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1 REGIMENTO ESCOLAR TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I Artigo 1º - A organização administrativa didática e disciplinar do Centro Educacional Propedêutico com cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, reger-se-á pelo presente Regimento. Artigo 2º - O Centro Educacional Propedêutico mantém uma unidade de ensino localizada à Av. Antônio Cozzi nº 97A, Residencial Lessa, ministrando Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Artigo 3º - O Centro Educacional Propedêutico com sede à Av. Antônio Cozzi nº 97A, Residencial Lessa Pindamonhangaba SP, com inscrição sob nº 01650371/0001-81 do Cadastro Geral de Contribuintes da Receita Federal, é mantido pelo Centro Educacional Propedêutico S/C Ltda. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS Artigo 4º - O Centro Educacional Propedêutico, com os Cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, assume os fins da Educação Nacional, consubstanciados na Lei Federal nº 9394/96, Constituição da República Federativa do Brasil e Estatuto da Criança e do Adolescente. Artigo 5º - O Centro Educacional Propedêutico, inspirado nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade, o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

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REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

Artigo 1º - A organização administrativa didática e disciplinar do Centro

Educacional Propedêutico com cursos de Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Ensino Médio, reger-se-á pelo presente Regimento.

Artigo 2º - O Centro Educacional Propedêutico mantém uma unidade de

ensino localizada à Av. Antônio Cozzi nº 97A, Residencial Lessa, ministrando

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Artigo 3º - O Centro Educacional Propedêutico – com sede à Av. Antônio

Cozzi nº 97A, Residencial Lessa – Pindamonhangaba – SP, com inscrição sob

nº 01650371/0001-81 do Cadastro Geral de Contribuintes da Receita Federal,

é mantido pelo Centro Educacional Propedêutico S/C Ltda.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS

Artigo 4º - O Centro Educacional Propedêutico, com os Cursos de Educação

Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, assume os fins da Educação

Nacional, consubstanciados na Lei Federal nº 9394/96, Constituição da

República Federativa do Brasil e Estatuto da Criança e do Adolescente.

Artigo 5º - O Centro Educacional Propedêutico, inspirado nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade, o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

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seus objetivos convergem para os fins mais amplos da Educação Nacional

expressos na Lei de Diretrizes e Bases (LDB nº 9394/96), assegurando:

I. Padrão de qualidade e igualdade de condições para permanência dos

alunos no seu processo de formação;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III. Desenvolvimento das competências e das habilidades individuais,

através de subsídios, de modo que, educador e educando, sejam sempre

compositores do processo, atuando de forma crítica e interativa no meio

social, econômico, político e cultural, exercendo plenamente seus direitos

e deveres como cidadão;

IV. Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais,

valorizando a experiência extraescolar;

V. Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo

desenvolvimento da autonomia intelectual e do respeito aos valores

estéticos, políticos e éticos;

VI. Preparação do educando para a compreensão dos fundamentos

científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria

com a prática e adaptando a flexibilidade a novas condições de ocupação

e ou aperfeiçoamento posteriores;

Artigo 6º - O Ensino de Educação Infantil visa proporcionar às crianças com

idade inferior a 05 (cinco) anos, através de atividades específicas, as bases do

processo de socialização e desenvolvimento psicossocial, incentivando a

criatividade, formação de hábitos e atitudes, ampliando e enriquecendo a base

de experiências, necessárias para a aprendizagem das habilidades

fundamentais do saber, complementando a ação da família e a comunidade.

Artigo 7º - O Ensino Fundamental, a partir dos 06 (seis) anos de idade

completos até 30 de junho e, com duração mínima de nove anos, destina-se à

formação básica da criança e pré-adolescente mediante:

I – a compreensão da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

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II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores.

Artigo 8º - O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração

mínima de três anos, terá como finalidade:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade as

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico–tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Artigo 9º - Para a consecução dos objetivos e fins, o Estabelecimento pode

adotar soluções inovadoras, obedecidas às normas e disposições legais

vigentes.

CAPÍTULO III

DOS CURSOS

Artigo 10 - O Centro Educacional Propedêutico funciona conforme a seguinte

estrutura:

I – Educação Infantil, nos níveis e idade cronológica dos alunos, a saber:

a) Berçário – a partir de 4 meses;

b) Maternal – 1 ano completo até 30 de junho;

c) Maternal I – 2 anos completos até 30 de junho;

d) Maternal II – 3 anos completos até 30 de junho;

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e) 1ª fase da pré-escola – 4 anos completos até 30 de junho;

f) 2ª fase da pré-escola – 5 anos completos até 30 de junho;

II – Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano a partir dos 6 anos completos até 30

de junho,

III – Ensino Médio de 1ª a 3ª séries;

CAPÍTULO IV

DA POPULAÇÃO ESCOLAR E REGIME DE FUNCIONAMENTO

Artigo 11 - A população escolar é mista em todas as classes.

Artigo 12 - O regime de funcionamento do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio é sob a forma de externato no período diurno, em séries anuais,

oferecendo no mínimo 800 horas de efetivo trabalho escolar, ministradas em

duzentos dias letivos e em consonância com a legislação vigente.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TÉCNICA

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS

Artigo 13 - O Centro Educacional Propedêutico é constituído dos seguintes

órgãos administrativos:

I – Direção Administrativa

II – Direção Pedagógica

III – Secretaria

IV – Tesouraria

V – Serviços Auxiliares

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SEÇÃO I

DA DIREÇÃO ADMINISTRATIVA

Artigo 14 - A Direção Administrativa será exercida por elemento indicado pela

Mantenedora.

