regimento escolar da escola municipal professor jacks grinberg · 5 normas regimentais bÁsicas...

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Regimento Escolar da Escola Municipal "Professor Jacks Grinberg" Mogi das Cruzes, agosto de 2012

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Regimento Escolar da

Escola Municipal "Professor Jacks Grinberg"

Mogi das Cruzes, agosto de 2012

2

Índice

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I – Da caracterização ............................................................................................................... 5

Capítulo II – Dos fins e princípios objetivos da Educação Escolar ......................................................... 5

Capítulo III - Da Organização e Funcionamento da Escola.....................................................................8

TÍTULO II – DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Capítulo I – Dos Princípios ..................................................................................................................... 9

Capítulo II – Das lnstituições Escolares ............................................................................................... 10

Capítulo III – Dos Colegiados ............................................................................................................... 11

Seção I – Do Conselho de Escola ......................................................................................................... 11

Seção II – Do Conselho de Classe/Ano e Turma .................................................................................. 12

Capítulo IV – Das Normas de Gestão e Convivência ........................................................................... 14

Seção I – Dos Direitos e Deveres dos Participantes do Processo Educativo ....................................... 14

Capítulo V – Do Plano de Gestão da Escola ......................................................................................... 24

3

TÍTULO III – DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Capítulo I – Dos Princípios ................................................................................................................... 26

Capítulo II – Da Avaliação Institucional ............................................................................................... 27

Capítulo III – Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem .................................................................. 27

TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Capítulo I – Da Caracterização ............................................................................................................ 31

Capítulo II – Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino .................................................................. 31

Capítulo III – Dos Currículos ................................................................................................................ 32

Capítulo IV – Dos Projetos Especiais ................................................................................................... 33

TÍTULO V – DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Capítulo I – Da Caracterização ............................................................................................................ 33

Capítulo II – Do Núcleo de Direção ..................................................................................................... 34

Capítulo III – Do Núcleo Técnico-Pedagógico ...................................................................................... 36

Capítulo IV – Do Núcleo Administrativo .............................................................................................. 38

4

Capítulo V – Do Núcleo Operacional ................................................................................................... 40

Capítulo VI – Do Corpo Docente ......................................................................................................... 42

Capítulo VII – Do Corpo Discente ........................................................................................................ 43

TÍTULO VI – DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Capítulo I – Da Caracterização ............................................................................................................ 43

Capítulo II – Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação ................................................ 44

Capítulo III – Da Frequência ................................................................................................................ 46

Capítulo IV – Da Promoção.................................................................................................................. 49

Capítulo V – Da Expedição de Documentos de Vida Escolar ............................................................... 50

TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

5

NORMAS REGIMENTAIS BÁSICAS PARA O SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR JACKS GRINBERG

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I

Da caracterização

Art. 1º A Escola Municipal Professor Jacks Grinberg, localizada à Avenida Amazonas,

nº 499, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes, São Paulo, mantida pelo Poder Público

Municipal, supervisionada pela Secretaria Municipal da Educação, com base nos

dispositivos constitucionais vigentes, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente, respeitadas as normas

regimentais básicas, aqui estabelecidas, reger-se-ão por Regimento próprio a ser

elaborado pela Unidade Escolar.

§ 1º Esta Unidade Escolar, pertence à Rede Municipal de Ensino, ministra o Ensino

Fundamental.

§ 2º O nome da escola está identificado em local visível, para o conhecimento da

população.

Art. 2º O Regimento desta Unidade Escolar foi submetido à apreciação e aprovação

do Conselho de Escola, e à homologação da Secretaria Municipal de Educação.

Capítulo II

Dos fins, princípios e objetivos da Educação Escolar

6

Art. 3º A educação escolar tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, de

acordo com os seguintes princípios:

I igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte

e o saber;

III pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V gestão democrática do ensino público;

VI garantia de padrão de qualidade;

VII valorização da experiência extraescolar;

VIII vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

IX Educação Inclusiva.

Art. 4º Os objetivos do ensino, desta Unidade Escolar devem convergir para os fins

mais amplos da educação nacional, bem como da educação inclusiva, expressos na

legislação vigente, atendendo suas características e peculiaridades locais.

§ 1º Dos objetivos do Ensino Fundamental:

I compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício

de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de

7

solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para

si o mesmo respeito;

II posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações

sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões

coletivas;

III conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e

culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional

e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;

IV conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como

aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo,

de etnia ou outras características individuais e sociais;

V perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para

a melhoria do meio ambiente;

VI desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança

em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal

e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no

exercício da cidadania;

VII conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis

como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade

em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

VIII utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal –

como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir

8

das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes

intenções e situações de comunicação;

IX saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir

e construir conhecimentos;

X questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de

análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

Capítulo III

Da Organização e Funcionamento da Escola

Art. 5º A Escola Municipal Professor Jacks Grinberg se organiza de maneira a

atender às necessidades socioeducacionais e de aprendizagem dos alunos em prédio

e salas com mobiliários, equipamentos e material didático-pedagógico adequado às

diferentes faixas etárias da educação básica e cursos ministrados, de acordo com a

legislação vigente.

Parágrafo único- Esta Unidade Escolar funciona em dois turnos diurnos.

Art. 6º Esta Unidade Escolar se organiza de forma a oferecer:

I no Ensino Fundamental carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas anuais

ministradas em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

§ 1º Consideram-se de efetivo trabalho escolar os dias em que forem desenvolvidas

atividades regulares de aula ou outras programações didático-pedagógicas,

planejadas pela escola, desde que contem com a presença de professores, com

frequência controlada dos alunos e estejam previstas no calendário escolar.

§ 2º Para cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo de intervalo entre

uma aula e outra e o destinado ao recreio, serão considerados como atividades

9

escolares e computados na carga horária diária da classe ou, proporcionalmente, na

duração da aula de cada disciplina.

TÍTULO II

DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Capítulo I

Dos Princípios

Art. 7º A gestão democrática tem por finalidade possibilitar à esta Unidade Escolar

maior grau de autonomia, de forma a garantir o pluralismo de ideias e de concepções

teórico-metodológicas, assegurando a excelência do ensino ministrado.

Art. 8º O processo de construção da gestão democrática na escola será fortalecido

por meio de medidas e ações dos responsáveis pela gestão e supervisão do Sistema

Municipal de Ensino, mantidos os princípios de coerência, equidade e co-

responsabilidade da comunidade escolar na organização e prestação dos serviços

educacionais.

Art. 9º Para melhor consecução de sua finalidade, a gestão democrática desta

Unidade Escolar far-se-á mediante a:

I participação dos profissionais da escola na elaboração, implantação,

implementação, avaliação e reorganização do Plano de Gestão;

II participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar – direção,

professores, pais, alunos e funcionários – nos processos consultivos e decisórios, por

meio do Conselho de Escola e da Associação de Pais e Mestres;

III autonomia na gestão pedagógica, administrativa e financeira respeitada às

diretrizes e normas vigentes;

10

IV transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros,

garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na manutenção e otimização do

uso, distribuição e aplicação adequada dos recursos públicos;

V valorização da escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo

educacional.

Art. 10 A autonomia da escola, em seus aspectos administrativos, financeiros e

pedagógicos, será assegurada mediante a:

I capacidade da escola, com a participação da comunidade escolar na elaboração,

implantação, implementação, avaliação e reorganização de seu Plano de Gestão;

II constituição e funcionamento do Conselho de Escola, da Associação de Pais e

Mestres, dos Conselhos de Classe, Ano e Turma, entre outras formas de participação

que vir a constituir;

III participação da comunidade escolar por meio do Conselho de Escola, nos

processos de escolha ou indicação de profissionais para o exercício de funções,

respeitada a legislação vigente;

IV administração dos recursos financeiros, por meio da elaboração, execução e

avaliação do respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou

instituições escolares competentes, obedecido à legislação específica para gastos e

prestação de contas de recursos públicos.

Capítulo II

Das lnstituições Escolares

Art. 11 As instituições escolares têm a função de aprimorar o processo de construção

da autonomia da escola e as relações de convivência intra e extraescolar.

