida nas obras codificadas por Allan Kardec (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo O Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese) e obras subsidiárias de acordo com a Doutrina Espírita; II - Promover a unificação do movimento espírita no Estado do Rio de Janeiro, contribuindo para a dinamização das atividades artísticas. III - Promover a prática da caridade espiritual, moral e material, por todos os meios ao seu


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alcance, sem distinção de pessoa, raça, cor, posição social ou religião.

CAPÍTULO III

Da Sede Social Art. 5º - O CEBM deverá obrigatoriamente reunir-se em uma Casa Espírita que promova a Doutrina Espírita contida nas obras codificadas por Allan Kardec e que voluntariamente tenha cedido espaço, visto que o CEBM não possuirá sede própria.

I O Conselho Técnico-Administrativo deverá solicitar por escrito à Casa Espírita o espaço a ser utilizado para reunião do CEBM mencionando os dias e horários. Caso haja alguma alteração, de ambas as partes, deverá ser previamente comunicado. II O CEBM deverá agendar duas apresentações no ano para Casa Espírita que ceder o espaço para o Coral.

CAPÍTULO IV

Da Administração Art. 6º - O Coral será administrado por um Conselho Técnico-Administrativo - (CTA), eleito dentre os coristas ou facilitadores, com a seguinte composição:

I Responsável Administrativo;

II Secretaria Administrativa;

III Responsável Técnico


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Parágrafo único: O mandato dos membros do CTA é de (3) anos a partir da data de aprovação desse regimento, podendo ser reeleitos, isolada ou conjuntamente.

Art. 7º - Compete ao CTA:

I - Dirigir e administrar o Coral, de acordo com as disposições regimentais;

II - Indicar e orientar os facilitadores de naipe, de acordo com a filosofia de trabalho definida pelo CTA;

III - Desenvolver o programa de atividades do Coral;

IV - Organizar calendário de ensaios;

V - Estabelecer o regimento interno;

VI - Decidir sobre medidas administrativas;

VII - Designar, entre seus membros, substitutos para o CTA em caso de impedimento temporário;

VIII - Promover a integração dos naipes, tanto socialmente quanto tecnicamente; IX - Promover cursos, seminários, palestras, estudos, bem como, convocar a participação de especialistas no tratamento da voz.

Art. 8º - Compete ao Responsável Administrativo:

I - Assessorar o Responsável Técnico durante as reuniões;

II - Coordenar a agenda de apresentações do CEBM, considerando o mínimo de coristas presentes e sem prejuízo da conclusão do repertório programado;

III - Cientificar os interessados a respeito das reuniões convocadas pelo CTA;


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IV - Substituir provisoriamente o Responsável Técnico em seus impedimentos eventuais, cumulativamente com suas funções;

V - Zelar pelo bem-estar dos coristas, oferecendo os meios necessários para o bom desempenho do trabalho.

VI - Comunicar aos coristas com antecedência as alterações das datas de ensaios e apresentações.

VII - Representar o CEBM, quando solicitado;

Art. 9º - Compete a Secretaria Administrativa:

I - Providenciar cópias das partituras e entrega dos CDs/fitas de naipes;

II - Manter cadastro detalhado dos participantes do CEBM;

III - Manter atualizada a agenda do Coral, promovendo sua divulgação nas reuniões do mesmo.

IV - Manter atualizado em arquivo próprio as autorizações de participação das atividades do CEBM de coristas menores de idade.

V - Registrar todos os fatos ocorridos nas reuniões em livro próprio.

VI - Substituir o Responsável Administrativo em seus impedimentos eventuais, cumulativamente com suas funções.

VII - Elaborar e divulgar a prestação de contas, quando necessário.

Art. 10º - Compete ao Responsável Técnico: I - Manter atualizada a pasta de matrizes de partituras, bem como o arquivo de CDs de naipes;


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II - Adequar o repertório definido pelo CTA à realidade técnica dos coristas; III - Comunicar, antecipadamente, o repertório a ser ensaiado, bem como o que será utilizado nas apresentações; IV - Promover a melhoria da técnica vocal e musical dos coristas, através de exercícios técnico-vocais (os vocalizes), corporais (relaxamentos) e musicais (ensino de teoria musical básica); V - Elaborar arranjos musicais. VI - Organizar junto com os facilitadores a produção dos Cds e arranjos dos naipes.