Artigo 15 – Compete a Direção Administrativa:

I – Definir juntamente com a Direção Pedagógica, diretrizes gerais de

planejamento e organização do Estabelecimento de Ensino, bem

como definir prioridades em consonância com a Mantenedora e

Secretaria de Estado da Educação;

II – Observar e fazer cumprir a proposta orçamentária anual

aprovada pela Mantenedora;

III – Propor à Mantenedora a contratação de pessoal docente,

técnico e administrativo;

IV – Discutir, estabelecer o horário e fiscalizar o trabalho do pessoal

administrativo.

SEÇÃO II

DA DIREÇÃO PEDAGÓGICA

Artigo 16 - A Direção Pedagógica será exercida através de um educador

devidamente habilitado e indicado pela Mantenedora.

Parágrafo único – O Diretor Pedagógico será substituído, nos seus

afastamentos e impedimentos, através de educador qualificado, indicado pela

Mantenedora.

Artigo 17 – Compete à Direção Pedagógica:

I – Cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação em vigor e deste

Regimento;

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II – Aprovar o Plano de Gestão, e propor alterações na Proposta

Pedagógica;

III – Assinar, juntamente com o Secretário, todos os documentos relativos à

vida escolar dos alunos;

IV – Aplicar penalidades de repreensão e suspensão aos alunos, com

direito de ampla defesa e assistência dos pais ou responsáveis no caso de

aluno menor de idade;

V – Avocar, de modo geral e em casos especiais, as atribuições e

competência de qualquer funcionário ou subordinado;

VI - Designar competências e atribuições a seus subordinados, assim como,

designar comissões para executar tarefas especiais;

VII – Decidir quanto a questão de emergência ou omissão no presente

regimento representando às autoridades oficiais;

VIII – Organizar os horários das aulas e distribuí-las entre os professores,

levando principalmente em conta os interesses do ensino;

IX - Promover e convocar reuniões pedagógicas e nomear comissões de

estudo;

X – Providenciar a substituição de professores ausentes ou em licença;

XI – Estabelecer os objetivos e diretrizes pedagógicas e didáticas, da

Escola;

XII - Decidir sobre recurso de avaliação final do aluno;

XIII – Manter o entrosamento entre alunos, pais, professores e funcionários

da escola, procurando estabelecer respeito mútuo, assim como bom

ambiente de trabalho;

XIV – Incentivar, orientar, acompanhar, controlar e avaliar o desempenho

profissional do pessoal técnico da escola.

XV – Emitir parecer, planejar e acompanhar a operacionalização das

adaptações de estudos, decorrentes de transferência de alunos, juntamente

com a Secretaria.

XVI – Organizar e manter atualizado um quadro geral de controle das

atividades pedagógicas, contendo:

a) Cronograma de aulas;

b) Calendário de provas e avaliações;

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c) Avisos gerais

XVII – Organizar e coordenar as reuniões de Conselho de Série e de

Classe, obedecendo aos dispositivos do Regimento Escolar e

estabelecendo objetivos e critérios coerentes com a realidade escolar;

XVIII – Promover solenidades cívicas, demonstrações esportivas e

festividades em geral;

XIX – Promover reuniões periódicas com o corpo docente, para troca de

informações, relatos de experiências e avaliações dos resultados.

SEÇÃO III

DA SECRETARIA DA ESCOLA

Artigo 18 – A Secretaria do Centro Educacional Propedêutico é o órgão onde

se concentra toda a escrituração escolar, os arquivos da vida escolar dos

alunos e dos ex-alunos e a documentação referente aos Professores e

Funcionários da área pedagógica com organização em fichas, livros, pastas e

controle informático.

Artigo 19 - O Secretário será pessoa qualificada ou autorizada pelos órgãos

competentes e subordinado hierarquicamente à Direção Pedagógica da Escola.

Parágrafo único – O Secretário será substituído por um escriturário

devidamente qualificado e designado pela Direção Pedagógica.

Artigo 20 – Compete ao Secretário da Escola:

I – Organizar, superintender e manter em dia a escrituração escolar e a

correspondência, submetendo-as a despacho e assinatura da Direção

Pedagógica;

II – Distribuir os serviços entre seus auxiliares;

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III – Organizar, fiscalizar e ter sob sua guarda os

fichários, arquivos, inclusive o arquivo morto e os livros de atas, zelando

pela sua ordem e conservação;

IV – Elaborar relatórios oficiais;

V – Colaborar na elaboração de horários de aulas ou atividades;

VI – Prestar a pais de alunos, corpo docente, discente e administrativo,

esclarecimentos e informações referentes à escrituração, à legislação e à

vida escolar em geral;

VII – Observar e fazer cumprir as leis vigentes, os despachos e

determinações da Direção Pedagógica;

VIII – Lavrar, verificar e subscrever atas de provas e apurações dos

resultados dos trabalhos escolares;

IX – Assinar, juntamente com a Direção Pedagógica, os documentos de

vida escolar dos alunos;

X – Dar ciência à Direção Pedagógica de todos os seus atos no âmbito

escolar;

XI – Encaminhar à Diretoria de Ensino, toda a documentação necessária

ao bom andamento dos trabalhos e ao cumprimento de todas as

determinações legais.