11

Art. 12 Esta Unidade Escolar conta, com a Associação de Pais e Mestres, instituição

escolar criada por lei específica.

Parágrafo único- Cabe à Direção desta Unidade Escolar garantir a articulação da

Associação de Pais e Mestres com o Conselho de Escola.

Art. 13 Todos os bens desta Unidade Escolar, adquiridos por meio de recursos

Federais e Municipais e de suas instituições juridicamente constituídas serão

patrimoniados, sistematicamente atualizados e cópia de seus registros

encaminhados, anualmente, à Secretaria Municipal de Educação.

Art. 14 Outras instituições e associações poderão ser criadas desde que aprovadas

pelo Conselho de Escola e explicitadas no Plano de Gestão.

Capítulo III

Dos Colegiados

Art. 15 Esta Unidade Escolar conta com os seguintes colegiados:

I Conselho de Escola, constituído nos termos da legislação pertinente;

II Conselho de Classe, Ano e Turma, constituído nos termos regimentais.

Seção I

Do Conselho de Escola

Art. 16 O Conselho de Escola, articulado ao núcleo de direção, constitui-se em

colegiado de natureza consultiva e deliberativa, formado por representantes de todos

os segmentos da comunidade escolar.

12

Art. 17 O Conselho de Escola tomará suas decisões, respeitando os princípios e

diretrizes da política educacional, do Plano de Gestão da escola e da legislação

vigente.

Art. 18 O Conselho de Escola poderá elaborar seu próprio estatuto e delegar

atribuições a comissões e subcomissões, com a finalidade de dinamizar sua atuação

e facilitar a sua organização.

Art. 19 A composição e atribuições do Conselho de Escola estão definidas em

legislação específica.

Seção II

Do Conselho de Classe, Ano e Turma

Art. 20 O Conselho de Classe, Ano e Turma, enquanto colegiado responsável pelo

processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem

organizar-se-á de forma à:

I possibilitar a interrelação entre profissionais e alunos, entre os turnos, anos e

turmas;

II propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;

III favorecer a integração e sequência das Matrizes Curriculares/ planos de cursos de

cada ano e turma;

IV orientar o processo de gestão do ensino;

V propor alternativas didático-pedagógicas para a melhoria do desenvolvimento dos

alunos;

13

VI analisar bimestralmente e ao final do ano, os registros das avaliações, por meio de

fichas de desempenho dos alunos do Ensino Fundamental: por meio de fichas de

desempenho bimestrais para a consolidação do conceito final que ficarão registrados

em ata;

VII analisar os resultados das avaliações de reclassificação, que indicarão o ano em

que o aluno deverá ser classificado, bem como a necessidade de eventuais estudos

de adaptação;

VIII registrar, em livro de Ata específico, pareceres conclusivos sobre processos de

reclassificação, devendo ser assinado pelo aluno quando maior de dezoito anos,

pelos pais ou responsáveis, pelo professor do aluno e pelo Conselho de Classe, Ano

e Turma e homologado pelo Diretor de Escola;

IX emitir parecer conclusivo, até o final do ano letivo, sobre reconsideração de

resultados finais;

X deliberar bimestralmente sobre a equivalência entre as atividades extraescolares,

realizadas pelo aluno e as horas/ aulas a serem compensadas;

XI analisar a metodologia e técnicas de ensino e os instrumentos de avaliação

utilizados pelo professor frente aos resultados de aprendizagem dos alunos e propor

alternativas mais adequadas.

XII manter lavradas em ata todas as decisões do colegiado.

Art. 21 O Conselho de Classe, Ano e Turma serão constituídos por todos os

profissionais do mesmo ano e turma e poderão contar com a participação de alunos

de cada classe, independente de sua idade;

14

Art. 22 Os conselhos de Classe, Ano e Turma, deverão se reunir, ordinariamente,

uma vez por bimestre, ou quando convocados pelo diretor.

Capítulo IV

Das Normas de Gestão e Convivência

Art. 23 As normas de gestão e convivência desta unidade escolar têm como

finalidade orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da

escola e se fundamentarão em princípios de:

I solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática;

II respeito às diferenças de credo, raça, sexo, condição física, intelectual,

socioeconômica, cultural e de ideias;

III respeito ao ser humano como sujeito de cultura e de conhecimento, ser afetivo que

vive num contexto social, que tem direitos, sentimentos, emoções, potencialidades,

experiências múltiplas e particulares, a serem consideradas nas dinâmicas das

interações escolares.

Seção I

Dos Direitos e Deveres dos Participantes do Processo Educativo

Art. 24 São direitos e deveres dos servidores desta unidade escolar:

Núcleo de Direção, Núcleo Técnico Pedagógico, Núcleo Administrativo, Núcleo

Operacional e Prestadores de serviços terceirizados:

I manter espírito de colaboração e solidariedade com a equipe de docentes,

funcionários, servidores, estagiários, alunos e pais, construindo um ambiente

agradável e ético que promova a realização humana e profissional;

II participar da construção, ter ciência e respeitar as regras da organização escolar;

15

III respeitar o cronograma de horários e atividades estabelecidos pela equipe escolar;

IV respeitar o aluno enquanto sujeito de direitos e ser em desenvolvimento;

V acessar e utilizar os diferentes ambientes escolares, respeitando as normas

construídas coletivamente;

VI evitar ausentar-se do seu ambiente de trabalho;

VII ter acesso e apropriar-se das informações e legislações da organização do

Sistema;

VIII ser pontual em seus horários de trabalho de forma a garantir o bom

funcionamento da escola;

IX informar a equipe gestora, com antecedência, quando necessitar faltar ao serviço;

X solicitar autorização a equipe gestora quando necessitar de saída antecipada do

horário normal de trabalho;

XI entregar pontualmente os documentos solicitados pelo superior imediato;

XII cumprir os prazos determinados pela CGRH quanto aos requerimentos e demais

documentos relativos a sua vida funcional;

XIII participar ativamente das reuniões e eventos promovidos pela escola;

XIV procurar aprimorar-se em cursos de formação oferecidos pela Secretaria

Municipal de Educação e os de interesse próprios, socializando com a equipe e

aplicando os aprimoramentos em situação real;

16

XV utilizar linguagens e atitudes adequadas em suas relações com todos os

integrantes da comunidade escolar;

XVI utilizar vestimenta adequada às suas funções dentro do ambiente escolar,

respeitando as regras de moralidade e decência;

XVII utilizar os aparelhos de tecnologia de informação somente com finalidades

pedagógicas;

XVIII evitar a utilização de aparelho de telefonia móvel, bem como fones de ouvido,

quando estiver em período de trabalho;

XIX incentivar hábitos de ordem e asseio nos educandos, zelando pela limpeza e

organização do ambiente de trabalho e pela economia e conservação dos materiais

sob sua responsabilidade;

XX buscar coletivamente estratégias diferenciadas a fim de melhor atender os

alunos;

XXI prestar socorro em caso de acidente com aluno, quando este estiver sob sua

responsabilidade, inclusive acompanhando-o em Posto de Saúde ou Hospital para

atendimento médico necessário, juntamente com um funcionário da escola,

informando o ocorrido imediatamente à Direção da Escola;

XXII informar a equipe gestora sobre as irregularidades ocorridas no âmbito da

Unidade Escolar;

XXIII zelar pela disciplina geral da escola em colaboração com a equipe de gestão,

primando pela disciplina em classe;

XXIV zelar pelo patrimônio público utilizando com responsabilidade os recursos

materiais da escola (audiovisuais, didáticos, mobiliário, materiais de secretaria etc.);

17

XXV responsabilizar-se pelos alunos no horário da saída até que um responsável

venha buscá-los;

XXVI respeitar o aluno enquanto sujeito de direitos e ser em desenvolvimento;

XXVII informar os pais e responsáveis sobre a execução de aspectos pedagógicos

da escola;

XXVIII não dispensar os alunos de suas aulas ou de atividades oferecidas pela

escola;

XXIX ministrar aulas, independente do número de alunos presentes;

XXX registrar em livro próprio, toda e qualquer ocorrência com aluno, dando ciência

aos pais ou responsável;

Art. 25 São direitos e deveres dos alunos:

