regimento interno - c.t. são josé do rio preto

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modelo de regimento interno

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CONSELHO TUTELAR DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE

REGIMENTO INTERNO

ARTIGO 1- O presente Regimento Interno tem por finalidade disciplinar o funcionamento dos Conselhos Tutelares do Municpio de So Jos do Rio Preto SP.ARTIGO 2- Sua atuao abrangera toda a rea urbana e rural do Municpio de So Jos do Rio Preto SP.ARTIGO 3- Estes Conselhos Tutelares funcionaro em prdios e instalaes cedidos pelo Poder Pblico Municipal, preferencialmente em locais de fcil acesso para atendimento ao pblico, e suas despesas sero decorrentes e oriundas do oramento do Municpio, em conformidade com o Art. 134 da Lei n 8.069/90.Pargrafo nico: A iniciativa privada poder colaborar na consecuo do presente artigo, sendo determinado pelo prprio conselho a sua destinao.ARTIGO 4 - Os Conselhos Tutelares funcionaro diariamente para atendimento ao Pblico da seguinte forma:

1 De Segunda Sexta-feira, das 8:00 s 17:00 horas e excepcionalmente as quartas-feiras aps as 13:00 horas, em conformidade com o Art. 10 deste regimento.II De Segunda Sexta-feira, das 17:00 s 08:00 horas do dia seguinte, e aos sbados, domingos, feriados e pontos facultativos dados pelo Poder Pblico Municipal, atendero somente casos emergenciais e considerados graves, em plantes que coloque em risco a integridade fsica da criana ou adolescente, atravs do celular, observados os termos do artigo 2 deste regimento.

III Os Plantes Especiais de emergncia aqui considerados, sero realizados durante 24 (vinte e quatro) horas, aos sbados, domingos, feriados e pontos facultativos dados pelo Poder Pblico Municipal, atravs do celular, e escalonados entre todos os Conselheiros, onde o motorista de planto ficar responsvel pela busca e entrega do celular ao Conselheiro.

IV As escalas para o Planto e para o cumprimento dos horrios estabelecidos, inclusive pontos facultativos, e eventuais trocas sero decididas em reunio de colegiado.V Em nenhuma hiptese, as trocas eventuais podem ser feitas mediante pagamento pecunirio.Pargrafo 1 - A carga horria de trabalho dos Conselheiros Tutelares, para efetivao do atendimento a que se refere este artigo, respeitar a legislao Pblica Municipal.ARTIGO 5 - Compete aos Conselheiros Tutelares Norte e Sul, atuarem na rea urbana e rural do Municpio de So Jos do Rio Preto com a seguinte diviso setorial, at que sejam criados novos Conselhos:

Pargrafo 1 - Os Conselhos Tutelares do Municpio de So Jos do Rio Preto tero como linha divisria as avenidas Bady Bassit/Jucelino K. Oliveira e Philadelpho Gouveia Neto.

Pargrafo 2 - Esta regra vlida tambm para os plantes.

ARTIGO 6 - Aos Conselhos Tutelares compete exercer as atribuies conferidas pelos artigos 95 e 136 da Lei Federal 8.069/90.

Pargrafo 1 - Para cumprimento do artigo 95 da Lei Federal 8.069/90, os Conselheiros Tutelares devero estar munidos de identificao pessoal, e elaborarem relatrio detalhado das condies apuradas nas visitas, para avaliao, documentao e providncias.

Pargrafo 2 - Sem prejudicar suas atribuies e para fiel cumprimento do artigo 136 da Lei Federal 8.069/90, os Conselhos Tutelares e seus membros devero incrementar de maneira clara, orientao sociedade em geral, sobre a necessidade da participao no cumprimento do Estatuto da Criana e do Adolescente, trabalho este a ser realizado atravs de palestras, seminrios, contatos ou quaisquer formas de comunicao.

Pargrafo 3 - Nos casos de informaes sobre o trabalho do Conselho, solicitadas pela imprensa, necessrio que sejam passadas pelo Conselheiro Coordenador ou por outro a quem ele delegar.

ARTIGO 7 - As comunicaes dirigidas s autoridades Judicirias e ao Ministrio Pblico sero feitas de maneira simples e objetiva e, quando houver necessidade oficial de encaminhamento, a documentao ser enviada atravs de ofcio, assinado pelo colegiado.ARTIGO 8 - Os atendimentos, inclusive telefnicos, devero ser devidamente inscritos em documento prprio, preservando sempre o sigilo sobre os envolvidos e a natureza da ocorrncia. Pargrafo 1 - Em se tratando de denncias recebidas por telefone, as mesmas devem ser registradas e distribudas eqitativamente aos Conselheiros, no implicando, entretanto, que aquele que as recebeu seja o mesmo que as atender.

Pargrafo 2 - Quanto as notificaes emitidas, essas devero ser entregues pelo motorista do Conselho durante o seu horrio normal de trabalho.

ARTIGO 9 - Todos os funcionrios, servidores designados ou postos disposio dos Conselhos Tutelares ficaro sujeito sua aprovao, orientao, coordenao, fiscalizao e normas.

