regimento interno de olhos d'Água - proposta com altera Ções

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REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE OLHOS D´ÁGUA/MG Criado pela Resolução nº 020/1999 com Revisão Geral pela Resolução nº 066/2014 Mesa Diretora 2014 Agostinho Alzemar Vieira – Presidente José Aparecido Dias – Vice - Presidente Antônio Augusto Souza - Secretário

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Olhos D'Água - MG

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RESOLUO N 013/97, APROVADA E PROMULGADA NA 37 REUNIO ORDINRIA DA PRIMEIRA SESSO LEGISLATIVA DA CMARA MUNICIPAL EM 29 DE DEZEMBRO DE 1997 - ( PROJETO 09/97 ).

REGIMENTO INTERNO DA CMARA MUNICIPAL DE OLHOS DGUA/MGCriado pela Resoluo n 020/1999 com Reviso Geral pela Resoluo n 066/2014

Mesa Diretora 2014

Agostinho Alzemar Vieira PresidenteJos Aparecido Dias Vice - PresidenteAntnio Augusto Souza - Secretrio

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Sumrio

TTULO I1DISPOSIES PRELIMINARES1CAPTULO I1DA COMPOSIO E DA SEDE1CAPTULO II2DA INSTALAO DA LEGISLATURA2SEO I2DA ABERTURA DA REUNIO2SEO II2DA POSSE DOS VEREADORES2SEO III3DA ELEIO DA MESA3SEO IV4DA DECLARAO DE INSTALAO DA LEGISLATURA4SEO V4DA POSSE DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO4TTULO II4DAS SESSES LEGISLATIVAS4CAPTULO I4DISPOSIES GERAIS4CAPTULO II5DAS REUNIES DA CMARA5SEO I5DISPOSIES GERAIS5SEO II7DO TRANSCURSO DA REUNIO7SEO III9DO EXPEDIENTE9SEO IV10DA ORDEM DO DIA10SEO V11DAS ATAS11TTULO III11DOS VEREADORES11CAPTULO I11DO EXERCCIO DO MANDATO11CAPTULO II12DA VAGA, DA LICENA, DO AFASTAMENTO E DA SUSPENSO DO EXERCCIO DO MANDATO12CAPTULO III16DAS PENALIDADES16CAPTULO IV16DA CONVOCAO DE SUPLENTE16CAPTULO V17DA REMUNERAO17CAPTULO VI17DAS LICENAS17SEO I17DAS BANCADAS17SEO II18DO COLGIO DE LDERES18TTULO IV19DA MESA DA CMARA19CAPTULO I19DA COMPOSIO E DA COMPETNCIA19CAPTULO II20DO PRESIDENTE DA CMARA20CAPTULO III22DO VICE-PRESIDENTE DA CMARA22CAPTULO IV22DO SECRETRIO DA CMARA22CAPTULO V23DA POLCIA INTERNA23TTULO V24DAS COMISSES24CAPTULO I24DISPOSIES GERAIS24CAPTULO II25DAS COMISSES PERMANENTES25SESSO I25DA DENOMINAO E DA COMPOSIO25SEO II26DA COMPETNCIA26CAPTULO III28DAS COMISSES TEMPORRIAS28SESSO I28DISPOSIES GERAIS28SESSO II28DAS COMISSES ESPECIAIS28SESSO III29DA COMISSO PARLAMENTAR DE INQURITO29SESSO IV30DA COMISSO DE REPRESENTAO30SESSO V30DA COMISSO PROCESSANTE30CAPTULO IV30DA VAGA NAS COMISSES30CAPTULO V30DA SUBSTITUIO DE MEMBRO DE COMISSO30CAPTULO VI31DA PRESIDNCIA DE COMISSO31CAPTULO VII32DA REUNIO DE COMISSO32CAPTULO VIII33DA REUNIO CONJUNTA DE COMISSES33CAPTULO IX33DA ORDEM DOS TRABALHOS33CAPTULO X35DO PARECER35CAPTULO XI36DA DILIGNCIA36CAPTULO XII37DO ASSESSORAMENTO S COMISSES37TTULO VI37DO DEBATE E DA QUESTO DA ORDEM37CAPTULO I37DA ORDEM DOS DEBATES37SEO I37DISPOSIES GERAIS37SEO II38DO USO DA PALAVRA38SEO III39DOS APARTES39SEO IV39DA EXPLICAO PESSOAL39CAPTULO II39DA QUESTO DE ORDEM39TTULO VII40DO PROCESSO LEGISLATIVO40CAPTULO I40DA PROPOSIO40SEO I40DISPOSIES GERAIS40SEO II43DA DISTRIBUIO DE PROPOSIO43SEO III43DO PROJETO43SUBSEO I43DISPOSIES GERAIS43SUBSEO II45DAS PECULIARIDADES DO PROJETO DE RESOLUO45SEO IV46DAS PROPOSIES SUJEITAS A PROCEDIMENTOS ESPECIAIS46SUBSEO I46DA PROPOSTA DE EMENDA LEI ORGNICA46SUBSEO II47DOS PROJETOS DE LEI DO PLANO PLURIANUAL, DE DIRETRIZES ORAMENTARIAS, DO ORAMENTO ANUAL E DE CRDITO ADICIONAL47SUBSEO III48DO PROJETO DE INICIATIVA DO PREFEITO COM SOLICITAO DE URGNCIA48SUBSEO IV49DOS PROJETOS DE CIDADANIA HONORRIA, HONRA AO MRITO E MRITO DESPORTIVO49SUBSEO V49DA REFORMA DO REGIMENTO INTERNO49SEO V50DAS MATRIAS DE NATUREZA PERIDICA50SUBSEO I50DOS PROJETOS DE FIXAO DO SUBISDIO DOS AGENTES POLTICOS - VEREADORES, PREFEITO, VICE-PREFEITO E SECRETRIOS MUNICIPAIS E/OU EQUIVALENTES.50SUBSEO II50DA PRESTAO E DA TOMADA DE CONTAS50SEO VI51DO VETO A PROPOSIO DE LEI51SEO VII52DA EMENDA E DO SUBSTITUTIVO52SEO VIII53DA INDICAO, DA REPRESENTAO e DA MOO53SUBSEO I53DISPOSIES GERAIS53SUBSEO II53DA INDICAO53SUBSEO III53DA REPRESENTAO53SUBSEO IV54DA MOO54SEO IX54DO REQUERIMENTO54SUBSEO I54DISPOSIES GERAIS54SUBSEO II54DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS A DELIBERAO DO PRESIDENTE54SUBSEO III55DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS DELIBERAO DO PLENRIO55CAPTULO II56DA DISCUSSO56SEO I56DISPOSIES GERAIS56SEO II57DO ADIAMENTO DA DISCUSSO57SEO III58DO ENCERRAMENTO DA DISCUSSO58CAPTULO III58DA VOTAO58SEO I58DISPOSIES GERAIS58SEO II60DO PROCESSO DE VOTAO60SEO III61DO ENCAMINHAMENTO DE VOTAO61SEO IV61DA VERIFICAO DE VOTAO61SEO V62DO ADIAMENTO DE VOTAO62CAPTULO IV62DA REDAO FINAL62CAPTULO V62DAS PECULIARIDADES DO PROCESSO LEGISLATIVO62SESSO I62DA PREFERNCIA E DO DESTAQUE62SEO II64DA PREJUDICIALIDADE64SEO III64DO REGIME DE URGNCIA64SEO IV64DA RETIRADA DE PROPOSIO64TTULO VIII64REGRAS GERAIS DE PRAZO64TTULO IX65DO COMPARECIMENTO DE AUTORIDADES65TTULO X66DO CREDENCIAMENTO DOS REPRESENTANTES DOS RGOS DE COMUNICAO66TTULO XI66DISPOSIES GERAIS66TTULO XII67DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS67

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RESOLUO N 020/99, QUE APROVA O REGIMENTO INTERNO DA CMARA MUNICIPAL DE OLHOS DGUA - MINAS GERAIS.

A Cmara Municipal de Olhos Dgua - MG, DECRETA e PROMULGA a seguinte Resoluo:TTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

CAPTULO IDA COMPOSIO E DA SEDE

Art. 1 - A Cmara Municipal tem sua composio e preenchimento dos vereadores eleitos estabelecidos na Legislao e Constituio Federais. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico - O nmero de vereadores aumentar em proporo ao crescimento da populao municipal observado os limites constitucionais. (Pargrafo nico revogado pela Resoluo n 066/2014)

Art. 2 - A Cmara Municipal de Olhos Dgua tem sua sede no Distrito Sede do Municpio e funciona no prdio prprio pertencente ao Patrimnio do Legislativo ou outro local institudo pela Mesa Diretoria. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

1 - So nulas as reunies da Cmara realizadas fora de sua sede; 2 - Nos casos de calamidade pblica ou ocorrncia que impossibilite o funcionamento da Cmara no edifcio prprio, a Mesa, por deciso da maioria de seus membros, pode propor que a sede seja transferida, provisoriamente, para outro local. 3 - Por motivo de convenincia pblica e a requerimento da maioria de seus membros, a Cmara pode reunir-se, temporariamente, em outro local. ( 1 ao 3 revogados pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico: As reunies da Cmara Municipal de Olhos Dgua, preferencialmente sero realizadas em seu edifcio sede, podendo ser realizada em outro local por determinao da Mesa Diretora a requerimento da maioria de seus membros devidamente fundamentado em convenincia. (Pargrafo nico acrescido pela Resoluo n 066/2014)

Art. 3 - O Diploma expedido pela Justia Eleitoral, com a comunicao do nome parlamentar e da legenda partidria, ser entregue na Secretaria da Cmara, pelo vereador ou por intermdio de seu Partido at o dia 20 de dezembro do ano anterior ao da instalao da Legislatura.

1 - O nome parlamentar do vereador, salvo quando deva haver distines, a critrio da Mesa, composto de dois elementos: o prenome e o nome, dois nomes ou dois prenomes. 2 - A lista dos vereadores diplomados, em ordem alfabtica e com a indicao das respectivas legendas partidrias, organizada pela Secretaria da Cmara, ser publicada em Dirio Oficial e/ou Jornal de maior circulao na cidade ou regio, ou no quadro de aviso da Cmara at o dia 30 de dezembro.

CAPTULO IIDA INSTALAO DA LEGISLATURA

SEO IDA ABERTURA DA REUNIO

Art. 4- No primeiro ano de cada legislatura, cuja durao coincide com o mandato dos vereadores, a Cmara reunir-se-, independentemente de convocao, no dia primeiro de janeiro, s 10:00 horas, para dar posse aos vereadores, eleger e dar posse a sua Mesa Diretora dar posse ao prefeito e vice-prefeito.

1 - Assumir a direo dos trabalhos o Vereador mais idoso dentre os presentes, independentemente de nmero, cabendo ao Presidente prestar o juramento previsto no Art. 23 da Lei Orgnica do municpio. 2 - Prestado o compromisso pelo Presidente, o Secretrio que for designado para esse fim far a chamada nominal de cada Vereador, que declarar: assim o prometo. 3 - Verificada a autenticidade dos Diplomas, o Presidente convidar um Vereador para funcionar como Secretrio, at a posse da Mesa.SEO IIDA POSSE DOS VEREADORESArt. 5 - O Vereador mais votado, a convite do Presidente, prestar de p, no que ser acompanhado pelos presentes, o seguinte compromisso Prometo cumprir a Constituio Federal, a Constituio Estadual, a Lei Orgnica Municipal e o Regimento Interno da Cmara, respeitar as Leis e cumprir condignamente o mandato a mim confiado, trabalhando pelo municpio de Olhos Dgua e bem estar do seu povo.

