regimento geral ufc

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1 REGIMENTO GERAL Aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, conforme Parecer n o 218/82, de 4 de maio de 1982 (Documenta n o 258, p. 58). Ao presente texto foram incorporadas as alterações aprovadas pelo Conselho Universitário e de que tratam os seguintes Pareceres do CFE: Parecer n o 433/89 (Doc. n o 341, p. 142) Parecer n o 434/89 (Doc. n o 341, p. 143) Parecer n o 490/89 (Doc. n o 342, p. 126) Revisto e atualizado, em 25 de novembro de 2008. Revisto e atualizado, em 17 de dezembro de 2009. Revisto e atualizado, em 30 de abril de 2010. Revisto e atualizado, em 04 de fevereiro de 2011. Revisto e atualizado, em 29 de abril de 2011. Revisto e atualizado, em 03 de junho de 2011. Revisto e atualizado, em 29 de janeiro de 2013 Revisto e atualizado, em 20 de dezembro de 2013 Revisto e atualizado, em 07 de novembro de 2014 Revisto e atualizado, em 26 de novembro de 2014. NOVEMBRO 2014

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    REGIMENTO GERAL

    Aprovado pelo Conselho Nacional de Educao, conforme

    Parecer no 218/82, de 4 de maio de 1982 (Documenta n

    o 258, p. 58).

    Ao presente texto foram incorporadas as alteraes aprovadas pelo Conselho Universitrio e de que tratam os seguintes Pareceres do CFE:

    Parecer no 433/89 (Doc. n

    o 341, p. 142)

    Parecer no 434/89 (Doc. n

    o 341, p. 143)

    Parecer no 490/89 (Doc. n

    o 342, p. 126)

    Revisto e atualizado, em 25 de novembro de 2008.

    Revisto e atualizado, em 17 de dezembro de 2009.

    Revisto e atualizado, em 30 de abril de 2010. Revisto e atualizado, em 04 de fevereiro de 2011.

    Revisto e atualizado, em 29 de abril de 2011.

    Revisto e atualizado, em 03 de junho de 2011.

    Revisto e atualizado, em 29 de janeiro de 2013

    Revisto e atualizado, em 20 de dezembro de 2013

    Revisto e atualizado, em 07 de novembro de 2014

    Revisto e atualizado, em 26 de novembro de 2014.

    NOVEMBRO 2014

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    Art. 1o O presente Regimento Geral, complementando e incorporando-se a seu

    Estatuto, disciplina a organizao e funcionamento dos diversos rgos e servios da Universidade

    Federal do Cear, entidade pblica, com sede e foro em Fortaleza - Cear, categorizada como

    autarquia educacional em regime especial. (Nova redao dada pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    Pargrafo nico. A UFC abranger os seguintes cursos e programas:

    I - por campo de saber, de diferentes nveis de abrangncia, abertos a candidatos

    que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituies de ensino, desde que tenham concludo

    o ensino mdio ou equivalente;

    II - de graduao, abertos a candidatos que tenham concludo o ensino mdio ou

    equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo adotado pela universidade;

    III - de ps-graduao, compreendendo programas de mestrado e doutorado,

    cursos de especializao, aperfeioamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de

    graduao e que atendam s exigncias das instituies de ensino;

    IV - de extenso, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos

    em cada caso pelas instituies de ensino. (acrescentado pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    Art. 1o-A. A educao superior ministrada na UFC tem por finalidade:

    I - estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do

    pensamento reflexivo;

    II - formar estudantes nas diferentes reas de conhecimento, aptos insero em

    setores profissionais e participao no desenvolvimento da sociedade brasileira, bem como

    colaborar na sua formao contnua;

    III - incentivar o trabalho de pesquisa e de investigao cientfica, visando ao

    desenvolvimento da cincia e da tecnologia, como tambm a criao e difuso da cultura, e, desse

    modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

    IV - promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos

    que constituem patrimnio da humanidade, e comunicar o saber atravs do ensino, de publicaes

    ou de outras formas de comunicao;

    V - suscitar o desejo permanente de aperfeioamento cultural e profissional e

    possibilitar a correspondente concretizao, integrando os conhecimentos que vo sendo

    adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada gerao;

    VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular

    os nacionais e regionais, prestar servios especializados comunidade e com esta estabelecer uma

    relao de reciprocidade;

    VII - promover a extenso, aberta participao da populao, visando difuso

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    das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica

    geradas na UFC. (acrescentado pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    TTULO I

    DA ADMINISTRAO

    Art. 2o A administrao da Universidade far-se- com vistas integrao dos

    dois nveis em que se desdobra a sua estrutura e articulao de rgos situados em cada nvel.

    Art 2o-A. A UFC, no exerccio de sua autonomia e para atender s peculiaridades

    de sua estrutura, organizao e financiamento pelo Poder Pblico, ter, sem prejuzo de outras, as

    seguintes atribuies:

    I - criar, organizar e extinguir, em seu domnio, cursos e programas de educao

    superior previstos nesta Lei, obedecendo s normas gerais da Unio e, quando for o caso, do

    respectivo sistema de ensino;

    II - fixar os currculos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes

    gerais pertinentes;

    III - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa cientfica, produo

    artstica e atividades de extenso;

    IV - fixar o nmero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as

    exigncias do seu meio;

    V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonncia com as

    normas gerais atinentes;

    VI - conferir graus, diplomas e outros ttulos;

    VII - firmar contratos, acordos e convnios;

    VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos

    referentes a obras, servios e aquisies em geral, bem como administrar rendimentos conforme

    dispositivos institucionais;

    IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato de

    constituio, nas leis e nos respectivos estatutos;

    X - receber subvenes, doaes, heranas, legados e cooperao financeira

    resultantes de convnios com entidades pblicas e privadas.

    Pargrafo nico. Para garantir a autonomia didtico-cientfica da UFC, caber

    aos seus colegiados de ensino, pesquisa e extenso decidir, dentro dos recursos oramentrios

    disponveis, sobre:

    a) criao, expanso, modificao e extino de cursos;

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    b) ampliao e diminuio de vagas;

    c) elaborao da programao dos cursos;

    d) programao das pesquisas e das atividades de extenso;

    e) contratao e dispensa de professores;

    f) planos de carreira docente. (acrescentado pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    SUBTTULO I

    DOS RGOS COLEGIADOS DELIBERATIVOS

    Art. 3o So os seguintes, na forma do Estatuto, os colegiados deliberativos da

    Universidade, distribudos em ordem pelos dois nveis de sua estrutura:

    a) na Administrao Escolar - os departamentos, as coordenaes de curso de

    graduao e ps-graduao, os Conselhos de Centro e os Conselhos Departamentais;

    b) na Administrao Superior - o Conselho Universitrio, o Conselho de Ensino,

    Pesquisa e Extenso e o Conselho de Curadores.

    CAPTULO I

    ATRIBUIES

    SEO I

    COLEGIADOS DA ADMINISTRAO ESCOLAR

    Art. 4o So atribuies de cada departamento, como colegiado deliberativo:

    a) eleger o seu chefe e seu subchefe, bem como 01 (um) representante e seu

    suplente junto ao correspondente Conselho de Centro ou Conselho Departamental;

    b) aprovar o seu plano de trabalho e atribuir encargos de ensino, pesquisa e

    extenso ao pessoal docente que o integre, segundo sua capacidade e suas especializaes;

    c) coordenar o trabalho dos docentes, visando integrao e eficincia do

    ensino, da pesquisa e da extenso;

    d) aprovar o plano de ensino de cada disciplina sob sua responsabilidade,

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    incluindo o correspondente programa, submetendo-o, em seguida, ao colegiado a que esteja afeta a

    coordenao do competente curso ou ciclo;

    e) decidir, mediante entendimento com as coordenaes de curso ou ciclo, sobre

    o nmero de vagas para matrcula nas disciplinas de sua responsabilidade;

    f) propor s coordenaes de curso, se julgar conveniente, a anulao da oferta

    de qualquer disciplina optativa, quando a respectiva matrcula no alcanar o nmero de 10 (dez) estudantes;

    g) coordenar, no plano deliberativo, os projetos de pesquisa e os cursos de

    especializao, aperfeioamento e extenso de sua responsabilidade;

    h) exercer as atribuies que lhe confere este Regimento Geral quanto a

    concurso ou seleo de pessoal docente e de monitores;

    i) adotar ou sugerir, quando for o caso, providncias de ordem didtica, cientfica

    e administrativa que julgar aconselhveis boa marcha do ensino, da pesquisa e da extenso;

    j) adotar providncias para o constante aperfeioamento de seu pessoal docente;

    k) decidir, por 2/3 (dois teros) de seus membros, sobre medidas disciplinares de afastamento ou destituio do seu chefe;

    l) exercer as demais atribuies que se incluam, de maneira expressa ou

    implcita, no mbito de sua competncia.

    Art. 5o Compete a cada coordenao de curso:

    a) traar o perfil profissional do aluno a ser formado e os objetivos a serem

    atingidos pelo curso;

    b) propor, para aprovao do Conselho de Centro ou Conselho Departamental e homologao pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, a organizao curricular do curso, estabelecendo elenco, contedo e sequncia das disciplinas, com os respectivos crditos;

    c) aprovar, ouvidos os departamentos interessados ou com base em proposta por eles formulada, os planos de ensino das disciplinas do curso, cabendo-lhe o direito de rejeit-los ou de lhes sugerir alteraes em funo de inadequao aos objetivos do curso;

    d) elaborar, ouvidos os departamentos interessados, as listas de oferta para o curso;

    e) proceder, permanentemente, ao estudo e avaliao do currculo do curso;

    f) traar diretrizes de natureza didtico-pedaggica, necessrias ao planejamento e ao integrado desenvolvimento das atividades curriculares do curso;

    g) acompanhar a execuo dos planos de ensino e programas pelos docentes;

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    h) realizar estudos sistemticos visando identificao:

    1. das novas exigncias do homem, da sociedade e do mercado de trabalho a

    respeito do profissional que o curso est formando;

    2. dos aspectos quantitativos e qualitativos tanto da formao que vem sendo

    dada quanto da que se pretende oferecer;

    3. da adequao entre a formao acadmica e as exigncias sociais e regionais.

    i) propor aos rgos competentes, providncias para melhoria do ensino

    ministrado no curso;

    j) propor, para aprovao do Conselho de Centro ou Conselho Departamental e homologao pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, ouvidos os departamentos interessados, a obrigatoriedade de disciplinas anteriormente classificadas como optativas, alteraes no nmero de crditos e acrscimo de novos pr-requisitos aos que j constam expressamente do currculo;

    k) aprovar, ouvidos os departamentos interessados ou com base em propostas por

    eles formuladas, a incluso de disciplinas complementares, na forma do 3o do art. 62, bem como

    os respectivos pr-requisitos;

    l) anular, se proposta pelo departamento interessado, a oferta de qualquer

    disciplina optativa, quando a respectiva matrcula no alcanar o nmero de 10 (dez) estudantes;

    m) opinar, para deciso do Diretor, sobre jubilao ou desligamento de alunos;

    n) opinar, para deliberao do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, sobre processos de revalidao de diplomas e sobre validao de estudos;

    o) julgar processos de adaptao e aproveitamento de estudos;

    p) opinar sobre qualquer assunto de ordem didtica que lhe seja submetido pelo Diretor do Centro ou Faculdade, pelo Coordenador do Curso ou pelos Chefes de Departamentos;

    q) exercer as demais atribuies que se incluam, de maneira expressa ou

    implcita, no mbito de sua competncia.