I manter espírito de colaboração e solidariedade com os colegas, professores,

funcionários, servidores, os estagiários e pais, colaborando para um ambiente

agradável, solidário e ético que promova a realização humana;

II ter acesso com segurança às dependências da escola;

III ser respeitado e ter respeito pelos servidores, pais e colegas;

IV ter asseguradas atividades pedagógicas e práticas recreativas, dentro da carga

horária prevista na legislação, descritas no plano de ação;

18

V ter assegurada a alimentação fornecida pelo Departamento de Alimentação Escolar

(DAE), com cardápio organizado a fim de atender às suas necessidades de

desenvolvimento;

VI comparecer à escola uniformizado;

VII trazer diariamente o material necessário às aulas, sendo que objetos estranhos ao

cotidiano escolar, como jogos eletrônicos, celulares, brinquedos, rádios, etc., serão

recolhidos e entregues, posteriormente, aos responsáveis;

VIII manter comportamento que não agrida a moral e os bons costumes, não

participando, provocando ou estimulando brigas, agressões físicas ou verbais, dentro

e fora da escola;

IX apresentar bom comportamento dentro e fora da escola. Por bom comportamento

entende-se:

a) Respeito consigo mesmo e com todas as pessoas;

b) Solidariedade com colegas e funcionários da escola;

c) Respeito ao patrimônio da escola e ao patrimônio dos colegas; cumprimento diário

das tarefas propostas;

X ser responsabilizado por qualquer prejuízo material que cause ao patrimônio da

escola, sendo que seu responsável será comunicado e deverá prover o ressarcimento

do material ou pagamento dos danos praticados ao patrimônio escolar;

XI cumprir os horários de entrada e saída. O portão será aberto cerca de 10 (dez)

minutos antes do início das aulas para a entrada dos alunos;

XII ter garantia de estudos de reforço e de recuperação em todas as áreas do

conhecimento em que seu aproveitamento for considerado insatisfatório.

19

Parágrafo único- A Unidade Escolar não poderá fazer solicitações que impeçam a

frequência de alunos às atividades escolares ou venham a sujeitá-los à discriminação

ou constrangimento de qualquer ordem.

Art. 26 São direitos e deveres dos Pais e Responsáveis pelos alunos desta Unidade

Escolar:

I manter espírito de colaboração e solidariedade com todos os atores da escola, e

demais pais, para a construção de um ambiente agradável, solidário e ético que

promova a realização humana;

II ter acesso ao Regimento Escolar e Plano de Gestão da escola;

III conhecer e participar dos órgãos colegiados para tomada de decisões pedagógicas

e administrativas da escola;

IV ter acesso e diálogo com equipe escolar, respeitadas as normas de funcionamento

e horários da escola;

V ser respeitado como membro da comunidade e cidadão, por todos os servidores e

alunos da escola;

VI acompanhar o processo de aprendizagem e participar das reuniões de Pais e

Mestres no final de cada bimestre, ou quando se fizer necessário;

VII obter documentos de certificação e histórico do aluno em prazo estabelecido desta

unidade de ensino e fornecer os documentos necessários à escola de forma a manter

o prontuário do aluno atualizado;

VIII conhecer e respeitar os horários de entrada e saída dos alunos:

a) período da manhã: o horário do Ensino Fundamental 1º ano será das 7h00 às

11h00 e o do Ensino Fundamental 2º ao 5º ano será das 7h00 às 11h30;

20

b) período da tarde: o horário do Ensino Fundamental 1º ano será das 13h00 às

17h00 e o do Ensino Fundamental 3º ao 5º ano será das 13h00 às 17h30;

c) na ocorrência de atrasos do aluno na entrada e na saída, os casos serão

analisados pelo núcleo de gestão, após as justificativas dos pais e, em caso de

reincidência, os casos serão submetidos à análise do Conselho de Escola;

IX acompanhar o processo de aprendizagem, incluindo-se como sujeito orientador do

aluno neste processo;

X respeitar os funcionários administrativos e o corpo docente de acordo com as

normas da lei do Código Penal;

XI garantir a frequência do aluno às aulas, zelar pelo material escolar, adequada,

higiene e suporte afetivo/emocional (socioafetivo);

XII identificar todo o material com o nome do aluno, inclusive uniformes;

XIII solicitar saída antecipada dos alunos somente com motivo justificado,

devidamente registrado na Secretaria da Escola e ciência do Núcleo de Direção ou

servidor por ele designado;

XIV comunicar e justificar as ausências do aluno, por escrito, imediatamente após o

ocorrido, apresentando atestado médico, quando for o caso;

XV comparecer sempre que for convocado, para justificar as ausências do aluno nos

casos em que estas ultrapassem 50% dos 25% permitido em lei e, na ausência ou

reincidência sem justificativa, serão tomados os procedimentos cabíveis em lei

específica;

XVI manter os números de telefones e endereço atualizados para que, em caso de

emergência, a escola possa entrar em contato;

21

XVII ser informado sobre as queixas dos alunos quanto a dores ou aparentes

problemas de saúde, apresentados ao longo do período de aula. Caberá ao

responsável tomar as devidas providências;

XVIII participar das atividades educativas sempre que for convidado pela escola, com

a finalidade de demonstrar interesse na formação integral do aluno;

XIX ter assegurada a medicação do aluno em horário de aula, que deverá ser feita,

preferencialmente, pela família. Nos casos extremos, em que a medicação precise

ser administrada pela escola, haverá a necessidade da apresentação de receituário

médico, dentro da validade, bem como a informação por escrito constando os

horários da referida medicação;

XX proporcionar que o aluno compareça à escola trajando o uniforme escolar para

sua segurança e identificação;

XXI autorizar que o aluno do Ensino Fundamental possa sair desacompanhado após

o período de aula. Não havendo autorização, o horário de saída deverá ser

rigorosamente respeitado, sendo que, os casos de atraso serão encaminhados ao

Conselho de Escola que determinará as providências cabíveis;

XXII informar a escola, por escrito, a necessidade de dispensa de seus filhos antes do

término das aulas, em casos emergenciais e esporádicos;

XXIII acompanhar o aluno nos deveres de casa incentivando-o a desenvolver hábitos

e rotinas de estudos, não realizando por eles;

XXIV permitir que o aluno traga brinquedos à escola, somente quando solicitados

pelo professor;

XXV apresentar cópia da carteira de vacina atualizada à Unidade Escolar, no ato da

matrícula e quando solicitada;

22

XXVI evitar que o aluno traga aparelho celular à escola, estando ciente que, quando o

fato ocorrer, o aparelho deverá permanecer desligado durante o horário de aula. A

sua guarda será de inteira responsabilidade do aluno e, em caso de roubo ou

extravio, não será de responsabilidade da escola a reposição;

a) Caso o aluno desrespeite a regra de uso do celular mantendo-o ligado na aula o

professor recolherá e o responsável deverá retirá-lo com a direção sujeito à

advertência por escrito;

XXVII receber o material escolar quando fornecido pela Prefeitura Municipal de Mogi

das Cruzes, estando ciente que deverá provê-lo quando solicitado pela professora;

XXVIII acessar e utilizar os diferentes ambientes escolares, respeitando as normas

construídas coletivamente;

XXIX manter os números de telefone e endereço atualizados na secretaria da escola

para que em casos de emergência a escola possa entrar em contato;

XXX entregar toda a documentação escolar referente aos estudos realizados pelo

aluno, em períodos anteriores, de outras instituições escolares;

XXXI garantir que o aluno que não estiver acompanhando o ensino, frequentar o

Horário de Recuperação Paralela nos dias e horários estipulados pela escola. A não

frequência do aluno durante o período de aulas, assim como no período de

Recuperação, será passível de apuração de responsabilidades;

XXXII acompanhar diariamente o rendimento e as atividades desenvolvidas pela

escola, das lições de casa, como também comparecer às reuniões e convocações

das professoras e direção;

XXXIII assinar os comunicados enviados pela escola;

23

XXXIV comunicar e justificar por escrito as ausências do aluno quando estas

ultrapassarem 03 (três) dias consecutivos, apresentando atestado médico, quando a

falta ocorrer por motivo de doença;

XXXV receber avisos e comunicados por meio de bilhete, pessoalmente e/ou

telefonema e, nos casos de convocação, os pais deverão procurar a escola

imediatamente;

XXXVI permitir que o aluno traga lanche ou qualquer tipo de alimento para a escola,

somente por indicação médica, ou quando solicitado pela professora;

XXXVII assistir ao aluno imediatamente quando acionado pela escola em caso do

aluno se apresentar doente, sem condições de participar das atividades escolares;

XXXVIII responsabilizar pela solução nos casos de ocorrência de infestação dos

cabelos do aluno por piolho (pediculose). Nos casos de omissão dos responsáveis, o

Conselho de Escola será acionado;

XXXIX ter acesso aos espaços do prédio escolar, acompanhados por profissionais da

escola, respeitadas as atividades em desenvolvimento;

XL ser comunicado a respeito de qualquer prejuízo material causado pelo aluno ao

patrimônio da escola, responsabilizando-se pelo ressarcimento do material ou

pagamento dos danos praticados ao patrimônio escolar.

