regimento escolar bartolomeu bueno da silva 2010

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1 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA REGIONAL DE QUIRINÓPOLIS COLÉGIO ESTADUAL BARTOLOMEU BUENO DA SILVA REGIMENTO ESCOLAR COLÉGIO ESTADUAL “BARTOLOMEU BUENO DA SILVA” PARANAIGUARA GOIÁS 2010 Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva” Rua 06, Qd. 02 s/n - Centro Cep 75880-000 Paranaiguara Go e-mail: [email protected] - Telefone (64) 36551551 Blog: http://avozdobartolomeu.blogspot.com

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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA REGIONAL DE QUIRINÓPOLIS

COLÉGIO ESTADUAL BARTOLOMEU BUENO DA SILVA

REGIMENTO ESCOLAR COLÉGIO ESTADUAL “BARTOLOMEU BUENO DA SILVA”

PARANAIGUARA – GOIÁS

2010

Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”

Rua 06, Qd. 02 s/n - Centro – Cep 75880-000 Paranaiguara – Go

e-mail: [email protected] - Telefone (64) 36551551

Blog: http://avozdobartolomeu.blogspot.com

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TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E PERSONALIDADE JURÍDICA

Art. Iº – O Regimento Escolar constitui o ordenamento jurídico da vida escolar,

obedecendo aos preceitos da legislação do ensino nacional e estadual.

Art. 2º – Este Regimento tem a finalidade de assegurar a unidade filosófica,

político- pedagógica, estrutural e funcional desta Unidade Escolar, garantindo a

flexibilidade didática pedagógica, enquanto instrumento indispensável à consecução d

uma política educacional.

CAPÍTULO II

DA IDENTIFICAÇÃO

Art. 3º – Unidade escolar é assim identificada:

Nome: Colégio estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”

Endereço: Rua 06, Quadra 02 s/n- centro

Cidade: Paranaiguara - GO

Localização: Zona Urbana

Ensino que ministra (cursos e Modalidades)

a) Ensino Fundamental 4º ao 9º ano

b) EJA – Educação de Jovens e Adultos – 2ª Etapa do Ensino Fundamental

c) EJA – Educação de Jovens e Adultos – 3ª Etapa – Ensino Médio

Turno de funcionamento: Matutino, Vespertino e noturno.

Art.4º - O Colégio estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”. Criado pela Lei nº8.

408/78 de 19/01/78 e autorizada pelo CEE resolução nº237/95 e reconhecido pela

portaria nº 5. 835/93.

Art. 5º - O Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”, é uma instituição

pertencente ao sistema estadual de ensino e por ele é mantida.

Parágrafo único – O Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”, é público

e oferece ensino gratuito e laico, direito da população e dever do poder público e está a

serviço das necessidades e características do desenvolvimento e aprendizagem dos

educandos.

Art.6º – A Unidade Escolar mantém a Educação Básica, compreendendo o

Ensino Fundamental e EJA – Educação de Jovens e Adultos 2ª etapa do Ensino

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Fundamental e EJA – Educação de Jovens e Adultos 3ª etapa – Ensino Médio, em turnos

matutino, vespertino e noturno em conformidade com a legislação em vigor.

CAPÍTULO III

DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO

Art. 7º- Na organização e no desenvolvimento de suas atividades o Colégio

Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”, observa os seguintes princípios:

a) O respeito à diversidade e ao pluralismo de idéias, sem discriminação de

qualquer natureza;

b) O preparo para o exercício da cidadania, através da compreensão e vivencia

dos direitos civis, políticos, sociais e culturais e respeito à ordem democrática;

c) Os éticos, de autonomia, da responsabilidade, de solidariedade e o respeito

ao bem comum;

d) Os estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade das

manifestações artísticas e culturais.

CAPÍTULO IV

DOS FINS E DOS OBJETIVOS

Art. 8º - O Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”, tem por finalidade o

pleno desenvolvimento do educando, seu prepara para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

Art. 9º - O Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva”, tem por fim

promover a Educação Básica compreendendo o Ensino Fundamental, EJA – Educação

de Jovens e Adultos 2ª etapa do Ensino Fundamental e EJA – Educação de Jovens e

Adultos 3ª etapa ensino Médio, dando condições para que o Educando adquira uma base

de conhecimento sólida e um conjunto de atitudes e comportamentos para a vida em

sociedade, condições indispensáveis ao exercício ativo e critico da cidadania na vida

cultural, política, social e profissional.

Art.10 – O Colégio Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva” tem como objetivos

fazer com que o aluno seja um cidadão crítico, consciente da realidade que o cerca

capaz de dominar o processo de produção do conhecimento existente, de formar novas

alternativas e ainda que cultive a sensibilidade, solidariedade, reconheça a sua

identidade cultural.

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TÍTULO II

DA GESTÃO ESCOLAR

Art. 11 - A gestão escolar, “Bartolomeu Bueno da Silva”, democrática e

colegiada é entendida como um processo que rege o funcionamento da unidade Escolar,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas e administrativas com a

participação de toda a comunidade escolar.

Art. 12 – Gestão escola é o processo que rege o seu funcionamento,

compreendendo a tomada de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e

avaliação, referentes à política de ensino adotada pelo estabelecimento.

Art. 13 – A escola é o espaço destinado a proporcionar ao educando

apropriação do conhecimento e aquisição de um conjunto de atitudes e habilidades para

uma vida social plena.

Parágrafo único – A comunidade escolar é constituída pelos membros da

direção, vice direção, corpo docente, técnico pedagógico, administrativo e aos alunos

regularmente matriculados na Unidade Escolar, bem como seus pais ou responsáveis.

TÍTULO IIII

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 14 – Estrutura é a disposição e a ordem das partes físicas e hierárquicas

que compõem a Unidade Escolar.

Art. 15 – A Unidade Escolar fica assim estruturada:

I. Direção

a) Diretor

b) Vice Diretor

II. Coordenação Pedagógica

III. Dinamizadores da biblioteca Escolar

V. Dinamizadores da sala de informática

VI. Corpo Docente

VII. Corpo Discente

VIII. Serviços Administrativos

a) Secretária geral

b) Auxiliar de Secretaria

c) Gerente de Merenda Escolar

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d) Serviços Gerais

Parágrafo único – A Unidade Escolar tem, ainda, as unidades

complementares que auxiliam na consecução de seus projetos:

IX. Conselho escolar

II. Conselho de classe

III. Biblioteca Escolar

IV. Videoteca

V. Organização Estudantil

VI. Sala de informática

CAPÍTULO I

DA DIREÇÃO

Art. 16 - A direção é o setor responsável pela administração dos serviços

escolares no sentido de atingir os objetivos educacionais propostos.

Parágrafo único – A direção da Unidade Escolar, composta por um diretor e

Vice- Diretor é exercida por professores legalmente habilitados, sendo o diretor e seu

Vice escolhido pela comunidade escolar através de eleição e coordenação de turno da

livre escolha do diretor.

SEÇÃO I

DO DIRETOR

Art. 17 – O diretor é representante legal da Unidade Escolar e responsável

direto pela administração escolar, com designação na forma da legislação em vigor, terá

as seguintes atribuições:

Atribuições do Diretor:

I. Manter-se presente na Unidade Escolar, zelando pelo pleno desenvolvimento

do Projeto Político - Pedagógico da escola, assim como, pela pontualidade e freqüência

de seus servidores (professor e técnico – administrativos), pelo cumprimento das horas

atividades dos professores, articulando esta atuação com a finalidade principal da escola,

ou seja, a formação do aluno.

II. Incentivar, discutir e propiciar a compreensão da diversidade, como forma de

promoção da inclusão social. A diversidade aqui mencionada, é caracterizada, não

apenas pelos vários tipos de deficiência física, mental, visual ou auditiva, mas, pelas

diferenças de gêneros, de crenças, e de valores;

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III. Cuidar para que os profissionais que atuam na escola, incluindo aqueles da

rede educacional de apoio a inclusão, cumpram, prioritariamente, as funções que lhes

foram atribuídas;

IV. Encorajar e garantir na escola a gestão participativa, envolvendo os

vários seguimentos da comunidade escolar.

V. Ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e

acompanhando os trabalhos da equipe pedagógica;

VI. Acompanhar o desempenho dos professores, dos técnicos

administrativos e dos alunos;

VII. Sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos alunos e da

comunidade local, na vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grêmios Estudantis;

VIII. Organizar, administrar e articular o funcionamento da Unidade

Escolar, garantindo o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas de atividades

escolares efetivas;

IX. Coordenar e elaborar, a implantação, o monitoramento e a avaliação

do Projeto Político Pedagógico, do Regimento Escolar e do Plano de Desenvolvimento

da Escola – PDE;

X. Encorajar, exemplarmente, a ética da responsabilidade, segundo a qual, as

pessoas são responsáveis por suas ações, devendo prestar conta delas, na esfera da

ação pública;

XI. Conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola,

oportunidades de discussão e reflexão sobre assuntos como financiamento da educação,

políticas públicas educacionais, nacional e estadual, planos educacionais etc.;

XII. Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e

as demais com a comunidade em que se localiza;

XIII. Encorajar e garantir na escola, a reflexão sobre a prática da

educação para o exercício da cidadania, num clima de confiança e de credibilidade, de

aprendizagem e de compromisso com o sucesso, permanência e promoção dos alunos;

XIV. Divulgar, encaminhar e discutir, na escola, todos os comunicados

pertinentes à área pedagógica, enviados pelas Subsecretarias, Superintendências e/ou

outros órgãos;

XV. Estimular a prática da avaliação, como instrumento gerencial;

XVI. Contribuir para que o processo de ensino garanta sua relação com o

processo de construção do conhecimento;

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XVII. Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade

escolar seja na reestruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na

relação escola- comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar;

XVIII. Acompanhar, monitorar e garantir a atualização dos dados da

Unidade Escolar no SIGE;

XIX. Estimular e participar dos processos de avaliação da Unidade

Escolar, incluindo a coordenação do processo, de avaliação do estágio probatório;

XX. Garantir o cumprimento do plano de trabalho dos coordenadores

pedagógicos;

XXI. Prestar contas de todos os recursos recebidos, dentro do prazo

legal;

XXII. Tombar os bens e zelar pelo patrimônio em geral.

SEÇÃO II

DA VICE- DIREÇÃO

Art. 18 – O Vice- diretor continuará desempenhando as funções de sua

modulação, nos casos previstos no Art. 50, Resolução – CEE de 10 de março de 2003. A

critério da Unidade Escolar ele poderá acumular a função de coordenador pedagógico

geral, mantendo- se modulado na sala de aula com uma carga mínima de 14 aulas. Para

exercer a função de coordenador geral será modulado com mais 20(vinte) horas.

Art. 19 - Ao Vice- diretor compete:

I. Cumprir e fazer cumprir essa Resolução, o Regimento da Unidade Escolar e

as deliberações do Conselho Escolar;

II. Substituir o diretor, nos casos de afastamento, impedindo, ou de vacância do

cargo;

III. Efetivar a articulação, integração e desenvolvimento dos níveis de ministrados

na Unidade Escolar;

IV. Apoiar, acompanhar e orientar o grupo de coordenadores da escola no

atendimento aos projetos: Aprendizagem, Reorientação Curricular e todos projetos

propostos pela SEE;

V. Apoiar, acompanhar, monitorar e avaliar o trabalho das demais coordenações

existentes e dos projetos em desenvolvimento na Unidade Escolar.

VI. Prestar assistência ao sistema de acompanhamento do AMAI, e Coordenação

dos Projetos da SRE;

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VII. Estabelecer escala de execução do trabalho referente à limpeza, segurança e

merenda escolar, acompanhando, monitorando, avaliando e garantindo a

qualidade dos serviços prestados em prol do bom desenvolvimento das atividades

pedagógicas e gerenciais da escola.

VIII. Cumprir todas as atribuições inerentes à sua função.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 18 - A coordenação pedagógica é a responsável pelo cumprimento da

política pedagógica da Secretaria com finalidade de assegurar a qualidade do

ensino.