    1o As propostas de alteraes a que se referem s letras b, j e k deste artigo

    devero ser encaminhadas Reitoria, com antecedncia mnima de 06 (seis) meses de sua vigncia.

    2o Alm das atribuies constantes deste artigo, o Conselho de Ensino,

    Pesquisa e Extenso baixar normas complementares disciplinando atribuies especficas das coordenaes de ps-graduao.

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    Art. 6o Compete a cada Conselho de Centro ou Conselho Departamental:

    a) funcionar como rgo deliberativo do Centro ou Faculdade, em todos os

    assuntos de sua competncia, e como rgo consultivo de sua Diretoria;

    b) indicar 06 (seis) nomes que devero integrar a lista sxtupla a ser apresentada ao Reitor, at 04 (quatro) meses depois de sua posse, para escolha e nomeao do Diretor e do Vice-Diretor do respectivo Centro ou Faculdade;

    c) aprovar ou modificar o Regimento do Centro ou Faculdade, submetendo-o, em

    seguida, deliberao do Conselho Universitrio; d) exercer todas as atribuies que lhe sejam conferidas por este Regimento

    Geral, em matria de pessoal docente, discente e tcnico-administrativo;

    e) aprovar, sujeito homologao do Conselho Universitrio, o afastamento de

    professores para outras instituies de ensino superior mantidas pelo Governo Federal;

    f) aprovar, sujeito homologao do Conselho Universitrio, transferncia, para o respectivo Centro ou Faculdade, de professores pertencentes a outras instituies de ensino superior mantidas pela Unio, exigindo-se votao de 2/3 (dois teros) quando se tratar de professor titular;

    g) pronunciar-se, vista de parecer do Departamento interessado, sobre afastamento de docentes para seguir cursos de ps-graduao e cursos ou estgios de aperfeioamento e de especializao;

    h) propor, pelo voto de 2/3 (dois teros) de seus membros, ao Conselho Universitrio, medidas disciplinares de afastamento ou destituio do Diretor do Centro ou Faculdade;

    i) homologar atos de Departamento do Centro ou Faculdade relativos a medidas

    disciplinares de afastamento ou destituio dos respectivos chefes;

    j) escolher, em votao secreta, dentre os professores em exerccio pertencentes ao respectivo Centro ou Faculdade, 02 (dois) representantes junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, bem como os seus suplentes;

    k) exercer, ao nvel da Administrao Escolar, atividades de fiscalizao e adotar ou propor, conforme o caso, medidas de natureza preventiva ou corretiva que estejam no mbito de suas atribuies;

    l) julgar recursos de atos do Diretor, dos Coordenadores de Cursos e dos Chefes

    de Departamentos;

    m) supervisionar e articular, ao nvel de Administrao Escolar, os

    Departamentos e as atividades de ensino, pesquisa e extenso;

    n) propor a concesso de ttulos de Professor Emrito e de Professor Honoris

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    Causa;

    o) apreciar os planos de novos cursos de graduao e ps-graduao,

    submetendo-os considerao do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso;

    p) propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, ouvida a coordenao de curso competente, a transformao ou a supresso de cursos mantidos no mbito do Centro ou Faculdade;

    q) apreciar, depois de aprovados no mbito departamental, os projetos de cursos de especializao e aperfeioamento, para posterior encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso;

    r) homologar as linhas e projetos de pesquisa, os projetos de cursos e atividades

    de extenso, aprovados em mbito departamental;

    s) estabelecer mecanismos de apoio e controle que assegurem s coordenaes dos cursos de graduao e ps-graduao dos Centros ou Faculdades correspondentes, desenvolver, harmnica e eficientemente, as atividades curriculares planejadas;

    t) exercer as demais atribuies que se incluam, de maneira expressa ou

    implcita, no mbito de sua competncia.

    Art. 7o Na indicao de nomes para escolha de Diretor ou Vice-Diretor,

    observar-se-o ainda as seguintes prescries:

    I - Antes de ser encaminhada a lista sxtupla, resultante de votao procedida de acordo com a letra b do artigo precedente, os que nela forem indicados manifestaro, em documento escrito, a disposio de, se escolhidos, aceitar a nomeao para o cargo.

    II - Na hiptese de recusa de um ou mais dos indicados, repetir-se- o processo

    para completar o total de 06 (seis) nomes.

    SEO II

    COLEGIADOS DA ADMINISTRAO SUPERIOR

    Art. 8o As competncias do Conselho Universitrio, do Conselho de Ensino,

    Pesquisa e Extenso e do Conselho de Curadores sero exercidas na forma do Estatuto.

    CAPTULO II

    FUNCIONAMENTO DOS RGOS COLEGIADOS

    Art. 9o Os colegiados deliberativos da Universidade reunir-se-o ordinariamente,

    pelo menos 02 (duas) vezes por semestre, na forma do que seja previsto em regimento ou em normas prprias, e, extraordinariamente, sempre que necessrio, respeitados os casos especiais previstos no Estatuto e neste Regimento Geral.

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    Art. 10. A convocao de colegiado deliberativo ser feita com antecedncia mnima de 24 (vinte e quatro) horas, em documento escrito, pelo seu Presidente ou, excepcionalmente, por 2/3 (dois teros) de seus membros, com indicao da pauta de assuntos a ser considerada na reunio.

    Pargrafo nico. A antecedncia de 24 (vinte e quatro) horas poder ser abreviada e a indicao da pauta omitida quando ocorrerem motivos excepcionais a serem justificados no documento de convocao ou no incio da reunio.

    Art. 11. Os colegiados deliberativos reunir-se-o com a presena da maioria dos seus membros.

    Art. 12. Ser obrigatrio, preferindo a qualquer outra atividade universitria, o

    comparecimento dos membros docentes s reunies dos colegiados deliberativos.

    Art. 13. As reunies dos colegiados deliberativos devero ser programadas de modo que seja reduzida a um mnimo, quando no eliminada, a sua interferncia no andamento normal dos demais trabalhos universitrios.

    Art. 14. Nas faltas ou impedimentos do presidente de colegiado deliberativo ou de seu substituto legal, a presidncia ser exercida pelo seu membro mais antigo no magistrio da Universidade.

    Art. 15. Sempre que esteja presente reunio de qualquer colegiado deliberativo

    da Universidade, o Reitor assumir a presidncia dos trabalhos.

    Art. 16. As deliberaes dos colegiados sero tomadas por maioria de votos dos membros presentes, a partir do mnimo fixado no art. 11, respeitados os casos em que expressamente se exija nmero mais alto de votos.

    1o A votao ser simblica, nominal ou secreta, adotando-se a primeira forma

    sempre que uma das outras no seja requerida, nem esteja expressamente prevista.

    2o Alm do seu voto, o presidente de colegiado deliberativo ter, tambm, nos

    casos de empate, o voto de qualidade.

    3o Excetuada a hiptese do pargrafo anterior, os membros dos colegiados

    tero direito apenas a 01 (um) voto nas deliberaes, mesmo quando a eles pertenam sob dupla condio.

    Art. 17. De cada reunio de colegiado deliberativo lavrar-se- ata assinada pelo Secretrio, que ser lida na reunio seguinte e, aps aprovada, subscrita pelo presidente e demais membros presentes.

    Art. 18. Alm das aprovaes, autorizaes, homologaes e atos outros, comuns a todos os colegiados, que, registrados em ata, se resolvam em anotaes, despachos e comunicaes de Secretaria, as decises do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso podero, conforme a sua natureza, revestir a forma de Resolues ou de Provimentos a serem baixados pelo Reitor.

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    Pargrafo nico. Os Provimentos, para efeito deste Regimento Geral, sero adotados sob imperativo de urgncia em matria de competncia final de rgo superior, ao qual devero ser encaminhados, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, para o necessrio referendo.

    Art. 19. O Reitor poder vetar deliberaes do Conselho Universitrio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, submetendo o seu veto aprovao dos mesmos colegiados, com as razes que o fundamentaram, no prazo de 10 (dez) dias.

    Pargrafo nico. A rejeio do veto do Reitor por 2/3 (dois teros) dos membros

    do colegiado competente importar em aprovao definitiva da deliberao impugnada.

    Art. 20. Das decises de colegiado deliberativo caber recurso para o colegiado

    imediatamente superior, obedecida a seguinte ordem:

    a) de departamento e de coordenao de curso, para o Conselho de Centro ou

    Conselho Departamental do respectivo Centro ou Faculdade;

    b) do Conselho de Centro ou Conselho Departamental, conforme a matria versada, para o Conselho Universitrio ou para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso;

    c) do Conselho de Curadores, para o Conselho Universitrio;

    d) do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, para o Conselho Universitrio, nas hipteses do art. 18 do Estatuto;

    e) do Conselho Universitrio, para o Conselho Nacional de Educao,

    igualmente nas hipteses do art. 18 do Estatuto.

    Art. 21. O prazo para apresentao dos recursos previstos no artigo anterior, ser de 07 (sete) dias, nos casos das letras a, b, c e d, e de 15 (quinze) dias, no caso da letra e, contado a partir da data do conhecimento, pelo interessado, da deciso objeto do recurso.

    Art. 22. Os regimentos especficos, de que trata a letra c do art. 3o do Estatuto,

    complementaro as disposies deste captulo.

    SUBTTULO II

    DOS RGOS EXECUTIVOS

    Art. 23. So os seguintes, na forma do Estatuto, os rgos executivos da

    Universidade, distribudos pelos dois nveis de sua estrutura:

    a) na Administrao Escolar - os Centros e as Faculdades;

    b) na Administrao Superior - a Reitoria.

    CAPTULO I

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    CENTROS E FACULDADES

    Art. 24. Os Centros e Faculdades, em nmero de 09 (nove), constantes do

    Estatuto, so coordenaes de departamentos situados em determinada rea de estudos.

