regimento escolar
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ESCOLA MUNICIPAL PEDRO RODRIGUES GAIA E EXTENSÕES
ESCOLA MUNICIPAL MANOEL HENRIQUE DE BARROS
ESCOLA MUNICIPAL MARIA DIAS DA SILVA
ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ FERREIRA DA SILVA
REGIMENTO ESCOLAR
PALMEIRA DOS ÍNDIOS, 2015
SUMÁRIO
TITULO I- Da caracterização das escolas
CAPÍTULO I- Da identificação, dos fins e dos objetivos
TITULO II- Da estrutura e funcionamento das instituições educacionais
CAPÍTULO I- Da estrutura organizacional básica
CAPÍTULO II- Do Funcionamento
SEÇÃO I- Da diretoria
SEÇÃO II- Da secretaria escolar
SEÇÃO III- Do serviço de apoio administrativo
SUBSEÇÃO I- Do serviço de portaria e limpeza
SUBSEÇÃO II- Do serviço de merenda escolar
SUBSEÇÃO III- Do serviço de vigilância
SEÇÃO IV- Do serviço de coordenação pedagógica
SEÇÃO V- Dos serviços pedagógicos complementares
SUBSEÇÃO I- Da biblioteca
SUBSEÇÃO II- Da intercomplementariedade e entrosagem
SUBSEÇÃO III- Do aperfeiçoamento do pessoal docente, técnico e administrativo
SEÇÃO VI- Corpo docente
SEÇÃO VII- Corpo discente
SEÇÃO VIII- Pessoal técnico- administrativo
SEÇÃO IX- Conselho de Classe
SEÇÃO X- Associação de pais e mestres
SEÇÃO XI- Unidade executora
TÍTULO III- Do regime escolar didático e das normas de conveniência social
CAPÍTULO I- Do regime escolar
SEÇÃO I- Do calendário escolar
CAPÍTULO II- Do ingresso e da matrícula
CAPÍTULO III- Da transferência
SEÇÃO I- Da regularização da vida escolar
SEÇÃO II- Dos cursos
SEÇÃO III- Da organização curricular
SEÇÃO IV- Da avaliação
SEÇÃO V- Da frequência
SEÇÃO VI- Da recuperação
SUMÁRIO
SEÇÃO VII- Da promoção
SEÇÃO VIII- Dos certificados
TÍTULO IV- Do registro, escrituração e arquivo escolar
CAPÍTULO I- Do registro
SEÇÃO I- Da escrituração
SEÇÃO II- Do arquivo escolar
TÍTULO V- Das normas de conveniência social
CAPÍTULO I- Princípios fundamentais da conveniência social
CAPÍTULO II- Da disciplina funcional
CAPÍTULO III- Das penalidades aplicáveis ao corpo docente e pessoal de apoio administrativo
TÍTULO VI- Disposições gerais e transitórias
ANEXOS
TÍTULO I
Da Caracterização das Escolas
A escola Municipal Pedro Rodrigues Gaia, matriz, localizada no povoado Coruripe da Cal,
no município de Palmeira dos Índios, Alagoas e as extensões:
I- Escola Municipal Manoel Henrique de Barros, localizada no povoado Cabaceiros,
município de Palmeira dos Índios, Alagoas.
II- Escola Municipal Maria Dias da Silva, situada no povoado Cabaceiros, Palmeira dos
Índios, Alagoas
III- Escola Municipal José Ferreira da Silva, localizada no Povoado Lages do Caldeirão,
Palmeira dos Índios, Alagoas.
CAPÍTULO I
Da Identificação, Dos Fins e Dos Objetivos
Art. 1º - A escola Municipal Pedro Rodrigues Gaia e, as extensões serão regulamentadas
pelo presente regimento.
Art. 2º - A unidade escolar localizada no Povoado Coruripe da Cal e, as extensões situadas:
no Povoado Cabaceiros, no povoado Lages do Caldeirão, respectivamente, são mantidas pela
Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios e administradas pela Secretaria Municipal de
Educação.
Art. 3º - A unidade escolar matriz criada pelo Ato de criação Lei Municipal Nº 1.340/94,
CNPJ Nº 12356879/0001-98, com registro no MEC Nº 27014878 e suas extensões manterão
Educação Infantil, ensino fundamental regular (1ª a 8ª séries) e, na modalidade educação de jovens
e adultos (EJA- 1º Segmento- 1ª a 4ª séries) atendendo os princípios da lei vigente.
Art. 4º - A Educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para o progredir
no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 5º - A educação infantil, primeira etapa da educação básica , tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos: físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 6º - O ensino fundamental (1ª a 8ª séries) com duração mínima de 08 (oito) anos,
obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II- A compreensão do ambiente natural e social , do sistema político, da tecnologia, das artes
e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
Art. 7º - A educação de jovens será destinada àqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no ensino fundamental.
Art. 8º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica
do cidadão e constitui disciplina de horários normais das escolas públicas do ensino fundamental,
assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
TÍTULO II
Da Estrutura e Funcionamento Das Instituições Educacionais
CAPÍTULO I
Da Estrutura Organizacional Básica
Art. 9º - Constituem a organização da unidade escolar e extensões:
I- Diretoria;
II- Secretaria;
III- Serviço de apoio administrativo;
IV- Serviço de coordenação pedagógica;
V- Serviços pedagógicos complementares;
VI- Corpo descente;
VII- Corpo discente;
VIII- Pessoal técnico administrativo;
IX- Conselho de classe;
X- Associação de Pais e Mestres;
XI- UEX (Unidade executora).
CAPÍTULO II
Do Funcionamento
SEÇÃO I
Da Diretoria
Art. 10 – A diretoria é constituída pelo diretor.
§- Com a formação do conselho municipal de educação, encontra-se em andamento o
processo de implantação da gestão democrática.