ARTIGO 10 - Cada Conselho Tutelar reunir-se semanalmente em carter ordinrio, observando o Art. 4 deste regimento, e/ou extraordinariamente, quando convocado por qualquer um de seus membros, sendo os resultados das decises inscritos em livro de atas.Pargrafo 1 Semestralmente, os dois Conselhos Tutelares reunir-se- o ordinariamente, para discutirem uniformidade de procedimentos de trabalho, respeitando se as caractersticas regionais, reservando uma parte dessa reunio para assuntos gerais.Pargrafo 2 Bimestralmente, os Conselho Tutelares reunir-se-o ordinariamente com o Conselho Municipal da Criana e Adolescente para discuo de assuntos de interesse comum.

ARTIGO 11 - Os Conselheiros Tutelares titulares sero substitudos pelos suplentes, quando o titular:I - Se ausentando por motivos de Frias;

II - apresentar espontaneamente o desejo de ser exonerado;

III - descumprir reiterada e injustificadamente as normas deste Regimento Interno;

IV - ausentar-se injustificadamente por perodo considerado prejudicial, e que, aps trinta (30) dias consecutivos, ser publicado na imprensa oficial do Municpio;

V - ausentar-se injustificadamente de trs reunies ordinrias consecutivas ou cinco alternadas no mesmo mandato.

VI for condenado por sentena transitada em julgado por prtica de crime doloso ou contraveno penal.

VII Afastar-se por licena mdica superior a 15 dias.

ARTIGO 12 - Por questo de tica, os Conselheiros Tutelares e motoristas, no exerccio de suas funes, no devero fazer uso ou portar cigarros em horrio de trabalho.

Pargrafo nico Nas hipteses de punies administrativas a Conselheiros Tutelares, as mesmas sero aplicadas por Comisses paritrias, formados por membros do Conselho envolvidos e Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

ARTIGO 13 - Quando da criao de novos Conselhos Tutelares no municpio, os existentes mantero estreita ligao com aqueles, visando manter a uniformidades de atendimentos, nos procedimentos de trabalho, na documentao, respeitando-se sempre as caractersticas regionais.

ARTIGO 14 - Os Conselhos Tutelares tero um Coordenador e um Secretrio Executivo eleitos por maioria simples de votos em sesso prpria com mandato de seis meses (06), permitida uma reeleio;

I- Na falta ou impedimento do Coordenador, ocorrer nova eleio para Coordenao;

II- Compete ao Conselheiro Coordenador, organizar, dirigir e coordenar todas as atividades afetas ao Conselho Tutelar e:

a)- represent-lo em juzo e ou em relao a terceiros, podendo para tal fim constituir procuradores ou autorizar prepostos;

b) presidir as reunies ordinrias e extraordinrias, submetendo as propostas votao e dar execuo s decises;

c) assinar, juntamente com o Secretrio Executivo as decises e resolues do Conselho Tutelar;

d) Estando Coordenador ou Secretrio Executivo em frias ser substitudos pelos Conselheiros Titulares do mandato;

e) No caso do coordenador no executar a funo a contento, ser decidida em sesso colegiada sua substituio, assegurado o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

f) Os conflitos entre conselheiros devero ser mediados pelo coordenador.

III Compete ao Secretrio Executivo, secretariar as reunies ordinrias e extraordinrias, redigir as atas, responsabilizar-se pelo expediente e documentao, cuidar das questes ligadas a servios gerais e administrativos, escalas de plantes, horrios de funcionamento, e substituir o Coordenador em qualquer hiptese de impedimento legal.

V Fazer chegar ao conhecimento de todos os conselheiros, em tempo hbil, os documentos e correspondncias e agenda especfica de compromissos, reunies e participaes do Conselho;VI No atender aos casos que envolvam pessoas de sua convivncia familiar ou pessoal.

Pargrafo nico As funes constantes deste artigo no podero prejudicar as atribuies dos Conselheiros Tutelares.Artigo 15 Os Conselhos Tutelares de So Jos do Rio Preto realizaro, em conjunto, no mnimo 01 (uma) Audincia Pblica por gesto.

Paragrafo 1 - O Colegiado criar uma comisso organizadora da Audincia Pblica composta de pelo menos um representante de cada Conselho Tutelar.

Paragrafo 2 - As Audincias Pblicas objetivaro a exposio, para toda sociedade campineira, dos trabalhos realizados pelos Conselhos, assim como o debate de questes relativas s crianas e adolescentes.

Paragrafo 3 - A data para realizao das Audincias Pblicas e demais preparativos sero deliberados em sesso do Colegiado.

ARTIGO 16 - Todas as decises pertinentes aos Conselhos Tutelares devero ter a participao de seus membros representantes.Artigo 17 O presente Regimento Interno poder ser alterado, a partir da proposio de qualquer conselheiro, desde que as alteraes sejam discutidas por, no mnimo, 75% do total de conselheiros tutelares do municpio de So Jos do Rio Preto e aprovado pela maioria.

Pargrafo nico - As sesses para discusso do Regimento Interno sero comunicadas por escrito, no perodo mnimo de antecedncia de 15 (quinze) dias, devendo ocorrer no horrio de expediente da sede.

Artigo 18 As disposies omissas neste Regimento Interno sero deliberadas no Colegiado Geral, observando-se o artigo anterior.

Artigo 19 Este Regimento Interno passar a vigorar a partir da data de sua aprovao.