    Art. 25. O Diretor de Centro ou Faculdade, escolhido e nomeado na forma do

    Estatuto e deste Regimento Geral, ter as seguintes atribuies, alm de outras funes decorrentes dessa condio: (Nova redao dada pelo Prov. n

    o 02/1996).

    a) administrar e representar o Centro ou Faculdade;

    b) convocar e presidir as reunies do respectivo Conselho de Centro ou Conselho Departamental;

    c) cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Conselho de Centro ou Conselho Departamental e dos rgos da administrao superior da Universidade, assim como as instrues e determinaes do Reitor;

    d) cumprir e fazer cumprir as disposies do Estatuto da Universidade, deste

    Regimento Geral e do Regimento do Centro ou Faculdade;

    e) assinar diplomas e certificados, na forma deste Regimento Geral;

    f) exercer atividades de superviso, coordenao e fiscalizao;

    g) constituir comisses para estudo de assuntos especficos;

    h) manter a disciplina, aplicar as penalidades de sua competncia e representar ao

    Reitor nos casos em que as penalidades devam ser por ele aplicadas;

    i) adotar, em casos de urgncia, medidas que se imponham em matria de competncia do Conselho de Centro ou do Conselho Departamental, submetendo o seu ato ratificao deste ou daquele rgo, na primeira reunio subsequente;

    j) integrar o Conselho Universitrio e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso;

    k) apresentar ao Reitor, na primeira quinzena do ms de janeiro, relatrio circunstanciado de sua administrao no ano anterior, propondo as providncias necessrias maior eficincia das atividades escolares;

    l) decidir, ouvida a coordenao de curso interessada, sobre jubilao de alunos.

    Art. 26. Ao Vice-Diretor, escolhido e nomeado na forma do Estatuto e deste Regimento Geral, caber substituir o Diretor em suas faltas e impedimentos e encarregar-se de parte da direo do Centro ou da Faculdade, por delegao expressa do Diretor.

    Pargrafo nico. Nas faltas e impedimentos simultneos do Diretor e do Vice-

  • 12

    Diretor, a Diretoria ser exercida pelo mais antigo no magistrio da Universidade, dentre os chefes de Departamento.

    Art. 27. O chefe de cada Departamento, eleito na forma do Estatuto e deste

    Regimento Geral, ter as seguintes atribuies, alm de outras funes decorrentes dessa condio:

    a) convocar e presidir as reunies do Departamento;

    b) administrar e representar o Departamento;

    c) submeter, na poca devida, considerao do Departamento, plano das atividades a serem desenvolvidas em cada perodo letivo;

    d) designar professores-orientadores, por solicitao dos coordenadores de curso;

    e) coordenar, no plano executivo, os cursos de especializao, aperfeioamento e extenso, bem como os projetos de pesquisa de responsabilidade do Departamento;

    f) assinar, na forma dos artigos 135 e 136 deste Regimento Geral, os certificados dos cursos de especializao, aperfeioamento e extenso, bem como os de disciplinas isoladas, de responsabilidade do Departamento;

    g) fiscalizar a observncia do regime escolar, no mbito do Departamento, o

    cumprimento dos programas das disciplinas e a execuo dos demais planos de trabalho;

    h) fiscalizar a frequncia dos docentes e do pessoal tcnico-administrativo lotado

    no Departamento, comunicando-a, em tempo hbil, ao Diretor do Centro ou Faculdade;

    i) velar pela ordem no mbito do Departamento, adotando as medidas necessrias e representando ao Diretor do Centro ou Faculdade, quando se imponha a aplicao de sanes disciplinares;

    j) apresentar ao Diretor do Centro ou Faculdade, no fim de cada perodo letivo, o relatrio das atividades departamentais, sugerindo as providncias cabveis para maior eficincia do ensino, da pesquisa e da extenso;

    k) cumprir e fazer cumprir as disposies do Regimento do Centro ou Faculdade, deste Regimento Geral e do Estatuto, assim como as deliberaes do Departamento e dos rgos da administrao escolar e superior da Universidade;

    l) adotar, em casos de urgncia, medidas que se imponham em matria de competncia do Departamento como colegiado, submetendo o seu ato ratificao deste, na primeira reunio subsequente.

    1o Ao Subchefe do Departamento caber substituir o Chefe nas suas faltas e

    impedimentos e, quando for o caso, encarregar-se de parte das atribuies do Chefe, por delegao deste.

    2o O Chefe de Departamento poder designar docentes para exercer as

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    atribuies referidas na letra e deste artigo.

    Art. 28. O coordenador de cada Curso ter as seguintes atribuies, alm de

    outras funes decorrentes dessa condio:

    a) convocar e presidir as reunies da Coordenao de Curso;

    b) administrar e representar a Coordenao de Curso;

    c) submeter Coordenao de Curso, na poca devida, o plano das atividades didticas a serem desenvolvidas em cada perodo letivo, incluindo a proposta da lista de ofertas e o plano de ensino das disciplinas;

    d) indicar, para designao pelo Chefe de Departamento, professores-

    orientadores para os alunos do Curso;

    e) autorizar, na forma do art. 101 deste Regimento Geral, trancamento de

    matrcula nas disciplinas do Curso;

    f) manter-se em entendimento permanente com o Supervisor do Setor de Controle Acadmico do Centro ou Faculdade, para as providncias de ordem administrativa necessrias s atividades de integrao do ensino;

    g) velar pela disciplina e o pleno funcionamento das atividades letivas e administrativas no mbito da Coordenao, adotando as medidas necessrias e representando ao Diretor do Centro ou Faculdade, quando se imponha aplicao disciplinar, e ao Chefe do Departamento, nos demais casos;

    h) apresentar ao Diretor do Centro ou Faculdade, no fim de cada perodo letivo, o relatrio das atividades da Coordenao, sugerindo as providncias cabveis para maior eficincia do ensino;

    i) cumprir e fazer cumprir as disposies do Regimento do Centro ou Faculdade, deste Regimento Geral e do Estatuto, assim como as deliberaes da Coordenao e dos rgos da administrao escolar e superior da Universidade;

    j) adotar, em casos de urgncia, medidas que se imponham em matria da competncia da Coordenao do Curso, submetendo seu ato ratificao desta, na primeira reunio subsequente.

    Pargrafo nico. Alm das atribuies constantes deste artigo, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso baixar normas complementares disciplinando atribuies especficas dos coordenadores de cursos de ps-graduao.

    Art. 29. Em cada Centro ou Faculdade haver uma secretaria e, para efeito executivo das atividades didticas de seus cursos, um setor de controle acadmico, subordinado diretamente respectiva Diretoria, o qual se relacionar, a um tempo, com os departamentos, com as coordenaes de curso e com o Departamento de Ensino de Graduao.

  • 14

    1o O titular da secretaria ser designado pelo Reitor, por indicao do Diretor

    respectivo.

    2o A secretaria de cada Centro ou Faculdade dispor de uma seo de

    expediente, a ser chefiada por servidor designado pelo Reitor, igualmente por indicao do Diretor do Centro ou Faculdade.

    3o Para efeito de integrao das Coordenaes de Curso ao nvel dos Centros e

    Faculdades, haver em cada um destes rgos um supervisor designado pelo Reitor por indicao do Diretor respectivo, e ao qual ficar subordinado o setor de controle acadmico.

    Art. 30. Em cada departamento e em cada Coordenao de Curso haver uma seo de expediente, cujos titulares sero designados pelo Reitor, por indicao dos respectivos chefes ou coordenadores de curso, atravs do Diretor do Centro ou Faculdade.

    CAPTULO II

    REITORIA

    Art. 31. A Reitoria, rgo superior executivo da Universidade, ser exercida pelo

    Reitor, na forma do Estatuto.

    Art. 32. Os rgos suplementares, subordinados Reitoria, tero Diretores

    nomeados na forma do Estatuto.

    Art. 33. O Diretor de rgo Suplementar ter as seguintes atribuies, alm de outras funes decorrentes de sua condio:

    a) administrar e representar o rgo;

    b) elaborar e submeter aprovao do Reitor o plano anual de atividades do rgo e planos ou projetos isolados;

    c) velar pela ordem e eficincia dos trabalhos, representando ao Reitor nos casos de indisciplina;

    d) exercer atividades de fiscalizao no mbito de atuao do rgo;

    e) cumprir e fazer cumprir as disposies estatutrias e regimentais que lhe sejam aplicveis;

    f) cumprir e fazer cumprir as instrues e determinaes do Reitor;

    g) apresentar ao Reitor, at 15 de janeiro de cada ano, relatrio das atividades do rgo no ano anterior.

    Art. 34. Em cada rgo Suplementar haver uma Seo de Expediente, cujo

    titular ser designado pelo Reitor, mediante indicao do respectivo Diretor.

  • 15

    Art. 35. O pessoal necessrio aos diversos rgos e servios ser especificado no

    Regimento da Reitoria, o qual complementar as disposies deste captulo.

    TTULO II

    DO REGIME DIDTICO-CIENTFICO

    SUBTTULO I

    DO ENSINO

    CAPTULO I

    CURSOS

    SEO I

    CURSOS DE GRADUAO

    Art. 36. Alm de cursos de graduao de durao plena, podero, para atender s

    necessidades do mercado de trabalho, ser organizados cursos de curta durao, destinados a proporcionar habilitao intermediria de grau superior.

    Art. 37. Para efeito do que dispe o artigo anterior, entendem-se como de curta

    durao os cursos e habilitaes para os quais se exija, de acordo com o disposto no art. 64, a

    integralizao de nmero de crditos no inferior a 80 (oitenta), nem superior a 120 (cento e vinte),

    salvo disposio em contrrio em currculo mnimo fixado pelo Conselho Nacional de Educao.

    Art. 38. Os cursos de graduao tero como objetivo a formao bsica e

    profissional do aluno, desenvolvida em dois ciclos integrados de estudos, denominados, respectivamente, Ciclo Bsico e Ciclo Profissional.

    Art. 39. O Ciclo Bsico se constituir de disciplinas de formao bsica e

    disciplinas de formao geral de um ou mais ciclos profissionais.

    Pargrafo nico. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso regulamentar as

    disposies deste artigo.

    Art. 40. Os cursos e habilitaes de cursos desenvolvidos em curta durao no

    incluiro o Ciclo Bsico em seus currculos.

    Art. 41. O Ciclo Profissional de cada curso de graduao, ministrado em durao

    plena, poder abranger uma ou mais habilitaes acadmicas ou profissionais.

    Art. 42. A coordenao didtica e a superviso geral dos estudos de graduao e de ps-graduao far-se-o com observncia das prescries contidas nos artigos seguintes deste Regimento Geral.

