regimento interno trt17

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PODER JUDICIÁ RIO FEDERA L JUSTIÇA DO TRA BA LHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO Última atualização: Emenda Regimental nº 14, de 04 de Dezembro de 2013. REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO SUMÁRIO TÍTULO I DO TRIBUNAL CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Arts. 1º a 3º) CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL (Arts. 4º a 10) CAPÍTULO III – DO TRIBUNAL PLENO Seção I – Da Composição e Funcionamento (Arts. 11 e 12) Seção II – Das Sessões do Tribunal Pleno (Arts. 13 a 25) Seção III – Da Competência do Tribunal Pleno (Arts. 26 e 27) CAPÍTULO IV – DAS TURMAS Seção I – Da Composição e Funcionamento das Turmas (Arts. 28 a 33) Seção II – Da Competência das Turmas (Art. 34) Seção III – Da Presidência das Turmas (Arts. 35 e 36) Seção IV – Das Sessões das Turmas (Art. 37) Seção V – Das Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas (Art. 38) CAPÍTULO V – DA DIREÇÃO DO TRIBUNAL (Arts. 39 a 41) CAPÍTULO VI – DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL (Art. 42) CAPÍTULO VII – DA VICE-PRESIDÊNCIA (Arts. 43 e 44) CAPÍTULO VIII – DA CORREGEDORIA Seção I – Do Corregedor Regional (Arts. 45 a 47) Seção II – Da Correição Ordinária e Extraordinária (Arts. 48 a 50) Seção III – Da Correição Parcial (Arts. 51 a 57) Seção IV – Da Decisão da Correição Parcial e sua Eficácia (Arts. 58 a 60) Seção V – Do Pedido de Providências (Arts. 61 e 62) CAPÍTULO IX – DA REMOÇÃO, DO ACESSO E DA PERMUTA (Arts. 63 a 69) CAPÍTULO X – DOS AFASTAMENTOS (Arts. 70 a 77) CAPÍTULO XI – DAS CONVOCAÇÕES E DAS SUBSTITUIÇÕES (Arts. 78 a 91) TÍTULO II DA ORDEM DO SERVIÇO NO TRIBUNAL CAPÍTULO I – DA REMESSA DE PROCESSOS À PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO (Art. 92) CAPÍTULO II – DA DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS (Arts. 93 a 101) CAPÍTULO III – DO RELATOR E DO REVISOR (Arts. 102 a 105) CAPÍTULO IV – DAS PAUTAS DE JULGAMENTO (Arts. 106 a 108) CAPÍTULO V – DA ORDEM DOS TRABALHOS NAS SESSÕES (Arts. 109 a 130) CAPÍTULO VI – DAS AUDIÊNCIAS (Art. 131) CAPÍTULO VII – DOS ACÓRDÃOS (Arts. 132 a 135)

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Trata do regimento e da outras providências

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  • PODER JUDICIRIO FEDERALJUSTIA DO TRABALHO

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    ltima atualizao: Emenda Regimental n 14, de 04 de Dezembro de 2013.

    REGIMENTO INTERNO DO

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    SUMRIO

    TTULO IDO TRIBUNAL

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES (Arts. 1 a 3)CAPTULO II DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL (Arts. 4 a 10)CAPTULO III DO TRIBUNAL PLENO Seo I Da Composio e Funcionamento (Arts. 11 e 12) Seo II Das Sesses do Tribunal Pleno (Arts. 13 a 25) Seo III Da Competncia do Tribunal Pleno (Arts. 26 e 27)CAPTULO IV DAS TURMAS Seo I Da Composio e Funcionamento das Turmas (Arts. 28 a 33) Seo II Da Competncia das Turmas (Art. 34) Seo III Da Presidncia das Turmas (Arts. 35 e 36) Seo IV Das Sesses das Turmas (Art. 37) Seo V Das Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas (Art. 38)CAPTULO V DA DIREO DO TRIBUNAL (Arts. 39 a 41)CAPTULO VI DA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL (Art. 42)CAPTULO VII DA VICE-PRESIDNCIA (Arts. 43 e 44)CAPTULO VIII DA CORREGEDORIA Seo I Do Corregedor Regional (Arts. 45 a 47) Seo II Da Correio Ordinria e Extraordinria (Arts. 48 a 50) Seo III Da Correio Parcial (Arts. 51 a 57) Seo IV Da Deciso da Correio Parcial e sua Eficcia (Arts. 58 a 60) Seo V Do Pedido de Providncias (Arts. 61 e 62)CAPTULO IX DA REMOO, DO ACESSO E DA PERMUTA (Arts. 63 a 69)CAPTULO X DOS AFASTAMENTOS (Arts. 70 a 77)CAPTULO XI DAS CONVOCAES E DAS SUBSTITUIES (Arts. 78 a 91)

    TTULO IIDA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL

    CAPTULO I DA REMESSA DE PROCESSOS PROCURADORIA REGIONAL DOTRABALHO (Art. 92)CAPTULO II DA DISTRIBUIO DE PROCESSOS (Arts. 93 a 101)CAPTULO III DO RELATOR E DO REVISOR (Arts. 102 a 105)CAPTULO IV DAS PAUTAS DE JULGAMENTO (Arts. 106 a 108)CAPTULO V DA ORDEM DOS TRABALHOS NAS SESSES (Arts. 109 a 130)CAPTULO VI DAS AUDINCIAS (Art. 131)CAPTULO VII DOS ACRDOS (Arts. 132 a 135)

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    TTULO IIIDO PROCESSO NO TRIBUNAL

    CAPTULO I - DA UNIFORMIZAO DE JURISPRUDNCIA (Arts. 136 a 145)CAPTULO II DA ASSUNO DE COMPETNCIA (Arts. 146 a 154)CAPTULO III DOS PRECATRIOS E REQUISIES DE PEQUENO VALOR (Arts.155 a 158)CAPTULO IV DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE (Arts. 159 a166)CAPTULO V DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIO (Arts. 167 a 170)CAPTULO VI DO INCIDENTE DE FALSIDADE (Art. 171)CAPTULO VII DO CONFLITO DE COMPETNCIA (Arts. 172 a 175)CAPTULO VIII DA AO RESCISRIA (Arts. 176 a 181)CAPTULO IX DOS DISSDIOS COLETIVOS (Arts. 182 a 185)CAPTULO X DO MANDADO DE SEGURANA (Arts. 186 a 191)CAPTULO XI DO HABEAS CORPUS (Arts. 192 a 194)CAPTULO XII - DA RESTAURAO DE AUTOS (Art. 195)CAPTULO XIII DA HABILITAO INCIDENTAL (Art. 196)

    TTULO IVDOS RECURSOS PARA O TRIBUNAL

    CAPTULO I DO AGRAVO REGIMENTAL (Art. 197)

    TTULO VDA ESCOLA JUDICIAL, DA OUVIDORIA E DAS COMISSES

    CAPTULO I DA ESCOLA JUDICIAL (Arts. 198 e 199)CAPTULO II DA OUVIDORIA (Art. 200)CAPTULO III DAS COMISSES Seo I Das Disposies Gerais (Arts. 201 e 202) Seo II Da Comisso do Regimento Interno (Arts. 203 e 204) Seo III Da Comisso de Jurisprudncia (Arts. 205 e 207)

    Seo IV - Da Comisso de Responsabilidade SocioAmbiental (Arts 207A a207F)

    TTULO VIDA ADMINISTRAO E DA ECONOMIA INTERNA

    CAPTULO I DOS SERVIOS ADMINISTRATIVOS (Arts. 208 a 210)CAPTULO II DA ADMINISTRAO E DA FISCALIZAO CONTBIL,ORAMENTRIA, FINANCEIRA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL (Art. 211)CAPTULO III DA POLCIA NO TRIBUNAL (Arts. 212 a 215)CAPTULO IV DO PROCESSO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVO (Art. 216)

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    TTULO VIIDAS DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS

    CAPTULO I DAS DISPOSIES TRANSITRIAS (Arts. 217 e 218)CAPTULO II DAS DISPOSIES FINAIS (Arts. 219 a 222)

    TTULO IDO TRIBUNAL

    CAPTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 O Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regio tem sede na cidade de Vitriae jurisdio em todo o territrio do Estado do Esprito Santo.

    Art. 2 So rgos da Justia do Trabalho da 17 Regio:

    I o Tribunal Regional do Trabalho;

    II os Juzes do Trabalho.

    Art. 3 As Varas do Trabalho tm sede e jurisdio fixadas em lei e estoadministrativamente subordinadas ao Tribunal, assim como os Juzes do Trabalho.

    CAPTULO IIDA ORGANIZAO DO TRIBUNAL

    Art. 4 O Tribunal Regional do Trabalho compe-se de Desembargadores Federaisdo Trabalho em nmero estabelecido por lei, nomeados pelo Presidente daRepblica, na forma da Constituio Federal e da lei.

    Art. 4 O Tribunal Regional do Trabalho compe-se de Desembargadores doTrabalho em nmero estabelecido por lei, nomeados pelo Presidente da Repblica,na forma da Constituio Federal e da lei. Redao do Caput do art. 4 alterada pela EmendaRegimental n 14, de 04 de dezembro de 2014, disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 dedezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia- Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    Art. 5 Ao Tribunal dar-se- o tratamento de "Egrgio"; aos Desembargadores que ocompem, o de "Excelncia".

    Pargrafo nico. O Desembargador aposentado voluntariamente ou por implementode idade, conservar o ttulo, o tratamento e as honras inerentes ao cargo.

    Art. 6 So rgos do Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regio:

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    I o Tribunal Pleno;

    II as Turmas;

    III a Presidncia;IV a Corregedoria Regional;

    V os Desembargadores.

    Pargrafo nico. So rgos que funcionam junto ao Tribunal:

    I a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regio EJUD;

    II a Ouvidoria.

    Art. 7 Constituem cargos de direo do Tribunal, para os efeitos da Lei Orgnica daMagistratura Nacional, o de Presidente, o de Vice-Presidente e o de CorregedorRegional.

    Pargrafo nico. As funes de Corregedor Regional sero exercidas peloDesembargador Presidente do Tribunal.

    Art. 8 Para o exerccio de suas funes, o Tribunal funcionar em sua composioPlena e em Turmas, na forma da lei e das disposies deste Regimento.

    Art. 9 Para efeitos legais, regimentais e administrativos, a antiguidade dosDesembargadores conta-se a partir do efetivo exerccio, prevalecendo em igualdadede condies:

    I a data da posse;

    II a data da nomeao;

    III o tempo de servio anterior na Magistratura, no Ministrio Pblico ou naAdvocacia;

    IV o tempo de servio pblico federal;

    V o tempo de servio pblico;

    VI a idade.

    Art. 10. Os Desembargadores, o Presidente e o Vice-Presidente tomaro posseperante o Tribunal, prestando, previamente, o compromisso de desempenharfielmente os deveres do cargo e o de cumprir e fazer cumprir a Constituio e as Leisda Repblica.