Parágrafo único - O Coordenador Pedagógico é de livre escolha do diretor.

Deve ser um professor com experiência no campo da docência, de preferência com

habilitação em pedagogia, e experiência de pelo menos três anos no magistério.

Art. 19 – São atribuições do Coordenador Pedagógico:

I. Assessorar pedagogicamente o diretor;

II. Planejar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do processo pedagógico;

III. Elaborar, acompanhar e avaliar com o corpo docente, o currículo pleno dos

cursos ministrados pela Unidade Escolar, em consonância com as diretrizes

pedagógicas da secretaria;

IV. Assessorar e acompanhar a execução e avaliar os resultados dos projetos

especiais desenvolvidos pela Unidade Escolar;

V. Coordenar e acompanhar a execução e avaliar os resultados dos projetos

especiais desenvolvidos pela Unidade Escolar;

VI. Promover sistematicamente reuniões de estudo e trabalho visando ao

constante aperfeiçoamento das atividades de ensino;

VII. Implantar uma sistemática de avaliações permanentes do currículo pleno

de cada um dos cursos ministrados pela Unidade Escolar;

VIII. Analisar, juntamente com o Secretário Geral, o histórico escolar de aluno

transferido;

IX. Subsidiar o diretor e o conselho comunitário com dados e informações

referentes às atividades de ensino realizadas na Unidade Escolar;

X. Planejar e coordenar os conselhos e classe;

XI. Participar de reuniões, seminários e encontros, grupos de estudos e outros,

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sempre que convidado;

XII. Executar outras atividades pertinentes a sua função.

XIII. Apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escola;

XIV. Orientar o professor no preenchimento do instrumento de

acompanhamento do desempenho do aluno;

XV. Manter o corpo docente e administrativo atualizado quanto ás leis,

resoluções, pareceres e portarias referentes ao trabalho técnico pedagógico;

XVI. Acompanhar, articular, assegurar, avaliar e retroalimentar o processo de

elaboração, e a implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola(PDE) e

Projetos de Atividades Educacionais Complementares (PRAEC), que venham

enriquecer o currículo escolar;

XVII. Avaliar e analisar, com o professor dinamizador e com o professor de

apoio os seus relatórios, buscando juntos, alternativas para melhoria do processo d

ensino e aprendizagem.

CAPÍTULO III

DO CORPO DOCENTE

Art. 20 – O corpo docente é constituído de professores lotados na Unidade

escolar, integrante do quadro de Pessoal do Estado. Admitidos de acordo com a

legislação específica.

São atribuições do professor:

I. Participar do planejamento e da execução dos projetos coletivos da Unidade

Escolar, especialmente do Projeto Político Pedagógico e plano d desenvolvimento

Educacional, Conselhos Escolares, dentre outros;

II. Elaborar previamente seu plano de curso, a partir das orientações gerais da

SEE, do Projeto Político Pedagógico da escola, levando em conta a realidade e a

vocação do município em que a Unidade Escolar está inserida, as experiências

sócio-culturais dos alunos, trabalho esse executado em parceria com os

professores da mesma disciplina, de forma integrada e interdisciplinar, com os

professores das demais áreas do conhecimento com a elaboração da equipe

pedagógica da escola, visando a integração dos diferentes níveis de ensino;

III. Planejar a partir das matrizes de habilidades seguindo as diretrizes do projeto

Aprender, quando for o caso;

IV. Elaborar, regularmente, o seu plano de aula, de forma contextualizada,

interdisciplinar visando ao desenvolvimento de uma metodologia significativa;

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V. Participar do Conselho de Classe, reuniões pedagógicas e encontros coletivos

convocados pela direção/ coordenação geral da escola;

VI. Participar de programas de capacitação continuada, buscando, buscando

aperfeiçoar- se na sua área de atuação;

VII. Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua

responsabilidade (registro de conteúdo, freqüência, registro de avaliações e notas)

conforme orientações do secretário geral da unidade Escolar e com base na legislação

vigente e nas diretrizes elencadas neste documento (diário de classe, portfólio, caderno

de registro, etc. );

VIII. Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de

apoio, se for o caso. O Plano Individual de Educação, atendendo as necessidades

específicas dos alunos com necessidades educacionais especiais e dos alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;

IX. Cumprir os 200 dias letivos, a carga horária específica da sua disciplina ou área e

conhecimento, prevista na matriz curricular do curso e com o efetivo cumprimento do

horário integral das aulas ( ou seja, iniciar e terminar as aulas no horário previsto);

IX. Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;

XI. Evitar, tanto quanto possível, marcar consulta médica durante o período de

trabalho;

XII. Zelar pela construção de uma cultura de preservação e de valorização

patrimonial;

XIII. Promover atividades de recuperação contínua com os alunos;

XIV. Informar aos alunos sobre o processo de avaliação da aprendizagem,

esclarecendo os objetivos, critérios e metodologia d todo o processo avaliativo;

XV. Comprometer – se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua

responsabilidade, tendo em vistas a melhoria da qualidade do ensino ministrado na

Unidade Escolar;

XVI. Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de

curso, incluindo- se no processo avaliativo portanto, colocando- se em condições de

repensar as análises, escolhas e decisões tomadas, refazendo o percurso, levando em

consideração os dados coletados e o desempenho dos alunos;

XVII. Selecionar com a coordenação livros e materiais pedagógicos;

XVIII. Participar de atividades cívicas, culturais e educativas promovidas pela

comunidade escolar;

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XIX. Promover e manter relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas e demais membros da comunidade escolar;

XX. Receber dignamente as autoridades constituídas;

XXI. Executar outras atividades que contribuam para a eficiência do trabalho

desenvolvimento na Unidade escolar;

XXII. Participar da elaboração e execução da proposta pedagógica, (PDE), Plano

de Desenvolvimento da Escola, Conselhos Escolares, dentre outros.

CAPÍTULO IV

DO CORPO DISCENTE

Art. 21 - O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente

matriculados na Unidade Escolar;

Art. 22 – No ato da matricula, o aluno assumirá o compromisso d respeitar as

autoridades constituídas, o Regimento Escolar e demais normas vigentes.

CAPÍTULO V

DAS UNIDADES COMPLEMENTARES

SEÇÃO I

DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 23 – O Conselho Escolar constitui- se num fórum permanente de debates

de articulação entre os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das

necessidades comuns à melhoria da aprendizagem e do desempenho da escola.

Art. 24 – O Conselho Escolar é um órgão deliberativo e fiscalizador

responsável pelo recebimento e aplicação dos recursos que a Unidade Escolar recebe.

Art. 25 – O Conselho Escolar é um instrumento de democratização das

relações da gestão da escola, entidade representativa dos diversos seguimentos atuantes

da escola.

Parágrafo único – A composição, a organização e o funcionamento do

Conselho Escolar obedecem as disposições contidas em estatuto da entidade aprovado

por assembléia e registrado em ata na Unidade Escolar.

Das atribuições do Conselho Escolar:

I - Elaborar a programação e o plano de aplicação dos recursos financeiros;

II – Acompanhar a aplicação dos recursos estaduais transferidos a conta do

PROESCOLA e de outros recursos financeiros;

III – Zelar pela qualidade dos produtos adquiridos e serviços contratados,

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em todos os níveis, desde a sua aquisição, distribuição utilização, observando, sempre a

legislação pertinente;

IV – Receber, analisar e remeter ao Conselho Fiscal, para parecer, as

prestações de contas do PROESCOLA, na forma da Lei nº 13.666 de 27/07/2000;

V – Constituir comissão de execução financeira;

VI – Discutir e participar da elaboração do Regimento Escolar e da proposta

Pedagógica, em caráter de compromisso e responsabilidade;

VII – Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática

dos membros da comunidade escolar, na vida escolar;

VIII – Colaborar com a construção, acompanhamento, monitoramento,

assessoramento e avaliação da execução do Plano de desenvolvimento da escola;

IX – Constituir comissões especiais para estudar assuntos relacionados aos

aspectos administrativos, pedagógicos, relacionais e financeiros da escola;

X – Apoiar as ações de capacitação dos membros do conselho Escolar;

XI – Participar, tanto do processo de aplicação, quanto da análise dos

resultados da avaliação interna e externa da escola;

XII – Participar e assegurar o processo de aplicação das avaliações internas

e externas da escola e a análise dos seus resultados;

XIII – Apoiar, pedagogicamente, as ações da escola, contribuindo para a

melhoria dos resultados analisados;

XIV – Apoiar as ações de capacitação, não apenas dos membros do

Conselho Escolar, como também, do corpo docente e administrativo da escola.

SEÇÃO II

DO CONSELHO DE CLASSE

Art. 25 – O Processo de Ensino e de Aprendizagem deve ser objeto de

rigorosa verificação e análise, pelo Conselho Escolar, soberano em suas decisões, é

obrigatório a cada bimestre letivo, composto por professores, coordenadores

pedagógicos, representantes dos alunos, dos pais, do Conselho Escolar e dos demais

agentes educativos.

§1º O Conselho d Classe, será realizado de forma participativa, de

modo que envolva representações da comunidade escolar e poderá ser previsto dentro

dos 200 dias letivos.

Art. 26 - O Conselho de classe deve avaliar o processo e

desenvolvimento da aprendizagem de todos os alunos cada turma separada e

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individualmente, tomando as medidas que se fizerem necessárias para o seu

aprimoramento e para a recuperação imediata daqueles que apresenta dificuldades,

qualquer que seja a sua natureza;

Art. 27 - Após cada Conselho de classe, todos os pais ou responsáveis e ,

devem ser participados, por esse, em reunião pedagógica do desenvolvimento da

aprendizagem de seus filhos, ouvidos sobre estratégias e medidas a serem tomadas,

visando o seu aprimoramento;

Art. 28 – As decisões do Conselho de Classe são soberanas e só podem ser

revisadas e/ou modificadas por ele mesmo, mediante recurso interposto pelo interessado

ou pelo seu representante legal, prazo estabelecido no Regimento Escolar, que não pode

ser inferior a 05 (cinco) dias, ficando vetada toda e qualquer interferência em sua

autonomia e soberania;

Art. 29 – Ao final de cada semestre letivo, o Conselho de Classe deve realizar

amplo debate sobre o processo pedagógico, o ensino ministrado, a aprendizagem, a

avaliação dessa e a recuperação paralela desenvolvida ao longo do seu curso,

promovendo as mudanças e adaptações que se fizerem necessária, com vistas ao seu

aprimoramento, no semestre seguinte;

Art. 30 – Ao término do ano letivo, o conselho de Classe deve realizar análise

global sobre o desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como

finalidade avaliar se ele dispõe de condições adequadas de ser promovido para o ano

seguinte de forma integral ou parcial para outra mais elevada;

§ 1º- A conclusão do conselho de Classe, por qualquer uma das alternativas

possíveis, necessariamente, tem de ser circunstanciada, motivada, em seu inteiro teor,

em Ata própria e na ficha individual do aluno.

§ 2º- A Conclusão do que se trata no § 1º deve constar, de forma sintética, no

Histórico Escolar e nos diários de Classe.

Art. 31 – As reuniões do Conselho de Classe devem ser devidamente

registradas, em documento próprio, por secretário designado para isso , dando – se

ciência de seu inteiro teor a todos os interessados, no prazo de 05(cinco) dias;

Art. 32 – Como o processo aprendizagem tem por objetivo contribuir para o

pleno desenvolvimento do aluno, o Conselho de Classe deve realizar uma análise global

sobre o desenvolvimento de cada aluno, com a finalidade de avaliar se ele dispõe de

condições adequadas de ser promovido para o ano seguinte, de forma integral, ou parcial,

ou para outra mais elevada;

Page 14: Regimento escolar bartolomeu bueno da silva   2010

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Art. 33 – Compete ao Conselho de Classe:

I. Estudar e interpretar os resultados de avaliações obtidos no

desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem, proposto no currículo pleno;

II. Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem dos alunos;

III. Analisar os resultados de aprendizagem correlacionando o conteúdo

ministrado com a metodologia adotada, sugerindo procedimentos para a melhoria do

ensino;

IV. Analisar as informações sobre conteúdos curriculares desenvolvidos,

procedimentos metodológicos e procedimentos de avaliação de aprendizagem adotados;

V. Propor medidas para melhoria do rendimento escolar, relacionando

professor/ aluno e integração do aluno na classe, inclusive sugerir mudança de turma;

VI. Apreciar os resultados das atividades de recuperação proporcionadas aos

alunos, ao longo do processo;

VII. Emitir parecer didático pedagógico sobre o processo ensino-

aprendizagem em atendimento à solicitação da Direção e da Coordenação Pedagógica;

VIII. Possibilitar a troca e experiências entre os participantes;

Art. 34. Das decisões do Conselho de Classe:

§ 1º – O conselho de classe é presidido, na falta ou impedimento legal do

Diretor, pelo Coordenador Pedagógico.