  • 16

    Art. 43. Cada Ciclo Profissional ter coordenao prpria, organizada na forma

    dos artigos 40 a 42 do Estatuto da Universidade, dos artigos 5o e 28 deste Regimento e de normas

    baixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Art. 44. A Coordenao de Curso estender sua competncia didtico-pedaggica s disciplinas do Ciclo Bsico, as quais constituiro, em cada currculo, uma unidade curricular nuclear.

    Art. 45. A Coordenao da Formao Pedaggica nas Licenciaturas far-se- na

    forma dos artigos 47 e 48 deste Regimento Geral.

    Art. 46. A superviso geral da graduao na Universidade caber, no plano executivo, ao Pr-Reitor de Graduao e, no plano deliberativo, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Art. 47. A Coordenao da Formao Pedaggica nas Licenciaturas, vinculada Pr-Reitoria de Graduao, ter um colegiado prprio, com mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida uma nica reconduo, e integrado:

    a) pelo coordenador da Formao Pedaggica nas Licenciaturas, designado pelo

    diretor da Faculdade de Educao;

    b) por um representante de cada disciplina pedaggica das licenciaturas,

    designado pelos respectivos chefes dos departamentos;

    c) por um docente responsvel pelo estgio supervisionado de prtica de ensino

    em cada Curso de Licenciatura, designado pelo respectivo Conselho Departamental;

    d) por um coordenador de Curso de Licenciatura da UFC, representante de cada

    unidade acadmica que possuir curso de licenciatura, indicados pelo Frum de Coordenadores;

    e) pela representao estudantil, indicada na forma do artigo 105 do Estatuto da Universidade.

    Art. 48. As atribuies da Coordenao da Formao Pedaggica nas

    Licenciaturas sero fixadas por normas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    SEO II

    CURSOS DE PS-GRADUAO

    Art. 49. Revogado. (Revogados pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 50. O curso de mestrado acadmico ou profissional dever ser concludo no

    prazo mximo de 30 meses, com acrscimo de at 3 meses, caso seja de interesse do colegiado do

    programa a quem cabe informar da deciso Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-graduao. (Nova

  • 17

    redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014.

    Pargrafo nico. Por deciso de pelo menos 2/3 (dois teros) de seu colegiado, o

    curso de mestrado acadmico ou profissional pode estabelecer em seu regimento interno o prazo

    de concluso em at 24 (vinte e quatro) meses, mantendo-se o acrscimo mximo permitido. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014.

    Art. 51. Revogado. (Revogados pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 52. O curso de doutorado dever ser concludo no prazo mximo de 60 (sessenta)

    meses, com acrscimo de at 6 (seis) meses, caso seja de interesse do colegiado do programa, a quem cabe

    informar da deciso Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-graduao. (Nova redao dada pelo Provimento no

    2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014.

    Pargrafo nico. Por deciso de pelo menos 2/3 (dois teros) de seu colegiado, o curso

    de doutorado pode estabelecer em seu regimento interno o prazo de concluso em at 48 (quarenta e oito)

    meses, mantendo-se o acrscimo mximo permitido. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de

    novembro de 2014.

    Art. 53. A coordenao didtica de cada curso de ps-graduao ficar a cargo da Coordenao do Curso correspondente, organizada na forma do que dispe o artigo 54 do Estatuto.

    Art. 54. Os cursos de ps-graduao podero ser mantidos exclusivamente pela

    Universidade ou resultar da associao desta com outras instituies pblicas ou privadas.

    Art. 55. A Coordenao Geral de Ps-Graduao da Universidade caber, no plano deliberativo, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e, no plano executivo, ao Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao.

    Art. 56. A fim de assegurar a validade nacional dos diplomas correspondentes aos cursos de ps-graduao que venha a criar, a Universidade pleitear ao Conselho Nacional de Educao, na forma da lei, o credenciamento desses cursos.

    SEO III

    OUTRAS MODALIDADES DE CURSOS

    Art. 57. Cada curso de ps-graduao lato sensu ou de extenso estar sujeito a

    um projeto de curso especfico elaborado pelo respectivo professor, ou grupo de professores, e

    aprovado pelo rgo a que esteja afeta a sua coordenao. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014.

    Art. 58. Os cursos de ps-graduao lato sensu, cujo contedo no ultrapasse o

    mbito de uma unidade acadmica, sero por esta coordenados; os que envolvam mais de uma

    unidade acadmica, sero coordenados pela unidade acadmica preponderante. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014.

    Art. 59. Depois de aprovados no mbito departamental:

  • 18

    I - os projetos dos cursos de ps-graduao lato sensu sero submetidos,

    sucessivamente, apreciao do conselho da unidade acadmica e do Conselho de Ensino,

    Pesquisa e Extenso (CEPE) e, em seguida, encaminhados ao Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-

    Graduao para efeito de registro, divulgao e superviso;

    II - a aprovao dos cursos de ps-graduao lato sensu dever ser revalidada

    segundo as normas aprovadas pela Cmara de Pesquisa e Ps-Graduao (CPPG/CEPE). (acrescentado pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014)

    Art. 60. A coordenao geral dos cursos de especializao, de aperfeioamento e de extenso caber, no plano executivo, aos pr-reitores de Pesquisa e Ps-Graduao e de Extenso, respectivamente, e, no plano deliberativo, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    CAPTULO II

    CURRCULOS E PROGRAMAS

    Art. 61. O currculo de cada curso abranger uma sequncia ordenada de

    disciplinas, hierarquizadas por meio de pr-requisitos, cuja integralizao dar direito ao correspondente diploma ou certificado.

    Art. 62. Para efeito do que dispe o artigo anterior, entender-se-:

    a) por disciplina, o conjunto de estudos e atividades correspondentes a um plano

    de ensino e programa desenvolvidos num perodo letivo, com um mnimo de horas prefixadas;

    b) por pr-requisito, uma ou mais disciplinas cujo estudo, com o necessrio

    aproveitamento, seja exigido para matrcula em nova disciplina.

    1o As disciplinas podero ser regulares ou complementares, atribuindo-se a

    umas e outras carter obrigatrio ou optativo.

    2o So consideradas regulares as disciplinas que figurem expressamente nos

    currculos aprovados para os vrios cursos, e complementares as que forem posteriormente

    oferecidas matrcula, em carter excepcional.

    3o A Coordenao do curso propor as disciplinas complementares, ouvidos os

    departamentos interessados, para aprovao do Conselho de Centro ou do Conselho

    Departamental e homologao pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Art. 63. As disciplinas dos cursos de ps-graduao stricto sensu e lato sensu

    sero individualizadas por um cdigo identificador que as antecede. Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 64. O controle da integralizao curricular ser feito pelo sistema de

    crditos-hora, correspondendo um crdito a 16 (dezesseis) horas do total mnimo prefixado para a

    disciplina em que o aluno seja aprovado. (nova redao dada pela Resoluo no 02/CONSUNI, de 20/05/2005).

    Pargrafo nico. A hora-crdito no poder alcanar menos de 50 (cinquenta)

    minutos de trabalho efetivo, podendo a Universidade determinar, mediante normas do Conselho de

  • 19

    Ensino, Pesquisa e Extenso, que a sua durao ultrapasse esse limite em atividade de laboratrio,

    de biblioteca, de campo e em outras que venham a ser previstas. (nova redao dada pela Resoluo no

    02/CONSUNI, de 20/05/2005).

    Art. 65. O Ciclo Bsico de graduao compreender, pelo menos, 24 (vinte e quatro) crditos, a serem obtidos mediante o estudo das disciplinas constantes do Anexo I deste Regimento Geral.

    Art. 66. O Ciclo Bsico ficar incorporado, para todos os efeitos de contedo e

    durao, ao currculo pleno dos cursos de graduao para os quais for estabelecido.

    Art. 67. As disposies dos artigos 61 a 64 aplicam-se aos cursos de ps-

    graduao e, no que couber, aos de especializao, de aperfeioamento e de extenso.

    Art. 68. Os currculos dos cursos de graduao constaro do presente Regimento,

    como anexos, e os dos demais cursos figuraro nos planos respectivos.

    Art. 69. O plano de ensino de cada disciplina ser elaborado pelo respectivo professor, ou grupo de professores, com aprovao pelo departamento em que se inclua a disciplina e, em seguida, pelo colegiado de coordenao do correspondente ciclo ou curso.

    Art. 70. Do plano de ensino constaro, para efeito de sua incluso nas listas de ofertas, a que se refere o art. 86, alm do enunciado da disciplina, do cdigo e dos pr-requisitos exigidos, o programa com a ementa ou smula dos temas nele includos, os objetivos pretendidos e a metodologia a ser utilizada.

    Art. 71. Aos programas das disciplinas afins, lecionadas a um mesmo nvel,

    corresponder um plano de execuo elaborado em conjunto pelos respectivos professores.

    Pargrafo nico. O plano de execuo consistir na integrao dos programas

    das vrias disciplinas afins num esquema orgnico, em que sero previstas as suas conexes e

    inter-relaes quanto a contedo e mtodos, assim como a contribuio de cada uma para o ensino

    das demais.

    CAPTULO III

    SUBSEO II

    ESTGIOS

    Art. 71-A. Considera-se estgio curricular o processo interdisciplinar e

    avaliativo, articulador da indissociabilidade teoria/prtica e ensino/pesquisa/extenso, que objetiva

    proporcionar - , devendo ser realizado em organizaes definidas e aprovadas pela UFC.

    Pargrafo nico. O estgio compreende:

    - o de cada curso;

  • 20

    II - estgio curricular no obrigatrio, realizado em organizaes de interesse do

    aluno.

    Art. 71-B. O estgio curricular ser dese , regncia, , , conforme definido no projeto pedaggico de cada curso.

    . (acrescentado pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    CAPTULO III

    ADMISSO AOS CURSOS

    Art. 72. A admisso aos cursos de graduao que se ministrem em durao plena

    far-se- mediante Concurso vestibular, nico e unificado, aberto, independentemente de adaptao, a candidatos que hajam concludo os estudos de ensino mdio ou equivalente.

    Art. 73. O Concurso Vestibular abranger os conhecimentos comuns s diversas formas de educao do ensino mdio, sem ultrapassar este nvel de complexidade, e ter por objetivos:

    a) avaliar a formao dos candidatos e sua aptido intelectual para estudos

    superiores de graduao;

    b) classificar os candidatos at o limite das vagas fixadas.

    Art. 74. Em nenhuma hiptese, ser classificvel o candidato que obtiver

    resultado nulo em qualquer disciplina includa no Concurso Vestibular.

    Art. 75. A fixao de vagas para o Concurso Vestibular ser determinada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, mediante proposta do Pr-Reitor de Graduao, ouvidos os Centros e Faculdades, e as inscries podero fazer-se para toda uma rea ou diretamente para o curso pretendido, segundo normas aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Art. 76. As disposies deste captulo aplicam-se aos cursos e habilitaes de

    curta durao, com as seguintes variantes:

    I - O Concurso Vestibular poder ser especfico.

