regimento escolar e e professora palmira morais
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REGIMENTO ESCOLAR
E.E. ESTADUAL PROFESSORA PALMIRA MORAIS / ITABIRA-MG
INDICE
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2013
REGIMENTO ESCOLAR
REGIMENTO ESCOLAR
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA PALMIRA MORAIS
INDICE
Introdução........................................................................................................... 04Identificação........................................................................................................ 04Cronologia........................................................................................................... 06Título I – Da Educação........................................................................................ 07Título II - Dos princípios e fins da Educação Nacional................................... 07Título III - Das etapas e modalidades da Educação Básica............................ 08Capítulo I - Da composição dos Níveis Escolares................................................ 08Capítulo II - Das etapas da Educação Básica...................................................... 08Seção I - Do Ensino Fundamental........................................................................ 08Seção II - Do Ensino Médio.................................................................................. 10Seção III - Da Educação de Jovens e Adultos...................................................... 12Seção IV - Da Educação Especial........................................................................ 12Capítulo III - Dos Princípios, Missão e Visão da Escola....................................... 13Título IV - Da organização administrativa, técnica e financeira de apoio à Educação............................................................................................................. 14Capítulo I - Da Administração Escolar................................................................. 14Seção I – Da competência do Diretor................................................................... 15Seção II - Da competência do Vice- Diretor.......................................................... 16Capítulo II - Dos órgãos colegiados e instituições .............................................. 16Seção I - Do Colegiado Escolar............................................................................ 16Seção II - Da Caixa Escolar.................................................................................. 18Seção III - Do Conselho Fiscal............................................................................ 19Seção IV - Do Conselho de Classe...................................................................... 20Seção V - Do Grêmio Estudantil........................................................................... 21Seção VI - Da Associação de Pais e Mestres...................................................... 22Capítulo III - Dos Serviços de apoio administrativo............................................. 22Seção I - Da Secretaria......................................................................................... 22Seção II - Dos Assistentes Técnicos Da Educação Básica – ATB....................... 23Seção III – Do Assistente Técnico da Educação Básica Financeiro – ATB Financeiro............................................................................................................. 25Seção IV - Dos auxiliares de Serviço da Educação Básica – ASB....................... 25Título V - Dos Serviços Pedagógicos............................................................... 26Capítulo I - Dos Serviços do Especialista em Educação Básica........................ 26Seção I - Das Finalidades..................................................................................... 26Seção II - Da Constituição.................................................................................... 27Seção III - Das competências do Especialista da Educação Básica.................... 27Título VI - Do Pessoal Docente.......................................................................... 28Capítulo I - Da Constituição................................................................................. 28Seção I - Do perfil do Professor........................................................................... 28Seção II - Dos Professores para Ensino do Uso da Biblioteca – PEUB.............. 29Seção III - Do Professor de Educação Básica Eventual- PEB Eventual.............. 31Capítulo II - Dos Recursos Pedagógicos Complementares ................................ 31Seção I – Da Biblioteca e do Laboratório de Informática...................................... 31Seção II – Do vídeo e do data Show.................................................................... 32Seção III – Do Auditório........................................................................................ 33
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Seção IV – Do Pátio e da Quadra Poliesportiva .................................................. 33Título VII - Do Regime Disciplinar..................................................................... 34Capitulo I - Do Corpo Discente............................................................................ 34Seção I - Da constituição ..................................................................................... 34Seção II – Dos deveres ........................................................................................ 34Seção III – Dos direitos ....................................................................................... 35Seção IV – Das proibições ................................................................................... 37Seção V – Das ocorrências e penalidades........................................................... 38Capitulo II - Do Corpo Docente............................................................................ 39Seção I – Dos deveres do Corpo docente ........................................................... 39Seção II – Das proibições do corpo docente e do pessoal de apoio técnico-administrativo........................................................................................................ 41Capitulo III – Da Família...................................................................................... 42Seção I – Dos direitos e deveres dos Pais ou Responsáveis............................... 42Título VIII – Da Organização Curricular da Educação Básica......................... 43Título IX – Da Organização em Ciclos no Ensino Fundamental..................... 45Capitulo I – Dos Ciclos da Alfabetização e Complementar................................. 45Capitulo II – Dos Ciclos Intermediários e da Consolidação................................. 48Título X – Diretrizes norteadoras para os procedimentos de Avaliação, Recuperação e Promoção ................................................................................. 51Capitulo I – Da avaliação da aprendizagem........................................................ 51Seção I – Da forma e dos critérios qualitativos e quantitativos da avaliação....... 52Seção II – Da revisão, substituição e nova oportunidade de avaliação............... 54Seção III – Da progressão continuada.................................................................. 55Seção IV – Da progressão parcial........................................................................ 56Seção V – Da frequência do aluno....................................................................... 57Seção VI – Dos estudos de recuperação............................................................. 57Seção VII – Da promoção..................................................................................... 58Capitulo II – Da Classificação e reclassificação.................................................. 59Seção I – Da Classificação................................................................................... 59Seção II – Da Reclassificação.............................................................................. 60Capitulo III – Da organização do tempo escolar.................................................. 61Título XI – Procedimento de registro e escrituração escolar ........................ 61Capitulo I – Ajustamento Pedagógico.................................................................. 62Capitulo II – Adaptação Curricular....................................................................... 63Capitulo III – Do período de transferência........................................................... 63Capitulo IV – Do calendário escolar.................................................................... 63Capitulo V– Avaliação de desempenho dos servidoresDas Disposições Gerais e Transitórias............................................................
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INTRODUÇÃO
No presente Regimento Escolar, constam informações e normas que se fazem
necessárias ao funcionamento da Escola Estadual Professora Palmira Morais,
município de Itabira, que ministra o Ensino Fundamental séries iniciais, finais, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos–EJA.
Este instrumento visa adequar os atos escolares fundamentando-os nos propósitos,
princípios e diretrizes definidos na Proposta Pedagógica da Escola, na Legislação geral
do país e, especificamente, na Legislação educacional da Secretaria de Estado da
Educação.
IDENTIFICAÇÂO
Escola Estadual Professora Palmira Morais
Rua: Antônio Olinto Zeferino, s/nº, Colina da Praia – Itabira/MG – CEP: 35900-299,
Telefone 0xx31 3834-5333
E-mail : [email protected] / [email protected]
Localização: ( X ) área urbana
( ) área rural
( ) área urbana periférica
Ato de Criação: Decreto nº 8.643 de 01/09/65
Autorização para funcionamento:
Resolução 2.424/77.
Parecer 269 de 26/09/74 do CEE, aprovando a construção do prédio escolar.
Extensão de série gradativa a partir de 1993, Resolução nº 7061/92, Decreto 20.382 de
10/01/80, alterado pela Resolução nº 7.012/92.
Portaria 82/2004 de 12/02/2004 – Autorização do Ensino Médio Regular.
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CRONOLOGIA
A E.E. Professora Palmira Morais, de 1ª a 4ª serie, foi criada pelo decreto nº 8.643 de
01/09/65, sendo Governador do Estado de Minas Gerais, na época, o Dr. José de
Magalhães Pinto. A instalação e construção do prédio escolar foram autorizadas,
respectivamente, pela Resolução 2.424/77e Parecer 269 de 26/09/74 do Conselho
Estadual de Educação e o Parecer 266/77 de 19/08/77 concedeu aprovação prévia ao
estabelecimento, recomendando que fossem encaminhados à nova unidade os alunos
que residissem próximo à mesma.
Aos nove dias do mês de fevereiro de 1978, com presença da Inspetora, Maria Rita
Pessoa Oliveira e da professora Glória Maria de Morais Quintão, esta autorizada pela
14ª DRE de Nova Era para responder pela direção da referida escola, os 345 alunos
matriculados foram distribuídos em dois 2 turnos, num total de 12 classes, sendo 9
classes de 1ª série e 3 classes de 2ª série.
A escola recebeu o nome de Escola Estadual Professora Palmira Morais atendendo
solicitação da Comissão Municipal de Itabira, ao Senhor Secretário de Estado de
Educação de Minas Gerais, realizando o grande desejo da Comunidade Itabirana em
homenagear a Professora Palmira Morais, que declarava através de sua dedicação aos
menos favorecidos, um grande amor ao próximo e à Itabira. Estavam presentes no
estabelecimento as professoras Enifa das Graças, Joséa Rodrigues dos Santos, Maria
Elisa Ferreira, Adélia Almeida Oliveira Teixeira, Maria Adir Leite Curcio, Rosangela
Pereira Rodrigues, Flordeliz Pedrosa, Maria das Graças Nonato Gomes, Maria
Raimunda Gomes, Marilac Carvalho de Almeida, Maria do Carmo Ferreira Dias,
Carmen Lúcia Jordão Pereira, Leontina Joana da Cruz e as serventes, Maria do Carmo
Ribeiro, Maria da Conceição Morais, Maria Batista de Carvalho e Angelina Fernandes
Gonçalves. Ficou como auxiliar de diretoria, a professora Ione da Silva Rodrigues Motta
e como professor eventual, a então contratada, Carmen Lúcia Jordão Pereira.
Em 1980, de acordo com a autorização da 14ª DRE de Nova Era, houve aumento de 2
classes sendo uma de 1ª série e outra de 3ª série, perfazendo assim um total de 14
classes.
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Cronologia:
1991 – lª eleição de diretor, sendo eleita Carmen Lúcia Jordão Pereira (mandato
1992 a 1993)
Reforma e ampliação da escola em 1992;
Criação da extensão de séries gradativas;
Entrega das primeiras turmas para o 2º Grau – 1996;
Criação do Hino da Escola – Lira D’Palmira – em 18/04/2001.
Administração democrática – reeleição de Carmen Lúcia Jordão Pereira – 1994 a
1997.
Segundo semestre de 1997 – Marinete da Fonseca Mercês assume a direção da
escola até maio de 1999.
Junho de 1999, Carmen Lúcia Jordão Pereira, novamente eleita, assume a direção
da escola até dezembro de 2004, quando se afastou para assumir a Secretaria
Municipal de Ação Social.
Janeiro de 2005 a janeiro de 2012, assume a diretoria da escola, a professora
Aparecida Quintão Duarte de Alvarenga.
Em 2004 foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio.
Em 2011 o professor, Marcelo Pinto Coelho Moura é eleito diretor assumindo o
cargo em 21 de janeiro de 2012.
Em 2013 foi autorizado o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
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TÍTULO I
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais.
Parágrafo Único - A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à
prática social.
TÍTULO II
CAPITULO I
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,
a arte e o saber;
III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extraescolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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TÍTULO III
DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO DOS NÍVEIS ESCOLARES
Art. 4o A educação escolar na Escola Estadual Professora Palmira Morais compõe-se
conforme as diretrizes da Educação Básica, sendo ofertado o ensino fundamental e
ensino médio.
CAPÍTULO II
DAS ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 5o A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 6o A transição entre as etapas da Educação Básica – Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio – deve assegurar formas de articulação das dimensões
orgânica e sequencial que garantam aos alunos um percurso contínuo de
aprendizagem, com qualidade.
SEÇÃO I
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 7o O Ensino Fundamental, etapa de escolarização obrigatória, deve comprometer-
se com uma educação com qualidade social e garantir ao educando:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, com pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
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III - a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores,
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Parágrafo único. O Ensino
Fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão, que reconheça e
valorize as experiências e habilidades individuais do aluno, atendendo às suas
diferenças e necessidades específicas, possibilitando, assim, a construção de uma
cultura escolar acolhedora, respeitosa e garantidora do direito a uma educação que
seja relevante, pertinente e equitativa.
Art. 8o O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em 4 (quatro)
ciclos de escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:
I - Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º
ano;
II - Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º ano;
III - Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 6º e 7º ano;
IV - Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 8º e 9º ano.
Art. 9o Os Ciclos da Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da
continuidade da aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na alfabetização
e letramento, voltados para ampliar as oportunidades de sistematização e
aprofundamento das aprendizagens básicas, para todos os alunos, imprescindíveis ao
prosseguimento dos estudos.
Art. 10 Os Ciclos Intermediário e da Consolidação devem ampliar e intensificar,
gradativamente, o processo educativo no Ensino Fundamental, bem como considerar o
princípio da continuidade da aprendizagem, garantindo a consolidação da formação do
aluno nas competências e habilidades indispensáveis ao prosseguimento de estudos
no Ensino Médio.
