regência augusta e arquitetura (parte 02)
DESCRIPTION
Projeto de Graduação Arquitetura e Urbanismo UFESTRANSCRIPT
-
(CO) EXISTIR: Arquitetura e
a natureza de REGNCIA AUGUSTA
PRISCILA CEOLIN GONALVES PEREIRA
-
5.6 P
ROJE
TO
-
111
CONCEPO ARQUITETNICA
Buscou-se uma arquitetura permevel, com ambientes ao ar livre. Os espaos, ainda que atendam funcionalidade do programa, foram criados para que tenham carter ldico, realizam tanto a funo de entreter como a de educar. A disposio dos blocos criam recantos e a possibilidade de passeios por entre o construdo e o natural. Mesmo que existam ambientes privados e comerciais, como o restaurante e o albergue, o local totalmente aberto, no havendo limites bem definidos, com uma configurao semelhante a praa, assim, pretende-se que os espaos sejam apropriados, vivenciados e utilizados de forma pblica por todos, moradores, turistas e cientis-tas, sendo um local de encontro e interao, buscando disseminar e incentivar o desenvolvimento da comunidade local.
Fig. 138: Perspec-tiva da fachada a partir da Av. Careba.
-
112
Essa mistura ldica encon-trada tambm na inspirao arquitetnica. Foram criadas trs grandes coberturas que flutuam sobre as lajes, anco-radas por pilares de madeira. A cobertura prov abrigo ao sol, numa aluso a restinga alta, criando a sensao de estar no areal protegido pe-las rvores de troncos finos e com o frescor dos ventos. Sobre as lajes encontram-se os ambientes que necessi-tam de limites por meio de paredes, com um traado norteado pela direo dos ventos e belas visuais. as alvenarias seguem linhas perpendiculares a rua e 45 (orientao nordeste), com exceo do Bloco Al-bergue, que foi rotacionado 70, adequando os quartos a melhor face solar. Do ex-terior, a partir da praia ou da rua, ser possvel apreciar uma cobertura leve sobre a variao de slidos e vazios.
Fig. 139: Esquema de orientaes do prejeto.
-
113
Fig. 140: Perspec-tiva da copa coletiva do bloco Albergue.
-
114
IMPLANTAO
A implantao se baseia na integrao entre o construdo e o natural, a partir de todos os espaos pos-svel o contato com a natureza. Cada espao deve criar diferentes vivncias e experincias sensoriais que vo se transformando de um local ao outro.
No salo do restaurante e recepo, a idia de estar na juno da restinga com a rua, prximo ao burbu-rinho urbano e ainda integrado a natureza. Na praa de estar da biblioteca, pode-se sentir descansando em uma rede na praia, com poucas interferncias humanas. Numa eventual chuva, possvel v-la cair no centro da cobertura do bloco Vivncia, estando em evidncia o sistema de captao de gua pluvial. No bloco educao visualiza-se a restinga de forma emoldurada a partir de suas duas aberturas cruzadas, mas a escadaria tambm direciona a explorar a restinga e ir de encontro a trilha. Os alberguistas podem relaxar nas varandas se sentindo dentro da restinga, na altura da vegetao, ou sobre ela. Podem realizar refeies estando verdadeiramente na praia, com grandes mesas incentivando o coletivo na varanda que contempla a visualizao do mar.
-
ACESSO
ACES
SO
ACESSOACESSO
N
74,0
0
76,80
SERVIO PRINCIPAL
ALBE
RGUE
EDUC
AO
AV. CAREBA
PEDESTRESTRILHA D
E
PRA
IA D
O C
ENTR
O
Fig. 141 SITUAO 1:7502.747,25m!
0 5 10 20
115
QUADRO DE REASTERRENO
1.798,50m!
5.520,00m!
PAVIMENTO 01
740,25m!PAVIMENTO 02
COBERTURA
2.747,25m!
208,50m!
TOTAL CONSTRUDO
LEGENDAVIVNCIA
EDUCAO
ALBERGUE
CONSTRUES PR-EXISTENTES NO ENTORNO
-
116
Os blocos so unidos por passarelas, que evocam diferentes percepes do meio, ao estar sobre o espe-lho dgua, sobre a Estao de Tratamento de esgotos de razes, ou sobre o areal da restinga, e com boa compreenso do conjunto a partir delas.
Todo o edifcio elevado 1,30m do terreno, evitando o calor e umidade do solo, preservando sua perme-abilidade, e tambm preparando o edifcio um futuro calamento da avenida.
Por entre os blocos, de forma natural e fluida, esto os equipamentos de funcionamento do edifcio, a esta-o de tratamento de esgoto por razes e espelho dgua. Estes espaos atendem alm do carter funcional de gesto das guas servidas e se incorporam ao paisagismo, mantendo o carter ldico e de educao do projeto.
A torre dgua, que faz meno ao antigo farol da vila pela sua forma, funciona tambm como mirante, so diversas plataformas em alturas diferentes, para que possibilite diferentes vises e sensaes a cada parada, propondo visuais que alcanam o encontro do rio com o mar, toda a vila, e o edifcio, por se situar de forma perifrica aos blocos.
-
117
Fig. 142: Esquema de construo do projeto.
-
118
Fig. 143: Perspec-tiva dos equipa-mentos de gesto de gua servida.
-
119
Fig. 144: Perspec-tiva a partir de uma passarela. Bloco Educao esquerda, bloco Albergue a direita, e mirante (torre dgua ao fundo.
-
120
MATERIAIS
Os materiais escolhidos tm baixa energia incorporada e portanto baixo impacto no meio ambiente. A es-trutura da cobertura feita de madeira laminada colada, explorando o material que se integra muito bem a ambincia da vila, e coberto por lona txtil. A opo pela lona se deu pela necessidade de um material com boa plasticidade, passvel de efetuar duplas curvaturas e acompanhar o desenho dos parabolides. Sendo possvel lonas com baixa transmisso de calor, com boa reflexo dos raios UV, responsveis pelo aquecimento do ambiente.
Como a reutilizao uma das premissas projetuais, pode-se usar como matria prima a construo exis-tente previamente no terreno, sendo possvel confeccionar os tijolos de demolio no prprio canteiro de obras. Como a quantidade dever ser pequena para todo o complexo, a segunda opo feita por tijolos de solo-cimento, que possuem o mesmo sistema de prensa e secagem, e utilizam as mesmas frmas.
So propostas tecnologias recentes, mas plausveis para o local como estudadas previamente. A cobertura do bloco vivncia usada para captao de gua pluvial, e na laje do bloco educao feita sua purifica-o. J a cobertura do bloco albergue usado para aquecimento de gua e captao de energia por meio do sol. A bomba dgua movida por gerador elico, localizado sobre a torre dgua.
-
121
Fig. 145: Perspec-tiva a partir da Av. Careba.
-
122
-
ACESSO
ACESSO
ACES
SO
ACES
SO
L.R.
L.R.
GF
N
DD
37
48
47
4948
4848
3839
4041
42
43
52
53
44
56
+1,30
+1,30
0,00
0,00
+0,18
+0,60
A A
B
B
PR
OJE
O C
OB
ER
TUR
A
PROJEO PAV. SUPERIOR
PROJEO COBERTURA
PROJEO COBERTURA
PALCO
ESTA
O
DE TR
ATAM
ENTO
POR
ZONA
DE
RAZE
S
ESPE
LHO
D'GU
A
AV. CAREBA
TRILHA DE PEDESTRES
DOCA
BIO
-D
IGE
STO
R
S
S
S
S
RECEPO/VIVNCIA
D
LIM
ITE
DE
TE
RR
EN
O
PROJEO PISO PAV. 3
PROJEO MIRANTE
SERVIO
BLOC
O ED
UCA
O
BLO
CO
ALB
ERG
UE
ACESSOEDUCAO/ALBERGUE
S
S
D
S
S
S
S
S
06
0105
09
18
19
29
30
31
32
33
34
35
35
36
20
08
07
0403
02
16
101112
13
1514
28
17
26
21
2223
24
25C
C
E
E
Fig. 146 PAVIMENTO 01 1:250NVEL: + 1,30 1.798,50m!