    1 A posse de Presidente e de Vice-Presidente, realizar-se- em sesso solene, noms de janeiro, em dia e hora marcados naquela em que se proceder eleio. Osmandatos do Presidente e do Vice-Presidente estender-se-o at a posse dos

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    respectivos sucessores, se marcada para data excedente do binio. 2 O termo de posse dos Desembargadores, lavrado em rito especial, serassinado pelo empossado, pelo Presidente do Tribunal e pelo Secretrio, que poderser substitudo por outro, designado pela Presidncia.

    3 A posse e o efetivo exerccio dos Desembargadores devero ocorrer dentro de30 (trinta) dias, a contar da data da publicao do ato de nomeao ou de promoo,podendo esse prazo ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, se houver motivorelevante, a critrio do Tribunal.

    4 O Desembargador eleito para Presidente do Tribunal no receber distribuionos 30 (trinta) dias anteriores data da posse.

    CAPTULO IIIDO TRIBUNAL PLENO

    Seo IDa Composio e Funcionamento

    Art. 11. O Tribunal Pleno constitudo da totalidade dos Desembargadores Regionaisdo Trabalho.

    Art. 12. Para funcionamento do Tribunal Pleno, exigido o quorum mnimo de metademais um de seus membros, alm do Presidente da sesso.

    Art. 12. Para funcionamento do Tribunal Pleno, exigido o quorum mnimocorrespondente ao primeiro nmero inteiro posterior metade do quantitativo demembros.Redao do Caput do art. 12 alterada pela Emenda Regimental n 10, de 9 de julho de 2012,disponibilizada em 10 de julho de 2012 e publicada em 10 de julho de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia -Tribunal Regional da 17 Regio n 956 s pginas 01/02.

    1 Ser necessria a maioria absoluta quando a deliberao tratar de:

    I declarao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Pblico;

    II deciso sobre uniformizao de jurisprudncia;

    III edio, reviso ou cancelamento de smula;

    IV eleio dos Desembargadores para os cargos de Direo do Tribunal;

    V escolha dos nomes que integraro a lista destinada ao preenchimento de vaga deDesembargador.

    2 Considera-se maioria absoluta o primeiro nmero inteiro superior metade dosmembros efetivos do Tribunal.

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    3 Ser necessrio o quorum de 2/3 (dois teros) dos membros efetivos do Tribunal,quando a deliberao tratar de aprovao de emenda regimental.

    Seo IIDas Sesses do Tribunal Pleno

    Art. 13. Nas sesses do Tribunal Pleno, o Presidente ter assento na parte central damesa de julgamento, ficando o representante do Ministrio Pblico do Trabalho suadireita. Os demais Desembargadores, na ordem de antiguidade, ocuparo osassentos laterais, alternadamente, a comear da direita.

    Pargrafo nico. O Magistrado convocado ocupar o assento que imediatamente seseguir ao do Desembargador mais moderno, ou ao do Magistrado por ltimoconvocado, se for o caso.

    Art. 14. As sesses do Tribunal Pleno sero presididas pelo DesembargadorPresidente e, na sua ausncia, pelo Desembargador Vice-Presidente ou peloDesembargador mais antigo.

    Art. 15. As decises sero adotadas pelo voto da maioria simples, ressalvadas asexcees previstas neste Regimento.

    1 Tratando-se de promoo de Magistrados, por merecimento, somente osDesembargadores tero direito a voto.

    2 O Presidente do Tribunal Pleno no proferir voto, exceto:

    I em matria constitucional;

    II em matria administrativa;

    III em matria regimental;

    IV nos demais casos, quando ocorrer empate, salvo o disposto no 3 deste artigo;

    V nos processos em que esteja vinculado pelo relatrio, pelo visto de Revisor, oupelo pedido de vista;

    VI nas representaes para interpretao de lei ou ato normativo federal ouestadual.

    3 No julgamento do habeas corpus, pelo Plenrio, o Presidente no proferir voto,salvo em matria constitucional, proclamando-se, na hiptese de empate, a decisomais favorvel ao paciente.

    4 Na apreciao da matria administrativa, o Presidente votar com os demaisDesembargadores, mas sempre em primeiro lugar, salvo se tratar de recurso contraato seu. O voto de qualidade, se for o caso, caber ao eventual Presidente que atuarno julgamento.

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    Art. 16. Durante as sesses, os Desembargadores Federais do Trabalho e os Juzesconvocados usaro veste talar.

    Art. 16. Durante as sesses, os Desembargadores do Trabalho e os Juzesconvocados usaro veste talar. Redao do Caput do art. 16 alterada pela Emenda Regimental n 14,de 04 de dezembro de 2014, disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    1 O representante do Ministrio Pblico do Trabalho que participar de sesses doTribunal ou das Turmas, bem como os advogados que se dirigirem ao Tribunal ou sTurmas, para fins de sustentao oral, tambm usaro veste talar.

    2 O Secretrio e os demais servidores que funcionarem nas sesses do Tribunalusaro capas.

    Art. 17. O Tribunal Pleno reunir-se-, ordinariamente, ao menos uma vez por ms, squartas-feiras, com incio s 13 horas e 30 minutos, com prvia publicao naimprensa oficial e antecedncia mnima de 72 (setenta e duas) horas, salvodisposio expressa em contrrio.

    Art. 18. As sesses do Tribunal sero pblicas, ressalvada a hiptese prevista naparte final do inciso IX do art. 93 da Constituio Federal.

    Pargrafo nico. O Tribunal, a requerimento de qualquer Desembargador ou Juizconvocado, do Ministrio Pblico do Trabalho, ou das partes, e pelo voto da maioriados presentes, poder transformar as sesses jurisdicionais em reservadas. Aspartes sero intimadas pessoalmente do teor do julgamento.

    Art. 19. Nos casos previstos em lei e neste Regimento, participaro das sesses orepresentante do Ministrio Pblico do Trabalho e o Secretrio do Tribunal.

    Art. 20. Na hora regimental, os Desembargadores ou Juzes convocados deveroestar presentes. No havendo nmero para deliberao, aguardar-se- por 15(quinze) minutos a formao do quorum, facultado ao Presidente efetuar asconvocaes indispensveis.

    Pargrafo nico. O Magistrado que no puder comparecer, por motivo legalmentejustificado, dever comunicar o fato previamente Presidncia do Pleno ou da Turma.

    Art. 21. As sesses do Tribunal Pleno sero:

    I solenes;

    II ordinrias;

    III extraordinrias;

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    IV administrativas.

    Art. 22. Sero solenes as sesses:

    I para dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente do Tribunal;

    II para dar posse a Desembargador do Tribunal, a menos que este a dispense;

    III quando assim especialmente convocadas a requerimento de 2/3 (dois teros) dosDesembargadores do Tribunal.

    Pargrafo nico. O cerimonial das sesses solenes ser regulado por ato doPresidente do Tribunal.

    Art. 23. O Tribunal Pleno reunir-se- extraordinariamente sempre que necessrio,mediante convocao de seu Presidente ou da metade de seus membros, publicadaa convocao na Imprensa Oficial, com a antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito)horas.

    1 Nos casos de notria relevncia, a notificao s partes ser feita por quaisquerdos outros meios previstos em lei.

    2 Nas sesses extraordinrias, somente se deliberar sobre a matria objeto daconvocao.

    3 Em caso de eventual necessidade de composio de quorum do Tribunal Pleno,poder ser convocado Juiz Titular de Vara do Trabalho, observada a ordem deconvocao prevista neste Regimento.

    Art. 24. As sesses administrativas realizar-se-o de preferncia em dias nocoincidentes com os das sesses ordinrias, para elas convocados todos osDesembargadores em exerccio, com antecedncia mnima de 3 (trs) dias.

    1 O Magistrado que no puder comparecer, por motivo legalmente justificado,dever comunicar previamente Secretaria do Tribunal Pleno, salvo por absolutaimpossibilidade.

    2 Os Desembargadores afastados por frias ou licenas sero comunicados dassesses administrativas, por telegrama endereado sua residncia,independentemente da comunicao aos Gabinetes, e o comparecimento serfacultativo.

    Art. 25. Nas sesses administrativas somente se deliberar sobre a matria objetoda convocao, exceto se, a requerimento do Presidente ou de outroDesembargador, for includa matria urgente e relevante, desde que presentes todosos membros e aprovada a incluso por unanimidade.

    1 As sesses administrativas podero, por deliberao do Tribunal, ser reservadas(Conselho), inclusive, quanto votao da matria objeto da apreciao, presentes

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    apenas os Desembargadores efetivos e o representante do Ministrio Pblico doTrabalho.

    2 Os Desembargadores participantes recebero cpias das decises e a suapublicao s se efetivar depois de aprovada a redao.

    Seo IIIDa Competncia do Tribunal Pleno

    Art. 26. Alm das atribuies previstas na Constituio Federal, em seu artigo 96,inciso I e suas alneas, compete privativamente ao Tribunal Pleno:

    I originariamente:

    a) processar e julgar os dissdios coletivos de natureza econmica, jurdica ou mistano mbito de sua jurisdio, suas revises e os pedidos de extenso das sentenasnormativas;

    b) processar e julgar as aes anulatrias de clusula de conveno ou acordocoletivo com abrangncia territorial igual ou inferior jurisdio do Tribunal;

    c) processar e julgar os mandados de segurana, habeas corpus e habeas datacontra atos e decises, inclusive de natureza administrativa, do prprio Tribunal, doseu Presidente, dos seus Desembargadores e dos demais Juzes sob a suajurisdio;

    d) processar e julgar as aes rescisrias dos acrdos do Pleno e das Turmas e dassentenas das Varas do Trabalho e dos Juzes de Direito investidos na jurisdiotrabalhista;

    e) processar e julgar os conflitos de competncia entre Pleno e Turmas, entre Pleno eVaras, entre Turmas, entre Desembargadores, entre Turmas e Varas do Trabalho,entre Varas do Trabalho e entre Juzes de Direito do seu mbito jurisdicional e entreaquelas e estes;

    f) processar e julgar os agravos regimentais das decises proferidas nos processosde sua competncia originria interpostos contra atos do Presidente, Corregedor oucontra decises monocrticas terminativas nos processos de competncia originriado Pleno;

    g) julgar os embargos declaratrios de seus acrdos;

    h) apreciar e homologar os acordos realizados em demandas individuais ou coletivas,de sua competncia originria;

    i) processar e julgar a restaurao dos autos, em processos de sua competncia;

    j) processar e julgar os feitos referentes matria administrativa e disciplinar;

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    k) processar e julgar as aes cautelares preparatrias ou incidentes de feitos de suacompetncia originria, bem como as demandas no previstas expressamente nacompetncia das Turmas;

    l) processar e julgar a habilitao incidente em processos de sua competncia;

    m) processar e julgar as excees de suspeio e de impedimento arguidas contraDesembargadores;

    n) julgar as excees de incompetncia que lhe forem opostas;

    o) julgar os Incidentes de Uniformizao de Jurisprudncia e editar smulas;

    p) decidir sobre a prejudicial de declarao de inconstitucionalidade de lei ou atonormativo do Poder Pblico, bem como o incidente de inconstitucionalidade arguidopor qualquer das Turmas;

    II em grau de recurso:

    a) julgar os processos e os recursos de natureza administrativa atinentes aosDesembargadores, Juzes e aos seus servidores;

    b) julgar os recursos oriundos das reclamaes contra atos administrativos doPresidente do Tribunal ou de qualquer de seus Desembargadores, assim como deJuzes de primeiro grau e de seus servidores.