1 - Em seguida, ser feita pelo Secretrio a chamada dos Vereadores e cada um, ao ser proferido o seu nome, responder: Assim o prometo. 2 - O compromissando no poder apresentar, no ato de posse, declarao oral ou escrita nem ser representado por procurador. 3 - Cumprido o compromisso, que se completa mediante a aposio da assinatura em termo lavrado em livro prprio, o Presidente declarar empossados os Vereadores 4 - O Vereador que comparecer posteriormente ser conduzido ao recinto do Plenrio por 02 (dois) outros e prestar o compromisso, exceto durante o recesso, quando o far perante o Presidente da Cmara.

Art. 6 - O Vereador que no tomar posse na Sesso prevista no Art. 4 deste Regimento, dever faz-lo dentro do prazo de quinze dias do incio do funcionamento normal da Cmara, sob pena de perda de mandato, salvo um motivo justo, aceito pela maioria absoluta da Cmara.

Art. 7 - Ao presidente compete conhecer da renncia de mandato solicitada no transcurso dessa reunio e convocar o suplente.

SEO IIIDA ELEIO DA MESA

Art. 8 - A eleio da Mesa ocorrer:

I - Em reunio a se iniciar imediatamente aps o trmino daquela de que trata o Art. 4, obedecido o disposto no pargrafo 3 e 4 do Art. 23 da Lei Orgnica do Municpio.II - Atualmente nos anos subsequentes, sempre s 19:00 horas do dia 01 do ms de fevereiro, sob a direo da Mesa, e presente a maioria absoluta dos Membros da Cmara, far-se- a eleio dos membros da Mesa Diretora, considerando-se, automaticamente empossados os eleitos, em Sesso Solene, exceto quando do incio da Legislatura que se dar eleio e posse em 01 de janeiro, em tudo obedecido ao disposto na Lei Orgnica Municipal.

Pargrafo nico - A reunio no ser encerrada antes da proclamao e posse dos eleitos, podendo, entretanto, ser suspensa por prazo, contnuo ou no, de at duas horas, a requerimento de um tero dos Vereadores aprovado pelo Plenrio.

Art. 9 - A eleio da Mesa da Cmara e o preenchimento de vaga nela verificada, so feitos por escrutnio aberto, devendo o vereador ao votar preencher a cdula e declarar seu voto, observadas as seguintes exigncias e formalidades: (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

I - Chamada para comprovao da presena da maioria absoluta dos membros da Cmara;II - Inscrio, at a hora da eleio por qualquer Vereador, de chapa, completa ou no, observado o Pargrafo nico deste artigo;III - Chamada para votao;IV - Redao, pelo Secretrio, e leitura, pelo Presidente, do boletim do resultado da eleio;V - Comprovao dos votos da maioria dos Membros da Cmara para eleio dos cargos da Mesa;VI - Realizao de segunda votao, se no atendido o disposto no inciso anterior, decidindo-se a eleio por maioria dos presentes;VII - Em caso de empate no segundo escrutnio, para qualquer cargo da Mesa, ser eleito o mais idoso;VIII - Proclamao, pelo Presidente, dos eleitos;

Pargrafo nico - A Mesa Diretora da Cmara se compe do Presidente, do Vice-Presidente e do Secretrio, os quais se substituiro nesta ordem, atendendo, tanto quanto possvel, participao proporcional dos Partidos Polticos representados na Cmara.

Art. 10 - Se o Presidente da reunio for eleito Presidente da Cmara, o Vice-Presidente, j investido, dar-lhe- posse.

Art. 11 Quando houver vacncia de todos os cargos da Mesa, estas sero imediatamente preenchidas mediante nova eleio, observados, no que couber as disposies do Art. 9 deste Regimento e 6 do Art. 23 da Lei Orgnica Municipal. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014).

Art. 12 - No caso de vacncia de apenas um cargo da Mesa, a substituio se processar na forma estabelecida no 6 do Art. 23 da Lei Orgnica Municipal. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Art. 13 - Na ausncia dos Membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumir a Presidncia, at nova eleio que se realizar dentro dos quinze dias imediatos.

Art. 14 - O eleito ou eleitos completaro o perodo de seu ou seus antecessores.

SEO IVDA DECLARAO DE INSTALAO DA LEGISLATURA

Art. 15 - Empossada a Mesa na reunio de que tratam os artigos 4 e 8 deste Regimento, o Presidente, de forma solene e de p, no que ser acompanhado pelos presentes, declarar instalada a Legislatura.

SEO VDA POSSE DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 16 - Dando prosseguimento aos trabalhos de instalao, posse dos vereadores, eleio da Mesa e posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, o Presidente designar Comisso de Vereadores para receber o Prefeito e Vice-Prefeito eleitos e diplomados e introduzi-los no Plenrio, os quais tomaro assento ao lado do Presidente.

Art. 17 - A seguir prestaro o compromisso de que trata o Art. 67 da Lei Orgnica, aps o que o Presidente, observado o disposto nos 2 e 3 do Art. 5, os declarar empossados, lavrando-se termo em livro prprio.

Pargrafo nico - Vagando o cargo de Prefeito e de Vice-Prefeito ou ocorrendo impedimento deste, posse de seu substituto aplica-se o disposto neste artigo e Art. 68 da LOM.

TTULO IIDAS SESSES LEGISLATIVAS

CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

Art. 18 - Sesso Legislativa o conjunto de perodos de funcionamento da Cmara em cada ano.

Pargrafo nico - Sesso a reunio dos Vereadores no recinto do Plenrio.

Art. 19 - A Sesso Legislativa da Cmara :

I - Ordinria, a que, independentemente de convocao, se realiza nos dois perodos de funcionamento da Cmara Municipal em cada ano, de 01 de fevereiro a 30 de junho e de 01 de agosto a 31 de dezembro.

II - Extraordinria, a que se realiza em perodo diverso dos fixados no inciso anterior.

1 - A Sesso Legislativa Ordinria no ser interrompida sem a aprovao do Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias, nem encerrada sem a aprovao do Projeto de Lei do Oramento Anual.

2 - A convocao de Sesso Legislativa Extraordinria da Cmara feita:

I - Pelo Prefeito, em caso de urgncia e de interesse pblico relevante;II - Por seu Presidente, de ofcio ou quando ocorrer interveno no Municpio, para o compromisso e posse do Prefeito e do Vice-Prefeito ou, em caso de urgncia e de interesse pblico relevante, a requerimento de um tero dos membros da Cmara.

3 - Na Sesso Extraordinria a Cmara somente delibera sobre a matria objeto da convocao.

4 - A Sesso Legislativa Extraordinria ser instalada aps a prvia publicao de edital de sua convocao em dirio oficial do Municpio ou no quadro de avisos da Cmara e no se prolongar alm do prazo estabelecido para seu funcionamento.

CAPTULO IIDAS REUNIES DA CMARASEO IDISPOSIES GERAIS

Art. 20 - As reunies da Cmara so:

I - Ordinria, as que realizam duas vezes ao ms nos dias teis, na primeira quarta-feira de cada quinzena durante qualquer Sesso Legislativa; (Alterado pela Resoluo n 020/2014)

II - Extraordinria, as que se realizam em dia ou horrio diferentes dos fixados para as ordinrias;III - Especiais, as que se realizam para a eleio e posse da Mesa ou para a exposio de assuntos de relevante interesse pblico;IV - Solenes, as de instalao e encerramento da Legislatura e as que se realizam para comemoraes ou homenagens.

1 - As reunies solenes e as especiais so realizadas com qualquer nmero, exceto as de que trata o Art. 4.

2 - As reunies solenes e as especiais so convocadas pelo Presidente, de ofcio ou a requerimento de um tero dos membros da Cmara, aprovado pelo Plenrio. 3 - O nmero de reunies solenes ou especiais, quando convocadas para o horrio previsto para a realizao de reunio ordinria ou extraordinria, limitado a 02(dois) por ms.

4 - A limitao a que se refere o pargrafo anterior se aplica ao disposto no 1 do Art. 28.

5 - O Vereador que assinar o requerimento de convocao de reunio solene ou especial e que a ela no comparecer perder (25%) de sua remunerao mensal.

Art. 21 - A convocao de reunio extraordinria, que feita pelo Presidente da Cmara, determinar dia e hora dos trabalhos e matria a ser considerada, sendo divulgada em reunio, pelo Dirio Oficial ou outro meio de comunicao de massa e mediante comunicao individual.

Pargrafo nico - O Presidente da Cmara convocar reunio extraordinria:I - De ofcio;II - A requerimento do Colgio de Lderes;III - A requerimento de um tero dos membros da Cmara.

Art. 22 - As reunies so pblicas e o voto nela proferido ser sempre aberto. (Artigo com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Art. 23 - O prazo de durao da reunio pode ser prorrogado pelo Presidente, de ofcio ou a pedido de Vereador, por deliberao do Plenrio.

1 - O requerimento de prorrogao, que poder ser apresentado Mesa at o momento do anncio da Ordem do Dia da reunio seguinte, fixar o seu prazo, no ter encaminhamento de votao e ser votado pelo processo simblico, salvo se, havendo matria urgente na pauta, o Presidente o deferir.

2 - A prorrogao no poder exceder a duas horas.

3 - O requerimento de prorrogao ser submetido a voto, em momento prprio, interrompendo-se, se necessrio, o ato que se estiver praticando.

4 - A votao do requerimento e sua verificao no sero interrompidos pelo trmino do horrio da reunio ou pela supervenincia de quaisquer outros incidentes.

5 - Na prorrogao, no se tratar de assunto diverso do que a tiver determinado.

6 - Prorrogada a reunio, o prazo fixado no requerimento no poder ser reduzido, salvo se encerrada a discusso da matria em debate, ou concluda a votao ou o pronunciamento de Vereador.

Art. 24 - A Cmara somente realizar suas reunies com a presena da maioria simples de seus membros, ressalvado o disposto no 1 do Art. 20. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

1 - Se at quinze minutos, depois da hora designada para a abertura, no se achar presente o nmero legal de Vereadores, faz-se a chamada, procedendo-se:

I - leitura da ata;II - leitura do expediente;III - leitura de pareceres.

2 - Persistindo a falta de nmero regimental, o Presidente deixa de abrir a reunio, anunciando a Ordem do Dia da reunio que se seguir.

3 - No se encontrando presente, hora do incio da reunio, qualquer dos membros da Mesa, assume a presidncia dos trabalhos o Vereador mais idoso.

4 - Da ata do dia em que no houver reunio constaro os fatos verificados, registrando-se o nome dos Vereadores presentes e o dos ausentes.

Art. 25 - Considera-se presente o Vereador que requerer verificao de qurum.

Art. 26 - Durante as reunies ordinrias e extraordinrias somente sero admitidos no Plenrio:

I - Os Vereadores;II - Os servidores da Secretaria da Cmara em servio, no apoio ao processo legislativo;III - Representantes populares, na forma do 1 do Art. 192;IV - Ex-Vereadores;V - Autoridades a quem a Mesa conferir tal distino;VI - Fotgrafos e cinegrafistas credenciados.

1 - Podero permanecer, nas dependncias contguas ao Plenrio, jornalistas credenciados. 2 - No auditrio e no Plenrio da Cmara proibido fumar, devendo ser afixados placas que o informe.

SEO IIDO TRANSCURSO DA REUNIO

Art. 27 - A reunio ordinria, com incio s (dezenove horas) pelo relgio do Plenrio da Cmara, tem a durao de at 03 (trs) horas e trinta minutos.

Art. 28 - Aberta a reunio, os trabalhos obedecem seguinte ordem:

I - Primeira Parte: EXPEDIENTE, com a durao de at 30 minutos prorrogveis a critrio da Mesa Diretora por igual tempo, compreendendo:

a) Leitura de correspondncia e comunicaes;b) Leitura de pareceres;c) apresentao, sem discusso, de proposies;d) pronunciamento sobre assunto relevante sobre matria referente ao expediente do dia.

(Inciso I com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

II - Segunda Parte: ORDEM DO DIA, com a durao de uma hora e trinta minutos, compreendendo discusso e votao de:

a) Propostas de emenda Lei Orgnica;b) Proposies de leis vetadas;c) Projetos de leis;d) Redaes finais.