Art. 11 Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que
integram as áreas de conhecimento são os referentes a:
I - Linguagens:
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a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente,
a musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
III - Ciências da Natureza.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V - Ensino Religioso.
SEÇÃO IIDO ENSINO MÉDIO
Art. 12 O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3
(três) anos e tem por finalidade:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática;
III - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou
de aperfeiçoamento posteriores;
IV - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
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Art.13 A Escolas Estadual Professora Palmira Morais buscará meios para prover
ensino de qualidade, de forma a ampliar o acesso e as taxas de conclusão e garantir a
melhoria da eficiência no uso dos recursos disponíveis e na proficiência dos alunos.
Art. 14 O primeiro ano do Ensino Médio deve assegurar a transição harmoniosa dos
alunos provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental, considerando o
aprofundamento dos Componentes Curriculares dos anos finais do Ensino
Fundamental e a inclusão de novos Componentes Curriculares.
Art. 15 Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio que integram as
áreas de conhecimento são os referentes a:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a
musical;
e) Educação Física.
II - Matemática.
III - Ciências da Natureza:
a) Biologia;
b) Física;
c) Química.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
c) Filosofia;
d) Sociologia.
Parágrafo único. A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de
conhecimento referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências
Humanas, deve garantir tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos
os estudantes, quanto uma formação que considere a diversidade, as características
locais e especificidades regionais.
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SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Art. 18 A Educação de Jovens e Adultos - EJA - destina-se àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria.
Art. 19 A Educação de Jovens e Adultos na Escola Estadual Professora Palmira Morais
será oferecida por meio de curso presencial.
Parágrafo único - A idade mínima para matrícula em cursos de Ensino Fundamental e
Médio é de 15 e 18 anos respectivamente;
Art. 20 Os cursos presenciais da EJA serão oferecidos na Escola, para atendimento à
demanda efetivamente comprovada, após aprovação da Secretaria de Estado de
Educação- SEE, e terão a seguinte organização:
I - curso presencial dos anos finais do Ensino Fundamental, com duração de 02 (dois)
anos letivos, organizados em 04(quatro) períodos semestrais;
II - curso presencial do Ensino Médio, com duração de 01 (um) ano e meio, organizado
em 03 (três) períodos semestrais.
SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 21 A Educação Especial, modalidade transversal a todas as etapas e modalidades
de ensino, é parte integrante da educação regular, destinada aos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Parágrafo único – Conforme legislação vigente, o direito ao acesso, percurso e
permanência dos alunos com necessidades especiais está garantido na Escola
Estadual Professora Palmira Morais.
Art. 22 A Escola juntamente com o Atendimento Educacional Especializado – AEE,
deve identificar, elaborar, organizar e oferecer os recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
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considerando suas necessidades específicas, em constante articulação com os demais
serviços ofertados.
CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS, MISSÃO E VISÃO DA ESCOLA
SEÇÃO I
DOS PRÍNCIPIOS
Art. 23 A Escola Estadual Professora Palmira Morais visando recuperar seu papel social na
formação de cidadãos brasileiros conscientes adotará, como norteadores de suas ações
pedagógicas, os seguintes Princípios:
I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da
pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo
para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero,
etnia, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II - Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao
bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da
busca da equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a
igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes necessidades;
III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização
das diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura mineira e da
construção de identidades plurais e solidárias.
SEÇÃO II
DA MISSÃO
Art. 24 A Escola Estadual Professora Palmira Morais tem como missão Proporcionar
uma educação de qualidade para a formação do cidadão socialmente responsável bem
como sua preparação para o mundo do conhecimento e do trabalho, garantindo aos
educando o desenvolvimento de habilidades e competências básicas para o exercício
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da cidadania plena, destacando valores humanos como ética, amizade, união, respeito
ao outro e ao meio ambiente.
SEÇÃO III
DA VISÃO DE FUTURO
Art. 25 A Escola Estadual Professora Palmira Morais através de suas ações pretende
se tornar uma escola de referência dentro do município de Itabira e na sua jurisdição
Estadual se destacando pelo caráter inovador de seus processos de ensino, pelo
trabalho participativo e responsável de sua equipe e contribuindo para uma sociedade
justa e humana.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, TÉCNICA E FINANCEIRA DE APOIO A
EDUCAÇÃO
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
Art. 26. A Escola Estadual Professora Palmira Morais tem a seguinte constituição
administrativa:
I. Diretor;
II. Vice-Diretor;
III. Órgãos Colegiados e Instituições;
IV. Serviços de Apoio Administrativos.
Parágrafo único - A gestão escolar na Escola Estadual Professora Palmira Morais
deverá ser compartilhada, coletiva, participativa, democrática de modo que todos juntos
- diretor, pais, comunidade, professores, alunos, funcionários - busquem soluções para
os entraves e consigam cumprir as metas e atingir os resultados acordados.
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SEÇAO I
DA COMPETÊNCIA DO DIRETOR
Art. 27. Compete ao Diretor:
I - cumprir e fazer cumprir as metas pactuadas pela Escola com sua comunidade
escolar;
II – cumprir as metas prioritárias da Secretaria de Estado de Educação;
III – buscar meios para melhorar o desempenho escolar dos alunos, elevando os
índices de proficiência média nas avaliações internas e externas;
IV - garantir que toda criança esteja lendo e escrevendo até os oito anos de idade.
V - Organizar, coordenar, controlar e avaliar os trabalhos educacionais desenvolvidos
na escola.
VI - Administrar o patrimônio da escola que compreende as instalações físicas,
os equipamentos e os bens materiais.
V II - Coordenar a administração financeira e a contabilidade da escola.
VIII - Coordenar a administração de pessoal.
IX - Favorecer a gestão democrática da escola.
X - Gerenciar as ações de desenvolvimento dos recursos humanos da escola.
XI - Orientar o funcionamento da secretaria.
XII - Participar do atendimento escolar no município.
XIII - Representar a escola junto aos demais órgãos e agências sociais do
município.
XIV - Coordenar a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação da
Proposta Pedagógica da escola.
XV - Acompanhar e organizar a Avaliação de Desempenho dos Servidores
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XVI - Cumprir e fazer cumprir as legislações vigentes, acompanhando, orientando e
avaliando todas as dimensões: jurídica, administrativa, pedagógica e financeira.
Parágrafo único: Cumprir todos os itens do termo de compromisso assumido na
investidura do cargo.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DO VICE- DIRETOR
Art. 28 Compete ao Vice- Diretor:
I – assumir as atribuições delegadas pelo Diretor da Escola;
II – responder pela direção da escola e cumprir os compromissos assumidos pelo
Diretor, nos seus afastamentos;
III – zelar para que a escola eleve, gradativamente, os padrões de aprendizagem
escolar de seus alunos e contribua para a formação da cidadania.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS E INSTITUIÇÕES
SEÇÃO I
DO COLEGIADO ESCOLAR
Art. 29 O Colegiado Escolar é órgão representativo da comunidade escolar, com
funções deliberativa e consultiva nos assuntos referentes à gestão pedagógica,
administrativa e financeira, respeitada a norma legal.
§ 1º As funções deliberativas compreendem as decisões relativas às diretrizes
pedagógicas administrativas e financeiras previstas no Projeto Pedagógico da Escola.
§ 2º As funções consultivas referem-se à análise de questões encaminhadas pelos
diversos segmentos da escola e apresentação de sugestões para solução de
problemas.
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Art. 30º O Colegiado Escolar é composto por representantes das seguintes categorias:
I - profissionais em exercício na escola, constituída dos segmentos:
a) Professor de Educação Básica regente de turmas e de aulas;
b) Professor de Educação Básica exercendo outras funções, Especialista em Educação
Básica e demais servidores das outras carreiras;
II - comunidade atendida pela escola, constituída dos segmentos:
a) aluno regularmente matriculado e frequente no ensino médio e aluno de qualquer
nível de ensino com idade igual ou superior a 14 anos;
b) pai ou responsável por aluno menor de 14 anos regularmente matriculado e
frequente no ensino fundamental.
§ 1º Cada categoria é representada no Colegiado Escolar por 50% (cinquenta por
cento) de seus membros, sendo que deve ter a representatividade de 25% de cada
segmento
Art. 31 É competência do Colegiado:
I– elaborar e divulgar o cronograma de reuniões ordinárias do Colegiado Escolar;
II - aprovar e acompanhar a execução do Projeto Pedagógico da Escola, do Plano de
Ação e do Regimento Escolar;
III - aprovar o Calendário Escolar e o plano curricular da escola;
IV - acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (avaliações externa e
interna, matrícula e evasão escolar) e propor, quando se fizerem necessárias,
intervenções pedagógicas e medidas educativas, visando à melhoria da qualidade do
processo de ensino e de aprendizagem;
V - indicar, nos termos da legislação vigente, servidor para o provimento do cargo de
diretor e para o exercício da função de vice-diretor, nos casos de vacância e
afastamentos temporários;
VI - indicar representante para compor a Comissão de Avaliação de Desempenho dos
servidores, observadas as normas vigentes;
VII - propor parcerias entre escola, pais, comunidade, instituições públicas e
organizações não governamentais - ONGs;
VIII - propor a utilização dos recursos orçamentários e financeiros da Caixa Escolar,
observadas as normas vigentes e acompanhar sua execução;
IX - referendar ou não a prestação de contas aprovada pelo Conselho Fiscal;17
X - opinar sobre a adoção de medida administrativa ou disciplinar em caso de violência
física ou moral envolvendo profissionais de educação e alunos, no âmbito da escola.
Art. 32 O Colegiado Escolar se reúne por convocação de seu presidente(Diretor) ou
por, no mínimo, dois terços dos membros titulares ou, ainda, por solicitação formal da
comunidade escolar dirigida aos seus representantes eleitos;
I. ordinariamente, uma vez por mês;
II. extraordinariamente, sempre que necessário;
Art. 33 As reuniões do Colegiado Escolar são realizadas na sede da escola, permitido
o livre acesso de interessados.
SEÇÃO II
DA CAIXA ESCOLAR
Art. 34 - A Caixa Escolar Professora Palmira Morais é uma sociedade civil com
personalidade jurídica própria, com sua sede e foro em Itabira, Estado de Minas
Gerais, e regido por um estatuto.
Art. 35 - A Caixa Escolar tem por finalidade congregar iniciativas comunitárias
observando:
I. Prestar assistência aos alunos;
II. contribuir para o funcionamento eficiente e criativo da Escola
III. promover, em caráter complementar e subsidiário , a melhoria qualitativa do
ensino ;
IV. colaborar na execução de uma política de concepção da Escola como agência
comunitária em seu sentido mais amplo .
Parágrafo único – Os objetivos da Caixa Escolar serão atingidos através das
seguintes medidas:
I. Fornecimento da merenda escolar;
II. aquisição de material de consumo ou permanente, com finalidade didática;
III. participação em programas e serviços de educação e saúde ;
IV. outras medidas compatíveis com a finalidade e os propósitos da Caixa , desde
que expressamente autorizadas pela Colegiado Escolar e pela legislação
vigente .18
Art. 36 - A Caixa Escolar não tem fins lucrativos e sua duração será por tempo
Indeterminado.
Art. 37 - São associados natos da Caixa Escolar os funcionários e o pessoal de
magistério da Escola Estadual Professora Palmira Morais , bem como os pais dos
alunos ou seus responsáveis .
Parágrafo único – Poderão ser aceitas como associados , outras pessoas da
comunidade que assinarem a ficha de admissão.
Art. 38 - São deveres dos associados :
I. Prestigiar a sociedade , respeitando seu Estatuto e as decisões de seus órgãos ;
II. comparecer às Assembleias Gerais e acatar as suas decisões ;
III. aceitar e desempenhar , com dignidade , os cargos para que forem eleitos ;
IV. participar das promoções e atividades realizadas pela Caixa Escolar .
Art. 39 - São direitos dos associados :
I. Votar e ser votado , nos termos do seu Estatuto ;
II. propor sugestões de interesse geral.
SEÇÃO III
DO CONSELHO FISCAL
Art. 40 – O Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) membros efetivos e 3 (três)
suplentes ,escolhidos anualmente pela Assembleia Geral Ordinária , dentre os pais de
alunos ou responsáveis e pessoas da comunidade , associadas da Caixa Escolar .