    Art. 27. Compete, ainda, ao Tribunal Pleno:

    I determinar s Varas do Trabalho e solicitar aos Juzes de Direito investidos najurisdio trabalhista, a realizao dos atos processuais e diligncias necessrias aojulgamento dos feitos submetidos sua apreciao;

    II fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises;

    III declarar a nulidade dos atos praticados com infrao de suas decises;

    IV julgar as suspeies arguidas contra Juzes de primeiro grau, nos feitos de suacompetncia, observadas as disposies dos arts. 312 a 314 do Cdigo de ProcessoCivil;

    V requisitar s autoridades competentes, nos casos de dissdio coletivo, a foranecessria, sempre que houver ameaa de perturbao da ordem;

    VI impor multas e demais penalidades relativas a atos de sua competncia;

    VII eleger o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Diretor da Escola Judicial,na forma prevista neste Regimento, observando as disposies da Lei Orgnica daMagistratura Nacional e Resolues deste Tribunal; Redao do Inciso VII do art. 27 alteradapela Emenda Regimental n 12, de 14 de novembro de 2012, disponibilizada em 23 de novembro de 2012,

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    publicada em 23 de novembro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n1048 pgina 01/02. Esta Emenda Regimental entrar em vigor a partir de 15 de janeiro de 2013.

    VII - eleger o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal, o Diretor da Escola Judicial, oOuvidor e seu substituto, na forma prevista neste Regimento, observando asdisposies da Lei Orgnica da Magistratura Nacional e Resolues deste Tribunal.

    VIII elaborar, aprovar, emendar e reformar o Regimento Interno, organizar osservios auxiliares e dispor sobre a estruturao do quadro de pessoal, observadosos limites legais;

    IX convocar, quando cabvel, os Juzes de Vara do Trabalho para substituio deseus Desembargadores;

    IX convocar, quando cabvel, os Juzes Titulares de Vara do Trabalho parasubstituio de seus Desembargadores; Redao do inciso IX do art. 27 alterada pela EmendaRegimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 dedezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    X fixar e rever os valores das dirias e ajudas de custo devidas ao Presidente, aosdemais Desembargadores do Tribunal, aos Juzes de primeiro grau e aos servidores,nas hipteses previstas em lei e nas Resolues do Conselho Nacional de Justia;

    XI conceder licena, frias e abono de faltas aos Desembargadores e aos Juzes deprimeiro grau, bem como aos servidores que lhe sejam subordinados;

    XII organizar os seus servios auxiliares e estabelecer o horrio de funcionamentodos rgos da Justia do Trabalho da 17 Regio;

    XIII estabelecer os dias das sesses ordinrias e convocar as extraordinrias doTribunal Pleno, quando necessrias, a requerimento de qualquer de seus membros,sempre com a antecedncia de 72 (setenta e duas) horas, exceo da hipteseprevista no art. 38 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional;

    XIV - estabelecer critrios pertinentes realizao de concursos seletivos paraprovimento dos cargos de Juiz do Trabalho Substituto e de servidores do quadro depessoal da Justia do Trabalho da 17 Regio, concursos esses que tero a validadede 02 (dois) anos, prorrogveis at o mximo de 2 (dois) anos, a critrio do TribunalPleno, a quem cabe, igualmente, aprovar a lista de classificao final dos candidatos;

    XIV estabelecer critrios pertinentes realizao de concursos seletivos paraprovimento dos cargos de Juiz do Trabalho Substituto e de servidores do quadro depessoal da Justia do Trabalho da 17 Regio, concursos esses que tero a validadede at 02 (dois) anos, prorrogvel uma nica vez, por igual perodo, a critrio doTribunal Pleno, a quem cabe, igualmente, aprovar a lista de classificao final doscandidatos; Redao do inciso XIV do art. 27 alterada pela Emenda Regimental n8 de 06 de junho de 2012disponibilizada em 15 de junho de 2012 e publicada em 18 de junho de 2012 no Dirio Eletrnico da Justia doTrabalho n 1000/2012, s pginas 23/24, e publicada em 18 de junho de 2012 no Dirio Eletrnico da Justia -Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regio n 940 pgina 02.

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    XV aprovar o processamento do pedido de aposentadoria dos Desembargadores econced-la aos Juzes do primeiro grau;

    XVI aprovar o processo e o ato do Presidente do Tribunal alusivo aposentadoriados servidores da Justia do Trabalho da 17 Regio; Redao do art. 27 revogada pela EmendaRegimental n13 de 29 de maio de 2013, disponibilizada em 05 de junho de 2013, e publicada em 05 de junho de2013 no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional do Trabalho da 17 Regio n 1164 s pgina 03/04.

    XVII disciplinar o processo de verificao de invalidez do Magistrado, para fim deaposentadoria, observando-se o que dispem o art. 75 e o art. 76 e seus incisos, daLei Orgnica da Magistratura Nacional;

    XVIII votar o regulamento de sua secretaria e dos servios auxiliares;

    XIX aprovar ou modificar a lista de antiguidade dos Juzes de primeiro grau da 17Regio, organizada anualmente pelo Servio de Pessoal ou por determinao doPresidente do Tribunal, decidindo sobre as reclamaes oferecidas pelosinteressados, dentro de 60 (sessenta) dias, contados da publicao da lista deantiguidade;

    XX julgar as reclamaes dos servidores contra a apurao do tempo de servio,apresentadas no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da publicao da lista deantiguidade;

    XXI impor aos servidores do quadro de pessoal das Secretarias do Tribunal e dasVaras do Trabalho as penas disciplinares de sua competncia exclusiva;

    XXII promover e decidir sobre a matria contida no Ttulo II, Captulo I, Seo I eTtulo III, Captulo I, II e III da Lei Orgnica da Magistratura Nacional, observando aResoluo n 30 do Conselho Nacional de Justia e o Cdigo de tica daMagistratura Nacional;

    XXIII exercer, em geral e no interesse da Justia do Trabalho, as demais atribuiesde sua jurisdio e estabelecer a competncia dos seus demais rgos;

    XXIV indicar o Juiz Substituto e o Juiz da Vara do Trabalho que devam serpromovidos por antiguidade, e organizar lista trplice na hiptese de promoo pormerecimento;

    XXIV indicar o Juiz do Trabalho Substituto e o Juiz Titular da Vara do Trabalho quedevam ser promovidos por antiguidade, e organizar lista trplice na hiptese depromoo por merecimento; Redao do inciso XXIV do art. 27 alterada pela Emenda Regimental n14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    XXV resolver as dvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente, por qualquer deseus membros ou pelo Ministrio Pblico do Trabalho, sobre ordem de servio ouinterpretao e execuo deste Regimento;

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    XXVI deliberar a respeito da indicao para nomeao de Diretor de Secretaria,feita pelo Juiz Titular da respectiva Vara do Trabalho ao Presidente do Tribunal. Redaodo inciso XXVI do art. 27 revogada pela Emenda Regimental n 9 de 06 de junho de 2012 disponibilizada em 15de junho de 2012 e publicada em 18 de junho de 2012 no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho n1000/2012, pgina 24, e publicada em 18 de junho de 2012 no Dirio Eletrnico da Justia - TribunalRegional do Trabalho da 17 Regio n 940 pgina 02.

    CAPTULO IVDAS TURMAS

    Seo IDa Composio e Funcionamento das Turmas

    Art. 28. Cada Turma do Tribunal compor-se- de quatro Desembargadores.

    Pargrafo nico. Na composio de novas Turmas, tero preferncia osDesembargadores das Turmas existentes, observada a ordem de antiguidade.

    Art. 29. A Presidncia das Turmas ser exercida por um de seus Desembargadores,alternadamente, observada a ordem de antiguidade.

    1 O Presidente do Tribunal, estando presente, presidir a sesso de julgamento daTurma a que pertena.

    2 Ausente o Presidente da Turma, por qualquer motivo, o Desembargador maisantigo ou, se for o caso, o Juiz convocado que estiver presente sesso presidir ojulgamento.

    Art. 30. Nas sesses das Turmas, observar-se- o seguinte:

    I o Presidente ter assento na parte central da mesa de julgamento;

    II os demais Desembargadores, alternadamente, ocuparo os assentos laterais, ainiciar pela direita do Presidente, seguindo-se na ordem de antiguidade, entre osDesembargadores do Tribunal, adotando-se o mesmo procedimento em relao aosJuzes convocados;

    III o representante do Ministrio Pblico do Trabalho ter assento imediatamente direita do Presidente e o Secretrio da Turma, esquerda.

    Art. 31. Cada Turma funcionar, obrigatoriamente, com o quorum mnimo de trsmembros votantes.

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    1 O Magistrado que estiver atuando como Presidente do julgamento votarsomente quando compuser o quorum obrigatrio mnimo.

    2 Na hiptese do pargrafo anterior, no ficar como Redator designado oPresidente da Turma, quando este for o Presidente do Tribunal, incumbindo-lhesomente mandar razes do voto vencedor quando proferir voto mdio prevalente.

    3 Para composio de quorum de Turma, dever ser convocado Juiz Titular deVara do Trabalho para participar da sesso de julgamento, observada a ordem deantiguidade e o critrio de rodzio e, em caso de afastamento previsto no RegimentoInterno, poder ser convocado Juiz Titular de Vara do Trabalho, observadas asdisposies do Captulo IV deste Regimento, no que couber.

    Art. 32. Nas sesses das Turmas, os trabalhos obedecero, no que couber, mesmaordem adotada pelo Tribunal Pleno.

    Art. 33. A requerimento dos Desembargadores interessados, poder o Tribunal Plenodeferir a transferncia de Turma mediante permuta, ressalvada a vinculao nosprocessos j distribudos na Turma de origem, que se estende aos embargos dedeclarao de seus acrdos e aos agravos regimentais de suas decises.

    Art. 33. Qualquer Desembargador poder requerer remoo de uma Turma paraoutra, em decorrncia de vacncia ou por permuta. Em qualquer hiptese, a remoodepender de deferimento do Tribunal Pleno, por maioria simples. Redao do Caput do art.33 alterada pela Emenda Regimental n 01, de 25 de janeiro de 2012, disponibilizada em 30 de janeiro de 2012e publicada em 31 de janeiro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho n 908/2012, s pginas16/17 e no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 852 s pginas 01/02.

    Pargrafo nico. A remoo somente ser permitida em caso de vacncia,observada a ordem de antiguidade entre os pretendentes vaga. Pargrafo nico do art.33 excludo pela Emenda Regimental n 01, de 25 de janeiro de 2012, disponibilizada em 30 de janeiro de 2012e publicada em 31 de janeiro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho n 908/2012, s pginas16/17 e no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 852 s pginas 01/02.

