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Região Administrativa de Ribeirão Preto Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupos do IPRS Ribeirão Preto Luís Antônio Sertãozinho Jaboticabal Pontal Santo Antônio da Alegria Cássia dos Coqueiros Brodowski Dumont Guatapará Monte Alto Taquaral Pitangueiras Jardinópolis Altinópolis Barrinha Pradópolis Guariba Cajuru Serrana Santa Cruz da Esperança Serra Azul Cravinhos São Simão Santa Rosa de Viterbo Santa Cruz da Esperança

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Page 1: Região Administrativa de Ribeirão Preto - iprs.seade.gov.br · R S RA de Ribeirão Preto classificação de municípios no Grupo 5, ... Os indicadores de desempenho escolar do IPRS

Região Administrativa deRibeirão Preto

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4Grupo 5

Grupos do IPRS

Ribeirão Preto

Luís Antônio

Sertãozinho

Jaboticabal

Pontal

SantoAntônio

da Alegria

Cássia dosCoqueiros

Brodowski

Dumont

Guatapará

Monte Alto

Taquaral

PitangueirasJardinópolis

Altinópolis

Barrinha

Pradópolis

Guariba

Cajuru

Serrana

SantaCruz daEsperança

Serra AzulCravinhos

São Simão Santa Rosade Viterbo

SantaCruz daEsperança

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IPRS

RA de Ribeirão Preto

Características da região

A Região Administrativa de Ribeirão Preto, criada pelo Decreto n. 52.576, de 12 de dezembro de 1970, com atual configuração definida pelo Decreto n. 32.141, de 14 de agosto de 1990, é formada por 25 municípios, abrangendo a porção centro/norte do Estado. Ocupa área de 9.301,14 km², que corresponde a 3,7% do território paulista.

Em 2014, a RA possuía 1,3 milhão de habitantes (3,1% do total do Estado), sendo que 67,7% em idade potencialmente produtiva (entre 15 e 59 anos). É a 5a região mais densamente povoada do Estado, com 140,9 habitantes por km², e possui grau de urbanização de 97,8%, superior à média estadual (96,2%). Todavia, 63,1% de sua população concentravam-se em apenas três municípios: Sertãozinho, Jaboticabal e Ribeirão Preto, sendo que somente no município-sede residiam 638,8 mil pessoas, o equivalente a 48,8% da população regional, em 2014.

IPRS

Nesta edição do IPRS, a Região Administrativa de Ribeirão Preto exibe indicadores de longevidade e riqueza em patamares mais elevados do que a maioria das outras regiões do Estado, mas índice de escolaridade classificado em nível intermediá rio. De acordo com o ranking dos componentes do indicador sintético, a RA situa-se na 4a colocação, tanto em longevidade quanto em riqueza, e 12a em escolaridade, entre as 16 regiões paulistas, resultados que diferem dos registrados da edição anterior apenas na dimensão longevidade, na qual a região perdeu uma posição.

A distribuição dos municípios da RA nos cinco grupos do IPRS apontou alterações importantes no biênio 2012-2014. Dos 25 municípios que compõem a região, oito mudaram de grupo (32,0%), sendo que destes, cinco migraram para uma categoria com melhores indicadores sociais. Em vista disso, a região passou a exibir o seguinte ordenamento, em 2014: cinco municípios foram classificados no Grupo 1, que engloba cidades com nível elevado de riqueza e

Indicadores 2014RA de

Ribeirão Preto

População total (em mil hab.) 1.310,3

Densidade demográfica (hab./km2) 140,88

Taxa de urbanização (%) 97,83

Taxa de crescimento anual da população (%) 2010/2014 1,27

População com menos de 15 anos (%) 19,33

População com 60 anos ou mais (%) 12,97

Fonte: IBGE; Fundação Seade.