0 2 4
LEGENDAVIVNCIA
EDUCAO
ALBERGUE
CONSTRUES PR-EXISTENTES NO ENTORNO
48484848495051525354545454545555555555565758
28293031323334353536
xx
QUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 8 HOSPEDESSUTE CASAL PNEW.C. SUTE PNESUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEVARANDA INFERIORVARANDA SUPERIORMIRANTE
CENTRAL DE GSAUDITRIOSALA DE PESQUISA 01SALA DE PESQUISA 02SALA DE AULA 01SALA DE AULA 02ALMOXARIFADOLABORATRIOLABORATRIOPTIO DE OFICINAS
ALBERGUE PAV 02
16,8016,8016,8016,8015,8418,5523,1413,623,7413,3713,3713,3713,3713,373,063,063,063,063,06113,88212,57365,521.059,89 m22,4741,8520,1214,5425,0039,228,5022,6422,6457,67254,65 m2505,06
xxxxxxxxxxxxxxxx
010203
RECEPORESTAURANTEVO ALBERGUE PAV 02EDUCAOALBERGUE PAV 01TERRENOVO ALBERGUE PAV 01TERRENO POUSADA DESATIVA
RECEPOADMINISTRAOALMOXARIFADO
356,62476,6746,59371,98482,814.875,1445,621.079,088.955,54 m212,2610,603,96
05 BIBLIOTECA 38,97101112131415
DEP. ENGRADADOSDEP. MAT. LIMPEZAROUPEIRODEPSITO GERALADM. RESTAURANTEDESPENSA COZINHA
3,523,523,5222,005,762,88
20 SALO DO RESTAURANTE 160,98252627
W.C. MASC.W.C. FEMININOREA DE EXPOSIO
10,4412,18281,58
-
124
-
NDD
3,502,45
3,70
16,40
0,95
3,00
ESTA
O
DE TR
ATAM
ENTO
POR
ZONA
DE
RAZE
S
ESPE
LHO
D'GU
A
BIO
-D
IGE
STO
R
AV. CAREBA
TRILHA DE PEDESTRES
LIM
ITE
DE
TE
RR
EN
O
PROJEO COBERTURA
S
5454
5454
54
55 55
5555
55
48
47
50
5145
46
57
A A
B
B
3,50
2,45
8,10
3,00
5,00
2,95
3,00
3,00
2,95
18,10
2,40
3,50
+4,05
+1,30
+0,18
+4,60+4,60
+3,20+1,30
C
C
ESCADAMARINHEIRO
PALCO
PROJEO COBERTURA
PROJEO COBERTURA
COBERTURA
FILTRANTE SOBRE
LAJE
IMPERMEABILIZADA
I=3%
COBERTURA FILTRANTE
SOBRE LAJE
IMPERMEABILIZADA
I=3%
COBERTURA FILTRO
SOBRE LAJE
IMPERMEABILIZADA
I=3%
ACES
SOR
EA D
E
EXPO
SI
O
PROJEO PAV. MIRANTE
REA DEEXPOSIO
27
D
DS
27
E
E
Fig. 147 PAVIMENTO 02 1:250NVEL: +4,05 / +3,20 740,25m!
0 2 4
LEGENDAVIVNCIA
EDUCAO
ALBERGUE
CONSTRUES PR-EXISTENTES NO ENTORNO
48484848495051525354545454545555555555565758
28293031323334353536
xx
QUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 8 HOSPEDESSUTE CASAL PNEW.C. SUTE PNESUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEVARANDA INFERIORVARANDA SUPERIORMIRANTE
CENTRAL DE GSAUDITRIOSALA DE PESQUISA 01SALA DE PESQUISA 02SALA DE AULA 01SALA DE AULA 02ALMOXARIFADOLABORATRIOLABORATRIOPTIO DE OFICINAS
ALBERGUE PAV 02
16,8016,8016,8016,8015,8418,5523,1413,623,7413,3713,3713,3713,3713,373,063,063,063,063,06113,88212,57365,521.059,89 m22,4741,8520,1214,5425,0039,228,5022,6422,6457,67254,65 m2505,06
xxxxxxxxxxxxxxxx
010203
RECEPORESTAURANTEVO ALBERGUE PAV 02EDUCAOALBERGUE PAV 01TERRENOVO ALBERGUE PAV 01TERRENO POUSADA DESATIVA
RECEPOADMINISTRAOALMOXARIFADO
356,62476,6746,59371,98482,814.875,1445,621.079,088.955,54 m212,2610,603,96
05 BIBLIOTECA 38,97101112131415
DEP. ENGRADADOSDEP. MAT. LIMPEZAROUPEIRODEPSITO GERALADM. RESTAURANTEDESPENSA COZINHA
3,523,523,5222,005,762,88
20 SALO DO RESTAURANTE 160,98252627
W.C. MASC.W.C. FEMININOREA DE EXPOSIO
10,4412,18281,58
-
126
-
NDD
10,0
010
,00
10,0
0
13,50
13,50
27,00
12,50
12,50
25,00
2,00
21,0
0
5,00
14,0
0
14,0
0
28,0
0
5,00
23,00
2,00
15,00
15,00
30,00
30,0
0
12,50 12,50 12,50 12,50
50,00
AV. CAREBA
TRILHA DE PEDESTRES
LIM
ITE
DE
TE
RR
EN
O
58
A A
B
B
C
C
+5,75
PROJEO COBERTURA
D
MIRANTE
E
E
Fig. 148 ESTRUTURA DA COBERTURA 1:250NVEL: + 5,75 208,50m!
0 2 4
LEGENDAVIVNCIA
EDUCAO
ALBERGUE
CONSTRUES PR-EXISTENTES NO ENTORNO
48484848495051525354545454545555555555565758
28293031323334353536
xx
QUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 6 HOSPEDESQUARTO COLETIVO 8 HOSPEDESSUTE CASAL PNEW.C. SUTE PNESUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALSUTE CASALW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEW.C. SUTEVARANDA INFERIORVARANDA SUPERIORMIRANTE
CENTRAL DE GSAUDITRIOSALA DE PESQUISA 01SALA DE PESQUISA 02SALA DE AULA 01SALA DE AULA 02ALMOXARIFADOLABORATRIOLABORATRIOPTIO DE OFICINAS
ALBERGUE PAV 02
16,8016,8016,8016,8015,8418,5523,1413,623,7413,3713,3713,3713,3713,373,063,063,063,063,06113,88212,57365,521.059,89 m22,4741,8520,1214,5425,0039,228,5022,6422,6457,67254,65 m2505,06
xxxxxxxxxxxxxxxx
010203
RECEPORESTAURANTEVO ALBERGUE PAV 02EDUCAOALBERGUE PAV 01TERRENOVO ALBERGUE PAV 01TERRENO POUSADA DESATIVA
RECEPOADMINISTRAOALMOXARIFADO
356,62476,6746,59371,98482,814.875,1445,621.079,088.955,54 m212,2610,603,96
05 BIBLIOTECA 38,97101112131415
DEP. ENGRADADOSDEP. MAT. LIMPEZAROUPEIRODEPSITO GERALADM. RESTAURANTEDESPENSA COZINHA
3,523,523,5222,005,762,88
20 SALO DO RESTAURANTE 160,98252627
W.C. MASC.W.C. FEMININOREA DE EXPOSIO
10,4412,18281,58
-
128
-
NDD
7,00
30,0
012
,00
17,7
0
74,0
0
3,00 25,00 25,00 23,80
76,80
12,50 12,50 12,50 12,50
50,00
10,0
010
,00
10,0
012
,50
12,50
25,00
13,50
13,50
23,20
14,0
0
14,0
028
,00
7,15
15,00
15,00
30,003,30
AV. CAREBA
TRILHA DE PEDESTRES
PRA
IA D
O C
ENTR
O
LIM
ITE
DE
TE
RR
EN
O
A A
B
B
C
C
27,00E
E
PLACASFOTOVOLTAICAS
PONTOS DE CAPTAODE GUA PLUVIAL
TORRE D'GUA
ESCOAMENTO DA GUAPOR MEIO DECORDAS DE CHUVA
Fig. 149 COBERTURA 1:500REA DE PROJEO 2715,25m!T.O. = 49%
0 4 8 16
129
LEGENDAVIVNCIA
EDUCAO
ALBERGUE
CONSTRUES PR-EXISTENTES NO ENTORNOPONTOS DE CAPTAO DEGUA PLUVIAL
-
130
-
131
Por causa da inclinao da resultante final, os apoios recebem
tambm empuxo horizontal.
MECANISMO DE ARCO
MECANISMO DE SUSPENSO
FORAS DE
BORDA
REAES
DE APOIOO parabolide hiperblico funciona em um eixo como um mecanismo de arco e
no outro como um mecanismo de suspenso. Assim, enquanto em um eixo a casca
deflete-se baixo esforos de compresso, e tende a ceder, impedida por esforos de
trao no outro eixo. A resultante dos esforos de superfcie atua na direo da borda.