    II - A fixao de vagas e as inscries far-se-o diretamente para o curso ou

    habilitao pretendidos.

    Art. 77. Em qualquer hiptese, o Concurso Vestibular s ter validade para o perodo letivo a que esteja expressamente referido.

    Art. 78. O planejamento, a execuo e a coordenao do Concurso Vestibular

  • 21

    cabero a uma Comisso Permanente, subordinada ao Pr-Reitor de Graduao, e constituda segundo normas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Pargrafo nico. A Comisso Permanente, de que trata este artigo, propor, para aprovao do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, normas e instrues complementares ao processo de realizao do Concurso Vestibular.

    Art. 79. Independentemente de Concurso Vestibular, respeitada a norma do art. 92, a admisso aos cursos de graduao ser ofertada, privativamente, a candidatos j diplomados em cursos de graduao, candidatos transferidos de outras Instituies de Ensino Superior e a alunos participantes de programas de dupla diplomao, objeto de acordo celebrado entre a UFC e Instituies de Ensino Superior Estrangeiras. (nova redao aprovada na sesso do CONSUNI de 19/06/2008).

    Art. 80. S podero ser admitidos em cursos de ps-graduao os candidatos

    diplomados em cursos de graduao que tenham sido aprovados no processo de seleo dentro do

    limite de vagas. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 81. A admisso aos cursos de especializao, aperfeioamento, extenso e outros far-se- de acordo com os planos respectivos.

    CAPTULO IV

    MATRCULA E TRANSFERNCIA

    Art. 82. A matrcula ser feita por disciplinas.

    Art. 83. A matrcula nos cursos de graduao, renovvel antes de cada perodo letivo a cursar, distingue-se em matrcula institucional, que assegura ao candidato a condio de membro do corpo discente da Universidade, e matrcula curricular, por disciplina, que assegura ao aluno regular o direito a cumprir determinado currculo para obteno do diploma correspondente.

    1o A matrcula institucional far-se- no Departamento de Ensino de Graduao.

    2o A matrcula curricular abranger uma fase de instruo e orientao e outra

    de matrcula propriamente dita e ser feita segundo normas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    3o No ser permitida a matrcula simultnea em 02 (dois) ou mais cursos de

    graduao da Universidade.

    4o O z M

    aps ter cursado e integralizado todas as disciplinas dos dois primeiros perodos letivos do curso para o qual ingressou.

    5o No ser permitida matrcula institucional em mais de 04 (quatro) perodos

    letivos.

    Art. 84. A matrcula nos cursos de ps-graduao stricto sensu e lato sensu ser

  • 22

    feita de acordo com as normas aprovadas pela Cmara de Pesquisa e Ps-graduao

    (CPPG/CEPE). (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 85. No ser permitida a matrcula simultnea:

    a) em dois cursos de Mestrado ou de Doutorado;

    b) num curso de Mestrado e num de Doutorado;

    c) num curso de graduao e num de Mestrado ou de Doutorado.

    Pargrafo nico. Poder ocorrer a matrcula simultnea num curso de aperfeioamento ou de especializao e num curso de mestrado ou de doutorado, desde que expressamente autorizada pelo Colegiado do Programa de Ps-Graduao ao qual o aluno encontra-se matriculado. (caput do art. 85 e nico. Nova redao dada pelo Prov. n 04/20110)

    Art. 86. A escolha das vrias disciplinas, para efeito de matrcula, depender de sua incluso na lista de ofertas relativa ao perodo letivo considerado, a ser aprovada pelo rgo de coordenao do curso, ouvidos os departamentos interessados.

    Pargrafo nico. Alm de outros elementos que se tenham como necessrios, as listas de ofertas incluiro, com o cdigo e o enunciado das vrias disciplinas, os cursos ou ciclos a que se destinem os pr-requisitos exigidos, o nmero de crditos, os horrios das correspondentes atividades e o mximo de vagas abertas para cada uma delas.

    Art. 87. O rgo de coordenao de curso, por proposta dos departamentos interessados, poder anular, a posteriori, a oferta de qualquer disciplina optativa, se a respectiva matrcula no alcanar o nmero de 10 (dez) estudantes.

    Art. 88. Exigir-se- para a primeira matrcula:

    a) em cursos de curta durao e no Ciclo Bsico dos cursos de graduao em

    durao plena, a classificao no Concurso Vestibular relativo ao perodo letivo considerado;

    b) em ciclo profissional de curso de graduao, a concluso do Ciclo Bsico

    correspondente, ressalvado o disposto no art. 89;

    c) em modalidade especial de curso de graduao, aberta privativamente a

    diplomados, e no caso do 4o do art. 102, a prova do correspondente diploma;

    d) em curso de ps-graduao, a prova de diploma de graduao, o julgamento

    favorvel obtido na competente seleo e o atendimento dos requisitos previstos no plano de cada curso;

    e) em cursos de especializao e de aperfeioamento, a prova do diploma de

    graduao e o atendimento dos demais requisitos previstos no plano de cada curso;

    f) em curso de extenso, o preenchimento das condies que sejam requeridas.

  • 23

    Art. 89. Aps a obteno da metade dos crditos previstos para o Ciclo Bsico do seu curso, poder o aluno matricular-se em disciplinas do Ciclo Profissional, na forma do que dispuser o Anexo I deste Regimento Geral.

    Art. 90. Nos casos de aproveitamento de estudos, com ou sem adaptao, a

    matrcula se far vista e na forma do que resultar do processo respectivo.

    Art. 91. A matrcula para prosseguimento de estudos ser feita com observncia

    dos pr-requisitos e demais exigncias constantes da lista de ofertas relativa ao perodo letivo.

    Art. 92. Sempre que o nmero de vagas oferecidas para um curso, ciclo, habilitao ou disciplina seja inferior ao dos candidatos que as pleiteiem, a matrcula ser precedida de classificao, a fazer-se com base nos seguintes elementos:

    a) seleo a que se refere o art. 80, na hiptese da letra d do art. 88;

    b) seleo a ser prescrita nas hipteses das letras c, e e f do art. 88;

    c) resultado dos pr-requisitos ou, no havendo pr-requisitos, conforme decida o rgo de coordenao do curso, nas disciplinas pleiteadas para prosseguimento de estudos.

    Art. 93. Nenhuma matrcula ser concedida enquanto o nmero total de crditos, que correspondam s disciplinas pleiteadas pelo estudante, no se comportar dentro dos limites mnimo e mximo de durao fixados para cada Curso ou Ciclo. (Prov. 07/93).

    1o O nmero mnimo e mximo de crditos, referente matrcula em cada

    perodo letivo, ser fixado, exclusivamente, no Anexo do respectivo Curso.

    2o O limite mnimo, estabelecido na forma deste artigo, no ser levado em

    conta quando as disciplinas pleiteadas sejam as ltimas necessrias concluso do curso, enquanto o limite mximo, previsto no referido Anexo, no poder, em nenhuma hiptese, ser inobservado.

    Art. 94. A matrcula poder fazer-se com aproveitamento de estudos realizados

    para ciclos, cursos e habilitaes da mesma durao ou de durao diferente.

    Art. 94-A. Os alunos que tenham extraordinrio aproveitamento nos estudos,

    demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliao especficos aplicados por

    banca examinadora especial, podero ter abreviada a durao de seus cursos, obedecidos os

    parmetros fixados em Resoluo especfica. (acrescentado pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    Art. 95. O aproveitamento de estudos far-se- diretamente quando a disciplina j

    estudada pelo aluno tiver, em contedo, carga horria e observncia de diretrizes curriculares,

    desenvolvimento equivalente ou superior do ciclo, curso ou habilitao que se pretende. (Nova redao dada

    pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    Art. 96. O aproveitamento de estudos far-se- mediante adaptao quando, no ocorrendo a hiptese do artigo anterior, houver elementos comuns entre a disciplina estudada e a

  • 24

    que seja pleiteada em seu lugar.

    Pargrafo nico. A adaptao ser feita com observncia das seguintes prescries:

    I - Quando a disciplina j estudada tiver durao igual ou superior pleiteada e o seu contedo for idntico ou equivalente ao desta ltima em, pelo menos, 3/4 (trs quartos) do respectivo programa, exigir-se-, para seu aproveitamento, a prestao de exame especial.

    II - O exame especial poder versar sobre os aspectos no estudados ou abranger todo o programa da disciplina pleiteada, a critrio do Departamento.

    III - Quando a disciplina j estudada tiver contedo igual ou equivalente ao da pleiteada na totalidade do respectivo programa e atingir, pelo menos, 2/3 (dois teros) de sua durao, far-se- o aproveitamento dos crditos realmente obtidos, que sero computados na integralizao do total exigido para concluso do curso considerado.

    IV - No caso do inciso precedente, no ser aceito o aproveitamento de estudos

    quando se tratar de aluno do Ciclo Bsico.

    Art. 97. O aproveitamento de estudos ser concedido a estudantes da UFC que,

    realizem estudos no Brasil, em instituies de educao superior credenciadas pelos sistemas de

    ensino e em cursos reconhecidos, ou em instituies estrangeiras de educao superior

    reconhecidas, observados os seguintes critrios: (nova redao dada pela Resoluo no 20/CONSUNI, de

    20/12/2007).

    1o O aproveitamento de estudos no implica, necessariamente, o

    aproveitamento dos pr-requisitos das disciplinas estabelecidas pela UFC. (nova redao dada pela Resoluo n

    o 20/CONSUNI, de 20/12/2007).

    2o Os estudos a que se referem o caput deste artigo devero corresponder aos planos

    de estudos ou s orientaes prvias constantes no convnio ou aprovados na coordenao do curso no qual

    o estudante estiver matriculado na UFC, para as disciplinas ou equivalentes a serem cursadas na(s)

    instituio(es) de educao superior acima especificadas. (nova redao dada pela Resoluo no

    20/CONSUNI, de 20/12/2007).

    3o O estudante deve solicitar Pr-Reitoria de Graduao o aproveitamento de

    estudos uma nica vez por disciplina, requerendo a anlise de disciplinas cursadas com aprovao. (nova redao dada pela Resoluo n

    o 20/CONSUNI, de 20/12/2007).

    4o O processo de aproveitamento de estudos ser homologado pelo

    coordenador do curso em que o estudante est matriculado, cabendo Pr-Reitoria de Graduao a verificao e cadastramento das disciplinas devidamente aproveitadas no Histrico Escolar do estudante. (nova redao dada pela Resoluo n

    o 20/CONSUNI, de 20/12/2007).

    Art. 98. Ser negado o aproveitamento quando o estudo da disciplina no houver

    sido concludo ou, se concludo, no atender aos requisitos fixados nos artigos 95 e 96.