XLI comunicar a escola caso o aluno utilize transporte escolar particular. A

segurança do aluno durante o trajeto bem como o cumprimento dos horários

escolares serão de responsabilidade do contratante e do contratado;

XLII encaminhar o aluno à consulta médica em caso de suspeita de doenças infecto

contagiosa. Somente mediante informação prescrita pelo médico haverá liberação do

aluno para as atividades escolares;

24

XLIII verificar a mochila do aluno diariamente, não permitindo que o mesmo traga

para a escola objetos que ofereçam riscos a sua integridade física e demais pessoas

da comunidade escolar.

Art. 27 Nos casos graves de descumprimento das normas será ouvido o Conselho

de Escola para aplicação de medidas disciplinares ou para encaminhamento às

autoridades competentes.

Art. 28 Na aplicação de medidas disciplinares serão assegurados:

I o direito à ampla defesa e recurso a órgãos superiores, quando for o caso;

II a assistência dos pais ou responsável, no caso de aluno com idade inferior a 18

anos;

III o direito do aluno à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro

estabelecimento escolar.

Capítulo V

Do Plano de Gestão da Escola

Art. 29 0 Plano de Gestão é o documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe

identidade própria, na medida em que contempla as intenções comuns de todos os

envolvidos e orienta o gerenciamento das ações escolares.

§ 1º 0 Plano de Gestão terá duração anual.

§ 2º O Plano de Gestão deverá conter:

25

I caracterização da Unidade Escolar;

II dimensões da Gestão Escolar:

a) Gestão de Pessoas;

b) Gestão Participativa;

c) Gestão Pedagógica;

d) Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros;

e) Gestão de Resultados Educacionais.

Art. 30 As Diretrizes Curriculares e Municipais para a Educação da Infância e as

Matrizes Curriculares Municipais para a Educação Básica, fruto de construção

coletiva dos profissionais da Educação constituem referencial básico indispensável

para a formação do Plano de Gestão da Rede Municipal de Ensino.

Art. 31 A Matriz Curricular tem por finalidade garantir a organicidade e continuidade

do curso, e conterá:

I aonde chegar;

II como chegar;

III o que fazer para chegar;

IV ao chegar se faz necessário saber se...

§ 1º 0 Plano de Ação, elaborado em consonância com as Matrizes Curriculares da

Educação Básica/Planos de curso, constitui documento da Escola, do professor e dos

demais responsáveis pela prática pedagógica, devendo ser mantido à disposição da

Direção e da Supervisão de Ensino.

26

§ 2º Durante o período de elaboração das Matrizes Curriculares das demais áreas do

conhecimento, a equipe escolar contará com o seu plano de curso nas respectivas

áreas.

Art. 32 O Plano de Gestão será aprovado pelo Conselho de Escola e homologado

pela Secretaria Municipal de Educação.

TÍTULO III

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Capítulo I

Dos Princípios

Art. 33 A avaliação é o termo geral que diz respeito a um conjunto de ações voltadas

para o estudo sistemático de um fenômeno, de uma situação, de um processo, de um

evento, de uma pessoa, visando emitir um juízo valorativo. Os processos de

avaliação implicam na coleta de dados, na análise e na apreciação valorativa com

base em critérios prévios, tendo em vista a tomada de decisões para novas ações.

Art. 34 A avaliação desta Unidade Escolar acontece por meio da avaliação interna e

ou externa das instituições e se desdobra em duas modalidades: a avaliação

institucional e a avaliação do ensino e da aprendizagem. Prova Brasil de dois em dois

anos, para alunos dos 5ºs anos; Provinha Brasil de dois em dois anos para alunos

dos 2ºs anos; SARESP.

§ 1º A avaliação interna será organizada por esta Unidade Escolar bimestralmente e

a avaliação externa será organizada pelos órgãos oficiais.

§ 2º As avaliações internas e externas serão subsidiadas por procedimentos de

observações e registros e terão por objetivo permitir o acompanhamento:

27

I do desempenho dos profissionais que atuam nos diferentes momentos do processo

educacional;

II da participação efetiva da comunidade escolar nas diversas atividades propostas

pela escola;

III da execução do planejamento curricular;

IV do processo de ensino e de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas

propostos.

Capítulo II

Da Avaliação Institucional

Art. 35 A avaliação institucional objetiva a obtenção de dados quantitativos e

qualitativos, a emissão de juízos valorativos e as tomadas de decisões em relação ao

desenvolvimento da instituição. Para tanto, serão avaliados os alunos, os

profissionais que atuam nos diferentes momentos do processo educacional, a

estrutura organizacional da Unidade Escolar, os recursos físicos, materiais e

financeiros, entre outros.

Art. 36 A avaliação institucional interna e externa acontecerá nos diferentes níveis

oferecidos para esta modalidade.

Art. 37 Os resultados das avaliações institucionais, interna e/ou externa, e as novas

ações e metas desta escola serão consubstanciados em relatórios e anexados ao

Plano de Gestão, após análise e parecer do Conselho de Escola e Associação de

Pais e Mestres.

Capítulo III

Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem

28

Art. 38 A avaliação do ensino e da aprendizagem objetiva a produção de informações

sobre os resultados da aprendizagem escolar e a formulação de indicadores de

qualidade dos resultados do ensino. Implica na coleta de dados, na apreciação

valorativa e na tomada de decisões para novas ações.

Art. 39 A avaliação do ensino e da aprendizagem, como processo contínuo de

acompanhamento do desenvolvimento individual do aluno, acontecerá por meio das

seguintes etapas: diagnóstica, formativa e somativa.

I diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

II possibilitar que os alunos auto-avaliam sua aprendizagem;

III orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

IV fundamentar as decisões do Conselho de Classe/Ano e Turma, quanto à

necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e de recuperação

da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos;

V orientar as atividades de planejamento e replanejamento da ação pedagógica;

VI informar os responsáveis do desenvolvimento da aprendizagem dos alunos;

VII promover a participação da família no processo de ensino e de aprendizagem.

Art. 40 A avaliação do ensino e da aprendizagem interna e/ou externa acontecerá

nos diferentes níveis e modalidades da Educação Básica desta Unidade Escolar.

Art. 41 A sistemática de avaliação do desempenho do aluno da Educação Básica

considerará os aspectos qualitativos e quantitativos. Os resultados serão expressos

por meio de ficha individual de desempenho e/ou por notas de 1(um) a 10 (dez).