RA de RIbeIRão PReto

Ranking 2014

4a

Riqueza

4a

Longevidade

12a

escolaridade

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IPRS

Fonte: Fundação Seade.

distribuição dos municípios, por grupos do IPRS2014

Estado de São Paulo

Grupo 1

Grupo 2Grupo 3Grupo 4

Grupo 5

14%

32%

13%

12%

29%

20%

20%

32%

28%

RA de Ribeirão Preto

bons níveis nos indicadores sociais. No Grupo 2, que abrange as localidades de alta riqueza, porém com nível baixo em pelo menos uma das demais dimensões, foram identificadas cinco cidades. O Grupo 3 ficou representado por oito municípios que, apesar de apresentarem baixo nível de riqueza, registraram bons indicadores nas dimensões sociais. Já o Grupo 4 agregou sete cidades que apresentaram baixos ní-veis de riqueza e nível intermediário de longevidade e/ou escolaridade, enquanto no Grupo 5, característico por ter baixos índices em todas as dimensões do IPRS, não houve registro de municípios.

Observe-se, no entanto, que o IPRS é um indicador relativo, isto é, seus parâ-metros são definidos a partir dos próprios dados que lhe dão origem. Isto significa que as categorias baixa, média e alta em que são classificados os municípios nas dimensões – e que conjuntamente definem seus grupos –, são estabelecidas a partir da comparação entre as localidades em cada período analisado. Dessa forma, as alte-rações ocorridas nos indicadores de um município somente resultarão em mudança de categoria se forem significativamente diferentes daquelas verificadas nos demais.

No que se refere à distribuição da população entre os grupos do IPRS, os dados mostraram que 68,2% dos habitantes da RA concentravam-se nos cinco municípios classificados no Grupo 1, ao mesmo tempo em que 12,7% residiam nos municípios do Grupo 2, e que 9,7% eram encontrados nas localidades do Grupo 3. Os municípios categorizados no Grupo 4 abrigavam 9,4% da população regional.

A disposição relativa dos municípios da RA nos grupos do IPRS mostra algumas diferenças em comparação com o total do Estado, destacando-se a inexistência da

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IPRS

RA de Ribeirão Preto

classificação de municípios no Grupo 5, diante dos 12,6% assinalados no nível esta-dual; e os 20,0% registrados nos Grupos 1 e 2, frente aos 14,4% e 11,5% verificados nestes grupos, respectivamente, no âmbito estadual. Praticamente não há diferença na participação dos municípios do Grupo 3, entre a RA e o Estado (32,0% contra 32,4%) e do Grupo 4 (28,0% na RA contra 29,1% no Estado).

Riqueza

O indicador agregado de riqueza municipal da Região Administrativa de Ribeirão Preto manteve a tendência de crescimento observada desde 2008 e aumentou dois pontos, passando de 44 para 46, enquanto o Estado apresentou crescimento de apenas um ponto, entre 2012 e 2014. Assim, a RA permaneceu abaixo da média estadual (47) e manteve-se na 4a posição no ranking desse indicador, entre as demais regiões. Verificou-se aumento no indicador de riqueza, no período, em 22 municípios da RA, sendo que 14 com acréscimo maior do que o ocorrido na média estadual, com destaque para Taquaral, que acresceu 4 pontos. Entretanto, apenas três localidades alcançaram pontuação acima da obtida pelo Estado: Luís Antônio (51), Ribeirão Preto (48) e Sertãozinho (48).

No biênio 2012-2014, os quatro componentes do indi-cador de riqueza municipal da RA apresentaram movimentos distintos entre si. O consumo anual de energia elétrica residen-cial por ligação aumentou 7,2%, contrariamente à variação de -1,5% observada no Estado; o consumo anual de energia elétrica no comércio, na agricultura e nos serviços variou positivamente (16,0%), acima da média estadual (10,6%); o rendimento médio do emprego formal cresceu 4,9%, em conformidade com a média do Estado (5,8%); e o valor adicio-nado fiscal per capita na região registrou variação de -1,2%, ante a relativa estabilidade (0,6%) do Estado.

Longevidade

No período, a Região Administrativa de Ribeirão Preto registrou perda de um ponto no indicador agregado de longevidade do IPRS, ao mesmo tempo em que houve estabilidade para o conjunto do Estado. Não obstante, a região, com 71 pontos, ainda se manteve acima do escore médio estadual (70).

Esse desempenho foi resultado das variações ocorridas nos componentes do indicador, em consonância ao movimento observado no Estado: a taxa de mor-

Riqueza

0

20

40

60

80

100

2008 2010 2012 2014

Fonte: Fundação Seade.