(Inciso II com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

III - Terceira Parte: FINALIZAO DA REUNIO no tempo restante, correspondendo:

a) discurso dos oradores inscritos;b) anncio da Ordem do Dia da reunio seguinte;c) leitura e aprovao da Ata da Reunio do dia, com recolhimento de assinaturas dos membros presentes.

(Inciso III com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

1 - O Presidente da Cmara, de ofcio ou a requerimento aprovado pelo Plenrio poder destinar a primeira parte da reunio ordinria homenagem especial, ou interromp-la para receber personalidade de relevo.

2 - Falecendo Vereador, o Presidente comunicar o fato Cmara, podendo suspender os trabalhos da reunio.

Art. 29 - A reunio extraordinria, tambm com durao de at trs horas e trinta minutos, desenvolver-se- do seguinte modo;

I - Primeira Parte: EXPEDIENTE, na forma do inciso I do artigo anterior;

II - Segunda Parte: ORDEM DO DIA: na forma do inciso II do artigo anterior;

III - Terceira Parte: LEITURA E APROVAO DA ATA DA REUNIO DO DIA: nos ltimos minutos.

(Incisos I a III com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico - O Presidente da Cmara poder subdividir a Ordem do Dia.

Art. 30 - Esgotada a matria destinada a uma parte da reunio ou findo o prazo de sua durao, passa-se parte seguinte.

Art. 31 - hora do incio da reunio, os membros da Mesa e demais Vereadores ocuparo seus lugares.

Art. 32 - A presena dos Vereadores , no incio da reunio, registrada em lista de chamada, autenticada pelo Presidente e pelo Secretrio Geral.

1 - Verificada a presena da maioria necessria dos membros para abertura da reunio, o Presidente convidar um(a) Vereador(a) para fazer a orao do Pai Nosso e Ave Maria e leitura de um versculo da Bblia Sagrada e, em seguida, pronunciar as seguintes palavras. Sob a proteo de Deus e em nome do povo de Olhos Dgua-MG, iniciamos nossos trabalhos. ( 1 com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

2 - No havendo nmero regimental para a abertura da reunio, o Presidente poder aguardar, pelo prazo de quinze minutos, a partir da hora prevista para seu incio, que o qurum se complete, respeitado, no seu transcurso, o tempo de durao de cada uma de suas partes.

3 - Inexistindo nmero regimental, o Presidente anunciar a prxima Ordem do Dia.

4 - No havendo reunio, o Secretrio Geral despachar a correspondncia, dando-lhe publicidade em Dirio Oficial (ou qualquer outro meio de que dispuser).

5 - Aplica-se o disposto no pargrafo anterior s reunies que, pela sua natureza, no comportem leitura de correspondncia.

6 - Para colocar em votao a matria constante da Ordem do Dia, necessria a presena de Vereadores igual ao nmero exigido para aprovao. ( 6 com redao dada pela Resoluo n 066/2014).

SEO IIIDO EXPEDIENTE

Art. 33 - Aberta a reunio, a assessoria jurdica far a leitura dos ofcios e correspondncias encaminhadas Cmara Municipal. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico - Para retificar a ata, o Vereador poder falar uma vez, pelo prazo de trs minutos, cabendo ao Secretrio prestar os esclarecimentos que julgar convenientes, constando, a retificao, se procedente, da ata seguinte. (Pargrafo nico revogado pela Resoluo n 066/2014)

Art. 34 Esgotada a leitura de correspondncias, a assessoria jurdica da Cmara proceder leitura dos pareceres das Comisses. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014).

Art. 35 - Segue-se o momento destinado apresentao de proposies como objeto de deliberao, sem discusso e votao, dos quais sero aprovados ou reprovados pelo Plenrio. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014).

Pargrafo nico - O Vereador poder encaminhar Mesa as proposies que no tiverem sido apresentadas da Tribuna. (Pargrafo nico com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Art. 36 Quando ocorrer a apresentao de que trata o Pargrafo nico do Artigo anterior, a(s) proposio(es) devero ser reproduzidas e entregues ao vereadores presentes. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico - O Vereador poder encaminhar Mesa as proposies que no tiverem sido apresentadas da Tribuna. (Pargrafo nico revogado pela Resoluo n 066/2014)

Art. 37 - Em seguida, poder ser concedida a palavra para pronunciamento sobre assunto urgente ou relevante do dia, por tempo no superior a dez minutos.

Art. 38 - A inscrio de oradores intransfervel e ser feita em livro prprio, at o momento em que o Presidente declara aberta a reunio. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico - Atingido o limite de inscries, ser elaborada lista suplementar de oradores, em igual nmero, para substituir, pela ordem, na reunio, oradores ausentes ou que declinarem do uso de seu tempo.

Art. 39 - de 10(dez) minutos, prorrogveis pelo Presidente por at mais 10(dez) minutos, o tempo de que dispe o orador para pronunciar seu discurso.

1 - Pode o Presidente, a requerimento do orador, desde que no haja outro inscrito ou, havendo, com anuncia deste, prorrogar lhe ainda o prazo pelo tempo necessrio concluso de seu discurso, at completar-se o horrio do Expediente, fixado no inciso I do Art. 28.

2 - Se a discusso e a votao da matria da Ordem do Dia no absorverem todo o tempo destinado reunio, pode ser concedida a palavra ao orador que no tenha concludo seu discurso.

3 - Desde que o requeira, considerado inscrito em primeiro lugar, para prosseguir seu discurso na reunio ordinria seguinte, o Vereador que no tenha podido valer-se das prorrogaes permitidas nos pargrafos anteriores, no lhe sendo concedida outra prorrogao, alm da primeira.

Art. 40 - Ter preferncia o Vereador que no houver falando nas duas ltimas reunies.

Art. 41 - Procede-se chamada dos Vereadores:

I - Antes do incio da reunio;II - Antes do incio da votao da Ordem do Dia;III - Na verificao do qurum;IV - Na eleio da Mesa e do Defensor do Povo;V - Na votao nominal e por escrutnio secreto;VI - Aps ser anunciada a Ordem do Dia da reunio seguinte.

SEO IVDA ORDEM DO DIAArt. 42 - A Ordem do Dia impressa e distribuda com antecedncia mnima de (seis horas) antes da reunio.

Art. 43 - A Ordem do Dia no ser interrompida, salvo para posse de Vereador.

Art. 44 - O Presidente da Cmara organizar a Ordem do Dia da reunio seguinte, que ser convocada antes de encerrados os trabalhos.

Art. 45 - A alterao da Ordem do Dia, a requerimento, se dar nos seguintes casos:I - Urgncia;II - Adiamento;III - Retirada de proposio.

Art. 46 - O Vereador pode requerer a incluso na pauta de qualquer proposio, at ser anunciada a Ordem do Dia.

1 - O requerimento despachado ou votado somente aps a informao da Secretaria da Cmara de que a proposio se encontra em condies de ser apreciada pelo Plenrio em razo do cumprimento das exigncias e prazos regimentais. 2 - Se o pedido referir-se a proposio de autoria do requerente, ser despachado pelo Presidente ou, caso contrrio, ser submetido a voto, sem discusso. 3 - A requerimento de Vereador, aprovado pelo Plenrio, o projeto, decorridos sessenta dias de seu recebimento, ser includo na Ordem do Dia, mesmo sem parecer. 4 - O processo includo na Ordem do Dia na forma do Pargrafo anterior somente pode ser dela retirado a requerimento do autor, aprovado pelo Plenrio.

SEO VDAS ATAS

Art. 47 Ao final Ser lavrada uma ata dos trabalhos da reunio, sendo:

I - Em mincias, para constar dos anais;

1 - Os documentos oficiais sero resumidos na ata destinada aos anais 2 - O documento no oficial ser indicado na ata com a declarao do objeto, salvo se o Presidente da Cmara decidir o contrrio, de ofcio ou a requerimento. 3 - Da ata no constar documento sem expressa permisso da Mesa da Cmara, salvo quando incorporado a discurso. 4 - O Vereador poder fazer inserir o seu voto, bem como as razes do mesmo, redigidas em termos concisos na ata destinada aos anais.

Art. 48 - A ata assinada pelos vereadores presentes depois de lida, achada conforme e aprovada, antes do encerramento da reunio. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

Pargrafo nico - No ltimo dia de reunio, ao fim de cada Sesso Legislativa, o Presidente suspende os trabalhos at que seja redigida a ata para ser aprovada na mesma reunio, presente qualquer nmero de Vereadores. (Pargrafo nico revogado pela Resoluo n 066/2014)

TTULO IIIDOS VEREADORESCAPTULO IDO EXERCCIO DO MANDATO

Art. 49 - O Vereador apresentar Mesa, para efeito de posse e no prazo de 30 dias anteriores ao trmino de seu mandato, cpia da declarao de bens que trata o 11 do Art. 23 da Lei orgnica.

Art.50 - So direitos do Vereador, uma vez empossado, alm de outros previstos neste Regimento.

I - Integrar o Plenrio e as comisses, tomar parte nas reunies e nelas votar e ser votado;II - Apresentar proposies, discutir e deliberar sobre matria em tramitao;III - Encaminhar, por intermdio da Mesa, pedidos escritos de informao;IV - Usar da palavra, quando julgar preciso, solicitando-a previamente ao Presidente da Cmara ou de comisso e atendendo s normas regimentais;V - Examinar ou requisitar, a todo tempo, qualquer documento existente nos arquivos da Cmara, o qual lhe ser confiado mediante carga em livro prprio, por intermdio da Mesa;VII - Requisitar autoridade competente, diretamente ou Por intermdio da Mesa, as providncias necessrias garantia do exerccio de seu mandato;VIII - Receber, mensalmente, a remunerao pelo exerccio do mandato;IX - Solicitar licena, por tempo determinado;

Pargrafo nico - O Vereador no poder presidir os trabalhos da Cmara ou de comisso, quando se estiver discutindo ou votando assunto de seu interesse pessoal, ou quando se tratar de proposio de sua autoria.

Art. 51 - O Vereador inviolvel por suas opinies, palavras e votos proferidos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio.

Art. 52 - So deveres do Vereador:

I - Comparecer no dia, hora e local designadas para a realizao das reunies da Cmara e das comisses, oferecendo justificativa por escrito Presidncia em caso de no comparecimento.II - No se eximir de trabalho algum relativo ao desempenho do mandato;III - Dar, nos prazos regimentais, informaes, pareceres ou votos de que for incumbido, comparecendo e tomando parte nas reunies de comisso a que pertencer;IV - Propor ou levar ao conhecimento da Cmara medida que julgar conveniente ao Municpio e segurana e bem-estar dos muncipes, bem como impugnar a que lhe parea prejudicial ao interesse pblico;V - Tratar respeitosamente os membros da Mesa e os demais membros da Cmara;VI - Comparecer s reunies trajado adequadamente, observadas as normas expedidas pela Mesa.

Pargrafo nico - Na hiptese da parte final do inciso I, a Presidncia deliberar sobre a procedncia da justificativa e comunicar a deciso ao Plenrio.

Art. 53 - defeso ao Vereador:

I - Desde a expedio do diplomaa) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, fundao pblica, empresa pblica, sociedade de economia mista ou com empresa delegatria de servio pblico municipal, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerados, inclusive os de que seja demissvel ad nutum, nas entidades indicadas na alnea anterior;II - Desde a posse:a) ser proprietrio, controlador, diretor ou conselheiro de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo, funo ou emprego de que seja demissvel ad nutum nas entidades indicadas no inciso I, alnea a;c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alnea a;III - Aplica-se tambm o disposto no artigo 19 da Lei Orgnica Municipal.

CAPTULO IIDA VAGA, DA LICENA, DO AFASTAMENTO E DA SUSPENSO DO EXERCCIO DO MANDATO

Art. 54 - A vaga, na Cmara, verifica-se:

I - Por morte;II - Por renncia;III - Por perda ou extino do mandato.