    1 Em se tratando de remoo em decorrncia de vacncia, ter preferncia oDesembargador mais antigo.

    2 No poder ser removido o Desembargador que tenha atrasos injustificados naproferio de votos ou lavratura de acrdos.

    3 O Desembargador removido ficar vinculado aos processos que lhe tenham sidodistribudos na Turma originria, na qualidade de Relator ou Revisor,independentemente da aposio de visto, estendendo-se a vinculao tambm aoRedator, at a assinatura do acrdo.

    4 O Desembargador removido tambm ficar vinculado, na Turma originria, aosagravos regimentais e embargos de declarao interpostos contra as suas decises,bem como s hipteses delineadas no pargrafo nico do art. 96 deste Regimento.

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    5 O Desembargador removido dever retornar Turma originria para o julgamentodos processos mencionados nos 3 e 4.

    6 A incluso em pauta dos processos vinculados ao Desembargador removidodever observar a mesma disciplina e os mesmos prazos relativos aos demaisprocessos. Pargrafos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do art. 33 acrescidos pela Emenda Regimental n 01, de 25 dejaneiro de 2012, disponibilizada em 30 de janeiro de 2012 e publicada em 31 de janeiro de 2012, no DirioEletrnico da Justia do Trabalho n 908/2012, s pginas 16/17 e no Dirio Eletrnico da Justia - TribunalRegional da 17 Regio n 852 s pginas 01/02.

    Seo IIDa Competncia das Turmas

    Art. 34. Compete a cada uma das Turmas:

    I julgar:

    a) os recursos ordinrios das sentenas ou decises de Vara do Trabalho na fase ouprocesso de conhecimento, nos casos previstos em lei;

    b) os agravos de petio das decises de Vara do Trabalho na execuo oucumprimento da sentena, nos casos previstos em lei;

    c) os agravos de instrumento das decises de Vara do Trabalho que denegaremseguimento a recurso, nos casos previstos em lei;

    d) os agravos regimentais interpostos contra decises monocrticas proferidas porseus membros, em processos de sua competncia;

    e) os recursos ordinrios em ao cautelar, quando a competncia para julgamentodo recurso do processo principal for atribuda Turma;

    f) os embargos de declarao interpostos das suas prprias decises ou dos seusmembros;

    II processar e julgar:

    a) as habilitaes incidentes nos processos pendentes de sua deciso;

    b) as aes ou medidas cautelares nos processos de sua competncia;

    c) restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia;

    d) arguio de impedimento ou suspeio contra Juzes de 1 grau, nos processos desua competncia;

    III fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises;

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    IV declarar as nulidades decorrentes de atos praticados com infrao de suasdecises;

    V determinar a remessa de processos ao Tribunal Pleno, em matria decompetncia deste;

    VI deliberar acerca das ausncias dos seus membros ou Juzes convocados ssesses;

    VII resolver as questes de ordem que lhes forem submetidas;

    VIII determinar a remessa ao Ministrio Pblico do Trabalho, para os fins de direito,das cpias de peas de autos ou de papis que conhecer, quando neles, ou porintermdio deles, tiver notcia de fato que justifique a instaurao de inqurito civilpblico ou o ajuizamento de ao civil pblica, nos termos do art. 6 da Lei n. 7.347,de 24 de julho de 1985.

    IX exercer, no interesse da Justia do Trabalho, as demais atribuies quedecorram de sua jurisdio.

    Seo IIIDa Presidncia das Turmas

    Art. 35. O mandato de Presidente de Turma, que coincidir com os de Presidente ede Vice-Presidente do Tribunal, ser de 2 (dois) anos.

    Art. 36. Compete ao Presidente de Turma:

    I aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Secretrio de Turma;

    II convocar as sesses extraordinrias, quando entender necessrias;

    III supervisionar os trabalhos da Secretaria de Turma;IV proferir voto, quando houver necessidade, apurar os votos emitidos e proclamaras decises, independentemente de sua participao na votao;

    V relatar e revisar os processos que lhe forem distribudos, excetuando-se adistribuio ao Desembargador Presidente do Tribunal;

    VI dirigir os trabalhos, propondo e submetendo questes a julgamento;

    VII manter a ordem e o decoro nas sesses, ordenando a retirada dos que asperturbarem, determinando a priso dos infratores, com a lavratura do respectivo auto;

    VIII requisitar s autoridades competentes a fora necessria, sempre que, nassesses, houver perturbao da ordem ou fundado temor de sua ocorrncia;

    IX designar o Desembargador ou Juiz convocado que redigir o acrdo;

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    X orientar, controlar e fiscalizar as tarefas administrativas da Turma, vinculadas satribuies judicirias respectivas;

    XI assinar a ata das sesses;

    XII despachar as peties e os requerimentos que lhe forem apresentados;

    XIII cumprir e fazer cumprir as disposies do Regimento Interno do Tribunal;

    XIV convocar Juiz para fins de composio de quorum;

    XV apresentar ao Presidente do Tribunal, na poca prpria, o relatrio dos trabalhosrealizados pela Turma, no decurso do ano anterior;

    XVI - indicar o Secretrio de Turma.

    Seo IVDas Sesses das Turmas

    Art. 37. As sesses das Turmas sero:

    I ordinrias;

    II extraordinrias.

    1 As sesses ordinrias das Turmas ocorrem uma vez por semana das 13 horas e30 minutos s 19 horas. A Primeira Turma reunir-se- s teras-feiras, a Segunda squintas-feiras e a Terceira s segundas-feiras.

    2 As sesses extraordinrias das Turmas podero ser convocadas pelosrespectivos Presidentes, com antecedncia mnima de 72 (setenta e duas) horas.

    Seo VDas Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas

    Art. 38. Compete s Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas a execuo dostrabalhos relacionados diretamente ao preparo, registro e divulgao das sesses dejulgamento, pautas e demais medidas enquadradas na atividade jurisdicional doPleno e das Turmas do Tribunal.

    Pargrafo nico. As Secretarias do Tribunal Pleno e das Turmas sero dirigidas porservidor, designado pelo Presidente do Tribunal e pelos Presidentes das Turmas,respectivamente, ao qual incumbir:

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    I orientar, promover e acompanhar a execuo dos trabalhos auxiliares,distribuindo-os entre os servidores da Secretaria e solucionando possveis dvidas ouomisses;

    II secretariar as sesses ou designar substituto;

    III lavrar as atas das sesses, com observncia das disposies regimentais edeterminaes de seu Presidente;

    IV submeter ao Presidente e aos demais Desembargadores os processos edocumentos que dependam de despacho ou providncias;

    V organizar as pautas e certificar nos autos os resultados dos julgamentos, segundoas diretrizes do Regimento Interno;

    VI providenciar a publicao, no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho, daspautas de julgamento e dos demais atos e despachos;

    VII encaminhar aos Gabinetes dos Desembargadores e aos Juzes convocados osprocessos julgados, para lavratura dos acrdos;

    VIII dar cincia aos Magistrados das sesses extraordinrias convocadas na formaprevista neste Regimento;

    IX expedir certides referentes aos julgados, cumprir diligncias, lavrar termos nosautos e realizar outros atos processuais;

    X elaborar relatrio mensal e estatstico dos julgamentos para fins de publicao norgo oficial;

    XI dar vista de autos de processos e fazer a sua entrega aos advogados, mediantecarga, com observncia de prazos e demais condies legais e regimentais;

    XII executar, em geral, os demais atos e medidas relacionados com as suasfinalidades.

    CAPTULO VDA DIREO DO TRIBUNAL

    Art. 39. O Tribunal presidido por um de seus Desembargadores, desempenhandooutro o cargo de Vice-Presidente.

    Art. 40. O Presidente e o Vice-Presidente sero eleitos pelo voto dos membrosefetivos do Tribunal no mnimo 60 (sessenta) dias antes do trmino dos mandatos dosseus antecessores, proibida a reeleio.

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    1 O processo de escolha do Presidente e do Vice-Presidente obedecer aodisposto no pargrafo nico do art. 102 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional.

    2 Vagando o cargo de Presidente, assumir a Presidncia, em qualquer hiptese,o Vice-Presidente, procedendo-se eleio para o cargo de Vice-Presidente noprimeiro dia til que se seguir vacncia, observando-se o critrio estabelecido noart. 102 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional.

    3 A inelegibilidade prevista no art. 102 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional,no se aplicar ao Vice-Presidente que assumir a Presidncia e ao Vice-Presidenteeleito para completar o binio, se o perodo restante do mandato for inferior a um ano.

    4 Os Desembargadores eleitos para os cargos de que trata este artigo continuarocomo Relatores nos processos que j lhes tenham sido distribudos e como Revisoresnaqueles em que tenham sido enviados ao seu Gabinete 15 (quinze) dias antes daposse.

    Art. 41. Nas faltas e impedimentos simultneos ocasionais, o Presidente e oVice-Presidente sero substitudos pelos Desembargadores Federais do Trabalho,obedecida a ordem de antiguidade.

    CAPTULO VIDA PRESIDNCIA DO TRIBUNAL

    Art. 42. Compete ao Presidente do Tribunal:

    I representar o Tribunal perante os demais poderes e autoridades, bem como nosatos e solenidades oficiais, podendo delegar essa atribuio ao Vice-Presidente ou,na impossibilidade deste, a outro Desembargador, observado o critrio deantiguidade;

    II dirigir os trabalhos do Tribunal, observando e fazendo cumprir a ConstituioFederal, as leis da Repblica e o Regimento Interno;

    III convocar as sesses ordinrias do Tribunal, as extraordinrias e as de carteradministrativo, quando entender necessrio ou a requerimento de Desembargadordeste Tribunal, presidi-la, colher os votos, proferir votos de desempate e de qualidade,nos casos previstos em Lei e neste Regimento, e proclamar os resultados dosjulgamentos;

    IV manter a ordem nas sesses e audincias, podendo mandar retirar osassistentes ou cassar-lhes a palavra, sempre que perturbarem ou faltarem com devidorespeito, mandando prender os desobedientes e impondo-lhes as penas legaiscabveis, podendo requisitar fora pblica, quando necessrio;

    V designar e presidir as audincias de conciliao e instruo dos dissdioscoletivos, podendo delegar essas atribuies ao Vice-Presidente ou a Juiz de Vara

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    do Trabalho, quando ocorrerem fora da sede da Regio, na forma do art. 866 daConsolidao das Leis do Trabalho;

    V designar e presidir as audincias de conciliao e instruo dos dissdioscoletivos, podendo delegar essas atribuies ao Vice-Presidente ou a Juiz Titular deVara do Trabalho, quando ocorrerem fora da sede da Regio, na forma do art. 866 daConsolidao das Leis do Trabalho; Redao do inciso V do art. 42 alterada pela EmendaRegimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 dedezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    VI presidir a audincia pblica de distribuio dos feitos, despachar os processos epapis que lhe forem submetidos no expediente da Presidncia do Tribunal edeterminar a expedio de carta de sentena;

    VII despachar os recursos interpostos das decises do Tribunal, inclusive de revista,negando ou admitindo-lhes seguimento, com a devida fundamentao e, neste ltimocaso, declarando o efeito em que o recebe;