RA de Ribeirão Preto Estado de São Paulo

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IPRS

Fonte: Fundação Seade.

Indicador de LongevidadeMunicípios da Região – 2014

Santa Cruz da Esperança 57Pontal 61

Jardinópolis 66Guatapará 68

Estado de São Paulo 70 Brodowski 77

Pradópolis 77Luís Antônio 77

Altinópolis 78

40

50

60

70

80

90

100Alta

Média

Baixa

Longevidade

0

20

40

60

80

100

2008 2010 2012 2014

Fonte: Fundação Seade.

RA de Ribeirão Preto Estado de São Paulo

talidade perinatal variou de 13,0 para 13,4 óbitos por mil nascidos; a taxa de mortalidade infantil passou de 10,0 para 10,4 óbitos por mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade da população de 15 a 39 anos oscilou em torno de 1,2 óbitos a cada mil pessoas nesse grupo de idade. Já a taxa de mortalidade de pessoas de 60 a 69 anos variou de 15,6 para 15,5 óbitos por mil habitantes da mesma faixa etária. Esses movimentos mantiveram as taxas de mortalidade da RA em patamares ligeiramente inferiores às observadas na média do Estado.

Houve progresso no indicador agregado de longe-vidade em apenas sete municípios (28,0%) da RA, com destaque para Dumont, que acrescentou seis pontos ao indicador, assim como para Santa Rosa de Viterbo e São Simão, que aumentaram quatro pontos. Em contrapartida, outros 10 municípios diminuíram sua pontuação, dos quais Santo Antônio da Alegria apresentou a maior redução (seis pontos), em 2014.

Ainda assim, 14 municípios da RA classificaram--se na faixa de longevidade alta, com pontuação maior ou igual à média estadual, destacando-se Altinópolis

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IPRS

RA de Ribeirão Preto

Escolaridade

0

20

40

60

80

100

2008 2010 2012 2014

Fonte: Fundação Seade.

RA de Ribeirão Preto Estado de São Paulo

(78 pontos) e Luís Antônio, Pradópolis e Brodowski, com registro de 77 pontos nessa dimensão. Em contraposição, observou-se que apenas três localidades foram classificadas na categoria de baixa longevidade: Jardinópolis (66), Pontal (61) e Santa Cruz da Esperança (57), os quais apresentaram os indicadores mais baixos da região.

escolaridade

Entre 2012 e 2014, houve aumento de um ponto no indicador agregado de es-colaridade da Região Administrativa de Ribeirão Preto, ao passo que na média do Estado ocorreu acréscimo de dois pontos. Ainda assim, seu escore (55) permaneceu acima da média estadual (54), como vem ocorrendo desde 2008.

Progressos nesse indicador foram apresentados em 12 municípios (48,0%), destacando-se Santa Cruz da Esperança que, ao acrescentar 25 pontos em seu índice, obteve o melhor desempenho da região, com 71 pontos. Além deste, outros 13 municípios obtiveram pontuação igual ou superior à média estadual, em 2014. Em oposição, os piores índices regionais foram observados em Luís Antônio (45) e Pontal (46), embora Cajuru (57) tenha sido o município que mais perdeu pontos (nove) no período.

Quanto à distribuição dos municípios da RA nas classes dessa dimensão, observou-se que apenas 16,0% foram classificados na categoria de alta esco-laridade, enquanto a maior parte (44,0%) foi incluída entre os de baixa. Com média escolaridade foram categorizados 40,0% dos municípios. Entretanto, ao se considerar a população regional, essas proporções são relativamente diferentes, pois somente 9,4% das pessoas residem nos municípios de alta escolaridade e 21,9% nos de baixa, prevalecendo os moradores em localidades de média escolari dade e (68,7%).

Do ponto de vista da cobertura pré-escolar, a região exibiu taxa de atendimento às crianças de 4 e 5 anos de 93,1%, proporcionando assistência ligeiramente melhor do que a observada na média estadual (92,2%), já que a varia-ção negativa de 2,7% na taxa da região foi menor do que a registrada pelo Estado (-4,7%) no período. Em 2014, cinco municípios alcançaram 100% de atendimento, quatro a menos do que registrado na edição anterior do IPRS, mas somente Cássia dos Coqueiros e Guatapará mantiveram-se no conjunto dos que tinham cobertura plena.