Consequentemente, a borda permanece sem problemas de flexo. (ENGEL, 2012, p. 257) (ENGEL, 2012, p. 257)
COBERTURA
A cobertura formada por parabolides hiperblicos, apresenta um efeito final que pode parecer complexo, pelo carter escultrico, mas baseia-se numa geome-tria simples, que possui estudos para sua eficincia estrutural em cobrir grandes reas. O quadriculado de madeira laminada colada da estrutura ilustra a mistu-ra harmoniosa entre arquitetura e natureza, eviden-ciando a abstrao, impressa tambm nas sombras geradas pelas variaes de altura, mas numa forma que no gera conflito com a natureza.
O comportamento acstico dever ser excelente de-vido a forma geomtrica da cobertura. Durante o dia
a iluminao natural privilegiada em todos os am-bientes, reduzindo o consumo energtico. A noite, a partir da iluminao artificial, possvel visualizar o quadriculado atravs da lona txtil que recobre a estrutura. O conforto trmico complementado por sadas de ar no topo da cobertura, alm da ventilao cruzada em todos os ambientes.
Fig. 150: Mecanis-mo portante da superfcie hpde borda reta.
-
132
CONCEPO DA COBERTURA
SISTEMA ESTRUTURAL DE TRELIA PARA SUPERFCIE DE DUPLA CURVATURA:
PARABOLIDE HIPERBLICO SIMPLES DE BORDA RETA
COMBINAO DE QUATRO PARABOLIDES HIPERBLICOS
SOBRE PLANTA QUADRADA
Fig. 151: Esquema de concepo da cobertura.
-
133
OS PARABOLIDES FORAM MULTIPLICADOS, ADAPTANDO A DIMENSO DO PROJETO, E FORAM USADAS ALTURAS VARIADAS
NAS BORDAS DOS PARABOLIDES.
COBERTURA BLOCO VIVNCIA
Fig. 152: Esquema de concepo da cobertura do bloco Vivncia.
-
134
Fig. 153: Esquema de concepo da cobertura do bloco Educao.
O MESMO SE REPETE NOS DEMAIS BLOCOS, QUE SO FORMADOS POR QUATRO
PARABOLIDES HIPERBLICOS
COBERTURA BLOCO EDUCAO
-
135
Fig. 154: Esquema de concepo da cobertura do bloco Albergue.
COBERTURA BLOCO ALBERGUE
-
20
520
1020
VIGA EM MADEIRA
MEMBRANATXTIL
PILARES EM MADEIRA
SUPORTE METLICODA CALHA
CALHA
RUFO
CORDASCOM NS
SUPORTE DE METALPARA AS CORDAS
GANCHO METLICO
PILARES EM MADEIRA
I = 0,5%
190
35
1510
FIXAO DOS PILARESPERFIL I METLICO
COLUNA EM CONCRETO
TRAMA DE PILARESEM MADEIRA
CARVO MINERAL
SEIXOS ROLADOS
BRITA MDIA
AREIA FINA
AREIA GROSSA
MANTA GEOTXTIL
BRITA
MANTA GEOTXTIL
SUPORTE DE METAL PARAFIXAO DAS CORDAS
TUBO DE DRENAGEM100mm
SEGUE PARARESERVATRIO
PLUVIAL
CORDAS COM NS
Fig. 156 COBERTURA - DET. 01 1:20
Fig. 157 FUNDAO - DET. 02 1:20
CAPTAO DE GUA PLUVIAL
FILTRO PARA GUA PLUVIAL
SISTEMA DE CORDAS DE CHUVA
SISTEMA DE CORDAS DE CHUVA
136
-
03DET.
01DET.
02DET.
+1,30
+4,05
0,00
JARDIM VERTICAL JARDIM VERTICAL
RESERVATRIO PLUVIAL
BAR DEPSITO GERALADMINISTRAO
REA DE EXPOSIO
SALO DO RESTAURANTEREA DE ESTAR
PTIO DE SERVIO
Fig. 155 CORTE AA 1:1000 21
137
-
138
-
03DET.
05DET.
1,30
4,60
0,00
AUDITRIO PTIO DE OFICINAS LABORATRIO
COBERTURA FILTRANTE COBERTURA FILTRANTE
Fig. 160 CORTE BB 1:1000 21
139
-
40 5
MEMBRANATXTIL
MEMBRANATXTIL
2025
3
CANTONEIRA
PLACAMETLICA
TUBO
GANCHOMETLICO
VIGA EM MADEIRA
VIGA EM MADEIRA
SADA DEAR QUENTE
PILARETE EM MADEIRA
03DET.
Fig. 159 COBERTURA - DET. 03 1:10
158. CORTE ESQUEMTICOVENTILAO
140
-
1,30
3,90
6,45
0,00
PLACAS FOTOVOLTAICASGERADORAS DE ENERGIAE AQUECIMENTO DE GUA
BOILER
CIRCULAOQUARTO COLETIVO
SUTE CASAL QUARTO COLETIVOVARANDA
VARANDA
VARANDA
MIRANTE MIRANTE
CIRCULAO
Fig. 161 CORTE CC 1:1000 21
141
-
142
-
05DET.
04DET.
06DET.
0,00
3,60
7,25
10,80
14,40
18,00
JARDIM VERTICAL
PLACAS FOTOVOLTAICAS
RECEPOSALO DO RESTAURANTE
REA DE EXPOSIO
PTIO DE OFICINASLABORATRIO
COBERTURA FILTRANTE
ESPELHO D'GUA RESERVATRIO PLUVIAL
MIRANTE
ETE
Fig. 162 CORTE DD 1:1000 21
143
-
144
-
LAJE COMARMAO DE BAMBU
IMPERMEABILIZAO
42,
59,
510
53
15
MANTA GEOTXTIL
MDULOS DRENANTESCOM PREENCHIMENTO DE CINASITA
MANTA GEOTXTIL
SEIXOS E AREIACAIXA DE VISITA
TUBO DEDRENAGEM
50mm
BAMBU GIGANTE( 8cm)
TIRAS DE BAMBUCOM AMARRAO DE ARAME(2,5cm)
CONCRETO
IMPERMEABILIZAO
182
18
47
PERFIS FIXOSNA ALVENARIA
MDULOS DEJARDIM CANGURU
IRRIGAO
Fig. 164 LAJE FILTRO - DET.05 1:10
Fig. 163 LAJE - DET. 04 1:250Fig. 165 DET. 06 1:20LAJE COM ARMAO DE BAMBU
COBERTURA DO BLOCO EDUCAO 145
JARDIM VERTICAL
-
146
-
147
Fig. 166: Esquema de gesto da gua, energia e resduos slidos.
-
BLO
CO V
IVN
CIA
rea com espaos de entretenimento. RECEPO centralizada e conectada com a rua, o primeiro espao para boas vindas ao visitante, possvel tambm vises mais amplas do todo da edificao, sendo um facilitador aos funcionrios da recepo ao observarem quem acessa os outros blocos. A BIBLIOTECA relacionada com a rua para maior atrao aos transeuntes, mas numa disposio que cria um espao interno de descanso e leitura, devido a orientao oeste da fachada, as maiores aberturas so voltadas praa interior, que deve se tornar um local ventilado pela orientao nordeste e proximidade ao espelho dgua. O BAR e RESTAURANTE so as reas de maior convivncia, prximo a recepo sendo tambm um atrativo ao local. O palco do ANFITEATRO encontra-se sob a cobertura, e a arquibancada de forma despojada integrada ao paisagismo, espao para aproximadamente 50 pessoas feito sob assentos escalonados formais, podendo estender a capacidade transformando o gramado inclinado em uma rea informal para assistir aos espetculos. O setor de SERVIO est locali-zado na lateral do terreno, rea de visuais menos atraentes e com acesso discreto ao restante do edifcio. No espao entre a laje do bloco e a cobertura em madeira, surge um amplo espao destinado a EXPOSIES, estar e mirante panormico.
-
149
Fig. 167: Perspec-tiva do bloco Vivncia.
-
150
Fig. 168: Perspec-tiva do Anfiteatro.