Art. 41 – Compete ao Conselho Fiscal :
I – examinar os documentos contábeis da entidade , a situação da Caixa e os valores
em depósito ;
II – apresentar à Assembleia Geral Ordinária parecer sobre as contas da Diretoria , no
exercício em que servir ;
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III – apontar à Assembleia Geral as irregularidades que descobrir , sugerindo as
medidas que reputar úteis à Caixa Escolar ;
IV – convocar a Assembleia Geral Ordinária , se o Presidente da Caixa Escolar retardar
por mais de um mês a sua convocação e requerer a da Assembleia Extraordinária
sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes .
SEÇÃO IV
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 42 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado que discute, analisa e toma
decisões frente à proposta curricular da escola, procurando promover o contínuo
aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem no âmbito de cada turma ou série
Art. 43- A Escola Estadual Professor Palmira Morais organiza os conselhos de classe
assim constituídos:
I. Diretor e /ou Vice-Diretor;
II. Supervisor Pedagógico e/ou Orientador Educacional;
III. Os professores de cada turma ou série;
IV. Secretário Escolar e/ou Auxiliares da Educação Básica quando necessário.
Art. 44 - Compete ao conselho de classe:
I- Analisar e sugerir medidas que visem à melhoria do processo ensino-aprendizagem;
II- propor diretrizes com vistas à elaboração da proposta pedagógica da unidade
escolar;
III- reunir-se, quando necessário e convocado, para assessoramento didático-
pedagógico à direção;
IV- estimular os colegas a desenvolverem atividades pedagógicas integradas;
V- analisar o aproveitamento global da turma e individual do aluno;
VI- promover a auto avaliação de todos os participantes com vistas a um
replanejamento e a uma aprendizagem mais eficiente;
VII- fornecer subsídios à direção para melhor conhecimento das dificuldades e
carências da Escola, do professor e do aluno;
VII- opinar sobre a aplicação de medidas disciplinares ou remanejamento de alunos;
VIII- definir os objetivos a serem alcançados em cada disciplina ou componente20
curricular na série;
IX- discutir sobre projetos coletivos de ensino e atividades;
X- propor formas de acompanhamento do aluno em seu percurso e nas séries;
XI- propor formas de organização dos estudos de recuperação, conforme o previsto na
legislação vigente;
XII- oferecer a todos os participantes do conselho uma visão global do aluno, no
tocante ao conjunto das disciplinas, áreas de estudos ou atividades.
Parágrafo Único: A Escola prevê um mínimo de 04(quatro) reuniões de Conselho de
Classe, ao longo do ano letivo, previstas no calendário escolar.
SEÇÃO V
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 45 Aos estudantes da Escola Estadual Professora Palmira Morais fica assegurada
a livre organização do Grêmios Estudantil como atividade representativa dos interesses
dos alunos com finalidades educativas, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
Parágrafo único – A organização, o funcionamento e as atividades dos Grêmio serão
estabelecidas nos seu estatuto, aprovado em Assembleia geral do corpo discente da
Escola, convocada para esse fim.
Art. 46 A aprovação do estatuto e a escolha dos dirigentes e representantes do Grêmio
Estudantil serão realizados por voto direto e secreto de cada estudante, observando-se
no que couber, as normas da legislação vigente.
Art. 47 A direção da escola, os professores e demais profissionais, devem contribuir
com a orientação necessária aos alunos, de tal forma que o Grêmio alcance seus
objetivos e possa efetivamente contribuir para a formação cidadã de todos eles.
21
SEÇÃO VI
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Art. 48 - A Associação de Pais e Mestres (APM), instituição autônoma auxiliar da
unidade escolar, de caráter consultivo, tem por finalidade geral colaborar no
aprimoramento do processo educacional e na formação do educando.
Parágrafo único - A Associação de Pais e Mestres poderá administrar verbas e outros
recursos, utilizando-os em atividades, equipamentos e materiais didáticos para a
unidade escolar, ouvida a comunidade escolar.
Art. 49 - A Associação de Pais e Mestres terá Estatuto próprio, que deverá respeitar a
legislação vigente.
Art. 50 - A APM poderá acompanhar todas as ações administrativas, financeiras e
pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar.
Art. 51 - O âmbito de atuação da APM sobre as autonomias financeiras, administrativas
e pedagógicas será estabelecido no seu estatuto.
CAPÍTULO III
DOS SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
DA SECRETARIA
Art. 52 – À Secretaria compete:
I - Executar todos os serviços de escrituração escolar de pessoal e arquivos
que assegurem a verificação da identidade de cada aluno e funcionário, da
regularidade e autenticidade da vida escolar.
Art. 54 - Ao secretário compete:
I - Realizar trabalhos no campo de secretariado na escola no Ensino Fundamental
séries finais, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos; 22
II – Colaborar com a direção da escola no planejamento, execução e controle das
atividades escolares;
III – Coordenar as atividades da Secretaria da Escola e do pessoal auxiliar;
IV - Proceder à escrituração escolar conforme disposto na legislação vigente;
V - Realizar trabalhos de digitação destinados à comunicação, arquivos, informações
e outros expedientes.
VI - Responsabilizar-se, na área de sua competência, pelo cumprimento da legislação
de ensino e disposições regimentais;
VII - Instruir, informar e decidir sobre expediente e escrituração escolar, submetendo à
apreciação superior casos que ultrapassem sua área de decisão;
VIII - Zelar pela conservação de material sob sua guarda, pela boa ordem e higiene em
seu setor de trabalho;
IX - Desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo, que lhe
forem atribuídas pelo diretor.
X - supervisionar a expedição e tramitação de históricos, assinando conjuntamente com
a direção documentos oficiais;
XI - participar da elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento e demais
reuniões quando convocado, com vistas ao registro da escrituração escolar e arquivo.
XII - manter atualizadas as cópias da legislação em vigor;
Parágrafo Único: A critério da Direção as atribuições previstas neste artigo poderão
ser delegadas aos Auxiliares de Educação Básica - ATB
SEÇÃO II
DOS ASSISTENTES TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ATB
Art. 55 - Ao Assistente Técnico da Educação Básica - ATB compete:
I – Exercer suas atividades participando do processo que envolve o planejamento, a
elaboração, a execução e a avaliação do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola;
23
II – Organizar e manter atualizados, cadastros, arquivos, fichários, livros e outros
instrumentos de escrituração da escola relativos aos registros funcionais dos servidores
e à vida escolar dos alunos;
III – Organizar e manter atualizado o sistema de informação legais e regulamentares
de interesse da escola;
IV – Redigir ofícios, exposição de motivos, atas e outros expedientes;
V – Coletar, apurar, selecionar, registrar e consolidar dados para elaboração de
informações estatísticas;
VI – Realizar trabalhos de digitação;
VII – Realizar trabalhos de protocolização, preparo, seleção, classificação, e
arquivamento de documentos e formulários;
VIII – Antender, orientar e encaminhar o público;
XIX – Auxiliar na organização, manutenção e atendimento em biblioteca e sala de
multimeios;
X – Auxiliar no cuidado e na distribuição de material esportivo, de relatórios, de oficinas
pedagógicas e outros sob sua guarda;
XI – Exercer atividades integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola.
XII – Contribuir para elevar o nível de atendimento ao público usuário deste setor.
XIII – Reorganizar seu tempo para atender ao aumento inesperado do volume de
trabalho.
XIV – Encontrar alternativa eficaz para problemas e situações imprevistas.
XV – Responder prontamente às necessidades e as demandas surgidas no cotidiano
do trabalho.
XVI – Participar sempre e ativamente da elaboração e execução das atividades extras
organizadas pelo estabelecimento ou sua diretoria, prestando nessas ocasiões os
serviços que lhe forem determinados.
XVII – Cumprir as demandas de trabalho dentro dos prazos previamente estabelecidos.
XIX – Propor medidas para melhoria do setor.
24
SEÇÃO III
DO ASSISTENTE TÉCNICO DA EDUCAÇÀO BÁSICA FINANCEIRO – ATB
FINANCEIRO
Art. 56 – Compete ao ATB Financeiro:
I. Realizar cotação previa de produtos e serviços para processo licitatório da Caixa
Escolar;
II. Operacionalizar as licitações encaminhando as cartas convites para
fornecedores;
III. Preparar e divulgar Editais para aquisição de produtos e serviços;
IV. Registrar, controlar e efetuar os lançamentos contábeis de acordo com a
legislação vigente;
V. Efetuar a conciliação contábil periodicamente;
VI. Recepcionar a entrega de produtos realizando a conferência de Notas Fiscais;
VII. Pagar notas fiscais e outras despesas já autorizadas nos Termos de
Compromissos;
VIII. Realizar lançamento do caixa em geral;
IX. Efetuar prestação de contas dos recursos movimentados pela caixa escola;
X. Emitir documentos de recebimentos e pagamentos;
XI. Manter atualizadas as obrigações acessórias pertinentes a área fiscal e auxiliar
o seu cumprimento;
XII. Elaborar processo de Prestação de contas da Caixa Escolar.
XIII. Programar, controlar e efetuar pagamentos diversos, elaborando, conferindo e
emitindo cheques se tesoureiro da Caixa Escolar;
XIV. Participar das reuniões de Colegiado Escolar e do Conselho Fiscal para
prestação de contas da Caixa Escolar.
SEÇÃO IV
DOS AUXILIARES DE SERVIÇO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ASB
Art.56 - Compete ao Auxiliar de Serviços da Educação Básica - ASB:
I – Exercer atividades no campo da zeladoria na unidade escolar;
25
II – Realizar trabalhos de limpeza, e conservação de locais e de utensílios sob sua
guarda zelando pela ordem e higiene em seu setor e trabalho;
III - Realizar trabalhos de movimentação de móveis, utensílios, aparelhos,
correspondência e de documentos diversos;
IV – Relacionar e requisitar materiais e instrumentos necessários à realização de seu
trabalho;
V – Preparar e distribuir alimentos, mantendo limpo e em ordem o local, zelando pela
adequada utilização e guarda de utensílios e gêneros alimentícios;
VI – Realizar pequenos reparos de alvenaria, marcenaria, pintura, eletricidade,
instalações hidráulicas e de móveis e utensílios;
VII – Executar serviços de capina e jardinagem .
VIII – Executar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo.
IX – Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pela direção.
X – Zelar pela conservação do prédio, pátio, jardins, mantendo-os em seu perfeito
estado de asseio.
XI – Não permitir a entrada de pessoas estranhas ao estabelecimento, nas
dependências da Escola, sem prévia permissão do diretor.
XII – Comparecer em atividades extras organizadas pelo estabelecimento, prestando
nessas ocasiões os serviços que lhe forem determinados.
XIII – Propor medidas para melhoria do setor.
TÍTULO V
DOS SERVIÇOS PEDAGÓGICOS
CAPÍTULO I
DOS SERVIÇOS DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA
SEÇÃO I
DAS FINALIDADES
Art. 57 - É papel específico do Especialista em Educação (Supervisores Pedagógicos
ou Orientador Educacional) articular o trabalho pedagógico da escola, coordenando e
26
integrando o trabalho do diretor, dos professores, dos alunos e seus familiares em
torno de um eixo comum: o processo ensino-aprendizagem pelo qual perpassam as
questões dos professores, dos alunos e da família.
SEÇÃO II
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 58 - O serviço de Orientação Pedagógica será composto pelo Especialista da
Educação (Supervisor Pedagógico ou Orientador Educacional) legalmente habilitado e
admitido na forma da legislação vigente.
SEÇÃO III
DAS COMPETÊNCIAS DO ESPECIALISTA DA EDUCAÇÀO BÁSICA
Art. 59 - Compete ao Especialista da Educação:
I -Exercer a supervisão do processo didático como elemento articulador no
planejamento, no controle e na avaliação das atividades pedagógicas conforme o plano
de desenvolvimento pedagógico e institucional da escola;
II - Atuar como elemento articulador das relações interpessoais internas e externas da
escola envolvendo os profissionais, os alunos, seus pais e a comunidade;
III - Planejar, executar, coordenar cursos atividades e programas internos de
capacitação profissional e treinamento em serviço;
IV - Participar da elaboração do calendário escolar;
V - Participar das atividades do Conselho de Classe e /ou coordená-lo
VI - Exercer, em trabalho individual ou em grupo, a orientação, o aconselhamento e o
encaminhamento de alunos em sua formação geral e na sondagem de suas aptidões
específicas;
VII - Atuar como elemento articulador das relações internas na escola e externas com
as famílias do alunos, comunidade e entidades de apoio psicopedagógicos e como
ordenador das influências que incidam sobre a formação do educando;
VIII - Exercer atividades de apoio à docência;
XIX - Exercer outras atividades integrantes do plano de desenvolvimento pedagógico e
institucional da escola. 27
X - Assessorar os professores na escolha e utilização dos procedimentos e
recursos didáticos mais adequados para atingir os objetivos curriculares.