§ 2º - Todas as decisões do Conselho de Classe deverão ser imediatamente

socializadas junto à comunidade escolar, a fim de garantir a realização de intervenções

pedagógicas consideradas indispensáveis ao sucesso do aluno.

§ 3º - Das decisões do Conselho de Classe caberá recurso ao diretor da

Unidade Escolar, no prazo de 24( vinte e quatro) horas, contadas do conhecimento da

decisão e de conformidade com as normas vigentes.

§ 4º – Cabe ao diretor julgar a pertinência do recurso citado no § 2º, no prazo

de 48 ( quarenta e oito)horas, e dar ciência às partes.

§5º – Só poderá haver mudança de decisão do Conselho de Classe após

julgamento do recurso.

Art. 35 - O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente em cada

bimestre, em data prevista no Calendário Escolar, e, extraordinariamente, sempre que um

fato relevante o exigir.

§ 1º – O Conselho de Classe reunir - se- á com a presença de 100% (cem

por cento) seus membros.

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§ 2º - A convocação para as reuniões extraordinariamente será feita pelo

Diretor, por ofício, com antecedência de 24( vinte e quatro) horas.

SEÇÃO III

DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Art. 36 – A biblioteca é um espaço pedagógico cujo acervo está a disposição de

toda a comunidade escolar durante o horário de funcionamento da Unidade Escolar.

§ 1º – A Biblioteca será coordenada por um professor dinamizador.

§ 2º – O acervo bibliotecário é formado de material adquirido pela Unidade

Escolar, por doações e recursos do FNDE.

§3º - O acervo da biblioteca será catalogado conforme normas oficiais.

Art. 37 - As normas da biblioteca disciplinam organização, funcionamento e

atribuições.

§1º – As normas que trata a “caput” do artigo serão elaboradas por uma

comissão designada pelo Diretor e integrada pelo professor dinamizador, Coordenador

Pedagógico e representante do corpo docente.

§ 2º - A Biblioteca é registrada pelo Instituto Nacional do Livro, com o registro

nº 2333.504, na categoria de escolar, denominada Biblioteca Balão Mágico da Escola

Estadual “Bartolomeu Bueno da Silva” em 27 de outubro d 1983, e certificada pela

Superintendência de Ensino Fundamental e médio sob o nº408 do livro nº 001 folha 015

em 20 de dezembro de 1994.

Atribuições do Dinamizador da Biblioteca

Dinamizar o uso pedagógico da Biblioteca, em parceria com professores e equipe

pedagógica da escola;

Elaborar, executar e avaliar projetos de incentivo á formação e leitores;

Realizar projetos inovadores de acesso à leitura: círculos de leitura e critica

literária, oficinas de dramatização, oficinas de contadores de historias, momentos

de leitura de poesias, oficinas de leitura e de produção de textos, dentre outros;

Catalogar o acervo e registrar em livro próprio;

Orientar os alunos e professores na busca de material para pesquisa;

Orientar visitantes e usuários;

Orientar e manter arquivos fotográficos e/ou outros da história da escola;

Controlar a entrada e saída dos livros e materiais;

Elaborar relatório do movimento e das atividades desenvolvidas na biblioteca;

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Manter organizado e atualizado o arquivo eletrônico do acervo e do movimento da

biblioteca;

Controlar a entrega e devolução do livro didático;

Conservar o acervo da biblioteca.

SEÇÃO IV

DO GREMIO ESTUDANTIL

Art. 38 – Os estudantes terão assegurado o direito de organizar -se livremente

em Associações, Entidades e Agremiações Estudantis, devendo a escola garantir o

espaço e condições para estar organizado.

Parágrafo único – É livre a organização estudantil em todas as unidades

escolares do sistema Educativo do Estado, sendo vedada a direção, ao Conselho Escolar

e aos demais órgãos ou instancias de Governo qualquer forma de interferência e de

intervenção, na sua forma e/ou no seu funcionamento.

Art. 39 - A Organização Estudantil tem por objetivos primordiais:

I. Desenvolver atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e

sociais;

II. Propiciar o engajamento dos alunos nas atividades da unidade Escolar;

III. Desenvolver o senso crítico e participativo dos alunos, dando – lhes

oportunidades de sociabilizarem -se de maneira livre e espontânea, tornando -os

responsáveis pelo processo de aperfeiçoamento do próprio ensino e fazendo -os

compreender que só em conjunto e de forma organizada, se consegue atuar numa

sociedade democrática;

IV. Identificar aspirações, mobilizar e coordenar recursos humanos como

forma de ação participativa.

Art. 40 – Constituem – se obrigações da direção e do Conselho Escolar,

perante os alunos:

I. Apoiar e incentivar a livre organização estudantil;

II. Respeitar suas instâncias e deliberações;

III. Tratar com urbanidade e respeito os estudantes;

IV. Propiciar às associações estudantis condições e meios adequados para

realizações de suas reuniões e assembléias.

Art. 41- O exercício da função de representação estudantil não dispensa o

seu detentor do estrito e fiel cumprimento de suas obrigações de aluno, legalmente

estabelecidas.

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Art. 42 – Constituem – se obrigações dos Grêmios Estudantis:

I. Informar ao Conselho Escolar e à direção da unidade Escolar os nomes

de seus representantes, livremente eleitos;

II. Colaborar para a manutenção da ordem social democrática, no interior

da Unidade Escolar;

III. Zelar pela integração da integridade dos bens culturais e patrimoniais

da Unidade Escolar;

IV. Respeitar o Calendário escolar, os horários de aulas e atividades

didáticas – pedagógicas, regularmente estabelecidas.

Art. 43 – A Direção da Organização Estudantil é constituída, da forma da

legislação em vigor, por alunos regularmente matriculados, não repetentes.

Parágrafo único - caberá aos estudantes a elaboração dos Estatutos de sua

organização. Integram também a direção do Grêmio Estudantil, na forma da legislação

específica, representantes de professores e de pais ou responsáveis, sendo um titular e

um suplente de cada seguimento.

SEÇÃO V

DA VIDEOTECA

Art. 44 – A videoteca será um espaço pedagógico, o qual estará a disposição

de toda a comunidade escolar durante o horário de funcionamento escolar.

§ 1º - A videoteca será utilizada pelo professor que sentir necessidade de

complementar o seu trabalho usando fitas d vídeo ou para gravar programas de TV que

julgar necessário.

§ 2º – O professor poderá contar com o auxilio do coordenador pedagógico

desde que julgar necessário.

§ 3º - O acervo da videoteca será formado de material adquirido pela

Unidade Escolar, por doações e recursos do FNDE, o qual é catalogado conforme normas

de seu estatuto.

SEÇÃO VI

DO CONSELHO ESCOLAR “BARTOLOMEU BUENO DA SILVA”

Art. 45 – da denominação e propriedade:

Parágrafo único – O conselho Escolar “Bartolomeu Bueno da Silva”, criado

em Assembléia Geral no dia 200/11/2001 com fórum jurídico no Colégio estadual

“Bartolomeu Bueno da Silva, situado a rua 06, quadra 02,s/n centro, no município de

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18

Paranaiguara – GO, é uma sociedade civil com personalidade jurídica própria, sob o

CNPJ 00671121/0001- 65 e se regerá pelo seu próprio estatuto. O Conselho Escolar é

uma entidade autônoma, sem fins lucrativos, instituído por prazo determinado, para

funcionar como órgão deliberativo e fiscalizador, agente da gestão democrática da

Unidade Escolar, conforme CF, art. 206,VI; Lei 9.394/96 – LDB, art. 14, II; responsável

pelo recebimento e aplicação dos recursos do PROESCOLA, de acordo com os

dispositivos legais – Lei 13666 de 27/07/2000, alterada pela Lei 143060de012/11/2002.

Orientações para organização do Conselho Escolar

Discutir com a comunidade sobre a importância do Conselho Escolar;

Definir a participação da comunidade e dos representantes do Conselho

Escolar;

Elaborar o Estatuto;

Convocar Assembléia para definir a implantação do Conselho;

Constituir Comissão Eleitoral;

Realizar as eleições do Conselho;

Aprovar o Estatuto em Assembléia;

Registrar as decisões em Ata e, também, em cartório;

Manter a contabilidade e escrituração do Conselho em dia e prestar contas á

comunidade escolar, de forma sistemática, freqüente e transparente.

Art.. 46 – Compete ao Conselho Escolar:

I. Elaborar o regimento Interno do Conselho Escolar,

II. Garantir a participação da comunidade escolar e local na Unidade Escolar,

III. Propor e coordenar alterações curriculares na Unidade Escolar. respeitada

a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento

significativo do tempo e dos aspectos pedagógicos na escola,

IV. Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais abandono escolar,

aprovação, aprendizagem, entre outros propondo, quando se fizerem necessárias,

intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio educativas visando à melhoria da

qualidade social da educação escolar;

V. Aprovar o plano administrativo anual elaborado pela administração da

escola, sob a programação e a aplicação dos recursos financeiros, promovendo

alterações, se for o caso;

VI. Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade

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escolar;

§ 1º – O Conselho escolar deve chamar a si a discussão de suas atribuições

prioritárias, em conformidade com as normas do seu sistema de ensino e da

legislação em vigor. Mas acima de tudo, deve ser considerada a autonomia da

escola e o seu empenho no processo de construção de um projeto pedagógico

coerente com seus objetivos e prioridades, definidos em função das reais

demandas das comunidades escolares e local.

§ 2º - Para o exercício dessas e de outras atribuições que forem definidas

segundo a autonomia da escola, é indispensável considerar que a qualidade que

se pretende atingir é a realização de um trabalho escolar que represente, no

cotidiano vivido, crescimento intelectual, afetivo, político e social dos envolvidos, o

que não pode ser avaliado/ medido apenas por meio de estatísticos e índices

oficiais.

Art. 47 – É vedado ao Conselho Escolar:

A. Locar imóveis com recursos;

B. Construir imóveis com recursos oriundos de subvenções, ou auxílios que lhe

forem concedidos pelo Poder Público;

C. Conceder empréstimos ou dar quantias de aval, fianças e cauções, sob

qualquer forma;

D. Empregar subvenções, auxílios ou recursos de qualquer natureza em

desacordo com os projetos ou programas a que se destinam;

E. Completar vencimentos ou salários dos servidores ou contratar pessoal para

servir o Colégio.

Parágrafo único – Não se inclui na proibição a que se refere o úmido, a

execução de reparos e pequenas obras de conservação do prédio do Colégio.

Art. 48 – O conselho não tem fins lucrativos e sua duração deve ser de dois

anos.

Art. 49 – O processo de prestação de contas do Conselho Escolar obedecerá

ao que respeito dispuser o Tribunal de Contas do Estado e os órgãos de fiscalização da

Secretaria de Estado e Cultura.

CAPÍTULO VII

DOS SERVIDORES ADMINISTRATIVOS

Art. 50 – Os serviços administrativos servem de suporte ao funcionamento da

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20

Unidade Escolar. Proporcionando – lhe condições para cumprir suas reais funções.