CAPÍTULO V

Do Conselho Geral Art. 11º - O Conselho Geral- CG será formado pelos seguintes grupos:

I - Conselho Técnico Administrativo (CTA); II - Facilitadores de Naipes (FN)

Art. 12º - Facilitadores de naipe serão formados pelos coristas indicados pelo CG; Art. 13º - Serão indicados 2 (dois) ou mais facilitadores por naipe para execução desta função; Art. 14º - São atribuições dos facilitadores de naipes:

I - Representar os interesses dos coristas no Conselho Geral; II - Manter o CTA informado quanto os aspectos técnicos e de integração do naipe; III - Controlar a participação dos coristas nos ensaios e apresentações;


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IV - Estudar antecipadamente o repertório a ser ensaiado; V - Esforçar-se para um melhor aproveitamento do naipe no período de ensaio; VI - Prover os recursos necessários para execução do aprendizado dos arranjos. VII - Comunicar as resoluções do Conselho Geral aos coristas; VIII - Cativar o corista, envolvendo-o no objetivo do trabalho; IX - Coordenar o deslocamento dos integrantes do naipe para o local de apresentação, comunicando ao CTA o que foi acordado. X - Ao final dos ensaios, verificar se o espaço utilizado, bem como os pertences, encontram-se em bom estado de conservação. Qualquer avaria ou apropriação indébita identificada deverá ser comunicada ao CTA, que solicitará restituição do valor do bem, conforme preço de aquisição no mercado, ao referido corista ou seu responsável legal, no caso de corista menor de idade. O não cumprimento desse item implicará no desligamento do corista por má conduta.

Parágrafo único: Será definido uma filosofia de trabalho, bem como a metodologia de trabalho em reunião do Conselho Geral

Art. 15º - O Conselho Geral tem como atribuições: I - Avaliar o desligamento de um corista, conforme Art. 20º Inciso III; II - Avaliar a filosofia de trabalho e metodologia, bem como o desempenho do coral durante os ensaios e apresentações;


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III - Indicar novos membros para renovação do CTA, bem como facilitadores em reunião específica para esse fim; § 1º Os indicados para o CTA devem

obrigatoriamente ter passado pela função de facilitador de naipe, salvo o disposto no capítulo X artigo 30.

§ 2º Serão indicados pelo CG os facilitadores que passarão por um aprendizado técnico junto ao Responsável Técnico para substituí-lo quando necessário.

IV - Decidir casos omissos; V -Discussão de assuntos de ordem financeira do CEBM. VI - Reformar e aprovar o Regimento Interno quando julgar conveniente, observando o interesse da maioria dos coristas.

CAPÍTULO VI Do Corista

Art. 16º - O CEBM é integrado por número ilimitado de participantes, designados coristas, aos quais serão assegurados os direitos previstos neste Regimento. Art. 17º - Serão admitidos como coristas, a qualquer momento, espíritas que se proponham a participar voluntariamente no coral, visando o estudo, a difusão da arte e a prática dos princípios da Doutrina Espírita. Art. 18º - O corista deverá freqüentar ativamente uma Instituição Espírita a pelo menos (1) um ano. Parágrafo único. Será permitida a participação de menores de idade com a devida autorização por escrito do responsável pelo menor.


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Art. 19º - A admissão do corista dar-se-á pela presença nos ensaios e sua inclusão no cadastro de coristas, sendo avaliada e aprovada pelo CTA, respeitando o disposto neste Regimento.

Art. 20º - O desligamento do corista ocorrerá:

I Por motivo de falecimento, de interdição, de doença que impeça definitivamente de participar das atividades do CEBM e por ausência, na forma da lei civil; II Voluntariamente, por requerimento escrito dirigido a qualquer membro do CG; III Compulsoriamente, por decisão da maioria absoluta dos presentes no Conselho Geral com a presença do corista, quando sua conduta constituir causa de perturbação, descrédito para o Coral ou desrespeito ao Regimento Interno.

CAPÍTULO VII

Do direito e deveres dos Coristas Art. 21º - São direitos dos coristas:

I - Receber 1 (uma) cópia da partitura e CD/fita gravada para ensaio das músicas; II - Receber um exemplar de todo e quaisquer artigos confeccionado pelo CEBM; III - Participar das apresentações do coral, exceto quando o corista não for considerado apto pelo CTA; IV - Solicitar junto a Coordenação, a apresentação do CEBM em sua Casa Espírita ou em outro lugar que esteja de acordo com as finalidades da entidade, com uma antecedência mínima de 30 dias, conforme disposto no RI.


