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1 Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG Junho/2012 GOVERNO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

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Região Metropolitana de

Belo Horizonte/MG

Junho/2012

GOVERNO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

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Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais

Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n.

Bairro Serra Verde

Edifício Minas - CEP: 31630-900

Belo Horizonte - Minas Gerais

Telefone: (31) 3915-9882/ 3915-9874

Site: www.saude.mg.gov.br

E-mail: [email protected]

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Antônio Augusto Junho Anastasia

Governador do Estado de Minas Gerais

Alberto Pinto Coelho

Vice Governador do Estado de Minas Gerais

Antônio Jorge de Souza Marques

Secretário do Estado de Saúde de Minas Gerais

Breno Henrique Avelar de Pinho Simões

Secretário Adjunto do Estado de Saúde de Minas Gerais

Maurício Rodrigues Botelho

Subsecretário de Políticas e Ações de Saúde

Maria Letícia Duarte Campos

Subsecretária de Regulação em Saúde

Carlos Alberto Pereira Gomes

Subsecretário de Vigilância e Proteção em Saúde

João Luiz Soares

Subsecretário de Inovação e Logística em Saúde

Gilberto José Rezende dos Santos

Subsecretário de Gestão Regional

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Elaboração:

Grupo Condutor do QualiSUS-Rede

Colaboração:

Hellen Fernanda Souza

Maurício Rodrigues Botelho

Felipe Braga

Superintendências/Gerência Regionais de Saúde da SES/MG

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 9

2. APRESENTAÇÃO DO ESTADO PROPONENTE ......................................................................... 11

3. COMPOSIÇÃO DO GRUPO CONDUTOR ................................................................................. 12

4. METODOLOGIA DE ATUAÇÃO DO GRUPO CONDUTOR ......................................................... 14

5. DA MACRORREGIÃO CENTRO .............................................................................................. 15

5.1 IDENTIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS PERTENCENTES A MACRORREGIÃO CENTRO DE MINAS GERAIS ........... 15

5.2 ANÁLISE SITUACIONAL DE SAÚDE .............................................................................................. 19

5.2.1 O fenômeno do envelhecimento populacional................................................... 19

5.2.2 As condições crônicas de saúde ......................................................................... 21

5.2.3 Atenção Primária ............................................................................................... 24

6. DAS REDES DE ATENÇÃO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS ........................................................ 30

6.1 REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES – HIPERDIA ........................................................................... 30

6.2 REDE VIVA VIDA E MÃES DE MINAS .......................................................................................... 31

6.3 REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .......................................................................................... 36

6.3.1 O SAMU-192 Regional ........................................................................................ 37

6.3.2 Forma de Gestão da Rede de UeE ...................................................................... 38

6.3.3 A regulação de urgência .................................................................................... 39

6.3.4 Núcleo de Educação Permanente ...................................................................... 39

6.4 SISTEMA ESTADUAL DE TRANSPORTE EM SAÚDE .......................................................................... 40

7. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DO QUALISUS REDE ................................ 42

7.1 PROPOSTA DOS PLANOS DE AÇÃO ............................................................................................. 45

Eixo 01: Atenção Primária ........................................................................................... 47

Eixo 02: Redes Temáticas: Redes de Atenção à mulher e Rede de Urgência e

Emergência ................................................................................................................. 49

Eixo 04: Sistema de Apoio logístico ............................................................................. 51

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Eixo 05: Fortalecimento da Governança ..................................................................... 53

7.2 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES, META/RESULTADOS E ESTIMATIVA DE CUSTO PARA OS OBJETIVOS DEFINIDOS

54

Eixo 01: Atenção Primária ........................................................................................... 54

Eixo 02: Redes Temáticas: Redes de Atenção à mulher e Rede de Urgência e

Emergência ................................................................................................................. 59

Eixo 04: Sistema de Apoio logístico ............................................................................. 68

Eixo 05: Fortalecimento da Governança ..................................................................... 71

8. REFERÊNCIA ......................................................................................................................... 74

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma proposta de intervenção para o apoio à organização da rede

de assistência a saúde da macrorregião Centro de Minas Gerais e tem como diretriz o Projeto

QualiSUS Rede do Ministério da Saúde. Este possui como objetivo contribuir, no âmbito do

Sistema Único de Saúde, para a qualificação da atenção, gestão em saúde e desenvolvimento de

tecnologias, por meio da organização de redes regionais e temáticas de atenção à saúde e da

qualificação do cuidado em saúde

A União, por meio do Ministério da Saúde, assinou o Contrato de Empréstimo nº

7632-BR com o Banco Mundial (BIRD), com a finalidade de implementar o Projeto de

Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde – QualiSUS-Rede. Assim, a

abrangência de atuação do Projeto está associada ao conjunto de iniciativas interfederativas

que vem sendo desenvolvidas pelas três esferas de gestão implicadas com a consolidação do

Sistema Único de Saúde.

A abrangência inicial do Projeto QualiSUS definida pelo Banco Internacional para a

Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) são as dez Regiões Metropolitanas e outras cinco

Regiões, consideradas Tipo (condições singulares). A região metropolitana de Belo Horizonte

foi uma das selecionadas para participar do projeto. Entretanto, devido o governo de Minas

Gerais trabalhar a implantação de redes na lógica de macrorregião conforme o PDR de 2011,

houve um acordo entre a Secretaria do Estado de Minas Gerais e o Ministério da Saúde que o

recurso do QUALI-SUS será utilizado para o fortalecimento da Rede da Macrorregião de Saúde

Centro.

Desde a década de 90 (noventa) vem sendo proposto um modelo para as políticas de

saúde em Redes de Atenção à Saúde onde os diversos pontos da atenção se interligam buscando

garantir o acesso e a integralidade do cuidado demandado pelo usuário.

Buscando o aprimoramento do Sistema a Portaria GM/MS nº 4.279, de 30 de dezembro

de 2010, estabeleceu diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do

SUS, onde define Rede de Atenção à Saúde (RAS):

“como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades

tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de

gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. O objetivo da RAS é promover a

integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua,

integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o

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desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária;

e eficiência econômica.”

Este trabalho contém a composição do Grupo Condutor do Projeto QualiSUS Rede, a

análise da situação de saúde da região, a metodologia de elaboração do subprojeto e os planos

operativos contento a orçamentação e cronogramas das atividades propostas e indicadores para

o monitoramento das ações propostas.

Dentre os instrumentos norteadores para a elaboração deste trabalho, teve-se a

análise situacional da macrorregião Centro elaborada para o Plano Estadual de Saúde 2012-

2015, dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) 2011, Deliberação CIB-

SUS/MG nº 1021 de dezembro de 2011, que a aprova o Financiamento da Rede de Urgência e

Emergência da Macro Centro, o Manual Operacional do QualiSUS do Ministério da Saúde e as

Deliberações da CIB/MG com as diretrizes e normas dos programas da Secretaria de Estado de

Saúde de Minas Gerais, tais como, Rede de Urgência e Emergência, Rede Cegonha, Mães de

Minas, Viva Vida, Rede Hiperdia Minas, entre outros.

A importância de planejar ações de fortalecimento das Redes, a partir de uma análise

situacional permite a identificação dos principais desafios a serem enfrentados e problemas a

serem superados.

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2. APRESENTAÇÃO DO ESTADO PROPONENTE

PARTE I - APRESENTAÇÃO DO PROPONENTE

Estado: Minas Gerais

Governador: Antônio Augusto Junho Anastasia

Secretário Estadual de Saúde: Antônio Jorge de Souza Marques

Dados do Coordenador do Grupo Condutor do Subprojeto da SES

Nome: Rasível Reis dos Santos Júnior

Cargo: Coordenador Estadual de Urgência e Emergência

Matrícula: 85612-2

Telefones: (31) 3915-9882 (31)9799-7870

Fax: -

E-mails: [email protected]

Endereço para Correspondências:

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Rodovia Prefeito Américo Gianetti S/N Bairro Serra Verde - BH- MG Edifício Minas – 12º andar – CEP: 31630-901

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3. COMPOSIÇÃO DO GRUPO CONDUTOR

O Grupo Condutor do QualiSUS da Macrorregião Centro foi formado na oficina

realizada nos dias 20 e 21 de dezembro de 2011, em que após consenso dos participantes foi

nominado os representantes do Grupo Condutor, tendo a preocupação de manter representantes

dos municípios, Secretaria do Estado de Saúde e Ministério da Saúde.

Os nomes dos membros do Grupo Condutor são: .

1. Rasível Reis Santos Júnior – Representante da Coordenação de Urgência e Emergência

da SES-MG e Coordenador do Grupo

2. Shelley Caroline Pereira - Representante da Coordenação de Terapia Intensiva da SES-

MG

3. Albertina Rego - Representante da Coordenação Viva Vida/ Rede Cegonha da SES-MG

4. Flávia Gomes Carvalho - Representante da Coordenação HIPERDIA da SES – MG

5. Francisco Tavares - Representante da Assessoria de Gestão Estratégica e Inovação da

SES-MG

6. Tiago Lucas da Cunha – Representante da Coordenação PROHOSP da SES-MG

7. Wagner Fulgêncio – Representação da Diretoria de Atenção Primária da SES-MG

8. Rita Ana Lima – Representante da Diretoria de Redes Temáticas da SES-MG

9. Silvana Leite – Representante do Ministério da Saúde

10. João René – Representante do Ministério da Saúde

11. Paola Soares Motta- Representante do COSEMS

12. Moacir Teixeira Rosa - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de Guanhães

13. José do Carmo - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Bárbara

14. Miriam Regina - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Bárbara

15. Milton Geraldo da Silva - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de Corinto

16. Paulo Henrique Silva Maia - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de São

Joaquim de Bicas

17. Júnio de Araújo Alves - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de

Brumadinho

18. Giovani Ferreira Guimarães - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de Barão

de Cocais

19. Conceição Aparecida Pereira Rezende - Representante da Secretaria Municipal de

Saúde de Betim

20. Marcia Faria - Representante da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte

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21. Ninom de Miranda - Representante do Município de Belo Horizonte

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4. METODOLOGIA DE ATUAÇÃO DO GRUPO CONDUTOR

O Grupo Condutor do QualiSUS é representativo da Comissão Intergestor Bipartite

(CIB) macrorregional, possui representantes das três esferas de governo: Municípios, Estado e

União e é responsável pelo processo de formulação e implementação do subprojeto e sua

sistemática de monitoramento e avaliação .

Para a elaboração da primeira versão do subprojeto houve duas reuniões do Grupo

Condutor, a primeira realizada em dezembro de 2011 para alinhamento conceitual e discussão

das principais fragilidades e sugestão de soluções para a melhoria da rede de saúde da

macrorregião Centro. A segunda reunião realizada em maio de 2012 foi com o objetivo de

analisar a proposta do subprojeto realizada pelos técnicos da SES/MG.

Esta versão validada pelo Grupo Condutor foi enviada ao Ministério da Saúde para a

avaliação. Após o envio de ofício contendo as readequações solicitadas pelos técnicos do

Ministério da Saúde, o Grupo Condutor se reuniu mais duas vezes para discussão sobre as

readequações necessárias a serem realizadas no subprojeto e definições de responsabilidades

entres os membros do Grupo.