X I - Avaliar o trabalho pedagógico, sistematicamente, com vistas a reorientação
de sua dinâmica.
XII - Oferecer apoio às instituições escolares discentes estimulando a vivência
da prática democrática dentro da escola.
XIII - Atender aos alunos e seus familiares com cordialidade e respeito, bem como aos
demais profissionais da escola.
TÍTULO VI
DO PESSOAL DOCENTE
CAPÍTULO I
SEÇAO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art.60 – O Corpo Docente será composto por Professores da Educação Básica
efetivos, efetivados e designados na forma da lei em vigor.
SEÇÃO II
DO PERFIL DO PROFESSOR
Art. 61 – Os Professores da Escola Estadual Professora devem primar pelo trabalho
pedagógico de qualidade desenvolvendo uma prática diversificada, flexível e sensível
às características culturais, sociais e de aprendizagem dos alunos que se encontram
tanto em processo de alfabetização como nos que já se encontram na etapa final de
consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo da Educação Básica.
Parágrafo único – Tendo em vista as exigências crescentes de um trabalho docente
eficaz, eficiente e de qualidade, os professores da Escola Estadual Professora Palmira
Morais devem orientar sua prática pedagógica demonstrando capacidade para:
I. Dominar os conteúdos curriculares das disciplinas.28
II. ter consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
III. conhecer as didáticas das disciplinas.
IV. dominar as diretrizes curriculares das disciplinas.
V. organizar os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o
desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
VI. selecionar recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de
aprendizagem e as características de seus alunos.
VII. escolher estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de
aprendizagem.
VIII. estabelecer um clima favorável para a aprendizagem.
IX. manifestar altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem
de todos.
X. instituir e manter normas de convivência em sala.
XI. demonstrar e promover atitudes e comportamentos positivos.
XII. comunicar-se efetivamente com os pais de alunos.
XIII. aplicar estratégias de ensino desafiantes.
XIV. utilizar métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do
pensamento autônomo.
XV. otimizar o tempo disponível para o ensino.
XVI. avaliar e monitora a compreensão dos conteúdos.
XVII. aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na
autoavaliação e no estudo.
XVIII. trabalhar em equipe.
SEÇÃO III
DOS PROFESSORES PARA ENSINO DO USO DA BIBLIOTECA – PEUB
Art. 62- Conforme legislação vigente o cargo de PEUB deve ser atribuído
prioritariamente aos Professores em Ajustamento Funcional aptos para a função.
Parágrafo único- O cargo de PEUB poderá ser ocupado por profissional designado
especificamente para a função.
29
Art. 63- Caso a escola não tenha profissional que atenda aos requisitos legais do Artigo
anterior, a direção poderá atribuir o cargo a outro Professor de Educação Básica,
efetivo efetivado que tenha o seguinte perfil:
I – Ter gosto pela leitura;
II – Comprovar trabalho didático criativo;
III – ter dinamismo;
IV- Ter bom relacionamento com os alunos e demais professores;
V - Comprovar resultado satisfatório na Avaliação de Desempenho.
Parágrafo único: O professor efetivo ou efetivado que preencher os requisitos será
avaliado anualmente, podendo permanecer ou não na função no ano seguinte,
conforme resultado da avaliação.
Art.64 – São atribuições do PEUB:
I - Organizar a biblioteca de forma a facilitar o uso do livro, e de outros materiais e/ou
equipamentos nela existentes, assegurando ao usuário um ambiente propício à
reflexão e estimulador da criatividade e da imaginação;
II - Zelar pela conservação do acervo da biblioteca, orientando o usuário, docente e
discente, com vistas à adequada utilização desse serviço;
III - Promover atividades individuais e/ou coletivas, especialmente as que estimulem os
alunos a produzirem textos;
IV - Divulgar, no âmbito da Escola, livros, vídeos, e concursos literários,
V - Desenvolver um trabalho articulando - imagem, leitura e outras Artes, buscando a
integração entre Educação e Cultura como fator de melhoria da qualidade do ensino;
VI - Colaborar com o desenvolvimento das atividades curriculares da Escola, facilitando
a interdisciplinaridade e criando condições para que os alunos compreendam melhor a
realidade em que vivem;
VII - Ministrar aulas de uso da biblioteca, sensibilizando professores e alunos para o
hábito da leitura;
VIII - Participar efetivamente da vida cultural e social da comunidade escolar,
incentivando, por meio de promoções, o gosto pela leitura;
IX - Coordenar o Laboratório de Informática.
X – Planejar suas atividades de acordo com o PPP e o Plano de Intervenção
Pedagógica da Escola.30
SEÇÃO IV
DO PROFESSOR DE EDUCAÇÀO BÁSICA EVENTUAL- PEB EVENTUAL
Art.65 O Professor Eventual o Professor Eventual, além das substituições de docentes,
deve colaborar com a Supervisão Pedagógica nas atividades de reforço aos alunos
desenvolvendo trabalho sistemático de intervenção pedagógica com alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem;
Art. 66 O Professor Eventual quando não estiver em substituição poderá auxiliar os
Regentes de Turma em seus projetos e atividades pedagógicas.
Art. 67 - É conveniente pedagogicamente que o Professor Eventual tenha as seguintes
características:
I. Ter a habilitação necessária para exercer a função docente na área de
alfabetização;
II. Ter experiência comprovada em alfabetização;
III. Possuir competência e sensibilidade para o trabalho com alunos na faixa etária de 6
a 8 anos;
IV. Evidenciar capacidade para o trabalho com as Matrizes de Referência;
V. Ser assíduo.
CAPÍTULO II
DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES
SEÇÃO I
DA BIBLIOTECA E DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Art. 68 - A biblioteca terá por finalidade fornecer os elementos necessários à realização
e enriquecimento dos trabalhos pedagógicos, consultas, pesquisas e empréstimos de
livro, sendo, portanto, um centro de informações sócio-culturais.
31
Parágrafo único - As regras e horários para funcionamento da biblioteca serão
definidos em instrumento próprio aprovado pela direção da Escola.
Art. O laboratório de informática terá por finalidade reconhecer e utilizar a informática
como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de
forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas
áreas.
§ 1º O uso do Laboratório deve estar vinculado ao planejamento didático.
§ 2º Cabe ao professor apresentar ao serviço pedagógico o plano de aula.
§ 3º O agendamento deve ser feito junto ao PEUB, com antecedência mínima de
24horas.
§ 4º A Utilização do Laboratório está submetida a regulamento próprio sendo
responsabilidade do professor a orientação de seus alunos quanto ao cumprimento das
regras.
SEÇÃO II
DO VÍDEO E DATA SHOW
Art. 69 - São usados com a finalidade de fornecer elementos necessários à realização
e enriquecimento dos trabalhos pedagógicos, como recursos didáticos, coordenados
pelo próprio professor.
Parágrafo único - Esses recursos são restritos aos trabalhos pedagógicos no
ambiente Escolar, sendo vedado, seu empréstimo, aos alunos ou a terceiros.
Art. 70 A exibição de vídeos ou filmes com tais recursos estará condicionada aos
seguintes critérios:
I. O plano didático da vídeo-aula deve estar aprovado pelo Especialista (supervisor
pedagógico) em formulário próprio;
32
II. O usuário deve responsabilizar-se pelo guarda dos equipamentos até a sua
devolução;
III. Verifica a disponibilidade a reserva com o mínimo de 24 horas de antecedência
SEÇÃO III
DO AUDITÓRIO
Art.71 O espaço do Auditório é destinado precipuamente para a realização de
atividades de cunho acadêmico, e cultural: colação de grau, recepção aos novos
alunos, cerimônias de posse, reuniões, seminários, e outras atividades acadêmicas.
Paragrafo único - A preferência de reserva na utilização do auditório é sempre para as
atividades promovidas pela Escola.
SEÇÃO IV
DO PÁTIO E QUADRA POLIESPORTIVA
Art. 72 O Pátio e a Quadra são considerados espaços pedagógicos destinados a
realização de atividades lúdicas e de recreação bem como aulas práticas das diversas
modalidades esportivas.
Art. 73 Todas as atividades realizadas no pátio com os alunos devem estar previstas no
planejamento do professor que informará á supervisão a necessidade da aula fora da
sala.
Art. 74 Terão prioridade no Pátio ou Quadra as aulas práticas de Educação Física.
Art. 75 Será autorizada apenas uma turma por vez fora da sala de aula exceto, quando
se tratar de projeto interdisciplinar, exposição de trabalhos, feiras, mostras culturais,
solenidades e momentos cívicos.
33
TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPITULO I
DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÀO
Art. 76 O Corpo Discente é constituído por todos os alunos matriculados na escola.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 77 São deveres do aluno:
I. estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
II. ser assíduo e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito
do trabalho escolar; ,
III. ser pontual respeitando os horários.
IV. entregar trabalhos e atividades no prazo estipulado pelo professor.
V. seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e
aprendizagem;
VI. tratar com respeito qualquer membro da comunidade escolar;
VII. respeitar as instruções dos funcionários da escola;
VIII. contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na
Escola de todos os alunos;
IX. participar das atividades educativas desenvolvidas na Escola;
X. respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade
educativa;
XI. zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,
mobiliário da Escola, fazendo uso correto dos mesmos. Os transgressores
indenizaram os respectivos prejuízos ou procederão à limpeza correspondente;
XII. respeitar a propriedade e os bens de todos os membros da comunidade escolar;34
XIII. permanecer na escola durante o horário de aula
XIV. participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
XV. conhecer as normas de funcionamento da Escola previstas neste Regulamento
Interno e cumpri-las
XVI. acatar a autoridade da direção da escola, dos professores e dos demais
funcionários, tratando-os com urbanidade e respeito
XVII. não portar e não consumir substâncias entorpecentes (drogas), tabaco(cigarro) e
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e
consumo das mesmas;
XVIII. não portar quaisquer materiais, instrumentos ou substâncias passíveis de,
causarem danos físicos aos alunos ou a terceiros;
XIX. não praticar qualquer ato ilícito (ilegal);
XX. manter os cadernos organizados, limpos e sempre em dia;
XXI. responsabilizar-se pelo material e valores pessoais;
XXII. utilizar, nos jogos recreativos com bola, apenas os locais para isso reservados;
XXIII. após o recreio, esperar à porta da sala de aula, calma e ordenadamente, pela
chegada do professor;
XXIV. ser responsável na realização dos trabalhos escolares. Qualquer tipo de fraude
implicará a sua anulação;
XXV. manter organizado livros e todo o material indispensável às aulas.
XXVI. Comparecer uniformizado as aulas e calçado adequadamente para as aulas de
Educação Física
XXVII. zelar pelo bom nome da unidade escolar
XXVIII. Manter conservado os livros didáticos e devolvê-los no período estipulado
XXIX. permanecer em sala de aula durante a troca de professores,
SEÇÃO II
DOS DIREITOS
Art. 78 - A aluno, como pessoa humana em processo de desenvolvimento, tem direito a ser respeitado por seus educadores, sendo proibida qualquer situação que proporcione:
I – a sonegação do direito à defesa em situação de conflito;
35
II – a exposição a perigo ou a omissão de socorro;
III – a exposição a situações de exploração de trabalho;
IV – a utilização de medidas disciplinares que ponham em risco a integridade física e moral;
V – a rotulação depreciativa;
VI – a discriminação por motivo de raça, classe, credo, gênero e outros;
VII – o tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor;
VIII – a violência física e ou simbólica.
Art. 79 – Constituem ainda direitos do Corpo Discente:
I - Recorrer às autoridades escolares quando julgar necessário.
II - Ser tratado com respeito por todo o pessoal da escola.
III - Ser ouvido e dar sugestões, inclusive em questões disciplinares.
IV - Ter iguais oportunidades e respeitada a sua individualidade.
V - Ser assistido de forma sistemática pelo professor comprovada a necessidade
de recuperação .
VI - conhecimento do seu rendimento escolar e frequência através de documentação
específica, onde conste o registro de notas, conceitos ou pareceres de desempenho;
VII - ter conhecimento prévio (com antecedência mínima de 5 dias úteis), das datas de
provas e atividades avaliativas.