29

Art. 42 A sistemática de avaliação do desempenho do aluno da Educação Básica

considerará os aspectos qualitativos e quantitativos, prevalecendo os aspectos

qualitativos e os resultados serão expressos da seguinte forma:

I Ensino Fundamental: 1º ano:

a) Por meio de ficha individual de desempenho dos alunos, contendo todas as áreas

do conhecimento;

b) As fichas dos três primeiros bimestres serão elaboradas pela equipe escolar;

c) No último bimestre deverá ser utilizada a ficha elaborada pela SME;

d) Todas as fichas deverão estar em consonância com as Matrizes Curriculares

Municipais para a Educação Básica e os Planos de Cursos existentes, pautadas na

Diretriz Curricular Municipal para a Educação da Infância nº 21;

e) A equipe escolar contará com ata de registro bimestral contendo as faltas dos

alunos, os respectivos resumos de desempenho, e ainda as providências que serão

tomadas no bimestre seguinte, instrumento este que será base de análise e

discussão dos conselhos de ano;

f) Ao final do ano letivo, a equipe analisará o desempenho dos alunos, à vista das três

fichas dos bimestres, mais a ficha final e fará a equivalência dos resultados em notas

de 1 (um) a 10 (dez), podendo fazer uso de 5 em 5 décimos, expressando

desempenho satisfatório de 5,0 a 10,0 e insatisfatório inferior a 5,0;

g) Ao final do período letivo, o professor deverá preencher a ficha de desempenho

individual do aluno, modelo enviado pela Secretaria Municipal de Educação, e

encaminhá-la a escola de destino, com o objetivo de ser instrumento de análise do

professor do ano seguinte, garantindo a continuidade e o sucesso de aprendizagem

do aluno

II Ensino Fundamental de 2º ao 5º ano:

a) A equipe escolar contará com ata de registro bimestral contendo notas, faltas,

resumo do desempenho do aluno por áreas e as providências que serão tomadas no

bimestre seguinte;

30

b) Os resultados bimestrais do desempenho escolar serão expressos em notas de 1

(um) a 10 (dez), podendo fazer uso de 5 em 5 décimos, expressando desempenho

satisfatório de 5,0 a 10,0 e insatisfatório inferior a 5,0;

c) Caberá ao Conselho de Classe, Ano e Turma analisar os casos de inconsistência

nos bimestres, para consolidação do conceito final, que ficará registrado em ata. Para

aprovação, excetuando-se o aluno de 2º ano, por estar no Ciclo Inicial, os demais

alunos necessitarão de no mínimo nota 5,0 no conceito final, sendo esta a nota a ser

lançada no Histórico Escolar. Fica vedado o registro nos Históricos Escolares, de

notas inferiores a 5,0 (cinco) para os alunos aprovados pelo Conselho de Classe ,

Ano e Turma, bem como qualquer outra anotação;

d) Ao final do período letivo o professor deverá preencher a ficha de desempenho

individual do aluno, modelo enviado pela Secretaria Municipal de Educação, e

encaminhá-la ao professor do ano seguinte ou à escola de destino, com o objetivo de

ser instrumento de análise do professor do ano seguinte, garantindo a continuidade e

o sucesso de aprendizagem do aluno.

§ 1º Os registros dos resultados serão realizados por meio de sínteses bimestrais e

finais em cada área do conhecimento.

§ 2º Nos dois primeiros anos do Ciclo Inicial, o aluno deverá ter em seu conceito final

notas que expressem seu desempenho escolar, satisfatório de 5,0 a 10,0 e

insatisfatório inferior a 5,0, de forma a direcionar o trabalho no ano seguinte,

garantindo a continuidade do ensino e da aprendizagem.

§ 3º As reuniões de pais e mestres objetivando propiciar a discussão do desempenho

escolar entre escola e família, deverão estar previstas no calendário escolar.

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

31

Capítulo I

Da Caracterização

Art. 43 A organização e desenvolvimento do ensino compreendem o conjunto de

medidas voltadas para a consecução dos objetivos estabelecidos no Plano de Gestão

da Escola, abrangendo:

I níveis, cursos e modalidades de ensino;

II currículos;

III projetos especiais.

Capítulo II

Dos Níveis, Cursos e Modalidades de Ensino

Art. 44 Esta escola se organiza de forma a ministrar:

I Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, para alunos de 6 (seis) a 14

(quatorze) anos, sendo organizado em 5 (cinco) anos iniciais;

Parágrafo único- Educação Inclusiva para alunos portadores de necessidades

especiais de aprendizagem.

Art. 45 A EM “Prof. Jacks Grinberg” poderá oferecer outros cursos com a finalidade

de atender aos interesses da comunidade local, dentro de suas possibilidades físicas,

humanas e financeiras ou em regime de parceria, desde que não haja prejuízo do

atendimento à demanda escolar.

I cursos de educação continuada para atualização ou formação de professores e

servidores, sem prejuízo para as demais atividades escolares;

32

II para cumprimento do disposto neste artigo, a Unidade Escolar poderá firmar ou

propor termos de cooperação ou acordos com entidades públicas ou privadas, desde

que mantidos os seus objetivos educacionais;

III os termos de cooperação ou acordos poderão ser firmados pela Direção da Escola,

ou por meio de suas instituições jurídicas, ou ainda pelos órgãos próprios do sistema

escolar, sendo que, em qualquer dos casos, deverão ser submetidos à apreciação do

Conselho de Escola e parecer do órgão competente do Sistema Municipal de Ensino.

Capítulo III

Dos Currículos

Art. 46 O Currículo da Educação Básica, nesta Unidade Escolar, contempla as

seguintes áreas do conhecimento :

I Língua Portuguesa;

II Matemática;

III Ciências Naturais e Sociais;

IV Arte (com obrigatoriedade do estudo da Musica Lei 11769 de 18/08/2008);

V Educação Física;

VI Ensino Religioso;

VII Empreendedorismo (Lei 6271 de 16/07/2009);

VIII Educação Ambiental (Resolução CNE 2 de 15/06/2012).

33

Parágrafo único- Os conteúdos de história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas serão ministrados no âmbito de todo currículo escolar, em especial nas

áreas de educação artística e de literatura e histórias brasileiras. A educação

ambiental constituirá conteúdo transversalizado nas diversas áreas de conhecimento.

Capítulo IV

Dos Projetos Especiais

Art. 47 Esta Unidade Escolar poderá desenvolver projetos especiais abrangendo:

I atividade de reforço e de recuperação da aprendizagem e orientação de estudos;

II organização e utilização de multimeios;

III grupos de estudo e pesquisa;

IV cultura e lazer;

V outros de interesse da comunidade.

Parágrafo único- Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, serão

planejados e desenvolvidos por profissionais da Unidade Escolar, parcerias com

entidades e aprovados nos termos das normas vigentes.

TÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Capítulo I

Da Caracterização

34

Art. 48 A organização técnico-administrativa e pedagógica é de responsabilidade

desta Unidade Escolar e consta deste regimento.

Parágrafo único- O modelo de organização adotado preserva a flexibilidade

necessária para o bom funcionamento da escola e adequado às suas características,

envolvendo a participação de toda comunidade escolar nas tomadas de decisão, no

acompanhamento e avaliação do processo educacional.

Art. 49 A organização técnico-administrativa e pedagógica da Escola abrange:

I Núcleo de Direção;

II Núcleo Técnico-Pedagógico;

III Núcleo Administrativo;

IV Núcleo Operacional;

V Corpo Docente;

VI Corpo Discente.

Parágrafo único- Os cargos e funções previstos para esta escola, bem como as

atribuições e competências, estão regulamentados em legislação especifica e neste

regimento.

Capítulo II

Do Núcleo de Direção

Art. 50 O Núcleo de Direção da escola é o centro executivo do planejamento,

organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades

desenvolvidas no âmbito da Unidade Escolar.

35

Parágrafo único- Integram o Núcleo de Direção, o Diretor da escola e o Vice-Diretor

em conformidade com o Estatuto do Magistério vigente.

Art. 51 O Núcleo de Direção da escola exercerá suas funções objetivando garantir:

I a elaboração, implementação, avaliação e reorganização do Plano de Gestão pela

comunidade escolar;

II a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;

III o cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidos;

IV a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;

V os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;

VI a articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;

VII as informações aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o desempenho

escolar dos alunos, bem como sobre a execução do Plano de Gestão;

VIII a tomada de providências junto à família no caso de reiteradas faltas do aluno ao

atingir 12,5% das aulas previstas e dadas;

IX a comunicação ao Conselho Tutelar, esgotados os recursos escolares

devidamente registrados, dos casos de alunos do Ensino Fundamental com elevados

níveis de repetência, de evasão escolar e de reiteradas faltas antes que estas atinjam

o limite de 25% das aulas previstas e dadas;

X a comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de que tenha conhecimento

envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente;

36

XI o controle, a conservação e a manutenção do Patrimônio Público;

XII a segurança e aprendizagem dos alunos;

XIII o zelo pelo cumprimento dos papéis de cada profissional da escola,

acompanhando-os de forma a garantir uma gestão efetiva, principalmente quanto às

atribuições do coordenador pedagógico, no que tange aos processos e resultados

educacionais;

XIV a articulação da Educação Infantil com o Ensino Fundamental a fim de promover

a continuidade curricular;

XV o suporte aos profissionais da escola, em especial aos representantes dos

diferentes colegiados, no tocante as normas vigentes e representação junto aos

órgãos superiores, sempre que o ato for contrário á legislação;

XVI o acompanhamento da frequência dos alunos e elaboração do

cronograma/atividades de compensação de ausências aos alunos que estão no limite

de 20% de faltas horas aulas dadas em cada bimestre. Os pais ou responsável pelos

alunos serão notificados das faltas, bem como do cronograma/atividades de

compensação de ausência elaborado pela Unidade Escolar;

XVII Indicação de um profissional, por período, responsável pela escola em caso da

sua ausência;

XVIII a qualidade de ensino.