SEÇÃO IV

DA TESOURARIA

Artigo 21 - A Tesouraria é órgão subordinado à Direção Administrativa.

Artigo 22 - Antes do início do ano letivo, a Tesouraria divulgará as anuidades e

taxas escolares.

Parágrafo único – Os serviços extraordinários, prestados ao corpo discente,

como segunda chamada de provas, atividades extracurriculares optativas,

adaptação e dependências, em horários especiais, serão remunerados como

taxa escolar, conforme legislação vigente.

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Artigo 23 – As bolsas de estudos correspondentes à parte ou total da anuidade

poderão ser concedidas a critério da mantenedora, devendo ser revista todo

final de ano letivo;

Artigo 24 – No caso de transferência ou cancelamento de matrícula no período

letivo, proceder-se-á de acordo com o previsto na legislação vigente e no

contrato de prestação de serviço assinado pelos pais ou responsáveis na

época da matrícula.

SEÇÃO V

DOS SERVIÇOS AUXILIARES

Artigo 25 – A escola manterá os seguintes serviços auxiliares:

I – Portaria;

II – Limpeza, higiene, conservação e manutenção das dependências

escolares;

III – Atendimento aos alunos.

Parágrafo único – Os serviços auxiliares I, II e III são subordinados à Direção

Administrativa e a Direção Pedagógica.

Artigo 26 – O serviço de atendimento a alunos será exercido através de

Inspetores de Alunos com as seguintes atribuições:

I – Controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e em suas

imediações, orientando-os quanto as normas de comportamento;

II – Colaborar na divulgação de avisos e instruções de interesse da

escola;

III – Atender aos Professores, em aula, nas solicitações de material

escolar e nos problemas disciplinares ou de assistência aos alunos;

IV – Executar outras tarefas auxiliares relacionadas ao apoio

administrativo e técnico – pedagógico que lhes forem atribuídas pela

Direção Pedagógica.

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CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS TÉCNICOS

Artigo 27 - Constituem órgãos técnicos auxiliares:

I – Serviço de Coordenação Pedagógica;

II – Laboratórios;

III – Sala de Estudos e Leitura;

IV – Conselho de Série e Classe.

SEÇÃO I

DO SERVIÇO DE COORDENAÇAO PEDAGÓGICA

Artigo 28 – O Serviço de Coordenação Pedagógica orienta e dá apoio às

atividades do corpo docente no desenvolvimento do currículo escolar, visando

o melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático e pedagógico.

Artigo 29 – O Serviço de Coordenação Pedagógica será desenvolvido através

dos professores e/ou de um educador devidamente habilitado com a orientação

da Direção Pedagógica.

Artigo 30 - Compete ao serviço de Coordenação Pedagógica:

I – estimular a manutenção de um clima favorável ao processo educativo;

II – participar da reformulação do currículo e do material didático-

pedagógico;

III – elaborar o horário de aulas;

IV – planejar e acompanhar a realização da recuperação paralela dos

alunos, comparando os resultados do seu aproveitamento ao final de cada

bimestre;

V – prestar assistência técnico-pedagógica aos professores mediante:

a) contato sistemático com o professor;

b) acompanhamento do trabalho do professor em sala de aula;

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c) realização de palestras, trocas de experiências, ciclos de

estudos, demonstração de métodos e técnicas de ensino;

d) auxiliá-los na identificação das dificuldades de aprendizagem de

seus alunos e suas causas;

e) ajudá-los na escolha de medidas a serem adotadas e de

atividades a serem desenvolvidas que atendam às

necessidades particulares dos alunos.

VI – colaborar com a Direção Pedagógica no processo de avaliação do

desempenho do professor;

VII – organizar e manter atualizado um quadro geral de controle das

atividades pedagógicas, contendo:

a) Cronograma de aulas;

b) Calendário de provas;

c) Avisos gerais.

VIII – acompanhar, avaliar e reforçar o processo ensino-aprendizagem,

tendo em vista:

a) revisão das provas e instrumentos utilizados na avaliação;

b) análise dos gráficos de aproveitamento dos alunos em termos

quantitativos e qualitativos;

c) revisão da metodologia adotada;

d) adequação do material didático.

IX – elaborar cronograma para recuperação, reposição de aulas, reforço,

etc, considerando:

a) carga horária anual;

b) frequência do professor;

c) pessoal disponível;

d) necessidades das turmas.

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SEÇÃO II

DOS LABORATÓRIOS

Artigo 31 - A Escola manterá laboratórios para o ensino das disciplinas das

áreas de Ciências e Informática, sendo que a organização e o funcionamento

serão dos professores das áreas correspondentes, que deverão:

I. Adequar o uso dos laboratórios ao desenvolvimento das propostas

curriculares;

II. Controlar a utilização do ambiente, dos equipamentos e instrumentos;

III. Zelar pela manutenção e conservação de equipamentos e instrumentos.

SEÇÃO III

DA SALA DE ESTUDOS E LEITURA

Artigo 32 – Esta sala terá objetivo de proporcionar meios para formar, renovar

e oferecer elementos da cultura, constituindo centro de leitura e orientação de

estudos, atendendo os alunos em suas consultas, bem como o pessoal técnico

da Escola.