VIII - acesso ao calendário escolar;
IX - participar agremiações e demais organizações estudantis;
X- ter a carga horária de ensino cumprida integralmente conforme legislação vigente.
X - contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
XI - Ter autorizada a revisão de prova, quando solicitada pelo responsável, no prazo de
até 48 horas após a entrega do resultado.
XII – ter nova oportunidade de avaliação conforme
36
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
Art. 80 É vedado aos alunos:
I. Portar armas, material explosivo ou qualquer instrumento cortante no recinto do
estabelecimento;
II. sair da sala de aula sem autorização do professor e ausentar-se do
estabelecimento, no horário escolar sem autorização do diretor;
III. usar meios ilícitos (colas, plágios) para o desempenho das obrigações
escolares.
IV. sair da Escola antecipadamente salvo acompanhado dos pais ou responsáveis;
V. participar ou incentivar movimentos de indisciplina coletiva, correrias, algazarras,
atropelos, motins;
VI. fumar em qualquer dependência da Escola;
VII. manifestações de pichação, vandalismo, depredação e desrespeito às regras e
limpeza das dependências e bens da Escola;
VIII. realizar qualquer tipo de atividade comercial dentro da sala de aula e da Escola;
IX. promover sem autorização da Direção: festas, listas, abaixo-assinados, rifas,
coletas de dinheiro;
X. apresentar-se na Escola portanto ou sob efeito de bebida alcoólica, drogas
ilícitas ou outras substâncias entorpecentes;
XI. fazer uso, em horário de aula, de tabletes, notebook, netebook, aparelho celular
e aparelhos de reprodução sonora (mp3, mp4, etc.) de modo a perturbar o
ambiente de estudo. Recomenda-se mantê-los desligados dentro da mochila.
XII. andar pela escola em horário de aula. O trânsito de alunos só será permitido
mediante apresentação do crachá do professor.
XIII. uso de óculos escuros durante as aulas;
XIV. transitar de bicicleta, patinete, skate ou similares nas dependências da escola;
XV. o namoro ostensivo com gestos exagerados e ofensivos ao pudor;
XVI. o uso de bonés, gorros, capuz ou similares durante palestras, solenidades,
momentos cívicos e a critério do professor, durante a aplicação de avaliações e
testes;
37
XVII. fazer “brincadeiras de mau gosto” (bullying) que disfarçam o propósito de
maltratar, intimidar e humilhar, causando dor, angústia e sofrimento ao colega
XVIII. Comparecer na escola usando traje inadequado (com roupas que são coladas
ao corpo, shorts curtos e camisetas sem mangas, com decotes grandes ou em
tecidos transparentes). O traje adequado é o uniforme.
XIX. Chegar atrasado para o início das aulas.
XX. desrespeitar a integridade física e moral dos membros da comunidade escolar.
SEÇÃO V
DAS OCORRÊNCIAS E PENALIDADES
Art. 81 - As ocorrências disciplinares bem como as penalidades seguirão as seguintes
etapas:
I. O professor tentará resolver o problema na sala registrando devidamente o fato
e as providências tomadas;
II. a equipe pedagógica intervirá na reincidência e/ou em situações mais
complexas fazendo novos registros (Advertência verbal);
III. Na terceira ocorrência os pais serão comunicados e convocados pela direção
para solucionar o problema (Advertência Escrita).
IV. Caso a família não compareça no dia determinado da convocação e sem
justificativa prévia, o aluno ficará sob a orientação e acompanhamento da
supervisão escolar através da realização de atividades extraclasse, correlatas
aos conteúdos que estarão sendo desenvolvidos em sala e a escola tentará
novo contato com os responsáveis agendando uma nova data para a reunião.
Art. 82 - Os atos de indisciplina recorrentes ou considerados graves e sem solução pela
ausência da família serão levados a conhecimento do Colegiado Escolar que decidirá
sobre o encaminhamento do caso ao Conselho Tutelar e a Promotoria de Justiça.
Art. 83 – Os atos cometidos pelos alunos que se caracterizarem como Ato Infracional
serão levados a conhecimento das autoridades competentes e comunicados aos
responsáveis.
38
Parágrafo único- os atos de indisciplina ou atos infracionais que resultarem em
prejuízo ao patrimônio da escola obrigará automaticamente o transgressor a reparar ou
ressarcir o dano causado.
Art. 84 - É proibido aos professores e funcionário aplicar sanções ou qualquer tipo de
castigo aos alunos.
CAPÍTULO II
DO CORPO DOCENTE
SEÇÃO I
DOS DEVERES DO CORPO DOCENTE
Art. 85 São deveres do Corpo Docente:
I – Elaborar planos didáticos considerando o Projeto Pedagógico da Escola e de acordo
com os eixos e competências do currículo da SEE, baseando-se, para isto, no CBC.
Cadernos da SEE/ CEALE e nos Guias do Alfabetizador quando for o caso;
II – participar do processo que envolve o planejamento, elaboração, execução, controle
e avaliação do projeto político-pedagógico e do plano de desenvolvimento pedagógico
e institucional da escola;
III – participar da elaboração do calendário escolar;
IV - atuar na elaboração e implementação de projetos educacionais;
V – participar da elaboração e implementação de projetos e atividades de articulação e
integração da escola com as famílias dos educandos e com a comunidade escolar;
VI – participar de reuniões, cursos e programas de capacitação profissional da SEE,
quando convocado;
VII- acompanhar e avaliar sistematicamente seus alunos durante o processo de ensino-
aprendizagem mapeando o desempenho dos alunos por eixos e capacidades
consolidadas;
VIII - elaborar e executar a programação referente ao Plano de Intervenção Pedagógica
- PIP
39
IX- executar atividades de recuperação de aprendizagem dos alunos nos períodos
previstos no calendário escolar;
X - estruturar os conteúdos a serem ensinados de acordo com o CBC e as Matrizes
Curriculares;
XI - ajustar as situações de aprendizagem ao nível e às possibilidades dos alunos
sempre que necessário;
XII - participar do conselho de classe;
XIII – Ser cordial no contato com os pais ou responsáveis e atendê-los, informando-os
e orientando-os sobre o desenvolvimento dos alunos;
XIV - participar da APM e outras instituições auxiliares da unidade escolar;
XVI - executar e manter atualizados os registros relativos às suas atividades nos
Diários de Classe e nos Cadernos de Plano.
XVII - responsabilizar-se pela utilização, manutenção e conservação de equipamentos
em uso;
XVIII - utilizar metodologia de ensino adequada e compatível com os objetivos do PPP
da Escola;
XIX - utilizar os resultados obtidos nas avaliações Internas e Externas, com função
diagnóstica e formativa, a fim de subsidiar a reformulação do plano didático, se
necessário;
XVI - devolver aos alunos suas provas e trabalhos escolares, corrigidos com o devido
cuidado;
XVII - comentar com os alunos as provas e trabalhos escolares, esclarecendo erros e
os critérios adotados;
XVIII - registrar diariamente a frequência dos alunos informando os casos de faltas
excessivas (se superior a 5 consecutivas ou 10 alternadas);
XIX - entregar na secretaria, em tempo hábil, após o término de cada bimestre, as
taletas com a relações de notas e faltas dos alunos;
XX - fazer a revisão de avaliações, quando solicitada pelo aluno ou seu responsável;
XXI - escriturar o diário de classe, observando rigorosamente as normas pertinentes;
XXII - manter a disciplina em sala de aula e colaborar para a ordem geral da unidade
escolar;
XXIII - Orientar os alunos individual e coletivamente na produção dos trabalhos
escolares e oferecer oportunidades para alunos reverem e refazerem seus trabalhos
40
XXIV - Utilizar a tecnologia da informação e comunicação como recurso didático-
pedagógico
XXV - procurar aperfeiçoamento contínuo através de leitura, participação de encontros,
reuniões, congressos e estudo de materiais específicos
XXVI - conhecer e respeitar a legislação e normas educacionais vigentes;
XXVII – Cumprir integralmente as horas destinadas as atividades extraclasse em local
definido pela direção da escola.
XXVIII – Fazer pronto comunicado a direção da escola de seu afastamento para
tratamento de saúde ou ausência por outro motivo.
SEÇÃO II
DAS PROIBIÇOES DO CORPO DOCENTE E DO PESSOAL DE APOIO TÉCNICO
ADMNISTRATIVO
Art. 86 - É proibido ao corpo docente e ao pessoal técnico–administrativo:
I - referir-se de modo depreciativo em informações, parecer ou despacho às
autoridades constituídas e aos atos da administração, podendo, em documento
devidamente assinado, criticá-los sob o aspecto jurídico-- doutrinário;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou
objeto existente na unidade escolar;
III - entreter-se, durante as horas de trabalho, com atividades estranhas ao serviço;
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
V - tratar de interesses particulares na unidade escolar;
VI - exercer comércio entre os companheiros de serviço;
VII - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza político-partidária;
VIII - receber propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, em razão de
suas atribuições;
IX - deixar de prestar declarações em processo administrativo disciplinar, quando
regularmente intimado;
X - ferir a susceptibilidade do aluno no que diz respeito às suas convicções político-
religiosas, praticando qualquer tipo de discriminação ou preconceito;
XI - falar, escrever ou publicar artigos em nome da unidade escolar, sem que para isso
esteja autorizado pela SEE ou pelo diretor escolar;
41
XII - retirar-se do seu local de trabalho sem motivo justificado, antes do final do
expediente;
XIII - apresentar-se ao serviço sob efeito de bebidas alcoólicas, drogas ou substâncias
psicoativas;
XIV - apresentar-se na unidade escolar, inadequadamente trajado;
XV - suspender as aulas ou dispensar os alunos antes do horário previsto para seu
término a título de premiação;
XVII - portar, em sala de aula, aparelho celular ligado salvo necessidade de
emergência
XVIII - fumar no recinto da unidade escolar.
Art. 87 - Constituem ainda deveres do pessoal docente e administrativo:
I - Assiduidade.
II - Pontualidade.
III – Ética profissional.
IV – Presteza.
V - Observância das normas legais e regulamentares.
VI – Urbanidade.
VII – Disciplina.
VIII - Zelo pela economia e conservação do patrimônio público.
Parágrafo único – O corpo docente e administrativo fica sujeito, ainda, às demais
proibições previstas em lei.
Art. 88 - O pessoal docente e administrativo ainda são contemplados com outros
direitos, prerrogativas e deveres emanados da legislação vigente e dos dispositivos
regimentais que lhe forem aplicáveis.
CAPÍTULO III
Da Família
SEÇÃO I
DOS DIREITOS E DEVERES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS42
Art. 89 - São direitos dos pais ou responsáveis:
I - Serem informados a respeito da proposta pedagógica da Escola, seus projetos e
planos de trabalho, do Regimento Escolar;
II - participarem da Associação de Pais e Mestres, Colegiado ou outra instituição
escolar.
III - serem comunicado das reuniões e eventos promovidos pela escola.
IV- participarem do planejamento das ações a serem desenvolvidas na escola.
V - serem esclarecidos das medidas sócio pedagógicas aplicadas aos alunos, assim
como informado das avaliações por estes obtidas;
VI - serem atendidos pelos professores e direção ou especialistas, para expor suas
queixas, dúvidas ou dificuldades;
VII – solicitar revisão nas provas dos filhos quando julgar necessária;
Art.90 - São deveres dos pais ou responsáveis:
I - zelarem pelos alunos deles dependentes, orientando-os para cumprimento dos
seus deveres previstos no Regimento Escolar;
II - comparecerem às reuniões convocadas pela Escola para que sejam informados ou
esclarecidos sobre a vida escolar dos alunos;
III - comunicarem à Escola, em tempo hábil, quando o aluno necessitar ausentar-se por
motivo de doença ou outros.
IV - verificar a frequência do(a) filho(a) à escola, regularmente.
V -acompanhar os resultados do aproveitamento de seu(sua) filho(a).
VI - orientar o(a) filho(a) para a obtenção de melhores resultados.
VII- Comparecer à escola sempre que for solicitado.
VIII - Procurar a escola e os professores sempre que julgar necessário.
Art. 91 - O regime disciplinar decorre das disposições legais aplicáveis, das
determinações do regimento, dos regulamentos específicos e das decisões emanadas
da diretoria e Colegiado Escolar.