    VIII despachar os agravos de instrumento dos seus despachos denegatrios deseguimento a recursos, acolhendo-os ou determinando o seu processamento eremessa, com as cautelas da Lei;

    IX julgar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir do seurecebimento, com a devida concluso, os pedidos de reviso de valor de alada,previstos no 1 do art. 21 da Lei n. 5.584, de 26 de junho de 1970;

    X homologar as desistncias, nos dissdios coletivos, na forma da lei;

    XI executar e fazer cumprir as suas prprias decises, as do Tribunal e as dosTribunais Superiores, determinando aos Juzes de primeiro grau a realizao dos atosprocessuais e as diligncias que se fizerem necessrias;

    XII expedir ordens, determinar diligncias e providncias relativas a processos,desde que no dependam de acrdos e no sejam de competncia privativa dosRelatores;

    XIII velar pelo bom funcionamento do Tribunal e dos rgos que lhe sosubordinados, expedir provimentos, recomendaes, atos, ordens de servio,portarias e adotar outras providncias que entender necessrias;

    XIV determinar o processamento e a expedio de precatrios relativos a dbitosda Fazenda Pblica e tomar as providncias cabveis no caso de descumprimento ouno de inobservncia da ordem dos pagamentos;

    XV prover, na forma da lei, os cargos e as funes comissionadas do quadro depessoal do Tribunal, observando, quanto aos cargos e funes diretamente ligadosaos Desembargadores, a indicao respectiva, nomeando, contratando, reintegrando,designando, dispensando, demitindo, exonerando, removendo, e promovendo osservidores;

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    XVI designar o Juiz Diretor do Foro nas localidades onde houver mais de uma Varado Trabalho, fixando-lhe o mandato, que no exceder a 2 (dois) anos;

    XVII exercer as funes de Corregedor Regional;

    XVIII aplicar penas disciplinares aos servidores do Tribunal da 17 Regio,observadas as limitaes legais;

    XIX antecipar, prorrogar e suspender o expediente dos rgos da Justia doTrabalho da 17 Regio;

    XX conceder e autorizar o pagamento de dirias e ajuda de custo, na conformidadeda tabela aprovada pelo Tribunal;

    XXI aprovar a escala de frias dos Juzes de primeiro grau, ad referendum doPleno;

    XXII conceder aposentadoria aos servidores, observados os estritos limites daConstituio Federal e da Lei;

    XXII - conceder aposentadoria aos servidores e penso a seus dependentes,observados os estritos limites da Constituio Federal e da Lei. Redao do inciso XXII doart. 42 alterado pela Emenda Regimental n13 de 29 de maio de 2013, disponibilizada em 05 de junho de 2013, epublicada em 05 de junho de 2013 no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional do Trabalho da 17Regio n 1164 s pgina 03/04.

    XXIII processar e encaminhar ao Conselho Superior da Justia do Trabalho oprocesso de aposentadoria dos Desembargadores, aps a aprovao do TribunalPleno;

    XXIV organizar o seu gabinete e demais servios auxiliares, respeitados os atos decompetncia privativa do Tribunal Pleno;

    XXV propor ao Tribunal Pleno a realizao de concursos pblicos, submetendo sua aprovao as respectivas instrues, assim como o exame das matrias deordem administrativa de competncia privativa do Colegiado;

    XXVI designar os integrantes de comisses de licitaes, de sindicncias e deinquritos;

    XXVII determinar descontos e averbaes nos vencimentos dos servidores eMagistrados, quando decorrentes de lei, de deciso do Tribunal de Contas da Unio,de sentena judicial, deciso do Tribunal, ou a pedido do prprio interessado;

    XXVIII dar posse aos servidores e Juzes do Trabalho Substitutos, decidindo sobre aprorrogao de prazo para a posse e entrada em exerccio;

    XXIX propor ao Tribunal a aplicao de penas disciplinares aos Magistrados;

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    XXX propor ao Tribunal a instaurao de processo de aposentadoria deMagistrados, nas hipteses do art. 76 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional edeterminar ex officio que se instaure o processo de aposentadoria compulsria doMagistrado que no a requerer at 40 (quarenta) dias antes da data em que completar70 (setenta) anos;

    XXXI visar, como ordenador da despesa, as folhas de pagamento dos Magistradose servidores do quadro de pessoal do Tribunal;

    XXXII organizar e atualizar, no ms de dezembro de cada ano, a lista de antiguidadedos Magistrados da 17 Regio, a ser aprovada pelo Tribunal, mandando, a seguir,public-la;

    XXXIII elaborar, para apreciao do Tribunal Pleno, projeto de Regulamento Geralda Secretaria do Tribunal, bem como as alteraes que se fizerem necessrias;

    XXXIV velar pela exatido e regularidade das publicaes previstas no art. 37 daLei Orgnica da Magistratura Nacional;

    XXXV decidir os pedidos de Magistrados e servidores, sobre assunto de naturezaadministrativa, desde que no constituam competncia privativa do Tribunal Pleno;

    XXXVI aprovar a proposta oramentria do Tribunal e supervisionar a execuooramentria da despesa;

    XXXVII exercer a funo de ordenador da despesa, praticando todos os atos a elainerentes;

    XXXVIII autorizar e aprovar a instaurao do processo de compras pelo Tribunal eautorizar o seu pagamento;

    XXXIX apresentar ao Tribunal, para exame e aprovao, aps a competenteauditoria, a tomada de contas;

    XL sugerir ao Tribunal Pleno a elaborao de mensagens de anteprojeto de lei eremeter as aprovadas ao rgo competente;

    XLI apresentar ao Tribunal Pleno, na segunda quinzena de maro de cada ano,relatrio das atividades do Tribunal no exerccio anterior, dele enviando cpia aoTribunal Superior do Trabalho, Conselho Nacional de Justia e Conselho Superior daJustia do Trabalho;

    XLII designar os substitutos dos Juzes Titulares de Vara do Trabalho nos casos defrias, licenas ou impedimentos legais;

    XLIII decidir outras questes no previstas neste Regimento, desde que no sejamda competncia exclusiva do Tribunal Pleno;

    XLIV publicar mensalmente dados estatsticos sobre os trabalhos do Tribunal do

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    ms anterior, a teor do pargrafo nico do art. 37 da Lei Orgnica da MagistraturaNacional;

    XLV deliberar sobre a alterao de lotao de servidores, atendendo aos interessesda prestao jurisdicional, observando, quanto aos cargos e funes diretamenteligados aos desembargadores, a indicao respectiva, conforme previsto no incisoXV deste artigo.

    1 O Presidente do Tribunal poder delegar atribuies ao Vice-Presidente ou, nasua falta eventual, ao Desembargador mais antigo.

    2 Havendo Juiz convocado para auxiliar a Presidncia, o Presidente do Tribunal,observados os limites da lei, poder delegar-lhe competncias administrativasespecficas.

    3 A atribuio de que trata o item XXXVII deste artigo poder, a critrio doPresidente, ser delegada a servidor do Tribunal.

    3 Podem ser delegadas a servidor do Tribunal as atribuies de que tratam osincisos XX, nas concesses e autorizaes que tenham como beneficiriosservidores e colaboradores eventuais, e XXXVII deste artigo, a critrio do Presidente.Redao do pargrafo 3 do art. 42 alterada pela Emenda Regimental n 05, de 18 de abril de 2012,disponibilizada em 26 de abril de 2012 publicada em 26 de abril de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia doTrabalho n965/2012, pgina 01 e publicada em 26 de abril de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia -Tribunal Regional da 17 Regio n 907 pgina 02.

    CAPTULO VIIDA VICE-PRESIDNCIA

    Art. 43. Compete ao Vice-Presidente do Tribunal:

    I substituir o Presidente em caso de vacncia, frias, licenas, ausncias eimpedimentos;

    II exercer outras atribuies que lhe forem conferidas em lei, neste Regimento Internoou delegadas pelo Presidente do Tribunal.

    Art. 44. A funo de Vice-Presidente no o exonera da distribuio dos feitos, salvoquando no exerccio da Presidncia, por tempo igual ou superior a 30 (trinta) diasconsecutivos.

    Pargrafo nico. A delegao de atribuies pelo Presidente ao Vice-Presidenteser exercida mediante ato da Presidncia do Tribunal, que fixar os limites e o prazoda delegao.

    CAPTULO VIIIDA CORREGEDORIA

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    Seo IDo Corregedor Regional

    Art. 45. Incumbe ao Presidente do Tribunal, na qualidade de DesembargadorCorregedor Regional:

    I exercer correio sobre todas as Varas do Trabalho da Regio, pelo menos umavez por ano;

    II realizar, ex officio ou mediante provocao, sempre que entender necessrio,correies parciais ou inspees nas Varas do Trabalho da Regio e nos servios doTribunal;

    III apurar, de ofcio, ou mediante representao:

    a) descumprimento de obrigaes legais por Juiz do Trabalho;

    b) a prtica de atos ou de omisses dos rgos e servios auxiliares que devam sercorrigidos.

    IV velar pelo funcionamento regular da Justia do Trabalho da Regio, expedindo osprovimentos e recomendaes que entender convenientes sobre a matria de suacompetncia jurisdicional e administrativa, organizando, quando no previstos em leiou provimento da Corregedoria Geral, os modelos dos livros e impressos,obrigatrios ou facultativos, usados pelos rgos da Justia do Trabalho da 17Regio;

    V solicitar aos Desembargadores Corregedores Estaduais a correio relativa aosJuzes de Direito investidos na jurisdio trabalhista;

    VI representar ao Corregedor Geral e ao Tribunal Superior do Trabalho, paraaplicao das penalidades que excedam a sua competncia;

    VII - decidir, em 10 (dez) dias, sobre reclamaes contra atos atentatrios boaordem processual, relativos a processos do primeiro grau de jurisdio, nos casos emque no haja recurso especfico, apresentadas no prazo de 8 (oito) dias, a contar dacincia do ato impugnado;

    VII decidir, em 10 (dez) dias, sobre correies parciais contra atos atentatrios boa ordem processual, relativos a processos do primeiro grau de jurisdio, noscasos em que no haja recurso especfico, apresentadas no prazo de 8 (oito) dias, acontar da cincia do ato impugnado; Redao do Inciso VII do art. 45 alterada pela EmendaRegimental n 11, de 10 de outubro de 2012, disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 deoutubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    VIII prestar informaes objetivas nos procedimentos relativos convocao deJuzes para substituio no Tribunal e na elaborao de listas trplices para promoode Juzes por merecimento;

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    IX processar e decidir os pedidos de providncias formulados CorregedoriaRegional;

    X propor ao Tribunal Pleno, nos termos da Lei Orgnica da Magistratura Nacional eResoluo n 30 do Conselho Nacional de Justia, a instaurao de processoadministrativo contra Juzes do Trabalho de primeiro grau;

    XI exercer outras atribuies que lhe sejam conferidas em lei, ou contidas emnormas internas expedidas pela Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho;

    XII designar servidores para auxiliar nos trabalhos de correio ou inspeo;

    XIII prestar informaes sobre o pronturio dos Juzes em processo de promoopor merecimento ou disciplinar;

    XIV suspender audincias e convocar os Juzes de 1 grau para cursos e palestras,visando formao inicial e continuada.