Art. 11 – São atribuições do diretor:
I- Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor e, especialmente este regimento;
II- Coordenar todas as atividades da unidade escolar;
III- Zelar pelo clima de harmonia entre o corpo docente, discente e técnico administrativo;
IV- Assinar, juntamente com o secretário, toda documentação expedida pela unidade
escolar;
V- Visar toda correspondência, escrituração e termos de abertura e encerramento;
VI- Autorizar a matrícula e transferência de alunos;
VII- Receber documentação, petição, recursos e processos que lhe forem encaminhados,
remetendo-os a quem de direito, devidamente informados e com parecer conclusivo quando for o
caso, nos prazos legais;
VIII- Alterar, conforme necessidade da unidade escolar, o horário de expediente dos
servidores, respeitados as prescrições legais que regem o assunto;
IX- Suspender, parcialmente ou totalmente, as atividades da unidade escolar, quando esta
medida se fizer necessária diante de uma situação especial, dando ciência ao órgão competente;
X- Solicitar a substituição de professores ou funcionários que não atendem às necessidades
da unidade escolar;
XI- Promover a integração da unidade escolar com outras escolas, com a comunidade e com
outras instituições;
XII- Aprovar a escala de férias do pessoal técnico e administrativo da unidade escolar,
ouvindo o setor de pessoal;
XIII- Abonar e justificar as faltas dos servidores nos termos da legislação em vigor;
XIV- Comparecer ou fazer-se representar em atos públicos de caráter cívico, cultural ou
social, realizados pela unidade escolar e/ou pela comunidade;
XV- Incentivar a participação dos alunos nas atividades culturais, sociais e desportivas, bem
como nas soluções dos problemas relacionados com o funcionamento da unidade escolar;
XVI- Aplicar as normas previstas neste regimento;
XVII- Participar das reuniões do conselho escolar;
XVIII- Adotar decisões em casos não previstos neste regimento, ouvida a secretaria
municipal de educação.
SEÇÃO II
Da Secretaria Escolar
Art. 12 - A secretaria da unidade escolar é constituída de secretario e pessoal auxiliar e tem
por objetivo executar as normas administrativas, bem como organizar os serviços de expediente,
arquivo, fichário, correspondência e escrituração escolar.
Art. 13 - O secretário escolar será devidamente habilitado para o cargo, na forma da
legislação em vigor.
Art. 14- Compete ao secretário:
I- Manter em dia toda documentação da unidade escolar sob sua responsabilidade;
II- Estar em dias com a legislação que dá embasamento legal as atividades da unidade
escolar;
III- Responder pelo expediente e pelos serviços gerais da secretaria;
IV- Organizar e manter atualizados os instrumentos de registros e livros da unidade escolar;
V- Organizar os arquivos de modo pratico , de maneira que possam ser consultados a
qualquer momento;
VI- Encaminhar ao diretor, em tempo hábil, os documentos que devem ser visados e/ou
assinados;
VII- Organizar a agenda de serviços, orientar e fiscalizar os trabalhos da secretaria,
coordenando e distribuindo equitatividade, entre seus auxiliares, os trabalhos de sua competência;
VIII - Atender às solicitações dos órgãos competentes no que se refere ao fornecimento de
dados relativos à unidade escolar;
IX - Redigir, expedir e divulgar editais, avisos, instruções e correspondências por ordem do
diretor;
X - Participar das reuniões dos conselhos existentes na unidade escolar, registrando-as em
atas;
XI - Atender o que preceitua a legislação em vigor, quanto à retenção de documentos de
identificação pessoas;
XII - Subscrever, juntamente com o diretor, certificados, fichas escolares, quadro de notas,
atas e outros documentos pertinentes aos alunos do estabelecimento;
XIII- Impedir a presença de pessoas estranhas ao serviço da secretaria, exceto quando
devidamente autorizados pela autoridade competente;
XIV - Organizar os processos de inscrição para matrícula, verificando se a documentação
que os instrui satisfaz regulamentares, encaminhando-as para despacho;
XV- Agilizar junto à direção todos os meios quanto a aquisição, em tempo hábil da material
necessário ao funcionamento da unidade escolar especialmente da secretaria;
XVI - Manter sem emendas ou rasuras a escrituração de toda documentação escolar do
corpo discente;
XVII - Elaborar relatórios que devem ser enviados aos órgãos competentes conforme
normas recebidas;
XVIII - Enviar à secretaria de educação municipal a frequência dos professores,
especialistas e funcionários;
XIX - Desempenhar as demais atribuições não especificadas, mas inerentes à função de
secretário.
Art. 15 - A funcionara de maneira a atender ao expediente interno e externo nos horários e
turnos de funcionamento da unidade escolar.
§ Único- No período de ferias escolares a secretaria continuará funcionando, para atender
aos interessados, em horários determinados pela direção escolar;
Art. 16 - A secretaria mantém sob sua guarda e controle o arquivo ativo e passivo da
documentação pertinente aos corpos docente, técnico, administrativo e discente, respondendo por
qualquer irregularidade perante a lei.
SEÇÃO III
Do Serviço de Apoio Administrativo
Art. 17 - O serviço de apoio administrativo objetiva propiciar o necessário ao bom
funcionamento da unidade escolar.
SUBSEÇÃO I
Do Serviço de Portaria e Limpeza
Art. 18 - O serviço de portaria e limpeza é o setor encarregado da organização e execução
das atividades relacionadas com expediente, limpeza e a conservação da escola, é composto pelos
auxiliares de serviços diversos e serviçais escolares.
Art. 19 - São atribuições dos responsáveis pelo serviço de portaria e limpeza:
I - Providenciar para que o estabelecimento abra e feche suas portas nos horários
estabelecidos;
II - Fiscalizar a entrada e saída de materiais,moveis e utensílios, comunicando à direção
qualquer irregularidade observada;
III - Guardar todos os objetos encontrados no estabelecimentos, devolvendo-os aos seus
legítimos donos;
IV - Providenciar a remoção de mobiliário e equipamento dentro da escola;
V - Abrir e fechar o estabelecimento fora do expediente normal, com prévia autorização da
Direção para reuniões de professores ou atividades programadas;
VI - Comunicar à direção qualquer ocorrência que exija providências imediatas;
VII - Encaminhar a quem de direito couber a correspondência recebida;
VIII - Receber e encaminhar as pessoas que venham tratar de assuntos da escola;
IX - Verificar o funcionamento das instalações elétricas e hidráulicas da escola,
comunicando à direção qualquer irregularidade;
X - Exercer no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pelo diretor
geral;
XI - Atender as solicitações vindas de pais, alunos ou visitantes com maior presteza e
educação, prevalecendo uma harmonia entre as partes envolvidas;
XII - Manter as dependências , o mobiliário e os equipamentos limpos e em ordem, zelando
para que o turno seguinte o encontre em condições de funcionamento;
XIII - Procurar exercer as suas atividades, dentro de seu turno de trabalho de acordo com as
determinações da direção e atender alguma emergência pertinente;
XIV - Estar presente e colaborar com todas as solenidades programadas pela escola;
XV - Auxiliar a merendeira na preparação e distribuição da alimentação escolar;
XVI - Acatar as decisões da direção e atender às solicitações dos professores e/ou alunos.