150
-
ACESSOACESSO
FF F F
F
N30
,00
3,00
1,50
3,15
3,40
5,20
2,80
2,50
1,50
14,6
0
20,0
5
3,50
1,20
6,50
9,80
7,25
10,40
+0,18
+1,30
0,00
ACESSO ACOBERTURA
QUEDA D'GUA
PALCO
DEPSITOLIXO
ORGNICO
ESPELHO D'GUAESTAO DE TRATAMENTO POR
ZONA DE RAZES
SOBE
SOBE
SO
BE
SO
BE
PR
OJE
O C
OB
ER
TUR
A
DOCA
PR
OJE
O D
A CO
BE
RTU
RA
APROX.50 ASSENTOS
FORMAIS
PR-LAVAGEMDE GENEROS FINALIZAO
HIGIENIZAO
COCO
07060504030201
08
SOBE
I=6,25
%
I=6,25
%
I=6,
25%
LIM
ITE
DE
TE
RR
EN
O
01
02
03
04
05
06
07
08
09
09
10
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
0807
0605
0403
0201
SOBE
DESCE
SOBE
SERVIO AV. CAREBA
SOBE
SOBE
I = 4,00%
I = 4,00%
I = 6,25%
1,30
1,65
18,0
58,
700,
40
12,30
1,20
4,30 5,20 5,10 12,30 6,15 12,00 0,95 4,00
10,30 19,10
5,20
1,20
6,40
JARDIM VERTICAL JARDIM VERTICAL
JARDIM VERTICAL
PROJEO PAV. SUPERIOR
REA DE ESTAR119,50 m2
RECEPO12,25 m2
BIBLIOTECA39,00 m2
DEP. DE LIXO3,75 m2
HALL DOS GARONS7,00 m2
BAR16,00 m2
SALO DO RESTAURANTE170,00 m2
BICICLETRIO35,00 m2
ANFITEATRO142,25 m2
GUARDA VOLUMES8,25 m2
ALMOXARIFADO4,25 m2
ADMINISTRAO10,50 m2
DESP. REFRIGERADA3,00 m2
DEP. ENGRADADOS3,50 m2
DEP. MAT. LIMPEZA3,50 m2
ROUPEIRO3,50 m2
DEPSITO GERAL22,00 m2
DESP. COZINHA3,00 m2
ADM. RESTAURANTE5,75 m2
COZINHA33,50 m2
W.C. FEMININO10,50 m2
COPA FUNC.8,75 m2
.SERVIO3,25 m2
VEST. FUNC. FEM.13,00 m2
VEST. FUNC. MASC.13,00 m2
W.C. MASC.10,50 m2
Fig. 169 VIVNCIA 1:100357,50m!NVEL: + 1,30
0 21
-
152
-
BLO
CO E
DU
CA
O
Situado na parte posterior do edifcio, pelo carter que exige maior silncio, diferenciando-se ao ter ambientes voltados ao ptio interno, mas nem por isso perde o contato com a natureza externa, possibilitado pelas grandes aberturas de acesso que emolduram o natural. O ptio um local multifuncional, servindo como foyer do auditrio e espao para aulas ao ar livre ou oficinas, mas protegido do sol e da chuva. A abertura ao nordeste proporciona ventilao cruzada ao restante do terreno. Todos os ambientes possuem ventilao cruzada, com janelas pivotantes de piso a teto, que podem ser direcionadas e abertas de acordo com a intensidade do vento.
-
154154
Fig. 170: Perspec-tiva do bloco Educao.
-
ACES
SO
ACESS
O
N
1,20
4,40
0,50
13,90
5,20
0,50
1,30
1,80
0,50
5,20
5,00
5,10
5,20
0,50
1,70
6,10
19,10
1,80
7,20
10,60
21,50
+1,30
JARDIMVERTICAL
ACESSO ACOBERTURA
QUEDA D'GUA
QUEDA D'GUA
BIO-DIGESTOR
3.000L
DEPSITOLIXO
ORGNICO
BIO-FERTILIZANTE
42 LUGARES
LIM
ITE
DE
TE
RR
EN
O
23 LUGARES
10 LUGARES
SOBE
I=6,25
%
I=6,25
%
01
02
03
04
05
06
07
08
SOBE
8,70
0,40
12,30
1,20
5,20
1,20
6,40
AUDITRIO41,75 m2
SALA DE PESQUISA 0120,00 m2
SALA DE PESQUISA 0214,50 m2
SALA DE AULA 0125,00 m2
SALA DE AULA 0239,25 m2
ALMOXARIFADO8,50 m2
LABORATRIO22,75 m2
LABORATRIO22,75 m2
PTIO DE OFICINAS57,75 m2
CENTRAL DE GS2,50 m2
W.C. FEMININO10,50 m2
.SERVIO
VEST. FUNC. MASC.13,00 m2
W.C. MASC.10,50 m2
Fig. 171 CENTRO DE EDUCAO 1:100NVEL: + 1,30 372,00m!
0 21
-
156
-
BLO
CO A
LBER
GU
E
Localizado tambm na poro posterior do edifcio, privilegiado por belas visuais (praia e rio Doce), proporciona privacidade aos hospedes e toma partido das visuais, com grandes varandas ao redor do edifcio, protegendo-o de intempries. Estas so privativas a cada quarto, que se voltam prioritariamente para o leste e nordeste. As reas coletivas de estar e cozinha, esto orientadas de forma a proporcionar as melhores visuais praia, formando reas de contemplao e convivncia. O albergue servido por vestirios coletivos externos aos quartos e lavanderia, estas reas midas, se concentram na poro oeste. No pavimento superior, de forma a obter maior silncio, esto localizados os apartamentos sutes.
-
158158
Fig. 172: Perspec-tiva do bloco Albergue.
-
ACES
SO
ACESSO
L.R.
L.R.
GF
N
4,15
17,9
0
2,45
3,50
3,95
11,10
5,30
3,70
5,95
21,0
0
23,00
3,50
+1,30
PROJEO PAV. MIRANTEPROJEO PAV. SUPERIOR
PROJEO COBERTURA
01 02 03 04 05 06 07 08
0102030405060708091011
SOBE
SOBE
6 HOSPEDES
6 HOSPEDES
6 HOSPEDES
6 HOSPEDES
4 HOSPEDES
6 HOSPEDES
ROUPEIRO6,00 m2
QUARTO COLETIVO16,75 m2
QUARTO COLETIVO10,50 m2
QUARTO COLETIVO15,75 m2
QUARTO COLETIVO16,75 m2
QUARTO COLETIVO16,75 m2
QUARTO COLETIVO16,75 m2
VEST. MASCULINO17,75 m2 VEST. MASC. PNE
3,75 m2
VEST. FEMININO14,75 m2
VEST. FEM. PNE3,75 m2
LAVAND. COLETIVA9,00 m2
COPA COLETIVA10,00 m2
SUTE CASAL PNE13,50 m2
W.C. SUTE PNE3,75 m2
REFEITRIO23,75 m2
VARANDA INFERIOR114,00 m2
3,50
0,65
9,90
3,00
5,00
2,45
0,50
1,00
2,00
3,50
2,45
18,10
2,45
0,501,00
2,00
Fig. 173 ALBERGUE PAV. 01 1:100NVEL: + 1,30
0 21
437,50m!
CAPACIDADEQUARTOS INDIVIDUAIS
34 HOSPEDES
(1 x 2) 2 HOSPEDES
QUARTOS COLETIVOS
36 HOSPEDESTOTAL PAV. 01PAV
. 01
QUARTOS INDIVIDUAIS
24 HOSPEDES
(5 x 2) 10 HOSPEDES
QUARTOS COLETIVOS
34 HOSPEDESTOTAL PAV. 02PAV
. 02
70 HOSPEDESTOTAL
-
160
-
N3,50
2,45
3,70
16,40
0,95
3,00
2,00
1,00
2,95
5,00
7,40
3,70
2,45
3,50
3,00
21,5
0
23,50
3,00
+3,20
PROJEO PAV. MIRANTE
PROJEO COBERTURA
DES
CE
SOBE4 HOSPEDES
6 HOSPEDES
6 HOSPEDES
8 HOSPEDES
SUTE CASAL13,25 m2
SUTE CASAL13,25 m2
SUTE CASAL13,25 m2
SUTE CASAL13,25 m2
SUTE CASAL13,25 m2
W.C. SUTE3,00 m2
W.C. SUTE3,00 m2
W.C. SUTE3,00 m2
W.C. SUTE3,00 m2
W.C. SUTE3,00 m2
QUARTO COLETIVO16,75 m2
QUARTO COLETIVO10,50 m2
QUARTO COLETIVO18,50 m2
QUARTO COLETIVO23,25 m2
VEST. MASC.7,25 m2
VEST. FEM.7,25 m2
VARANDA SUPERIOR214,50 m2
3,50
2,45
8,10
3,00
5,00
2,95
3,00
2,00
1,00
2,95
18,10
2,40
3,50
Fig. 174 ALBERGUE PAV. 02 1:100NVEL: + 3,20
0 21
CAPACIDADEQUARTOS INDIVIDUAIS
34 HOSPEDES
(1 x 2) 02 HOSPEDES
QUARTOS COLETIVOS
36 HOSPEDESTOTAL PAV. 01PAV
. 01
QUARTOS INDIVIDUAIS
24 HOSPEDES
(5 x 2) 10 HOSPEDES
QUARTOS COLETIVOS
34 HOSPEDESTOTAL PAV. 02PAV
. 02
70 HOSPEDESTOTAL
458,75m!