Após a validação da versão final do subprojeto pelo Ministério da Saúde e a assinatura

do Termo de Compromisso o Grupo Condutor irá se reunir mensalmente para monitorar e

acompanhar a implantação do subprojeto.

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5. DA MACRORREGIÃO CENTRO

5.1 Identificação dos municípios pertencentes a Macrorregião Centro de Minas

Gerais

A macrorregião de Saúde Centro (FIG.1) é constituída por 103 municípios, com uma

população de 6.097.286 habitantes (IBGE 2010) em uma área territorial de 56.812 Km2. Essa

região apresenta uma densidade demográfica de 107,45 Hab/Km2.

FIG 01. Mapa da Macrorregião Centro

Os Municípios de Belo Horizonte (BH), capital do Estado, e de Sete Lagoas

desempenham a função de municípios pólos macrorregionais e 12 municípios são pólos

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microrregionais: Belo Horizonte, Betim, Caeté, Contagem, Curvelo, Guanhães, Itabira, Outo

Preto, João Monlevade, Nova Lima, Sete Lagoas e Vespasiano. Estes municípios distribuem-se

em 10 microrregiões de saúde (QUADRO 1).

QUADRO 1 : REGIÃO MACROCENTRO

Microrregião População Nº de

Municípios

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté 3.185.567 13

31017 Betim 624.062 13

31018 Contagem 788.210 3

31019 Curvelo 174.714 11

31020 Guanhães 95.699 10

31021 Itabira 218.442 13

31022 Ouro Preto 169.949 3

31023 João Monlevade 132.648 5

31024 Sete Lagoas 410.587 24

31025 Vespasiano 297.408 8

TOTAL 6.097.286 103

Fonte: DATASUS (2010)

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Adscrição e população dos municípios da Macro Centro por microrregião de Saúde

Microrregião Município População

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Belo Horizonte 2.375.151

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Belo Vale 7.536

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Caeté 40.750

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Jaboticatubas 17.134

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Moeda 4.689

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Nova Lima 80.998

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Nova União 5.555

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Raposos 15.342

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Ribeirão das Neves 296.317

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Rio Acima 9.090

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Sabará 126.269

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Santa Luzia 202.942

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté Taquaraçu de Minas 3.794

31017 Betim Betim 378.089

31017 Betim Bonfim 6.818

31017 Betim Brumadinho 33.973

31017 Betim Crucilândia 4.757

31017 Betim Esmeraldas 60.271

31017 Betim Florestal 6.600

31017 Betim Igarapé 34.851

31017 Betim Juatuba 22.202

31017 Betim Mário Campos 13.192

31017 Betim Mateus Leme 27.856

31017 Betim Piedade dos Gerais 4.640

31017 Betim Rio Manso 5.276

31017 Betim São Joaquim de Bicas 25.537

31018 Contagem Contagem 603.442

31018 Contagem Ibirité 158.954

31018 Contagem Sarzedo 25.814

31019 Curvelo Augusto de Lima 4.960

31019 Curvelo Buenópolis 10.292

31019 Curvelo Corinto 23.914

31019 Curvelo Curvelo 74.219

31019 Curvelo Felixlândia 14.121

31019 Curvelo Inimutaba 6.724

31019 Curvelo Monjolos 2.360

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31019 Curvelo Morro da Garça 2.660

31019 Curvelo Presidente Juscelino 3.908

31019 Curvelo Santo Hipólito 3.238

31019 Curvelo Três Marias 28.318

31020 Guanhães Carmésia 2.446

31020 Guanhães Dom Joaquim 4.535

31020 Guanhães Dores de Guanhães 5.223

31020 Guanhães Guanhães 31.262

31020 Guanhães Materlândia 4.595

31020 Guanhães Rio Vermelho 13.645

31020 Guanhães Sabinópolis 15.704

31020 Guanhães Senhora do Porto 3.497

31020 Guanhães Serra Azul de Minas 4.220

31020 Guanhães Virginópolis 10.572

31021 Itabira Barão de Cocais 28.442

31021 Itabira Bom Jesus do Amparo 5.491

31021 Itabira Catas Altas 4.846

31021 Itabira Ferros 10.837

31021 Itabira Itabira 109.783

31021 Itabira Itambé do Mato Dentro 2.283

31021 Itabira Morro do Pilar 3.399

31021 Itabira Passabém 1.766

31021 Itabira Santa Bárbara 27.876

31021 Itabira Santa Maria de Itabira 10.552

31021 Itabira Santo Antônio do Rio Abaixo 1.777

31021 Itabira São Gonçalo do Rio Abaixo 9.777

31021 Itabira São Sebastião do Rio Preto 1.613

31022 Ouro Preto Itabirito 45.449

31022 Ouro Preto Mariana 54.219

31022 Ouro Preto Ouro Preto 70.281

31023 João Monlevade Bela Vista de Minas 10.004

31023 João Monlevade João Monlevade 73.610

31023 João Monlevade Nova Era 17.528

31023 João Monlevade Rio Piracicaba 14.149

31023 João Monlevade São Domingos do Prata 17.357

31024 Sete Lagoas Abaeté 22.690

31024 Sete Lagoas Araçaí 2.243

31024 Sete Lagoas Baldim 7.913

31024 Sete Lagoas Biquinhas 2.630

31024 Sete Lagoas Cachoeira da Prata 3.654

31024 Sete Lagoas Caetanópolis 10.218

31024 Sete Lagoas Capim Branco 8.881

31024 Sete Lagoas Cedro do Abaeté 1.210

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31024 Sete Lagoas Cordisburgo 8.667

31024 Sete Lagoas Fortuna de Minas 2.705

31024 Sete Lagoas Funilândia 3.855

31024 Sete Lagoas Inhaúma 5.760

31024 Sete Lagoas Jequitibá 5.156

31024 Sete Lagoas Maravilhas 7.163

31024 Sete Lagoas Morada Nova de Minas 8.255

31024 Sete Lagoas Paineiras 4.631

31024 Sete Lagoas Papagaios 14.175

31024 Sete Lagoas Paraopeba 22.563

31024 Sete Lagoas Pequi 4.076

31024 Sete Lagoas Pompéu 29.105

31024 Sete Lagoas Prudente de Morais 9.573

31024 Sete Lagoas Quartel Geral 3.303

31024 Sete Lagoas Santana de Pirapama 8.009

31024 Sete Lagoas Sete Lagoas 214.152

31025 Vespasiano Conceição do Mato Dentro 17.908

31025 Vespasiano Confins 5.936

31025 Vespasiano Lagoa Santa 52.520

31025 Vespasiano Matozinhos 33.955

31025 Vespasiano Pedro Leopoldo 58.740

31025 Vespasiano Santana do Riacho 4.023

31025 Vespasiano São José da Lapa 19.799

31025 Vespasiano Vespasiano 104.527

TOTAL 6.097.286

Fonte: SES/MG e IBGE - Censo 2010

5.2 Análise Situacional de Saúde

5.2.1 O fenômeno do envelhecimento populacional

Minas Gerais, assim como o Brasil, está passando por um momento de transição

demográfica cuja fatia populacional acima dos 60 anos de idade vem aumentando

significativamente nas últimas décadas (3), como pode ser visualizado no gráfico 1.

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Gráfico 1 - Distribuição da população* em números absolutos por sexo, segundo os

grupos de idade Minas Gerais, 2000/2010.

O ritmo acelerado do envelhecimento populacional aponta que até o ano de 2050, cerca

de 28,7% da população mineira será correspondente a pessoas com mais de 60 anos de idade

conforme demonstrado no gráfico 2 (10).

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5.2.2 As condições crônicas de saúde

A tendência de crescimento das condições crônicas de saúde nos países em

desenvolvimento se faz evidente e agravada pela persistência das condições agudas. O declínio

das taxas de natalidade, o aumento da expectativa de vida e o já discutido envelhecimento da

população são fatores demográficos importantes nas últimas décadas e que contribuem

enormemente para o crescimento das condições crônicas.

O custo ou impacto econômico das doenças crônicas na sociedade de modo geral vão

além dos gastos com os serviços de saúde, incorporando gastos sociais como: redução da

capacidade laboral, redução da autonomia e da qualidade de vida. Na Rede SUS de Minas

Gerais, 70% dos gastos ambulatoriais e hospitalares são devido às doenças crônicas. (JUNIOR,

2011)

Entretanto, há uma grave crise do modelo de atenção que é determinada pela

incoerência entre uma situação epidemiológica marcada pela tripla carga de doenças, com

predominância relativa das condições crônicas e um modelo de organização dos serviços

voltado às condições agudas sem uma vinculação à continuidade da atenção e do cuidado após o

atendimento da condição aguda. Considerando as características distintas das condições agudas

e crônicas, há necessidade dos sistemas de saúde organizar-se de modo a dar conta dessas

diferenças. (JUNIOR, 2011)

Em 2005, foi realizado o Estudo de Carga de Doença no Estado de Minas Gerais. As

doenças avaliadas foram agregadas em agrupamentos conforme o Quadro 2.

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QUADRO 2– Grupos e subgrupos de doenças avaliadas no estudo da carga de

doença

Fonte: Gadelha et al. (2002)

As Tabelas 1 e 2 apresentam dados do Estudo de Carga de Doenças referentes aos anos

de vida perdidos (YLL) em cada microrregião de saúde da macrorregião Centro.

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TABELA 1 – Anos de vida perdidos, taxa padronizada e razão de taxa de

mortalidade padronizada, por grandes grupos de causas na Macrorregião Centro de

saúde. Estado de Minas Gerais – 2004-2006

Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informação sobre Mortalidade, 2004-2006; Núcleo de Pesquisa em Métodos

Aplicados aos Estudos de Carga Global de Doença, ENSP/Fiocruz.

TABELA 2 – Taxas padronizadas de YLL (por mil habitantes), por grupos de

causas selecionados nas microrregiões da macrorregião Centro. Estado de Minas Gerais –

2000-2006

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Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informação sobre Mortalidade, 2004-2006; Núcleo de Pesquisa em Métodos

Aplicados aos Estudos de Carga Global de Doença, ENSP/Fiocruz.

A Tabela 3 a seguir, ordena as principais causas de YLL na macrorregião Centro, por

microrregião, evidenciando a relevância das doenças isquêmicas do coração, das doenças

cerebrovasculares, da doença hipertensiva e do diabetes mellitus.

TABELA 3 – Ordenamento das dez principais causas de YLL nas microrregiões

de saúde da macrorregião Centro. Estado de Minas Gerais – 2004-2006

Fonte: Ministério da Saúde. Sistema de Informação sobre Mortalidade, 2004-2006; Núcleo de Pesquisa em Métodos

Aplicados aos Estudos de Carga Global de Doença, ENSP/Fiocruz.

5.2.3 Atenção Primária

A APS – Atenção Primária à Saúde – é o ponto de atenção à saúde mais próximo do

usuário. Deve constituir-se como porta de entrada preferencial do sistema de saúde e ordenadora

do cuidado para a atenção às condições crônicas.

Para que isso aconteça é necessário um fortalecimento da APS em estrutura e em

processos e a coparticipação de municípios, estado e governo federal no seu financiamento e em

ações de fortalecimento da qualidade.