    Art. 99. O aproveitamento de estudos em cursos de ps-graduao far-se- segundo as

    normas aprovadas pela Cmara de Pesquisa e Ps-graduao (CPPG/CEPE). (Nova redao dada pelo

  • 25

    Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 100. As disciplinas cujo estudo se aproveite sero transcritas em documento prprio da Universidade, com suas notas e crditos respectivos.

    Art. 101. Ser permitido ao aluno trancar matrcula em uma ou mais disciplinas,

    por desistncia ocasional de estudos, nos seguintes casos:

    a) pela primeira vez, antes de decorrida a metade do perodo ou subperodo letivo;

    b) pela primeira vez, depois de decorrido do prazo a que se refere a letra

    precedente, ou mais de uma vez na mesma disciplina, dentro ou fora do prazo, por motivo de doena devidamente comprovada pelo Servio Mdico da Universidade.

    1o Somente ser aceito o trancamento de matrcula em todas as disciplinas de

    um curso mediante a apresentao de documento comprobatrio de um dos seguintes motivos:

    1. doena, atestada pelo Servio Mdico da Universidade;

    2. mudana de domiclio;

    3. exerccio de emprego, atestado pelo empregados;

    4. obrigao de ordem militar.

    2o Comprovada a improcedncia ou inconsistncia do motivo alegado, na

    forma do pargrafo precedente, o aluno ter anulada a sua matrcula institucional.

    3o O trancamento de matrcula ser autorizado pelo Coordenador do Curso,

    vista de parecer favorvel do professor-orientador.

    4o O aluno regular que no estiver cursando disciplina, por estar em situao

    de Trancamento Total ou de Matrcula Institucional, dever, at os limites da prescrio prevista no art. 107, renovar, a cada perodo letivo, seu vnculo institucional, sob pena de cancelamento automtico do mesmo. (nova redao dada pela Resoluo n

    o 19/CONSUNI, de 20/12/2007).

    Art. 102. A UFC, por requerimento de interessados, aceitar a transferncia de alunos

    regulares de outras instituies de ensino superior para cursos semelhantes ou afins, desde que ministrados

    por instituies reconhecidas pelo Ministrio da Educao (MEC), na hiptese de existncia de vagas, alm

    de aprovao e classificao em processo seletivo, vedada a sua denegao em virtude de processo

    disciplinar em trmite ou em razo de estar o aluno frequentando o primeiro ou o ltimo perodo de curso.

    1o A transferncia ex-officio ser aceita, em qualquer poca, independentemente de

    vaga, quando se tratar de aluno que, no exerccio de cargo ou funo pblica federal civil ou militar,

    comprove que a remoo de ofcio e de interesse da administrao, executada por meio de ato legal da

    autoridade competente do rgo ao qual o servidor est vinculado e para o municpio onde se situe a

    instituio recebedora, ou para localidade mais prxima desta.

  • 26

    2o Em idntico caso e pelos mesmos motivos, a exceo de que trata o

    pargrafo anterior atingir tambm o dependente de militar ou de servidor pblico federal.

    3o Igualmente, desde que haja vaga, a Universidade poder autorizar

    transferncia de um para outro de seus cursos, dentro do mesmo Centro ou Faculdade, segundo normas aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    4o As vagas remanescentes, aps a aceitao das transferncias, podero ser

    preenchidas por graduados de ensino superior, de acordo com as normas aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e obedecido o disposto no artigo 88 deste Regimento Geral.

    Art. 103. O aluno transferido para a Universidade dever apresentar documento de transferncia expedido pela instituio de origem, acompanhado do seu histrico escolar e de um exemplar de cada um dos programas das disciplinas vencidas ou em estudo, com indicao de contedo e durao.

    Pargrafo nico. A matrcula do aluno transferido far-se- com observncia das disposies deste captulo sobre aproveitamento de estudos, ainda que se trate do mesmo curso, inclusive no caso de militar e servidor pblico ou pessoas de sua famlia.

    Art. 104. A Universidade no aceitar transferncia direta para o Ciclo Bsico,

    ou para o ltimo perodo do Curso, salvo nos casos da exceo prevista nos 1o e 2

    o do art. 102.

    Pargrafo nico. Nos casos de transferncia para seus cursos, a Universidade

    aceitar como vlido, independentemente de adaptao, o Ciclo Bsico concludo em instituies reconhecidas, ressalvados o currculo mnimo e os pr-requisitos necessrios para matrcula em disciplinas do Ciclo Profissional e entendido como Ciclo Bsico, para as instituies que no o possuam, a 1 srie ou o primeiro perodo semestral dos cursos de graduao.

    Art. 105. A Universidade igualmente expedir aos alunos de seus cursos que assim o requeiram, guias de transferncia para outras instituies nacionais ou estrangeiras, com a documentao necessria.

    Art. 106. Ser recusada nova matrcula ao aluno que no concluir o Ciclo Bsico no prazo mximo de 04 (quatro) perodos letivos e o curso completo de graduao, incluindo o Ciclo Bsico, no prazo mximo fixado, nos anexos deste Regimento, para a integralizao do respectivo currculo.

    Pargrafo nico. Para efeito no disposto neste artigo, no ser computado, no prazo de integralizao de ciclo ou curso, o perodo correspondente a trancamento de matrcula feito com observncia das disposies deste Regimento Geral, ressalvado o disposto no art. 107.

    Art. 107. Prescrever em quatro semestres letivos, seguidos ou no, o direito ao vnculo institucional por interrupo dos estudos, seja por Trancamento Total, seja por Matrcula Institucional ou por Abandono Temporrio dos mesmos. Ficam ressalvados os casos previstos em lei. (nova redao dada pela Resoluo n

    o 19/CONSUNI, de 19/12/2007).

    Pargrafo nico. O prazo fixado neste artigo no dispensa o aluno da obrigao

  • 27

    prevista no 4o do art. 101, nem das necessrias adaptaes curriculares.

    Art. 108. Considerar-se-o nulas, para todos os efeitos, as matrculas feitas com

    inobservncia de qualquer das exigncias, condies ou restries constantes da legislao em vigor, do Estatuto da Universidade, deste Regimento Geral, ou de normas aprovadas complementarmente pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    CAPTULO V

    AVALIAO DE RENDIMENTO ESCOLAR

    Art. 109. A avaliao do rendimento escolar ser feita por disciplina e, quando se

    fizer necessrio, na perspectiva de todo o curso, abrangendo sempre a assiduidade e a eficincia, ambas eliminatrias por si mesmas.

    1o Entende-se por assiduidade a frequncia s atividades correspondentes a

    cada disciplina.

    2o Entende-se por eficincia o grau de aproveitamento do aluno nos estudos

    desenvolvidos em cada disciplina.

    Art. 110. A verificao da eficincia em cada disciplina ser realizada progressivamente durante o perodo letivo e, ao final deste, de forma individual ou coletiva, utilizando formas e instrumentos de avaliao indicados no plano de ensino e aprovados pelo Departamento.

    1o As avaliaes escritas, aps corrigidas, e suas notas transcritas nos mapas

    de notas pelo professor, sero devolvidas ao aluno.

    2o A devoluo de que trata o pargrafo anterior dever fazer-se pelo menos

    at 07 (sete) dias antes da verificao seguinte.

    3o Ser assegurada ao aluno a segunda chamada das provas, desde que

    solicitada, por escrito, at 03 (trs) dias teis decorridos aps a realizao da prova em primeira chamada.

    4o facultado ao aluno, dentro de 03 (trs) dias teis aps o conhecimento do

    resultado da avaliao, solicitar justificadamente a respectiva reviso pelo prprio docente, encaminhando o pedido atravs do chefe do Departamento correspondente.

    Art. 111. Os resultados das verificaes do rendimento sero expressos em notas

    na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com, no mximo, uma casa decimal.

    Art. 112. A verificao da eficincia compreender as avaliaes progressivas e

    a avaliao final.

    1o Entende-se por avaliaes progressivas, aquelas feitas ao longo do perodo

    letivo, num mnimo de duas, objetivando verificar o rendimento do aluno em relao ao contedo

  • 28

    ministrado durante o perodo.

    2o Entende-se por avaliao final, aquela feita atravs de uma verificao

    realizada aps o cumprimento de pelo menos 90% (noventa por cento) do contedo programado para a disciplina no respectivo perodo letivo.

    Art. 113. Na verificao da assiduidade, ser aprovado o aluno que frequentar

    75% (setenta e cinco por cento) ou mais da carga horria da disciplina, vedado o abono de faltas.

    Art. 114. Na verificao da eficincia, ser aprovado por mdia o aluno que, em cada disciplina, apresentar mdia aritmtica das notas resultantes das avaliaes progressivas igual ou superior a 07 (sete).

    1o O aluno que apresentar a mdia de que trata o caput deste artigo, igual ou

    superior a 04 (quatro) e inferior a 07 (sete), ser submetido avaliao final.

    2o O aluno que se enquadrar na situao descrita no pargrafo anterior ser

    aprovado quando obtiver nota igual ou superior a 04 (quatro) na avaliao final, mdia final igual ou superior a 05 (cinco), calculada pela seguinte frmula:

    MF = NAF + NAP/n 2

    onde: MF = Mdia Final; NAF = Nota de Avaliao Final; NAP = Nota de Avaliao Progressiva;

    n = Nmero de Avaliaes Progressivas.

    3o Ser reprovado o aluno que no preencher as condies estipuladas no art.

    113, no caput e 2o do art. 114.

    Art. 115. Constar da sntese de rendimento escolar o resultado final de

    aprovao do aluno, expresso por:

    a) Mdia aritmtica das avaliaes progressivas;

    b) nota de avaliao final;

    c) mdia final;

    d) frequncia.

    Art. 116. A verificao do rendimento na perspectiva do curso far-se- por meio de monografias ou trabalhos equivalentes, estgios, internatos e outras formas de treinamento em situao real de trabalho.

    1o A verificao do rendimento de que trata este artigo ser regulada atravs de

    Resoluo do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, observados o que constar no Anexo do curso e o disposto no pargrafo seguinte.

  • 29

    2o No poder ser diplomado o aluno que, no conjunto de tarefas previstas para

    a avaliao do rendimento na perspectiva do curso, apresentar frequncia inferior a 90% (noventa por cento), ou nota inferior a 07 (sete).