Capítulo III

Do Núcleo Técnico-Pedagógico

37

Art. 52 O Núcleo Técnico-Pedagógico desta Unidade Escolar poderá ser integrado

por Coordenador Pedagógico e Orientador de Informática terá a função de apoiar o

processo educacional dos docentes e discentes, para :

I elaboração, implementação, avaliação e reorganização do Plano de Gestão;

II segurança e aprendizagem dos alunos;

III formação integral do aluno;

Art. 53 Cabe ainda ao Coordenador Pedagógico:

I acompanhar a frequência dos alunos e elaboração do cronograma/atividades de

compensação de ausências para os alunos que estão no limite de 20% de faltas

horas aulas dadas em cada bimestre. Os pais ou responsável pelos alunos serão

notificados das faltas, bem como do cronograma/atividades de compensação de

ausência elaborado pela Unidade Escolar;

II acompanhar, avaliar, analisar e implantar ações que visem à melhoria dos

resultados educacionais e ainda oferecer de forma sistemática apoio técnico aos

docentes frente às dificuldades didáticas pedagógicas;

III contribuir para os processos educativos visando à melhoria dos resultados

educacionais,

IV participar em reuniões e envolvimento nas tomadas de decisão visando o melhor

desenvolvimento educativo;

V orientar os docentes na elaboração e execução dos planejamentos e atividades

extraclasse;

VI acompanhar os alunos com dificuldade de adaptação, buscando recursos e

materiais didáticos que auxiliem os trabalhos em sala de aula;

38

VII propor, organizar e coordenar atividades de aperfeiçoamento aos docentes,

encontros educacionais, estudos de temas pertinentes as áreas de atuação;

VIII auxiliar na programação e execução das Reuniões de Organização do Trabalho

Escolar (ROTE) e Conselhos de Classe, Ano e Turma;

IX avaliar junto a equipe escolar os resultados do processo de ensino e

aprendizagem;

X coordenar, assessorar e acompanhar os projetos a serem realizados pela Unidade

Escolar;

XI organizar palestras para os pais, juntamente com o núcleo de direção;

XII acolher e auxiliar o professor ingressante para que este possa compartilhar suas

dúvidas, dificuldades e anseios.

Art. 54 Cabe ainda ao Orientador de Informática:

I contribuir com os processos educativos, visando a melhoria dos resultados

educacionais, propondo atividades na área tecnológica;

II atender e orientar a comunidade escolar no tocante aos aspectos relativos a

informática.

Capítulo IV

Do Núcleo Administrativo

Art. 55 O núcleo administrativo será exercido por escriturário e/ou por auxiliar de

apoio administrativo e/ou agente escolar e terá a função de dar apoio ao processo

educacional, auxiliando a direção nas atividades relativas a:

39

I organizar a documentação e escrituração escolar e de pessoal;

II organizar e atualizar arquivos;

III expedir, registrar e controlar expedientes;

IV registrar e conservar os bens patrimoniais;

V registrar os recursos financeiros;

VI manter atualizado o sistema de Cadastro de Aluno;

VII digitar e formatar textos;

VIII escriturar e formatar planilhas e digitar dados;

IX subsidiar as tomadas de decisões e executar tarefas correlatas e afins;

X coletar dados de suporte para ações de especialistas;

XI dar suporte para ações de pesquisa, tabulação de dados, entre outras atividades

pertinentes ao âmbito escolar;

XII colaborar na aplicação das leis de posturas;

XIII atender ao público;

XIV zelar pela segurança dos alunos;

XV contribuir pela formação integral do aluno;

40

XVI elaborar, implementar, avaliar e reorganizar o Plano de Gestão.

Capítulo V

Do Núcleo Operacional

Art. 56 O Núcleo Operacional desta Unidade Escolar composto por Auxiliar do

Desenvolvimento da Educação (ADE), Ajudante Geral, podendo vir a compor este

núcleo o Agente Escolar. O Núcleo Operacional tem a função de proporcionar apoio

ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular.

I Cabe ao Auxiliar do Desenvolvimento da Educação (ADE):

a) atender aos alunos;

b) limpar, manter e conservar a cozinha e a despensa, de forma completa:

equipamentos, azulejos, vidros, tampos, piso entre outros;

c) separar os gêneros a serem utilizados, de acordo com o cardápio do dia;

d) lavar, descascar, picar, etc;

e) executar a cocção (cozimento) dos alimentos;

f) distribuir as refeições aos escolares;

g) recolher e higienizar todos os utensílios utilizados no preparo da merenda;

h) manter a área (mesa, bancos e pisos) de distribuição da merenda limpa;

i) manter a organização da despensa;

j) controlar o estoque diário de gênero alimentício;

k) receber e conferir os gêneros no ato da entrega, observando a quantidade e

qualidade dos mesmos;

l) armazenar corretamente os gêneros recebidos, dispensas, geladeiras ou freezer;

m) informar ao Departamento de Alimentação ao Escolar DAE sobre qualquer

irregularidade;

n) executar outras tarefas correlatas ao cargo;

o) zelar pela aprendizagem e segurança doa alunos;

p) participar na elaboração, implementação, avaliação e reorganização do Plano de

Gestão;

41

II Cabe ao Ajudante Geral:

a) atender aos alunos;

b) limpar, manter e conservar a área interna e externa do prédio escolar;

c) controlar, manter e conservar os mobiliários, equipamentos e materiais didático-

pedagógicos;

d) zelar pela aprendizagem e segurança dos alunos;

e) manter as salas de aula e dependências da escola, sempre limpas e arrumadas;

f) acompanhar alunos, sempre que necessário, no uso do banheiro;

g) atender ao portão e mostrar-se atencioso para com qualquer pessoa;

h) abrir o portão da escola, na entrada e saída de cada período zelando pela

segurança dos alunos;

i) realizar as tarefas com capricho e eficiência;

j) auxiliar na distribuição da merenda escolar, com os devidos cuidados de higiene;

k) atender aos chamados, sempre que for solicitado;

l) participar na elaboração, implementação, avaliação e reorganização do Plano de

Gestão;

III Cabe ao Agente Escolar:

a) coordenar a movimentação de alunos no estabelecimento de ensino, na entrada e

saída, durante as aulas e intervalo, no recreio e na merenda;

b) auxiliar a direção da escola na coordenação de turno;

c) encaminhar e acompanhar os alunos quando da realização de atividades

extraclasse e curriculares;

d) subsidiar as atividades curriculares e extracurriculares, viabilizando o uso de

material didático pedagógico;

e) receber e entregar correspondências internas e externas;

f) acompanhar alunos quando solicitado pela direção da escola;

g) auxiliar o professor na sala de aula, quando solicitado;

h) encaminhar à direção da escola, situações que coloquem em risco a segurança

dos alunos;

i) zelar pela manutenção e conservação dos aparelhos e equipamentos existentes na

escola;

42

j) participar na elaboração, implementação, avaliação e reorganização do Plano de

Gestão.