SEÇÃO I

DA SECRETARIA GERAL

Art. 51 – A Secretária geral é uma função administrativa, responsável pelo

serviço de escrituração escolar, reprografia e correspondência da Unidade Escolar.

Parágrafo único – Os serviços de secretaria são de responsabilidade do

Secretário Geral e supervisionadas pela direção, ficando a ela subordinados.

Art. 52 – O Secretário Geral é escolhido através de eleições diretas e secretas,

compondo a chapa para diretor e vice – diretor de acordo com os termos da Resolução

/2007.

Parágrafo único – O Secretário Geral tem tantos auxiliares quanto são

necessários ao bom andamento dos trabalhos e previstos no quadro de pessoal da

Secretaria da Educação.

Art. 53 – São atribuições do Secretário Geral:

I. Conhecer e cumprir o Regimento Escolar, Calendário Escolar, Currículo Pleno e

toda a legislação pertinente, bem como as normas e instruções específicas;

II. Organizar e manter em dia coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens

de serviços, resoluções e demais documentos.

III. Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos.

IV. Coordenar as atividades da Secretaria da Unidade Escolar.

V. Participar da elaboração da proposta Pedagógica e do plano d desenvolvimento

da Escola – PDE da Unidade Escolar;

VI. Redigir a correspondência que lhe for confiada;

VII. Secretariar o Conselho de Classe e outras similares lavrando Ata em livro

destinado a esse fim;

VIII. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do SIGE;

X. Organizar, registrar e manter atualizados os documentos relativos à Unidade

Escolar, corpo docente, técnico administrativo, e a vida escolar do aluno de forma

a permitir sua verificação em qualquer época utilizando para isso as ferramentas do

SIGE;

XI. Coordenar s atividades administrativas referentes à matriculas, transferências,

conclusão de curso e preenchimento das fichas AMAI, salário escola e responsável pelo

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21

Censo Escolar;

XII. Elaborar relatórios, atas, termos de abertura e de encerramento de livros e

quadros estatísticos;

XIII. Informar processos

XIV. Redigir e subscrever editais;

XV. Expedir transferências e demais documentos, devidamente assinados por ele e

pelo diretor;

XVI. Analisar juntamente com a coordenação pedagógica, as transferências

recebidas e compatibilizá -las com o currículo pleno;

XVII. Divulgar os resultados bimestrais e finais das avaliações realizadas;

XVIII. Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;

XIX. Manter atualizada a documentação dos corpos docentes, discentes, técnicos

e administrativos;

XX. Exercer outras atividades que contribuem para a eficiência dos serviços da

secretaria da Unidade Escolar.

SEÇÃO II

DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL

Art. 54 – Entende – se por agente administrativo educacional o conjunto de

pessoas responsáveis pelas atividades complementares da escola e desempenham papel

importantíssimo na educação.

I. Os Agentes Administrativos Educacionais, além de desenvolver as funções

de forma satisfatória devem buscar conhecimento de conceitos básicos relacionando a

gestões do patrimônio escolar;

II. Devam agir de forma integrada á função pedagógica da escola e não em

prejuízo desta, contribuindo com o processo de formação de cidadania através do habitual

dos valores humanos positivos.

SUBSEÇÃO I

DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL – AUXILIAR

ADMINISTRATIVO

Art.55 – O auxiliar que atua na secretaria do colégio é responsável pela

escrituração, documentação e arquivos escolares, garantindo o fluxo de documentos e

informações facilitadoras do processo pedagógico e administrativo necessárias ao

mesmo.

Art. 56 – São atribuições do auxiliar administrativo:

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22

I. Atender o público em geral, prestando informações, orientando e

transmitindo avisos e recados;

II. Realizar os serviços gerais de digitação, inclusive os de natureza

didática pedagógico;

III. Receber, classificar, expedir, protocolar, distribuir e arquivar

documentos em geral;

IV. Preencher fichas e formulários que integram prontuário dos alunos e

dos profissionais da escola;

V. Executar demais atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor

e/ou pelo Secretário Geral, respeitando a legislação e normas vigentes;

VI. Conhecer e cumprir o Regimento Escolar, Calendário, Currículo e

toda a legislação pertinente bem como as normas e instruções específicas;

VII. Participar da elaboração da proposta pedagógica;

VIII. Realizar procedimentos de matrícula, transferências, anotações,

boletins e outros registros da vida escolar do aluno, utilizando o SIGE;

IX. Outras atribuições determinadas pela direção ou secretaria da Unidade

Escolar;

SUBSEÇÃO II

DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL – GERENTE DA MERENDA

Art. 57 – O Gerente de merenda Escolar é a pessoa responsável pelo

controle e planejamento da merenda.

Art. 58 – São atribuições do Gerente de Merenda Escolar;

I. Elaborar o cadastro de alunos, todo início de ano, e controlar as

alterações, informando – as a Subsecretaria;

II. Verificar se o repasse se o repasse dos recursos financeiros está

correto;

III. Cuidar para que o valor nutricional, das refeições, esteja de acordo

com o preconizado pelas normas vigentes;

IV. Planejar o cardápio, de acordo com a realidade da escola;

V. Confeccionar cartazes, com o cardápio da semana, para

informação à executora e aos alunos;

VI. Separar os alimentos que serão utilizados no cardápio do dia,

seguindo o número de alunos do borderô;

VII. Preencher, diariamente e adequadamente, a “ficha de merenda”,

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23

com o auxílio da executora;

VIII. Promover e coordenar as ações relacionadas ao programa, tais

como: Educação Alimentar, Comemorações das Semanas: Da Alimentação, da

Comunidade, da Criança, do Estudante, da Merendeira, da Saúde, da confraternização e

dos Projetos de Boas Vindas;

IX. Cumprir o cronograma estipulado pela Subsecretaria;

X. Seguir as sugestões de cardápios enviados: pela Gerencia de

Alimentação e Nutrição Escolar (GANE), de acordo com a realidade da Unidade Escolar.

XI. Elaborar cardápios diferenciados, conforme o programa atendido (

PNAI< PNEE, PNAQ, EJA, PNAC e 2º tempo);

XII. Verificar o aspecto de saúde e de higiene das executoras de

merenda ( manter a Subsecretaria informada quanto a esse aspecto);

XIII. Realizar pesquisas de preços para aquisição dos produtos

destinados à merenda escolar;

XIV. Acompanhar e organizar, o armazenamento, preparação e a

distribuição, verificando sempre a higiene, o prazo de validade, e a quantidade dos

alimentos;

XV. Utilizar lenço ou touca ao entrar na cantina e no depósito de alimentos;

XVI. Incentivar a formação de hortas, com o objetivo de despertar no

aluno o interesse de aquisição de bons hábitos alimentares, bem como, complementar e

enriquecer a merenda escolar, solicitando o envolvimento do professor de ciências, pais e

alunos;

XVII. Acompanhar o funcionamento da Cantina comercial, de acordo com a

legislação específica;

XVIII. Montar a prestação de contas, seguindo as normas do PENAE;

XVIX. Sugerir ações pedagógicas ligadas à alimentação, a serem

desenvolvidas pela escola.

SUBSEÇÃO III

DA AUXILIAR DE MERENDA ESCOLAR Art.59 - Compete a Merendeira:

I. Preparar a merenda escolar de acordo com o cardápio e distribuí- la

no horário estabelecido pela escola;

II. Cuidar da limpeza e higiene geral da cantina;

III. Criar um ambiente mútuo de respeito e disciplina na distribuição da

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merenda;

IV. Manter a limpeza guarda e conservação do vasilhame da merenda e

dos respectivos equipamentos para o seu preparo;

V. Zelar pelo armazenamento guarda e conservação dos gêneros

alimentícios;

VI. Participar de cursos de aperfeiçoamento e elaboração da proposta

pedagógica;

VII. Exercer outras atividades inerentes à função;

SEÇÃO III

DOS SERVIÇOS GERAIS

Art.60 - Entende- se por serviços gerais as atividades de atendimento,

higiene, limpeza, preparo de merenda, segurança, vigilância e transportes desenvolvidos

por pessoal administrativo da Unidade Escolar.

Art.61- A hierarquia, as atribuições e os critérios para distribuição das tarefas

são serviços gerais são definidos no quadro de pessoal em que se situa a Unidade

Escolar.

SUBSEÇÃO I

DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL AUUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

Art.62 – Compete ao auxiliar de serviços gerais:

I. Zelar pela limpeza, higiene, conservação e manutenção do prédio

escolar e áreas abertas, bem como pela conservação do patrimônio escolar e

preservação ambiental;

II. Encarregar- se da abertura e fechamento da escola;

III. Verificar o funcionamento dos serviços de água, luz e esgoto,

comunicando à autoridade competente qualquer irregularidade que venha ocorrer;

IV. Zelar pela conservação dos instrumentos de limpeza e do material de

consumo;

V. Exercer outras inerentes a sua função como:

a) cultivar assiduidade e pontualidade no trabalho;

b) cumprir as ordens superiores, salvo se manifestam entre ilegais;

c) apresentar-se decentemente trajado;

d) comparecer às comemorações cívicas e participar das atividades

extracurriculares.

VI. Participar da elaboração da proposta pedagógica;

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25

Parágrafo único – O servidor se obriga a cumprir com disciplina, zelo,

dedicação, competência as determinações da Unidade escolar, respondendo civil, penal e

administrativamente por ações dolosas, ou que configurem negligencia.

SUBSEÇÃO II

DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL – VIGIAS

Art. 63 – são atribuições do vigia:

I. Controlar a entrada e saída de pessoas;

II. Zelar pelo patrimônio da escola.

III. Cumprir com outras atividades determinadas pela direção da Unidade

Escolar.

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

CAPÍTULO I

DO CURRÍCULO PLENO

Art. 64 – o currículo pleno de um curso compreende as competências e

habilidades das áreas do conhecimento da matriz curricular e os conteúdos dos

componentes curriculares identificados na matriz.

Parágrafo único – A Unidade Escolar programará outras atividades além das

aulas fixadas na matriz curricular, para completar as horas- atividades prevista por lei e

necessárias à formação do aluno.

Art. 65 – A Unidade Escolar elaborará em equipe com os docentes e

coordenadores pedagógicos anualmente antes do período letivo os planos curriculares de

ensino para cada área do conhecimento e disciplina.

Art. 66 – O currículo significa toda a ação educativa da escola que envolve o

conjunto de decisões e ações voltadas para a concepção de objetivos educacionais na

perspectiva da educação transformadora.

Art. 67 – As decisões curriculares estão consubstanciadas no Projeto Político

Pedagógico.

Parágrafo único - Estabelece a inclusão no currículo oficial da rede de ensino

a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira”. Que deverão ser

tratadas em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.

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CAPÍTULO II

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 68 – O calendário da Unidade Escolar elaborado e definido pela Escola nos

termos da legislação em vigor, é o instrumento normativo onde se indicam os dias letivos

serem cumpridos e os períodos destinados à atividades que serão desenvolvidas

objetivando o cumprimento do Projeto Pedagógico e o currículo pleno de cada um dos

cursos por ela desenvolvidos.

§ 1º - No Calendário Escolar deve constar anualmente no mínimo 200

(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, totalizando um mínimo de 800 horas e os

dias destinados: à recuperação paralela, as férias dos professores, às reuniões

pedagógicas, às reuniões de pais.

§ 2º- O Calendário proposto pela Unidade Escolar será apreciado e aprovado

pela: Subsecretaria Regional de Educação de Quirinópolis, antes do início do ano

letivo ou períodos letivos, sendo regulamentado de acordo com a resolução do Conselho

Estadual de Educação.

§ 3º – A Unidade Escolar seguirá as orientações da Subsecretaria regional de

Educação (SRE) e da Secretaria de Estado da Educação (SEE) quanto aos dias previstos

no calendário para o trabalho coletivo na escola.