Parágrafo Único – A Sala de Estudos e Leitura deverá oferecer aos

alunos e professores, recursos modernos de consulta, para que possa atender

à demanda de pesquisas mais elaboradas e técnicas.

SEÇÃO IV

DOS CONSELHOS DE CLASSE, ANO E SÉRIE

Artigo 33 – Os Conselhos de Classe, Ano e Série, responsáveis pelo processo

de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem, organizar-se-

ão de forma a:

I – possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos,

séries e turmas;

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II – propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de

aprendizagem;

III – favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de

cada série, classe e ano;

IV – orientar o processo de gestão de ensino.

Artigo 34 - Os Conselhos de Classe, Ano e Série serão constituídos por todos

os professores da mesma classe ou série ou ano, da Direção Pedagógica e

Coordenação Pedagógica.

Artigo 35 - Os Conselhos de Classe, Ano e Série no Ensino Fundamental e no

Ensino Médio deverão se reunir, ordinariamente, uma vez por bimestre, e,

extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação da Direção

Pedagógica.

CAPÍTULO III

DA ADMISSÃO DO PESSOAL

Artigo 36 – A admissão do pessoal docente, administrativo e técnico em geral

se fará mediante contratos individuais de trabalho nos termos da CLT

providenciados pela Direção Administrativa e referendados pela Mantenedora.

Parágrafo único – Para a efetivação do contrato de trabalho do pessoal

docente e técnico, será exigida a devida habilitação ou autorização do órgão

competente dos interessados, em consonância com a legislação escolar

pertinente.

Artigo 37 – A Mantenedora da Escola garantirá ao pessoal docente, técnico e

administrativo remuneração condigna, de acordo com a Lei.

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TÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DO PESSOAL EM GERAL

Artigo 38 – Pela falta de cumprimento dos seus deveres legais e do disposto

neste Regimento o pessoal em geral estará sujeito a penalidades a serem

aplicadas pelo Diretor Administrativo, a saber:

I – Admoestação verbal, com registro em prontuário individual;

II – Suspensão de atividades;

III – Rescisão de Contrato de trabalho por justa causa.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

Artigo 39 - Pela transgressão aos termos deste Regimento Escolar, desde que

respeitado o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição da

República Federativa do Brasil, estarão os alunos sujeitos as seguintes

penalidades:

I – Advertência e repreensão do aluno pelo Professor;

II – Advertência e repreensão pela Coordenação Pedagógica, com

registro na ficha / prontuário do aluno;

III – Suspensão pela Direção Pedagógica de até 05 (cinco) dias, com

comunicado aos pais, se menor;

IV – Transferência compulsória.

Parágrafo 1º - A penalidade de que se trata o inciso IV deste Artigo,

somente será aplicada após apurada em sindicância regular, determinada por

Comissão designada pela Direção Pedagógica, de cujas conclusões se valerão

para decidir;

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Parágrafo 2º - No processo de sindicância o aluno terá a mais ampla

oportunidade de defender-se, por si ou por seus pais ou responsável, se

menor;

Parágrafo 3º - Das penalidades impostas caberá recurso, inclusive às

autoridades escolares.

TITULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

CAPITULO I

DOS CURRÍCULOS

SEÇÃO I

DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo 40 - As matérias da Base Nacional Comum incluem-se como conteúdos

específicos no Currículo de Educação Infantil, a saber:

I – Comunicação e Expressão (incluindo Português, Educação Artística e

Educação Física);

II – Introdução aos Estudos Sociais (Meio Físico e Social);

III – Introdução às Ciências (Pensamento Operacional Completo).

Artigo 41 – Os conteúdos do Currículo serão tratados exclusivamente sob a

forma de atividades que serão programadas respeitando-se a graduação,

continuidade e o equilíbrio, de forma a possibilitar a individualização do

trabalho escolar, de acordo com o nível maturacional e cognitivo do aprendiz.

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SEÇÃO II

DO CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Artigo 42 – O Currículo pleno do Ensino Fundamental será constituído de uma

Base Comum e de uma Parte Diversificada, de acordo com as normas

vigentes.

SEÇÃO III

DO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO

Artigo 43 – O Currículo pleno do Ensino Médio será constituído de uma base

Comum e de uma Parte Diversificada, de acordo com as normas vigentes.

CAPÍTULO II

DO CRITÉRIO DE AGRUPAMENTO DE ALUNOS

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo 44 - As classes serão organizadas de acordo com a faixa etária dos

alunos.

SEÇÃO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO

Artigo 45 – As classes serão organizadas por ano/série, com agrupamento

heterogêneo de alunos.

Artigo 46 - De acordo com o disposto na Proposta Pedagógica, poderão ser

organizadas classes que reúnam alunos de diferentes séries e de equivalentes

níveis de adiantamento para o ensino de diferentes disciplinas.

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CAPÍTULO III

DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO

SEÇÃO I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo 47 – A verificação do rendimento escolar é um processo contínuo que

considera o desenvolvimento do aluno nos aspectos afetivo, intelectual e

psicomotor.