Capítulo VI

Do Corpo Docente

Art. 57 Integram o Corpo Docente todos os professores da escola, que exercerão

suas funções, incumbindo-se de:

I participar da elaboração, implementação, avaliação e reorganização do Plano de

Gestão da escola; em conformidade com os documentos nacionais e municipais e

orientações da Secretaria Municipal de Educação;

II elaborar e cumprir o plano de ação em consonância com as Matrizes

Curriculares/Planos de Curso para a Educação Básica;

III disponibilizar o plano de ação para o núcleo de direção e supervisão para o devido

acompanhamento e orientação;

IV manter nas dependências da escola o documento oficial com registro diário de

frequência do aluno, garantindo o acesso da direção e ou supervisão escolar;

V garantir a aprendizagem e segurança dos alunos acompanhando-os em todos os

momentos e espaços escolares;

VI estabelecer metodologias diversificadas de reforço e de recuperação, devidamente

registradas, apoiadas na reflexão sobre o plano de ação para os alunos com

dificuldades de aprendizagem;

VII estabelecer diferentes instrumentos de avaliação em seus três aspectos:

diagnóstico, formativo e somativo;

43

VIII cumprir os dias letivos, ministrar as horas-aula e carga horária de efetivo trabalho

escolar, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à

avaliação e ao desenvolvimento profissional;

IX colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade;

X garantir e providenciar a compensação de ausência do aluno, quando necessário,

de acordo com a legislação vigente;

XI promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do

educando, bem como prepará-lo para o exercício consciente da cidadania;

XII participar de atividades cívicas, culturais e educativas.

Capítulo VII

Do Corpo Discente

Art. 58 Integram o Corpo Discente todos os alunos da escola, sendo-lhes garantido o

livre acesso às informações necessárias à sua educação, ao seu desenvolvimento

como pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

mundo do trabalho.

TÍTULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Capítulo I

Da Caracterização

Art. 59 A organização da vida escolar implica um conjunto de normas que visam

garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a

44

regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo, no mínimo, os seguintes

aspectos:

I formas de ingresso, classificação e reclassificação;

II frequência;

III reforço, recuperação e promoção;

IV expedição de documentos de vida escolar.

Capítulo II

Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação

Art. 60 A matrícula na unidade escolar será efetuada pelo pai ou responsável ou pelo

próprio aluno, quando o mesmo for considerado maior de idade, observadas as

diretrizes anuais do Departamento de Planejamento Educacional – DEPLAN, da

Secretaria Municipal de Educação;

Art. 61 O ingresso do aluno na Educação Básica ocorrerá:

I na Educação Infantil de acordo com a faixa etária e legislação específica;

II no 1º ano do Ensino Fundamental de nove anos, com base apenas na idade;

III por classificação ou reclassificação, conforme normatização da Secretaria

Municipal de Educação, no Ensino Fundamental regular;

IV por classificação e reclassificação dos alunos da Educação de Jovens e Adultos –

EJA.

Art. 62 A classificação do aluno ocorrerá:

45

I por transferência, de outra escola do país ou do exterior;

II mediante avaliação feita pela escola:

a) do aluno sem comprovação de estudos anteriores, observados os critérios de

idade e outras exigências específicas do curso;

b) do ingressante com sete anos completos ou mais, que será matriculado no ano

adequado, considerando-se suas experiências e seu desenvolvimento.

Art. 63 A reclassificação definirá o ano adequado ao prosseguimento de estudos do

aluno, tendo como referência a correspondência idade/ano e a avaliação de

competências nas matérias da Base Nacional Comum do Currículo, em consonância

com o Plano de Gestão da escola, respeitará:

I a proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos

resultados de avaliação diagnóstica;

II a solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido ao

Diretor da Escola;

III a avaliação de competências realizada até 15 dias após a solicitação do

interessado, por docente(s) da unidade escolar indicado(s) pelo Diretor de Escola;

IV os resultados das avaliações analisados pelo Conselho de Classe, Ano e Turma,

que indicará o ano em que o aluno deverá ser classificado, bem como a necessidade

de eventuais estudos de adaptação;

V o parecer conclusivo do Conselho de Classe, Ano e Turma registrado em livro de

Ata específico, devidamente assinado e homologado pelo Diretor de Escola;

46

VI ao final do processo, a ciência do expediente será dada pela escola aos pais, com

o resultado final registrado, anexando original no prontuário do aluno e proceder às

devidas anotações em diário de classe, atas de registro, boletins, históricos escolares

e atualizar os dados no cadastro oficial de alunos;

VII havendo discordância do interessado ou responsável, caberá reconsideração na

própria escola, e persistindo a discordância, caberá recurso junto à Secretaria

Municipal de Educação.

§ 1º Poderá ser reclassificado o aluno que não obtiver frequência mínima de 75% do

total de horas letivas para a aprovação no ano anterior, desde que apresente

proficiência nos estudos.

§ 2º Para o aluno da própria escola, a reclassificação deverá ocorrer, no máximo, até

o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou

oriundo de país estrangeiro, com ou sem documentação comprobatória de estudos

anteriores, em qualquer época do período letivo.

Capítulo III

Da Frequência

Art. 64 Esta escola manterá, em documento oficial, o controle sistemático da

frequência dos alunos às atividades escolares.

Art. 65 O educando está obrigado a cumprir, no mínimo, 75% (setenta e cinco por

cento) do total de dia/horas letivas para a aprovação;

Art. 66 O controle de frequência será efetuado sobre o total de horas aulas letivas,

exigida a frequência mínima de 75% para promoção.

Parágrafo único- Poderá ser reclassificado o aluno que, no período letivo anterior,

não atingiu a frequência mínima exigida.

47

Art. 67 Caberá à escola, no caso de reiteradas faltas do aluno, as seguintes

providências: contato telefônico com a família, convocação por escrito, visitas

domiciliares etc., devidamente registradas. Esgotadas todas as possibilidades, o caso

deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar com relatório detalhado contendo as

providências tomadas.

Art. 68 A escola fará o controle sistemático de frequência dos alunos às atividades

escolares e, bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os alunos

possam compensar ausências que ultrapassem o limite de 20% do total das horas

aulas dadas ao longo de cada mês letivo.

§ 1º O Diretor ou o Coordenador Pedagógico fará o acompanhamento da frequência

dos alunos e elaborará o cronograma/atividades de compensação de ausências aos

alunos que estão no limite de 20% de faltas das horas aulas dadas em cada bimestre.

Os pais ou responsável pelo aluno serão notificados das faltas, bem como do

cronograma/atividades de compensação de ausências elaborado pela unidade

escolar.

§ 2º As atividades de compensação de ausência ocorrerão sob a orientação do

professor responsável com o objetivo de garantir a compensação dos conteúdos em

defasagem e aprofundamento de conhecimentos:

I de forma presencial com frequência controlada dos alunos;

II por meio de atividades extraescolares.

§ 3º O controle da frequência dos alunos deverá ser feito em impresso próprio

elaborado pela própria unidade escolar, contendo o número de horas-aula a serem

compensadas, as datas e o registro da frequência do aluno. No mesmo documento

deverá haver um campo onde se registrarão os conteúdos trabalhados nas aulas

compensadas e o desempenho do aluno. O mesmo deverá ser assinado pelos

48

responsáveis e arquivado no prontuário do aluno. No Diário de Classe, o professor

deverá registrar no campo das observações, o número de horas-aula que foram

compensadas pelo aluno.

§ 4º As atividades extraescolares que serão realizadas pelo aluno, deverão ser

planejadas e avaliadas pelo professor responsável. Caberá ao Conselho de Classe,

Ano e Turma, bimestralmente, deliberar sobre a equivalência entre as atividades

realizadas e as horas aulas a serem compensadas. Esta deliberação deverá ser

registrada em ata e arquivada no prontuário do aluno.

Art. 69 Os critérios e procedimentos para a elaboração das atividades extraescolares,

para a compensação de ausências, deverão considerar as expectativas de

aprendizagem selecionadas para o referido bimestre , tendo como base as Matrizes

Curriculares.

Art. 70 Os alunos dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental somente serão retidos

quando apresentarem frequência inferior a 75% das horas aulas letivas, resguardado

o direito do tratamento excepcional;

Parágrafo único- Cabe a escola organizar ações de conscientização aos pais ou

responsáveis de que o aluno do 1º ano do Ensino Fundamental, por se tratar de

ensino obrigatório, tenha garantido o direito da criança às aulas, sendo dever dos pais

garantir a sua frequência diária.