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Os problemas que a Atenção Primária nos municípios da macrorregião Centro enfrenta

não diferem dos problemas da maior parte dos municípios do estado e do Brasil:

Alguns problemas estruturais:

• Equipes de APS funcionando em casas alugadas ou em estruturas inadequadas para o

melhor atendimento da população, sem veículos para irem às residências mais afastadas

de sua área de abrangência;

• Equipes mal dimensionadas, responsáveis por populações maiores do que o

recomendado para uma escala ideal de atendimento

• Alta rotatividade de profissionais, em especial do profissional médico

Alguns problemas de processos:

• A dificuldade de mudança no modelo de atenção à saúde e implantação de um modelo

de atenção às condições crônicas;

• Acesso à informação para auxílio à tomada de decisão

• Desvinculação de outros pontos da rede

• A estruturação de processos de trabalho nas equipes de APS, que dê conta de abranger

todas as ações para atender a necessidade de saúde da população sob sua

responsabilidade.

• Metodologias deficientes de monitoramento e acompanhamento de indicadores e

resultados.

Os municípios da macrorregião Centro possuíam em maio de 2012, segundo atesto

mensal encaminhado pelos mesmos, 1276 Equipes de Saúde da Família completas e em

atividade, perfazendo uma cobertura de aproximadamente 68,5%.

• A maior parte dos municípios da região possui cobertura de ESF maior que 50%.

• Todos os municípios da região participam do PEP – Programa de Educação Permanente

para Médicos de Família.

• Todos os municípios da região são apoiados pelo programa Saúde em Casa.

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• O Plano Diretor da APS foi ofertado para todos os municípios da região.

Na tabelas abaixo apresentamos a cobertura populacional, por microrregião, da

Estratégia Saúde da Família na Macrorregião Centro.

Tabela 04– Cobertura ESF por Microrregiões

Microrregião População total micro Cobertura de PSF Belo Horizonte/

Nova Lima/Caeté 3.339.836 63,74

Betim 681.295 51,65 Contagem 808.414 55,91 Curvelo 174.702 77,02

Guanhães 125.126 96,50 Itabira 220.052 89,37

Itabirito 168.016 71,87 João Monlevade 136.935 55,43

Sete Lagoas 429.376 64,28 Vespasiano 274.067 73,01

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais – SES/MG

QUADRO 1 – Unidades Básicas de Saúde por município

da Macrorregião Centro

MACRO CENTRO 981

Abaeté 6

Araçaí 1

Augusto de Lima 1

Baldim 1

Barão de Cocais 11

Bela Vista de Minas 2

Belo Horizonte 147

Belo Vale 1

Betim 32

Biquinhas 2

Bom Jesus do Amparo 1

Bonfim 3

Brumadinho 14

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Buenópolis 4

Cachoeira da Prata 1

Caetanópolis 2

Caeté 10

Capim Branco 4

Carmésia 1

Catas Altas 2

Cedro do Abaeté 2

Conceição do Mato Dentro 14

Confins 3

Contagem 115

Cordisburgo 6

Corinto 6

Crucilândia 2

Curvelo 21

Divinolândia de Minas 1

Dom Joaquim 2

Dores de Guanhães 3

Esmeraldas 19

Felixlândia 3

Ferros 2

Florestal 4

Fortuna de Minas 1

Funilândia 6

Guanhães 10

Ibirité 25

Igarapé 8

Inhaúma 2

Inimutaba 3

Itabira 27

Itabirito 11

Itambé do Mato Dentro 1

Jaboticatubas 5

Jequitibá 1

João Monlevade 9

Juatuba 7

Lagoa Santa 14

Maravilhas 1

Mariana 17

Mário Campos 2

Materlândia 2

Mateus Leme 9

Matozinhos 12

Moeda 2

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28

Monjolos 3

Morada Nova de Minas 7

Morro da Garça 1

Morro do Pilar 2

Nova Era 3

Nova Lima 23

Nova União 1

Ouro Preto 39

Paineiras 2

Papagaios 3

Paraopeba 3

Passabém 1

Pedro Leopoldo 15

Pequi 1

Piedade dos Gerais 3

Pompéu 8

Presidente Juscelino 1

Prudente de Morais 5

Quartel Geral 1

Ribeirão das Neves 64

Rio Acima 3

Rio Manso 2

Rio Piracicaba 5

Rio Vermelho 4

Sabará 17

Sabinópolis 6

Santa Bárbara 8

Santa Luzia 24

Santa Maria de Itabira 2

Santana de Pirapama 4

Santana do Riacho 3

Santo Antônio do Rio Abaixo 1

Santo Hipólito 1

São Domingos do Prata 5

São Gonçalo do Rio Abaixo 5

São Joaquim de Bicas 5

São José da Lapa 4

São Sebastião do Rio Preto 1

Sarzedo 6

Senhora do Porto 1

Serra Azul de Minas 1

Sete Lagoas 38

Taquaraçu de Minas 3

Três Marias 9

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Vespasiano 11

Virginópolis 2

Fonte: SES/MG

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6. DAS REDES DE ATENÇÃO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS

6.1 Rede de Hipertensão e Diabetes – Hiperdia

Para o enfrentamento das condições crônicas a Secretaria de Estado de Saúde de Minas

Gerais implantou a Rede Hiperdia Minas, que tem como missão ampliar a longevidade e

melhorar a qualidade de vida da população mineira, por meio de intervenções capazes de

diminuir a morbi-mortalidade por hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças

cardiovasculares e doença renal crônica.

O impacto causado pela hipertensão arterial sistêmica (HAS) é relevante para a Saúde

Pública. Estima-se que a HAS afete 20% da população adulta em Minas Gerais; destes 25%

apresentam alto grau de risco cardiovascular, segundo estratificação de risco utilizada pela

SES/MG. (JUNIOR, 2011)

Entendendo-se a HAS como o mais importante fator de risco para as doenças

cardiovasculares, uma análise do impacto dessas enfermidades também indica a necessidade de

medidas mais efetivas para o controle da hipertensão em Minas Gerais: as doenças do aparelho

circulatório são o primeiro grupo de causa de óbitos (quase 1/3 da mortalidade) e o segundo

grupo de causa de internação.

Segundo o Estudo de Carga de Doença realizado pela Fundação Oswaldo Cruz referente

ao ano 2005, dentre as 10 principais causas de mortalidade em Minas Gerais no sexo masculino,

4 são relacionadas à HAS e/ou ao Diabetes Mellitus (DM); no sexo feminino, essas causas

ocupam as 4 primeiras posições.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o DM é a epidemia mundial

do século XXI. Atualmente a OMS estima que 346 milhões de pessoas sejam diabéticas; em

2030, espera-se que as mortes por essa condição crônica dobrem em relação a 2005.

Influenciada por fatores globais, tais como o envelhecimento da população e a prática

de hábitos de vida não saudáveis, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) já

trabalha oficialmente com a estimativa de que 10% dos adultos mineiros sejam diabéticos e

destes 30% apresentem controle metabólico ruim, conforme critérios técnicos utilizados por

essa instituição. (JUNIOR, 2011)

Uma das principais estratégias do Governo de Minas, em nível de atenção secundária,

para o enfrentamento dessas condições crônicas de saúde tem sido a implantação de centros de

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referência para os hipertensos e diabéticos mais complexos, denominados Centros Hiperdia

Minas.

Atualmente a macrorregião centro conta com três Centros Hiperdia Minas sendo um

municipal localizado em Santa Luzia e dois microrregionais localizados no município de Itabira

(abrangendo 13 municípios) e Itabirito (abrangendo 03 municípios).

6.2 Rede Viva Vida e Mães de Minas

A taxa de mortalidade infantil é interpretada como a quantidade de óbitos em menores

de um ano de idade a cada mil habitantes em um período determinado. No gráfico abaixo, por

exemplo, pode-se verificar que a macrorregião do Centro apresentou uma taxa de 14,7, ou seja,

a cada mil crianças menores de um ano aproximadamente 15 crianças morrem, taxa ainda

considerada muito alta.

Gráfico 3 - Taxas de mortalidade infantil (TMI) estimadas para as macrorregiões,

Minas Gerais, 2007-2009.

Pode-se considerar que a mortalidade infantil é conseqüência de diversos fatores que

incluem as dimensões biológicas, sociais, culturais e até mesmo inadequação do sistema de

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atenção à saúde. Com o objetivo de entender melhor a ocorrência da mortalidade infantil,

podemos desagregá-la nos componentes: mortalidade neonatal precoce, que ocorre nos

primeiros sete dias de vida; mortalidade neonatal tardia, que se refere ao óbito ocorrido após o

7º até o 27º dia após o nascimento e mortalidade pós-neonatal, que ocorre a partir do 28º dia até

a criança completar um ano de idade (8).

Comparando a representatividade dos três componentes, o gráfico 4, permite observar

que a mortalidade neonatal (precoce e tardia) têm sido responsável pela maior proporção dos

óbitos infantis, representando mais que 70% do total da taxa de mortalidade infantil.

Veja abaixo a distribuição da taxa de mortalidade infantil neonatal e pós-neonatal

Gráfico 4 - Proporção dos componentes da taxa mortalidade infantil. Minas Gerais,

2005-

O componente neonatal na mortalidade infantil reflete, de maneira geral, as condições

socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao

recém-nascido .

Na macrorregião Centro, dentre as principais causas de mortalidade/morbidade infantil,

conforme apontado pelo Estudo de Cargas e Doenças em Minas Gerais, estão a asfixia e

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traumatismo ao nascer em primeiro lugar, o baixo peso ao nascer em segundo e a sepse neonatal

em terceiro (gráfico 05).

Gráfico 05- Distribuição DALY, Principais causas maternas e perinatais,

macrorregião Centro, Minas Gerais, 2005

.

Para enfrentar o desafio de reduzir a mortalidade infantil e materna em Minas

Gerais a Secretaria de Estado da Saúde - SES integrou esforços e definiu o enfrentamento dessa

questão como meta mobilizadora do setor saúde. Nesse sentido, o Programa Viva Vida, criado

em 2003, sistematizou ações de estruturação e qualificação da Rede de Atenção à Saúde da

Mulher e Criança (Rede Viva Vida), além da mobilização social, com a criação de espaços de

interlocução de organizações governamentais, não governamentais e demais segmentos da

sociedade civil organizada.

A Rede Viva Vida, como as demais redes temáticas do estado, tem seu centro

organizador no nível primário da atenção, no qual está o maior conjunto das ações assistenciais.

A Atenção Primária em Saúde tem como principais pontos de atenção as Equipes de Saúde da

Família e as Unidades Básicas de Saúde.

O nível secundário da Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança

caracteriza-se pela maior complexidade tecnológica e é constituído pelas Maternidades de Risco

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Habitual e de Alto Risco Secundária, as Casas de Apoio à Gestante e à Puérpera (CAGEP´s), os

Hospitais Microrregionais com Unidades Neonatais de Cuidados Progressivos e os Centros

Viva Vida de Referência Secundária (CVVRS).