-
162
-
0,00
1,30
3,90
6,45
PLACAS FOTOVOLTAICAS
QUARTO COLETIVO
QUARTO COLETIVOROUPEIRO
QUARTO COLETIVO
CIRCULAO
CIRCULAO SUTE CASALSUTE CASAL
QUARTOCOLETIVO QUARTO COLETIVO
MIRANTE
VARANDA
VARANDA
VARANDA
VARANDA
Fig. 175 CORTE EE 1:1000 21
163
-
164
-
Fig. 177 VISTA SUL 1:250
Fig. 176 VISTA OESTE 1:250
0 2 4
165
-
166
-
Fig. 178 VISTA LESTE 1:250
Fig. 179 VISTA NORTE 1:2500 2 4
167
-
168
-
169
Fig. 180: Perspec-tiva a partir do mirante (torre dgua).
-
06CONSIDERAES FINAIS
O propsito bsico da abordagem ambiental as-segurar a qualidade de vida dos usurios e futuras geraes. Para que a to falada sustentabilidade se torne de fato realidade necessria a formao de cidados conscientes de seu impacto e com co-nhecimento de meios para a reduo desse. Projetos como este podem desempenhar um papel pedaggico fundamental, j que mudanas comportamentais so essenciais para tanto. importante que o usurio compreenda a gesto do conforto ambiental e ma-nuteno do edifcio para que, por exemplo, sejam reais as redues no consumo energtico e de gua. O sistema de captao de gua pluvial e tratamento de guas servidas so boas ferramentas para a pro-posta de educao ambiental, demonstram formas alternativas ao saneamento ambiental, sendo visvel o ciclo da purificao da gua no crescimento das plantas e produto final no espelho dgua.
Aes ecolgicas esto sendo efetuadas cada vez mais por iniciativas voluntrias de alguns empreen-dedores, construtores e empresas, mesmo que mui-tas vezes por viso de marketing. Porm para que a qualidade ambiental das edificaes e cidades se torne um fato incontestvel, imprescindvel por meio do poder pblico a aplicao concomitante de disposi-tivos regulamentares, medidas de incentivo (fiscais; subsdios e entre outros) e educacionais.
-
171
A abordagem ambiental na arquitetura gera novas problemticas e contribuir para a melhoria da quali-dade de vida, respeitando os recursos naturais um desafio a ser vencido. Ainda estamos aprendendo a lidar com o tema, e pesquisas na rea sobre mate-riais, gesto dos recursos e regulamentaes podem contribuir com novas solues e opes as complexi-dades.
Regncia Augusta um local mpar que ainda preser-va sua ambincia de vila. Em conversas com mora-dores notvel o enorme apreo dos residentes pelo lugar, expressa pela forte associao de moradores. Porm vivem em dilema sobre o progresso local, por ser um lugar to pequeno, onde falta oportunidades de trabalho e estudo a todos, principalmente os mais jovens. O desafio em locais como esse o desen-volvimento urbano, com qualidade de vida e gerao de renda sem afetar o meio natural preservado, man-tendo as atuais dimenses fsicas da comunidade e reduzindo a dependncia dos grandes centros. O tu-rismo visto como recurso adequado a este fim, es-tmulo a preservao do patrimnio natural e cultural. Entretanto exemplos de outras localidades demons-tram que o efeito pode ser contrrio, expulsando a comunidade nativa as margens perifricas (atravs da especulao e falta de oportunidades educativas) e atraindo investidores externos para lucrar com a as-censo. O fortalecimento da associao de moradores
benfica, favorece o cooperativismo, estimula as relaes sociais e auxilia as trocas propcias a um compromisso dos habitantes com o planeja-mento e a preservao de seu meio ambiente. A municipalidade tem papel decisivo na orientao dos residentes, enriquecimento e divulgao de conhecimentos teis para a educao ambiental, e implementao de projetos urbanos de baixo im-pacto ambiental, mas estes devem ser executados com participao ativa dos moradores, levando em considerao seus desejos e respeito ao modo de vida, sempre conduzidos por profissionais multi-disciplinares atentos ao lugar.
-
Fig. 01: Charge Involuo, Maurcio Nunes, 2012. 12Fonte: < http://vulgonunes.blogspot.com.br/ >Fig. 02: Making Off do filme A Onda da Vida, Regencia Augusta, 2010. Foto: Vinicius Santos. 16Fonte: < http://filmeondavida.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-06-17T17:37:00-07:00&max-results=499&start=111&by-date=false >Fig. 03: Making Off do filme A Onda da Vida, Regencia Augusta, 2010. Foto: Vinicius Santos. 16Fonte: < http://filmeondavida.blogspot.com.br/search?updated-max=2010-06-09T06:36:00-07:00&max-results=499&start=122&by-date=false >Fig. 04: Praia de Regncia na Revista Surfar. Foto: Celso Pereira Jr. 18Fonte: < http://www.revistasurfar.com.br/site/conteudo.asp?idConteudo=3335 >Fig. 05: Caboclo Bernardo. 18Fonte: < http://paixaocapixaba.com.br/?p=5639 >Fig. 06: Fubica e Farol. Foto: Junior Feu. 18Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=449780308454697&set=a.449780281788033.1073741830.166885626744168&type=3&theater >Fig. 07: Situando Regncia Augusta no Brasil, sem escala. 20Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 08: Mapa Localizao Geogrfica de Regncia, sem escala. 20Fonte: Arquivo editado sobre imagem do Google Earth de 2007, arquivo pessoal.Fig. 09: Botocudo, pintura a leo. Autor: Paulo Parlagreco. 22Fonte: < http://pauloparlagreco.wordpress.com/2012/02/11/retratos-paulo-rubens-parlagreco/ >Fig. 10: Antigo farol de Regncia. Foto: Hauley Valin. 23Fonte: < http://www.regencia.org.br/farol.htm >Fig. 11: Novo farol de Regncia visto da praia. Foto: Do autor. 23Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 12: Igreja velha com mastro de So Benedito fincado. Foto: autor desconhecido. 24Fonte: < http://www.regencia.org.br/historia.htm >Fig. 13: Igreja atual em momento de celebrao do congo, 2012. 24Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 14: Edio do autor sobre foto tirada a partir do atual farol de Regncia. Foto: autor desconhecido, 1997. 25Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=422011624562687&set=a.399630560134127.1073741828.399626313467885&type=3&theater >
ND
ICE
DE
IMA
GEN
S
-
173
Fig. 15: Filhote de tartaruga de couro indo de encontro ao mar. Foto: Autor desconhecido. 25Fonte: Projeto Tamar. < http://www.tamar.org.br/tartaruga.php?cod=22 >Fig. 16: Limite da ReBio Comboios e propostas de ampliao, sem escala. Fonte de dados: IPEMA. 26Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 17: Mapa entorno da vila de Regncia Augusta, sem escala. 27Fonte: Arquivo editado sobre imagem do Google Earth de 2007, arquivo pessoal.Fig. 18: Tonis pertencentes a Petrobrs localizados na praia de Regncia 3km da vila. 28Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 19: Encontro do Rio Doce com o mar em Regncia. Foto: Fbio Gama. 31Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=336922556438164&set=a.308452285951858.1073741827.308449645952122&type=3&theater >Fig. 20: Mata de restinga nos arredores da vila, mar ao fundo, 2013. Foto: Do autor. 31Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 21: Temperatura mdia de Regncia. 32Fonte: Diagnstico Ambiental do Meio Fsico, IPEMA, Biblioteca de Regncia.Fig. 22: Precipitao mdia de Regncia. 32Fonte: Diagnstico Ambiental do Meio Fsico, IPEMA, Biblioteca de Regncia.Fig. 23: Velocidade dos ventos predominantes de Regncia. 32Fonte: Diagnstico Ambiental do Meio Fsico, IPEMA, Biblioteca de Regncia.Fig. 24: Formao de lagoas de restinga nos arredores da vila. Foto: Fbio Gama. 32Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=436429829744793&set=t.100002903485600&type=3&theater >Fig. 25: Extrao de petrleo em Regncia, 2011. Foto: Enrike Bodim. 34Fonte: < http://www.flickr.com/photos/bodimes/5420624692/sizes/l/in/photostream/ >Fig. 26: Pescador de Regncia. Foto: Charlene Bicalho. 34Fonte: < http://portalyah.com/facj/2011/11/09/aguas-caboclas/ >Fig. 27: Confeco do projeto Tamar. 34Fonte: < http://www.tamar.org.br/interna.php?cod=224 >Fig. 28: Trabalhadores na Mata de Cabruca, 2012. Foto: Antonio Cosme. 34Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 29: Mapa Zoneamento Urbanstico do Distrito de Regncia, 2012. 36Fonte: Sistema de geoprocessamento do municpio de Linhares. http://187.60.167.210/sig-linhares/Fig. 30: Mapa aproximao do Zoneamento Urbanstico da vila de Regncia Augusta, 2012. 38Fonte: Sistema de geoprocessamento do municpio de Linhares. http://187.60.167.210/sig-linhares/