TÍTULO VIII
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA43
Art. 92 O currículo da Educação Básica configura-se como o conjunto de valores e
práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço
social, contribuindo, intensamente, para a construção de identidades socioculturais do
educando.
§ 1º Na implementação do currículo, deve-se evidenciar a contextualização e a
interdisciplinaridade, ou seja, formas de interação e articulação entre diferentes campos
de saberes específicos, permitindo aos alunos a compreensão mais ampla da
realidade.
§ 2º A interdisciplinaridade parte do princípio de que todo conhecimento mantém um
diálogo permanente com outros conhecimentos e a contextualização requer a
concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares aos
alunos.
Art. 93 O Plano Curricular do Ensino Fundamental e Ensino Médio, expressão formal
da concepção do currículo da escola, decorrente de seu Projeto Político-Pedagógico,
deve conter uma Base Nacional Comum, definida nas diretrizes curriculares, e uma
Parte Complementar Diversificada, definida a partir das características regionais e
locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
§ 1º Deve ser incluído na Parte Diversificada, a partir do 6º ano do Ensino
Fundamental, o ensino de, pelo menos, uma Língua Estrangeira moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar.
§ 2º A Língua Espanhola, de matrícula facultativa ao aluno, é Componente Curricular
que deve ser, obrigatoriamente, ofertado no Ensino Médio.
§ 3º A Educação Física, componente obrigatório de todos os anos do Ensino
Fundamental e Médio, será facultativa ao aluno apenas nas situações previstas no § 3º
do artigo 26 da Lei nº 9394/96.
§ 4º O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é Componente Curricular
que deve ser, obrigatoriamente, ofertado no Ensino Fundamental.
§ 5º A Música constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do Componente
Curricular Arte, o qual compreende também as artes visuais, o teatro e a dança.
§ 6º A temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena deve, obrigatoriamente, ser
desenvolvida no âmbito de todo o currículo escolar e, em especial, no ensino de Arte,
Literatura e História do Brasil.44
Art. 94 Além da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, devem ser incluídos,
permeando todo o currículo, Temas Transversais relativos à saúde, sexualidade e
gênero, vida familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, direitos dos idosos,
educação ambiental, educação em direitos humanos, educação para o consumo,
educação fiscal, educação para o trânsito, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade
cultural, dependência química, higiene bucal e educação alimentar e nutricional,
tratados transversal e integradamente, determinados ou não por leis específicas.
Parágrafo único. Na implementação do currículo, os Temas Transversais devem ser
desenvolvidos de forma interdisciplinar, assegurando, assim, a articulação com a Base
Nacional Comum e a Parte Diversificada.
Art. 95 Na organização curricular do ensino fundamental e do ensino médio deve ser
observado o conjunto de Conteúdos Básicos Comuns (CBC) a serem ensinados,
obrigatoriamente, por todas as unidades escolares da rede estadual de ensino.
TÍTULO IXI
DA ORGANIZAÇÃO EM CICLOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
CAPÍTULO I
DOS CICLOS DA ALFABETIZAÇÃO E COMPLEMENTAR
Art. 95 Considerando que o processo de alfabetização e o zelo com o letramento são a
base de sustentação para o prosseguimento de estudos com sucesso, as Escolas
devem organizar suas atividades de modo assegurar aos alunos um percurso contínuo
de aprendizagens e a articulação do Ciclo da Alfabetização com o Ciclo Complementar.
Art. 96 O Ciclo da Alfabetização, a que terão ingresso os alunos com seis anos de
idade, terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que, ao
final de cada ano, todos os alunos tenham garantidos, pelo menos, os seguintes
direitos de aprendizagem:
I - 1º Ano:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e funções sociais da escrita;45
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
II - 2º Ano:
a) ler e compreender pequenos textos;
b) produzir pequenos textos escritos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
III - 3º Ano:
a) ler e compreender textos mais extensos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
§ 1º Ao final do Ciclo da Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as
capacidades referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-
se e participar das práticas sociais letradas, e ter desenvolvido o gosto e apreço pela
leitura.
§ 2º Ao final do Ciclo da Alfabetização, na área da Matemática, todos os alunos devem
compreender e utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da
adição e subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar
conceitos básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e resolver
operações matemáticas com autonomia.
Art. 97 O Ciclo Complementar, com o objetivo de consolidar a alfabetização e ampliar o
letramento, terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que
todos os alunos, ao final de cada ano, tenham garantidos, pelo menos, os seguintes
direitos de aprendizagem:
I - 4º ano:
a) produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas a diferentes
objetivos e interesses;
d) selecionar textos literários segundo seus interesses.
II - 5º Ano:
a) produzir, com autonomia, textos com coerência de ideias, correção ortográfica e
gramatical;
46
b) ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam informativos, literários, de
comunicação ou outros.
§ 1º Ao final do Ciclo Complementar, todos os alunos deverão ser capazes de ler,
compreender, retirar informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão,
correção ortográfica e gramatical.
§ 2º Ao final do Ciclo Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem
dominar e compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da
adição, subtração, multiplicação e divisão, realizar cálculos mentais, resolver
operações matemáticas mais complexas, ter conhecimentos básicos relativos a
grandezas e medidas, espaço e forma e ao tratamento de dados em gráficos e tabelas.
Art. 63 A programação curricular dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, tanto no
campo da linguagem quanto no da Matemática, deve ser estruturada de forma a,
gradativamente, ampliar capacidades e conhecimentos, dos mais simples aos mais
complexos, contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o
letramento.
Art. 98 Na organização curricular dos ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
os Componentes Curriculares devem ser abordados a partir da prática vivencial dos
alunos, possibilitando o aprendizado significativo e contextualizado:
I - Os eixos temáticos dos Componentes Curriculares Ciências, História e Geografia
devem ser abordados de forma articulada com o processo de alfabetização e
letramento e de iniciação à Matemática, crescendo em complexidade ao longo dos
Ciclos.
II - A questão ambiental contemporânea deve ser abordada partindo da realidade local,
mobilizando as emoções e a energia das crianças para a preservação do planeta e do
ambiente onde vivem.
III - O Componente Curricular Arte deve oportunizar aos alunos momentos de
recreação e ludicidade, por meio de atividades artísticoculturais.
VI - O Ensino Religioso deve reforçar os laços de solidariedade na convivência social e
de promoção da paz.
Art. 99 A Escola deve, ao longo de cada ano dos Ciclos da Alfabetização e
Complementar, acompanhar, sistematicamente, a aprendizagem dos alunos, utilizando
47
estratégias e recursos diversos para sanar as dificuldades evidenciadas no momento
em que ocorrerem e garantir a progressão continuada dos alunos.
CAPÍTULO II
DOS CICLOS INTERMEDIÁRIO E DA CONSOLIDAÇÃO
Art. 100 A passagem dos alunos dos ciclos dos anos iniciais para os ciclos dos anos
finais do Ensino Fundamental deverá receber atenção especial da Escola, a fim de se
garantir a articulação sequencial necessária, especialmente entre o Ciclo
Complementar e o Ciclo Intermediário, em face das demandas diversificadas exigidas
dos alunos, pelos diferentes professores, em contraponto à unidocência dos anos
iniciais.
Parágrafo único - A Escola deverá, ainda, articular com a Rede Municipal de Ensino,
para evitar obstáculos de acesso aos ciclos dos anos finais do Ensino Fundamental,
dos alunos que se transfiram de uma rede para outra, para completar esta etapa da
Educação Básica.
Art. 101 Os Ciclos Intermediário e da Consolidação do Ensino Fundamental, com o
objetivo de consolidar e aprofundar os conhecimentos, competências e habilidades
adquiridos nos Ciclos da Alfabetização e Complementar, terão suas atividades
pedagógicas organizadas de
forma gradativa e crescente em complexidade, considerando os Conteúdos Básicos
Comuns – CBC, de modo a assegurar que, ao final desta etapa, todos os alunos
tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa:
- ler, de maneira autônoma, textos de diferentes gêneros, construindo a compreensão
global do texto, identificando informações explícitas e implícitas, produzindo
inferências, reconhecendo as intenções do enunciador e sendo capazes de aderir ou
recusar as ideias do autor;
- identificar e utilizar os diversos gêneros e tipos textuais que circulam na sociedade
para a resolução de problemas cotidianos que requerem o uso da língua;
- produzir textos orais e escritos, com coerência, coesão e correção ortográfica e
gramatical, utilizando os recursos sociolinguísticos adequados ao tema proposto, ao
gênero, ao destinatário e ao contexto de produção;48
- analisar e reelaborar seu próprio texto segundo critérios adequados aos objetivos, ao
destinatário e ao contexto de circulação previstos;
- desenvolver atitudes e procedimentos de leitor e escritor para a construção autônoma
de conhecimentos necessários a uma sociedade baseada em informação e em
constante mudança.
b) Língua Estrangeira moderna:
- compreender textos de diferentes gêneros em Língua Estrangeira moderna, bem
como suas condições de produção e de recepção;
- produzir textos escritos em Língua Estrangeira moderna, coesos e coerentes e com
correção lexical e gramatical, considerando as condições de produção e circulação;
- utilizar a linguagem oral da Língua Estrangeira moderna como instrumento de
interação sociocomunicativa.
c) Arte:
- saber se expressar artisticamente, articulando a percepção, imaginação, emoção,
sensibilidade e reflexão em suas produções artísticas visuais, corporais, cênicas e
musicais, compreendendo a arte em todas as suas linguagens e manifestações;
- apreciar e analisar criticamente produções artísticas (artes visuais, dança, teatro e
música), estabelecendo relações entre análise formal, contextualização, pensamento
artístico e identidade cultural;
- refletir acerca da manifestação artística, sobre si próprio e sobre a experiência
estética.
d) Educação Física:
- reconhecer o potencial do esporte, dos jogos, das brincadeiras, da dança e da
ginástica para o desenvolvimento de atitudes e de valores democráticos de
solidariedade, respeito, autonomia, confiança, liderança;
- conhecer as modalidades esportivas, sua história, suas regras, movimentos técnicos
e táticos, bem como as diferenças na forma de apresentação dos esportes;
- conhecer e identificar os elementos constitutivos da dança, utilizando as múltiplas
linguagens corporais, possibilitando a superação dos preconceitos, bem como
conhecer e identificar diversos jogos e brincadeiras da nossa e de outras culturas;
- compreender os riscos e benefícios das atividades e práticas esportivas na promoção
da saúde e qualidade da vida.
II - Matemática:
49
- comparar, ordenar e operar com números naturais, inteiros, racionais, interpretando e
resolvendo situações-problema;
- Identificar e resolver situações-problema que envolvam proporcionalidade direta e
inversa; porcentagem e juros; equações de primeiro e segundo graus; sistemas de
equações de primeira grau; conversão de medidas; cálculo de perímetro, de área, de
volume e capacidade; probabilidade; utilização de linguagem algébrica;
- reconhecer as principais relações geométricas entre as figuras planas;
- interpretar e utilizar informações apresentadas em tabelas e gráficos.
III - Ciências da Natureza:
- compreender a inter-relação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente;
- identificar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos presentes no cotidiano;
- compreender o processo de reprodução na evolução e diversidade das espécies, a
sexualidade humana, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis;
- compreender o efeito das drogas e suas consequências no convívio
social.
IV - Ciências Humanas:
a) História:
- compreender as relações da natureza com o processo sociocultural, político e
econômico, no passado e no presente;
- reconhecer e compreender as diferentes relações de trabalho na realidade atual e em
outros momentos históricos;
- compreender o processo de formação dos povos, suas lutas sociais e conquistas,
guerras e revoluções, assim como cidadania e cultura no mundo contemporâneo;
- realizar, autonomamente, trabalhos individuais e coletivos usando fontes históricas.
b) Geografia:
- compreender as relações de apropriação do território, associadas ao exercício da
cidadania, à importância da natureza para o homem, bem como às questões
socioambientais;
- compreender as formações socioespaciais do campo e da cidade, sua relação com a
modernização capitalista, bem como o papel do Estado e das classes sociais, a cultura
e o consumo na interação entre o campo e a cidade;
- compreender o processo de globalização, os problemas socioambientais e novos
modos de vida, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento humano, social e
econômico sustentável.50
V- Ensino Religioso:
- compreender a religiosidade como fenômeno próprio da vida e da história humana,
desenvolvendo um espírito de fraternidade e tolerância em relação às diferentes
religiões;
- refletir sobre os princípios éticos e morais, fundamentais para as relações humanas,
orientados pelas religiões, e agir segundo esses princípios.