CAPÍTULO III

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 69 – O processo de avaliação da aprendizagem escolar deve considerar,

cotidianamente, a efetiva presença de participação do aluno nas atividades escolares, sua

comunicação com os colegas, com os professores e com os agentes educativos, sua

sociabilidade, sua capacidade de criar, apropriar-se dos conteúdos disciplinares inerentes

à sua idade e série, visando á aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento das

habilidades de ler, escrever e interpretar, de atitudes e de valores necessários ao pleno

exercício da cidadania.

SEÇÃO I

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 70 – A verificação do rendimento escolar é o mecanismo adotado para

apurar o desenvolvimento qualitativo e quantitativo do aluno.

Art.71 - Avaliar é a tarefa de emitir um juízo de valor sobre uma dimensão bem

definida, segundo escala apropriada.

1. A avaliação é um processo inerente à aprendizagem e é atribuição do professor.

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27

Art.72 – A avaliação do desempenho do aluno deverá ser contínua e cumulativa,

com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos formativos sobre

os informativos:

I. O professor deve durante o bimestre, utilizar vários procedimentos de

avaliação, de forma a garantir a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos;

II. A avaliação deve ser feita através de trabalhos, pesquisas, atividades

individuais e em grupo, observação do desempenho do aluno, auto- avaliação, bem como

outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis:

III. Todos os participantes da ação educativa serão avaliados em momentos

individuais e coletivos e em Conselhos de Classe.

Parágrafo único – O processo de avaliação deve ter como base a visão

global do aluno subsidiado por observação, análise e registro no decorrer do processo.

Art. 73 – a avaliação terá por objetivos:

I. Diagnosticar a situação de aprendizagem do educando para estabelecer os

objetivos que nortearão o planejamento da ação pedagógica;

II. Verificar os sucessos e dificuldades do educando no processo de apropriação,

construção e recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido;

III. Fornecer aos educadores elementos para uma reflexão sobre o trabalho

realizado, tendo em vista o planejamento das ações metodológicas;

IV. Possibilitar aos educandos tomarem consciência dos seus avanços e

dificuldades, visando o seu envolvimento no processo de aprendizagem;

V. Embasar a tomada de decisão quanto a promoção dos educandos;

Art.74 – A avaliação é expressa em notas graduadas de 0,0 (zero) a 100,0 (dez)

variando de décimos em décimos.

Art. 75 – O aluno deverá desenvolver no mínimo 60% de suas habilidades e

competências em cada disciplina em todas as áreas do conhecimento e será promovido

ou retido mediante avaliação global do Conselho de Classe.

I. Caso o aluno não alcance os 60% das habilidades e competências em todos

os bimestres, mas o conselho de classe mediante avaliação global considerar que ele

obteve avanço para cursar o ano seguinte, poderá ser aprovado pelo conselho de Classe.

II. Em caso de o Conselho de Classe, após uma análise global considerar que o

aluno não está apto a cursar o semestre seguinte, este permanecerá retido em seu ano

de origem.

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28

Art.76 – Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno realizará em cada semestre,

vários procedimentos de avaliações para se observar seus avanços em todas as

disciplinas, sendo que esta versará sobre todo o conteúdo estudado.

I. O aluno deverá desenvolver no mínimo 60%( sessenta por cento) da

habilidades e competências de cada disciplina em todas as áreas do conhecimento e

será promovido ou retido mediante avaliação global do Conselho de Classe.

II. Caso o aluno não alcance os 60% (sessenta por cento) das habilidades e

competências em todos os semestres, mas o Conselho de Classe considerar que ele

obteve avanços para cursar o semestre seguinte poderá ser aprovado pelo Conselho.

III. Em caso de o Conselho de Classe, após uma análise global, considerar que o

aluno não está pronto há cursar o semestre seguinte, o mesmo permanecerá retido em

seu semestre de origem.

SEÇÃO II

DA RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 77- A recuperação, parte integrante do processo de conhecimento, deve ser

entendida como orientação contínua e cumulativa dos estudos e criação de novas

situações de aprendizagem, o mais individualizado possível, ser iniciado tão logo

constatado a dificuldade do aluno.

Art.78 – O colégio proporcionará estudos de recuperação dos alunos de baixo

rendimento escolar, definidos no Projeto Pedagógico, sob forma de recuperação contínua

e paralela ao longo do ano letivo, sob orientação da Coordenação Pedagógica.

a) A Recuperação Contínua e Cumulativa, ação permanente em sala de aula

em cada conteúdo ministrado será oferecida durante o ano letivo e destina-se ao

aproveitamento insuficiente, no processo ensina – aprendizagem o qual será objetivado o

desempenho e registrados pelo professor.

b) A Recuperação Paralela é uma atividade escolar que deve ocorrer

concomitante no período, em horário extra de acordo com as horas atividades do

professor, com o objetivo de recuperar aprendizagem;

c) A Recuperação Contínua e Cumulativa e com a absoluta prevalência dos

aspectos qualitativos e dos formativos sobre os informativos.

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SEÇÃO III

DA APURAÇÃO DA ASSIDUIDADE

Art.79 – As presenças e ausências dos alunos às atividades escolares serão

registradas pelos professores e enviadas à Secretaria Escolar.

Art. 80 – O aluno não terá direito ao abono de faltas, porém as mesmas

serão justificadas em casos previstos em Lei e mediante atestado médico.

Art. 81- Os dados relativos à apuração de assiduidade deverão ser

comunicados aos aluno e ao pai ou responsável, quando este tiver 04 (quatro) faltas

consecutivas durante o decorrer do período letivo, sempre que houver necessidade e, ao

mínimo bimestralmente, através da ficha (AMAI) e ficha individual.

Art. 82 – A apuração de assiduidade far- se á:

I. No Ensino Fundamental será através de cômputo geral da frequência

obtida sobre o total da carga horária do período letivo.

II. A frequência mínima exigida para aprovação será de 75% (setenta e

cinco por cento) do total anual de horas letivas.

Parágrafo único – O aluno com frequencia inferior a 75% (9setenta e

cinco por cento) será reprovado. Não há, portanto, recuperação de frequência.

SEÇÃO IV

DA PROMOÇÃO

Art.83 – A Promoção ou retenção do educando decorrerá da avaliação do

processo educativo e da apuração da assiduidade ao final do ano letivo no Ensino

Fundamental e Médio (EJA) no final de cada semestre.

Art. 84 – O educando será promovido ou retido, com base na análise do

seu desempenho global através de pontuação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), garantindo- se

preponderância desta análise global sobre a visão específica de cada componente

curricular.

§ 1º - Na análise do desempenho global do educando, deverá ser

considerada a sua frequência, de acordo com as normas legais vigentes.

§ 2º – A decisão do coletivo dos professores sobre a promoção ou

retenção do educando será expressa mediante Parecer Conclusivo, descritivo, lavrado

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em Ata e registrado na ficha individual do aluno.

§ 3º – Para promoção o aluno deverá desenvolver 60% das habilidades e

competências dos conteúdos estudados.

CAPÍTULO IV

DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 85 – O Projeto político Pedagógico é o que organiza e orienta toda a

ação da unidade Escolar, e deve retratar efetivamente a realidade escolar, contribuindo

para a construção de sua identidade e autonomia.

Art. 86 – Projeto político pedagógico se constitui no registro das decisões

do Conselho do Colégio e sua respectiva operacionalização de acordo com as diretrizes d

política Educacional da Secretaria Estadual de Educação, visando a organização da ação

educativa da Unidade Escolar.

Art. 87- O Projeto Político Pedagógico deve conter:

I. Os dados e resultados da análise da realidade circunscrita à área de

atuação da Unidade;

II. Valores, missão, visão de futuro, metas e prioridades da ação educativa;

III. As propostas da Unidade escolar quanto ao pleno atendimento e a

acomodação da demanda à constituição e instalação de classes e aos critérios de

agrupamentos de alunos em classes;

IV. Projetos do colégio;

V. Formação permanente dos profissionais envolvidos no Processo

Educativo;

VI. Sistemática de encaminhamento, acompanhamento e avaliação da ação

educativa;

VII. Cronograma geral da Unidade Escolar.

VIII. Matriz Curricular;

Art. 88 – A Unidade escolar levará em conta as características da

demanda atendida e a região que a circunscreve.

Art. 89 – A periodicidade da elaboração do projeto Político Pedagógico

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fica condicionada aos prazos que esta unidade estabelece para o cumprimento de suas

metas:

§ 1º – Independentemente de sua periodicidade o Projeto Político

Pedagógico redimensionado anualmente, após a avaliação dos resultados obtidos e

visando a sua readequação orçamentária.

§ 2º – O Calendário Escolar deverá prever momentos para elaboração do

Projeto Político pedagógico.

Art. 90 – A Unidade Escolar terá autonomia para apresentar projetos

pedagógicos que impliquem na reorganização do processo educativo, inclusive o quadro

curricular, mediante avaliação, análise e discussão do projeto com a equipe proponente.

TÍTULO V

DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA-PDE

Art. 91 – o Plano de Desenvolvimento da Escola é um processo

gerencial de Planejamento Estratégico, coordenado pela liderança da escola (grupo de

sistematização) e desenvolvido, de maneira participativa, pela comunidade escolar. O

objetivo do PDE é aprimorar a gestão da escola, para que possa melhorar a qualidade de

ensino e garantir maior efetividade nos processos que desenvolve com o PDE, a escola

ganha autonomia para projetar o seu futuro, define o que e como fazer, para melhorar a

qualidade de serviços e garantir o melhor desempenho de seus alunos. O PDE orienta e

instrumentaliza a escola para exercer sua autonomia na resolução de seus problemas e

na realização de suas aspirações.

Art.92 – Na elaboração do PDE, é necessário fazer criterioso estudo dos

resultados do SAEGO e do SAEB para planejar medidas que possibilitem a melhoria dos

estudantes e qualidades do ensino ministrado.

TÍTULO VI

DO REGIMENTO ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA MATRÍCULA

Art. 93 – A matrícula é o ato formal de ingresso do aluo no colégio.

§ 1º – A efetivação da matrícula dar- se- á a qualquer dia do ano letivo, desde

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que o aluno seja conscientizado que deverá cumprir 75% ( setenta e cinco por cento) de

frequência e carga horária mínima exigida para ser aprovado, sob pena de ficar retido.

§ 2º – A solicitação de matrícula será feita pelo Call Center e internet através do

0800 e a efetivação da matrícula do aluno será realizada na Unidade Escolar.

Art. 94 – A matrícula ou sua renovação será requerida no colégio, período que

antecede ao início do período ou do ano letivo conforme prevê o calendário escolar.

§ 1º - A matrícula inicial será efetivada mediante requerimento do próprio aluno,

com 16 (dezesseis) anos ou mais de idade ou pelo pai ou responsável, se menor;

§ 2º – O aluno do colégio renovará a sua matrícula. Após conclusão do

semestre ou do ano letivo e em período anterior ao previsto para a matrícula de alunos

novatos, observadas as exigências legais.

Art. 95 – Para efetivação de matrícula ou sua renovação, a partir do 4º(

quarto) ano do Ensino Fundamental, de 9 (nove) anos o aluno deverá comprovar

escolaridade anterior ou as habilidades de leitura desenvolvidas .

Art. 96 – é vedada a realização de avaliação com base na matriz de

habilidade, ou por outros métodos, com finalidade de justificar a matrícula, no Ensino

Fundamental, de crianças com idade inferior a série que o colégio oferece.

Art. 97 – A Unidade Escolar, ao receber uma transferência antes do início do

ano letivo deverá respeitar as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressos

em notas ou menções, transcrevendo-as sem qualquer conversão.

Parágrafo único – Para a preservação da sequência curricular, o aluno

matriculado durante o ano letivo estará sujeito a todas as exigências da nova Unidade

Escolar.

Art. 98 - o aluno, matriculado por transferência, durante ano letivo, cujos

resultados das avaliações estejam expressos em pontos ou menções, estes não poderão

ser convertidos para o sistema adotado neste regimento a partir de sua chegada na

escola, terá então sua avaliação de acordo com o regimento em vigor desta Unidade

Escolar.