Art. 55 - Considera-se extinto o mandato nos seguintes casos:

I - O Vereador que no prestar compromisso na forma e no prazo, dos arts.5 e 6;II - O suplente que, convocado, no entrar no exerccio do mandato nos termos deste Regimento;

Pargrafo nico - A vacncia, nos casos de renncia, ser declarada pelo Presidente, em Plenrio, durante reunio.

Art. 56 - A renncia ao mandato dever ser manifestada por escrito ao Presidente da Cmara e se tornar efetiva e irretratvel depois de lida na Primeira Parte da reunio e publicada em dirio oficial.

Art. 57 - Perder o mandato o Vereador:

I - Que infringir proibio estabelecida no Art. 53;II - Que se utilizar do mandato para a prtica de atos de corrupo ou de improbidade administrativa;III - Que fixar residncia fora do Municpio;IV - Que perder ou tiver suspensos seus direitos polticos;V - Quando o decretar a justia Eleitoral;VI - Que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado;VII - Que deixar de comparecer, em cada Sesso Legislativa, a tera parte das reunies ordinrias da Cmara, salvo licena ou misso por esta autorizada;VIII - Que proceder de modo incompatvel com o decoro parlamentar: 1 - incompatvel com o decoro parlamentar:I - O abuso de prerrogativa assegurada ao Vereador;II - O descumprimento dos deveres inerentes a seu mandato, inclusive a ausncia a mais de um tero das reunies extraordinrias realizadas no ano; III - A prtica de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos dele decorrentes;IV - A prtica de ato que afete a dignidade da investidura.

2 - Nos casos dos incisos I, II, III e VIII do artigo, a perda do mandato ser decidida pela Cmara, por voto aberto e maioria de seus membros, mediante provocao da mesa, por iniciativa de qualquer dos Vereadores ou de partido poltico devidamente registrado.

3 - Nos casos dos incisos IV, V e VII do artigo, a perda ser declarada pela Mesa da Cmara, de ofcio ou por provocao de qualquer de seus membros ou de partido poltico devidamente registrado.

4 - No caso do inciso VI do artigo, a perda ser decidida, se culposo o crime, na forma do 2, e declarada, se doloso o crime, nos termos do 3.

Art. 58 - Nos casos em que a perda do mandato dependa de deciso do Plenrio, o Vereador ser processado e julgado na forma prevista neste artigo.

1 - A denncia, escrita e assinada, conter a exposio dos fatos e a indicao das provas.

2 - De posse de denncia, o Presidente da Cmara, na primeira reunio subsequente, determinar sua leitura e constituir Comisso Processante, formada por Vereadores, dos quais sorteados entre os desimpedidos e pertencentes a partidos diferentes e mais um membro da Comisso de legislao e justia, que ser o Relator.

3 - Se o Presidente da Comisso de Legislao e Justia estiver impedido de compor a Comisso Processante, substitui-lo-, nesta ordem, o Vice-Presidente, ou outro daquela comisso, com preferncia para o mais idoso, dentre os de maior nmero de Legislatura.

4 - Recebida e processada na comisso, ser fornecida cpia da denncia ao Vereador, que ter o prazo de dez dias para oferecer defesa escrita e indicar provas.

5 - No oferecida a defesa, o Presidente da comisso nomear defensor dativo para faz-lo no prazo de cinco dias.

6 - Oferecida a defesa, a comisso, no prazo de cinco dias, proceder instruo probatria e proferir, pelo voto da maioria de seus membros, parecer concluindo pela apresentao de projeto de resoluo de perda de mandato, se procedente a denncia, ou por seu arquivamento, e solicitar ao Presidente da Cmara a convocao de reunio para julgamento, que se realizar aps a publicao em dirio oficial ou em outro meio disponvel, a distribuio em avulso e a incluso, em Ordem do Dia, do parecer.

7 - Na reunio de julgamento, o processo ser lido integralmente e, a seguir, os Vereadores que o desejarem podero usar da palavra pelo tempo mximo de dez minutos cada um, aps o que podero deduzir suas alegaes, por at uma hora cada, o Relator da comisso processante e o denunciado ou seu procurador.

8 - Em seguida, o Presidente da Cmara submeter votao, por escrutnio aberto, o parecer da Comisso Processante.

9 - Concluda a votao, o Presidente proclamar o resultado, e se houver condenao pelo voto da maioria dos membros da Cmara, promulgar imediatamente a resoluo de cassao do mandato, ou, se o resultado for absolutrio, determinar o arquivamento do processo, comunicando, em qualquer dos casos, o resultado Justia Eleitoral.

10 - O processo dever estar concludo dentro de trinta dias teis, contados da citao do denunciado, podendo o prazo, por deciso da maioria dos membros da Comisso, ser prorrogado por mais quinze dias teis, funcionando a Cmara em Sesso Legislativa Extraordinria nos dias daquele prazo no destinados a perodo de reunies. Findo o prazo, sem julgamento do feito, ser este arquivado, incorrendo prejuzo de nova clusula, ainda que sobre os mesmos fatos.

Art. 59 - No perder o mandato o Vereador:

I - investido em cargo de Ministro da Repblica, Secretrio do Estado, Secretrio do Municpio ou equivalente, Administrador Regional ou Chefe de Misso Diplomtica temporria, desde que se afaste do exerccio da vereana;II - licenciado por motivo de doena ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular, nos termos do 4 do Art. 61;

1 - O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura em cargo mencionado no artigo ou de licena superior a sessenta dias.

2 - Na hiptese do Inciso I, o Vereador poder optar pela remunerao do Mandato. 3 - O Vereador que se afastar do exerccio do mandato para ser investido em cargo ou na misso de que trata o inciso I do artigo, bem como ao reassumir suas funes, dever fazer comunicao escrita Mesa.

Art. 60 - Suspende-se o exerccio do mandato de Vereador:

I - pela decretao judicial da priso preventiva;II - pela priso em flagrante delito;III - pela imposio de priso administrativa.

Art. 61 - ser concedida licena ao Vereador para:

I - tratar de sade;II - desempenhar misso temporria, de carter representativo, mediante participao em curso, congresso, conferncia ou reunio considerada de interesse parlamentar;III - tratar de interesse particular.

1 - A licena s pode ser concedida vista de requerimento fundamentado, cabendo Mesa dar o parecer para, dentro de setenta e duas horas, ser o pedido encaminhado deliberao da Cmara.

2 - Apresentado o requerimento e no havendo nmero para deliberar durante duas reunies consecutivas, ser ele despachado pelo Presidente, conforme a concluso do parecer da Mesa, ad referendum do Plenrio.

3 - O Vereador que se licenciar, com assuno de suplente, no poder reassumir o mandato antes de findo o prazo, superior a sessenta dias de reunio por Sesso Legislativa Ordinria, da licena.

4 - A licena para tratar de interesse particular no ser inferior a trinta nem superior a sessenta dias por Sesso Legislativa.

Art. 62 - Ao Vereador que, por motivo de doena comprovada, se encontra impossibilitado de atender aos deveres decorrentes do exerccio do mandato, ser concedida licena para tratamento de sade.

1 - Para obteno ou prorrogao da licena, ser necessrio laudo de inspeo de sade, firmado por trs mdicos, sendo pelo menos um integrante do respectivo servio da Secretaria da Cmara ou que preste servio ao Municpio.

2 - Se o estado de sade do interessado no lhe permitir encaminhar o requerimento de licena, outro Vereador o far.

Art. 63 - Independentemente de requerimento, considera-se como licena o no comparecimento s reunies de Vereador, privado, temporariamente, de sua liberdade, em virtude do processo criminal em curso.

Art. 64 - Para afastar-se do territrio nacional, em carter particular e por menos de trinta dias, o Vereador dar prvia cincia Cmara, sem prejuzo do disposto no Art. 57, VII, 1, II e no Art. 73, pargrafo nico.

CAPTULO III DAS PENALIDADES

Art. 65 - O Vereador que descumprir os deveres decorrentes do mandato, ou praticar ato que afete dignidade da investidura, estar sujeito a processo e as penalidades previstas neste Regimento.

Pargrafo nico - Constituem penalidades:I - censura;II - impedimento temporrio do exerccio do mandato, no excedente a trinta dias;III - perda do mandato.

Art. 66 - O Vereador acusado da prtica de ato que ofenda a sua honorabilidade poder requerer ao Presidente da Cmara ou de comisso que mande apurar a veracidade da aquisio e, provada a improcedncia, imponha ao Vereador ofensor a penalidade regimental cabvel.

Art. 67 - A censura ser verbal ou escrita.

1 - A censura verbal aplicada em reunio, pelo Presidente da Cmara ou comisso, ao Vereador que:I - deixar de observar, salvo motivo justificado, os deveres decorrentes do mandato ou os preceitos deste Regimento;II - perturbar a ordem ou praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta no recinto da Cmara ou em suas demais dependncias.

2 - A censura escrita ser imposta pela Mesa da Cmara ao Vereador que:I - reincidir nas hipteses previstas no pargrafo anterior;II - usar, em discurso ou proposio, expresses atentatrias do decoro parlamentar;III - praticar ofensas fsicas ou morais em dependncias da Cmara ou desacatar, por atos ou palavras, outro Vereador, a Mesa ou comisso, e respectivas presidncias, ou o Plenrio. 3 - Nos casos indicados no artigo, a penalidade ser aplicada pelo Plenrio, sendo assegurado ao infrator o direito ampla defesa.

Art. 68 - Considera-se incurso na sano de impedimento temporrio do exerccio do mandato o Vereador que:I - reincidir nas hipteses previstas no 2 do artigo anterior;II - praticar transgresso grave ou reiterada aos preceitos deste Regimento.

Pargrafo nico - Nos casos indicados no artigo, a penalidade ser aplicada pelo Plenrio, assegurada ao infrator ampla defesa.

CAPTULO IVDA CONVOCAO DE SUPLENTE

Art. 69 - A Mesa convocar, no prazo de quarenta e oito horas, o suplente de vereador nos casos de:

I - ocorrncia de vaga;II - investidura do titular em cargo ou funo indicados no inciso I do Art. 59;III - licena para tratamento de sade do titular, por prazo superior a sessenta dias, estendendo-se a convocao por todo o perodo de licena e suas prorrogaes.

Art. 70 - Se ocorrer vaga e no houver suplente, far-se- eleio para preench-la, se faltarem mais de quinze meses para o trmino do mandato, cabendo ao Presidente comunicar o fato Justia Eleitoral.

Art. 71 - O suplente de Vereador, quando convocado em carter de substituio, no poder ser eleito para os cargos da Mesa da Cmara, nem de Presidente ou Vice-Presidente de comisso.

CAPTULO VDA REMUNERAO

Art. 72 - A remunerao do Vereador ser fixada pela Cmara, em cada Legislatura, para ter vigncia na subsequente, por voto da maioria de seus membros, vedada a concesso de ajuda de custo ou outra gratificao extra, a qualquer ttulo, inclusive pelas convocaes extraordinrias.

1 - Na hiptese de a Cmara deixar de exercer a competncia de que trata o artigo, ficaro mantidos, na Legislatura subsequente, os valores de remunerao vigente em dezembro do ltimo exerccio da Legislatura anterior, admitida apenas a atualizao dos mesmos.

2 - O pagamento da remunerao corresponder ao comparecimento efetivo do Vereador s reunies e participao nas votaes.

Art. 73 - A remunerao ser:

I - integral, para o Vereador:a) - no exerccio do mandato;b) - quando licenciado na forma dos incisos I e II do Art. 61, ou se enquadrar na exceo do 2 do Art. 59;

II - proporcional aos dias de exerccio do mandato, razo de um trinta avos dirios, para o Vereador;a) - licenciado na forma do inciso III do Art. 61;b) - suplente, quando convocado para o exerccio do mandato.