O nível terciário da Rede Viva Vida possui serviços ainda mais especializados

que o anterior, com intenso grau de tecnologia incorporado à assistência ofertada nas

Maternidades de Alto Risco Terciária, nas Casas de Apoio à Gestante e à Puérpera (CAGEP´s),

nos Hospitais Macrorregionais com Unidades Neonatais de Cuidados Progressivos.

Considerando que a Rede Viva Vida atua também no controle do câncer de mama e de colo de

útero, incorpora-se, a este nível de atenção os Centros e as Unidades Oncológicas de Atenção à

Saúde (CACON e UNACON).

Os sistemas logísticos e de apoio integram-se de maneira transversal os três

níveis de atenção da Rede Viva Viva.

Dentre as principais contribuições e resultados do Programa Viva Vida no

desafio de enfrentar e reduzir a mortalidade infantil e materna em Minas Gerais destacam-se:

• 27 Centros Viva Vida de Referência Secundária (CVVRS) implantados e mantidos pelo

Estado de Minas Gerais; sendo 05 CVVRS localizados na Macro centro;

• 7 Casas de Apoio à Gestante e à Puérpera (CAGEP´s) implantados e mantidos pelo

Estado de Minas Gerais, 01 em construção , sendo 03 localizadas na Macro Centro, 12

em processo de expansão de acordo com o edital SES Nº20/2011;

• 78 Maternidades de Risco Habitual;

• 32 Maternidades de Alto Risco (nível Secundário e Terciário) e 10 maternidades em

processo de credenciamento, sendo 8 localizadas na macro centro;

• 205 Comitês Municipais de Defesa da Vida implantados;

• Mais de 16.000 profissionais capacitados nas ações da Rede Viva Vida.

Embora, muitos avanços tenham sido conquistados, o processo de implantação e

expansão da Rede Viva Vida evidenciou a necessidade de acompanhar a gestante e a criança

nos vários momentos da sua história com o objetivo de identificar com precisão os riscos de

eventos desfavoráveis e oferecer o cuidado necessário para o bom desenvolvimento da saúde

das mesmas. Assim, para ampliar os resultados alcançados até o momento, em 2010, novas

ações integram-se a esta Rede, por meio do Projeto Mães de Minas.

As ações do Projeto Mães de Minas visam constituir um Sistema de Identificação para

um rápido e completo conhecimento de todas as gestantes mineiras, além do desenvolvimento

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de um Call Center como ferramenta de interlocução direta com a gestante, sua família e com os

serviços de saúde.

Através da Portaria Ministerial nº 1.459 de 2011 foi instituída a Rede Cegonha que visa

assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao

parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao

desenvolvimento saudáveis, denominada Rede Cegonha.

A Rede Cegonha vem fortalecer as políticas existentes no estado. Será implantada em

05 macrorregiões (Jequitinhonha, Nordeste, Norte, Leste e Centro) de Minas Gerais e possui

os seguintes objetivos: fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher

e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao

desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses; organizar a Rede de Atenção à

Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; reduzir a

mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal. Para o fortalecimento da

Rede é necessário realização de educação permanente dos profissionais existentes, afim

qualificar a Rede de Atenção a saúde da mulher da criança.

Nas últimas décadas o desenvolvimento tecnológico apresentou muitos avanços e

trouxe importantes contribuições aos projetos da área da saúde, que se multiplicam e favorecem

as perspectivas de compartilhamento de conhecimentos e melhor qualificação da assistência

prestada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que no século XXI a principal

expectativa referente à saúde coletiva seja alcançada, por meio da melhoria do acesso aos

recursos – de maior e melhor qualidade – disponíveis na área de saúde, para a maior parte da

população mundial. No que se refere à incorporação de tecnologia, a OMS também se

manifesta, recomendando que seus membros utilizem da telemática como instrumento político e

estratégico no planejamento e na execução de ações em saúde.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) vem, ao longo destes anos,

investindo na capacitação de recursos humanos e na melhoria da infraestrutura dos pontos de

atenção a saúde na busca da redução da mortalidade infantil. A taxa de mortalidade infantil

calculada a partir da informação disponibilizada no DATASUS, relativa ao sistema de

informação em mortalidade e sistema de informação de nascidos vivos correspondeu, em 2009,

a 14 óbitos em menores de 1 ano de idade por mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil

em países que alcançaram bons indicadores de saúde perinatal é em torno de 6 a 8 óbitos por

mil nascidos vivos. Portanto, em nosso Estado, cerca de 2000 mortes infantis poderiam ser

evitadas por intervenções efetivas no pré-natal, parto e período neonatal.

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A qualificação da assistência hospitalar perinatal pressupõe a garantia do nascimento

em hospital-maternidade correspondente ao nível de complexidade assistencial demandado pela

gestante, parturiente, feto e recém-nascido, sendo necessária retaguarda para assistência ao

neonato gravemente enfermo, justificando a necessidade da ampliação de leitos de Unidade de

Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).

Um dos grandes problemas para a implantação de serviços de UTIN é a falta de

recursos humanos capacitados. A falta de oportunidade para discussão e orientação frente às

decisões importantes, não mais se justifica quando é possível contar com recursos modernos de

informação e comunicação. A SES/MG tem investido na capacitação, mas uma ação mais

rápida para redução da mortalidade infantil é imperativa neste momento.

As unidades de terapia intensiva são essenciais para a adequada assistência aos

pacientes. A literatura comprova que a intervenção no processo de trabalho dos profissionais de

saúde por meio de tecnologias de informação e comunicação promove melhor adequação dos

custos e benefícios. A telemedicina tem sido utilizada como forma de promover interação entre

UTIs e profissionais com maior expertise na área.

A Rede Cegonha, parceria entre o Governo Federal e o Governo de Minas, está

ampliando os leitos de UTIN em municípios referências para a assistência. Interligar estas UTI’s

neonatais a um centro de Telemonitoramento permitirá maior controle dos casos atendidos,

capacitação sob a forma de treinamento em serviço e qualificação na assistência.

6.3 Rede de Urgência e Emergência

Sabe-se que as principais causas de morbimortalidade e da perda de potenciais anos de

vidas no Estado de Minas Gerais são causas externas e agudização de doenças crônicas a

organização da rede de urgência e emergência é um projeto estruturador do Governo do Estado.

A Secretaria de Estado de Saúde pretende implantar a Rede de Urgência e Emergência

da Macrorregião Centro até o final do ano de 2012, em parceria com os municípios e governo

federal.

O projeto da Rede da Macro Centro foi aprovado pelo Ministério da Saúde por meio da

Portaria GM/MS nº 3.062, de 21 de dezembro de 2011, conforme Deliberação CIB-SUS/MG nº

1.021, de 20 de dezembro de 2011. Tais normativas contemplam a definição dos hospitais

considerados estratégicos para a Rede, definição do número de leitos a serem abertos na região,

bem como o valor de financiamento, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), as salas de

estabilização e o serviço de atenção domiciliar.

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Dentre as atividades de implantação de Rede, tem-se a criação de um consórcio público,

de direito público, ente responsável pela gestão do SAMU-192 e do Núcleo de Educação

Permanente. Na Macro Centro o consórcio responsável será o CIAS – Consórcio Intermunicipal

Aliança para a Saúde, que atualmente tem 10 municípios consorciados e absorverá os demais 94

municípios da Macro para gerenciar o SAMU Macrorregional. O Estado de Minas Gerais

firmou 5 convênios com o CIAS para aquisição de materiais de consumo, materiais

permanentes, serviços de terceiros, mobiliários e para a construção do Complexo Regulador no

município de Belo Horizonte, perfazendo o valor de mais de R$ 17.000.000,00. A previsão para

início das atividades do SAMU-192 da Macro Centro é Março de 2013.

6.3.1 O SAMU-192 Regional

O papel do SAMU-192 vai muito além da interligação logística da Rede de

Atenção às Urgências e Emergências, pois ele, através da sua central de regulação, garante

escuta médica qualificada 24 horas por dia; integra o complexo regulador, atuando, portanto,

como ente de governança da Rede; funciona como um ponto de apoio resolutivo, solucionando

a demanda da população através da telemedicina ou através do envio de equipe de suporte

básico ou avançado; realiza atendimento primário e transporte inter-hospitalar dos pacientes

graves; integra e regula os demais serviços de urgência da Rede; atua como ponto de

classificação e gestão de risco (fazendo diagnóstico sindrômico das demandas agudas dos

usuários), quando define o acesso regulado do paciente ao local certo, no tempo certo e com a

qualidade certa; dispõe-se como um ponto de apoio operacional do sistema de urgência,

funcionando como uma rede virtual de urgência e emergência, através do banco de dados

atualizado da situação das portas de entrada de urgência; é o observatório do sistema de saúde.

Atualmente, a macrorregião possui 6 SAMU municipais, que atendem apenas população

de seus municípios, sendo assim os outros municípios da macrorregião não possui um

atendimento pré-hospitalar às urgências.

O desenho do SAMU regional a ser implantado na macrorregião Centro teve como critérios

para a alocação das ambulâncias: população, distância em relação à porta de entrada mais

adequada ao quadro apresentado pelo usuário de acordo com a gravidade e tempo resposta,

visando a redução das mortes e sequelas evitáveis. O quadro abaixo apresenta a composição

final da distribuição de ambulâncias por microrregião do SAMU na macrorregião Centro.

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Quadro 04 - Distribuição das ambulâncias da Macrorregião de Saúde Centro por

microrregião de saúde

Microrreg/Municip População

Residente 2010 Área (KM²)

FINAL USA

FINAL USB

31016 B Horizonte/N Lima/Caeté 3.185.567 4.428,27 9 32

31017 Betim 624.062 3.667,55 2 8

31018 Contagem 788.210 329,50 2 8

31019 Curvelo 174.714 15.633,18 1 5

31020 Guanhães 95.699 7.161,54 1 3

31021 Itabira 218.442 5.503,44 1 4

31022 Itabirito 169.949 2.981,41 1 4

31023 João Monlevade 132.648 2.582,73 1 2

31024 Sete Lagoas 410.587 12.910,47 2 7

31025 Vespasiano 297.408 1.613,45 1 3

TOTAL 6.097.286 56.811,54 21 76

6.3.2 Forma de Gestão da Rede de UeE

A Gestão da Rede de Urgência e Emergência têm como um dos pilares a classificação

de risco, no caso do Estado de Minas Gerais é adotado o Protocolo de Manchester. A

classificação de Risco tem por finalidade identificar no paciente critérios de gravidade de forma

objetiva e sistematizada, que indiquem a prioridade clínica e o tempo alvo recomendado para a

primeira avaliação médica. É necessário que todos os pontos da Rede adotem o mesmo

protocolo para que todos utilizem a mesma linguagem.

A implantação do Protocolo de Manchester está sendo implantada em todas as

unidades de saúde que realizam atendimento de urgência, inclusive na atenção primária, que na

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Rede de Urgência e Emergência torna-se um ponto de atenção para atendimento dos casos

agudos. Para sua implantação a SES/MG está capacitando todos os profissionais médicos e

enfermeiros do SUS no Protocolo de Manchester, além da doação de equipamentos de

informática específicos para realizar a classificação de forma mais segura, uma vez que é

disponibilizado junto ao equipamento um software do Protocolo de Manchester informatizado.