    Pargrafo nico - Por ocasio das reclamaes de que trata o inciso VII, o Juizreclamado receber cpia da reclamao e dever prestar informaes no prazo de10 (dez) dias.

    Pargrafo nico. Por ocasio das correies parciais de que trata o inciso VII, o Juizreclamado receber cpia da reclamao e dever prestar informaes no prazo de10 (dez) dias. Redao do Pargrafo nico do art. 45 alterada pela Emenda Regimental n 11, de 10 deoutubro de 2012, disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 de outubro de 2012, no DirioEletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Art. 46. O Desembargador Corregedor poder requisitar autos de processo ao JuizTitular ou em exerccio na Vara do Trabalho, se, a seu critrio, a anlise forindispensvel ao exerccio de suas atribuies.

    Art. 47. Os atos do Corregedor Regional sero materializados em instrumentodenominado Provimento da Corregedoria, que dever ser publicado nos rgosoficiais de divulgao do Tribunal.

    Seo IIDa Correio Ordinria e Extraordinria

    Art. 48. As correies ordinrias nas Varas do Trabalho e Servios Auxiliares deprimeiro grau realizar-se-o ao menos uma vez por ano ou sempre que se fizernecessrio, mediante a publicao de edital, e nelas sero examinados registros,autos e documentos, alm de tudo mais o que for julgado necessrio e convenientepelo Corregedor Regional, com verificao especfica dos seguintes itens:

    I o cumprimento por Magistrados e servidores de suas atribuies e deveres legais;

    II observncia dos prazos legais;

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    III o cumprimento das cartas precatrias e a cobrana peridica daquelas expedidase no devolvidas;

    IV a regularidade do expediente da Vara do Trabalho;

    V o lanamento nos registros de controle processual dos processos com carga aosJuzes, calculistas, oficiais de justia, advogados e peritos, observando-se, quanto aos2 (dois) ltimos, a correta indicao do nome, endereo, telefone, inscrio na OABou outra entidade de classe, se for o caso;

    VI a organizao da Secretaria e de seus servios;

    VII a regularidade dos servios judiciais.

    Pargrafo nico. Incumbe ao Corregedor Regional tomar as providncias cabveisquando constatar irregularidades que exijam outros procedimentos.

    Art. 49. Os trabalhos de correio sero registrados em ata, com discriminaodetalhada de toda a atividade desenvolvida e das recomendaes feitas e serassinada pelo Corregedor Regional e pelo Secretrio da Corregedoria Regional.

    Art. 50. Os trabalhos de correio extraordinria, de carter urgente e excepcional,processar-se-o com observncia, no que couber, dos procedimentos previstos paraas correies ordinrias, dispensando-se, a critrio da Corregedoria, a comunicaoprvia unidade judiciria a que se destina.

    Seo IIIDa Correio Parcial

    Art. 51 - A reclamao correicional parcial cabvel para corrigir aes, omisses,abusos e atos contrrios boa ordem processual que importem em atentado afrmulas legais de processo, praticados por Juiz de primeiro grau, quando ficarcaracterizado erro de procedimento, desde que no haja recurso ou outro meioprocessual especfico contra o ato hostilizado.

    Art. 51. A correio parcial cabvel para corrigir aes, omisses, abusos e atoscontrrios boa ordem processual que importem em atentado a frmulas legais deprocesso, praticados por Juiz de primeiro grau, quando ficar caracterizado erro deprocedimento, desde que no haja recurso ou outro meio processual especfico contrao ato hostilizado. Redao do art. 51 alterada pela Emenda Regimental n 11, de 10 de outubro de 2012,disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 de outubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia- Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Pargrafo nico. A petio dever ser dirigida ao Corregedor Regional e conter,obrigatoriamente:

    I a qualificao do autor e a indicao da autoridade judicial a que se refere aimpugnao;

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    II o fato e os fundamentos jurdicos do pedido;

    III o pedido, com suas especificaes;

    IV as provas necessrias instruo dos fatos alegados, com a certido de inteiroteor ou cpia que a substitua, da deciso ou despacho reclamado, das peas em quese apoiou a deciso, ou dos documentos relativos ao procedimento impugnado, comcomprovao da data de ocorrncia do fato e da cincia deste pelo requerente; V data e assinatura.

    Art. 52. A correio poder ser instaurada de ofcio pelo Corregedor Regional, ou pordeterminao do Tribunal Pleno.

    Art. 52. A correio parcial poder ser instaurada de ofcio pelo CorregedorRegional, ou por determinao do Tribunal Pleno.Redao do art. 52 alterada pela EmendaRegimental n 11, de 10 de outubro de 2012, disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 deoutubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Art. 53. O prazo para a apresentao da reclamao correicional de 8 (oito) dias,contados da publicao do ato ou despacho no rgo oficial, ou da cincia inequvocapela parte do ato questionado.

    Art. 53. O prazo para a apresentao da correio parcial de 8 (oito) dias,contados da publicao do ato ou despacho no rgo oficial, ou da cincia inequvocapela parte do ato questionado. Redao do art. 53 alterada pela Emenda Regimental n 11, de 10 deoutubro de 2012, disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 de outubro de 2012, no DirioEletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Art. 54. A petio inicial e os documentos que a acompanham devero serapresentados em tantas vias quantas necessrias ao procedimento e instruo dareclamao.

    Art. 54. A petio inicial e os documentos que a acompanham devero serapresentados em tantas vias quantas necessrias ao procedimento e instruo dacorreio parcial. Redao do art. 54 alterada pela Emenda Regimental n 11, de 10 de outubro de 2012,disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 de outubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia- Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Art. 55. Estando a petio em ordem e regularmente instruda, o Corregedor Regionalmandar autu-la como reclamao correicional, que receber numerao prpria,determinando, a seguir, a oitiva da autoridade requerida, para, no prazo mximo de10 (dez) dias, manifestar-se sobre o pleito e prestar as informaes que entendernecessrias.

    Art. 55. Estando a petio em ordem e regularmente instruda, o Corregedor Regionalmandar autu-la como correio parcial, que receber numerao prpria,determinando, a seguir, a oitiva da autoridade requerida, para, no prazo mximo de

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    10 (dez) dias, manifestar-se sobre o pleito e prestar as informaes que entendernecessrias. Redao do art. 55 alterada pela Emenda Regimental n 11, de 10 de outubro de 2012,disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 de outubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia- Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Pargrafo nico. A deciso liminar poder ser proferida, se relevante o fundamentoou quando do ato impugnado puder resultar a ineficcia da medida requerida.

    Art. 56. O Corregedor Regional poder determinar a instruo do pedido de correiocom as provas que julgar convenientes.

    Art. 56. O Corregedor Regional poder determinar a instruo do pedido de correioparcial com as provas que julgar convenientes. Redao do art. 56 alterada pela EmendaRegimental n 11, de 10 de outubro de 2012, disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 deoutubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    Art. 57. A petio inicial ser liminarmente indeferida por:

    I intempestividade;

    II inpcia;

    III ilegitimidade da parte;

    IV irregularidade de representao;

    V no se tratar de ato judicial;

    VI deficincia de instruo;

    VII haver recurso prprio.

    Seo IVDa Deciso da Correio Parcial e sua Eficcia

    Art. 58. Aps a manifestao do requerido, os autos sero conclusos ao CorregedorRegional que proferir deciso fundamentada no prazo de 10 (dez) dias, da qualsero intimadas as partes.

    Art. 59. A autoridade responsvel pelo cumprimento da deciso oficiar Corregedoria Regional sobre a observncia do que foi determinado.

    Art. 60. Se a deciso no for acatada, o Corregedor Regional submeter a questoao Tribunal Pleno.

    Seo VDo Pedido de Providncias

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    Art. 61. As solicitaes e requerimentos dirigidos ao Corregedor Regional que no seenquadrarem nas hipteses de reclamao correicional podero ser autuados comopedidos de providncias.

    Art. 61. As solicitaes e requerimentos dirigidos ao Corregedor Regional que no seenquadrarem nas hipteses de correio parcial podero ser autuados como pedidosde providncias. Redao do art. 61 alterada pela Emenda Regimental n 11, de 10 de outubro de 2012,disponibilizada em 18 de outubro de 2012 publicada em 18 de outubro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justia- Tribunal Regional da 17 Regio n 1026 pgina 03.

    1 As solicitaes e requerimentos, a que se refere o caput deste artigo, poderoser feitos a qualquer tempo, por qualquer interessado, com a devida comprovaodos fatos alegados.

    2 Quando o pedido de providncias for contra Juiz de Direito, investido dajurisdio trabalhista, o Corregedor Regional o encaminhar ao rgo correicional doEgrgio Tribunal de Justia do respectivo Estado, para os devidos fins.

    3 O no-atendimento reiterado de diligncias deprecadas pelas Varas do Trabalhoda 17 Regio, por parte de Varas do Trabalho de outras regies da Justia doTrabalho ou por parte de Juzos vinculados a outras Justias, dever ser comunicado,mediante ofcio, Corregedoria Regional que, por sua vez, o autuar como pedido deprovidncias.

    4 O Corregedor Regional despachar o pedido de providncias e, entendendo serde sua competncia, tomar as medidas cabveis, comunicando-as ao solicitante.

    5 Uma vez ultimadas as providncias solicitadas Corregedoria Regional,principalmente no que diz respeito a cumprimento ou devoluo de cartas precatrias,as Varas do Trabalho comunicaro o fato, imediatamente, ao Corregedor Regional,para fins de arquivamento dos autos do pedido de providncias.

    Art. 62. Aplicam-se as disposies da Seo I deste Captulo, no que couber, aopedido de providncias.

    CAPTULO IXDA REMOO, DO ACESSO E DA PERMUTA

    Art. 63. O preenchimento do cargo de Juiz de Vara do Trabalho dar-se- por remooou acesso.

    Art. 63. O preenchimento do cargo de Juiz Titular de Vara do Trabalho dar-se- porremoo ou acesso. Redao do Caput do art. 63 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 dedezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, noDirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

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    1 A remoo precede ao acesso.

    2 Ser de 15 (quinze) dias, aps a publicao da notcia da vacncia, o prazo pararequerimento de remoo.

    Art. 64. A promoo do Magistrado do cargo de Juiz Substituto ao de Juiz de Vara doTrabalho e deste ao de Desembargador, ocorrer por acesso, segundo os critrios deantiguidade e merecimento, alternadamente.

    Art. 64. A promoo do Magistrado do cargo de Juiz do Trabalho Substituto ao deJuiz Titular de Vara do Trabalho e deste ao de Desembargador, ocorrer por acesso,segundo os critrios de antiguidade e merecimento, alternadamente. Redao do Caput doart. 64 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembrode 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17Regio n 1292 pgina 03.

    Art. 65. Ser indicado para promoo por antiguidade o Juiz Substituto ou o Juiz deVara que ocupar o primeiro lugar na lista anual, organizada pelo Presidente eaprovada pelo Tribunal.