Pargrafo nico - O no comparecimento do Vereador reunio ordinria ou extraordinria implica a perda do direito percepo do valor correspondente a um trinta avos de sua remunerao mensal, salvo se a Presidncia aceitar a justificativa da ausncia, nos termos do pargrafo nico do Art. 52.

CAPTULO VIDAS LICENASSEO IDAS BANCADAS

Art. 74 - Bancada o agrupamento organizado dos Vereadores de uma mesma representao partidria.

Art. 75 - Lder o porta-voz da respectiva Bancada e o intermedirio entre esta e os rgos da Cmara.

1 - Cada Bancada indicar Mesa da Cmara, at cinco dias aps p incio da Sesso Legislativa Ordinria o nome de seu Lder, escolhido em reunio por ela realizada para este fim. 2 - A indicao de que trata o pargrafo anterior ser formalizada em ata, cuja cpia ser encaminhada Mesa. 3 - Enquanto no for feita a indicao, considerar-se- Lder o Vereador mais idoso. 4 - Cada Lder poder indicar Vice-Lderes, na proporo de um por quatro Vereadores, ou frao, da respectiva Bancada. 5 - Ausente ou impedido o Lder ou, se houver, o Vice-Lder, suas atribuies sero exercidas por liderados, com preferncia para o mais idoso. 6 - Os membros da Mesa no podero exercer as funes de Lder ou Vice-Lder ou Vice-Lder de Bancada.

Art. 76 - Haver Lder do Governo se o Prefeito o indicar Mesa da Cmara.

Pargrafo nico - Podero ser indicados pelo Lder do Governo at (dois) Vice-lderes.

Art. 77 - Alm de outras atribuies regimentais, cabe ao Lder:

I - inscrever membros da Bancada para o horrio destinado ao Expediente, sem prejuzo da atribuio do prprio Vereador;II - indicar candidatos da Bancada para concorrerem aos cargos da Mesa da Cmara;III - indicar Mesa os membros da Bancada para comporem as comisses, e propor substituio no caso do Art. 119.

Art. 78 - A Mesa da Cmara ser comunicada sobre qualquer alterao nas Lideranas.

Art. 79 - facultado a qualquer Lder, em carter excepcional, salvo quando se estiver procedendo discusso ou votao ou haver orador na tribuna, usar da palavra por tempo no superior a dez minutos, a fim de tratar de assunto que, por sua relevncia e urgncia, interesse Cmara ou responder a crtica dirigida Bancada a que pertena.

SEO IIDO COLGIO DE LDERES

Art. 80 - Os Lderes das Bancadas constituem o Colgio de Lderes.

Pargrafo nico - O Colgio de Lderes rgo consultivo. Seus pareceres sero tomados por maioria de seus membros e tero carter indicativo Mesa ou ao Plenrio.

TTULO IVDA MESA DA CMARACAPTULO IDA COMPOSIO E DA COMPETNCIA

Art. 81 - A Mesa compe-se do Presidente, do 1 Vice-Presidente, do Secretrio. 1 - Tomam assento Mesa, durante as reunies, o Presidente, Vice-Presidente e o Secretrio, que no podem ausentar-se antes de convocado o substituto. 2 - O Presidente convidar Vereador para funcionar como Secretrio, na ausncia eventual do titular. 3 - A Mesa, at 60 dias aps sua posse, elaborar seu Regulamento.

Art. 82 - O mandato para membro da Mesa, vedada a reconduo para o mesmo cargo na eleio subsequente, de (um ano), ser verificada na mesma legislatura e termina com a posse dos sucessores.

Art. 83 - Compete privativamente Mesa da Cmara, entre outras atribuies: I - dirigir os trabalhos legislativos e tomar as providncias necessrias sua regularidade;II - apresentar projeto de resoluo, que vise a:a) - dispor sobre o regulamento geral, que conter a organizao da Secretaria da Cmara, seu funcionamento, sua polcia, criao, transformao ou extino de cargo, emprego e funo regime jurdico de seus servidores e fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Oramentrias e o disposto nos arts. 42, 43, 50, 70 e 73 da Lei Orgnica;b) - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Municpio;c) - mudar temporariamente a sede da Cmara.III - Promulgar Emenda Lei Orgnica;IV - dar conhecimento Cmara, na ltima Sesso Legislativa Ordinria, do relatrio de suas atividades;V - autorizar despesas dentro da previso oramentria;VI - orientar os servios administrativos da Cmara, interpretar o regulamento e decidir em grau de recurso as matrias relativas aos direitos e deveres dos servidores;VII - Nomear, promover, conceder gratificaes e fixar seus percentuais, salvo quando expressos em lei ou resoluo, conceder licena, por em disponibilidade, suspender, demitir e aposentar servido da Secretaria da Cmara, assinando o Presidente os respectivos atos;VIII - emitir parecer sobre:a) - a matria que trata o inciso II;b) - matria regimental;c) - projeto de resoluo que vise a:1 - dispor sobre o Regimento Interno e suas alteraes;2 - fixar a remunerao do Vereador;3 - fixar a remunerao do Prefeito e Vice-Prefeito;4 - conceder licena ao Prefeito para interromper o exerccio de usas funes;5 - aprovar crdito suplementar ao oramento da Secretria da Cmara, nos termos da Lei Orgnica;d) - requerimento de insero, nos anais da Cmara, de documentos e pronunciamentos no oficiais;e) - constituio de comisso de representao que importe nus para a Cmara;f) - pedido de licena de Vereador;IX - Autorizar insero em ata de documento, salvo se incorporado a discurso;X - Declarar a perda do mandato de Vereador, nos termos dos 3 e 4 do Art. 57;XI - Aplicar a penalidade de censura escrita a Vereador, consoante o 2 do Art. 67;XII - Aprovar a proposta do oramento anual da Secretaria da Cmara e encaminh-la ao Poder Executivo;XIII - Encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, dentro de sessenta dias de abertura da Sesso Legislativa Ordinria, a prestao de contas da Secretaria da Cmara em cada exerccio financeiro, para parecer prvio;XIV - Encaminhar ao Prefeito, no primeiro e no ltimo ano do mandato deste, o inventrio de todos os bens mveis e imveis da Cmara, para fins do disposto na Lei Orgnica;XV - Publicar mensalmente, em dirio oficial ou outro meio disponvel, resumo do demonstrativo das despesas oramentrias executadas no perodo pelas unidades administrativas da Cmara;XVI - Autorizar a aplicao de disponibilidades financeiras da Cmara, mediante depsito em instituio financeira oficial, ressalvados os casos previstos em lei federal.Pargrafo nico - As disposies relativas s comisses permanentes aplica-se, no que couber, Mesa da Cmara.

CAPTULO IIDO PRESIDENTE DA CMARA

Art. 84 - A Presidncia o rgo representativo da Cmara Municipal e responsvel pela direo dos trabalhos institucionais e por sua ordem.

Art. 85 - Compete ao Presidente;

I - Como Chefe do Poder Legislativo:a) - representar a Cmara perante as autoridades constitudas;b) - dar posse a Vereador;c) - promulgar a resoluo legislativa, ressalvada a hiptese prevista no Art. 204.d) - promulgar a lei resultante de sano tcita, transcorrido o prazo previsto no inciso IV do Art. 25 c/c Art. 52 da Lei Orgnica Municipal.e) - promulgar a lei ou disposio legal resultante de rejeio de veto, transcorrido o prazo a que se refere a alnea anterior;f) - assinar a correspondncia oficial sobre assuntos afetos Cmara;g) - nomear ocupante de cargo em comisso do quadro da Secretaria da Cmara;h) - dar andamento legal aos recursos interpostos contra atos que praticar, de modo a garantir o direito das partes;i) - exercer o Governo do Municpio no caso previsto no Art. 69 e 70 da Lei Orgnica;j) - zelar pelo prestigio e dignidade da Cmara, pelo respeito s prerrogativas constitucionais de seus membros e pelo decoro parlamentar;l) - dirigir a polcia a Cmara;m) - encaminhar ao Prefeito as proposies decididas pela Cmara Municipal ou que necessitem de informaes;n) - apresentar relatrio dos trabalhos da Cmara ao final da ltima reunio ordinria do ano;o) - prestar conta, anualmente, de sua administrao;p) - superintender os servios da Secretaria da Cmara, autorizado as despesas dentro dos limites do oramento;q) - requisitar ao Prefeito as verbas oramentrias destinadas ao Poder Legislativo e as importncias relativas aos crditos adicionais.

II - Quanto s reunies:a) - convocar reunies;b) - convocar Sesso Legislativa Extraordinria:c) - abrir, presidir e encerrar reunio da Cmara e de sua Mesa, neste caso tendo direito a voto;d) - manter a ordem observando e fazendo observar as leis e este regimento;e) - prorrogar, de ofcio, o horrio da reunio;f) - fazer ler a ata pelo Secretrio, submet-la a discusso e assin-la, depois de aprovada;g) - fazer ler a correspondncia pelo Secretrio;h) - conceder a palavra ao Vereador e prorrogar o prazo do orador inscrito;i) - interromper o orador que se desviar do ponto em discusso, falar sobre o vencido, faltar considerao para com a Cmara, sua Mesa, suas comisses ou algum de seus membros e, em geral, para com representantes do Poder Pblico, chamando-o ordem ou retirando-lhe a palavra;j) - convidar o Vereador a retirar-se do recinto do Plenrio, quando perturbar a ordem;l) - aplicar censura verbal a Vereador;m) - chamar a ateno do Vereador ao esgotar-se o prazo de sua permanncia na tribuna;n) - no permitir a publicao de expresses vedadas por este Regimento;o) - suspender ou levantar a reunio, ou fazer retirar assistentes das galerias, se as circunstncias o exigirem;p) - ordenar a confeco de avulsos;q) - submeter discusso e votao a matria em pauta, estabelecendo o objetivo da discusso e ponto sobre o qual deva recair a votao;r) - anunciar o resultado da votao e mandar proceder sua verificao, quando requerida;s) - mandar proceder chamada dos Vereadores e ao anncio do nmero de presentes;t) - autenticar, juntamente com o Secretrio, a lista de chamada e presena dos Vereadores;u) - decidir questo de ordem;v) - designar um dos Vereadores presentes para exercer as funes de Secretrio da Mesa, na ausncia ou impedimento dos titulares, e escrutinadores, na votao secreta;x) - anunciar o projeto apreciado conclusivamente pelas comisses e a fluncia do prazo para interposio do recurso, a que se refere a LOM/ou I do 2 do Art. 60 da Constituio do Estado;z) - organizar e fazer anunciar a Ordem do Dia da reunio seguinte, podendo retirar matria de pauta, para cumprimento de despacho, correo de erro ou omisso, salvo o disposto no 4 do Art. 46.

III - Quanto s proposies:a) - promulgar as proposies da lei e as leis e resolues legislativas, nos termos deste Regimento;b) - decidir sobre requerimentos submetidos sua apreciao;c) - determinar o arquivamento, a retirada de pauta ou a devoluo ao Prefeito, quando este solicita, de proposies de sua iniciativa;d) - determinar o arquivamento, a retirada de pauta ou a devoluo ao Prefeito, quando este solicitar, de proposies de sua iniciativa;e) - recusar substitutivos ou emendas impertinentes proposio inicial ou manifestamente ilegais;f) - determinar a anexao, a reunio, o arquivamento ou o desarquivamento de proposio;g) - observar e fazer observar os prazos regimentais;h) - solicitar informao e colaborao tcnica para estudo de matria sujeita apreciao da Cmara;i) - declarar a prejudicialidade de proposio;j) - determinar a redao final das proposies;l) - assinar as proposies de lei;

IV - Quanto s comisses:a) - designar os membros das comisses e seus substitutos;b) - constituir comisso de representao, observado, se importar nus para a Cmara, o parecer da Mesa, nos termos da alnea e do inciso VIII do Art.83;c) - indeferir requerimento de audincia de comisso, quando impertinente, ou quando sobre a proposio j se tenham pronunciado trs comisses, salvo o disposto no Art. 216;d) - declarar a perda da qualidade de membro de comisso, por motivo de falta, nos termos do 2 do Art. 118;e) - distribuir matrias s comissesf) - decidir, em grau de recurso, sobre questo de ordem resolvida por Presidente da comisso;g) - encaminhar aos rgos ou entidades referidos no Art. 113 as concluses de comisso parlamentar de inqurito.