SUBSEÇÃO II
Do serviço da Merenda Escolar
Art. 20 - Compete à merendeira:
I - Verificar os gêneros alimentícios que vão ser utilizados;
II - Preparar a merenda de acordo com o cardápio e as instruções recebidas;
III - Distribuir a alimentação com a cooperação dos auxiliares de serviços diversos ou
amigos da escola;
IV - Manter a ordem, higiene, conservação dos alimentos, utensílios, equipamentos da
cozinha e deposito;
V - Cooperar com a limpeza da escola quando necessário;
VI - Verificar no ato do recebimento a data de validade, embalagem, fazendo comparação
entre o material recebido conforme guias de remessas;
VII - Armazenar os alimentos conforme características de cada um, com data de chegada,
disposto os mais antigos na frente, para e]serem usados em primeiro lugar;
VIII - Listar frequência diária do uso alimentar do coletivo escolar e dar baixa no material
utilizado;
IX - Distribuir as refeições na hora determinada e na temperatura adequada;
X - Permanecer sempre asseada, seguindo os princípios de higiene.
SUBSEÇÃO III
Do Serviço de Vigilância
Art. 21 - São atribuições dos responsáveis pelo serviço de vigilância:
I - Vigiar as dependências da escola no período do dia e da noite, inclusive sábados,
domingos e feriados;
II - Cumprir seu horário de trabalho e só deixar o local de serviço quando o mesmo for
substituído;
III - Guardar o patrimônio físico da escola;
IV - Rondar o prédio e outros locais determinados pela direção, zelando para evitar
incêndios, furtos, invasão de estranhos e outros eventos que possam ocasionar perda ou danificação
do patrimônio do estabelecimento;
V - Investigar quaisquer ocorrências anormais que tenha observado, comunicando à direção;
VI - Executar outras tarefas decorrentes da função, a critério da direção;
VII - É vedada a guarda de bens da comunidade extra-classe, principalmente no horário
noturno.
Art. 22 - São direitos dos serviços de apoio administrativo:
I - Gozar de todas as regalias que a lei lhes propicia;
II - Ser respeitado no exercício de suas funções;
III- Receber igualdade de tratamento.
§ Único - O pessoal de apoio administrativo gozará as férias de acordo com a escala
organizada pelo diretor geral.
SEÇÃO IV
Do serviço de Coordenação Pedagógica
Art. 23 - Ao serviço de coordenação pedagógica em consonância com a política geral da
unidade escolar, compete:
I - Cuidar da adaptação necessária dos alunos para o convívio no grupo social;
II - Acompanhar e orientar os alunos nas suas faixas de desenvolvimento;
III - Programar e efetivar cursos para os professores;
IV - Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do corpo
discente;
V - Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando conforme o caso
a outros especialistas, aqueles que exigirem assistência especial;
VI - Organizar arquivos de dados pessoais do corpo discente necessários para o
desenvolvimento do processo educacional;
VII - Participar de reuniões pedagógicas, administrativas e de pais e mestres, promovidas
pela unidade escolar;
VIII - Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas encaminhando-os aos órgãos
competentes;
IX - Desincumbir-se das demais atividades e atribuições não especificadas, mas que lhe são
inerentes;
X - Analisar a adequação curricular em conjunto com o corpo docente, face ao desempenho
do rendimento do ensino fornecendo subsídios para a realimentação do currículo pleno;
XI - Acompanhar o rendimento escolar do ensino fornecendo ( produtividade do ensino),
pesquisando as causas do aproveitamento insuficiente ( relacionamento docente X discente
sugerindo medidas de ordem pedagógica que devem ser adotadas;
XII - Prestar assistência técnica, acompanhar e avaliar as atividades dos professores;
XIII - Colaborar com os professores na seleção do material a ser utilizado ou em disciplina,
ou áreas de estudos e/ ou atividades;
XIV - Participar da definição de critérios para organização de classes, horários de aula
XV - Coordenar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades curriculares.
SEÇÃO V
Dos Serviços Pedagógicos Complementares
SUBSEÇÃO I
Da Biblioteca
Art. 24 - A unidade escolar utiliza, para atender aos seus corpos docente, discente, técnico e
administrativo, bem como a comunidade, uma mini biblioteca escolar, alem da biblioteca municipal
visando a consulta para enriquecimento e trabalhos de pesquisa.
SUBSEÇÃO II
Da Intercomplementariedade e Entrosagem
Art. 25 - A unidade escolar poderá adotar, respeitada as disposições e normas legais
pertinentes a intercomplementariedade e entrosagem escolares com outras instituições de ensino,
centros inter- escolares ou empresas, mantidas pelo poder publico ou pela iniciativa privada,
mediante convênios ou contratos ou acordos.
SUBSEÇÃO III
Do Aperfeiçoamento do Pessoal Docente, Técnico e Administrativo
Art. 26 - A unidade escolar proporcionará, obedecendo ao planejamento global do
município, os meios necessários para aperfeiçoamento de seu pessoal docente, técnico e
administrativo.
SEÇÃO VI
Corpo Docente
Art.27 - O corpo docente é constituído de professores autorizados na forma da legislação em
vigor.
Art. 28 - Constituem direitos do corpo docente, além daqueles que lhe são assegurados pela
legislação em vigor:
I - Ministrar aulas sem ser molestado ou importunado;
II - Ter acesso a consulta de livros da biblioteca Municipal;
III - Requisitar o material necessário ao desempenho de suas atividades didáticas;
IV - Participar de reuniões promovidas pela unidade escolar, manifestando sua opinião sobre
programas e sua execução, planos de cursos, técnicas e métodos utilizados, adoção de livro didático
aprimoramento da organização administrativa, didática e disciplinar.