6.3.3 A regulação de urgência

A organização do fluxo de acesso nos serviços de urgência com a definição de

prioridades é um potente reformulador de seus modelos de gestão. Há necessidade de novo

desenho dos fluxos de encaminhamento após a classificação de risco:

� Atribuindo tempos de espera para atendimento médico;

� Definindo modelos de observação de acordo com a gravidade atribuída;

� Avaliando a resposta adequada da estrutura física para o atendimento;

� Modificado os fluxos e processos de trabalho;

� Mensurando resultados obtidos.

A integração dos serviços em rede pode determinar um fluxo pactuado pelos serviços e

que seja gerenciado pelo Complexo Regulador da Rede.

Um software de regulação do SAMU regionalizado que faça interface com as porta de

urgência da rede é potente ferramenta de comunicação para acompanhar em tempo real os

fluxos e regular o transporte inter-hospitalares entre os serviços.

6.3.4 Núcleo de Educação Permanente

As urgências não se constituem em especialidade médica ou de enfermagem e

nos cursos de graduação a atenção dada à área ainda é bastante insuficiente. No que diz respeito

à capacitação, habilitação e educação continuada dos profissionais do setor, observa-se ainda a

fragmentação, sem a adequada integração à realidade e às diretrizes do Sistema Único de Saúde

– SUS.

Assim, considerando a necessidade de criar estruturas capazes de problematizar a

realidade dos serviços e estabelecer o nexo entre trabalho e educação, de forma a resgatar o

processo de capacitação e educação continuada para o desenvolvimento dos serviços e geração

de impacto em saúde dentro de cada nível de atenção; a necessidade de estabelecimento de

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currículos mínimos de capacitação e habilitação para o atendimento às urgências com renovação

periódica para o exercício profissional e a intervenção nas urgências.

Conforme a Portaria GM nº 2.048/2002, os Núcleos de Educação em Urgências devem se

organizar como espaços de saber interinstitucional de formação, capacitação, habilitação e

educação continuada de recursos humanos para as urgências, sob a administração de um

conselho diretivo, coordenado pelo gestor público do SUS, tendo como integrantes as

secretarias Estaduais e Municipais de saúde, hospitais e serviços de referência na área de

urgência, escolas de bombeiros e polícias, instituições de ensino superior, de formação e

capacitação de pessoal na área da saúde, escolas técnicas e outros setores que prestam socorro à

população, de caráter público ou privado, de abrangência municipal, regional ou estadual.

Para a garantia de um atendimento à urgência e emergência de forma adequada é

necessário a capacitação permanente dos profissionais, o que torna imprescindível a criação de

Núcleo de Educação Permanente por macrorregião e o Núcleo de Educação Estadual de

Urgência que tem como função apoiar e subsidiar os Núcleos de Educação Macrorregionais.

Atualmente na macrorregião centro não há um núcleo de capacitação em urgência para os

profissionais que trabalham nas instituições de porta abertas, pró hospitalares e demais

instituições de saúde. No Estado de Minas Gerais ainda não foi criado um núcleo de educação

em urgência para subsidiar e apoiar estes núcleos regionais.

6.4 Sistema Estadual de Transporte em Saúde

Outra ação realizada para o fortalecimento das Redes de Atenção à Saúde da

Macrorregião centro relacionadas ao eixo estruturante sistema logístico que podemos ressaltar é

o sistema de transporte sanitário.

O Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS) é um projeto estruturador que visa

garantir o deslocamento do cidadão aos centros de especialidades pertencentes as Redes de

Atenção a Saúde. Fundamentado na logística de transporte e na metodologia de gestão de frota,

o SETS se configura como uma completa operação logística de transporte para que os usuários

do SUS possam realizar consultas e exames fora de seu domicilio. Esta nova metodologia de

transporte cooperado de pacientes faz com que o SETS seja resolutivo e financiável aos

municípios já contemplados. Os investimentos feito pelo Governo de Minas nestes oito últimos

anos totalizou mais de 103 milhões de reais, fazendo com fossem adquiridos 499 veículos e

contemplados 529 municípios em todo o Estado

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Na macrorregião centro, este serviço beneficia 61 dos 104 municípios e uma população

de mais de 1.6 milhões pessoas das microrregiões de Betim, Curvelo, Sete Lagoas, João

Monlevade e Itabira. Desde 2009 quando se iniciou a implantação do projeto na macrorregião

centro cerca de 452.552 pessoas já utilizaram o serviço do micro-ônibus do transporte em saúde

para realização de consultas e exames fora de seu domicilio.

Pela importância do projeto torna-se necessário, até o final de 2014, implantar em todas

as microrregiões do Estado tal serviço, beneficiando todos os municípios e realizando o

transporte dos usuários do SUS. Em especifico da macrorregião Centro, a implantação nas

microrregiões de Contagem, Belo Horizonte e Vespasiano (que compõe a Região Metropolitana

de Belo Horizonte) é um desafio a ser vencido uma vez que a proximidade dos municípios com

a capital e o grande números de linhas metropolitanas ligando grande parte dessas cidades da

região metropolitana a Belo Horizonte faz com que um transporte específico para pacientes do

Sistema Único de Saúde tenha que ser mais regulado e dinâmico para que sua utilização não

seja desviada da finalidade e de baixa utilização.

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7. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DO QUALISUS REDE

Para elaboração do projeto QualiSUS-Rede da macrorregião Centro foi realizada uma

oficina em dezembro de 2011 que teve como público representantes dos municípios pólos da

macrorregião Centro, COSEMS, SES-MG, Ministério da Saúde.

A oficina do Quali-SUS Rede teve como objetivos apresentar a proposta do Projeto

QUALISUS Rede, alinhar os conceitos dos programas prioritários do Estado de Minas Gerais,

formar o Grupo Condutor do Projeto e a discussão das principais pontos deficitários presentes

no funcionamento das redes de saúde da macrorregião.

No segundo dia da oficina foi realizada uma atividade em grupo, na qual os

participantes apontaram os principais pontos deficitários presentes no funcionamento das redes

de saúde na região metropolitana de Belo Horizonte.

Conforme relato dos grupos os principais pontos discutidos foram:

Grupo 01

Principais Problemas para o funcionamento das redes

1. Municípios ainda identificam problemas de acesso e fluxo assistencial para

gestante de Alto Risco, com dificuldade de vinculação prévia da gestante de

Alto Risco à maternidade de referência em BH. Isto precisa ser superado, pois

no momento do parto a regulação não atende no tempo necessário.

2. Dificuldade de acesso à Medicina Fetal – Alta Complexidade em neonatologia.

3. Deficiência de Apoio Diagnóstico para a gestante.

4. Deficiência no Sistema logístico de apoio à gestante – transporte;

5. Fragmentação na atenção ao parto, municípios que realizam partos com baixa

escala e mantêm a maternidade mesmo tendo uma maternidade a poucos

quilômetros, potente para assumir um número maior, com maior qualidade. Isto

levou o grupo a discutir sobre a necessidade de um melhor planejamento, com

base regional.

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6. Política de Recursos Humanos na assistência materno-infantil. Estão sendo

fechados leitos de UTI neonatal em hospitais que sempre foram referência,

principalmente por motivos salariais.

7. Necessidade de mudar os processos de trabalho na atenção à saúde.

8. Falta de recursos financeiros para operacionalizar os desenhos existentes para

melhoria da oferta da atenção secundária, com estudo técnico para todas as

microrregiões de MG.

9. Ingerência política nas decisões para implantações e funcionamento dos

serviços assistenciais ou em outras decisões tomadas, mesmo pelos gestores

dentro de seus municípios.

10. Sérios problemas de resolubilidade da atenção primária. Sendo ela ordenadora

da rede, pode estar havendo problema de acesso aos centros de referência de

uma faixa da população, que não consegue sequer ser acolhida pela atenção

primária para posterior encaminhamento via regulação.

11. Falta de equipe para discussão, definição e alinhamento do modelo assistencial

municipal.

12. Deficiência na possibilidade de entrada do quadro agudo na atenção básica, para

atendimento ou encaminhamento responsável, gerando sobrecarga na urgência e

gerando um grupo populacional que não é conhecido pelos serviços de saúde.

Necessidade de fortalecer o planejamento desde as equipes de saúde da família

até o planejamento regional.

Soluções Sugeridas

1. Os municípios também precisam assumir a responsabilidade sobre o exame de

rotina de pré-natal.

2. Reforçar o espaço regional, a governança, para que se fortaleçam em conjunto

3. Investir em qualificação/formação de recursos humanos tem que manter relação

com o modelo de atenção que se quer implantar.

4. É preciso que as unidades básicas saibam organizar uma agenda onde há espaço

para entrada do quadro agudo – acolhimento atualmente agenda para daí a dois

ou três meses.

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5. Cobertura da Rede;

6. Fortalecer a governança para trabalhar o COAP. Articular o contrato com as

redes;

7. Capacitar os recursos humanos que estão chegando na Atenção Primária,

principalmente os recém chegados, via concurso.

8. Garantia de comprometimento dos envolvidos (gestores no âmbito regional e

prestadores no município) em executar os contratos estabelecidos. Como

acompanhar e avaliar?

9. Discussão de modelo assistencial de saúde em âmbito regional, a partir de um

grupo para discussão, definição e alinhamento deste – estabelecer uma rede,

construindo confiança nos pactos firmados.

Grupo 02

Soluções sugeridas:

Eixo 1 – Atenção Primária em Saúde

1. Melhorar o financiamento para a infraestrutura- física e adequação das equipes;

2. Melhoria da gestão dos processos;

Eixo 2 – Redes Temáticas

1. Investir no ensino das clínicas multiprofissionais;

Eixo 3 – Sistemas de Apoio Clínico

1. Organizar o excesso de solicitações de exames inadequados aos protocolos clínicos;

2. Inadequação da terapêutica medicamentosa;

3. Garantia do acesso em tempo oportuno aos exames de apoio diagnóstico.

Eixo 4 – Sistemas de Apoio Logístico

1. Ampliação do sistema de transporte sanitário eletivo;

Eixo 5 - Fortalecimento da Governança

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1. Processo de instabilidade provocado pelo calendário eleitoral;

2. Adequação da regionalização à luz do Decreto 7.508;

3. Qualificação do funcionamento das CIBs micro e macro;

4. Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.

Este projeto tem como objetivo principal elencar as ações que serão investidas na

Macrorregião Centro para qualificar a organização da rede. A análise da situação de saúde irá

embasar a definição das ações a serem realizadas. Sabendo que o recurso que será

disponibilizado pelo QualiSUS é destinado à região metropolitana de Belo Horizonte, houve um

acordo entre Ministério da Saúde e Governo Estadual de Minas Gerais que a qualificação da

rede seria em âmbito macrorregional, pois a regionalização de saúde do Estado é organização

em macrorregiões. Teve como instrumentos norteadores a análise situacional da rede de atenção

a saúde, os relatos dos grupos na oficina realizada em Dezembro de 2011, as discussões técnica

e consenso entre os membros do Grupo Condutor.