V - Quanto s publicaes:a) - fazer publicar os atos legislativos que promulgar;b) - no permitir a publicao de pronunciamentos contrrios ordem pblica;

Art. 86 - O Presidente da Cmara participa somente nas votaes quando houver empate, contando-se a sua presena, em qualquer caso, para efeito de qurum. (Caput com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

CAPTULO IIIDO VICE-PRESIDENTE DA CMARA

Art. 87 - O Vice-Presidente substituir o Presidente na sua ausncia e impedimento, e, na falta destes, o Secretrio, nesta ordem.

1 - O Presidente assume as suas funes logo que comparecer reunio que j se tiver iniciado. 2 - Sempre que a ausncia ou o impedimento tenha durao superior a 10(dez) dias, a substituio se far em todas as atribuies do titular do cargo. 3 - Compete ainda ao Vice-Presidente exercer as atribuies que lhe forem delegados pelo Presidente.

CAPTULO IVDO SECRETRIO DA CMARA

Art. 88 - So atribuies do Secretrio Geral, alm de outras previstas neste Regimento:I - inspecionar os trabalhos da Secretaria da Cmara e fiscalizar lhe as despesas;II - verificar e anunciar a presena dos Vereadores, por meio de chamada, nos casos previstos neste Regimento;III - deliberar sobre pedido de justificativa de falta formulado pelo Vereador;IV - proceder leitura d ata e da correspondncia bem como a das proposies para discusso ou votao;V - assinar, depois do Presidente, as proposies de lei e leis e resolues para discusso ou votao;VI - superintender a redao das atas das reunies, assin-las depois do Presidente e fazer-lhes publicar o resumo em dirio oficial;VII - tomar nota das observaes e reclamaes que sobre as atas forem feitas;VIII - fazer recolher e guardar, em boa ordem, os projetos e suas emendas, bem como as demais proposies, para o fim de serem apresentados, quando necessrio;IX - manter, sob sua ordem, na Secretaria da Cmara, o livro de inscrio de oradores;X - proceder contagem dos Vereadores, em verificao de votao;XI - providenciar a entrega, em tempo, dos avulsos aos Vereadores;XII - anotar o resultado das votaes;XIII - autenticar a lista de chamada e presena dos Vereadores;XIV - fornecer Secretaria da Cmara, para efeito de pagamento mensal da respectiva remunerao, os dados relativos ao comparecimento dos Vereadores, em cada reunio;XV - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros destinados aos servios da Cmara;XVI - assinar requisio de material, a pedido de Vereador.

Art. 89 - Ao Secretrio compete substituir o Vice-Presidente em caso de ausncia ou impedimento, observado o disposto no 2 do Art. 87, auxili-lo no exerccio de suas funes e exercer outras atribuies que lhe forem delegadas.

CAPTULO VDA POLCIA INTERNA

Art. 90 - O policiamento da Cmara e das dependncias compete privativamente Mesa. 1 - A Mesa designar, depois de eleita, um de seus membros efetivos para auxiliar o Presidente na manuteno do decoro, da ordem e da disciplina no mbito da Cmara, especialmente supervisionando a proibio de porte de arma, com poderes para revistar e desarmar, no que ser apoiado pela Secretaria da Cmara. 2 - A Mesa pode requisitar o auxlio da autoridade competente, quando entender necessrio, para assegurar a ordem.

Art. 91 - proibido o porte de armas em recinto da Cmara.Pargrafo nico - A constatao do fato implica falta de decoro parlamentar, relativamente ao Vereador.

Art. 92 - Ser permitido a qualquer pessoa, decentemente trajada, ingressar e permanecer no edifcio da Cmara e assistir s reunies do Plenrio e s das comisses.

1 - O assistente poder manifestar-se, desde que essa interveno no prejudique o desenvolvimento das reunies. 2 - O presidente far sair do edifcio da Cmara o assistente que perturbar a ordem.

TTULO VDAS COMISSESCAPTULO IDISPOSIES GERAIS

Art. 93 - As comisses da Cmara so:

I - permanentes, as que subsistem nas legislaturas;II - temporrias, as que se extinguem com o trmino da legislatura ou antes dela, se atingido o fim para que foram criadas ou findo o prazo estipulado para o seu funcionamento.

Art. 94 - Os membros efetivos e suplentes das comisses so nomeados pelo Presidente da Cmara, por indicao dos lderes das Bancadas.

1 - Haver tantos suplentes quantos forem os membros efetivos das comisses, ressalvado o disposto no 2 do Art. 116. 2 - O suplente substituir o membro efetivo de sua bancada em suas faltas e impedimentos.

Art. 95 - s comisses, em razo da matria de sua competncia ou da finalidade de sua constituio, cabe:

I - discutir e votar proposio, dispensada a apreciao do Plenrio, nos termos do Art. 105.II - apreciar os assuntos ou proposies submetidos ao seu exame e sobre eles emitir parecer;III - iniciar o processo legislativo;IV - realizar inqurito;V - realizar audincia pblica com entidades da sociedade civil;VI - realizar audincia pblica em regies do Municpio para subsidiar o processo legislativo;VII - convocar, com antecedncia mnima de dez dias, Secretrio Municipal ou dirigente de entidade da administrao indireta, para prestar, pessoalmente, informaes sobre assunto previamente determinado e constante da convocao, sob pena de responsabilizao;VIII - convocar servidor municipal para prestar informao sobre assunto inerente s suas atribuies, constituindo infrao administrativa a recusa ou o no atendimento no prazo de trinta dias;IX - encaminhar, por intermdio da Mesa da Cmara, pedido escrito de informao a secretria Municipal, a dirigente de entidade da administrao indireta e a outras autoridades municipais, e a recusa, ou o no atendimento no prazo de trinta dias, ou a prestao de informaes falsa constituem infrao administrativa, sujeita a responsabilizao;X - receber petio, reclamao, representao ou queixa de qualquer pessoa contra ato ou omisso de autoridade ou entidades pblicas.XI - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado;XII - apreciar plano de desenvolvimento e programa de obras do Municpio;XIII - acompanhar a implantao dos planos e programas de que se trata o inciso anterior e exercer a fiscalizao dos recursos municipais neles investidos;XIV - exercer o acompanhamento e a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial das unidades administrativas dos Poderes do Municpio, da Defensria do Povo, das entidades da administrao indireta, includas as fundaes e sociedades por ele institudas e mantidas e das empresas de cujo capital participe o Municpio;XV - determinar a realizao, com o auxlio do Tribunal de Contas, quando for o caso, de percias, inspees e auditorias nos rgos e entidades indicadas no inciso anterior;XVI - exercer a fiscalizao e o controle dos atos da administrao pblica;XVII - propor a sustao dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, elaborando o respectivo projeto de resoluo.XVIII - estudar qualquer assunto compreendido no respectivo campo temtico ou rea de atividade, podendo promover, em seu mbito, conferencias, exposies, seminrios ou eventos congneres;XIX - realizar audincia com rgos ou entidade da administrao pblica, para elucidao de matria sujeita a seu parecer ou deciso;

Pargrafo nico - As atribuies contidas nos incisos III, IX, X, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XIX no excluem a competncia concorrente de Vereador.

Art. 96 - As comisses funcionam com a presena, no mnimo, da maioria de seus membros, e as deliberaes so tomadas por maioria de votos dos presentes, salvo os casos previstos neste Regimento.Art. 97 - Na constituio das comisses assegurada, tanto quanto possvel, a participao proporcional das bancadas. 1 - A participao proporcional determinada pela diviso do nmero de Vereadores pelo nmero de membros de cada comisso, e o nmero de Vereadores de cada Bancada pelo quociente assim obtido, indicado o quociente final o nmero de membros da Bancada ou na comisso. 2 - As Bancadas com representao resultante do quociente final cujo resto for pelo menos (um quarto) do primeiro quociente, concorrero com os demais partidos ainda no representados no preenchimento das vagas porventura existentes. 3 - O preenchimento das vagas a que se refere o pargrafo anterior dar-se- por acordo das Bancadas interessadas, que, dentro de trs dias, faro a indicao respectiva.

4 - Em caso de empate de restos, o lugar a se prover ser destinado Bancada de maior nmero de Vereadores dos partidos no representados na Comisso. 5 - Esgotando-se sem indicao o prazo a que se refere o 3 o Presidente da Cmara proceder destinao.Art. 98 - O Vereador que no seja membro da comisso poder participar das discusses, sem direito a voto.

CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTESSESSO IDA DENOMINAO E DA COMPOSIO

Art. 99 - As comisses permanentes so as seguintes:

I - de Legislao, Justia e RedaoII - de Finanas, Oramento e Tomada de Contas;III - de Administrao Pblica, Obras, Servios, Meio Ambiente, Sade e Saneamento Bsico;IV - de Educao, de Cincia e Tecnologia, de Cultura, de Desporto Lazer e de Turismo e Assuntos Diversos;Pargrafo nico - Todas as Comisses Permanentes tero, tambm, carter de representao com as prerrogativas do Art. 115.

Art. 100 - A designao dos membros das comisses permanentes far-se- no prazo de cinco dias, a contar da instalao da Primeira e da Terceira Sesses Legislativas Ordinrias e prevalecer pelo prazo de 02 (dois) anos.

Pargrafo nico - Considerar-se- provisria a designao dos representantes das Bancadas que no se houverem manifestado dentro do prazo estabelecido no artigo.

Art. 101 - A Mesa far publicar, semestralmente e sempre que houver alterao, a relao das comisses permanentes, com a designao de local, dia e hora das reunies, bem como os nomes dos seus membros efetivos e suplentes.

Art. 102 - As Comisses Permanentes so constitudas de (trs) membros, inclusive a de Legislao, Justia e Redao, que se compem de cinco membros.

Art. 103 - Ao Vereador ser permitido participar de at duas comisses permanentes, como membro efetivo.

SEO IIDA COMPETNCIA

Art. 104 - A competncia de cada comisso permanente decorre da matria compreendida em sua denominao, incumbindo, especificamente:

I - Comisso de Legislao, Justia e Redao:a) - aspectos jurdicos, constitucionais, legal e regimental das proposies, para efeito de admissibilidade e tramitao, na forma deste regimento;b) - representao que vise perda do mandato do Vereador, nos casos do 3; Art. 57;c) - recurso de deciso de questo de ordem, na forma do 2 do Art. 170; d) - redao final de proposies.