-
174
Fig. 31: Vila de Regncia sob viso area, mar ao fundo e Rio Doce a esquerda. Foto: Fbio Gama 39Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 32: Grfico tempo de residncia na vila. Edio: Do autor. Fonte de dados: IPEMA 40Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 33: Sede da A.M.O.R., 2013. Foto: Do autor. 40Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 34: Descobertas de Maria Clara. Foto: Charlene Bicalho 41Fonte: < http://www.flickr.com/photos/charlene_bicalho/5248512829/in/pool-578386@N24|charlene_bicalho >Fig. 35: Thalena Maciel. Foto: Patrick Tristo. 41Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=180201375380504&set=a.177261465674495.44410.100001719270887&type=1&theater >Fig. 36: Nicolas. Foto: Charlene Bicalho. 41Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2199039232821&set=a.2199038992815.62117.1752505553&type=3&theater >Fig. 37: Lucas Texeira. Foto: Vinicius Santos. 41Fonte: < http://filmeondavida.blogspot.com.br/search?updated-max=2011-04-25T20:49:00-07:00&max-results=499&start=31&by-date=false >Fig. 38: Grfico sobre imveis na vila. Fonte de dados: IPEMA 42Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 39: Porto de Regncia. 2012. Foto: Do autor. 42Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 40: Mapa da vila, sem escala. 43Fonte: Arquivo editado sobre imagem do Google Earth de 2007, arquivo pessoal.Fig. 41: Bloco Valete de Ouro no carnaval de Regncia. Foto: Charlene Bicalho. 44Fonte: < http://www.flickr.com/photos/charlene_bicalho/5517302820/in/pool-578386@N24|charlene_bicalho >Fig. 42: Regncia Ecotur. Foto: Do autor. 44Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 43: Tartaruga em exposio na Base do Projeto Tamar. Foto: Do autor. 44Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 44: Museu Histrico de Regncia e antigo farol. Foto: Do autor. 44Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 45: Rua da praa. Foto: Do autor. 44Fonte: Arquivo pessoal.
-
175
Fig. 46: Charge A Vale em Moambique, Latuff, 2010. 47Fonte: < http://twitpic.com/photos/CarlosLatuff >Fig. 47: Publicidade da Vale do Rio Doce. 47Fonte: < http://marianapedroni.blogspot.com.br/2010/12/companhia-vale-do-rio-doce.html >Fig. 48: Publicidade do condomnio Alphaville Jacuhi em Vitria-ES. 48Fonte: < http://www.alphalidercomercial.com.br >Fig. 49: Projeto vencedor do concurso da Petrobrs para sua sede em Vitria, Arq. Sidonio Porto. 49Fonte: < http://www.sidonioporto.com.br/index.php/projeto/99 >Fig. 50: Esgoto a cu aberto em Cidade Estrutural, Distrito Federal. 50Fonte: < https://commons.wikimedia.org/wiki/File:EsgotoCeuAbertoValterCampanatoAgenciaBrasil.jpg >Fig. 51: Gro Harlem Brundtland, Nova York, 1987. 51Fonte: < http://www.onu.org >Fig. 52: Charge Bush-Kyoto, Jonathan Zapiro, 2011. 52Fonte: < http://www.zapiro.com/Cartoons/30963-environment >Fig. 53: Charge para o jornal Hoje em Dia, Lute, 2012. 53Fonte: < http://blogdolute.blogspot.com.br/2012/06/charge-do-dia_7872.html >Fig. 54: Logo da Cpula dos Povos, 2012. 54Fonte: < http://cupuladospovos.org.br >Fig. 55: Selo FSC, garantia do manejo florestal. 55Fonte: < http://br.fsc.org >Fig. 56: Publicidade dos vidros SunGuard. 55Fonte: < http://www.sa.pt.sunguardglass.com >Fig. 57: Selo Processo Aqua. 56Fonte: < http://www.vanzolini.org.br >Fig. 58: Selo Procel Edifica concedido ao Edifcio CNATE, Belo Horizonte, 2011. 56Fonte: < http://www.arquitetura.ufmg.br/labcon/?pag=texto&id_ref=32 >Fig. 59: Selo Casa Azul Caixa. 57Fonte: < http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/projetos/Selo_Casa_Azul_CAIXA_versao_web.pdf >Fig. 60: Estudo para a proposta objeto deste trabalho. 59Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 61: Ciclo de vida dos materiais de construo. Fonte: Do autor. 60Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.
-
176
Fig. 62: Pisoleve, piso produzido a partir de pneu reciclado destinado a reas externas. 61Fonte: < http://www.pisoleve.com.br >Fig. 63: Tijolo de entulho. 62Fonte: < http://www.revistahabitare.com.br/ecologia/tijolo-de-entulho-a-reciclagem-do-entulho-e-uma/34 >Fig. 64: Massa para fixao de tijolos ou blocos. 62Fonte: < http://www.revistahabitare.com.br/ecologia/tijolo-de-entulho-a-reciclagem-do-entulho-e-uma/34 >Fig. 65: Mquina trituradora de entulho de construo. Fonte: Grupo Baram. 62Fonte: < http://www.verbam.com.br/index.php?p=maquinas-para-processar-entulho >Fig. 66: Madeira bruta. 63Fonte: < http://www.contabilidadegemeos.com/wp-content/uploads/2012/03/madeiras.png >Fig. 67: Centre Pompidou Metz, obra do arquiteto Shigeru Ban. 64Fonte: < http://ben-photographie.fr/?p=39 >Fig. 68: Esquema de Madeira Laminada Colada. 64Fonte: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfEJIAD/madeira-laminada-colada >Fig. 69: Parede de Heineken WOBO. 64Fonte: < http://inhabitat.com/heineken-wobo-the-brick-that-holds-beer/wobo-bottles-curve/?extend=1 >Fig. 70: Tijolos Heineken WOBO. 64Fonte: < http://inhabitat.com/heineken-wobo-the-brick-that-holds-beer/wobo-bottles-curve/?extend=1 >Fig. 71: Sistema de compensao de energia eltrica. 65Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 72: Fernando Alves Ximenes e sua placa PVT. Fonte: Dirio do Nordeste. 66Fonte: < http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1152305 >Fig. 73: Charge de Mike Peters. 66Fonte: < http://www.startribune.com/blogs/221257701.html >Fig. 74: Turbina Elica. 67Fonte: < http://www.clker.com/clipart-cwtc-wind-turbine-2.html >Fig. 75: Velocidade dos ventos no E.S. 67Fonte: IPEMA (Biblioteca de Regncia Augusta).Fig. 76: Esquema do biodigestor. Imvel Habitao e Trabalho, Alemanha, 2000. Arquitetos: Common & Gies. 68Fonte: GAUZIN-MLLER, Dominique. Arquitetura Ecolgica. p.117, So Paulo, Ed. Senac, 2011.Fig. 77: sos da gua pluvial. Fonte: Portal Ecoeficientes. 69Fonte: < http://www.ecoeficientes.com.br >
-
177
Fig. 78: ETE por zona de razes associado jardim residencial. Fonte: Nijen Paisagismo, 2011. 71Fonte: < http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/00001309.pdf >Fig. 79: Esquema de ETE por zona de razes. Fonte: Netto, 2011. 71Fonte: < http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000013/00001309.pdf >Fig. 80: Mictrios acoplados a lavatrios. 72Fonte: < http://detodaforma.blogspot.com.br/2013/08/sera-que-agora-os-homens-vao-lavar-as.html >Fig. 81: Esquema de funcionamento do mictrio acoplado a lavatrio. Designer Kaspar Jursons, Letnia. 72Fonte: < http://www.standpage.com/en/stand/ >Fig. 82: Grfico sobre o destino do lixo no Brasil de acordo com estudo da ABRELPE. 73Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 83: Lixo na praia de Regncia. Foto: autor desconhecido. 73Fonte: < http://www.regenciasurf.com.br/noticia113.html >Fig. 84: Lixo. 74Fonte: Humor Inteligente. < http://www.humorinteligente.com.br >Fig. 85: Onda de Lixo. 74Fonte: < http://gilmaronline2.zip.net/images/dg-dir0601_01teondalixopq.jpg >Fig. 86: Charge Catador na Forbes. Autor: Newton Silva. 75Fonte: < www.newtonsilva.com.br >Fig. 87: Ciclo da compostagem. Fonte: Agricultura Urbana. 75Fonte: < http://agriculturaurbana.org.br/boas_praticas/compostagem/modelos_composteiros.htm >Fig. 88: O seu lixo vai virar energia. 76Fonte: < http://www.fujiro.com.br/blog/index.php/2011/11/desperdicio-do-lixo-no-brasil-impede-pais-de-gerar-mais-energia-sus-tentavel/ >Fig. 89: Projeto Pimp My Carroa. 77Fonte: < http://urbanfor.com/blog/2012/03/projeto-pimp-my-carroca/ >Fig. 90: Perspectiva area do projeto. 79Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 91: Mapa Diretrizes Urbanas para Regncia Augusta. 80Fonte: Arquivo editado sobre imagem do Google Earth de 2007, arquivo pessoal.Fig. 92: Mapa Diretrizes Urbanas para Regncia Augusta, ampliao da praa Caboclo Bernardo. 80Fonte: Arquivo editado sobre imagem do Google Earth de 2007, arquivo pessoal.Fig. 93: Terreno sem uso e casa abandonada em rua central. Foto: Do autor. 82Fonte: Arquivo pessoal.