Art. 99 - Para o cômputo da média final, dos casos citados no artigo anterior,

a secretaria da Unidade Escolar, fará uma média diferenciada de acordo com o

estabelecido com o SIGE:

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33

Parágrafo único – A Unidade Escolar no decorrer do ano letivo fará a

manutenção dos alunos pelo BANCO de DADOS do SIGE,sendo este enviado através da

internet pela Subsecretaria Regional de Educação, à GETEC e posteriormente será

atualizado no BANCO de DADOS da Unidade Escolar.

Art. 100 – Ao aluno transferido para outra Unidade Escolar, durante o curso,

serão expedidas:

a) em ano a concluir: histórico escolar e a ficha individual;

b) com ano concluído: histórico escolar.

Art.101 – A matrícula de alunos com estudos realizados em outra Unidade

Escolar do país ou do exterior, em parte ou no todo, deverá ser efetivada conforme

resultado dos exames de reclassificação.

Art.102- A efetivação de matrícula ou sua renovação implica na aceitação

por parte do aluno, ou pelo pai ou responsável, do cumprimento das normas deste

regimento, podendo o Colégio, em casos especiais, exigir termo de compromisso.

Art.103 – O aluno que não renovar sua matrícula, dentro do prazo

estipulado no calendário escolar só poderá efetivá-la no período indicado para o

atendimento de alunos novatos.

Art. 104 – As crianças serão matriculadas no 1º ano do Ensino

Fundamental, ao dia em que completar 6 (seis) anos, ainda que o ano letivo já tenha

iniciado, ou esteja próximo do final.

Art.105- A matrícula ou sua renovação efetivar-se-á após a assinatura do

Secretário Geral e deferida com a assinatura do diretor do Colégio.

CAPÍTULO II

DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Art. 106 – O aluno da própria Unidade escolar que, ao longo do ano letivo,

demonstrar grau de desenvolvimento e rendimento superiores aos demais. Comprovados

por avaliação qualitativas, e atestado pelo Conselho de classe, de forma circunstanciada,

pode ser promovido par série ou etapa compatível ao seu grau

desenvolvimento,independentemente da aferição a que deve submeter- se, o aluno

oriundo de outra Unidade Escolar.

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34

Art. 107 – O aluno oriundo de outra Unidade Escolar, do Brasil ou do

exterior, poderá, no ato da matrícula, ter aferido seu grau de desenvolvimento e

experiência, por meio de provas discursivas em todas as áreas do conhecimento que

compõem a base comum nacional e de redação, que terá como tema fato relevante da

atualidade, e de entrevista com o Conselho de Classe, com a finalidade de verificar- se

ele se acha em condições de ser promovido, classificação, para série mais elevada.

Parágrafo único – O aluno de trata o caput não pode ser reclassificado para

série mais elevada, na hipótese de encontrar- se retido ou de dependência.

Art.108 - A classificação somente pode ser aplicada ao aluno que,

comprovadamente, não possuir escolarização anterior ou se acha fora de Sistema

Educativo há mais de 2(dois) anos, que demonstrar, de forma satisfatório grau de

desenvolvimento e experiência compatíveis com aqueles exigidos na série para a qual for

submetido a avaliação consoante os critérios contidos no artigo 107.

Art. 109 – A reclassificação é reposicionamento do aluno daquele ano

Indicado em seu histórico escolar, com base em avaliação escrita (exames próprios) do

desempenho do aluno, sobre as matérias da base comum nacional da série anterior

pretendida.

Art.110 – Poderão submeter- se a reclassificação:

a) O aluno cujo rendimento escolar estiver em desacordo com o com o do

ano por ele cursado;

b) O aluno insuficiente e rendimento igual ou superior a 80%;

c) O aluno transferido de outra Unidade Escolar do país ou do exterior;

§ 1º – A exame de reclassificação serão realizados até 30 (trinta) dias após

a matrícula do aluno na Unidade Escolar.

Art. 111 – Os exames de reclassificação serão programados pelo

coordenador e professor de cada disciplina da Base Nacional Comum, para dar

continuidade aos estudos.

Art. 112 – Os exames de reclassificação serão registrados em ata e

constará na pasta individual do aluno e do histórico escolar.

Art. 113 - 0 As provas de reclassificação devem se elaboradas, aplicadas,

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35

avaliadas e registradas em Ata própria por Banca Examinadora, composta por

professores licenciados que lecionem, na Unidade Escolar, as disciplinas das áreas de

conhecimento objeto de avaliação, nomeada pelo Conselho de Classe e que se

responsabilizará, para todos, por seu conteúdo e conceitos emitidos.

Art.114- O aluno, de qualquer nível e modalidade, que for classificado

diretamente para a série correspondente ao terceiro do Ensino Médio, deve cursar, com

êxito, oitocentas horas de trabalho escolar presenciais, distribuídas em, no mínimo,

duzentos dias letivos. Sob pena de não se lhe reconhecer o certificado de conclusão

desse nível de ensino.

CAPÍTULO III

DO AVANÇO DE ESTUDOS

Art. 115 – Os alunos que apresente alto nível de

desempenho, mediante avaliação da aprendizagem, é facultado o avanço, para o ano

escolar subsequente:

§ 1º – É da competência da Escola viabilizar o avanço;

§ 2º - A equipe gestora solicitará o Conselho de Classe para diagnosticar

a necessidade de aplicação desse recurso e proceder à avaliação que cada situação

requer;

§3º – Os procedimentos adotados para o avanço serão registrados em ata,

que será lavrada em livro especialmente aberto para esse fim, ata cuja cópia será

anexada à pasta individual do aluno.

CAPÍTULO IV

DA PROGRESSÃO PARCIAL

Art.116 – O aluno que for promovido parcialmente deve cursar, em horário

alternativo, a disciplina em que ficou retido, concomitantemente com o ano para a qual foi

promovido.

I. A Progressão Parcial constitui-se em direito público subjetivo de todos

os alunos matriculados a partir do 6º ano do Ensino Fundamental e externa até o 3º ano

do Ensino Médio;

II. A Progressão Parcial destina-se ao aluno que foi promovido para o ano

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posterior com defasagem em alguns conteúdos curriculares, necessitando de novas

oportunidades de aprendizagem, que devem se viabilizadas em procedimentos

pedagógicos e administrativos, regulamentados neste documento e no Projeto Político

Pedagógico da Unidade escolar;

III. Ao início do ano letivo, a Unidade elaborará, com base no Projeto

Político Pedagógico, o planejamento dos conteúdos, da operacionalização e do tipo de

registro, do desempenho do aluno, nas atividades d Progressão Parcial, essenciais ao

desenvolvimento de sua aprendizagem;

IV. A Progressão Parcial não se vincula aos dias letivos, à carga horária

anual e a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) mas tão somente o

programa de estudos, podendo ser concluído em qualquer período do ano letivo de

acordo com a avaliação do Conselho de Classe;

V. O aluno será considerado promovido nas disciplinas em Progressão

Parcial, mediante a análise do Conselho de Classe, observando os avanços adquiridos,

independente da carga horária efetuada;

VI. A matrícula do aluno em Progressão Parcial, no ano para o qual foi

promovido, deve ocorrer, mediante registro específico, a fim de possibilitar o

acompanhamento individual por parte da família e da Unidade Escolar;

§ 1º - A Progressão Regular por ano é a promoção do aluno de um ano

para outro de forma sequêncial.

§ 2º – A Progressão Parcial é o procedimento que permite a promoção

do aluno naquelas disciplinas em que demonstrou domínio, e sua retenção naquelas em

que ficou evidenciado deficiências na aprendizagem.

Art. 117 – Na Progressão Regular por ano o aluno deverá obter

aprovação em todas as disciplinas.

Art. 118 – A Unidade adotará a Progressão Parcial orientada pelos

seguintes critérios:

I. O aluno poderá ficar retido no máximo em duas disciplinas;

II. O aluno de Progressão Parcial deverá cursar as disciplinas em que

ficou retido na Unidade Escolar onde estiver matriculado;

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37

III. O aluno será considerado promovido nas disciplinas em Progressão

Parcial, em qualquer época do ano letivo mediante a análise do Conselho de Classe,

observando-se os avanços adquiridos, independente da carga horária estudada, e a

frequência registrada em ata, encerrando a Progressão Parcial;

IV. Oferecer para o atendimento adequado ao aluno condições que

impliquem na existência de:

a) Professores habilitados nas disciplinas;

b) Recursos materiais e pedagógicos;

c) Programas de estudos e acompanhamento especial, ao longo do novo

processo de aprendizagem, e se necessários, períodos intensivos, ao final dos semestres

letivos, com a finalidade de proporcionar ao aluno, condições para superar as defasagens

e as dificuldades identificadas pelo Conselho de Classe, pela Coordenação Pedagógica e

pelos docentes e, quando possível por ele próprio.

Art. 119- A Progressão Parcial constitui-se em direito público subjetivo

de todos os alunos matriculados a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, inclusive, até

o 3º ano do Ensino Médio.

Art.120 – O aluno egresso na escola que não adota o regime de

Progressão Parcial, se retido em até duas disciplinas, poderá ser matriculado nesta

Unidade Escolar no ano escolar ou semestre seguinte, e cursará as disciplinas em que

ficou retido.

CAPÍTULO VI DO CERTIFICADO E HISTÓRICO ESCOLAR

Art. 121 – Aos alunos concluintes do Ensino Fundamental será conferido o

histórico escolar.

Art. 122 – Compete à Instituição de ensino expedir históricos escolares,

declarações de conclusão do ano escolar com as especificações cabíveis.

Art. 123 - É atribuição exclusiva da escola a autentificação dos documentos por

ela expedidos.

CAPÍTULO VII DA TRANSFERÊNCIA

Art. 124 – Transferência é o deslocamento de aluno de outra Unidade Escolar

e devem constar no histórico escolar a Base Nacional Comum e Parte Diversificada.

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Art. 125 – As matrículas por transferências são aceitas durante todo o ano

letivo.

Art. 126 - A Unidade Escolar, ao matricular por transferência, deverá ajustá-lo à

sua metodologia de ensino.

§ 1º - Com base nos objetivos arrolados na ficha individual descritiva, a

Unidade Escolar posicionará o aluno no ano correspondente.

Art. 127 - A Unidade Escolar, ao receber uma transferência antes do início do

ano letivo, deverá respeitar as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressos

em notas ou menções, transcrevendo-as sem qualquer conversão.

Parágrafo Único – Para a preservação da seqüência curricular, o aluno

matriculado durante o ano letivo estará sujeito a todas as exigências da nova Unidade

Escolar.

Art. 128 – Do aluno matriculado por transferência, durante o ano letivo, cujos

resultados das avaliações estejam expressos em pontos ou menções, estes não poderão

ser convertidos para o sistema adotado neste Regimento a partir da sua chegada na

escola, terá então sua avaliação de acordo com o Regimento em vigor desta unidade

Escolar.

Art. 129 – O requerimento de transferência para outra Unidade Escolar, do

aluno com menos de 16 (dezesseis) anos de idade é de responsabilidade dos pais ou

responsáveis, e do próprio aluno, se com 16 (dezesseis) anos de idade ou mais.

Art. 130 – Ao aluno transferido para outra Unidade Escolar, durante o curso,

serão expedidos:

a) Em ano a concluir: Histórico Escolar e a Ficha Individual;

b) Com ano concluído: Histórico Escolar.

Art. 131 – Ao aluno concluinte de curso serão expedidos:

a) Do ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos: Histórico

Escolar;

b) Do ensino Médio – 3ª Etapa – EJA – Certificado Registrado pela SUED

(Superintendência de Educação a Distância)

CAPÍTULO VIII

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDO

Art. 132 – Aproveitamento de Estudo é a faculdade legal concedida à Unidade

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39

Escolar para que aproveite em seus cursos realizados com êxito, mediante a observância

dos seguintes procedimentos:

a) Apresentação de documentos de estudos concluídos com êxito em

quaisquer cursos ou exames legalmente autorizados, no mesmo nível ou nível mais

elevado de ensino;

b) Analise dos documentos comprobatórios dos estudos referentes as

disciplinas, séries, ciclos, períodos ou outras formas de organização de ensino,

compatibilizá-los com os conteúdos da proposta curricular da Unidade Escolar.