II - Comisso de Finanas, Oramento e Tomadas de Contas, sem prejuzo da competncia especfica das demais Comisses:a) - plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual e crdito adicional, e contas pblicas, destacadamente as apresentadas anualmente pelo Prefeito;b) - planos de desenvolvimento e programas de obras do Municpio e fiscalizao dos recursos municipais nele investidos;c) - matria tributria;d) - repercusso financeira das proposies;e) - comprovao de existncia de receita nos termos da Lei Orgnica;f) - a matria de que tratam os incisos XIV e XVI do Art. 95.III - Comisso de Administrao Pblica, Obras, Servios, Meio Ambiente, Sade e Saneamento Bsico:a) - organizao poltico-administrativa do Municpio, inclusive criao, organizao e supresso de distritos e subdistritos, e reforma administrativa;b) - matrias referentes a direito administrativo em geral;c) - matria relativa aos servios e obras pblicas da administrao municipal, exceto transporte pblico e sistema virio;d) - regime jurdico e estatuto dos servidores pblicos municipais, ativos e inativos;e) - quadro de empregos das empresas pblicas, sociedade de economia mista e demais entidades sob controle direto e indireto do Municpio;f) - regime jurdico-administrativo dos bens pblicos.g) - poltica e desenvolvimento urbano-rural;h) - direito urbanstico - local;i) - plano diretor, planejamento urbano, parcelamento, ocupao e uso do solo urbano; transferncia do direito de construir; direito de criao do solo;j) - posturas municipais;l) - poltica habitacional;m) - poltica, planos plurianuais e programas de meio ambiente; direito ambiental e legislao de defesa ecolgica locais;n) - preservao de florestas, fauna e flora, conservao da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais e controle de poluio;o) - poltica de sade e processo de planificao em sade; sistema nico de sade;p) - aes e servios de sade pblica; campanhas de sade pblicas; erradicao de doenas endmicas; vigilncia sanitria e epidemiolgica;q) - higiene, educao e assistncia sanitria;r) - contratao de instituies de sade privados;s) - poltica, planos plurianuais e programas de saneamento bsico;t) - limpeza urbana, coleta tratamento e destinao final do lixo;IV - Comisso de Educao, de Cincia e Tecnologia, de Cultura, de Desporto e Lazer, Turismo e Assuntos Diversos:a) - poltica e sistema educacional, inclusive creches, e recursos humanos, materiais e financeiros para a educao;b) - poltica de desenvolvimento e proteo do patrimnio cultural municipal;c) - poltica de desenvolvimento cientfico, pesquisa, difuso e capacitao tecnolgicas;d) - promoo da educao fsica, do desporto e do lazer;e) - poltica de desenvolvimento do turismof) - declarao de utilidade pblica;g) - denominao de prdios pblicos;h) - datas comemorativas e homenagens cvicas.

Art. 105 - s comisses permanentes compete apreciar conclusivamente as seguintes proposies, ressalvado o disposto no Art. 106.I - Projetos de lei que versem sobre:a) - declarao de utilidade pblica;b) - denominao de prdios pblicos;c) - datas comemorativas e homenagens cvicas;II - Projetos de resoluo que visam a autorizar ou ratificar a celebrao de convnios pelo Governo do Municpio, nos termos da Lei Orgnica.

Art. 106 - Ao Plenrio ser devolvido o exame global ou parcial do mrito de proposio apreciada conclusivamente pelas Comisses se, no prazo de 03 (trs) dias teis, contados da leitura da deciso em Plenrio, houver recurso de um dcimo dos membros da Cmara.

Pargrafo nico - A leitura das decises de que trata o caput deste artigo dever ser precedida de sua meno na Ordem do Dia da reunio ordinria em que deva ser divulgada, com a meno ao nmero da proposio respectiva.

Art. 107 - Aplicam-se tramitao das proposies submetidas deliberao conclusiva das comisses, no que couber, as disposies regimentais aplicveis s matrias sujeitas deliberao do Plenrio.

CAPTULO IIIDAS COMISSES TEMPORRIAS SESSO IDISPOSIES GERAIS

Art. 108 - As comisses temporrias so:I - especiais;II - de inqurito;III - de representao;IV - processantes;

1 - Na hiptese do inciso II, o primeiro signatrio do requerimento far parte da comisso, no podendo, entretanto, ser seu Presidente ou Relator.

2 - A comisso temporria ser composta de trs membros, salvo:I - A indicada na alnea a do inciso I do Art. 110, que ter 05 (cinco) membros, dentre os quais o Presidente da Comisso de Legislao, Justia e RedaoII As demais tero 03 (trs) membros; (Inciso II com redao dada pela Resoluo n 066/2014)

III - A de inqurito, ter 03 (trs) membros. (Inciso III revogado pela Resoluo n 066/2014)

3 - Os membros de comisso temporria sero nomeados pelo presidente da Cmara, de ofcio ou a requerimento fundamentado de Vereador.

Art. 109 - A comisso temporria reunir-se-, aps nomeada, para, sob a convocao e a presidncia do mais idoso de seus membros, eleger o seu Presidente e escolher o Relator da matria que for objeto de sua constituio, ressalvado o disposto no 2 do Art. 58.

SESSO IIDAS COMISSES ESPECIAIS

Art. 110 - So comisses especiais as constitudas para:

I - Emitir parecer sobre:a) - proposta de emenda Lei Orgnica;b) - veto a proposio de Lei;c) - projeto concedendo ttulo de Cidadania Honorria e diplomas de Honra ao Mrito e de Mrito Desportivo;II - Proceder a estudo sobre matria determinada;III - Desincumbir -se de misso atribuda pelo Plenrio, no cometida a outra comisso por este Regimento;

SESSO IIIDA COMISSO PARLAMENTAR DE INQURITO

Art. 111 - A Cmara, a requerimento de um tero de seus membros, com a aprovao do Plenrio, constituir comisso parlamentar de inqurito para apurao de fato determinado e por prazo certo, a qual ter poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos em lei e neste Regimento.

1 - Considera-se fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pblica e para a ordem constitucional, legal econmica e social do Municpio, que demande investigao, elucidao e fiscalizao e que estiver devidamente caracterizado no requerimento de constituio da comisso. 2 - Recebido o requerimento, o Presidente o despachar publicao, observado o disposto do Art. 114. 3 - No prazo de 02 (dois) dias, contado da publicao do requerimento, os membros da comisso sero indicados pelos Lderes. 4 - Esgotado o prazo sem indicao, o Presidente, de ofcio, proceder designao.

Art. 112 - A comisso parlamentar de inqurito poder, no exerccio de suas atribuies determinar diligncia, convocar Secretrio Municipal, ou equivalente, tomar depoimento de autoridades, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar informaes, documentos e servios, inclusive policiais e transportar-se aos lugares onde se fizer necessria a sua presena.

1 - Indiciado e testemunhas sero intimados na forma da legislao federal especifica, que se aplica, subsidiariamente a todo o processo. 2 - No caso de no comparecimento do indiciado ou da testemunha sem motivo justificado, a sua intimao poder ser requisitada ao Juiz Criminal da Localidade em que se residam ou se encontram.

Art. 113 - A comisso apresentar relatrio circunstanciado com as concluses, ou qual ser publicado em dirio oficial e/ou outro meio disponvel e encaminhado:

I - A Mesa da Cmara, para as providncias de sua competncia ou de alada do Plenrio;II - Ao Ministrio Pblico ou a Procuradoria Geral do Municpio;III - Ao Poder Executivo, para adotar as providncias saneadoras de carter disciplinar e administrativo, assinalando prazo hbil para seu cumprimento;IV - Comisso de Finanas, Oramento e Tomada de Contas, Defensoria do Povo, e ao Tribunal de Contas do Estado para as providncias cabveis;V - A autoridade qual esteja afeto ou conhecimento da matria.

1 - Se forem diversos os fatos objetos de inqurito, a Comisso poder dizer em separado sobre cada um, sem prejuzo no caput deste artigo, podendo faz-lo antes mesmo de finda a investigao dos demais. 2 - As concluses do relatrio podero ser revistas pelo Plenrio, na forma do Art. 106 3 - O prazo para a concluso de seus trabalhos ser de 120 (cento e vinte) dias, prorrogveis at a metade, mediante deliberao do Plenrio.

Art. 114 - No ser criada comisso de inqurito enquanto estiverem funcionando, concomitantemente, pelo menos 02 (duas) comisses, salvo requerimento da maioria dos membros da Cmara.

SESSO IVDA COMISSO DE REPRESENTAO

Art. 115 - A comisso de representao tem por finalidade estar presente a atos, em nome da Cmara, bem como desincumbir-se de misso que lhe for atribuda pelo Plenrio.

Art. 116 - A Comisso de representao ser constituda de ofcio ou a requerimento. 1 - A representao que implicar nus para a Cmara somente poder ser constituda se houver disponibilidade oramentria. 2 - No haver suplncia na comisso de representao.

SESSO VDA COMISSO PROCESSANTE

Art. 117 - comisso processante compete praticar os atos previstos na Lei Orgnica, neste Regimento e Lei Federal quando do processo e julgamento.I - Do Prefeito e do Vice-Prefeito nas infraes poltico-administrativas;II - Do Vereador, na hiptese no Art. 58.

CAPTULO IVDA VAGA NAS COMISSES

Art. 118 - D-se vaga, na comisso, com a renncia, perda do lugar e nos casos do Art. 54. 1 - A renncia tornar-se- efetiva desde que, formalizada por escrito ao Presidente da comisso e for por este encaminhada ao Presidente da Cmara. 2 - A perda do lugar ocorrer quando o membro efetivo da comisso, no exerccio do mandato, deixar de comparecer a 03 (trs) reunies ordinrias consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas, na Sesso Legislativa Ordinria. 3 - O Presidente da Cmara, de ofcio ou a requerimento, designar novo membro para a comisso, observado o disposto do Art. 94. 4 - O membro designado completar o mandato do sucedido.

CAPTULO VDA SUBSTITUIO DE MEMBRO DE COMISSO

Art. 119 - O Lder de Bancada na ausncia do suplente, indicar substituto ao Presidente da comisso.

Pargrafo nico - Se o efetivo ou o suplente comparecer reunio, aps iniciada, o substituto nela permanecer at que conclua o ato que estiver praticando.

CAPTULO VIDA PRESIDNCIA DE COMISSO

Art. 120 - Nos 03 (trs) dias seguintes ao de sua constituio, reunir-se- a comisso, sob a presidncia do mais idoso de seus membros, em uma das salas, para eleger o Presidente e Vice-Presidente, escolhidos entre os membros efetivos.

Pargrafo nico - At que se realize a eleio, continuar na presidncia o membro mais idoso.

Art. 121 - Na ausncia do Presidente e do Vice-Presidente, a presidncia caber ao mais idoso dos membros presentes.

Art. 122 - Ao Presidente de comisso compete:

I - Dirigir as reunies, nelas mantendo a ordem e a solenidade;II - Submeter comisso as normas complementares de seu funcionamento e seu plano de trabalho, fixando dia e horrio das reunies ordinrias;III - Convocar reunio extraordinria, de ofcio ou a requerimento da maioria de membros da comisso;IV - Fazer ler a ata da reunio anterior e consider-la aprovada, ressalvada a retificao, assinando-a com os membros presentes;V - Dar conhecimento comisso da matria recebida;VI - Designar relatores;VII - Conceder a palavra ao Vereador que a solicitar e a signatrio de proposio de iniciativa popular;VIII - Interromper o orador que estiver falando sobre matria vencida;IX - Submeter a matria a votao e proclamar o resultado;X - Conceder vista de proposio a membro da comisso;XI - Enviar Mesa, por intermdio da Secretaria da Cmara e findo o prazo regimental, a matria apreciada, ou no decidida;XII - Solicitar ao Lder de Bancada indicao de substituto para membro da comisso, falta de suplente;XIII - Decidir questo de ordem;XIV - Encaminhar Mesa, ao fim da Sesso Legislativa, relatrio das atividades das comisses;XV - Enviar Mesa a lista dos membros presentes;XVI - Determina a retirada de matria a pauta, observado o disposto no inciso VIII do Art. 257;XVII - Declarar a prejudicialidade de proposies;XVIII - Decidir sobre requerimento sujeitos a seu despacho;XIX - Prorrogar a reunio, de ofcio ou a requerimento;XX - Suspender a reunio, se as circunstncias o exigirem;XXI - Organizar a pauta;XXII - Assinar a correspondncia;XXIII - Assinar parecer com os demais membros da comisso;XXIV - Enviar publicao as atas;XXV - Encaminhar e reiterar pedidos de informao, nos termos do inciso IX do Art. 95;XXVI - Determinar, de ofcio ou a requerimento, local para realizao de audincia pblica em regies do Municpio;XXVII - Receber petio, reclamao, representao ou queixa de qualquer pessoa contra ato ou omisso de autoridade ou entidade pblica, e adotar o procedimento regimental adequado.