7.1 Proposta dos Planos de Ação

O escopo do subprojeto QualiSUS possui 5 eixos estruturantes

Eixo 01: Atenção Primária

Eixo 02: Redes Temáticas: Redes de Atenção à mulher e Rede de Urgência e

Emergência

Eixo 03: Sistemas de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT)

Eixo 04: Sistema de Apoio logístico

Eixo 05: Fortalecimento da Governança

O recurso financeiro do QualiSUS será investido nos eixos 1, 2, 4 e 5. Sendo que as

planilhas para a elaboração dos planos de ação, conforme modelo do Manual do subprojeto

QualiSUS do Ministério da Saúde, serão preenchidas apenas para as ações que receberão

recursos do QualiSUS .

O Eixo 03 não demandará recursos financeiros neste momento, pois de acordo com o

diagnóstico apresentado acima será necessário uma readequação dos processo de trabalho e

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reforço aos protocolos clínicos existentes. Afeto a esse eixo também, quanto a garantia de

acesso a tempo oportuno a priorização de organização do sistema de transporte regulado

contemplado no Eixo 04 impactará na melhoria do acesso ao Sistema de Apoio Diagnóstico e

Terapêutico.

O investimento do QualiSUS será distribuído em ações que foram discutidas de forma

técnica pelos membros do Grupo Condutor, baseado na análise da situação de saúde da

macrorregião. O consenso entre os membros do grupo para a alocação dos recursos teve como

foco o melhor impacto na melhoria da qualidade da assistência a saúde.

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Eixo 01: Atenção Primária

EIXO ESTRUTURANTE: Atenção Primária

JUSTIFICATIVA

As consequências individuais e sociais advindas do precário controle do diabetes são imensas: entre outras, em 15 anos de evolução da doença, 30 a 45% dos

diabéticos terão retinopatia diabética (principal causa de cegueira evitável no Brasil) e 20 a 35% terão neuropatia diabética (principal causa de amputações não

traumáticas no Brasil); adicionalmente, o diabetes, em conjunto com a hipertensão arterial, são as principais causas de insuficiência renal terminal (totalizando 50%

dos casos).

Além disso, sabe-se que doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morbi-mortalidade no estado de Minas Gerais e que a população de Minas

Gerais vem envelhecendo em ritmo acelerado, conforme descrito na análise situacional da macrorregião Centro. Outro ponto que justifica os gastos relatados no eixo

01 diz respeito ao custo ou ao impacto econômico das doenças crônicas na sociedade de modo geral. Esses custos vão além dos gastos com os serviços de saúde,

incorporando gastos sociais como: redução da capacidade laboral, redução da autonomia e da qualidade de vida. No SUS, em Minas Gerais, 70% dos gastos

ambulatoriais e hospitalares são em doenças crônicas.

Nas discussões dos grupos foi apontada como uma sugestão de melhoria a capacitação das equipes e o fortalecimento da atenção primária.

OBJETIVOS META INDICADOR

Aquisição de diapasão e martelo neurológico para as

equipes de saúde da família da atenção primária para realizar o

diagnóstico de neuropatia diabética

1237 martelos neurológicos e

diapasões distribuídos e 1237 ESF

capacitadas até 2014

% de ESF capacitadas para realizarem diagnóstico de

neuropatia diabética.

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Implantação do Call Center para diabéticos na

macrorregião Centro

Todos os 103 municípios da

macrorregião Centro com acesso ao

serviço até 2014 % de municípios com acesso ao Call Center

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Eixo 02: Redes Temáticas: Redes de Atenção à mulher e Rede de Urgência e Emergência

EIXO ESTRUTURANTE: Fortalecimento das Redes Temáticas

JUSTIFICATIVA

OBJETIVOS META INDICADOR Adquirir insumos e equipamentos oftalmológicos para o Centro Hiperdia da macrorregião Centro, conforme anexo 01

dez/13

Formar o Núcleo Educação Urgência (NEU) Implantar o NEU até dezembro de 2013

% de capacitação executadas pelo NEP para os profissionais da macrorregião Centro por ano.

Formar o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da macrorregião Centro

Formar o NEP da macrorregião Centro até julho de 2013

% de capacitação executadas pelo NEU para os profissionais da macrorregião Centro por ano

Capacitar os profissionais do SAMU após o concurso público

Capacitar 80 % dos profissionais aprovados na prova teórica do concurso da SAMU no curso introdutório até dezembro de 2012

% de profissionais aprovados na prova teórica do concurso do SAMU da macrorregião Centro capacitados no curso introdutório do SAMU.

Capacitar os profissionais de Pronto Atendimento, UPAs, CTis adultos, CTIs Neonatais, maternidades definidos como pontos referência das redes de UeE e Cegonha em cursos de imersão com certificação internacional

Capacitar 50% dos profissionais assistenciais da rede em cursos de

imersão com certificação internacional até dezembro de 2014

% de profissionais por pontos da rede de UeE e Cegonha capacitados nos cursos de imersão

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Promover capacitação específica técnica e assistencial relativa ao telemonitoramento para os profissionais das áreas assistenciais, administrativas, de apoio e logística envolvidos na assistência aos pacientes graves neonatais das Unidades de Tratamento Intensivo da Rede Cegonha

Capacitar 60% dos profissionais integrantes da equipe da central de telemonitoramento e dos hospitais pertencentes à Rede cegonha da

macrorregião centro até novembro de 2014.

% de profissionais integrantes da equipe da central de telemonitoramento capacitados por ano (no primeiro ano) e % dos profissionais dos hospitais pertencentes à Rede cegonha da macrorregião centro capacitados por ano

Complementar o recurso da Rede Cegonha para a aquisição de equipamentos dos novos leitos de UTI

neonatal

Complementar o recurso para equipar 52 leitos de UTI neonatal até novembro

de 2014

% de leitos de UTI ampliados por ano que foram equipados.

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Eixo 04: Sistema de Apoio logístico

EIXO ESTRUTURANTE: SISTEMA LOGÍSTICO

JUSTIFICATIVA

Justifica-se compra do software para o SAMU regionalizado da macrorregião Centro devido à necessidade de realizar a gestão das redes implantação e interlocução entre os pontos definidos para esta rede, conforme relatos das discussões dos grupos realizadas na oficina. O software é uma ferramenta que

facilitará a gestão da rede de UeE .

OBJETIVOS META INDICADOR

Comprar o software de urgência e emergência para a rede de urgência da macrorregião Centro

Implantar o novo software de urgência nos serviços referências para o atendimento à urgência e

emergência da macrorregião Centro até junho de 2013

% de chamadas feitas para SAMU reguladas por meio do software por mês

EIXO ESTRUTURANTE: SISTEMA LOGÍSTICO

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JUSTIFICATIVA

O Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS) visa garantir o deslocamento do cidadão aos centros de especialidades pertencentes as rede de atenção a saúde. Fundamentado na logística de transporte e na metodologia de gestão de frota, o SETS se configura como uma completa operação logística de transporte para que os usuários do SUS possam realizar consultas e exames fora de seu domicilio. Esta nova metodologia de transporte cooperado de pacientes faz com que o SETS seja resolutivo e financiável aos municípios já contemplados. A atividade se justifica na Macro Centro, tendo em vista que a região não possui

cobertura integral do SETS.

OBJETIVOS META INDICADOR

Garantir Transporte Sanitário regulado Implantar Sistema de Transporte Sanitário

Regulado

% de cobertura de transporte sanitário na Macrorregião de Saúde Centro

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Eixo 05: Fortalecimento da Governança

EIXO ESTRUTURANTE: FORTALECIMENTO DA GOVERNANÇA REGIONAL

JUSTIFICATIVA É necessário trabalhar o planejamento integrado regional do território das Redes de Atenção, buscando fortalecer a regionalização e a responsabilização dos gestores do espaço de gestão regional.

OBJETIVOS META INDICADOR

Construir documento de Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção à Saúde, mantendo sistema de comunicação “on line” entre os participantes durante o processo de elaboração e implantação, avaliação do planejamento.

Institutuir processo de planejamento regional e acompanhamento de sua execução nos espaços de governança das Redes, especialmente na Comissão Intergestora Regional (CIR)

% de CIR envolvidas com documento de Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção Cálculo: Nº de documentos de Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção à Saúde X nº de Comissões Intergestora Regional (CIR) envolvidas

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7.2 Definição das Atividades, Meta/Resultados e estimativa de custo para os Objetivos

definidos

Eixo 01: Atenção Primária

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 1 (Atenção Primária em Saúde) e Eixo 2 (Redes Temáticas)

OBJETIVO: Qualificação da atenção aos usuários com diabetes

META: Aquisição de equipamentos e insumos até dezembro de 2013 para o Centro Hiperdia Minas de Santa Luzia, equipar 100% das equipes de saúde da família da atenção primária à saúde já existentes da macrorregião Centro para realizar diagnóstico de neuropatia diabética até maio de 2014 e implantar o Call Center na macrorregião Centro até dezembro de 2014.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

1. Realizar o processo de licitação para a compra dos insumos e equipamentos oftalmológicos, conforme anexo 01.

2. Comprar e doar os insumos e os equipamentos para o Centro Hiperdia Minas da macrorregião Centro

R$384.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

1. Realizar o processo de licitação para a compra do diapasão e martelo neurológico, conforme anexo 01

2. Comprar e distribuir os equipamentos para os Centros de Saúde;

3. Capacitar os profissionais;

R$200.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Implantar e custear um sistema de Call Center. R$ 2.473.600,00

TOTAL R$ 3.057.600,00

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Cronograma de Atividades

As outras ações que estão sendo realizadas para o fortalecimento da atenção primária e que

não serão custeadas pelo recurso do QualiSUS Rede são:

criação do Projeto Estruturador Saúde em Casa que tem como objetivos a

universalização da atenção primária à saúde e a ampliação da qualidade dos seus serviços, com

ênfase em ações de promoção, prevenção e assistência à saúde da família.

Em uma de suas ações, com o intuito de incentivar a ampliação da cobertura populacional

do Programa Saúde da Família (PSF), o Estado realiza repasse de recursos para o cofinanciamento

das ações e serviços da atenção primária prestadas pelas equipes de saúde da família nos

municípios mineiros.

Desde 2005 até o final de 2009, tal repasse está vinculado à assinatura de um Termo de

Compromisso.

EIXO ESTRUTURANTE – Eixo 01 Atenção Primária

OBJETIVO Qualificação da atenção aos usuários com diabetes

Prazo em meses

Atividade 1. Realizar o processo de licitação para a compra dos insumos e equipamentos oftalmológicos, conforme anexo 01.

2. Comprar e doar os insumos e os equipamentos para o Centro Hiperdia Minas da macrorregião centro;

SES-MG (setor de compras) e

Coordenação Hiperdia – SES-MG

Novembro de 2013

Responsável

Atividade 1.Realizar o processo de licitação para a compra do diapasão e martelo neurológico, conforme anexo 01

2. Comprar e distribuir os equipamentos para os Centros de Saúde;

3. Capacitar os profissionais;

SES-MG (setor de compras) e

Coordenação Hiperdia – SES-MG

Novembro de 2013de 2013

Responsável

Atividade Implantar e custear um sistema de Call Center, conforme anexo 01

SES-MG (setor de compras) e

Coordenação Hiperdia – SES-MG

Novembro de 2013

Responsável

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No 2º semestre de 2009, o Estado promoveu uma nova contratualização com os

municípios, vinculando os incentivos financeiros repassados ao cumprimento de metas pactuadas,

incorporando o conceito de gestão por resultados e incentivando o estabelecimento de

compromissos dos municípios e suas equipes com a geração de resultados assistenciais necessários

para a melhoria da qualidade de vida da população.