    Art. 117. A avaliao do rendimento escolar, prevista nos artigos precedentes,

    aplica-se aos cursos de graduao, seja presencial, seja a distncia. (Nova redao dada pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    CAPTULO VI

    CALENDRIO

    Art. 118. O ano letivo regular inicia-se em fevereiro e estender-se- at janeiro

    do ano seguinte, no podendo nele as atividades escolares ocuparem menos de 200 (duzentos) dias

    de trabalho efetivo, excluindo o tempo reservado a exames finais. (Nova redao dada pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    Art. 119. Haver por ano dois perodos regulares de atividades, cada um dos

    quais ter 100 (cem) dias letivos, podendo haver ainda um perodo especial, a iniciar-se aps o

    segundo perodo regular. (Nova redao dada pelo Provimento no 3/CONSUNI, de 26 de novembro de 2014)

    1o Todas as atividades universitrias podero ser desenvolvidas nos perodos

    especiais, inclusive o ensino das disciplinas que figurem nos currculos dos cursos de graduao e ps-graduao.

    2o Os perodos letivos podero subdividir-se em subperodos de 60 (sessenta) e

    45 (quarenta e cinco) dias, para efeito de programao das vrias disciplinas.

    Art. 120. Anualmente, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso baixar o Calendrio Universitrio, em cujos limites se elaboraro os calendrios dos cursos, a serem aprovados pelos rgos a que esteja afeta a sua coordenao.

    SUBTTULO II

    DA PESQUISA

    Art. 121. A Universidade incentivar a pesquisa por todos os meios ao seu

    alcance, entre os quais os seguintes:

    a) concesso de bolsas de estudo em categorias diversas;

    b) formao de pessoal em curso de ps-graduao prprios ou de outras instituies nacionais e estrangeiras;

    c) concesso de auxlios para execuo de projetos especficos;

    d) realizao de convnios com agncias nacionais, estrangeiras e internacionais, visando a programas de investigao cientfica;

  • 30

    e) intercmbio com outras instituies cientficas, estimulando os contactos entre

    professores e o desenvolvimento de projetos comuns;

    f) divulgao dos resultados das pesquisas realizadas em suas unidades;

    g) promoo de congressos, simpsios e seminrios para estudo e debate de

    temas cientficos e culturais, bem como participao em iniciativas semelhantes de outras

    instituies.

    Pargrafo nico. A pesquisa na Universidade obedecer a uma programao

    geral de linhas prioritrias que, uma vez atendida, no impedir outras iniciativas dos

    departamentos.

    Art. 122. Cada projeto de pesquisa ter um responsvel, designado pelo rgo a

    que esteja afeta a sua coordenao.

    Art. 123. A pesquisa atividade indissocivel do ensino e da extenso, devendo

    ser estimulada a aplicao de seus resultados em prol da Universidade e da sociedade, alm de

    gerar, ampliar ou difundir acervo de conhecimentos ministrados nos seus cursos. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 124. A pesquisa poder ensejar a concesso de incentivos funcionais,

    inclusive sob a forma de reduo parcial de carga horria de aulas, produo cientfica, tcnica,

    cultural ou artstica. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 125. A pesquisa desenvolver-se-, na sua maior parte, articulada aos

    programas de ps-graduao da UFC, devendo ser buscada uma permanente integrao entre o

    ensino e a extenso. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    SUBTTULO III

    DA EXTENSO

    Art. 126. Os cursos de extenso sero oferecidos ao pblico em geral, com o propsito de divulgar conhecimentos e tcnicas de trabalho, podendo desenvolver-se em nvel universitrio ou no, de acordo com o seu contedo e o sentido que assumam em cada caso.

    Art. 127. Os servios sero prestados sob formas diversas de atendimento de consultas, de realizao de estudos e de elaborao e orientao de projetos em matria cientfica, tcnica, educacional, artstica e cultural, bem como de participao em iniciativas de qualquer destes setores.

    Art. 128. Os cursos e servios de extenso sero planejados e executados por

    iniciativa da Universidade ou por solicitao de interessados e podero ser remunerados.

  • 31

    Art. 129. Aplicam-se mutatis mutandis, aos servios de extenso as disposies contidas nos artigos 57 a 60 deste Regimento Geral.

    SUBTTULO IV

    DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS

    Art. 130. Os ttulos correspondentes aos diplomas de graduao sero

    especificados nos anexos deste Regimento Geral.

    1o Os diplomas a que se refere este artigo sero assinados, em cada caso, pelo

    Diretor do Centro ou Faculdade a que esteja afeta a coordenao do Ciclo Profissional, ou de todo o curso ministrado em curta durao, pelo Reitor e pelo diplomado.

    2o No caso de curso de graduao que comporte duas ou mais habilitaes sob

    o mesmo ttulo, escolha do estudante, observar-se- o seguinte:

    I - O diploma conter no anverso o ttulo geral correspondente ao curso,

    especificando-se no verso as habilitaes.

    II - As novas habilitaes, adicionais ao ttulo obtido, sero igualmente consignadas no verso, sem importar na expedio de novo diploma.

    Art. 131. Os diplomas de cursos de ps-graduao stricto sensu sero assinados,

    em cada caso, pelo Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-graduao e pelo Reitor. (Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Pargrafo nico. Nos cursos de ps-graduao lato sensu, sero expedidos

    certificados assinados, em cada caso, pelo Diretor da Unidade Acadmica e pelo Chefe de

    Departamento a que esteja afeta a coordenao do curso, pelo coordenador do curso e pelo Pr-

    Reitor de Pesquisa e Ps-graduao.(Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 132. Revogado. (Revogados pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 133. A outorga dos graus relativos aos cursos de ps-graduao ser feita

    publicamente, em solenidade presidida pelo Reitor, respeitados os casos especiais de preferncia

    ou impossibilidade dos diplomados. Nova redao dada pelo Provimento no 2/CONSUNI, de 7 de novembro de 2014).

    Art. 134. Estaro sujeitos a registro os diplomas expedidos pela Universidade,

    relativos a:

    a) cursos de graduao correspondentes a profisses reguladas em lei;

    b) outros cursos de graduao criados pela Universidade, com aprovao do Conselho Nacional de Educao, para atender s exigncias de sua programao especfica ou fazer face a peculiaridades do mercado de trabalho regional;

  • 32

    c) cursos credenciados de ps-graduao;

    d) cursos de graduao e ps-graduao, realizados em instituies estrangeiras e revalidados pela Universidade.

    1o O registro de diplomas ser feito na prpria Universidade, por delegao do

    Ministrio da Educao e do Desporto, e dar direito a exerccio profissional no setor de estudos abrangido pelo currculo do curso respectivo, com validade em todo o territrio nacional.

    2o Os diplomas e certificados de graduao expedidos por estabelecimento de

    ensino superior estrangeiro podero ser revalidados pela Universidade, na forma da legislao em vigor e de acordo com normas a serem baixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    3o Os diplomas e certificados de ps-graduao expedidos por instituies

    estrangeiras podero ser revalidados pela Universidade, na forma do que determinarem as normas especficas baixadas pelo Conselho Nacional de Educao.

    Art. 135. O certificado de cada curso de especializao, de aperfeioamento e de extenso ser assinado pelo Chefe do Departamento a que esteja afeta a coordenao do curso, pelo Diretor do Centro, Faculdade, Campus ou Instituto, pelo Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao ou pelo Pr-Reitor de Extenso, conforme o caso.

    Pargrafo nico. Quando um curso de especializao ou de aperfeioamento

    tiver coordenador prprio, tambm este assinar o correspondente certificado.

    Art. 136. O ttulo de notrio saber ser requerido por quem possua alta qualificao, demonstrada por experincia e desempenho que o coloque em destaque intelectual no pas em sua rea de conhecimento, e que tenha realizado trabalhos reconhecidamente relevantes para o saber, na forma do que for regulamentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso/CEPE. (nova redao dada pelo Prov. n

    o 01//2009).

    Art. 137. Revogado (Prov. n 2/2013)

    Art. 138. Para outorga dos ttulos honorficos sero observadas as seguintes

    prescries:

    I - O ttulo de Professor Emrito ser concedido ao professor aposentado desta Universidade, que se haja distinguido com aes relevantes e dedicao integral ao ensino, pesquisa ou extenso ao longo de sua carreira, a ser proposto pelo Conselho da Unidade Acadmica, mediante exposio de motivos e memorial.

    II - O ttulo de Professor Honoris Causa ser concedido a professor ou pesquisador de projeo nacional ou internacional, que se haja distinguido na vida pblica por sua atuao em favor das Cincias, das Letras, das Artes ou da Cultura em geral do pas, por indicao privativa e justificada do Reitor ao Conselho Universitrio.

    III - O ttulo de Doutor Honoris Causa ser concedido a eminentes personalidades, de projeo nacional ou internacional, estranhas aos quadros da UFC, que tenham

  • 33

    contribudo, de modo notvel, para o progresso das Cincias, Letras ou Artes ou da Cultura em geral e aos que tenham beneficiado de forma excepcional humanidade ou ao pas, por indicao privativa e justificada do Reitor ao Conselho Universitrio.

    1o A concesso dos ttulos referidos nos incisos I, II e III exige a aprovao por

    2/3 (dois teros) dos membros do Conselho Universitrio.

    2o Os diplomas correspondentes aos ttulos honorficos sero assinados pelo

    Reitor, pelos homenageados, e transcritos no livro prprio da Universidade.

    3o A outorga de ttulo de Professor Emrito, de Professor Honoris Causa e de

    Doutor Honoris Causa ser feita em sesso solene do Conselho Universitrio. pelo Prov. n

    o 02/2010)

    TTULO III

    DOS RECURSOS

    SUBTTULO I

    DOS RECURSOS HUMANOS

    CAPTULO I

    DO CORPO DOCENTE DE NVEL SUPERIOR

    Art. 139. O corpo docente da Universidade Federal do Cear, integrado de profissionais habilitados para o exerccio de atividades acadmicas prprias do pessoal docente, compreende as classes do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal com suas correspondentes classes e nveis, dos Professores Visitantes, Professores Visitantes Estrangeiros e Professores Substitutos, e ainda, outros professores temporrios. (nova redao dada pelo Prov. n /2013)

    SEO I

    DA ADMISSO

    Art. 140. O ingresso na Carreira do Magistrio Superior ocorrer, como regra geral, no primeiro nvel de vencimento da Classe A, com a denominao de Professor Adjunto-A, em razo de aprovao em concurso pblico de provas e ttulos tendo como requisito o ttulo de Doutor obtido na rea exigida no concurso.