Art. 123 - O Presidente pode funcionar como Relator e tem voto nas deliberaes.

1 - Em caso de empate, repete-se a votao e, persistindo o resultado, prevalece o voto do Relator. 2 - O autor da proposio no pode ser designado seu Relator, emitir voto nem presidir a comisso, quando da discusso e votao da matria, sendo substitudo pelo suplente.

CAPTULO VIIDA REUNIO DE COMISSO

Art. 124 - As Comisses, salvo as de representao, renem-se publicamente na Cmara, em dias fixados, ou quando convocados extraordinariamente pelos respectivos Presidentes, de ofcio ou a requerimento da maioria dos seus membros efetivos.

Pargrafo nico - As reunies de comisses so secretariadas por servidores da Cmara, designados pela sua secretaria.

Art. 125 - As reunies de comisso permanente so:

I - Ordinrias, as que se realizam nos termos do Art. 127;II - Extraordinrias, as convocadas pelo seu Presidente, de ofcio ou a requerimento de qualquer de seus membros, com antecedncia mnima de vinte e quatro horas, salvo, ad referendum da comisso, em caso de absoluta urgncia.Pargrafo nico - A reunio de comisso destinada a audincia pblica em regio do Municpio ser convocada com antecedncia mnima de dois dias.

Art. 126 - A convocao de reunio extraordinria de comisso ser publicada em dirio oficial ou outro meio disponvel, constando do edital seu objeto, dia, hora e local. 1 - Se a convocao se fizer durante a reunio ser comunicada aos membros ausentes, dispensada a formalidade do artigo. 2 - Na hiptese da parte final do inciso II do artigo anterior, s poder ser includa matria nova observado o interstcio de seis horas.

Art. 127 - A reunio de comisso ter a durao de duas horas, prorrogvel por at a metade desse prazo. 1 - A reunio ordinria se realiza no horrio compreendido entre as quatorze s dezesseis horas, das quartas feiras, cabendo s Comisses a fixao dos dias e horrios de incio de suas reunies. 2 - A comisso se rene com a presena de mais da metade de seus membros.

Art. 128 - O Vereador presente reunio de Comisso de que seja membro ter computada a sua presena nas reunies ordinrias e extraordinrias da Cmara para efeito exclusivamente justificativo, no se computando est para efeito de qurum.

Pargrafo nico - Ao Presidente de Comisso cumpre enviar Mesa da Cmara, no momento da chamada, relao nominal dos presentes reunio.

CAPTULO VIIIDA REUNIO CONJUNTA DE COMISSES

Art. 129 - Duas ou mais comisses renem-se conjuntamente:

I - Em cumprimento de disposio regimental;II - Por liberao de seus membrosIII - A requerimento.Pargrafo nico - A convocao de reunio conjunta ser feita por ofcio, pelo seu dirigente, escolhido na forma do Art. 131 e seus pargrafos, dirigido aos membros das comisses, ou por edital publicado em dirio oficial ou outro meio disponvel, constando, em qualquer hiptese, o seu objetivo, dia, hora e local.

Art. 130 - Nas reunies conjuntas, exigir-se- de cada comisso o qurum de presena e o de votao estabelecidos para reunio isolada.

1 - O Vereador que fizer parte de 02 (duas) das Comisses reunidas ter presena contada em dobro e direito de voto cumulativo. 2 - A designao do relator atender disposio do Art. 136.

Art. 131 - Dirigir os trabalhos de reunio conjunta de comisses o Presidente mais idoso, substitudo pelos outros Presidentes, na ordem decrescente de idade. 1 - Na ausncia dos Presidentes, caber a direo dos trabalhos ao Vice-Presidente, observada a ordem decrescente de idade, ou, na falta deste, ao mais idoso dos membros presentes. 2 - Quando a Mesa da Cmara participar da reunio, os trabalhos sero dirigidos pelo seu Presidente.

132 - reunio conjunta de comisses aplicam-se as normas que disciplinam o funcionamento de comisso.

CAPTULO IXDA ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 133 - Os trabalhos de comisso obedecem ordem seguinte:I - primeira parte - EXPEDIENTE:a) - leitura e aprovao da ata;b) - leitura da correspondncia;c) - distribuio de proposio;

II - segunda parte - ORDEM DO DIA:

a) - discusso e votao de proposio da comisso;b) - discusso e votao e parecer sobre proposio sujeita apreciao do Plenrio da Cmara;c) - discusso e votao de proposio que dispensar a apreciao do Plenrio da Cmara.

1 - A Ordem do Dia poder ser alterada a requerimento de qualquer dos membros da Comisso, aprovado com observncia do disposto do Art. 96; 2 - vedada a apreciao de Projeto ou de parecer sobre projeto que no conste de pauta previamente distribuda.

Art. 134 - Da reunio lavrar-se- ata resumida, que ser publicada em dirio oficial e/ou outro meio disponvel, aps sua leitura e aprovao.

Pargrafo nico - Se houver proposio sujeita deliberao conclusiva de comisso, a ata conter os dados essenciais relativos sua tramitao.

Art. 135 - Contado do primeiro dia til aps a distribuio do projeto a Relator, o prazo para a comisso emitir parecer, salvo excees regimentais, de:I - 10 (dez) dias teis para projeto de lei ou de resoluo;II - 03 (trs) dias teis para requerimento, substitutivo, emenda, mensagem, ofcio, recurso e matria semelhante.

Art. 136 - A distribuio de proposio ao Relator ser feita pelo Presidente at o primeiro dia til subsequente ao recebimento da mesma pela comisso.

1 - O Presidente poder proceder distribuio antes da reunio. 2 - Cada proposio ter um s Relator, podendo, vista da complexidade da matria, serem designados Relatores Parciais. 3 - O Relator, juntamente com os Relatores Parciais, quando for o caso, ter a metade do prazo da comisso para emitir parecer, o qual poder prorrogar, a seu requerimento, por dois dias. 4 - Na hiptese de perda de prazo, ser designado novo Relator, para emitir parecer em dois dias. 5 - Sempre que houver prorrogao de prazo do Relator ou a designao de outro, prorrogar-se- por dois dias o prazo da comisso, o que ser imediatamente comunicado ao Presidente da Cmara.

137 - O membro de comisso poder requerer vista de proposio em discusso, quando no houver distribuio de avulso antes da leitura do relatrio.

1 - A vista ser concedida pelo Presidente, por vinte e quatro horas, sendo comum aos membros da Comisso, vedada a sua renovao e retirada do projeto da secretaria a comisso. 2 - Distribudo em avulso o parecer, sua discusso e votao sero adiadas para a reunio seguinte, que se realizar no mnimo, aps o interstcio de seis horas, contadas do trmino da reunio.

Art. 138 - Lido o parecer ou dispensada a sua leitura, ser submetido a discusso. 1 - Durante a discusso, o membro de comisso poder propor diligncia, substitutivo, emenda ou subemenda at o encerramento da discusso da proposio. 2 - Para discutir o parecer, o membro de comisso ou o autor da proposio poder usar da palavra por dez minutos e o relator por 20 minutos. 3 - Na discusso podero falar, pelo prazo de cinco minutos, at quatro Vereadores no-membros da Comisso, sendo dois a favor e dois contra, observada a ordem de inscrio, bem como signatrio da proposio de iniciativa popular, pelo prazo de vinte minutos. 4 - A discusso no se prolongar alm do prazo de prorrogao da reunio.

Art. 139 - Encerrada a discusso, passar-se- votao, observada a preferncia estabelecida neste Regimento.

1 - Aprovada alterao do parecer com a qual concorde o Relator, a ele ser concedido prazo at a reunio seguinte para nova redao, 2 - Rejeitado parecer, o Presidente designar novo Relator, observado o disposto no 4 do Art. 136.

Art. 140 - Para efeito de contagem, os votos relativos ao parecer so:

I - favorveis, os pela concluso, os com restrio e os em separado no divergentes da concluso;II - Contrrios, os divergentes da concluso.

1 - Considerar-se- voto vencido o parecer rejeitado. 2 - Havendo, na reunio, divergncia entre os membros da comisso, a impossibilitar a emisso do parecer, os votos sero registrados separadamente, com a devida fundamentao.

Art. 141 - Distribuda a mais de uma comisso e vencido o prazo de uma delas, a proposio passa ao exame da seguinte.

Pargrafo nico - Cabe ao Presidente da Cmara fiscalizar o cumprimento do prazo por comisso, findo o qual determinar o encaminhamento da proposio comisso seguinte.

Art. 142 - Esgotado o prazo das comisses, o Presidente da Cmara incluir a proposio na Ordem do Dia, de ofcio ou a requerimento.

Art. 143 - Quando, vencido o prazo e aps notificao do Presidente, membro de comisso retiver proposio, ser o fato comunicado ao Presidente da Cmara, que determinar a utilizao do processo suplementar.

Art. 144 - O parecer sobre proposio objeto de deliberao do Plenrio ser enviado Mesa da Cmara.

Art. 145 - Aos membros das comisses e aos Lderes de Bancadas sero prestadas informaes dirias sobre distribuio, prazos e outros elementos relativos tramitao das proposies nas comisses.

CAPTULO XDO PARECER

Art. 146 - Parecer o pronunciamento de comisso, de carter opinativo, sobre matria sujeita a seu exame. 1 - O parecer ser escrito em termos explcitos e concluir pela aprovao ou rejeio da matria. 2 - Poder ser oral o parecer sobre requerimento ou emenda a redao final e na ocorrncia de perda de prazo pela comisso. 3 - Includo o projeto na Ordem do Dias, sem parecer, o Presidente da Cmara designar-lhe- relator que, no prazo de 5 (cinco) dias teis, emitir parecer no Plenrio sobre o projeto e emenda, se houver, cabendo-lhe apresentar emenda e subemenda. 4 - vedado parecer oral sobre proposta de Emenda Lei Orgnica.

Art. 147 - O parecer de comisso versa exclusivamente sobre o mrito das matrias submetidas a seu exame, nos termos de sua competncia, salvo o da Comisso de legislao, Justia e Redao, que pode limitar-se preliminar de inconstitucionalidade.

Art. 148 - O parecer composto de relatrio, fundamentao e concluso.

1 - Cada proposio tem parecer independente, salvo em se tratando de matrias anexadas, quando s o receber a proposio principal, ou reunidas, quando o parecer abranger estas. 2 - O Presidente da Cmara devolver comisso o parecer emitido em desacordo com as disposies deste artigo e do 1 do Art. 146.

Art. 149 - Se a Comisso concluir pela convenincia de determinada matria ser formalizada em proposio, o parecer cont-la-, para que seja submetida aos trmites regimentais.

Art. 150 - Os membros da comisso emitem seu parecer sobre a manifestao do relator por meio de voto.

Art. 151 - A requerimento de Vereador, pode ser dispensado o parecer de comisso para proposies apresentadas, exceto:

I - proposta de Emenda Lei Orgnica;II - projeto de lei ou de resoluo;III - proposio que envolva dvida quanto ao seu aspecto legal;IV - proposio que contenha medida fora da rotina administrativa ou legislativa;V - proposio que envolva aspectos poltico, a critrio da Mesa.

CAPTULO XIDA DILIGNCIA

Art. 152 - Consideram-se diligncia as atribuies de que tratam os incisos V, VI, VII, VIII, IX, XI e XIX do Art. 95, quando destinadas a subsidiar a manifestao de comisso sobre matria em tramitao a ela distribuda.

Pargrafo nico - A proposta de diligncia, que deve ser feita por membro da comisso, ser por esta deliberada, exigindo-se, no caso do inciso VII do Art. 95, a aprovao da maioria de seus membros.

Art. 153 - A requerimento de qualquer de seus membros, a comisso pode deliberar pela suspenso, por uma nica vez, do prazo para emisso de parecer ou de deciso, a fim de aguardar a prestao de informao de que tratam os incisos VII e IX do Art. 95.

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