Parágrafo Único – Os documentos a que se refere às líneas “a” e “b” poderão

ser, dentre outros: histórico escolar, programas de ensino e certificados.

Art. 133 – O aproveitamento de estudos não formais, dos candidatos que

comprovem experiência e conhecimento que permitam sua matrícula na série ou etapa

adequada, deverá ser feito por Comissão da própria escola conforme a legalidade.

CAPÍTULO IX

DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO

Art. 134 – A escrituração escolar é o registro de todos os dados relativos à vida

escolar do aluno.

Art. 135 – Arquivo é o ato de conservar e manter guardadas as peças que

contém os registros da passagem dos alunos pela Unidade Escolar, formando, assim a

sua memória.

Art. 136 – A escrituração escolar e o arquivo dos documentos escolares têm

como objetivo assegurar, em qualquer época, a verificação:

a) Da identidade de cada aluno;

b) Da regularidade de seus estudos;

c) Da autenticidade de sua vida escolar;

Art. 137 – Os atos escolares são registrados em livros e fichas específicos,

observada a legislação de ensino pertinente.

Art. 138 – A Unidade Escolar dispõe de instrumentos de escrituração

referentes à documentação e assentamentos individuais de alunos, professores e

funcionários à incineração e a outras ocorrências que requeiram registros.

Art. 139 – São documentos escolares:

I. Requerimento de matrícula;

II. Ficha individual;

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III. Diário de classe;

IV. Boletim escolar;

V. Livros de ata;

VI. Histórico escolar;

VII. Certificado;

VIII. Dossiê de professores e funcionários;

Parágrafo único – Os documentos relacionados no “Caput” do Artigo e/ou

outros documentos expedidos pela Unidade Escolar conterão timbre ou carimbo da

mesma com os essenciais à identificação de sua situação legal.

CAPÍTULO X

DA INCINERAÇÃO

Art. 140 – A incineração consiste na queima de documentos considerados

desnecessários.

Art. 141 – A Unidade Escolar pode proceder à incineração de:

I. Documentos referentes ao processo de verificação da aprendizagem

escolar, no fim do ano letivo seguinte, desde que tenham sido feitas as devidas

anotações;

II. Requerimento de matrícula, cópias de atestados e declarações, após

término do curso;

Parágrafo único – O ato de incineração é lavrado em ata, assinada pelo

diretos, e secretário geral, e inspetor escolar na qual constará o extrato dos documentos

incinerados.

Art. 142 – A pasta individual do aluno, contendo os documentos pessoais Ficha

Individual e Histórico Escolar, bem como os livros de atas, e diários de classe que fazem

parte do arquivo da Unidade Escolar não podem ser incinerados.

TÍTULO VII

DA ORGANIZAÇÃO DE ENSINO

CAPÍTULO I

DAS MODALIDADES DE ENSINO

Art. 143 – A Escola, a fim de atingir seus objetivos, manterá os seguintes

níveis de ensino:

I. Ensino Fundamental de 4º ao 9º ano;

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41

II. Educação de Jovens e Adultos 2ª Etapa Ensino Fundamental e 3ª Etapa

Ensino Médio.

SEÇÃO I

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 144 – O ensino Fundamental, com duração mínima de nove anos

obrigatórios e gratuito na escola pública, tem por objetivo a formação básica do cidadão,

mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, das linguagens artísticas e cultura

corporal;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores que fundamentam a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo como vista a

construção e a apropriação de conhecimento e de habilidades, bem como valores éticos

e estéticos;

IV. O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana, e de tolerância recíproca, em que se assente a vida social, bem como o

desenvolvimento de reflexões sobre as contradições sociais.

Art. 145 – O Ensino Fundamental é obrigatório e gratuito, inclusive para os que

a ele não tiverem acesso, ou não tenham concluído na idade esperada.

Art. 146 – A jornada escolar no Ensino Fundamental inclui quatro horas de

trabalho efetivo em sala de aula definindo-se que:

I. O trabalho efetivo em sala de aula é aquele realizado com a presença do

professor e de alunos, em atividades conjuntas, quaisquer que sejam os ambientes onde

aconteçam.

Art. 147 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, parte integrante da

formação básica do cidadão, constitui disciplina obrigatória nos horários normais das

escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio, inclusive de Educação de Jovens e

Adultos, assegurando o respeito à diversidade religiosa e cultural do Brasil e a todas as

crenças individuais.

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42

SESSÃO II

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Art. 148 – A Educação de Jovens e Adultos destina-se aos que não tiveram

acesso à escolarização do Ensino Fundamental e Médio na idade própria e poderá ser-

lhes oferecida sobre diferentes formas de organização.

Art. 149 – Os alunos só poderão ingressar no Ensino Fundamental com quinze

anos completos. E os alunos com dezoito anos completos poderão matricular-se na 3ª

etapa do Ensino Médio.

Parágrafo único – O poder público do Estado de Goiás assegura

gratuitamente, aos jovens e adultos, oportunidades educacionais apropriadas,

considerando suas características, interesses, modo de vida e condições de trabalho.

Art. 150 – Os cursos de Educação de Jovens e Adultos, com a avaliação no

processo e freqüência obrigatória, compreendem o seguinte nível, período e equivalência.

I. 2ª Etapa do Ensino Fundamental;

II. 3ª Etapa do Ensino Médio;

a) Desenvolvimento em 6 (seis) meses letivos com 1. 800 (mil e oitocentas)

horas de efetivo trabalho escolar, distribuídas em 600 (seiscentas) horas período.

b) Desenvolvimento em 4(quatro) semestres) letivos com (mil e duzentas)

horas de efetivo trabalho escolar, distribuídos em 400 (quatrocentas) horas por período.

III. Uma língua estrangeira moderna, a partir da 2ª etapa do Ensino

Fundamental e 3ª Etapa do Ensino Médio, ficando a escolha do idioma a cargo da

comunidade escolar dentro das possibilidades da instituição.

IV. O Ensino Religioso constará do currículo do Ensino Fundamental de

todos os turnos em que for ministrado. Porém não tem objetivo promocional.

V. Os conteúdos de Filosofia e Sociologia serão integrados com as disciplinas

de História e Geografia.

VI. Torna-se obrigatória a inclusão de conteúdos de “ História e Cultura

Afro-Brasileira” nas áreas de Arte, Literatura e História do Brasil.

VII. Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é

componente obrigatório, sendo a prática facultativa.

Art. 151 – A Educação Física, prevista na Matriz Curricular do Ensino

Fundamental e Médio desta Unidade Escolar, torna-se componente obrigatório âmbito da

Educação Básica e segue critérios:

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43

I- As atividades de educação física serão ministradas por professor

especialista, habilitado em licenciatura plena na área;

II- A educação física deve ser objeto da instituição escolar, elaborado em

conformidade com a proposta política pedagógica da instituição escolar;

III- A organização e seleção das atividades de educação física devem

considerar as modalidades existentes em cada uma das áreas de conhecimento e sua

adequação às características do alunado a que se destinam, respeitando a diversidade

cultural, o gênero, a etnia, a faixa etária e os que necessitam de atendimento

especializado.

IV- As aulas de educação física devem compor o horário regular de

funcionamento da Unidade Escolar;

V- As aulas de educação física devem desenvolver-se nas dependências da

Unidade Escolar, em área adequada às atividades coletivas.

Parágrafo único – A educação física, integrada à proposta pedagógica da

escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática

facultativa ao aluno que:

I. Cumpre jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;

II. Seja maior de trinta anos de idade;

III. Estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver

obrigado a pratica da educação física;

IV. Amparado pelo decreto Lei nº 1044, de 21 de outubro de 1969;

V. Tenha prole;

SESSÃO III

DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Art. 152 – Entende-se por educação inclusiva, uma educação que valoriza a

diversidade humana, não nega a diferença, mas considera os direitos iguais

proporcionando uma educação de qualidade para todos respeitando suas características,

desvantagens e/ou dificuldades.

Art.153 - A Unidade escolar receberá todas as pessoas, independente de

seus atributos étnicos, sociais, culturais, lingüísticos, sexuais, físicos, mentais sensoriais e

outros, sendo que a Unidade Escolar fará as adequações necessárias para incluí-los.

Parágrafo Único- Haverá, quando necessário, serviços de apoio

especializado e condições estruturais adequadas ás peculiaridades da clientela.

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Art. 154 – A escola assegurará aos seus educandos com Necessidades

Educacionais Especiais:

I. Adaptações de acesso ao currículo e no processo avaliativo, método,

técnicas, recursos educativos e organização específicas para atender suas necessidades;

II. Aceleração de estudos para concluir em menor tempo o programa

para alunos de altas habilidades intelectuais;

III. Capacitação para professores;

IV. Planejamento Flexível;

V. Intérprete para surdo a partir do 6 ºano;

VI. Professor de apoio para aluno bastante comprometido;

VII. Adaptações no aspecto físico da escola que favoreçam o acesso do

aluno cadeirante, obeso, etc. A todas as dependências da Unidade escolar;

VIII. Um instrutor surdo, quando na Unidade Escolar houver um aluno

surdo matriculado;

IX. O conhecimento do Braille e sorobã para o aluno cego;

X. Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contra- turno para

alunos que necessitem;

XI. Participação efetiva nos efetiva nos eventos da escola;

TÍTULO VIII

DA ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

Art. 155 – A administração de pessoal da Unidade escolar é executada à

vista do regime disciplinar, aprovado neste Regimento e com observância à legislação

pertinente.

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PENALIDADES DO PESSOAL DOCENTE, TÉCNICO-

PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO

Art. 156 – São deveres do pessoal que integra os corpos docentes técnico-

pedagógico e administrativos os especificados na Constituição Federal e Estadual e na

legislação estadual permanente.

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Art. 157 – São assegurados ao servidor:

I. O direito de petição e representação devidamente comprovados, em como

o de defender e de reportar, nos termos da lei;

II. O exercício de funções de acordo com seu cargo e qualificação;

III. O gozo de férias regulares nos termos da escala programada pela

Unidade Escolar e aprovada por quem de direito;

IV. O gozo de licença- prêmio, licença para aprimoramento profissional, de

acordo com a escala elaborada pela Unidade Escolar, e aprovada pelo setor competente;

V. Recebimento de orientação e/ou assessoria da chefia imediata ou da

administração superior, sempre que se fizer necessário;

VI. Liberação para participar de eventos culturais e educativos

correlacionados com a sua área e atuação, sem prejuízo das atividades da Unidade

Escolar;

VII. Ciência de todos os atos administrativos emanados da administração

superior.

Art. 158 - São deves do pessoal que integra o corpo docente, técnico e

administrativo:

I. Exercer com responsabilidade, assiduidade, pontualidade e qualidade das

funções de sua competência;

II. Responsabilizar-se pelo uso, manutenção e conservação do equipamento

de ambientes e próprios de sua área de atuação;

III. Comunicar à direção todas as irregularidades que ocorram na Unidade

escolar quando delas tiver conhecimento;

IV. Guardar sigilo sobre os assuntos escolares da natureza confidencial ou

por razões éticas.