-
178
Fig. 94: Casa em construo, embargada por se situar dentro de rea de proteo de restinga. Foto: Do autor. 82Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 95: Limites geogrficos: Crrego; Rio Doce e restinga preservada. Foto: Fbio Gama. 84Fonte: < https://www.facebook.com/regenciaecotur/media_set?set=a.108919282548187.10761.100002903485600&type=3 >Fig. 96: Visual do novo farol pela Rua do Farol distncia. Foto: Do autor 85Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 97: Rua de acesso ao Porto 01. Foto: Do autor. 86Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 98: Rua de acesso ao Porto 02. Foto: Do autor. 86Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 99: Canteiro central com o busto de Caboclo Bernardo na praa antes da reforma. Foto: Do autor, 2011. 87Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 100: Praa Caboclo Bernardo aps reforma. Foto: Do autor, 2013. 87Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 101: Rua adjacente a quadra. Foto: Do autor. 88Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 102: Museu do Projeto Tamar e Biblioteca vistos atravs da quadra. Foto: Do autor. 88Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 103: Igreja e Casa de Congo localizados ao lado da praa Caboclo Bernardo. Foto: Do autor. 88Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 104: Placa existente no Porto 01 informando sobre a trilha, porm ilegvel. Foto: Do autor. 88Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 105: Antigo Farol e Museu de Regncia. Foto: Do autor. 88Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 106: Campainha-lils (Ipomoea cairica). Ilustrao: Silvia Zamith. 90Fonte: < http://hug.spaceblog.com.br/1527449/Matinhos-3-as-Ipomeias/ >Fig. 107: Exemplo de rua tpica, pouco arborizada encontrada na vila. Foto: Do autor. 91Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 108: Horta urbana na Av. Paulista, So Paulo - SP. Foto: Fernanda Danelon. 91Fonte: < http://conectarcomunicacao.com.br/blog/117-tem-horta-na-paulista/ >Fig. 109: Escola de Ensino Fundamental de Regncia. Foto: Do autor. 92Fonte: Arquivo pessoal.
-
179
Fig. 110: rea destinada ao parquinho pela A.M.O.R. ao lado do farol. Foto: Do autor. 93Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 111: Residncia em construo pelo prprio morador. Foto: Do autor. 93Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 112: Rua da Praia em fim de semana com carros de turstas estacionados. Foto: Hauley Valin. 94Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=371713212898995&set=t.100002903485600&type=3&theater >Fig. 113: Floreira, carro utilizado em Jericoaquara-CE para o transporte de turstas. Foto: Do autor. 94Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 114: Charrete Taxi de Carava-BA. Foto: Kak. 94Fonte: < http://www.flickr.com/photos/quandt/366532201/ >Fig. 115: Obra de construo da rede de esgoto, atualmente paralizada pela prefeitura. Foto: Do autor. 95Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 116: Placa feita por morador e colocada ao final da Rua da Praia. Foto: Autor desconhecido. 95Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=414569371973579&set=pb.399626313467885.-2207520000.1379445153.&type=3&theater >Fig. 117: Diagrama Integrao. 96Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 118: Madeira laminada colada. 96Fonte: < http://www.tecmamadeira.com.br/linha-madeira-laminada-colada >Fig. 119: Diagrama impacto ambiental. 97Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 120: Diagrama Harmonia. 97Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 121: Charge Armandinho. Autor: Alexandre Beck. 99Fonte: < https://www.facebook.com/media/set/?set=a.488361671209144.113963.488356901209621&type=3 >Fig. 122: Mochileiro. 101Fonte: < http://travelshock.blogspot.com.br/2010/11/o-que-e-ser-um-mochileiro-backpacker.html >Fig. 123: Mapa Localizao do terreno, sem escala. 104Fonte: Arquivo editado sobre imagem do Google Earth de 2007, arquivo pessoal.Fig. 124: Mapa rea do Projeto com Entorno Imediato, sem escala. 105Fonte: arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 125: Terreno. Foto: Do autor. 106Fonte: Arquivo pessoal.
-
180
Fig. 126: Terreno. Foto: Do autor. 106Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 127: Terreno. Foto: Do autor. 107Fonte: < https://www.facebook.com/photo.php?fbid=404893502941166&set=pb.399626313467885.-2207520000.1379449344.&type=3&theater >Fig. 128: Terreno. Foto: Do autor. 107Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 129: Terreno. Foto: Do autor. 107Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 130: Terreno. Foto: Do autor. 108Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 131: Terreno. Foto: Do autor. 108Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 132: Terreno. Foto: Do autor. 108Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 133: Terreno. Foto: Do autor. 108Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 134: Terreno. Foto: Do autor. 109Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 135: Terreno. Foto: Do autor. 109Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 136: Terreno. Foto: Do autor. 109Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 137: Terreno. Foto: Do autor. 109Fonte: Arquivo pessoal.Fig. 138: Perspectiva da fachada a partir da Av. Careba. 111Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 139: Esquema de orientaes do prejeto. 112Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 140: Perspectiva da copa coletiva do bloco Albergue. 113Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 141: Planta de Situao. 115Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.
-
181
Fig. 142: Esquema de construo do projeto. 117Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 143: Perspectiva dos equipamentos de gesto de gua servida. 118Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 144: Perspectiva a partir de uma passarela. 119Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 145: Perspectiva a partir da Av. Careba. 121Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 146: Planta Pavimento 01. 123Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 147: Planta Pavimento 02. 125Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 148: Planta Estrutura da Cobertura. 127Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 149: Planta de Cobertura. 129Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 150: Mecanismo portante da superfcie hpde borda reta. 131ENGEL, Heino. Sistemas Estruturais. p. 257. Barcelona, Espanha, Ed. Gustavo Gili, 2001.Fig. 151: Esquema de concepo da cobertura. 132Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 152: Esquema de concepo da cobertura do bloco Vivncia. 133Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 153: Esquema de concepo da cobertura do bloco Educao. 134Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 154: Esquema de concepo da cobertura do bloco Albergue. 135Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 155: Corte AA. 137Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 156: DET. 01, Captao de gua pluvial (Calha). 139Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 157: DET 02, Captao de gua pluvial (Fundao). 139Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.
-
182
Fig. 158: Corte Esquemtico do sistema de ventilao. 140Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 159: DET. 03, Sistema de ventilao das coberturas. 140Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 160: Corte BB. 141Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 161: Corte CC. 143Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 162: Corte DD. 145Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 163: DET 04, Laje com armao de Bambu. 147Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 164: DET 05, Laje filtro para gua servida. 147Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 165: DET 06, Jardim vertical. 147Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 166: Esquema de gesto da gua, energia e resduos slidos. 149Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 167: Perspectiva do bloco Vivncia. 151Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 168: Perspectiva do Anfiteatro. 152Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 169: Ampliao Planta do bloco Vivncia. 153Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 170: Perspectiva do bloco Educao. 155Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 171: Ampliao Planta do bloco Educao. 157Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 172: Perspectiva do bloco Albergue. 159Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 173: Ampliao do bloco Albergue - Pav. 01. 161Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.