Art. 101 Nos ciclos finais do Ensino Fundamental, os alunos deverão, ainda, ser
capazes de ler e compreender textos de diferentes gêneros, inclusive os específicos de
cada Componente Curricular, e produzir, com coerência e coesão, textos da mesma
natureza, utilizando-se dos recursos gramaticais e linguísticos adequados.
TÍTULO X
DIRETRIZES NORTEADORAS PARA OS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÀO,
RECUPERAÇÀO E PROMOÇÀO
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 102 A avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em
conjunto com toda a equipe pedagógica da escola, parte integrante da proposta
curricular e da implementação do currículo, redimensionadora da ação pedagógica,
deve:
I - assumir um caráter processual, formativo e participativo;
II - ser contínua, cumulativa e diagnóstica;
III - utilizar vários instrumentos, recursos e procedimentos;
IV - fazer prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado do aluno sobre os
quantitativos;
V - assegurar tempos e espaços diversos para que os alunos com menor rendimento
tenham condições de ser devidamente atendidos ao longo do ano letivo;
VI - prover, obrigatoriamente, intervenções pedagógicas, ao longo do ano letivo, para
garantir a aprendizagem no tempo certo;51
VII - assegurar tempos e espaços de reposição de temas ou tópicos dos Componentes
Curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente;
VIII - possibilitar a aceleração de estudos para os alunos com distorção idade-ano de
escolaridade.
Art. 103 Na avaliação da aprendizagem, a Escola deverá utilizar procedimentos,
recursos de acessibilidade e instrumentos diversos, tais como a observação, o registro
descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os portifólios, exercícios,
entrevistas, provas, testes, questionários, adequando-os à faixa etária e às
características de desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de informações
sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as intervenções pedagógicas
necessárias.
Parágrafo único - As formas e procedimentos utilizados pela Escola para diagnosticar,
acompanhar e intervir, pedagogicamente, no processo de aprendizagem dos alunos,
devem expressar, com clareza, o que é esperado do educando em relação à sua
aprendizagem e ao que foi realizado pela Escola, devendo ser registrados para
subsidiar as decisões e informações sobre sua vida escolar.
Art. 104 A análise dos resultados da avaliação interna da aprendizagem realizada pela
Escola e os resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública -
SIMAVE-, constituído pelo Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação
Básica - PROEB -, pelo Programa de Avaliação da Alfabetização - PROALFA - e pelo
Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar - PAAE - devem ser considerados
para elaboração, anualmente, pela Escola, do Plano de Intervenção Pedagógica (PIP).
SEÇÃO I
DA FORMA E DOS CRITÉRIOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS DA AVALIAÇÃO
Art. 105 - É de 100(cem) pontos o número em que cada aluno pode acumular durante o
ano letivo em cada disciplina, nos quatro anos finais do Ensino Fundamental e no
Ensino Médio. Na Educação de Jovens e Adultos- EJA a mesma pontuação será
distribuída semestralmente.
Art. 106– Nas séries iniciais prevalecerá a forma de conceitos baseados nos objetivos
de aprendizagem dos Ciclos de Alfabetização e Complementar.52
Parágrafo único - Os critérios de distribuição de pontos ou conceitos serão
organizados da seguinte forma:
Ciclo Intermediário(6º e 7º)
Ciclo de Consolidação(7º e 8º)
Ensino Médio
1º e 3º Bimestres
20, 0 pontos
Quantitativo 9,0 pontos (2 avaliações)
Qualitativo 11,0 pontos (5,0 para normas disciplinares, 3,0 para trabalhos em grupo e 3,0 para trabalhos individuais)
2º e 4º Bimestres
30,0 pontos
Quantitativo 14,0 pontos (2 avaliações)
Qualitativo 16,0 pontos (6,0 para normas disciplinares, 5,0 para trabalhos em grupo e 5,0 para trabalhos individuais)
EJA
100 pontos por semestre Quantitativo 40,0 pontos
Qualitativo 60,0 pontos
Ciclo de Alfabetização(1º ao 3º)
E
Ciclo Complementar(4º e 5º)
O valor dos bimestres serão transformados em
conceitos
A Alcançou os objetivos previstos
B Alcançou parcialmente os objetivos previstos
C Ainda não alcançou
Art. 107 - Considerando o critério quantitativo, 2 (dois) é número mínimo de
instrumentos avaliativos por bimestre.
Art. 108- A pontuação dos critérios qualitativos referentes às normas disciplinares
serão embasados nos artigos 77 e 80 deste Regimento e sua aplicabilidade definida
pela equipe pedagógica juntamente com os professores.
53
Art. 109 No o cômputo final dos pontos de avaliação do período letivo, não será
permitido o uso de numeral fracionário no registro da nota, cabendo ao professor
arredondá-lo, para o valor imediatamente superior, quando da operação resultar fração
com dígito 5 (cinco) ou maior, na primeira casa decimal (Ex: nota 15,5 arredondar para
16,0 ou nota 12,7 arredondar para 13,0).
Parágrafo único: Quando da operação resultar fração com dígito 4 (quatro) ou menor,
na primeira casa decimal caberá ao professor, arredondá-lo para o valor imediatamente
inferior (Ex nota 20,4 arredondar para 20,0 ou nota, 12,3 arredondar para 12,0)
SEÇÃO II
DA REVISÃO, SUBSTITUIÇÃO E NOVA OPORTUNIDADE DE AVALIAÇÃO
Art. 110 - A direção da Escola, a seu critério, ou ouvindo a supervisão pedagógica
poderá:
I. anular, desconsiderar ou substituir, no todo ou em parte, avaliação que apresentar
irregularidade, erro ou efeito de formulação ou correção;
II. conceder revisão de avaliação, quando constatar erro ou defeito de formulação ou
correção, se requerida pelo interessado, se maior ou se responsável, se menor, até
48(quarenta e oito) horas após o conhecimento do resultado.
Art. 111 - É assegurado ao aluno o direito de revisão das avaliações a que for
submetido, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após tomar conhecimento do
resultado obtido na mesma.
Parágrafo único - A revisão é requerida, primeiramente ao professor da disciplina e,
em grau de recurso, por escrito, ao setor de Supervisão Pedagógica ou direção da
Escola, devendo ser alterado, se for o caso, o resultado anterior.
Art. 112 - A revisão deverá ser requerida através de requerimento próprio, assinado
pelo aluno se maior ou seu responsável, se menor.
54
Art. 113 - O aluno que faltar ou chegar atrasado a uma ou mais avaliações
programadas deve, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, a partir da realização da
respectiva atividade, apresentar à direção atestado médico e/ou justificativa,
comprovando seu impedimento, ao mesmo tempo em que requererá a direção que lhe
seja concedida a segunda chance.
SEÇÃO III
DA PROGRESSÃO CONTINUADA
Art. 114 A progressão continuada, com aprendizagem e sem interrupção, nos Ciclos da
Alfabetização e Complementar está vinculada à avaliação contínua e processual, que
permite ao professor acompanhar o desenvolvimento e detectar as dificuldades de
aprendizagem apresentadas pelo aluno, no momento em que elas surgem, intervindo
de imediato, com estratégias adequadas, para garantir as aprendizagens básicas.
Parágrafo único - A progressão continuada nos anos iniciais do Ensino Fundamental
deve estar apoiada em intervenções pedagógicas significativas, com estratégias de
atendimento diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos no ano em
curso.
Art. 115 A Escola e os professores, com o apoio das famílias e da comunidade, devem
envidar esforços para assegurar o progresso contínuo dos alunos no que se refere ao
seu desenvolvimento pleno e à aquisição de aprendizagens significativas, lançando
mão de todos os recursos disponíveis, e ainda:
I - criando, ao longo do ano letivo, novas oportunidades de aprendizagem para os
alunos que apresentem baixo desempenho escolar;
II - organizando agrupamento temporário para alunos de níveis equivalentes de
dificuldades, com a garantia de aprendizagem e de sua integração nas atividades
cotidianas de sua turma;
III - adotando as providências necessárias para que a operacionalização do princípio da
continuidade não seja traduzida como “promoção automática” de alunos de um ano ou
ciclo para o seguinte, e para que o combate à repetência não se transforme em
descompromisso com o ensino-aprendizagem.55
SEÇÃO IV
DA PROGRESSÃO PARCIAL
Art. 116 A progressão parcial, que deverá ocorrer a partir do 6º ano do ensino
fundamental, deste para o ensino médio e no ensino médio, é o procedimento que
permite ao aluno avançar em sua trajetória escolar, possibilitando-lhe novas
oportunidades de estudos, no ano letivo seguinte, naqueles aspectos dos
Componentes Curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar conhecimentos,
competências e habilidades básicas.
Art. 117 Poderá beneficiar-se da progressão parcial, em até 3 (três) Componentes
Curriculares, o aluno que não tiver consolidado as competências básicas exigidas e
que apresentar dificuldades a serem resolvidas no ano subsequente.
§ 1º O aluno em progressão parcial no 9º ano do Ensino Fundamental tem sua
matrícula garantida no 1º ano do Ensino Médio nas Escolas da Rede Pública Estadual,
onde deve realizar os estudos necessários à superação das deficiências de
aprendizagens evidenciadas nos tema(s) ou tópico(s) no(s) respectivo(s)
componente(s) curricular(es).
§ 2º Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados,
conforme Plano de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos
professores do(s) Componente(s) Curricular(es) do ano anterior e do ano em curso,
com a finalidade de proporcionar a superação das defasagens e dificuldades em temas
e tópicos, identificadas pelo professor e discutidas no Conselho de Classe.
§ 3º Os estudos previstos no Plano de Intervenção Pedagógica devem ser
desenvolvidos, obrigatoriamente, pelo(s) professor(es) do(s) Componente(s)
Curricular(es) do ano letivo imediato ao da ocorrência da progressão parcial.
§ 4º O cumprimento do processo de progressão parcial pelo aluno poderá ocorrer em
qualquer época do ano letivo seguinte, uma vez resolvida a dificuldade evidenciada
no(s) tema(s) ou tópico(s) do(s) Componentes Curricular(es).
Art. 118 A Escola deve utilizar-se de todos os recursos pedagógicos disponíveis e
mobilizar pais e educadores para que sejam oferecidas aos alunos do 3º ano do Ensino
Médio condições para que possam ser vencidas as dificuldades ainda existentes, 56
considerando que o aluno só concluirá a Educação Básica, quando tiver obtido
aprovação em todos os Componentes Curriculares.
SEÇÃO V
DA FREQUÊNCIA DO ALUNO
Art. 119 O controle de frequência diária dos alunos é de responsabilidade do professor,
que deverá comunicar à direção da Escola eventuais faltas consecutivas, para as
providências cabíveis.
§ 1º O estabelecimento de ensino, após apurar a frequência do alunoe constatar uma
ausência superior a 05 (cinco) dias letivos consecutivos ou 10(dez) dias alternados no
mês, deve entrar em contato, por escrito, com a família ou o responsável pelo aluno
faltoso, com vistas a promover o seu imediato retorno às aulas e a regularização da
frequência escolar.
§ 2º O dirigente do estabelecimento de ensino remeterá ao Conselho Tutelar, ao Juiz
Competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação
nominal dos alunos cujo número de faltas atingir 15(quinze) dias letivos consecutivos
ou alternados e, também, ao órgão competente, no caso de aluno cuja família é
beneficiada por programas de assistência vinculados à frequência escolar.
Art. 120 É exigida do aluno a frequência mínima obrigatória de 75% da carga horária
anual total.
Parágrafo único- No caso de desempenho satisfatório do aluno e de frequência
inferior a 75%, no final do período letivo, a Escola deve usar o recurso da
reclassificação para posicionar o aluno no ano seguinte de seu percurso escolar.
SEÇÃO VI
DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÀO
Art. 121 A Escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem
definidas em seu Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo,
após cada bimestre e no período de férias, a saber:57
I - estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino
aprendizagem, constituídos de atividades especificamente programadas para o
atendimento ao aluno ou grupos de alunos que não adquiriram as aprendizagens
básicas com as estratégias adotadas em sala de aula;
II - estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após o
encerramento de cada bimestre, para o aluno ou grupo de alunos que não
apresentarem domínio das aprendizagens básicas previstas para o período;
III - estudos independentes de recuperação, no período de férias escolares, com
avaliação antes do início do ano letivo subsequente, quando as estratégias de
intervenção pedagógica previstas nos incisos I e II não tiverem sido suficientes para
atender às necessidades mínimas de aprendizagem do aluno.