§ Único - Poderão ser gratuitos os cursos previstos no INCISO IV quando forem
obrigatórios, a critério da direção.
Art. 29 -Constituem deveres do corpo docente:
I - Participar da educação integral do aluno;
II - Cumprir e fazer cumprir fielmente os horários e calendários escolares;
III- Participar da elaboração dos planos e cumprir os planos de ensino e planos de aula;
IV- Manter a disciplina em classe e colaborar com a ordem e disciplina geral da unidade
escolar;
V - Colaborar com o serviço de coordenação pedagógica nos assuntos referentes à conduta,
desenvolvimento dos planos e metodologia do ensino, avaliação e recuperação;
VI - Manter rigorosamente em dia a escrituração do diário de classe, que deve ser feita com
o máximo de clareza, precisão e presteza;
VII - Manter comportamento condigno e compatível com a missão de educar;
VIII - Comunicar à direção da escola todas as irregularidades de que tomar conhecimento;
IX - Manter com os colegas espírito de colaboração e solidariedade indispensável à
eficiência da obra educativa realizada na unidade escolar;
XI - Executar as tarefas que lhe forem atribuídas;
XII - Ministrar sua aula com assiduidade, pontualidade e dedicação;
XIII - Comparecer as solenidades e reuniões;
XIV - Zelar pelo patrimônio da unidade escolar.
Art. 30 - É vedado ao pessoal docente:
I - Falar, escrever ou publicar artigos em nome da unidade escolar em qualquer oportunidade
sem que isso seja autorizado;
II - Dispensar os alunos antes do termino da aula ou suspender aulas sem que haja motivo
justificável;
III - Ofender com palavras, gestos ou atitudes: colegas, pais, alunos e a própria dignidade do
magistério;
IV - Servir-se de suas funções para pregar doutrinas contrarias aos interesses nacionais ou
insuflar nos alunos de indisciplina ou agitação.
SEÇÃO VII
Corpo Discente
Art. 31 - O corpo discente é constituído de todos os alunos regularmente matriculados na
unidade de ensino.
Art. 32 - Constituem direitos do corpo discente, alem daqueles que lhe são outorgados pela
legislação vigente:
I - Participar das atividades escolares sociais cívicas e recreativas, destinadas a sua formação
e promovida pela unidade escolar;
II - Ser considerado e valorizado em sua individualidade sem comparação nem preferência;
III - Consultar os livros da biblioteca municipal, nos termos do regulamento e normas
próprias;
IV - Ser ouvido em suas queixas ou reclamações;
V - Utilizar das instalações e dependências da unidade escolar que lhe forem necessárias na
forma e nos horários a eles reservados, exclusivamente no que tange a atividade de natureza
educacional.
Art. 33 - Constituem deveres dos alunos aqueles emanados deste regimento e da legislação e
normas de ensino aplicáveis bem como:
I - Atender ao regime didático e disciplinar bem como a organização escolar;
II - Cumprir as determinações da direção, dos professores e dos servidores técnicos-
administrativos, nas respectivas órbitas de competência;
III - Apresentar-se às aulas devidamente trajados segundo as normas das unidades de
ensino;
IV - Ser pontual e assíduo, não só quanto ao comparecimento às aulas, como também no
cumprimento dos demais deveres;
V - Tratar com urbanidade e respeito os diretores, professores, autoridades de ensino,
funcionários e colegas;
VI - Contribuir para que se mantenha o asseio e conservação do edifício escolar;
VII - Manter o material didático utilizado nas aulas devidamente cuidado;
VIII - Possuir e apresentá-lo quando exigido, o material didático individual;
Art. 34 - Ao corpo discente será proporcionada pela unidade de ensino a assistência que
faculte receber educação integral e participar de todas as atividades escolares.
§ 1º - A assistência ao aluno carente será prestada segundo as diretrizes traçadas pela
secretaria municipal.
§ 2º - A assistência ao educando será desenvolvida em colaboração com os técnicos, o corpo
docente, a família e a comunidade.
SEÇÃO VIII
Pessoal Técnico - Administrativo
Art. 35 - O corpo técnico- administrativo da unidade escolar é constituído de pessoal técnico
administrativo e pessoal de apoio.
Art. 36 - Constituem direitos do corpo técnico - administrativo:
I - Gozar de todas as regalias que a legislação lhe propicie;
II - Ser respeitado no exercício de suas funções;
III - Exigir igualdade de tratamento.
Art. 37 - Constituem deveres do corpo técnico - administrativo:
I - Cumprir fielmente as atribuições que lhe são próprias;
II - Observar as normas legais e regulamentares;
III - Ser assíduo e pontual no desempenho de suas funções;
IV - Acatar as decisões superiores;
V - Tratar com respeito os colegas, professores, alunos e os que precisam de sua
especialidade;
VI - Não fazer comentários desabonadores às autoridades, aos colegas, professores e aos
alunos.
§ Único - Cabe ao diretor geral da unidade escolar a responsabilidade da direção do corpo
técnico administrativo.
SEÇÃO IX
Conselho de Classe
Art. 38 - O conselho de classe destina-se a propiciar o estudo dos problemas de
aprendizagem deliberado providencias que devem ser tomadas para melhorar o rendimento
individual ou grupal dos alunos.
Art. 39 - O conselho de classe será constituído por todos os professores que trabalham com
o grupo de alunos, diretor e coordenador pedagógico.
Art. 40 - Compete ao conselho de classe:
I - Decidir quanto à promoção do aluno em qualquer época do ano, nos termos da legislação
vigente;
II - Adotar procedimentos comuns de avaliação, visando a unidade do trabalho pedagógico e
respeitando as diferenças individuais;
III - Avaliar o rendimento do aluno, individualmente e em relação a sua turma;
IV - Decidir sobre aprovação, recuperação e reprovação dos alunos, apos analise criteriosa
dos resultados de aproveitamento;
V - Opinar sobre aplicação de medidas que visam ao ajustamento dos alunos.