    Art. 65. Ser indicado para promoo por antiguidade o Juiz do Trabalho Substitutoou o Juiz Titular de Vara que ocupar o primeiro lugar na lista anual, organizada peloPresidente e aprovada pelo Tribunal. Redao do Caput do art. 65 alterada pela Emenda Regimentaln 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    Art. 66. A promoo por merecimento, que ser precedida pela prestao deinformaes dos candidatos pelo Corregedor Regional, ser realizada em sessopblica, em votao nominal, aberta e fundamentada, iniciando-se pelo Magistradovotante mais antigo.

    1 As informaes sero encaminhadas pela Corregedoria aos Desembargadorese aos Juzes interessados com antecedncia de 10 (dez) dias teis da sessopblica, observado o carter sigiloso.

    2 Somente ser includo na lista trplice de merecimento o Juiz que obtiver a maioriados votos dos presentes. Se a maioria no for alcanada em 3 (trs) escrutnios,proceder-se- a um quarto e, nesta hiptese, verificado empate, ser escolhido omais antigo dentre os de maior nmero de votos.

    Art. 67. So condies para concorrer promoo e ao acesso ao Tribunal, pormerecimento:

    I contar o Juiz com no mnimo 2 (dois) anos de efetivo exerccio no cargo,devidamente comprovados;

    II figurar na primeira quinta parte da lista de antiguidade aprovada pelo Tribunal;

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    III no reter injustificadamente autos alm do prazo legal;

    IV no ter sofrido punio nos ltimos 12 (doze) meses, em processo disciplinar,com pena igual ou superior de censura.

    1 No havendo na primeira quinta parte quem tenha os 2 (dois) anos de efetivoexerccio ou aceite o lugar vago, podero concorrer vaga os Magistrados queintegram a segunda quinta parte da lista de antiguidade e que atendam aos demaispressupostos, e assim sucessivamente.

    2 A quinta parte da lista de antiguidade deve sofrer arredondamento para o nmerointeiro superior, caso fracionrio o resultado da aplicao do percentual.

    3 Se algum integrante da quinta parte no manifestar interesse, apenas participamos demais integrantes dela, no sendo admissvel sua recomposio.

    Art. 68. Na votao, os membros votantes do Tribunal devero declarar osfundamentos de sua convico, com meno individualizada aos critrios utilizados naescolha relativos a:

    I desempenho (aspecto qualitativo da prestao jurisdicional);

    II produtividade (aspecto quantitativo da prestao jurisdicional);

    III presteza no exerccio das funes;

    IV aperfeioamento tcnico;

    V adequao da conduta ao Cdigo de tica da Magistratura Nacional.

    1 A avaliao desses critrios dever abranger os ltimos 24 (vinte e quatro)meses de exerccio.

    2 No caso de afastamento ou de licenas legais do Magistrado nesse perodo, serconsiderado o tempo de exerccio jurisdicional imediatamente anterior, exceto no casodo inciso V, que tambm levar em considerao o perodo de afastamento oulicena.

    Art. 69. permitida a permuta entre Juzes de Varas, observadas as seguintescondies:

    Art. 69. permitida a permuta entre Juzes Titulares de Varas, observadas asseguintes condies: Redao do Caput do art. 69 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 dedezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, noDirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    I requerimento conjunto dos 2 (dois) interessados, dirigido ao Presidente doTribunal;

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    II informao da Corregedoria de que no h atraso nos servios dos requerentes;

    III cincia dos demais Juzes de Varas do Trabalho, mediante publicao dorequerimento no Dirio Oficial;

    III cincia dos demais Juzes Titulares de Varas do Trabalho, mediante publicaodo requerimento no Dirio Oficial; Redao do inciso III do art. 69 alterada pela Emenda Regimental n14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    IV ausncia de impugnao de Juiz de Vara do Trabalho mais antigo.

    IV ausncia de impugnao de Juiz Titular de Vara do Trabalho mais antigo. Redaodo inciso IV do art. 69 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - TribunalRegional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    Pargrafo nico. O prazo para impugnao ser de 10 (dez) dias, contados dapublicao referida no inciso III.

    CAPTULO XDOS AFASTAMENTOS

    Art. 70. Os Desembargadores, Juzes de Vara do Trabalho e Juzes Substitutos terofrias individuais de 60 (sessenta) dias por ano e podero goz-las de uma s vez oufracionadas em duas parcelas iguais de 30 (trinta) dias.

    Art. 70. Os Desembargadores, Juzes Titulares de Vara do Trabalho e Juzes doTrabalho Substitutos tero frias individuais de 60 (sessenta) dias por ano e poderogoz-las de uma s vez ou fracionadas em duas parcelas iguais de 30 (trinta) dias.Redao do Caput do art. 70 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizadaem 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - TribunalRegional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    Pargrafo nico. Os Juzes de primeiro grau tero suas frias sujeitas a escala,atendida a convenincia do servio e a de cada um.

    Art. 71. O Setor de Recursos Humanos entregar aos Magistrados, at o final desetembro, formulrio prprio para o requerimento, que dever ser apresentado noperodo de 1 a 30 de outubro e, organizar, at 15 de novembro a escala de frias avigorar no ano seguinte.

    Art. 72. Incumbe ao Tribunal Pleno, at o final de novembro, aprovar a escala de friaselaborada pelo Setor de Recursos Humanos.

    Pargrafo nico. As frias dos Juzes de 1 grau sero aprovadas, no mesmo prazo,pelo Presidente do Tribunal, ad referendum do Pleno.

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    Art. 73. Os perodos de frias fixados na escala anual e aprovados pelo Tribunal Plenotero preferncia de gozo frente s antecipaes e aos adiamentos.

    Art. 74. No podem se afastar no mesmo perodo ou em perodos ainda queparcialmente coincidentes, salvo nas hipteses previstas no art. 69 da Lei Orgnicada Magistratura Nacional.

    I O Presidente e o Vice-Presidente.

    II No Tribunal Pleno, mais da metade dos Desembargadores efetivos.

    III Nas Turmas, mais de dois Desembargadores efetivos.

    Art. 75. As frias dos Desembargadores sero deferidas segundo o critrio deantiguidade.

    Art. 76. Os afastamentos dos Magistrados sero autorizados na forma da legislaoem vigor.

    Art. 77. O Desembargador, afastado temporariamente de suas funes, exceto nashipteses do art. 69 da Lei Orgnica da Magistratura Nacional, poder comparecer ssesses para tomar parte nas deliberaes e votaes nos processos em que estejavinculado como Relator ou Revisor e em quaisquer deliberaes de ordemadministrativa.

    CAPTULO XIDAS CONVOCAES E DAS SUBSTITUIES

    Art. 78. O Presidente do Tribunal substitudo pelo Vice-Presidente e este pelosdemais Desembargadores, na ordem decrescente de antiguidade.

    Art. 79. Em razo de vacncia ou afastamento de Desembargador, por prazosuperior a 30 (trinta) dias, proceder-se- convocao de Juiz de Vara do Trabalho.

    Art. 79. Em razo de vacncia ou afastamento de Desembargador, por prazo superiora 30 (trinta) dias, proceder-se- convocao de Juiz Titular de Vara do Trabalho.Redao do Caput do art. 79 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizadaem 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - TribunalRegional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    Pargrafo nico. Nos casos de afastamento por perodo inferior a 30 (trinta) dias, aconvocao do Juiz de Vara do Trabalho ser feita apenas para compor o quorum dejulgamento.

    Pargrafo nico. Nos casos de afastamento por perodo inferior a 30 (trinta) dias, aconvocao do Juiz Titular de Vara do Trabalho ser feita apenas para compor oquorum de julgamento. Redao do Pargrafo nico do art. 79 alterada pela Emenda Regimental n 14,

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    de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014,no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 1292 pgina 03.

    Art. 80. No exerccio da substituio, o Juiz deliberar somente a respeito de matriajurisdicional.

    Art. 81. O Juiz convocado para substituir Desembargador funcionar pelo tempo quedurar a substituio e participar normalmente da distribuio de processos.

    1 Aos Juzes convocados sero destinados o Gabinete e a assessoria doDesembargador substitudo.

    2 Encerrado o perodo de convocao, os processos em poder do Juiz convocadosero conclusos ao Desembargador substitudo, ressalvados aqueles em que hajalanado o visto.

    3 Nos casos de declarao de impedimento ou suspeio de Juiz-Relator ouRevisor convocado, ainda que afastado do Tribunal em decorrncia do trmino daconvocao, proceder-se- compensao a qual ser feita atravs de audinciaextraordinria de distribuio.

    Art. 82. Em caso de afastamento em virtude de licena mdica, por perodo superior a30 (trinta) dias, os feitos em poder do Desembargador afastado e aqueles em quetenha lanado o "visto", alm dos que colocou em mesa para julgamento, seroredistribudos ao Juiz convocado.

    Art. 83. Quando o afastamento ocorrer por perodo igual ou inferior a 30 (trinta) dias,sero redistribudos, mediante oportuna compensao, os habeas corpus, osmandados de segurana, os dissdios coletivos de greve, quando requeiram medidasurgentes.

    Art. 84. Poder haver convocao de Juiz de Vara do Trabalho para auxlio aoTribunal, nos termos da Resoluo n 72 do Conselho Nacional de Justia.

    Art. 84. Poder haver convocao de Juiz Titular de Vara do Trabalho para auxlio aoTribunal, nos termos da Resoluo n 72 do Conselho Nacional de Justia. Redao doCaput do art. 84 alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 dedezembro de 2014 e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regionalda 17 Regio n 1292 pgina 03.

    1 A convocao para auxlio ao Tribunal ser para o exerccio de atividadejurisdicional ou administrativa, restrita neste caso ao auxlio Presidncia.

    2 A convocao para auxlio dar-se- em carter excepcional, quando o imprevisvelou justificado acmulo de servio o exigir, ou quando outra circunstncia impedir oexerccio regular das atividades do Tribunal.

    3 Tratando-se de auxlio em atividade jurisdicional, o acmulo de servio reconhecido sempre que a quantidade mdia de distribuio de feitos no Tribunal

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    superar a capacidade mdia de julgamento de todos os membros e assim seconservar por 6 (seis) meses.

    Art. 85. Compete ao Juiz em auxlio Presidncia a funo de assessoramentoespecial, cabendo-lhe, sob orientao superior, coordenar estudos e pesquisasatinentes a projetos que visem melhoria dos trabalhos do Tribunal e das Varas,podendo ser-lhe delegadas outras competncias administrativas, atravs de atosespecficos.

    Art. 86. Cabe ao Corregedor Regional opinar conclusivamente nos processos deconvocao de Juzes para substituio de Desembargador ou auxlio ao Tribunal, osquais sero definitivamente apreciados pelo Plenrio, mediante distribuio aoRelator.

    1 O Presidente do Tribunal poder, em caso de urgncia e quando invivel areunio do Plenrio, ad referendum deste, convocar Juiz para substituio deDesembargador afastado.