Parágrafo único. O plano de estudos independentes de recuperação, para o aluno que
ainda não apresentou domínio no(s) tema(s) ou tópico(s) necessário(s) à continuidade
do percurso escolar, deve ser elaborado pelo professor responsável pelo Componente
Curricular e entregue ao aluno, no período compreendido entre o término do ano letivo
e o encerramento do ano escolar.
Art. 122 A Escola deve garantir, no ano em curso, estratégias de intervenção
pedagógica, para atendimento dos alunos que, após todas as ações de ensino-
aprendizagem e oportunidades de recuperação previstas no art. 111, ainda
apresentarem deficiências em capacidades ou habilidades no(s) Componente(s)
Curricular(es) do ano anterior.
SEÇÃO VII
DA PROMOÇÀO
Art. 123A promoção e a progressão parcial dos alunos do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio devem ser decididas pelos professores e avaliadas pelo Conselho
de Classe, levando-se em conta o desempenho global do aluno, seu envolvimento no
processo de aprender e não apenas a avaliação de cada professor em seu
Componente Curricular, de forma isolada, considerando-se os princípios da
continuidade da aprendizagem do aluno e da interdisciplinaridade.
58
Parágrafo único - Os Componentes Curriculares cujos objetivos educacionais colocam
ênfase nos domínios afetivo e psicomotor, como Arte, Ensino Religioso e Educação
Física, devem ser avaliados para que se verifique em que nível as habilidades previstas
foram consolidadas, sendo que a nota ou conceito, se forem atribuídos, não poderão
influir na definição dos resultados finais do aluno.
Art. 124 Os resultados da avaliação da aprendizagem devem ser comunicados em até
20 dias após o encerramento de cada 1(um) dos 4(quatro) bimestres, aos pais,
conviventes ou não com os filhos, e aos alunos, por escrito, utilizando-se notas ou
conceitos, devendo ser informadas, também, quais estratégias de atendimento
pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela Escola.
Parágrafo único - No encerramento do ano letivo e após os estudos independentes de
recuperação, a Escola deve comunicar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou
responsáveis, por escrito, o resultado final da avaliação da aprendizagem dos alunos,
informando, inclusive, a situação de progressão parcial , quando for o caso.
CAPÍTULO II
CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
SEÇÃO I
CLASSIFICAÇÀO
Art. 125 O recurso da classificação tem por objetivo posicionar o aluno em qualquer
ano da Educação Básica, compatível com sua idade, experiência, nível de
desempenho ou de conhecimento, nas seguintes situações:
I - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na
própria Escola;
II - por transferência, para alunos procedentes de outra Escola situada no País ou no
exterior, considerando a idade e desempenho;
III - independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela
Escola, que defina o grau de desenvolvimento e idade do aluno.
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Art. 126 - A classificação será feita por uma comissão formada por professores,
especialistas de educação e será presidida pelo diretor da escola.
Parágrafo único. Os documentos que fundamentarem e comprovarem a classificação
do aluno deverão ser arquivados na pasta individual.
SEÇÃO II
DA RECLASSIFICAÇÃO
Art. 127 A reclassificação é o reposicionamento do aluno no ano diferente de sua
situação atual, a partir de uma avaliação de seu desempenho, podendo ocorrer nas
seguintes situações:
I - avanço: propicia condições para conclusão de anos da Educação Básica, em menos
tempo, ao aluno portador de altas habilidades comprovadas por instituição competente;
II - aceleração: é a forma de reposicionar o aluno com atraso escolar em relação à sua
idade, durante o ano letivo;
III - transferência: o aluno proveniente de Escola situada no País ou exterior poderá ser
avaliado e posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da
Escola de origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades;
IV - frequência: ao aluno com frequência inferior a 75% da carga horária mínima
exigida e que apresentar desempenho satisfatório.
-
Art 119 A classificação será feita por uma comissão formada por professores,
especialistas de educação e presidida pelo diretor da escola.
Parágrafo único. Os documentos que fundamentarem e comprovarem a
reclassificação do aluno deverão ser arquivados na pasta individual.
60
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
Art. 128A jornada escolar no Ensino Fundamental deve ser de, no mínimo, 4 horas de
trabalho diário, excluído o tempo destinado ao recreio.
Art. 129 Respeitados os dispositivos legais, compete à escola proceder à organização
do tempo escolar no ensino fundamental e médio, assegurando a duração da semana
letiva de 05 (cinco) dias.
Art. 130 Poderá ser organizado horário escolar, com aulas geminadas de um mesmo
Componente Curricular, para melhor desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem.
Parágrafo único : Compete a direção e a equipe pedagógica decidir sobre a
organização do horário das aulas conforme a conveniência pedagógica da Escola
TÍTULO X
PROCEDIMENTO DE REGISTRO E ESCRITURAÇÀO ESCOLAR
Art. 131 No ato da matrícula, a direção da Escola deve entregar, por escrito, ao aluno ou ao seu responsável, cópia das vedações previstas no art. 19, e informá-los sobre os principais aspectos da organização e funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
Art. 132 Terá sua matrícula cancelada o aluno que, sem justificativa, deixar de comparecer à Escola, até o 25º (vigésimo quinto) dia letivo consecutivo, após o início das aulas, ou a contar da data de efetivação da matrícula, se esta ocorrer durante o ano letivo.§ 1º Antes de efetuar o cancelamento da matrícula, a direção da Escola deve entrar em contato, por escrito, com o aluno ou seu responsável, alertando-o sobre a obrigatoriedade do cumprimento da frequência escolar.§ 2º Configurados o cancelamento da matrícula, o abandono ou repetidas faltas não justificadas do aluno, a Escola deve informar o fato, por escrito, ao Conselho Tutelar, ao Juiz Competente da Comarca e ao representante do Ministério Público do Município.§ 3º O aluno que teve a sua matrícula cancelada poderá retornar para a mesma Escola, se houver vaga, ou para outra Escola pública estadual.
61
AJUSTAMENTO PEDAGÓGICO
Capítulo I
Art.133- A escola deverá realizar Ajustamento Pedagógico do decorrer do ano letivo
para os alunos do Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos - EJA–
oriundos de outras escolas que adotam forma de registro de aproveitamento diferente
desta.
§ 1º - Cabe à equipe pedagógica da escola juntamente com o professor da
disciplina e ou equipe técnica. a responsabilidade de fazer o ajustamento pedagógico
do aluno tansferido, analisando a ficha/histórico da escola de origem adaptando-a a
forma de registro desta escola.
Art.134 - O ajustamento pedagógico poderá acontecer nas seguintes casos:
I - Ficha descritiva de avaliação, após o recebimento documento será feita análise da
ficha considerando os aspectos do processo de formação como também todas as
disciplinas da base nacional comum e da parte diversificada, transformando a escrição
em notas.
II –Quando a escala de valores ou o tempo utilizado para apurar o aproveitamento é
diferente: a secretaria deve converter para o valor/bimestre utilizando a regra de três.
III- Quando a parte diversificada for diferente desta escola com conteúdos decorrentes
na mesma área de conhecimento. ( Ex: Geometria/desenho geométrico,
Redação/Literatura ) a escola deverá utilizar o registro de aproveitamento da escola de
origem e o aluno prosseguirá normalmente os estudos.
IV- Quando a base nacional comum ou a parte diversificada são diferentes e os
conteúdos não são decorrentes da mesma área de conhecimento (Ex: redação /
geometria), a escola deverá oferecer um plano de estudo para suprir o período/ etapa
que o aluno não realizou na escola de origem, com avaliação do aproveitamento, no
final.
V - Quando não constar no documento de transferência (ficha individual) do aluno
notas de algumas disciplinas em determinados períodos de avaliação será considerada
a nota que o aluno alcançar no primeiro período de avaliação feita pela própria escola.
62
Este aproveitamento será considerado para todas as ausências de registros anteriores
da escola de origem.
§ 2º -Caso não for possível o procedimento acima citado, a escola oferecerá um
plano de estudo com avaliação no final, para regularizar a vida escolar do aluno.
CAPITULO II
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Art. 135 A escola deverá realizar a adaptação curricular quando o aluno procedente
de outra escola, com série concluída, sem ter cursado algum conteúdo da Base
Nacional Comum.
Parágrafo único- Após o recebimento do histórico, a secretaria deverá analisar e
após detectar o caso, encaminhar ao Setor Pedagógico. Será oferecido um plano de
estudo pelo professor da disciplina, com avaliação até o final do ano letivo.
CAPÍTULO III
DO PERÍODO DE TRANSFERÊNCIA
Art. 136 – A transferência de uma escola para outra será obtida pelo interessado em
qualquer época devendo o pedido ser feito por escrito pelo aluno se maior, pais ou
responsáveis em caso de aluno menor de idade.
Parágrafo único - Em casos excepcionais a serem estudados pela direção poderá ser
admitida a transferência no último bimestre letivo.
CAPÍTULO IV
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 137 - O Calendário Escolar deve ser elaborado pela Escola, em acordo com os
parâmetros definidos em norma específica, publicada anualmente pela Secretaria de
Estado de Educação – SEE, discutido e aprovado pelo Colegiado e amplamente
divulgado, cabendo à Inspeção Escolar supervisionar o cumprimento das atividades
nele previstas.63
§ 1º Serão garantidos, no Calendário Escolar, os mínimos de 200 (duzentos) dias
letivos e carga horária de 800 horas, para os anos iniciais, e de 833 horas e 20
minutos, para os anos finais do Ensino Fundamental
e Ensino Médio.
§ 2º A Escola deve oferecer atividades complementares para os alunos que, no ato da
matrícula, não tiverem optado pelo Componente Curricular facultativo, para
cumprimento da carga horária obrigatória.
Art. 138 Considera-se dia letivo aquele em que professores e alunos desenvolvem
atividades de ensino-aprendizagem, de caráter obrigatório, independentemente do
local onde sejam realizadas.
Art. 139 Considera-se dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter
pedagógico e administrativo, com a presença obrigatória do pessoal docente, técnico e
administrativo, podendo incluir a representação de pais e alunos.
Art. 140 É recomendada a abertura da Escola nos feriados, finais de semana e férias
escolares, para atividades educativas e comunitárias, cabendo à direção da escola
encontrar formas para garantir o funcionamento previsto, observadas as vedações da
legislação
Art. 141- Na confecção do calendário escolar a Escola deverá observar as normas
legais vigentes e ser aprovado pelo colegiado.
CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIDORES DA ESCOLA
Art. 142 - Buscando o crescimento profissional e pessoal, bem como a qualidade dos
serviços, de acordo com critérios pré-estabelecidos na Legislação vigente a Escola
Estadual Professora Palmira Morais realizará anualmente a Avaliação de Desempenho
Individual de todos servidores públicos estáveis ocupantes de cargo de provimento
efetivo.
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Art. 143 – A Direção com o auxilio da equipe pedagógica quando for o caso fará o
acompanhamento sistemático do Desempenho Individual dos servidores designados
para função pública.
Parágrafo Único: Será dispensado o servidor designado cujo desempenho insatisfatório
não recomende a sua permanência. A decisão de dispensa deverá ser referendada
pelo colegiado após criteriosa análise da avaliação e dos registros feitos pela escola.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 144 - O presente regimento escolar pode ser modificado quando houver
conveniência para o ensino e para a administração em qualquer caso em que venha
colidir com a legislação vigente para a educação, devendo as alterações ser divulgadas
junto à comunidade escolar.
Art. 145 - Os currículos e planos feitos de acordo com as diretrizes traçadas pela
legislação em vigor, são executadas progressivamente, de acordo com as
determinações legais e regimentais.
Art. 146 - As cargas horárias apresentadas no plano curricular representam o mínimo
de horas previstas na legislação vigente.
Art. 147 - A Escola pode fornecer relações de entrosamento e intercomplementaridade
com outros colégios ou instituições sociais, desde que previamente autorizadas pelo
sistema.
Art. 148 - Incorporam-se a este regimento escolar, as instruções e normas baixadas
pelas autoridades escolares, dentro dos limites das respectivas competências.
Art. 149 - Os casos omissos neste regimento são resolvidos pela direção da Escola,
Colegiado Escolar e pelas autoridades competentes, nos termos da lei.
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