Artigo 48 – A avaliação do aproveitamento diagnosticará as aptidões iniciais

do aluno, bem como o desenvolvimento de suas habilidades e dificuldades no

processo educacional.

Parágrafo 1º - A avaliação observará os objetivos propostos no

planejamento e será realizada através da observação dos professores, jogos,

exercícios motores, exercícios de acuidade visual e auditiva, e outros

instrumentos pedagogicamente aconselháveis.

Parágrafo 2º - Os resultados obtidos nas avaliações serão analisados

pelos professores e documentados em relatórios, elaborando assim um

portfólio do aluno que será encaminhado aos pais e ou responsáveis e indicará

o desenvolvimento do aluno durante todo o processo.

Artigo 49 - O aluno terá assegurado o direito de matrícula na série inicial do

Ensino Fundamental, independente do resultado da avaliação do

aproveitamento escolar, desde que observada à exigência legal quanto à idade

mínima.

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SEÇÃO II

DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO

Artigo 50 - A avaliação de aproveitamento deverá incidir sobre o desempenho

do aluno nas diferentes experiências de aprendizagem, levando em conta os

objetivos visados.

Artigo 51 – Deverão ser utilizados, na avaliação do aproveitamento, dois ou

mais instrumentos elaborados pelo professor.

Artigo 52 – Na elaboração dos instrumentos da avaliação, deverá ser

observada a norma de preponderância dos aspectos qualitativos de

aproveitamento sobre os quantitativos.

Artigo 53 – As notas atribuídas obedecerão à escala de zero a dez,

fracionadas de cinco em cinco décimos.

Artigo 54 – Os resultados da avaliação deverão ser sistematicamente

registrados, analisados com o aluno, sintetizados numa única Nota Bimestral,

enviada à Secretaria da Escola e comunicada aos alunos e aos pais e ou

responsáveis.

Artigo 55 – Ao término do ano letivo extrair-se-á a Média Final do aluno em

cada disciplina que será o resultado da somatória das quatro Notas Bimestrais.

Artigo 56 – O aluno que faltar a avaliação pré-determinada poderá requerer

nova oportunidade desde que a falta seja justificada à Coordenação

Pedagógica.

Artigo 57 – Nos quatro últimos anos do Ensino Fundamental, a promoção em

disciplinas tratadas como atividades, decorrerá apenas da apuração da

assiduidade.

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Artigo 58 - A avaliação do rendimento escolar se processará de modo a

possibilitar a sua aferição com segurança quanto à identidade de cada um,

considerados os seguintes componentes:

I – OBJETIVO: – a identificação das aprendizagens qualitativa e

quantitativa, com predominância da primeira;

II – PERIODICIDADE: - nos momentos do período letivo em que o

docente considere concluída determinada unidade de trabalho e, para efeito de

cômputo global de aprendizagem, em cada bimestre letivo.

III – FORMA: - o processo não admitirá outra forma que não seja

contínua, com aferição de resultados de trabalhos individuais, em grupo,

debates em seminários, participação e cooperação ativa, provas de dissertação

e ou objetivas, de modo a traduzir-se a qualidade e a quantidade das

aprendizagens, deferida ao docente a liberdade e julgamento sob critérios

pedagógicos justos que sejam entendidos pelos alunos.

SUBSEÇÃO I

DO SISTEMA DE PROMOÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Artigo 59 - Nos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental, a promoção do

aluno será resultante da avaliação do aproveitamento, considerando-se os

seguintes conteúdos:

a) 1º ano – seguirá os parâmetros da Educação Infantil;

b) 2º ano – Português e Matemática;

c) 3º, 4º e 5º ano – Português, História, Geografia, Ciências

e Matemática.

Artigo 60 - Será considerado promovido para o ano/série seguinte ou

concluinte do curso, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis

inteiros) e frequência mínima de 75% do total de horas letivas.

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SUBSEÇÃO II

DA PERMANÊNCIA ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO

Artigo 61 – O aluno do Ensino Fundamental e do Ensino Médio deverá

permanecer no ano/ série nas seguintes situações:

I – Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total

das horas letivas independentemente de qualquer resultado de aproveitamento;

II – Média final inferior a 6,0 (seis inteiros) em mais de 02 (duas)

das disciplinas determinadas pelo aproveitamento sistemático anual, após a

Recuperação Final, para os alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio.

Artigo 62 – Poderão ser promovidos pelos Conselhos de Classe, Ano/Série

os alunos que após o processo de recuperação final, não tenham atingido o

mínimo exigido para promoção, em até 1,0 (um) ponto.

SUBSEÇÃO III

DA PROGRESSÃO PARCIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Artigo 63 – A Escola oferecerá aos alunos a partir do 8º ano do Ensino

Fundamental a Progressão Parcial em até 02(dois) componentes

curriculares, na seguinte conformidade:

Parágrafo 1º - Compete ao Conselho de Classe, ano e série decidir à vista

do resultado obtido, avaliações diagnósticas e de competências,

estabelecer os critérios pedagógicos aos alunos sujeitos a Progressão

Parcial que será explicitado na Proposta Pedagógica;

Parágrafo 2º - O aluno sujeito a Progressão Parcial, estará sujeito ás

normas de avaliação de aproveitamento e assiduidade contidas neste

Regimento.