Art. 71 Na eventualidade de o aluno ingressante vir a matricular-se após o início do

ano letivo, o mesmo será obrigatoriamente avaliado pela instituição de ensino e

deverá ser observada a relação idade/ano/série, para situá-lo no ano/turma

correspondente, respeitando seu nível de conhecimento.

§ 1º O controle de frequência se fará a partir da data efetiva de matrícula do aluno.

49

§ 2º O percentual de 75% de frequência será considerado sob o total de horas aulas

a partir da matrícula.

§ 3º O aluno deverá ser acompanhado sistematicamente pelo professor e pelo

coordenador pedagógico/diretor de escola de forma a prover reforço e recuperação

para a compensação dos conteúdos em qualquer momento do ano letivo, se

necessário.

§ 4º Da avaliação de que trata o caput, será redigido documento com todas as

informações relativas aos procedimentos adotados e resultados obtidos, devidamente

arquivados no prontuário do aluno.

Art. 72 A compensação de ausências não exime a escola de adotar as medidas

previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, e nem a família e o próprio aluno

de justificar suas faltas.

Capítulo IV

Da Promoção

Art. 73 Quanto aos critérios para promoção e encaminhamento para atividades de

reforço e de recuperação:

§ 1º Todo aluno terá direito a estudos de reforço e de recuperação em todas as áreas

do conhecimento em que o aproveitamento for considerado insatisfatório.

§ 2º As atividades de reforço serão realizadas, de forma contínua e paralela, ao longo

do período letivo, independentemente do número de áreas do conhecimento.

Art. 74 Os alunos dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, Ciclo Inicial, que

obtiverem desempenho insatisfatório, com notas inferiores a 5,0, terão resguardado o

direito ao prosseguimento dos estudos assegurando-lhes atenção pedagógica

diferenciada.

50

Parágrafo único- Os alunos dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental somente serão

retidos quando apresentarem frequência inferior a 75% das horas aulas letivas,

esgotadas todas as possibilidades de compensação de ausência.

Art. 75 Serão considerados promovidos os alunos do 3º ao 5º ano, que obtiverem

desempenho satisfatório com no mínimo nota 5,0 (cinco) no conceito final.

Capítulo V

Da Expedição de Documentos de Vida Escolar

Art. 76 Cabe à Unidade Escolar expedir históricos escolares, declarações de

conclusão de ano ou turma, com especificações que assegurem a clareza, a

regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade com a

legislação vigente.

§ 1º A escola poderá, de acordo com seu Plano de Gestão, expedir declaração ou

certificado de competências em áreas específicas do conhecimento.

§ 2º os componentes curriculares estabelecidos para a Rede Municipal de Ensino,

deverão ser contemplados nos documentos que compõem a escrituração escolar:

Histórico Escolar, Atas de Conselho bimestral e final, Diário de Classe, Boletim

Escolar e Ficha Individual de Desempenho Escolar.

Art. 77 O Histórico Escolar do Ensino Fundamental regular será acompanhado da

Ficha Individual de Desempenho Escolar dos alunos.

Art. 78 Esta Unidade Escolar manterá arquivada a escrituração referente à vida

escolar do aluno.

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TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 79 O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação

básica do cidadão e constituirá disciplina dos horários normais das escolas e será

ministrado de acordo com as normas do Sistema Municipal de Ensino, assegurando-

se o respeito à diversidade cultural, religiosa, ficando vedadas quaisquer formas de

proselitismo.

§ 1º O Sistema Municipal de Ensino regulamentará os procedimentos para a definição

dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerá as normas para a seleção do

profissional.

§ 2º O Sistema Municipal de Ensino ouvirá entidade civil constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

Art. 80 Esta Escola manterá à disposição dos pais e alunos cópia de seu regimento

aprovado.

Parágrafo único- No ato da matricula, esta Unidade Escolar fornecerá documento

síntese de seu Plano de Gestão, cópia de parte de seu Regimento referente às

normas de gestão e convivência, sistemática de avaliação de reforço e de

recuperação, para conhecimento das famílias.

Art. 81 A escola manter-se-á por meio do Programa de Transferência de Recursos

Financeiros (PTRF), Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), contribuição

espontânea dos pais, através de envelope de Colaboração Espontânea, enviado aos

Senhores Pais mensalmente e devolvido à escola até o dia 30 de cada mês e demais

ações promovidas pela APM.

Art. 82 Compete ao zelador do prédio escolar cumprir todas as cláusulas previstas

em seu contrato:

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I ocupar a zeladoria da unidade escolar juntamente com sua família;

II manter em perfeita ordem e asseio as dependências da zeladoria e áreas

subjacentes;

III manter-se atento e vigilante durante os períodos escolares, ausentando-se apenas

com a permissão do Diretor da escola;

IV zelar pelo patrimônio e áreas adjacentes da unidade escolar, inclusive nos horários

extra-escolares e quando da realização de atividades comunitárias, evitando

incursões de vândalos ou qualquer pessoa perniciosa;

V adotar as providências cabíveis e comunicar à permitente as ocorrências

verificadas no perímetro escolar;

VI conservar em seu poder chaves que permitam abrir e fechar o prédio escolar, nos

horários estabelecidos pelo Diretor da Escola, percorrendo diariamente todas as

dependências após o encerramento das atividades;

VII permanecer próximo ao local das atividades escolares, quando as dependências

da zeladoria se localizarem distante do prédio escolar;

VIII manter-se atento à necessidade de execução de reparos, manutenção e

conservação do prédio escolar ou da zeladoria, solicitando providências ao Diretor da

Escola;

IX comunicar de imediato ao Diretor da Escola as ocorrências havidas em dias não

letivos, providenciando, conforme o caso, contato urgente com os organismos

próprios;

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X dedicar-se exclusivamente, às atividades próprias de ocupante de zeladoria, nos

período em que não estiver em exercício na função de origem;

XI zelar pela horta, árvores frutíferas e plantações, podendo cultivá-las em áreas

apropriadas para uso próprio e ou da Escola.

Art. 83 Constituem direitos do permissionário, além dos deveres e atribuições a que

se refere a cláusula anterior:

I residir no imóvel gratuitamente, sem pagamento de aluguel, taxas de água, luz e

telefone;

II contar com a vaga na escola para matrícula dos seus dependentes;

III requerer a desocupação das dependências da zeladoria num prazo antecedente de

30 (trinta) dias;

Art. 84 O permissionário não poderá:

I consentir a permanência na área interna do prédio escolar de pessoas estranhas à

Escola Municipal ou outras que não sejam seus dependentes;

II ausentar-se por período superior a vinte e quatro horas consecutivas, sem prévia

autorização do Diretor da Escola;

III impedir a vistoria das dependências da zeladoria, quando solicitada por quem de

direito;

IV ocupar quaisquer dependências do prédio escolar além da zeladoria, sem

expressa autorização do Diretor da Escola;

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V utilizar-se do material ou equipamento escolar, sem autorização expressa do

Diretor da Escola;

VI manter animais na área da zeladoria e da Escola, sem autorização do Diretor da

Escola;

VII realizar reuniões de quaisquer natureza sem autorização prévia do Diretor da

Escola;

VIII proceder a modificações ou construções nas dependências da zeladoria ou

imediações;

IX dificultar qualquer atividade escolar por comodidade pessoal da família;

X assumir atitude incompatível com o bom nome e o decorro da unidade escolar.

Parágrafo único- Até que seja feita qualquer comunicação relativa à desocupação do

imóvel em questão, vigorará a presente Permissão de Uso, inclusive para os

exercícios subsquentes.

Art. 85 A Educação Inclusiva será regulamentada pela Secretaria Municipal de

Educação.

Art. 86 Incorporam-se a estas Normas Regimentais Básicas e ao regimento desta

Unidade Escolar as determinações supervenientes oriundas de disposições legais ou

de normas baixadas pelos órgãos competentes.

Art. 87 Este Regimento entrará em vigor a partir de janeiro de 2013, devidamente

aprovado pelo Conselho de Escola e homologado pela Secretaria Municipal de

Educação.

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Mogi das Cruzes, setembro de 2012

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Idalice Pereira de Sousa Nome e cargo

Diretor de Escola Membro do Conselho de Escola