Art. 159 - É vedado ao pessoal que integra os corpos docentes, técnico-

pedagógico e administrativo:

I. Adulterar notas escolares, bem como outros documentos por qualquer

motivo;

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46

II. Fazer proselitismo religioso, político partidário o ideológico, em qualquer

circunstância, bem como pregar doutrinas contrárias aos interesses nacionais, insuflando

nos alunos e colegas, clara ou disfarçadamente, atitudes de indisciplinas ou agitação;

IIII. Faltar, escrever ou publicar artigos ou dar entrevistas em nome da

Unidade Escolar, em qualquer época sem que para isso esteja credenciado;

IV. Retirar-se do local d trabalho, sem motivo justificado, antes do final

do seu horário de serviço;

V. Suspender alunos das aulas se anuência da direção;

VI. Ofender com palavras, gestos ou atitudes qualquer membro da

comunidade escolar;

VII. Apresentar-se no ambiente escolar vestido de maneira inadequada;

VIII. Exercer atividades comerciais de qualquer natureza no recinto de

trabalho;

IX. Valer-se do cargo e posição que ocupa na Unidade Escolar para

lograr proveito ilícito;

X. Ingerir durante o serviço, mesmo em quantidade insignificante,

bebida alcoólica;

XI. Introduzir bebida alcoólica no local de trabalho, para uso próprio ou

de terceiros;

XII. Importar ou exportar, usar, remeter, preparar produzir, vender,

oferecer, ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar, prescrever,

ministrar ou entregar, de qualquer forma, a substância entorpecente ou que

determine dependência física ou psíquica;

XIII. Retirar, sem prévia autorização superior, documento ou objeto

pertencente à Unidade Escolar, ou sob a sua guarda;

XIV. Permutar tarefa, trabalho ou obrigações, sem expressa permissão

da autoridade competente;

XV. Abrir ou tentar abrir qualquer dependência da Unidade Escolar, fora

do horário de expediente, salvo s estiver autorizado pela Direção;

XVI. Negligenciar ou cumprir qualquer ordem emitida por autoridade

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competente;

XVII. Retardar informações de interesse de terceiros;

XVIII. Assumir qualquer tipo de comportamento que envolva recusa

dolosa das disposições legais.

Art. 160 – Pela inobservância ao disposto neste Regimento a legislação

pertinente estará sujeito às seguintes penalidades previstas na LDB e Estatuto do

Magistério:

I. Advertência

II. Repreensão

III. Suspensão

IV. Exclusão do Quadro de Pessoal

V. Demissão

Parágrafo único – As penas disciplinares serão adotadas pelo diretor, no

caso dos incisos I, II e III, pelo Titular da Subsecretaria Regional de Educação

jurisdicionante, no caso do inciso IV; pelo chefe do poder Executivo, nos diversos

casos.

Art. 161 - Para a aplicação das penas disciplinares serão consideradas a

natureza da infração, a gravidade e a circunstância em que tenha ocorrido, a

repercussão do fato, os antecedentes e a reincidência.

Parágrafo único- É circunstância agravante de falta disciplinar haver sido

praticada com o concurso de terceiros.

Art. 162 – A advertência será verbal e destina-se a transgressões leves.

Art. 163 – A repreensão será aplicada por escrito:

I. Pela reincidência das situações de advertência;

II. Pela transgressão do disposto nos itens II, IV, IX, X, XI, XIV, XVI, XVIII

do artigo 159;

Art. 164 – A pena de Suspensão será aplicada em caso de falta grave ou

de reincidência a que alude a Artigo anterior.

Parágrafo único – A pena de suspensão:

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a) de até 30 (trinta) dias, será aplicada pelo diretor, após sindicância, que

comunicará o fato às autoridades superiores;

b) de mais de 30(trinta) dias, até 90(noventa) dias será aplicada pelo

Titular da Pasta da Educação, precedida de apuração da falta em processo

disciplinar.

Art. 165 – A pena de exclusão do Quadro de Pessoal da unidade Escolar

ocorrerá por reincidência no estipulado no Artigo 164.

Parágrafo único- A pena de exclusão será precedida de ato de

representação devidamente documentado, do Diretor da unidade Escolar.

Art. 166- A pena e demissão ocorrerá nos casos previstos em lei

competente.

Art.167- Os atos resultantes das penas Repreensão e Suspensão e de

ato de Representação para Exclusão constarão do dossiê do servidor.

Parágrafo único- Em demonstração de bom comportamento a direção

da Unidade Escolar anotará no dossiê do servidor, ao final de dois anos, ato

declaratório do novo desempenho.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E PENALIDADES DO PESSOAL DISCENTE

Art. 168-São direitos do aluno:

I. Tomar conhecimento no ato da matrícula, das disposições contidas neste

regimento;

II. Conhecer os Programas de Ensino que operacionalizam o Projeto

Pedagógico de seu curso e serão desenvolvidas durante o ano letivo;

III. Reconhecer os programas e Ensino que operacionalizam o Currículo

Pleno de seu curso e serão desenvolvidas durante o ano letivo;

IV. Receber atendimento educacional individualizado de acordo com o seu

ritmo e especificidades;

V. Recorrer às autoridades escolares quando se julgar prejudicado;

VI. Ser respeitado e tratado com urbanidade e equidade;

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VII. Ter sua individualidade respeitada pela comunidade escolar, sem

discriminação de qualquer natureza;

VIII. Participar das atividades escolares sociais, cívicas e recreativas

destinadas à sua formação;

IX. Receber todas as avaliações e trabalhos escolares corrigidos com as

respectivas notas, critérios utilizados na correção, bem com ser informado de seus

erros e acertos;

IX. Tomar conhecimento via ficha individual, ou equivalente, devidamente

assinado pela autoridade competente do seu regimento escolar, de sua

frequência;

XI. Requerer matrícula, renovação de matrícula, transferência e outra

documentação escolar, se com 16 (dezesseis) anos ou mais, através de seus pais ou

responsáveis, se cm menos de 16 (dezesseis) anos;

XII. Requerer, documentadamente, ao Conselho de Classe revisão de

resultado quando se sentir prejudicado, se com (dezesseis) anos ou mais, e via dos pais

ou responsáveis, se menos de 16 (dezesseis) anos;

XIII. Cumprimento da carga horária anal de 200 (duzentos) dias letivos de

acordo com o calendário escolar;

XIV. Ter atendimento, domiciliar quando comprovada a impossibilidade de

comparecer às aulas por motivo de doença que requeiram período longo de afastamento

escolar, mediante atestado médico;

XV. Ter assegurado os direitos previstos no ECA – Estatuto da Criança e

Adolescente, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício

da cidadania e qualificação para o trabalho.

Art. 169 – São deveres dos alunos:

I. Cumprir o Regimento Escolar e demais normas que regem o ensino;

II. Frequentar, com assiduidade e pontualidade, as aulas e demais atividades

escolares;

III. Desempenhar com responsabilidade todas as atividades escolares em que a

sua participação for exigida;

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IV. Abster-se de atos e objetos que perturbem a ordem, a moral e os

bons costumes ou importem em desacato às leis, às autoridades constituídas quando no

desempenho de suas funções;

V. Contribuir, no que lhes couber, para;

VI. Conservação e manutenção do prédio, mobiliário, equipamentos e

outros materiais de uso coletivo;

VII. Higiene e limpeza das instalações escolares;

VIII. Comunicar à equipe gestora o seu afastamento temporário, por

motivo de doença ou outros, mediante documentos comprobatórios;

IX. Atender às determinações dos diversos setores da Unidade Escolar,

no que lhes compete;

X. Indenizar os prejuízos quando produzir danos materiais à Unidade Escolar e

a terceiros;

Art. 170 – É vedado ao aluno:

I. Entrar em classe ou dela sair sem permissão do professor;

II. Ocupar-se durante a aula, de qualquer atividade que não lhe seja alusiva;

III. Promover, sem autorização da Direção, coletas e subscrições dentro ou fora

da Unidade Escolar;

IV. Convidar pessoas alheias a entrar na Unidade Escolar ou nas salas de aula

sem prévia autorização da equipe gestora;

V. Promover algazarras e distúrbios nas imediações, nos corredores, nos pátios

em outras dependências da Unidade Escolar;

VI. Trazer consigo material e objetos que interferem no processo de ensino-

aprendizagem, como: celular, fone de ouvido, walkman, rádio e outros que impliquem risco

à saúde e à vida;

VII. Cometer injuria e calunia contra colegas, professores e demais

funcionários;

VIII. Promover ou participar de movimento de hostilidade ou desprestigio a

Unidade Escolar, ao seu pessoal e as autoridades constituídas;

IX. Divulgar, por qualquer meio de comunicação, assunto que envolva, direta

ou indiretamente, o nome da Unidade Escolar e seus servidores, sem antes comunicar às

autoridades competentes;

X. Rasurar ou adulterar qualquer documento escolar;

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XI. Usar de fraude no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;

XII. Fazer uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas.

Art. 171 – Pela inobservância ao disposto neste Regimento, o aluno estará

sujeito às seguintes penalidades:

I. O aluno será encaminhado ao grupo gestor com relatório assinado e datado

pelo professor dos julgados inconvenientes dentro da sala de aula e no ambiente escolar

pelo funcionário, para que possa receber as devidas orientações e análise das normas da

escolar, a qual será registrada e assinada pelo aluno, se for maior, em livro para esse fim;

II. Os pais ou responsáveis serão comunicados por escrito da conduta e atitude

em sala de aula, no ambiente escolar, através de metodologia diversificada;

a) palestras;

b) leitura de livros;

c) inclusão no esporte, teatro, etc;

d) inclusão social (responsabilizado por alguma atividade)

e) pesquisa;

f) vídeos educativos;

g) trabalhos de campo;

IV. Em casos graves, será solicitada programas de apoio à equipe

Multiprofissional da SRE, com cópia de relatórios referente a conduta do aluno afim de

apoiar o professor e a família;

V. Esgotando-se todas as oportunidades nos incisos I, II, III e IV o aluno será

encaminhado ao Conselho Tutelar para providências que julgar necessárias e até mesmo

encaminhar-lo ao representante do Ministério Público para aplicação de medidas.

TÍTULOS IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 172- Integram este Regimento como anexos:

I. Currículo Pleno de cada um dos cursos e modalidades ministradas pela

Unidade Escolar;

II. Matriz Curricular;

III. Calendário Escolar;

IV. Proposta Pedagógica;

V. Atos de regulamentação da situação de funcionamento da Unidade Escolar e

dos cursos por ela ministrados.

Art. 173 – É merecedor de tratamento especial o aluno portador de afecções

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congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas,

determinados distúrbios agudos ou agonizados, comprovados por laudo médico, e a

estudante em estado de gravidez a partir do oitavo mês.

Parágrafo único - O aluno que se enquadrar nos casos previstos no Artigo

deve realizar exercícios domiciliares com acompanhamento da Unidade Escolar para

compensar a ausência às aulas.

Art. 174 – É proibida qualquer vivisseção de animais na Unidade Escolar.

Parágrafo único – Entende-se por vivisseção a operação feita em animais

vivos para estudos fisiológicos.

Art. 175 – A Unidade Escolar poderá ter a associação de pais e mestres e

outras associações escolares nos termos dos atos normativos da Secretaria Estadual de

Educação.

Art. 176 – A avaliação da Unidade Escolar é um processo contínuo e deve

ocorrer coletiva e participativamente nos diferentes momentos do trabalho escolar nos

diversos segmentos.

Parágrafo único – A avaliação do que se trata o “Caput” do artigo tem como

finalidade verificar os progressos alcançados, as dificuldades a serem vencidas e se as

mudanças desejadas ocorreram de fato, tendo como centro o processo ensino-

aprendizagem.

Art. 177 – A efetivação da matrícula implica na aceitação por parte dos alunos

de seus responsáveis no que se refere ao cumprimento das normas deste Regimento.

Parágrafo único - A pasta individual do aluno, contendo os documentos

pessoais, ficha individual e histórico escolar, bem como as atas, farão parte do arquivo da

Unidade Escolar não serão incinerados.

Art. 178 – Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste

Regimento serão resolvidos pela Direção e Coordenação da Unidade Escolar, juntamente

com o Conselho Escolar, no que lhes couber, nos casos de conflito ou de interpretação de

normas serão ouvidos os órgãos próprios da Secretaria de Educação.

Art. 179 – Este Regimento poderá ser modificado sempre que houver

necessidade de alteração a bem do processo do ensino-aprendizagem e quando vier colidir

com a legislação vigente, sendo as alterações submetidas à aprovação do órgão

competente.

Art. 180 – Este Regimento entrará em vigor, a partir da aprovação do mesmo

pelo Conselho Escolar, a SRE, revogando as disposições em contrário.