Já no primeiro mês de 2010, o pagamento do incentivo financeiro para a atenção primária

aos municípios começou a ser realizado conforme esta nova contratualização. Para cada uma dos

853 municípios, foram pactuadas metas quadrimestrais dos seguintes indicadores:

1. Cobertura Populacional da Estratégia Saúde da Família.

2. Percentual de nascidos vivos com cobertura de 7 ou mais consultas pré-natal.

3. Cobertura da vacinação por Tetravalente em crianças menores de 01 ano.

4. Razão de exames citopatológicos de colo de útero (Papanicolau) em mulheres na faixa

etária de 25 a 59 anos.

A partir do mês de maio de 2012 o indicador: Utilização do Protocolo de Manchester pelas

Equipes de Saúde, referente à Rede de Urgência e Emergência, passou a ser monitorado no lugar

do indicador de Tetravalente.

Outra ação importante refere-se ao financiamento e cofinanciamento de Unidades Básicas

de Saúde, cujos incentivos são repassados para os municípios que atendem os pré-requisitos

dispostos em resoluções estaduais específicas. Outro aspecto é a normalização de estrutura física e

equipamentos para APS, via publicação do programa arquitetônico de Unidades Básicas de Saúde,

o qual especifica os espaços necessários, a descrição física e dos equipamentos adequados à

carteira de serviços a serem ofertados pela atenção primária e as necessidades de segurança e

funcionalidade. Tais estratégias corroboram para que as unidades de saúde do estado sigam o

modelo padrão, garantindo segurança para os profissionais de saúde e qualidade e conforto aos

usuários.

Como última estratégia estrutural, menciona-se a doação de veículos na proporção de um

veículo para cada cinco equipes de saúde da família ou fração, buscando garantir o acesso dos

profissionais das equipes de Saúde da Família aos domicílios de sua área de abrangência, em

especial àqueles usuários com dificuldades de locomoção, idosos e acamados.

Também entre o rol de ações, mencionam-se os investimentos em processos, afinal, é

premente a importância de se ter bons processos para se atingir qualidade. Como ação tem-se a

elaboração e divulgação das Linhas-Guias, orientações técnicas baseadas em evidência e

elaboradas a partir dos diferentes ciclos de vida (neonato, criança, adolescente, adulto e idoso) e

das condições de saúde (hipertensão/diabetes, hanseníase, tuberculose, HIV/AIDS, dengue, saúde

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bucal e mental), para que todos os profissionais de saúde possam realizar, com qualidade, ações de

atenção à saúde, nos diferentes pontos de atenção. Em 2012, a SES/MG está finalizando o

processo de atualização de Linhas-Guia, buscando continuar a fornecer aos profissionais de saúde

mineiros diretrizes clínicas atualizadas com as melhores práticas existentes.

Destaca-se, também, as intervenções educacionais para os profissionais que atuam na

atenção primária, com o Programa de Educação Permanente (PEP) para os médicos de família, o

Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde (PDAPS) para todos os membros da equipe e o Canal

Minas Saúde com atividades de informação, educação e comunicação.

O PEP, fundamentado nos princípios da andragogia, é operacionalizado por meio de

parcerias firmadas com as escolas de medicina regionais, e envolve tutoria, troca de experiências,

estudo em grupo e auto-aprendizagem reflexiva, visando aperfeiçoamento profissional e pessoal

dos profissionais, por meio do Grupo de Aperfeiçoamento Profissional (GAP). Os recursos para

investimento e para custeio do programa são oriundos da SES/MG, com recursos do tesouro

estadual, não havendo qualquer contrapartida financeira dos municípios, nem das escolas médicas

parceiras ou dos profissionais da área de saúde participantes.

O PDAPS, principal linha de ação da SES/MG no biênio 2009/2010 para a melhoria da

qualidade da atenção primária, foi operacionalizado por meio de dez oficinas educacionais,

realizadas nos municípios e microrregiões, com os profissionais que atuam na atenção primária e

gestores de saúde. Durante as oficinas foram discutidas e avaliadas as ferramentas de trabalho, tais

como mapeamento, acolhimento, programação local, protocolos e diretrizes clínicas para

normatizar processos, ações e condutas na atenção primária no seu território de responsabilidade.

O Canal Minas Saúde é uma rede estratégica multimídia (Canal Minas Saúde de Televisão,

Rádio, Web e Educação a Distância) para o desenvolvimento do programa de educação permanente

a distância da SES/MG, visando democratizar o conhecimento, estabelecer protocolos,

possibilitando que a mesma informação chegue aos profissionais espalhados pelo Estado.

Pode-se ainda mencionar as ações de assistência à distância por meio do Tele Minas Saúde,

um sistema de teleconsultoria em diversas especialidades médicas e um plantão de telecardiologia,

realizado por meio de parceria da SES/MG com as universidades regionais, sob a coordenação da

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com o objetivo de reduzir encaminhamentos

desnecessários a especialistas, ampliando a resolutividade da atenção primária. Os municípios não

têm nenhum gasto com o projeto, já que a SES/MG financia os equipamentos e os custos com

plantões clínicos nas universidades.

Além dessas ações é competência do Estado acompanhar e assessorar os municípios em

relação aos programas federais de fortalecimento da APS. Em relação ao PMAQ, por exemplo, o

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estado incentivou e orientou a adesão de todos os municípios e equipes de APS, capacitou

referencias técnicas para a operacionalização do SIAB, organizou oficinas de capacitação junto aos

municípios para auxílio na realização do autodiagnóstico e Plano de Ação e tem acompanhado os

processos da terceira fase: Avaliação Externa.

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Eixo 02: Redes Temáticas: Redes de Atenção à mulher e Rede de

Urgência e Emergência

Cronograma das atividades

EIXO ESTRUTURANTE Redes temáticas

OBJETIVO Formar o núcleo de Educação em Urgência do Estado de Minas Gerais (NEU)

Prazo

Atividade Realizar o processo de licitação para a compra dos manequins

Setor de compras SES/MG

setembro de 2013

Responsável

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 2 - Redes Temáticas

OBJETIVO: Formar o núcleo de Educação em Urgência do Estado de Minas Gerais (NEU)

META: Implantar o NEU até dezembro de 2013.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Realizar o processo de licitação para a compra dos manequins. A lista dos manequins a serem comprados encontra- se no anexo 02

R$300.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Nomear o coordenador do NEU e elaborar o regimento interno o órgão.

Sem custo

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar o planejamento das ações do NEU Sem custo

TOTAL R$300.000,00

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Atividade Designar o Coordenador do NEU Coordenação de UeE SES/MG

outubro de 2013

Responsável

Atividade Realizar o planejamento das ações do NEU

Coordenador do NEU

Dezembro de 2013

Responsável

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 2 - Redes Temáticas

OBJETIVO: Formar o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da macrorregião Centro

META: Formar o NEP da macrorregião Centro até julho de 2013

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Realizar o processo de licitação para a compra dos manequins. A lista dos manequins a serem comprados encontra- se no anexo 03

R$150.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar o processo de licitação para a compra dos manequins

Sem custo

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar o planejamento das ações do NEP Sem custo

TOTAL R$150.000,00

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Cronogramas das Atividades

EIXO ESTRUTURANTE Redes temáticas

OBJETIVO Formar o núcleo de Educação em Urgência do Estado de Minas Gerais (NEP)

Prazo

Atividade Realizar o processo de licitação para a compra dos manequins

Consórcio intermunicipal da macrorregião

Abril de 2013

Responsável

Atividade Designar o Coordenador do NEP Consórcio intermunicipal da macrorregião

Maio de 2013

Responsável

Atividade Realizar o planejamento das ações do NEU

Coordenador do NEP

Julho de 2013

Responsável

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 2 - Redes Temáticas

OBJETIVO: Capacitar os profissionais do SAMU após o concurso público

META: Capacitar 80 % dos profissionais aprovados na prova teórica do concurso da SAMU no curso introdutório até dezembro de 2012.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Contratar as empresas para organização e para ministrarem o curso, conforma anexo 04

R$3.000.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar o planejamento dos cursos Incluso no contrato

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Cronogramas das Atividades

EIXO ESTRUTURANTE Redes temáticas

OBJETIVO Capacitar os profissionais do SAMU após o concurso público

Prazo

Atividade Contratar as empresas para organização e para ministrarem o curso

Consórcio intermunicipal da macrorregião

Abril de 2013

Responsável

Atividade Realizar o planejamento dos cursos Empresa Contratada Maio de 2013

Responsável

Atividade Realizar o curso introdutório Empresa Contratada Julho de 2013

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar o curso introdutório Incluso no contrato

TOTAL R$ 3.000.000,00

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EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 2 - Redes Temáticas

OBJETIVO: Capacitar os profissionais de Pronto Atendimento, UPAs, CTis adultos, CTIs Neonatais, maternidades definidos como pontos referência das redes de UeE e Cegonha em cursos de imersão com certificação internacional

META: Capacitar 50% dos profissionais assistenciais da rede em cursos de imersão com certificação internacional até dezembro de 2014

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Realizar o processo de licitação para a compra dos cursos. O detalhamento dos cursos a serem comprados encontra se no anexo 05 R$9.675.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Elaborar Termo de compromisso para os serviços de referência da rede para formalizar e pactuar responsabilidades para os serviços da rede. Sem custo

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Elaborar o planejamento dos cursos e realizar as capacitações Incluso no contrato da empresa vencedora

TOTAL R$ 9.675.000,00

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Cronogramas de Atividades

EIXO ESTRUTURANTE – Eixo 2 Redes Temáticas

OBJETIVO: Capacitar os profissionais de Pronto Atendimento, UPAs, CTis adultos, CTIs Neonatais, maternidades definidos como pontos referência das redes de UeE e Cegonha em cursos de imersão com certificação internacional

Prazo em meses

Atividade Realizar o processo de licitação para a compra dos cursos. O detalhamento dos cursos a serem comprados encontra se no anexo 5

SES –MG (setor de compras)

Maio de 2013

Responsável

Atividade Elaborar Termo de compromisso para os serviços de referência da rede para formalizar e pactuar responsabilidades para os serviços da rede.

Coordenação de UeE e Viva Vida

Maio de 2013

Responsável

Atividade Elaborar o planejamento dos cursos e realizar as capacitações

Empresa Contratada

Novembro de 2014

Responsável

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Cronograma

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 2 - Redes Temáticas

OBJETIVO: Promover capacitação específica técnica e assistencial relativa ao telemonitoramento para os profissionais das áreas assistenciais, administrativas, de apoio e logística envolvidos na assistência aos pacientes graves neonatais das Unidades de Tratamento Intensivo da Rede Cegonha na Macrorregião Centro.