    Pargrafo nico. O edital do concurso pblico poder, de logo, dispensar a titulao acadmica de Doutor, substituindo-a pelo ttulo de Mestre, ou Especialista ou por diploma de Graduao, quando se tratar de provimento para rea de conhecimento ou em localidade com grave carncia de detentores de titulao acadmica de Doutor, por deciso fundamentada da maioria absoluta do respectivo Conselho de Centro, Faculdade, Campus ou Instituto.

    a) no primeiro nvel da Classe A, com denominao de Professor Assistente-A,

  • 34

    quando o concurso exigir como requisito o ttulo de Mestre obtido no setor de estudos ou na respectiva rea definida no Edital; ou,

    b) no primeiro nvel da Classe A, com denominao de Professor Auxiliar, tendo como

    requisito o ttulo de especialista ou o diploma de graduao obtido no setor de estudos ou na respectiva rea

    definida no Edital. (nova redao dada pelo Prov. n 8/2013)

    Art. 141. Os concursos pblicos para ingresso no primeiro nvel da Classe A, em

    quaisquer das suas denominaes, abrangero as seguintes provas e ttulos:

    I - Provas, com carter eliminatrio:

    a) escrita objetiva, quando exigida;

    b) escrita subjetiva;

    c) didtica;

    d) prtica ou prtico-oral, quando exigida;

    e) seminrio ou defesa do projeto de pesquisa ou extenso, quando

    exigido. II - Avaliao de ttulos, com carter classificatrio.

    1 A realizao das provas obedecer a sequncia indicada nos incisos I e II e

    s poder fazer a prova subsequente o candidato aprovado na prova anterior, considerando-se imediatamente eliminado o candidato que obtiver mdia aritmtica inferior a 7 (sete), consideradas as notas atribudas para cada prova pelos membros da Comisso Julgadora.

    2 As provas indicadas nas alneas b e c do inciso I e no inciso II integram

    obrigatoriamente o concurso, ficando a exclusivo critrio do Conselho de Centro ou de Faculdade, a partir de sugesto do Departamento interessado, ou do Conselho do Campus ou Instituto,

    incluir,ou no, as provas indicadas na alnea a, d e e do inciso I deste artigo. (nova redao dada pelo Prov. n 1/2013)

    Art. 142. A avaliao de ttulos, de carter classificatrio, consistir da anlise, pela Comisso Julgadora, do curriculum vitae do candidato, compreendendo, dentre outros, os seguintes critrios:

    I - produo cientfica, tcnica, literria, filosfica ou artstica;

    II - atividades de ensino;

    III - atividades de pesquisa;

    IV - atividades de extenso;

    V - atividades profissionais;

  • 35

    VI - atividades de formao e orientao de discentes. (nova redao dada pelo Prov. n 1/2013)

    Art. 143. Os concursos pblicos de provas e ttulos para ingresso na classe e

    nvel nicos do cargo isolado de Professor Titular-Livre exigiro dos concorrentes:

    I - o ttulo de doutor; e,

    II - 20 (vinte) anos, pelo menos, de experincia ou de obteno do ttulo de

    doutor, ambos na rea de conhecimento exigida no concurso.

    Pargrafo nico. O Edital de abertura do concurso para Professor Titular-Livre

    conter as caractersticas das etapas em que se desdobra o certame, os critrios eliminatrios e

    classificatrios aplicveis e demais informaes exigidas em lei e na regulamentao especfica do

    Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso. (nova redao dada pelo Prov. n 1/2013)

    Art. 144. Os concursos pblicos para Professor Titular-Livre referidos no artigo anterior sero abertos, com antecedncia mnima de 60 (sessenta) dias, e mxima de 120 (cento e vinte) dias, consistiro na realizao de:

    I - prova escrita;

    II - prova oral;

    III - defesa de memorial.

    1 As provas escrita e oral, de carter eliminatrio, tero a finalidade de aferir a capacidade de desempenho da atividade docente do candidato, seu nvel de conhecimento na matria e seu domnio de matrias afins.

    2 A defesa de memorial, de carter classificatrio, constar de exposio escrita de modo

    analtico e crtico pelo candidato contendo sua trajetria profissional, seus principais trabalhos e

    relevantes atividades na rea de conhecimento objeto do concurso, com base na qual far-se- a

    arguio do candidato pelos membros da Comisso Julgadora. (nova redao dada pelo Prov. n 1/2013)

    Art. 145. Dos atos de Comisso Julgadora nos concursos ou seleo de pessoal docente somente ser admitido recurso, por arguio de nulidade, em qualquer das instncias administrativas, sem efeito suspensivo.

    1 A nulidade, quando e sempre que declarada, ato impessoal que tem efeito erga omnes e ex tunc, vedado o aproveitamento, total ou parcial, de quaisquer provas ou notas do concurso, alm de no gerar direitos em favor de qualquer dos candidatos.

    2 A nulidade no ser declarada quando:

    a) tratar-se de mera inobservncia de formalidade no essencial;

    b) for a favor de quem lhe houver dado causa.

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    3 Somente depois de exauridos todos os prazos recursais administrativos

    poder o concurso ser homologado e publicizado no Dirio Oficial da Unio. (nova redao dada pelo Prov. n 1/2013)

    Art. 146. Os professores Auxiliar e Titular-Livre, ao longo do estgio probatrio, sero submetidos avaliao especial realizada por Comisso Especial de Avaliao de Desempenho designada no mbito do respectivo conselho da unidade acadmica.

    1 A Comisso Especial de Avaliao de Desempenho dever ser composta de docentes estveis, com representaes do Departamento, Campus ou Instituto de exerccio do docente avaliado e do respectivo Conselho da unidade acadmica no qual o docente ministra o maior nmero de aulas.

    2 Alm dos fatores previstos no art. 20 da Lei n 8.112, de 1990, a avaliao

    especial de desempenho do docente em estgio probatrio dever considerar:

    I - adaptao do professor ao trabalho, verificada por meio de avaliao da

    capacidade e qualidade no desempenho das atribuies do cargo;

    II - cumprimento dos deveres docentes e obrigaes do servidor pblico, com

    estrita observncia da tica profissional;

    III - anlise dos relatrios que documentam as atividades cientfico-acadmicas e administrativas programadas no plano de trabalho da unidade de exerccio e apresentadas pelo docente, em cada etapa de avaliao;

    IV - a assiduidade, a disciplina, o desempenho didtico-pedaggico, a capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade;

    V - participao e aprovao em programao de atividades de docentes em

    estgio probatrio; e

    VI - avaliao pelos discentes, na forma prevista em normativo da UFC.

    3o A avaliao de desempenho do docente ocupante de cargo do Plano de

    Carreiras e Cargos de Magistrio Federal, em estgio probatrio, ser realizada obedecendo:

    I - o conhecimento, por parte do avaliado, do instrumento de avaliao e dos resultados de todos os relatrios emitidos pela Comisso Especial de Avaliao de Desempenho, resguardando-se o direito ao contraditrio; e

    II - a realizao de reunies de avaliao com a presena de maioria simples dos

    membros da Comisso Especial de Avaliao de Desempenho. (nova redao dada pelo Prov. n 1/2013)

    Art. 147. O desenvolvimento na carreira de Magistrio Superior far-se-

    mediante progresso funcional e promoo.

    1 Para os fins do disposto no caput deste artigo, progresso funcional a

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    passagem do servidor para o nvel de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, ao passo que a promoo a passagem do servidor de uma classe para outra subsequente.

    2 A progresso funcional na carreira de Magistrio Superior observar

    necessria e cumulativamente:

    I o cumprimento do interstcio de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exerccio

    em cada nvel; e

    II aprovao em avaliao de desempenho.

    Art. 148. A promoo observar o interstcio mnimo de 24 (vinte e quatro) meses no ltimo nvel de cada Classe antecedente quela para o nvel 1 da Classe para a qual se dar a promoo, observadas as seguintes hipteses e condies:

    I para a Classe B, com denominao de Professor Assistente: ser aprovado em

    processo de avaliao de desempenho;

    II para a Classe C, com denominao de Professor Adjunto: ser aprovado em

    processo de avaliao de desempenho;

    III para a Classe D, com denominao de Professor Associado:

    a) possuir o ttulo de doutor; e

    b) ser aprovado em processo de avaliao de desempenho; e

    IV para a Classe E, com denominao de Professor Titular:

    a) possuir o ttulo de doutor;

    b) ser aprovado em processo de avaliao de desempenho; e

    c) lograr aprovao de memorial que dever considerar as atividades de ensino, pesquisa, extenso, gesto acadmica e produo profissional relevante, ou defesa de tese acadmica indita.( nova redao dada pelo Prov. n 8/2013

    Art. 149. O processo de avaliao para acesso Classe E, com a denominao de

    Professor Titular, ser realizado por comisso especial composta por, no mnimo, 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos UFC, observada a regulamentao fixada em ato do Ministro de

    Estado da Educao e demais critrios e procedimentos estabelecidos pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extenso. (nova redao dada pelo Prov. n 8/2013)

    Art. 150. O processo de avaliao de desempenho docente para fins de progresso funcional e de promoo far-se- de acordo com as diretrizes gerais previstas em normativo do Ministrio da Educao e normas constantes de resoluo especfica do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso contemplando, inclusive, as atividades de ensino, pesquisa, extenso e gesto institucional. (nova redao dada pelo Prov. n 8/2013)

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    Art. 151. Os professores da Classe A, denominados Professor Adjunto-A, Assistente-A e Auxiliar, aprovados no estgio probatrio do respectivo cargo em que ingressaram, que atenderem os seguintes requisitos de titulao faro jus a processo de acelerao da promoo:

    I para o nvel inicial da Classe B, com denominao de Professor Assistente,

    pela apresentao de titulao de Mestre; e

    II para o nvel inicial da Classe C, com denominao de Professor Adjunto, pela apresentao de titulao de Doutor.

    Art. 152. A contratao de Professores Visitantes, de Professores Visitantes Estrangeiros e de Professores Substitutos para atender s necessidades acadmicas, e, de outros professores temporrios para suprir as demandas da expanso da UFC, ser feita de acordo com a vigente legislao federal, mediante seleo por provas e/ou ttulos, condicionada existncia de recursos oramentrios e financeiros para fazer frente s despesas decorrentes da contratao e ao quantitativo mximo de contrataes estabelecido para a UFC. (nova redao dada pelo Prov. n 8/2013)

    1 A contratao de professor visitante e de professor visitante estrangeiro tem por objetivo:

    I - apoiar a execuo dos programas de ps-graduao stricto sensu;

    II - contribuir para o aprimoramento de programas de ensino, pesquisa e extenso;

    III - contribuir para a execuo de programas de capacitao docente; ou

    IV - viabilizar o intercmbio cientfico e tecnolgico.

    2 O professor visitante e o professor visitante estrangeiro para serem

    contratados devero:

    I - atender a requisitos de titulao e competncia profissional; ou

    II - ter reconhecido renome em sua rea profissional, atestado por deliberao do

    Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    3 So requisitos mnimos de titulao e competncia profissional para a contratao de professor visitante ou de professor visitante estrangeiro:

    I - ser portador do ttulo de doutor, no mnimo, h 2 (dois) anos;

    II - ser docente ou pesquisador de reconhecida competncia em sua rea; e

    III - ter produo cientfica relevante, preferencialmente