Art. 41 - As reuniões do conselho de classe serão realizadas bimestralmente, podendo haver
reuniões extraordinárias, quando se fizeram necessárias.
SEÇÃO X
Associação de Pais e Mestres
Art. 42 - As atividades voltadas para a integração da escola com a comunidade em que se
encontra inserida serão desenvolvidas através da associação de pais e mestres, corpo docente e
técnico - administrativo.
SEÇÃO XI
Unidade Executora
Art. 43 - A unidade executora, tem como principio básico ser uma entidade que congrega
pais, alunos, funcionários e professores, objetivando a cooperação e a integração entre escola e
comunidade nas ações sócio- educacionais.
§ Único - A unidade executora tem como um dos objetivos a gestão dos recursos financeiros
para a manutenção e o desenvolvimento do ensino- aprendizagem.
TÍTULO III
Do Regime Escolar, Didático e das Normas e Convivência Social
CAPÍTULO I
Do Regime Escolar
SEÇÃO I
Do Calendário Escolar
Art. 44 - O período escolar é aquele em que se realizam as aulas e as demais atividades
escolares, inclusive avaliações, com a duração necessária para execução integral dos programas e
realizações de todas as atividades programadas, prorrogando-se se necessário, até a
complementação do mínimo de dias e horas exigido por lei ou decisões do conselho Estadual de
Educação.
§ 1º - O período escolar, independente do ano civil, tem, no mínimo, 100 (cem) dias de
trabalho escolar efetivo, se semestral, e 200 (duzentos) dias se anual;
§ 2º - Um período escolar,semestral poderá ter menos
§ 3º - O calendário escolar será elaborado pela direção da unidade escolar em consonância
com a SEMED;
§ 4º - No horário escolar deverá ser reservado o tempo para descanso coletivo dos alunos
(recreio);
§ 5º - A duração de cada aula será definida pela direção.
CAPÍTULO II
Do Ingresso e da Matrícula
Art. 45 - A matrícula será efetuada pelos pais ou responsáveis ou pelo próprio aluno, quando
de maior, observadas as diretrizes para a demanda escolar e dos seguintes critérios:
I - Por ingresso, na Educação Infantil, com base apenas da idade;
II - Por ingresso, na 1ª serie do ensino fundamental, com base apenas na idade;
III - Por classificação ou reclassificação, a partir da 2ª série do ensino fundamental;
IV - Por orientação do conselho Estadual de Educação de Alagoas;
Art. 46 - A classificação ocorrerá da seguinte forma:
I - Por progressão continuada. No ensino fundamental, ao final de cada serie;
II - Por transferência, para alunos transferidos de outras escolas do país;
III - Mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos
anteriores, observados o critério de idade e nas normas do conselho de educação de Alagoas.
Art. 47 - A reclassificação do aluno, em serie mais avançada, de3ndo como referencia idade/
serie e a avaliação de conhecimento da base nacional comum do currículo, em consonância com a
proposta pedagógica da escola, ocorrerá a partir de :
I - Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de
avaliação diagnostica, aceleração de estudos ou recuperação de estudos;
II - Solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido ao
diretor geral.
Art. 48 - Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do primeiro
período letivo e, para o aluno recebido por transferência oriundo de pais estrangeiro, em qualquer
época do período letivo.
Art. 49 - A matricula far-se-á antes do inicio do período letivo, em prazo determinado pela
direção, cujo edital será fixado no quadro de avisos da escola.
Art. 50 - A direção da escola fixará normas para matrícula de acordo com a legislação em
vigor.
§ 1º - O estabelecimento não se responsabilizará pela reserva de vagas para alunos que,
matriculados no ano ou semestre anterior, não realizaram suas matriculas no prazo determinado;
§ 2º - Será considerada sem efeito a matricula que se fizer com documento falso ou
adulterado.
§ 3º - Apos o cancelamento da matricula, o aluno receberá a transferência desde que esteja
em dia com toda a documentação exigida. Caso contrário, receberá declaração provisória de
transferência.
§ 4º - No caso de duvida quanto à veracidade da documentação apresentada no ato da
matricula, a direção da escola deverá ouvir a equipe de inspeção escolar da secretaria municipal da
educação.
CAPÍTULO III
Da Transferência
Art. 51 - A transferência do aluno far-se-á pela base nacional comum, complementada pelos
estudos obrigatórios da parte diversificada do currículo.
§ Único - A transferência é admissível em qualquer época do ano letivo.
Art. 52 - O pedido de matrícula por transferência será instruído com os seguintes
documentos:
a) Histórico escolar da serie ou das series cursadas anteriormente;
b) Comprovante de identidade do aluno e outros documentos exigidos por lei;
c) Ficha individual, quando a transferência ocorrer durante o ano letivo;
d) Requerimento preenchido pelo pai ou pelo responsável, ou pelo próprio aluno, se maior
de idade;
e) Certidão de nascimento (cópia)
f) uma fotografia 3x4 (recente)
Art. 53 - A escola admitirá aluno por transferência desde que tenha condições de proceder a
devida adaptação curricular.
§ 1° - Exige-se também a idade que for definida pela legislação vigente para matrícula na
série anual.
§ 2° - Quando a admissão por transferência ocorrer no decorrer do período letivo,exigir-se-à,
também, a ficha individual da série em que o aluno esteja cursando.
§ 3° - No Ensino Fundamental a transferência se fará apenas pelo núcleo comum.
§ 4° - A transferência consignará: os dados de identificação do aluno, a carga horária
ministrada pela escola em cada disciplina, as séries, períodos cursados com o resultado final
obtido,adaptação e outras de relevância para o estabelecimento que receber o aluno.
§ 5° - Com validade por até 30 (trinta) dias, poderá ser expedido documento provisório de
transferência, em que conste ter sido pedida, os dados do aluno,última série ou período cursado e o
resultado obtido pelo aluno.
Art. 54 - A admissão por transferência de alunos procedentes de escola de outro País será
feita para o curso e série correspondente, mediante adaptação curricular na própria Escola das
disciplinas não estudadas anteriormente, exigindo-se:
I -A apresentação de documentação hábil relativa aos estudos realizados, com visto
consular;
II -Tradução do documento a que se refere a alínea anterior por tradutor público
juramentado;
III -Apresentação da carteira modelo 19 para o estrangeiro portador de passaporte com o
visto permanente ou de passaporte temporário especial.