    2 A no aceitao da convocao dever ser formalizada por escrito, com a devidafundamentao.

    3 Os Juzes convocados ficam afastados da jurisdio de suas respectivasunidades durante todo o perodo de convocao e no podero aceitar ou exerceroutro encargo jurisdicional ou administrativo.

    4 O auxlio no exceder de 1 (um) ano, podendo, caso persista o carterexcepcional que justificou a convocao, ser prorrogado pelo mesmo perodo.

    Art. 87. A convocao para substituio de Desembargador ou auxlio ao Tribunalrecair sobre Juiz Titular de Vara da Capital ou do interior, observado o seguinte:

    I as convocaes para substituio de Desembargador ou auxlio jurisdicional aoTribunal observaro sistema de rodzio e respeitaro a ordem de antiguidade;

    II o Juiz Titular de Vara do interior, quando convocado para substituio deDesembargador ou auxlio ao Tribunal, ficar autorizado a residir na Capital, peloperodo que durar a convocao;

    III as convocaes para auxlio administrativo ficaro a critrio do Presidente doTribunal;

    IV ficam excludos da convocao os Juzes que:

    a) acumulem qualquer outra atribuio jurisdicional ou administrativa, como a deDiretor do Frum, excetuando os Presidentes e participantes de Comisses;

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    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17 REGIO

    b) tiverem atraso no justificado de processos ou que tenham sofrido penalidadedisciplinar nos ltimos 12 (doze) meses;

    c) os Juzes que no estejam exercendo atividade jurisdicional.

    V no podero ser convocados Juzes em nmero excedente de 10% (dez porcento) dos Juzes Titulares deste Regional, mantida sempre nas Varas a presena eexerccio de Juiz Substituto.

    V no podero ser convocados Juzes em nmero excedente de 10% (dez porcento) dos Juzes Titulares de Vara do Trabalho deste Regional, mantida sempre nasVaras a presena e exerccio de Juiz do Trabalho Substituto. Redao do inciso V do art. 87alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n1292 pgina 03.

    Art. 88. A convocao para composio de quorum ser feita dentre a quinta partedos Juzes Titulares mais antigos das Varas da Capital, pelo Presidente do TribunalPleno ou pelo Presidente da Turma, observado o rodzio.

    Art. 89. Para atender a necessidade do servio, se no houver Juzes Substitutosdisponveis, poder o Juiz de Vara do Trabalho ser designado para acumular, emcarter excepcional, outra Vara do Trabalho.

    Art. 89. Para atender a necessidade do servio, se no houver Juzes do TrabalhoSubstitutos disponveis, poder o Juiz Titular de Vara do Trabalho ser designado paraacumular, em carter excepcional, outra Vara do Trabalho. Redao do Caput do art. 89alterada pela Emenda Regimental n 14, de 04 de dezembro de 2014,disponibilizada em 06 de dezembro de 2014e publicada em 06 de dezembro de 2014, no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n1292 pgina 03.

    Art. 90. Para apurao das faltas disciplinares dos Magistrados devero serobservados os procedimentos contidos em Resoluo do Conselho Nacional deJustia.

    Art. 91. O procedimento para a decretao da perda do cargo, da disponibilidade eda remoo compulsria do Magistrado obedecer ao disposto na lei.

    TTULO IIDA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL

    CAPTULO IDA REMESSA DE PROCESSOS PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO

    Art. 92. Ao Ministrio Pblico do Trabalho sero remetidos processos para emissode parecer, nas seguintes hipteses:

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    I obrigatoriamente, quando for parte pessoa jurdica de direito pblico, Estadoestrangeiro ou organismo internacional;

    II facultativamente, por iniciativa do Relator, quando a matria, por sua relevncia,recomendar a prvia manifestao do Ministrio Pblico do Trabalho;

    III por iniciativa do Ministrio Pblico do Trabalho, quando entender existenteinteresse pblico que justifique a sua interveno;

    IV por determinao legal, os mandados de segurana em grau originrio ourecursal, as aes civis pblicas em que o Ministrio Pblico do Trabalho no forautor, os dissdios coletivos originrios, caso no exarado parecer na instruo, e osprocessos em que forem partes ou interessados menores, incapazes, ndios,comunidades e organizaes indgenas.

    1 Procuradoria Regional do Trabalho sero encaminhados, aps a instruo, osprocessos de competncia originria do Tribunal Pleno ou de Turma nos quaisfigurem como parte pessoa jurdica de direito pblico, Estado estrangeiro ouorganismo internacional.

    2 Sero remetidos Procuradoria, de imediato, aps autuao, os recursos emque figurem como parte as pessoas indicadas nos incisos I e IV deste artigo.

    3 No sero remetidos Procuradoria Regional do Trabalho:

    I processos oriundos de aes originrias nos quais for autora; e,

    II processos de remessa facultativa que exijam urgncia no julgamento ou queversem sobre tema pacificado em verbetes de smulas ou orientaesjurisprudenciais.

    CAPTULO IIDA DISTRIBUIO DE PROCESSOS

    Art. 93. Os processos sero distribudos por classe, segundo a ordem em que foremapresentados.

    Art. 94. As classes de que trata o artigo anterior se dividiro em:

    I Conflito de Competncia (CC);

    II Exceo de Impedimento (ExcImp);

    III Exceo de Suspeio (ExcSusp);

    IV Incidente de Uniformizao de Jurisprudncia (IUJ);

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    V Oposio (Oposic);

    VI Arresto (Arrest);

    VII Atentado (Atent);

    VIII Busca e Apreenso (BusApr);

    IX Cauo (Cauao);

    X Cautelar Inominada (CauInom);

    XI Contraprotesto Judicial (CProt);

    XII Exibio (Exibic);

    XIII Interpelao (Inter);

    XIV Justificao (Justif);

    XV Notificao (Notif);

    XVI Produo Antecipada de Provas (PAP);

    XVII Protesto (Protes);

    XVIII Procedimentos Especiais (ProEsp);

    XIX Ao Rescisria (AR);

    XX Embargos de Terceiro (ET);

    XXI Restaurao de Autos (ResAut);

    XXII Habeas Data (HD);

    XXIII Mandado de Segurana (MS);

    XXIV Mandado de Segurana Coletivo (MSCol);

    XXV Suspenso de Liminar ou Antecipao de Tutela (SLAT);

    XXVI Ao Anulatria de Clusulas Convencionais (AACC);

    XXVII Dissdio Coletivo (DC);

    XXVIII Dissdio Coletivo de Greve (DCG);

    XXIX Agravo (Ag);

    XXX Agravo de Instrumento em AP (AIAP);

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    XXXI Agravo de Instrumento em RO (AIRO);

    XXXII Agravo de Petio (AP);

    XXXIII Agravo Regimental (AgR);

    XXXIV Recurso de Multa (RM);

    XXXV Recurso Ordinrio (RO);

    XXXVI Reexame Necessrio (ReeNec);

    XXXVII Habeas Corpus (HC).

    Art. 95. A distribuio dos processos ao Relator e ao Revisor, quando couber,far-se- mediante sorteios eletrnicos, de forma on line, com disponibilizaosimultnea das atas de distribuio, observada a igualdade no nmero de processospara cada classe, dando-se preferncia aos casos previstos em lei.

    1 A distribuio far-se- por Magistrado, semanalmente, excludos aqueles oficial eregularmente ausentes.

    2 A anlise dos impedimentos e suspeies ser feita previamente distribuio,com base nos memorandos enviados ao setor competente pelos Desembargadores,com certides respectivas nos autos.

    3 A declarao de suspeio ou impedimento superveniente do Magistrado serfeita por despacho nos autos ou oralmente em sesso.

    4 A distribuio dos processos de habeas corpus, mandados de segurana, bemcomo daqueles com pedido de liminar, ser realizada imediatamente, em carterextraordinrio, com remessa imediata ao gabinete do Relator, observado o horriolimite de 19 horas, sendo vedada a incluso no sorteio de Magistrados oficial eregularmente ausentes.

    5 O relatrio correspondente distribuio dos processos ser publicado no rgooficial.

    6 A cada distribuio, excluda a Presidncia, ser distribuda aos Magistrados atotalidade dos processos aptos existentes no setor de distribuio, para seremrelatados ou revisados, devendo ser observada a igualdade do nmero de processosdistribudos a cada Magistrado, o que dever ocorrer na mesma distribuio ou naseguinte.

    7 Suspender-se- a distribuio das medidas urgentes nos 5 (cinco) dias teis queantecederem as frias dos Desembargadores.

    8 O exerccio do cargo de Presidente de Turma no exclui o Desembargador daparticipao na distribuio de processos como Relator ou, quando couber, Revisor.

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    9 No haver distribuio de processos aos Desembargadores nos 60 (sessenta)dias que antecedem a sua aposentadoria compulsria, nem a partir da data deaprovao de processamento de seu pedido de aposentadoria pelo rgo plenriodesta Corte. Redao do 9 acrescida pela Emenda Regimental n 03, de 21 de maro de 2012,disponibilizada em 23 de maro de 2012 e publicada em 26 de maro de 2012, no Dirio Eletrnico da Justiado Trabalho n 945/2012, pgina 1 e no Dirio Eletrnico da Justia - Tribunal Regional da 17 Regio n 888 pgina 04.

    Art. 96. Com a distribuio do processo, fica o Relator vinculado, ressalvadas asexcees legais e regimentais.

    Pargrafo nico. Haver vinculao ao Magistrado Relator ou Redator designado,efetivo ou convocado em exerccio, nos processos recebidos pelo Tribunal, nosseguintes casos:

    a) em virtude de provimento de agravo de instrumento;

    b) agravos ou incidentes processuais verificados na execuo de julgado do Tribunal;

    c) processo que, tendo baixado jurisdio de primeiro grau, por fora de qualquerdeciso, retorne para novo julgamento;

    d) em virtude de anulao do acrdo por deciso do Tribunal Superior do Trabalho;

    e) os processos extintos sem resoluo do mrito, nos termos do inciso II do art. 253do Cdigo de Processo Civil.

    Art. 97. Com a distribuio dos processos, Relator e Revisor, este quando houver,ficaro vinculados, independentemente de seus vistos, exceto nos casos deafastamento por licena mdica, superior a 30 (trinta) dias, quando haverredistribuio, mediante compensao.

    1 O Desembargador afastado por motivo de licena mdica receber apenasdistribuio ordinria, proporcionalmente aos dias de efetivo exerccio, tomando-secomo base os dias teis da semana, suspendendo-se, durante o afastamento, acontagem dos prazos de todos os processos a ele conclusos.

    2 Nos casos de impedimento ou suspeio, proceder-se- redistribuio do feito,mediante compensao.

    Art. 98. Proposta a ao, o Presidente do Tribunal a distribuir na forma desteRegimento, excludo, quando for o caso, o Desembargador que tenha atuado comoRelator no processo em que proferida a deciso rescindenda.

    Art. 99. Quando, no mesmo processo, houver interposio de mais de um recurso e ono recebimento de pelo menos um deles acarretar agravo de instrumento, estedever ser processado nos prprios autos do recurso principal a ser distribudo aomesmo Relator.

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