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V - Ser comunicado com antecedência sobre os ensaios e apresentações do CEBM; VI - Receber um exemplar do Regimento Interno, bem como suas alterações.

Art. 22º - São deveres dos coristas:

I - Cumprir e respeitar o Regimento Interno, cientificando os responsáveis da existência do mesmo. II - Manter seu cadastro atualizado junto à Secretaria; III - Participar ativamente dos ensaios e apresentações IV - Ser assíduo (75% de presença), pontual e aplicado nas atividades do coral;

Parágrafo Único: As faltas justificadas serão consideradas como presença, desde que por motivos de doenças, compromissos profissionais, reuniões e eventos espíritas em que sua presença seja indispensável.

V - Manter a pasta de partituras, e demais artigos recebidos do CTA, atualizados e em bom estado; VI - Comunicar previamente ao facilitador de naipe, as ausências nos ensaios e apresentações; VII - Comunicar ao CG seu desligamento, conforme art. 20º Inciso II. VIII - Chegar com antecedência de 30 minutos nas apresentações do CEBM; IX - Zelar pela ambiência espiritual e material da Casa Espírita cedida; X - Manter os responsáveis diretos informados sobre todos os avisos quanto as apresentações e ensaios do CEBM;


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XI - Evitar roupas não apropriadas, bem como qualquer outro comportamento que prejudique o bom desempenho do CEBM.

CAPÍTULO IX

Da estrutura das reuniões Art. 23º - As reuniões de ensaio são realizadas da seguinte forma.

15 minutos - Ambientação 5 minutos - Leitura de um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo 5 minutos - Prece Inicial 5 minutos - Leitura de uma música a ser interpretada pelo coral 15 minutos - Aplicação de Técnicas de Relaxamento e Aquecimento Vocal 50 minutos - Divisão e Ensaio de Naipes 40 minutos - Ensaio Geral (todos os naipes) 10 minutos - Avaliação do Ensaio e Avisos 5 minutos - Prece de Encerramento

§ 1º O CTA poderá inserir estudos ou exposições visando o aprimoramento do CEBM

§ 2º A estrutura das reuniões do CEBM poderá ser modificada a critério do CTA, a fim de atender a necessidade do grupo.

Art. 24º - As reuniões do CG são realizadas da seguinte forma.

5 minutos - Leitura de Página 5 minutos - Prece Inicial


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5 minutos – Leitura da ata anterior e da pauta da reunião 50 minutos – Discussão dos assuntos em pauta 10 minutos – Abertura p/ colocação de assuntos que estão fora da pauta 10 minutos - Avaliação da reunião 5 minutos - Prece de Encerramento

Parágrafo único: A reunião do CG deverá ser registrada em ata. A periodicidade desta reunião será definida pelo CTA, sendo de no mínimo 5 (cinco) reuniões.

CAPÍTULO X Das Disposições Gerais

Art. 25º - Os casos omissos no presente RI são resolvidos pelo Conselho Geral; Art. 26º - O presente RI, após entrar em vigor, pode, a qualquer tempo, ser reformado pelo CTA, com aprovação do Conselho Geral. Art. 27º. Pela exoneração, saída ou outra forma qualquer de abandono, a nenhum membro do coral será lícito pleitear ou reclamar direitos ou indenizações, sob qualquer título, forma ou pretexto; Art. 28º - Contribuições arrecadadas entre os coristas, para cobrir eventuais gastos oriundos de reprodução de partituras, pastas, CD´s ou fitas, bem como divulgação do CEBM, como camisas, vídeos, DVD´s, etc., não será feito de forma obrigatória , sendo voluntária a contribuição do corista.


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Parágrafo único: Toda receita e despesa do CEBM deverá ser informada de forma detalhada e de acordo com as normas da contabilidade, a qualquer membro do CEBM, a qualquer tempo, demonstrando transparência.

Art. 29º - O CTA não se responsabiliza pela reposição de cópias de material produzido para o corista, no caso de perda do primeiro material fornecido, conforme Art. 16º, nos itens I e II. Art. 30º - As apresentações do coral deverão ser agendadas com antecedência mínima de 30 dias. Art. 31º - Os membros do CTA, durante o mandato, não poderão acumular a função de facilitador de naipe. Este Regimento Interno foi aprovado em Conselho Geral no dia 27 de Fevereiro de 2005

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