Art. 55 - A transferência de turno poderá ser efetivado por motivo justo, a juízo da Direção
da Escola.
SEÇÃO I
Da Regularização da Vida Escolar
Art. 56 - A Escola responsabilizar-se-á pela regularidade e autenticidade da vida escolar do
aluno quando da:
a) Matrícula, classificação e reclassificação dos alunos;
b) Avaliação do aprendizado;
c) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
SEÇÃO II
Dos cursos
Art. 57 - A Unidade Escolar mantém em funcionamento os cursos definidos no artigo 3°
deste Regimento, organizados de acordo com a legislação em vigor.
§ 1° - A educação Básica compreenderá a Educação Infantil, o Ensino Fundamental (de 1ª a
8ª séries) e Educação de Jovens e Adultos (E.J.A).
§ 2° - O Ensino Fundamental é distribuído em séries:
a) Da 1ª a 4ª séries.
b) Da 5ª a 8ª séries.
§ 3° - A Educação Básica é organizada em séries anuais, com base na idade, na competência
e em outros critérios ou por forma diversa, a critério da Direção da Escola.
§ 4° - A carga horária mínima será de oitocentas horas, excluindo as avaliações finais
quando houver.
§ 5°- A relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as
condições materiais de estabelecimento será objeto permanente de avaliação por parte da Direção.
§ 6°- Os conteúdos curriculares de Educação Básica observarão as diretrizes definidas na
legislação em vigor.
§ 7° - A Educação Infantil será oferecida para crianças de quatro a seis anos de idade.
§ 8°- A jornada escolar no Ensino Fundamental obedecerá às normas baixadas pelo
Conselho Estadual de Educação.
§ 9° - O curso de Educação de jovens e Adultos, oferecido pela escola corresponde às 04
(quatro) séries do Ensino Fundamental, que será organizado em 01 (um) segmento:
1° segmento: Desenvolvido em 04 (quatro) semestres corresponde aos quatro primeiros anos do
Ensino Fundamental, com duração mínima de 200 (duzentos) dias e 600 (seiscentas) horas.
Art. 58 - Os cursos têm as estruturas constantes dos ANEXOS, que fazem parte integrante
deste Regimento, modificáveis em consonância com os anseios da comunidade, conveniências
administrativas ou de ordem técnico-pedagógica e determinações legais, respeitadas as prescrições
aplicáveis.
§ Único- As modificações da estrutura previstas nos ANEXOS serão aprovadas pelo
Conselho Estadual de Educação.
SEÇÃO III
Da organização Curricular
Art. 59 - O Currículo abrange todas as atividades educacionais a serem desenvolvidas, tanto
no recinto escolar como fora dele, possibilitando aos alunos situar-se como cidadão no mundo,
como produtor de cultura e como promotor do desenvolvimento.
§ 1° - Na construção e elaboração do Currículo são observados:
I - Princípios pedagógicos legalmente;
II - Competências, habilidades, procedimentos e aprendizagens significativas;
III - Carga horária total do período letivo;
IV - Métodos, técnicas e materiais de ensino e aprendizagem adequados à clientela e às
habilidades e competências a serem desenvolvidas;
V - Formas variadas de avaliação.
§ 2° - O Currículo é fundamental na lei de Diretrizes e Bases, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais e demais normas vigentes, e aprovado pelo Conselho Estadual de Educação.
§ 3° - O Currículo deve fundamentar o planejamento das atividades pedagógicas,elaborado
pelos docentes, sob a coordenação da Direção e dos coordenadores pedagógicos da escola.
Art. 60 - A escola, sob a coordenação da Direção, coordenação pedagógicas e Corpo Docente deve
elaborar sua Proposta Pedagógica respeitando o Currículo aprovado para a Rede Municipal de
Ensino de Palmeira dos Índios, Alagoas.
Art. 61 - A organização curricular da Educação Infantil é constituída organicamente por
meio da interdisciplinaridade e da contextualização.
Art. 62 - A organização curricular do Ensino Fundamental é constituída obrigatoriamente
pela Base nacional Comum e pela Parte Diversificada, organicamente integrada por meio da
interdisciplinaridade e da contextualização.
Art. 63 - A organização curricular do curso da Educação de Jovens e adultos compreende a
Base Nacional Comum dos Currículos do Ensino Fundamental.
SEÇÃO IV
Da Avaliação
Art. 64 - A avaliação formativa tem como objetivo explicitar o processo de ensino
aprendizagem pelo qual professor e alunos passaram, sendo um elemento integrador entre a
aprendizagem dos alunos - revelando as conquistas realizadas ou não - e o desempenho, os
conteúdos selecionados, os métodos e a eficiência dos procedimentos didáticos adotados pelo
professor.
Art. 65 - A avaliação deve ser continuada, sistemática, acumulativa e somativa. O aluno
deverá ser avaliado em diversos aspectos, havendo prevalência dos qualitativos sobre os
quantitativos e os resultados obtidos ao longo da período sobre as avaliações finais.
Art. 66 - A avaliação de aprendizagem do aluno do ensino fundamental será feita através de
teste, aquição, debate, trabalho em grupo, pesquisa, trabalho de campo, registro de observação,
havendo liberdade na formulação dos questionários por parte do professor, bem como na atribuição
de notas, que varia de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
Art. 67 - A apuração parcial da avaliação do rendimento escolar será feita bimestralmente,
isto é , em quatro períodos.
Art. 68 - Se for falta de comparecimento, sem justa causa, não se pode avaliar o
aproveitamento de um aluno no período próprio, ser-lhe-á atribuída nota 0,0 (zero).
§ 1º - O aluno que faltar algumas avaliações, desde que apresente atestado médico ou
justificativa dos pais ou responsáveis à direção da escola, no prazo de 03 (três) dias a contar da data
da falta, terá direito a 2ª chamada.