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Parágrafo 3º - O aluno não poderá cursar a disciplina objeto da

Progressão Parcial no mesmo horário da série na qual está matriculado;

Parágrafo 4º - Não poderá ser expedido certificado de Conclusão de Curso

para alunos em Progressão Parcial

Parágrafo 5º - A Secretaria fará o controle sistemático e específico da

documentação escolar do aluno sujeito a este processo.

SUBSEÇÃO IV

DO SISTEMA DE RECUPERAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Artigo 64 – A Recuperação compreenderá dois processos:

I – Recuperação Obrigatória Bimestral – RO

II – Recuperação Final – RF

SUBSEÇÃO V

DA RECUPERAÇÃO OBRIGATÓRIA BIMESTRAL - RO

Artigo 65 - Se no bimestre o aluno obtiver nota inferior a 6,0 (seis inteiros) em

qualquer disciplina, ele terá oportunidade de melhorar sua nota através da

Recuperação Obrigatória (RO) que consta de revisão dos conteúdos

programáticos da disciplina no bimestre, seguido de uma avaliação. A Média

Bimestral definitiva será calculada pela fórmula:

MDB = MP + RO

2

Onde:

MP = Média Provisória - caracteriza-se quando o aluno não atingiu a

média 6,0 (seis inteiros) no final do bimestre;

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RO = Recuperação Obrigatória Bimestral.

Parágrafo único – A Recuperação Obrigatória Bimestral (RO) no quarto

Bimestre assume duas características específicas, a saber:

1 – O aluno promovido poderá participar com o objetivo de melhorar o

valor atribuído na média de qualquer disciplina.

2 – É obrigatória para o aluno que não atingiu a média 6,0 (seis inteiros)

em qualquer disciplina ou área de estudos.

SUBSEÇÃO VI

DA RECUPERAÇÃO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO

MÉDIO

Artigo 66 – Se a Média Provisória Anual (MPA) nas disciplinas for inferior a 6,0

(seis inteiros) o aluno automaticamente deverá fazer a Recuperação Final (RF).

A Recuperação Final - (RF) consta de aulas de recuperação e de 01 (um)

instrumento de avaliação na qual o aluno deverá ter aproveitamento igual ou

maior que 6,0 (seis inteiros).

Artigo 67 – Serão promovidos após estudos de Recuperação Final, os alunos

que apresentarem melhoria de aproveitamento traduzido em uma nota igual ou

superior a 6,0 (seis inteiros).

CAPÍTULO IV

DOS CERTIFICADOS

Artigo 68 – Será conferido Certificado de Conclusão de Curso aos alunos

aprovados no ano final do Ensino Fundamental e aos alunos aprovados na

série final do Ensino Médio.

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CAPÍTULO V

DOS PLANOS DE GESTÃO E PLANOS DE CURSO

Artigo 69 – O Plano de Gestão é o documento que traça o perfil da escola,

conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla as intenções

comuns de todos os envolvidos e norteia o gerenciamento das ações

intraescolares e operacionaliza a Proposta Pedagógica.

Parágrafo 1º O plano de Gestão terá duração quadrienal e contemplará,

no mínimo:

I. Identificação e caracterização da escola, de sua clientela, seus recursos

físicos, materiais e humanos, bem como dos recursos disponíveis na

comunidade;

II. Objetivos da escola;

III. Definição de metas a serem atingidas e das ações a serem

desencadeadas;

IV. Planos dos cursos mantidos pela escola;

V. Critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do

trabalho realizado pelos diferentes atores do processo educacional.

Parágrafo 2º - Serão incorporados, anualmente ao plano de gestão, os

seguintes anexos:

I. Agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso e turma;

II. Quadro curricular;

III. Calendário escolar;

IV. Horário de funcionamento da escola;

V. Projetos especiais.

Artigo 70 – O Plano de cada curso tem por finalidade garantir a organicidade e

a continuidade do curso e conterá:

I. Justificativa e objetivos;

II. Requisitos de acesso;

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III. Organização curricular;

IV. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores;

V. Critérios de avaliação;

VI. Instalações e equipamentos;

VII. Pessoal docente;

VIII. Certificados;

IX. Parecer técnico;

X. Quadro curricular.

Parágrafo único: o Plano de Ensino elaborado em consonância com o

Plano de Curso constitui documento da escola e do Professor, devendo ser

mantido à disposição da direção e supervisão de ensino.

Artigo 71 – A Coordenação dos Planos que trata o “caput” do artigo é de

competência da Direção Pedagógica, assessorada pela Coordenação

Pedagógica e pelos professores.

CAPÍTULO VI

DAS MATRÍCULAS EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Artigo 72 - A matrícula será efetuada mediante requerimento, assinado pelo

pai e ou responsável quando menor.

Parágrafo 1º - Constará do requerimento de matrícula a anuência às

normas estabelecidas no presente Regimento Escolar;

Parágrafo 2º - No ato da matrícula serão anexados:

1 – Xerox da Certidão de Nascimento ou RG.

2 – 2 (duas) fotos 3x4.

3 – comprovante de pagamento das taxas devidas.