META: Capacitar 60% dos profissionais integrantes da equipe da central de telemonitoramento e dos hospitais pertencentes à Rede cegonha da macrorregião centro até novembro de 2014

ATIVIDADES CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Contratar as empresas para fazerem a organização e ministrarem os cursos e oficinas

R$148.609,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar o planejamento dos cursos Incluso no contrato

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Realizar os cursos: curso de simulação Avançada em Assistência e Transporte Neonatal, capacitação para protocolos assistenciais, capacitação para utilização do sistema, oficinas de capacitação de técnicos da Central, oficinas de capacitação de técnicos locais, capacitação de teleconsultores e sub-especialistas, levantamento de experiências internacionais.

Incluso no contrato

TOTAL R$148.609,00

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EIXO ESTRUTURANTE Redes temáticas

OBJETIVO Promover capacitação específica técnica e assistencial relativa ao telemonitoramento para os profissionais das áreas assistenciais, administrativas, de apoio e logística envolvidos na assistência aos pacientes graves neonatais das Unidades de Tratamento Intensivo da Rede Cegonha na Macrorregião Centro.

Prazo

Atividade Contratar as empresas para organização e para ministrarem os cursos e oficinas

SES/MG Dezembro de 2013

Responsável

Atividade Realizar o planejamento dos cursos SES/MG e Empresa contratada

Novembro de 2014

Responsável

Atividade Realizar os cursos: curso de simulação Avançada em Assistência e Transporte Neonatal, capacitação para protocolos assistenciais, capacitação para utilização do sistema, oficinas de capacitação de técnicos da Central, oficinas de capacitação de técnicos locais, capacitação de teleconsultores e sub-especialistas, levantamento de experiências internacionais.

Empresa contratada

Novembro de 2014 Responsável

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Cronograma

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 2 - Redes Temáticas

OBJETIVO: Complementar o recurso da Rede Cegonha para a aquisição de equipamentos dos novos leitos de UTI neonatal

META: Complementar o recurso da Rede Cegonha para equipar 60% dos leitos de UTI neonatal da macrocentro, até novembro de 2014.

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Realizar o processo de licitação para a compra dos equipamentos das UTIs neonatais que serão ampliadas na macrocentro pela Rede Cegonha.

R$ 2.648.108,05

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Distribuir os equipamentos das UTIs neonatais que serão ampliadas na macrocentro pela Rede Cegonha.

Sem custo

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Habilitar as UTIs neonatais que serão ampliadas na macrocentro pela Rede Cegonha, conforme portaria ministerial nº930, de 10 de maio de 2012.

Sem custo

TOTAL R$ 2.648.l08,05

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EIXO ESTRUTURANTE Redes temáticas

OBJETIVO Complementar o recurso da Rede Cegonha para a aquisição de equipamentos dos novos leitos de UTI neonatal.

Prazo

Atividade Realizar o processo de licitação para a compra dos equipamentos das UTIs neonatais que serão ampliadas na macrocentro pela Rede Cegonha

Setor de compras SES/MG

Julho de 2013

Responsável

Atividade Distribuir os equipamentos das UTIs neonatais que serão ampliadas na macrocentro pela Rede Cegonha

Setor de Compras e CETI da SES/MG

outubro de 2014

Responsável

Atividade Habilitar as UTIs neonatais que serão ampliadas na macrocentro pela Rede Cegonha, conforme portaria ministerial nº930, de 10 de maio de 2012.

Coordenação Estadual de Terapia Intensiva

Novembro de 2014

Responsável

Eixo 04: Sistema de Apoio logístico

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Cronograma das atividades

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 4 – Sistema logístico

OBJETIVO: Implantar o software de regulação para a Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião Centro

META: Implantar o novo software de regulação nos serviços referências para o atendimento à urgência e emergência da macrorregião Centro até junho de 2013

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Realizar o processo de licitação para a compra do sistema

R$3.200.000,00

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Implantar o software nos serviços de referência da rede de UeE

Incluso no contrato com a empresa vencedora

ATIVIDADES BIRD MS SES MUN

Capacitar os profissionais dos serviços para utilizar o sistema

Incluso no contrato com a empresa vencedora

TOTAL R$ 3.200.000,00

EIXO ESTRUTURANTE – Eixo 4 Sistema Logístico

OBJETIVO Implantar o software de urgência e emergência para a rede de urgência da macrorregião Centro

Prazo em meses

Atividade Realizar o processo de licitação para a compra do sistema

Coordenação de Compras SES-MG

Dezembro de 2012

Responsável

Atividade Implantar o softwer nos serviços de referência da rede de UeE

Empresa contratada

Março de 2013

Responsável

Atividade Capacitar os profissionais dos serviços para Empresa Julho de 2013

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EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 4 - Apoio logistico

OBJETIVO: Garantir Transporte Sanitario regulado

META: Implantar Sistema de Transporte Sanitario Regulado

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Aquisição de veículos, tipo micro-ônibus, com capacidade de 26 lugares R$ 7.100.000,00

Aquisição de computadores, impressoras e estruturação da central de gestão do transporte

R$ 275.000,00

Treinamento de pessoal R$ 45.000,00

Identificar da entidade gestora do projeto em cada região

Sem custo TOTAL R$ 7.420.000,00

EIXO ESTRUTURANTE – Eixo 4 Sistema Logístico OBJETIVO Implantar o Sistema Estadual de Transporte em Saúde visando garantir o

deslocamento do usuário do SUS, para a realização de consultas/exames fora de seu domicilio de forma humanizada e eficiente.

Item Atividade Responsável Período

01 Apresentação e adesão dos municípios ao projeto.

Coordenação do SETS. Janeiro de 2013

02 Abertura de processo licitatório para aquisição de veículos

Núcleo de compras e serviços

Março de 2013

05 Aquisição de sistema de gerenciamento e monitoramento de veículos.

Responsável utilizar o sistema Contratada

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03 Realização de convênio com a entidade gerente do projeto na região

Superintendência de Planejamento e Finanças

Abril de 2013

04 Aquisição de bens e treinamento de pessoal

Entidade Gerente Junho de 2013

Eixo 05: Fortalecimento da Governança

Cronograma das atividades

EIXO ESTRUTURANTE: Eixo 5 – Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO: Construir documento de Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção à Saúde, mantendo sistema de comunicação “on line” entre os participantes durante o processo de elaboração e implantação, avaliação do planejamento.

META: Institutuir processo de planejamento regional e acompanhamento de sua execução nos espaços de governança das Redes, especialmente na Comissão Intergestora Regional (CIR)

ATIVIDADES

CUSTO ESTIMADO (R$)

BIRD MS SES MUN

Realizar 08 oficinas dos apoiadores do COSEMS/MG e dos representantes das Unidades Regionais de Saúde para a construção de documento de Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção à Saúde, mantendo sistema de comunicação “on line” entre os participantes durante o processo de elaboração e implantação, avaliação do planejamento.

R$ 850.780,00

TOTAL R$ 850.780,00

EIXO ESTRUTURANTE – Eixo 5 – Fortalecimento da Governança Regional

OBJETIVO Construir documento de Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção à Saúde, mantendo sistema de comunicação “on line” entre os participantes durante o processo de elaboração e implantação, avaliação do planejamento.

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Prazo em meses

Atividade Realizar 08 encontros de dois dias em Belo Horizonte, tendo como público alvo os apoiadores COSEMS e representantes das Unidades Regionais de Saúde (URS), garantindo as despesas de deslocamento, estadia e alimentação dos participantes

Assessoria de Governança SES e Núcleo Central do COSEMS/MG

Setembro/12 a Junho/14

Responsável

Atividade Manter comunicação virtual de todos os envolvidos na construção do Planejamento Regional

Assessoria de Governança SES e Núcleo Central do COSEMS/MG

Setembro/12 a Junho/14

Responsável

Atividade Elaborar documento de planejamento Regional com ênfase espacial nas Redes de Atenção

Apoiadores COSEMS e representantes das URS da SES

Junho/2013

Responsável

Atividade Apoiar a implantação do Planejamento Regional com ênfase nas Redes de Atenção.

Apoiadores COSEMS e representantes das URS da SES

Julho de 2013 a junho/14

Responsável

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Resumo dos gastos do Recurso do QualiSUS para o fortalecimento da rede de assistência à

saúde da macrorregião Centro:

Objetivos Custo Total Estimado

Qualificação da atenção aos usuários com diabetes R$ 3.057.600,00

Formar o Núcleo Educação Urgência (NEU) no Estado de Minas Gerais R$ 300.000,00

Formar o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da macrorregião Centro R$ 150.000,00

Capacitar os profissionais do SAMU após o concurso público R$ 3.000.000,00

Capacitar os profissionais de Pronto Atendimento, UPAs, CTis adultos, CTIs Neonatais, maternidades definidos como pontos referência das redes de UeE e Cegonha em cursos de imersão com certificação internacional

R$ 9.675.000,00

Promover capacitação específica técnica e assistencial relativa ao telemonitoramento para os profissionais das áreas assistenciais, administrativas, de apoio e logística envolvidos na assistência aos pacientes graves neonatais

R$ 148.609,00

Complementar o recurso da Rede Cegonha para a aquisição de equipamentos dos novos leitos de UTI neonatal

R$ 2.648.108,05

Implantar o software de urgência e emergência para a rede de urgência da macrorregião Centro

R$ 3.200.000,00

Garantir Transporte Sanitário Regulado R$ 7.420.000,00

Planejamento Regional com foco especial nas Redes de Atenção R$ 850.780,00

TOTAL R$ 30.450.097,05

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8. REFERÊNCIA

1. Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Subsecretaria de Vigilância em Saúde.

Análise de Situação de Saúde de Minas Gerais. 3ª Edição. Belo Horizonte, 2010. Disponível em:

<http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/estatistica-e-informacao-em-saude>. Acesso em 28 set.

2011.

2. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de

Pesquisa em Métodos Aplicados aos Estudos de Carga Global de Doença/ENSPTEC – Tecnologias

em Saúde para Qualidade de Vida. Relatório Final - Carga Global de Doença do Estado de Minas

Gerais, 2005. Junho de 2011. Disponível em: <http://www.saude.mg.gov.br/publicacoes/estatistica-

e-informacao-em-saude>. Acesso em: 28 set. 2011.

3. Governo de Minas Gerais. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. O estado do

Estado - Anexo II do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) 2007-2023. Belo

Horizonte, 2007.

4. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010

5. MENDES, E. V. As Redes de Atenção à Saúde. 2ª edição. Brasília-DF, 2011

6. Fundação João Pinheiro. Centro de Estatística e Informações. Centro de Estudos de

Políticas Públicas. Indicadores Básicos da Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais -

2009. Belo Horizonte, 2010.

7. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estudos e Pesquisas -Informação

Demográfica e Socioeconômica, número 25. Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil,

2009.

8. Rede Interagencial de Informações para Saúde - RIPSA. Informe de Situação e

Tendências - Demografia e Saúde. Série G. Estatística e Informação em Saúde. Série: Informe de

Situação e Tendências. Brasília – DF, 2009.

9. VIGITEL Brasil 2010: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas

por inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de

Gestão Estratégica e Participativa. 152 p.: il. – (Série G. Estatística e Informação em Saúde) –

Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

10. Rodrigues, Cristina Guimarães. Dinâmica demográfica e internações hospitalares: uma

visão prospectiva para o Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais, 2007 a 2050.

UFMG/Cedeplar. Belo Horizonte, MG - 2010 (Tese de Doutorado)

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