Art. 69 - Alcançará aprovação automática o aluno cuja média aritmética das 4 (quatro)
unidades de estudo seja no mínimo 6,0 (seis) em cada disciplina, tendo assegurado a frequência
mínima exigia por lei.
Art. 70 - Após o período regular, ou seja, 200 dias letivos, submeter-se-á à prova final o
aluno que não obtiver 24,0 pontos (média 6,0) em qualquer disciplina.
Art. 71 - Concluído todo processo avaliativo da escola haverá um conselho de classe final,
que analisará os casos pendentes de reprovação.
Art. 72 - Os resultados das avaliações serão registrados no Diário de Classe e documentados
na secretaria do estabelecimento, de acordo com a regulamentação especifica em vigor.
SEÇÃO V
Da Frequência
Art. 73 - A frequência do aluno será apurada aula a aula pelo professor da disciplina, não
influindo na avaliação do rendimento escolar, exigindo-se, todavia, para a aprovação a frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas.
§ Único - O controle da frequência será registrado no diário de classe pelo professor, a
apuração final é de responsabilidade da secretaria escolar.
Art. 74 - Será considerado reprovado o aluno do curso fundamental que não tiver obtido a
frequência que não tiver obtido a frequência mínima de 75% ( setenta e cinco por cento) do total das
800 (oitocentas) horas letivas, independente do aproveitamento obtido.
SEÇÃO VI
Da Recuperação
Art.75 - A recuperação, de responsabilidade direta do professor, sob o acompanhamento da
Direção, assistência da coordenação pedagógica, com o apoio da família, destina-se ao aluno com
aproveitamento insuficiente, considerando o sistema de avaliação adotado neste regimento escolar.
Art. 76 - A recuperação tem por finalidade atender as dificuldades de aprendizagem
apresentadas pelo aluno.
Art. 77 - A recuperação é oferecida nas seguintes modalidades:
I-Contínua: No desenvolvimento das aulas regulares sendo inserida no trabalho pedagógico
realizado, no dia-a-dia de sala de aula, decorrendo de uma avaliação diagnostica do desempenho
escolar do aluno, construindo-se em intervenção imediata, dirigidas às dificuldades especificas
assim que estas forem constatadas. As atividades de recuperação contínua são realizadas sempre que
o professor perceber que não ocorreu uma significativa aprendizagem, enfatizando a dimensão
qualitativa, sendo os resultados registrado sem fichas individuais de acompanhamento.
II- Final: Realizada apos o termino do ano, para o aluno que não obteve aproveitamento
suficiente dos componentes curriculares.
Art. 78 - A recuperação final não se aplica a aluno retido em uma serie ou segmento em
razão de frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, anuais ou
semestrais.
Art. 79 - A media final (MF) em cada componente curricular da base nacional comum é
obtida por meio da media aritmética dos 04 (quatro) bimestres de acordo com a seguinte formula:
MF=NB1+NB2+NB3+NB4
4
MF= MÉDIA FINAL
NB1= NOTA DO 1º BIMESTRE
NB2= NOTA DO 2º BIMESTRE
NB3= NOTA DO 3º BIMESTRE
NB4= NOTA DO 4º BIMESTRE
Art. 80 - Os resultados das avaliações serão registrados no diário de classe e documentados
na secretaria do estabelecimento, de acordo com a regulamentação especifica em vigor.
SEÇÃO VII
Da Promoção
Art. 81 - Será promovido à serie subsequente o aluno que tenha tido aproveitamento
considerado suficiente e cuja assiduidade tenha sido igual ou superior ao limite legal estabelecido -
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência ás atividades escolares.
Art. 82 - Cabe ao conselho de classe analisar o desempenho global do aluno e as condições
necessárias para cursar a serie seguinte e decidir de sua aprovação quando o mesmo não tiver
preenchido todos os requisitos necessários, respeitando os critérios estabelecidos neste regimento.
Art. 83 - Os critérios gerais de promoção fundamentar-se-ão
I - No grau de desenvolvimento e de maturidade e de maturidade do aluno para cursar a
série seguinte.
II - Na sua promoção em cada disciplina na aquisição dos conteúdos mínimos necessários
para cursar a serie seguinte.
III - Na sua assiduidade.
SEÇÃO VIII
Dos Certificados
Art. 84 - Caberá a escola expedir os certificados de conclusão de curso, declaração de
conclusão de série e históricos com as especificações cabíveis e de acordo com legislação em vigor.
Art. 85 - É vedado à escola, sob qualquer pretexto, condicionar a expedição de documentos
escolares ao pagamento de taxas ou contribuições.
TÍTULO IV
Do Registro, Escrituração e Arquivo Escolar
CAPÍTULO I
Do Registro
Art. 86 - Os atos escolares, para efeito de registro, comunicação de resultados e
arquivamento, são escriturados em livros e fichas padronizados, observando-se, no que couber, os
regulamentos e disposições legais aplicáveis.
SEÇÃO I
Da Escrituração
Art. 87 - Livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento e as
fichas a serem usadas,as características imprescindíveis e essenciais à identificação e comprovação
dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que os autenticarem.
§ 1° - A autenticidade dos documentos e escrituração escolares se verificará e será
certificada pela aposição das assinaturas do Diretor e do Secretário.
Art. 88- São os seguintes os livros de escrituração:
I - Livro de Registro de Matrícula;
II - Livro de Atas de Resultados finais;
III - Livro de Atas de Exames Especiais;
IV - Livro de Registro de Expedição de Certificado;
V - Livro de freqüência do Pessoal Docente e Técnico Administrativo;
VI - Livro de Registro de termos de Visitas de autoridades Escolares;
VII - Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Classe e demais reuniões técnico-
pedagógicas;
VIII - Livro de Atas de Incineração de Documentos.
Art. 89- São utilizados os seguintes documentos escolares:
I - Requerimento de Matrícula;
II - Requerimento de Transferência escolar;
III - Ficha Individual de rendimento Escolar;
IV - Ficha de Educação Física;
V - Histórico escolar;
VI - Certificado de Conclusão de Série ou Grau Escolar;
VII - Declaração de Expedição de Histórico Escolar;
VIII - Diário de classe;
IX - Relatório de Atividades.
Art. 90 - De cada aluno haverá uma pasta individual que deverá conter todos os
assentamentos relativos a sua vida escolar.