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IPRS

Fonte: Fundação Seade.

Luís Antônio 45

Pontal 46

Guatapará 47Cravinhos 47

Estado de São Paulo 54Cássia dos Coqueiros 60

Taquaral 61

Sertãozinho 68

Santa Cruz da Esperança 71

30

40

50

60

70

80

Alta

Média

Baixa

Indicador de Escolaridade Municípios da Região – 2014

Os indicadores de desempenho escolar do IPRS são calculados por meio das médias das proporções de alunos do ensino fundamental da rede pública que atingiram pelo menos o nível adequado nas avaliações de língua portuguesa e matemática da Prova Brasil, tanto nos anos iniciais (alunos do 5o ano), quanto dos anos finais (alunos do 9o ano).

Entre 2012 e 2014, a RA de Ribeirão Preto registrou acréscimo de 3,6 pontos porcentuais no indicador de desempenho escolar para os anos iniciais, chegando a 51,5% e, com isso, manteve-se acima do patamar médio estadual (50,9%), apesar do aumento no Estado ter sido maior (8,0 pontos porcentuais). Acima desse pata-mar, situaram-se dez municípios, sendo que, entre eles Sertãozinho (72,6%), Santo Antônio da Alegria (63,1%) e Taquaral (61,5%) obtiveram os melhores resultados da região. Contrariamente, Guatapará (29,8%), Pontal (35,0%) e Cravinhos (36,0%) registraram os piores desempenhos nesse indicador.

Para os alunos dos anos finais, a média do indicador na região praticamente não se alterou, pois variou apenas 0,2 ponto porcentual, chegando a 20,7%. Mes-mo assim, manteve desempenho ligeiramente superior ao verificado pelo conjunto do Estado (20,2%), em 2014. No período, 12 municípios obtiveram índices acima da média estadual, com destaque para Santa Cruz da Esperança (53,3%), Dumont (34,4%) e Sertãozinho (33,7%), que obtiveram os melhores resultados neste item. Em contraste, Guatapará (12,2%) e Serra Azul (10,8%) exibiram as piores perfor-mances da região.

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IPRS

RA de Ribeirão Preto

Por último, a taxa de distorção idade-série no ensino médio, que diz respeito ao fluxo escolar, diminuiu 12,0% e, assim, o índice observado na RA (14,9%), manteve-se num patamar ligeiramente mais elevado do que a média estadual (14,5%), em 2014. Neste componente, 15 municípios (60,0%) obtiveram melhora, sendo que Taquaral (6,1%), Guariba (11,6%) e Cássia dos Coqueiros (11,7%) registraram as menores taxas de defasagem escolar da região. Por outro lado, Luís Antônio (30,0%), Santo Antônio da Alegria (27,8%) e Cravinhos (22,3%) apresentaram os piores índices na proporção de alunos com atraso escolar.

Conclusão

Na presente edição, os indicadores do IPRS mostram que a Região Administrativa de Ribeirão Preto é caracterizada por apresentar bons indicadores sociais, com nível de longevidade alto e escolaridade em patamar médio, e ainda exibir grau de riqueza alto, embora levemente inferior à média estadual.

No biênio 2012-2014, a região obteve acréscimo no indicador de riqueza superior ao observado para o conjunto do Estado, movimento que a conservou na 4a posição entre as demais regiões. Três componentes do indicador apresentaram modificações positivas, com destaque para o crescimento de 7,2% do consumo anual de energia elétrica residencial por ligação.

As modestas mudanças ocorridas nos componentes do indicador sintético de longevidade resultaram na perda de uma posição em relação às demais regiões do Estado. Ainda assim, seu desempenho permaneceu melhor do que a média estadual e, em consequência, a RA situou-se na 4a posição do ranking, em 2014.

Com relação à escolaridade, a RA de Ribeirão Preto manteve a 12a colocação entre as 16 regiões do Estado, a despeito de ter acrescido um ponto em seu indicador sintético e tê-lo mantido acima da média estadual, no período. Entre os componentes do indicador, destaque-se a redução de 12,0% na taxa de distorção idade-série do ensino médio.