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Artigo 73 – É condição para matrícula:

I – Berçário – a criança deverá completar no mínimo 4 meses até o ato da

matrícula,

II – Maternal – ter 1 (um) ano completo ou a completar até 30/06

III – Maternal I – ter 2 (dois) anos completos ou a completar até 30/06

IV – Maternal II – ter 3 (três) anos completos ou a completar até 30/06

V – Na 1ª Fase da Educação Infantil – idade de 4 (quatro) anos completos ou

a completar até 30 de junho;

VI – Na 2ª fase da Educação Infantil – idade de 5 (cinco) anos completos ou a

completar até 30 de junho

VII – No 1ºAno do Ensino Fundamental – idade de 6 (seis) anos completos até

30 de junho e nos demais anos, comprovante de escolaridade anterior

VIII – Na 1ª Série do Ensino Médio – a comprovação de conclusão do Ensino

Fundamental.

CAPÍTULO VII

SEÇÃO I

DAS TRANSFERÊNCIAS

Artigo 74 – A Escola poderá receber ou expedir transferências em qualquer

época do ano e o aluno terá matrícula assegurada se atendidas ás normas

regimentais e a legislação específica em vigor.

Artigo 75 - Matrículas de alunos provenientes do estrangeiro, poderão ser

recebidas, ficando sua efetivação condicionada ao atendimento da legislação

específica em vigor.

Artigo 76 - São condições para transferência :

I – Estar com a vida escolar regularizada;

II – Ser requerida à Direção Pedagógica pelo aluno ou pelo responsável,

tratando-se de menor.

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Artigo 77 – Os documentos exigidos para transferência, além dos exigidos

para a matrícula são: Histórico Escolar e outros a critério da Direção

Pedagógica.

Artigo 78 – A Escola não receberá transferência de alunos em processo de

recuperação.

SEÇÃO II

DO CANCELAMENTO

Artigo 79 - A simples infrequência às aulas não formaliza o cancelamento da

matrícula. O cancelamento da matrícula só é efetivado quando solicitado, pelo

responsável, por escrito, à Direção Pedagógica do Centro Educacional

Propedêutico.

TÍTULO V

CAPÍTULO I

DA FREQUÊNCIA E COMPENSAÇÀO DE AUSÊNCIAS NO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Artigo 80 - A Escola fará o controle sistemático da frequência dos alunos às

atividades escolares, através dos Diários de Classe e, bimestralmente, adotará

as medidas necessárias para que os alunos possam compensar as ausências

que ultrapassem o limite de 20% do total das aulas dadas.

Parágrafo 1º - As atividades de compensação de ausências serão

programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou da

disciplina, com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem

provocadas pela frequência irregular às aulas.

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Parágrafo 2º - A compensação de ausências deverá ser requerida pelo

pai ou responsável, ou pelo próprio aluno quando maior de idade, no primeiro

dia em que este retornar à Escola.

Parágrafo 3º - Compete ao Conselho de Classe, Ano e Série decidir os

casos de alunos sujeitos a este processo.

Artigo 81 – No final do ano letivo, o controle de frequência será efetuado

sobre os casos de alunos sujeitos a este processo.

TÍTULO VI

DOS DIREITOS E DEVERES DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO

EDUCATIVO

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

Artigo 82 - O Corpo Docente se constitui de todos os professores admitidos,

devidamente habilitados e em exercício na Escola.

Artigo 83 - Constituem direitos dos professores:

I – Valer-se de técnicas e métodos pedagógicos próprios, para obter

melhor rendimento de seus alunos;

II – Utilizar-se de todos os recursos disponíveis na Escola para atingir os

fins educacionais a que se propõem;

III – Serem tratados com urbanidade e respeito pelos demais

componentes, pelos alunos e por seus pais ou responsáveis;

IV - Sugerir à Direção Pedagógica medidas tendentes ao

aperfeiçoamento do trabalho escolar e ambiental;

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V – Ter remuneração condigna de acordo com as

normas trabalhistas

SEÇÃO II

DOS DEVERES

Artigo 84 - Os membros do Corpo Docente têm o dever de :

I – Comparecer pontual e assiduamente ao trabalho, comunicando com

antecedência as ausências;

II – Elaborar o Plano de Ensino de sua área ou disciplina entregando-o à

Direção Pedagógica no prazo estipulado;

III – Colaborar e comparecer às solenidades, atividades cívicas,

culturais, educacionais, esportivas e de congraçamento promovidas pela

Escola;

IV - Comparecer à reunião de professores para a qual forem

convocados, ordinária e extraordinariamente, e nos cursos de aperfeiçoamento

que a Escola promover ou indicar;

V – Lançar no Diário Escolar, em dia e com exatidão, a freqüência, as

notas, a matéria lecionada;

VI – Entregar na Secretaria, dentro do prazo estipulado, as notas

bimestrais dos alunos;

VII – Colaborar em excursões ou viagens de estudo para as quais forem

indicados pela Direção Pedagógica, zelando pela disciplina e segurança dos

alunos;

VIII – Comunicar imediatamente à Coordenação Pedagógica os

incidentes escolares, que pela sua gravidade ou alcance, requeiram

providências ou registros;

IX – Não quebrar a ética profissional, comentando em outros círculos,

assuntos que digam respeito à Escola e ao seu Corpo Docente;

X – Encaminhar à Coordenação Pedagógica aluno retirado da sala de

aula;

XI – Responsabilizar-se pelo material escolar que ele e seus alunos

utilizarem;

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XII – Estabelecer com colegas da mesma área ou

disciplina, um critério único de correção de trabalhos escolares;

XIII – Obedecer aos termos da Legislação Trabalhista e deste

Regimento .

Parágrafo Único – É vedado ao Professor:

I. Servir-se da cátedra para propagar doutrinas contrárias aos interesses

nacionais, fazer proselitismo religioso ou político-partidário;

II. Ditar lições;

III. Ocupar-se em aula de assuntos estranhos à finalidade educativa;

IV. Ocupar os alunos com trabalhos em classe para assim corrigir tarefas

provas e calcular notas;

V. Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares a alunos das

turmas sob sua regência, a não ser quando expressamente autorizado

pela Direção Pedagógica;

VI. Ofender a suscetibilidade dos alunos e colegas quanto as suas

convicções religiosas e políticas, a sua nacionalidade, cor, condição

social e peculiaridades somáticas.

VII. Organizar rifas, coletas, subscrições ou abaixo-assinados, qualquer

que seja o fim, sem autorização da Direção Pedagógica.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

Artigo 85 - Constituem direitos dos alunos regularmente matriculados:

I – Receber da Escola, para desenvolver-se como um todo bio-psico-

social, o ensino cujos objetivos e métodos enfatizem os processos mentais de

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organização e reorganização das informações, já constantes

de seu repertório ou a ele acrescentadas para a sua aplicação;

II – Receber equidade de tratamento, sem distinção de nacionalidade,

credo religioso, político ou de raça e cor;

III – Ser respeitado como pessoa humana;

IV – Ser ouvido em suas queixas e reclamações;

V – Ser atendido em suas dificuldades de aprendizagem

SEÇÃO II

DOS DEVERES

Artigo 86 - São deveres dos alunos :

I – Comparecer assídua e pontualmente às aulas, devidamente

uniformizados;

II – Apresentar na Secretaria, justificativa do pai ou responsável por falta

ou atraso;

III – Respeitar as instalações escolares, o material didático, os móveis

da Escola, bem como os objetos de propriedade de terceiros, ressarcindo os

prejuízos eventualmente causados;

IV – Manter cordialidade e urbanidade no trato com colegas, funcionários

e professores;

V – Acompanhar atentamente as explanações do professor, colaborando

ativamente nos trabalhos das aulas;

VI – Zelar pela limpeza das salas de aula, corredores, ou qualquer outra

dependência da Escola;

Artigo 87 - É proibido ao aluno:

I – Organizar rifas, coletas ou subscrições, qualquer que seja o fim, bem

como tomar parte nelas, sem autorização da Direção Pedagógica;

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II - Promover greves, abaixo-assinados, ou outras

manifestações coletivas semelhantes;

III – Organizar jogos, bailes de formatura ou outras festividades,

servindo-se do nome da Escola, sem autorização da Direção Pedagógica;

IV – Usar o nome, emblema ou iniciais da Escola em peças de

indumentária não indicadas pela Direção Pedagógica;

V – Portar armas ou objetos considerados perigosos;

VI – Utilizar-se de meios fraudulentos para resolver questões de provas,

testes ou quaisquer outros trabalhos escolares.

TÍTULO VII

DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES

Artigo 88 - A Escola poderá organizar e manter entidades como: Grêmio

Estudantil, Associações de ex-alunos, Associação de Pais e Mestres, Clubes

de interesse estudantil, que terão regulamento ou estatuto próprios aprovados

pela Direção Pedagógica.

Parágrafo Único – As entidades ou órgãos organizados nos termos

deste Artigo poderão ser dissolvidos a qualquer momento a critério da Direção

Pedagógica.

TÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 89 - Os horários de trabalho do pessoal técnico e administrativo serão

fixados pela Direção Administrativa da Escola, com as limitações impostas pela

Legislação Trabalhista.

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Artigo 90 - A Escola poderá receber doações ou subvenções do Poder

Público, de Empresa, de Entidade Associativa ou particular, ficando a Direção

Administrativa responsável pela prestação de contas a quem de direito.

Artigo 91 - A Escola não se responsabiliza pelo desvio de objetos ou dinheiro

de alunos, professores e funcionários.

Artigo 92 - A Mantenedora da Escola poderá firmar convênios com Hospitais,

Casas de Saúde ou Pronto Socorros para atendimento de urgência a alunos,

Professores e Funcionários acidentados dentro dos limites do estabelecimento.

Artigo 93 - Os casos omissos neste Regimento Escolar serão resolvidos pela

Direção Pedagógica, sendo submetidos posteriormente à consideração das

autoridades de ensino a que estiver jurisdicionada a Escola.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 94 - Toda a Legislação ou regulamentação superveniente relativa ao

Ensino passará a fazer parte deste Regimento Escolar em seus termos, até

que venha a ser nele incluída por alteração regimental, a ser aprovada pelos

órgãos próprios da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Artigo 95 - Qualquer modificação deste Regimento será submetida à

aprovação da Secretaria Estadual da Educação, através do órgão competente.

Artigo 96 – Este Regimento Escolar entrará em vigor na data de sua

publicação, tornando sem efeito o Regimento anterior.