§ Único - Nos documentos escolares que expedir, a Unidade Escolar consignará seu nome e
endereço, órgão, data e auto de autorização de funcionamento.
SEÇÃO II
Do Arquivo Escolar
Art. 91 - O arquivo, organizado e mantido pela Secretaria, compreende:
I - Arquivo Ativo - Formado por todos os livros e pastas de assentamentos individuais e
documentos referentes aos alunos matriculados e, quando for o caso, informações sobre os corpos
docente e técnico-administrativo, em exercício na Unidade Escolar.
II - Arquivo Passivo (Permanente) - Formado por todos os livros e pastas de
assentamentos individuais e documentos referentes aos ex-alunos e ex-integrantes dos corpos
docente e técnico- administrativo.
Art. 92 - poderão ser incinerados documentos escolares e de escrituração, de conformidade
com a legislação específica em vigor quanto ao tempo e ao tipo de documento.
§ Único - O Diretor da Unidade Escolar presidirá o ato de incineração que deverá ser
lavrado pelo Secretário na presença de 3(três) representantes da Unidade Escolar.
TÍTULO V
Das Normas de Convivência Social
CAPÍTULO I
Princípios Fundamentais da Convivência Social
Art. 93 - As normas de convivência visam orientar as relações profissionais e interpessoais
que ocorrem no âmbito da escola e se fundamentarão em princípios de solidariedade, ética,
pluralidade cultural e autonomia.
I - O mandamento do amor ao próximo, base da doutrina cristã;
II - O princípio do respeito à base humana e à sua integridade;
III - O princípio segundo o qual a vida em sociedade só é possível quando há respeito
recíproco entre as pessoas;
IV - O princípio segundo o qual a liberdade de um é limitado pelo direito do outro;
V - A convocação de que a convivência social é aprendida e começa no lar, prossegue na
escola e continua na vida;
VI - A certeza de que cabe à escola exercitar as normas de convivência social com paciência
e amor nos períodos mais dinâmicos do desenvolvimento humano - a infância e a adolescência;
VII - A convicção de que o uso de violência para corrigir desvios de conduta é
absolutamente incompatível com a tarefa de educar.
Art. 94 - Nas situações de desvios de conduta, o aluno deverá ter aconselhamento adequado
e trabalhar analiticamente sua experiência individualmente ou em grupo, a critérios dos
orientadores.
Art. 95 - A consciência ética da comunidade deve ser construída pela equipe de educadores
para estabelecer o limite silencioso da liberdade de fazer ou não fazer, de dizer ou de calar, no
cotidiano das relações interpessoais.
Art. 96 - A escola adotará instâncias sucessivas de análise de comportamento social nas
quais o aluno será participante de seu próprio esforço de desenvolvimento.
Art. 97 - A família será sempre chamada a participar do processo de educação para a vida
em sociedade, sobretudo nas situações de desvios de conduta do adolescente.
Art. 98 - Nenhuma penalidade poderá ferir as normas que regulamentam o servidor público,
no caso funcionários e professores, ou o Estatuto da Criança e do adolescente, no caso de alunos,
salvaguardados;
I- O direito à ampla defesa e recursos a órgãos superiores, quando for o caso;
II - Assistência dos pais ou responsáveis, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;
III - O direito do aluno à comunidade de estudos, na mesma ou em outra escola pública.
CAPÍTULO II
Da Disciplina Funcional
Art. 99 - A Direção da escola, diante da conduta dos funcionários na escola adotará medidas
disciplinares de admoestação e suspensão, reservando-se em última instância o direito de decisão
profissional à sua origem, por dificuldade de adaptação do trabalho ou tarefas.
Art. 100 - A Direção da escola adotará as medidas disciplinares previstas neste Regimento.
CAPÍTULO III
Das Penalidades Aplicáveis ao Corpo Docente e Pessoal de Apoio Administrativo
Art. 101 - Os membros do Corpo Docente de apoio administrativo ficam sujeitos às
penalidades previstas no Estatuto do Magistério e Estatuto do Funcionário Publico Municipal.
Art. 102 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os membros do corpo docente e o
pessoal de apoio administrativo ficam sujeitos a penalidades relacionadas com os seguintes
aspectos:
a) Inobservância dos prazos previstos para entrega dos programas e plano de ensino, bem como
dos resultados das avaliações periódicas;
b) Faltar sem causa justificada ao trabalho e às reuniões a que devam comparecer;
c) Atitudes de desrespeito aos membros da Direção ou às autoridades educacionais;
d) Prática de atos incompatíveis com a moral e a dignidade da função;
e) Infração a dispositivo explícito neste regimento.
§ Único - As penalidades previstas para as transgressões disciplinares, a serem aplicadas
pelo diretor Geral conforme a gravidade da falta, são as seguintes:
a) Advertência Verbal;
b) Advertência escrita;
c) Suspensão;
d) Outras, previstas na legislação pertinente.
TÍTULO VI
Disposições Gerais e Transitórias
Art. 103 - A escola será regida, na sua organização gerencial, pedagógica e financeira pelo
presente Regimento e pela presente legislação específica.
Art. 104 - os alunos que compareceram às aulas sem o uniforme, adotado pela escola,
podem assisti-las, desde que o fato seja devidamente justificado.
§ Único - Se à justificativa a que se refere o caput deste artigo ocorrer com freqüência, a
escola poderá convocar o pai ou responsável para esclarecer a situação .
Art. 105 - A Proposta Pedagógica da Escola Municipal Pedro Rodrigues Gaia é mutável de
acordo com seus progressos, mas integra, sempre, em sua última, o presente Regimento.
Art. 106 - Os casos omissos serão omissos serão resolvidos pela Direção da Escola,
consultados, quando necessário,os órgãos a que estiverem afetos.
Art. 107 - O presente Regimento e a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino
devem está à disposição de toda a comunidade escolar.
Art. 108 - Este Regimento poderá ser modificado quando houver conveniência para o
ensino, de acordo com as normas do Conselho de Educação de Alagoas.
Art. 109 - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Estadual de Educação de Alagoas.
ESTADO DE ALAGOASPREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOSSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA