reformas urbanas na cidade de sÃo paulo · também, referências literárias como ‘o cortiço’...

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ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO OFICINAS DO ARQUIVO O(S) USO(S) DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO NA SALA DE AULA ALESSANDRA SILVA DE SANTANA REFORMAS URBANAS NA CIDADE DE SÃO PAULO 2º /2013

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ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

OFICINAS DO ARQUIVO

O(S) USO(S) DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO NA SALA DE AULA

ALESSANDRA SILVA DE SANTANA

REFORMAS URBANAS NA CIDADE DE

SÃO PAULO

2º /2013

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OFICINAS DO ARQUIVO

O(S) USO(S) DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO NA SALA DE AULA

TEMA: Reforma Urbana.

COMPONENTE CURRICULAR: Urbanização.

SERIE: 9° Ano.

DURAÇÃO: 6 aulas.

JUSTIFICATIVA

A revitalização do antigo centro da cidade de São Paulo foi pauta constante da

prefeitura nos anos 2000. Era preciso revitalizar, criar espaços culturais, comerciais,

preservar os prédios antigos e garantir a segurança do local que, outrora, foi um espaço

importante para a sociedade.

No início da primeira república brasileira as reformas das cidades, também,

foram uma questão importante no governo. As inovações técnicas a partir da II

Revolução Cientifico-Tecnológica na Inglaterra, no final do século XIX e início do XX,

influenciaram muitos países a reformar suas cidades, a fim de alcançar o progresso

europeu. No Brasil, a cidade do Rio de Janeiro foi reformada seguindo o modelo de

reforma da cidade da França, Paris. Gerando importantes revoltas populares como a

Revolta da Vacina (1904).

Em São Paulo, com a vinda de centenas de imigrantes e os problemas

decorrentes da ausência de saneamento básico na cidade gerou inúmeras epidemias, foi

preciso reformar a cidade para garantir a salubridade, a segurança, reconfigurando os

espaços de sociabilidade durante o período da Segunda República. Sendo assim, as

tentativas de melhorias urbanas não são, apenas, preocupações atuais, mas históricas.

Tornando-se um importante aspecto a ser discutido e compreendido.

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SEQUENCIA DIDÁTICA

AULA 1:

Na primeira aula, o(a) professor(a) irá discutir as notícias sobre o plano de

‘Revitalização do Centro de São Paulo’, lançado em meados de 2010 na gestão do

Gilberto Kassab e com o prefeito Fernando Haddad em 2013. Os objetivos dessa

atividade é mostrar o processo do projeto de ‘Revitalização do Centro’, os motivos e os

lugares das intervenções, entre outras.

Serão três manchetes: portal de notícias G1, revista EXAME e Estado de São

Paulo/ Portal da Prefeitura (Anexo-1). Os alunos poderão ser divididos grupos

pequenos (3 a 4 alunos) para analisar as reportagens. Os grupos analisarão diferentes

matérias, dependendo da quantidade de alunos na sala de aula é possível que mais de

um grupo leia o mesmo conteúdo. Caberá ao (a) professor(a) dividir os alunos e cópias

das matérias da melhor forma possível. Parte da analise das manchetes será responder

algumas questões: O que está sendo noticiado? Onde? Quando? Por quê?

‘Revitalização’? O que significa?Esses lugares estão desabitados? Quem mora nesses

locais? Quais os motivos dessas intervenções? Quais os outros modelos de

‘revitalizações’ citados?

E refletir sobre os argumentos, causas e as consequências dos planos de reforma.

Além disso, o(a) professor(a) poderá comentar sobre a importância da analise das fontes

para a construção da História, caso os alunos desconheçam esse processo.

AULA 2:

Com a ajuda do(a) professor(a) na segunda aula, os alunos deverão compartilhar

com os demais grupos suas analises e discutir a ‘Revitalização do Centro’, os motivos,

os encaminhamentos, os lugares de intervenção. Além disso, o (a) professor(a) poderá

questionar se os alunos conhecem esses lugares que passarão por reformas e qual a

opinião deles sobre essas. Essas duas primeiras aulas têm como objetivo que os alunos

conheçam o projeto da reforma atual e sensibilize para o tema Reformas Urbanas.

AULA 3 E 4:

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A terceira aula e quarta aula serão mais expositivas, o(a) professor(a) abordará o

tema reformas urbanas que ocorreram na Primeira, e que continuaram na Segunda,

República no Rio de Janeiro e, sobretudo, em São Paulo, os problemas de insalubridade

das cidades, a grande quantidade de estrangeiros. O(a) professor(a) poderá trazer,

também, referências literárias como ‘O cortiço’ de Aluísio de Azevedo. Além disso,

pode citar outros exemplos como as reformas urbanas de Paris.

AULA 5:

Na quinta aula, os alunos em grupos analisarão cópias transcritas das manchetes

e reportagens do jornal ‘Diário Popular’ do início do século XX: O Projecto Traldy

(Anexo-2); e Problemas de Urbanismo (Anexo-3). Caberá ao (a) professor(a) dividir os

alunos e cópias das matérias da melhor forma possível.

Seria importante, mostrar aos alunos o Jornal por meio de slides e o lugar de

onde a reportagem foi retirada, para mostrar a relevância da notícia na época. Os grupos

responderão as mesmas perguntas da primeira analise: O que está sendo noticiado?

Onde? Quando? Esses lugares estão desabitados? Quem mora nesses locais? Quais os

motivos para as intervenções? Quais os argumentos? As causas? As mudanças

pretendidas?

Além disso, o(a) professor(a) poderia comentar sobre a importância dos

Arquivos para a construção da História. Os objetivos dessas três últimas aulas serão os

estudantes perceberem as mudanças e permanências históricas.

AULA 6: AVALIAÇÃO

Após as seis aulas com exposição e analise de fontes, parte do pressuposto que

os alunos serão aptos a responder perguntas sobre os períodos supracitados. Parte da

avaliação seria responder questões simples e factuais visto que, em outras avaliações

anuais são os tipo de perguntas e respostas solicitadas. Por exemplo: os motivos da

Revolta da Vacina (1904)? Quais os modelos de reformas utilizadas pelo governo

brasileiro? Quais os motivos das intervenções? Entre outras.

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A segunda parte da parte da avaliação será a opinião dos estudantes sobre as

reformas urbanas em diferentes períodos, a Primeira e Segunda República e o atual

projeto de ‘Revitalização do Centro’, respondendo: Quais as possíveis mudanças? E

quais as permanências?

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ANEXO- 1

REPORTAGEM 1:

G1 - O Portal de Notícias da Globo

04/02/10 - 13h46 - Atualizado em 04/02/10 - 19h18

Prefeitura lança programa de revitalização imobiliária do Centro de SP

Bruno Azevedodo G1, em São Paulo

Prefeitura desapropria 53 imóveis dando início a programas de requalificação urbana do Centro. (Foto: Bruno Azevedo / G1)

A Prefeitura de São Paulo desapropriou 53 imóveis dando início a uma

revitalização imobiliária do centro da capital. O Renova Centro – Programa de

Habitação e Requalificação Urbana, da Cohab, irá reformar edifícios comerciais,

residenciais e antigos hotéis da região central que darão origem a 2.500 moradias.

O custo do programa, lançado nesta quinta-feira (4), é de R$ 400 milhões e deverá

estar concluído em três anos.

Segundo o presidente da Cohab, Ricardo Pereira Leite, o objetivo é trazer de

volta para o Centro a população que se mudou para outras regiões, mas que continua

trabalhando nas imediações da Sé e da República, onde está a maior parte dos

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edifícios desapropriados. De 1991 a 2009, 150 mil moradores deixaram o Centro de

São Paulo.

“O que aconteceu em São Paulo foi habitação onde não tem emprego e

emprego onde não tem habitação. Trazer as pessoas de volta para o Centro pode

significar 7 mil viagens de ônibus, metrô e trem a menos por dia”, explicou Leite.

Os imóveis desapropriados já passaram por vistoria e foi feito um estudo

arquitetônico para analisar a viabilidade da reforma. Dos 53 imóveis desapropriados,

16% eram hotéis, 61% de uso comercial e 23% eram prédios residenciais. Esses

imóveis possuíam débitos de R$ 8 milhões com a Prefeitura relativos ao IPTU. As

novas moradias deverão ser destinadas a famílias com renda mensal de até 10

salários mínimos e deverão custar entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil o metro quadrado.

Sem segurança

O anúncio do Renova Centro foi feito, porém, sem uma política clara de

segurança pública para a região central de São Paulo, conhecida pelo risco de roubos

e assaltos.

“Incentivar a moradia no Centro traz comércio e outras atividades que deverão gerar

segurança com a circulação de pessoas”, disse o prefeito Gilberto Kassab (DEM) sem,

contudo, detalhar um programa de segurança para a região. Ainda de acordo com o

prefeito, o programa deverá tornar o Centro uma nova área de investimento do

mercado imobiliário.

Prédio dos artistas

Um dos edifícios desapropriados se transformará num abrigo para artistas na

terceira idade, nos moldes da Casa dos Artistas, do Rio de Janeiro. Segundo Kassab,

se necessário, a prefeitura poderá destinar um outro imóvel para abrigar mais artistas

idosos.

A desapropriação será publicada no Diário Oficial do município nesta sexta-

feira (5). Serão 43 decretos. Os outros dez imóveis restantes já haviam sido

desapropriados.

Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MRP1476697-5605,00.html.

Acesso: 28 de Outubro de 2013.

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REPORTAGEM 2:

● Revitalização

● 05/04/2013 12:01

Projeto para centro de SP se inspira em NY e outras cidades

Projeto para reurbanização do centro de SP inclui a construção de 20 mil unidades

habitacionais. Escritório que fez projeto diz se inspirar em cidades desenvolvidas

Amanda Previdelli, de

São Paulo – A região da Sé, no centro de São Paulo, concentra 20% dos

empregos da capital, mas tem apenas 3% dos moradores da cidade. Após o horário

comercial, o centro se torna uma área degradada e perigosa, segundo o prefeito

Fernando Haddad, que apresentou hoje, junto com o governador Geraldo Alckmin, o

Projeto Casa Paulista (confira abaixo o documento, na íntegra).

Mais um projeto entre outros a tentar a revitalização do centro – apesar de

Haddad garantir que este não compete com planos anteriores, O Casa Paulista é

baseado em uma mistura. O “misto” se deve não só às parcerias entre o governo

estadual tucano e municipal petista, além de pedir apoio da iniciativa privada com o

setor público, mas à ideia de tornar o próprio centro de São Paulo mais heterogêneo.

Segundo Philip Yang, fundador do Instituto Urbem, que desenvolveu o Casa

Paulista, o projeto urbanístico criado nega dois estilos já usados em São Paulo: o de

urbanização “BNH” e o “medieval” (condomínios cercados por muros).

“Queremos uma mistura e convívio de diferentes faixas de renda, em uma área com

infraestrutura de transportes e com organização espacial que remete às cidades que

gostamos de visitar, como Nova York, com calçadas largas, comércio, serviços e

prédios direto na calçada”, disse o administrador. Outras cidades mencionadas são

Barcelona e Copenhague.

O projeto prevê a construção de 20 mil unidades habitacionais, para “levar

moradia para perto do posto de trabalho”, segundo o prefeito.

Os apartamentos subsidiados pelo governo e iniciativa privada serão

destinados prioritariamente às famílias que trabalham no centro e moram, hoje, em

outras regiões. Famílias que não tenham casas próprias também terão prioridade na

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distribuição. A iniciativa privada será responsável por comercializar os imóveis e

cadastrar as famílias.

O diferencial do projeto está na forma como as unidades habitacionais serão

distribuídas: 62% dos imóveis serão divididos para quatro faixas de renda, de famílias

que ganhem de 755 a 4 mil reais. Os outros 38% serão distribuídos para famílias que

ganham até 11 mil reais.

As prestações dos financiamentos, serão de 320 a 1.000 reais, dependendo da

faixa na qual e encontra a família.

As plantas mostram que haverá também espaço para comércio e serviço,

especialmente no térreo dos empreendimentos. Áreas verdes também serão

contempladas, assim como reformas de ordem urbana, como alargamento de

calçadas e construção de passarelas.

Parceria Público Privada

Para sair do papel, o Casa Paulista prevê um orçamento de 7,9 bilhões de

reais, sendo 4,6 bi vindos de investimentos privados através de um contrato de

concessão de 20 anos.