-
183
Fig. 174: Ampliao planta do bloco Albergue - Pav. 02. 161Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 175: Corte EE. 163Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 176: Fachada Oeste. 163Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 177: Fachada Sul. 165Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 178: Fachada Leste. 165Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 179: Fachada Norte. 167Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.Fig. 180: Perspectiva a partir do mirante (torre dgua). 169Fonte: Arquivo editado, arquivo pessoal.
-
PUBLICAES GRFICAS
CEOTTO, Luiz Henrique. A Construo Civil e o Meio ambiente: Notcias da Construo. Ed. 51 a 53, So Paulo - SP.
Certificaes de Sustentabilidade. Projeto Design, So Paulo-S.P., Ed. ARCO Editorial LTDA, Edio 381, novembro de 2011.
ENGEL, Heino. Sistemas Estruturais. Barcelona, Espanha, Ed. Gustavo Gili, 2001.
GAUZIN-MLLER, Dominique. Arquitetura Ecolgica. So Paulo, Ed. Senac, 2011 (Traduzido de Larchitecture cologique, Ed. du Moniteur, Paris, 2001).
INSTITURO DE PESQUISAS DA MATA ATLNTICA (IPEMA). Gesto Participativa na Foz do Rio Doce: Capacitao de Comunidades como Ferramenta para Proteo das Unidades de Conservao. Vitria, IPEMA, 2012.
INSTITUTO DE PESQUISAS DA MATA ATLNTICA (IPEMA). Projeto Saberes da Mata, Contribuio ao Processo de Criao da Reserva de Desenvolvimento Sustentvel da For do Rio Doce. Vitria, IPEMA, 2009.
REIS, Regina L. P. Rabello. Caboclo Bernardo: Histria e Cultura na Barra do Rio Doce. Ed. Unilinhares, Linhares - ES, 2003.
SUZANO, Elber. Linhares: 1800-2005, Histria Cultura e Atualidades. Linhares, Ed. Lis, 2005.
VAN LENGEN, J. Manual do arquiteto descalo. Mxico, ed. Concepto. 1982.
VIDIELLA, lex S. Bamboo (Bamb). Barcelona, Espanha, Ed. Loft, 2011.
ZUNTI, Maria Lcia G. Panorama Histrico de Linhares. 2.ed. ampl., rev. e atal.. Linhares - ES: Pousada das Letras, 2000.R
EFER
NCI
AS
BIB
LIO
GR
FICA
S
-
185
PUBLICAES ONLINE
ALVAREZ, C. E. A casa ecolgica: Uma proposta que rene tecnologia, conforto e coerncia com os princpios ambientais. Vitria, 2001. Disponvel em: < http://planetaorganico.com.br/site/index.php/a-casa-ecologica/?s=Engel >. Acessado em: Abril de 2012.
ANEEL. Energia Elica. Disponvel em: < http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/06-energia_eolica(3).pdf >. Acessado em: Maro de 2013.
ANEEL. RESOLUO NORMATIVA No 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012. Estabelece as condies gerais para o acesso de microgerao e minigerao distribuda aos sistemas de distribuio de energia eltrica, o sistema de compensao de energia eltrica, e d outras providncias. Disponvel em: < http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2012482.pdf >. Acessado em: Maro de 2013.
Compostagem descentralizada de resduos orgnicos. Disponvel em: < http://agriculturaurbana.org.br/boas_praticas/compostagem/modelos_composteiros.htm >. Acessado em: Junho de 2012.
ECOTELHADO Solues em Infraestrutura Verde. Ecoparede (Jardim Vertical). Disponvel em: < http://www.ecotelhado.com.br/Por/ecoparede/Canguru/default.aspx >. Acessado em: Julho de 2013.
ECOTELHADO Solues em Infraestrutura Verde. Sistema Laminar. Disponvel em: < http://www.ecotelhado.com.br/Por/ecotelhado/SistemaLaminar/default.aspx#ecotelhado+telhado+verde+laminar+telhado+com+grama.jpg > Acessado em: Julho de 2013.
FIRMO, Clio da Silveira. Estruturas tubulares enrijecidas por superfcies de dupla curvatura. Minas Gerais , Departamento de Engenharia Civil, UFOP, 2003. Disponvel em: < http://www.propec.ufop.br/upload/tese59.pdf >. Acessado em: Maio de 2013.
HOSTELLING INTERNATIONAL. Pesquisa sobre a rede de albergues HI. Disponvel em: < www.hihostels.com > Acessado em: Setembro de 2011.
-
186
LEI N 7.797, DE 10 DE JULHO DE 1989. Cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente e d outras providn-cias. Disponvel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7797.htm >. Acessado em: Maio de 2012.
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Dispe sobre a educao ambiental, institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias. Disponvel em: . Acessado em: Maio de 2012.
LEI N 11.888, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2008. Assegura s famlias de baixa renda assistncia tcnica pblica e gratuita para o projeto e a construo de habitao de interesse social e altera a Lei no 11.124, de 16 de junho de 2005. Disponvel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11888.htm> Acessado em: Junho de 2013.
MACEDO, A. C. A carta do Novo Urbanismo norte americano, 2007. Disponvel em: < ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/11_48.pdf >. Acessado: setembro de 2011.
PIRES, Felipe J. Construo participativa de tratamento de esgoto domstico no assentamento rural Olga Benrio - MG. Dissertao de Mestrado, UFV. Viosa, MG, 2012. Disponvel em: < http://www.tede.ufv.br/tedesimplificado/tde_arquivos/42/TDE-2013-04-23T073045Z-4483/Publico/texto%20completo.pdf > Aces-sado em: Maro de 2013
Prefeitura de Linhares. Disponvel em: < http://www.linhares.es.gov.br/ >. Acessado em: Maio de 2012.
Projeto Casa Eficiente (UFSC). Disponvel em: . Acessado em: Maro de 2012.
Projeto EkoHouse (Casa brasileira participante da competio Solar Decathlon Europe). Disponvel em: . Acessado em: Abril de 2012.
Projeto Marine Research Center. Arquitetura Solus 4. Disponvel em: . Acessado em: Maio de 2012.
-
187
Projeto Cassia Co-op Training Center. Arquitetura TYIN Tegnestue. Disponvel em: . Acessado em: Maro de 2013.
Projeto 100K Home. Arquiteto Mario Cucinella. Disponvel em: . Acessado em: Maro de 2013
Projeto Centre Pompidou Metz. Arquiteto Shigeru Ban. Disponvel em: . Acessado em: Maio de 2013
Rede CEAs - Rede Brasileira de Centros de Educao Ambiental. Disponvel em: < http://www.redeceas.esalq.usp.br/centros.htm >. Acessado em: Abril de 2012.
RODRIGUES, Paloma. USP desenvolve conreto ecolgico a partir de resduos. Agncia USP, 2012. Dis-ponvel em: < http://www.ciclovivo.com.br/noticia/usp_desenvolve_concreto_ecologico_a_partir_de_residuos >. Acessado em: Julho de 2013.
SATTLER, Miguel Aloysio. Habitaes de baixo custo mais sustentveis: A Casa Alvorada e o Centro Experi-mental de tecnologias habitacionais sustentveis. Porto Alegre, ANTAC, 2007. (Coleo Habitare). Disponvel em: . Acessado em: Maio de 2012.
SOBREIRA, Fabiano. Concursos e Sustentabilidade: Os Riscos da Onda Verde. 2008. . Acessado em: Abril de 2012
SOUSA, Lucimeire B. Z.; VESPA, Talita D.; ARAJO, Mauro Jos de S. Lajes com armadura de bambu: Um estudo comparativo com as lajes convencionais de ao. Disponvel em: < http://www.cesumar.br/epcc2009/anais/lucimeire_brenzan_zampar_souza.pdf >. Acessado em: Agosto de 2013.
VERBAN. Sistema Casa de Entulho. Disponvel em: < http://www.verbam.com.br/index.php?p=casa-entulho>. Acessado em: Abril de 2013.
-
(CO
) EXI
STIR
: Arq
uite
tura
e a
nat
urez
a de
REG
NCI
A A
UG
UST
A20
13