O governador Geraldo Alckmin se disse otimista em relação à parceria: “Eu sou

um fã de PPP: trazemos a agilidade e a expertise do setor privado e temos integração

com a Prefeitura”, disse.

Os locais e terrenos exatos ainda não foram divulgados porque o decreto não

foi publicado. O Estado ficará com o encargo de realizar desapropriações necessárias

para as obras, mas a questão financeira será operacionalizada pela empresas.

O edital final será publicado em junho e, segundo o governo do estado, a meta

é contratar todas as operações no início de outubro.

Disponível em: http://exame.abril.com.br/noticia/misto-de-parceria-promete-

solucionar-o-centro-de-sao-paulo/imprimir. Acesso em 28 de Outubro de 2013.

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REPORTAGEM 3:

Disponível em:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/cohab/noticias/?p=15692.

Acesso em: 28 de Outubro de 2013.

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Anexo - 2

O Projecto Traldy- In: Diário Popular, 02/01/1931, p.01 – Acervo APESP

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TRANSCRIÇÃO

O PROJECTO TRALDY

“-Em 1929 – proseguiu o entrevistado – apresentei o plano de estandardiização da

pequena casa, à Prefeitura, governo e grandes emprezas industriaes. Pode attestar o interesse

despertado pelo meu projecto a carta que me foi dirigida pelo industrial Henry Ford.

As casas são de três modelos differentes, com 1,2,3 e 4 dormitorios, custarão muito

menos que qualquer outra e até agora construídas. Sendo o material fornecido por ‘estaleiro

standart’, ficarão mais baratas ainda. Podendo ser calculado seu custo em 50 por cento menos

que a casa operaria de construção commum.

No meu projecto não esqueci nada. Distribuição de ambientes, conforto, hygiene, ar,

sol, água, sombra, flores, fauna domestica, facilidade nos serviços de lar, recreio para as

creanças e o estylo gracioso de um bungalowzinho ultra-moderno, quase futurista.

Para chegar a esses resultados tornou-se preciso dar novas formas aos materiaes, de

maneira a aproveitar-lhes toda a efficiencia possível.

A technica differe em absoluto do que se tem feito por ahi e visa abolir, na medida do

possível, a habilidade operaria, barateando assim a mão de obra. Paredes, alicerces, escadas,

telhados, forros e vigamentos são colocados por processos ainda não usados.

No confeccionamento das peças previu-se a isolação acústico thermicas. Motivos

decorativos inspirados na natureza viva e moralização do lar”

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ANEXO- 4

Problemas de Urbanismo – In: Diário Popular 10/01/1931 – Acervo APESP

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TRANSCRIÇÃO

PROBLEMAS DE URBANISMO

“O prefeito municipal, assignou o acto desdobrando a secção de urbanismo e

creando a de cadastro.

A secção de urbanismo ficará incumbida de fazer o estudo geral de viação,

remodelação, embellezamento, extensão e systematização da cidade; estudar a

canalização e rectificação do Tiete e outros rios do município; e tratar de todas as

questões attinentes aos problemas de urbanismo.

Ficou creada a 9ª secção technica, denominada de Cadastro da Cidade,

encarregada de organizar a plana da Capital, cadastro, e sérvios de topographia em

geral; nomenclatura das ruas e numeração dos immoveis.

O pessoal da nova secção será aproveitado de outros departamentos da

Prefeitura, não havendo, pois, augmento de despeza.”

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AZEVEDO, Aluísio, 1857-1913. O cortiço. 13. Ed. São Paulo: Ática, 1983.

FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. 2. Ed. São Paulo: Edusp, 2006.

CHALHOUB, Sidney. Cidade Febri: cortiços e epidemia na corte imperial. São Paulo:

Cia das Letras, 2006.

SEVCENKO, Nicolau (Org.). História da vida privada no Brasil. República: da belle

époque à era do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. v. 3.

SITES

http://exame.abril.com.br/noticia/misto-de-parceria-promete-solucionar-o-centro-de-

sao-paulo/imprimir. Acesso em 28 de Outubro de 2013.

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MRP1476697-5605,00.html. Acesso: 28 de

Outubro de 2013.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/habitacao/cohab/noticias/?p=15692.

Acesso em: 28 de Outubro de 2013.