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1 REFORMAS E AMPLIAÇÕES DE UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMBUI LOPES, SANTA EDWIRGES E SÃO BENEDITO CAMBUÍ -MG Indíce PADRÕES TÉCNICOS PARA EXECUÇÃO .......................................................................................... 2 1. Serviços Iniciais: ..................................................................................................................... 3 2. Serviços Preliminares e Aterramento: ................................................................................... 4 3. Execução de Fundação .......................................................................................................... 4 4. Alvenaria de vedação – elevação .......................................................................................... 6 5. Cobertura............................................................................................................................... 7 6. Esquadrias, Acessórios, Vidros .............................................................................................. 7 7. Revestimento de paredes e tetos.......................................................................................... 7 8. Instalações Elétricas .............................................................................................................. 8 9. Instalações Hidráulicas .......................................................................................................... 9 10. Piso Interno........................................................................................................................ 9 11. Piso Externo: .................................................................................................................... 10 12. Diversos ........................................................................................................................... 11 13. Pinturas............................................................................................................................ 12 14. Serviços complementares e finais ................................................................................... 12 15. Recebimento da obra ...................................................................................................... 12

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REFORMAS E AMPLIAÇÕES DE UNIDADES DE

SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMBUI LOPES,

SANTA EDWIRGES E SÃO BENEDITO

CAMBUÍ -MG

Indíce

PADRÕES TÉCNICOS PARA EXECUÇÃO .......................................................................................... 2

1. Serviços Iniciais: ..................................................................................................................... 3

2. Serviços Preliminares e Aterramento: ................................................................................... 4

3. Execução de Fundação .......................................................................................................... 4

4. Alvenaria de vedação – elevação .......................................................................................... 6

5. Cobertura ............................................................................................................................... 7

6. Esquadrias, Acessórios, Vidros .............................................................................................. 7

7. Revestimento de paredes e tetos .......................................................................................... 7

8. Instalações Elétricas .............................................................................................................. 8

9. Instalações Hidráulicas .......................................................................................................... 9

10. Piso Interno........................................................................................................................ 9

11. Piso Externo: .................................................................................................................... 10

12. Diversos ........................................................................................................................... 11

13. Pinturas ............................................................................................................................ 12

14. Serviços complementares e finais ................................................................................... 12

15. Recebimento da obra ...................................................................................................... 12

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Dados Gerais

Nome dos Empreendimentos: Reforma e Ampliação das Unidades de Saúde da

Família de Cambuí -MG

Município: Cambuí -MG

Proprietário: Prefeitura Municipal de Cambui

O presente documento especifica os padrões técnicos mínimos a serem respeitados durante a execução da Unidade de Saúde da Família de Sta Edwirges, Lopes e São Benedito, no município de Cambuí -MG.

PADRÕES TÉCNICOS PARA EXECUÇÃO

As normas e especificações contidas nesse memorial deverão ser rigorosamente obedecidas, para a execução dos serviços.

Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira qualidade, isentos de quaisquer defeitos de fabricação, transporte ou manuseio inadequados, produzidos de modo a atenderem integralmente, no que lhes couber, as especificações da ABNT, dos projetos e deste Memorial.

A substituição de materiais especificados por similares, só poderá ocorrer com autorização da Fiscalização, que poderá exigir, quando houver dúvidas quanto à qualidade ou similaridade, a apresentação prévia de amostras dos materiais que serão utilizados, assim como de resultados de testes de composição, qualidade e resistência desses materiais, fornecidos por entidade de reconhecida idoneidade técnica. A obtenção de tais atestados será de responsabilidade da empresa contratada para a execução da obra.

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Todos os materiais cujas características e aplicação não sejam regulamentadas por disposições normativas da ABNT, deste Memorial, ou dos projetos, especialmente aqueles de fabricação exclusiva, deverão ser aplicados estritamente de acordo com as recomendações e especificações dos respectivos fabricantes, sendo sua utilização previamente autorizada pela fiscalização da obra.

1. Serviços Iniciais:

1.1 Antes do início da obra deverá ser providenciado o recolhimento da ART dos responsáveis técnicos da empreiteira, matrícula no INSS do projeto executivo de arquitetura e colocação da placa da obra.

1.2 A instalação do canteiro da obra contará com construção simples no local a ser determinado pela fiscalização, construído com painéis de madeira e=14 cm, estruturados com sarrafos de cedrinho, coberto com telhas de fibro-cimento, metálica ou de barro, contendo no mínimo uma janela 100x100 cm e uma porta 210x90cm, um sanitário de 1,5m² e um refeitório com aberturas teladas, tudo respeitando-se as normas de segurança do trabalho, fornecimento de EPI, e demais legislações específicas em cada caso.

1.3 A raspagem e limpeza do terreno serão executadas mecanicamente, com motoniveladora, carregadeira e caminhão basculante, cujo material será destinado a critério da fiscalização da Prefeitura.

1.4 O tapume será executado em todo o contorno da obra, utilizando-se tela de polietileno de 1,20 m ou outro material, a critério da construtora desde que aprovado pela fiscalização da Prefeitura.

1.5 Deverão ser fornecidos à construtora os seguintes projetos executivos e complementares: a) Projeto Executivo de Arquitetura e Detalhamentos. b) Projeto de Fundações. c) Projeto de Estruturas de Concreto Armado e Metálica de

Cobertura. d) Projeto de Elétrica, Telefonia e Pára-Raios. e) Projeto de Hidráulica – Água Fria/Esgoto. f) Projeto de Rede de Gases Medicinais. g) Projeto de Paisagismo

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2. Serviços Preliminares e Aterramento:

2.1 O aterro, onde se indicar necessário, será compactado mecanicamente, com controle do grau de compactação mínimo de 95% do PN (proctor normal).

2.2 O gabarito para locação da obra será executado com sarrafo de cedrinho 15 cm. e pontaletes 3x3” a cada 1,50m, devidamente numerado conforme projeto de estruturas, cujas medidas, alinhamentos, prumos e níveis deverão ser conferidos pela fiscalização e liberados para marcação das estacas, pilares e paredes. Não será admitido a alteração das medidas constantes no projeto sem a aprovação do autor do projeto.

3. Execução de Fundação (estacas, blocos e baldrames), e Estrutura em

concreto (pilares, vigas, lajes): 3.1 As estacas serão escavadas c/diâmetro de 25 cm, com armação de acordo

com o projeto de estrutura de concreto. Existindo eventualmente algum desvio de alinhamento na execução de estacas isoladas, obrigatoriamente deverá ser consultado o autor do projeto, para execução de bloco ou execução de nova estaca.

3.2 Após no mínimo 3 dias após a concretagem das estacas serão feitos os arrasamentos da cabeça das estacas para alcançar o nível do projeto, manualmente com ponteiro e marreta, sempre batendo na lateral de baixo para cima em 45° para não danificar a mesma. Após alcançar o nível desejado será devidamente lavada a superfície e protegida com uma camada de areia, removida e lavada novamente no momento de concretagem do bloco e vigas baldrames.

3.3 As valas dos blocos de fundação, vigas baldrames serão escavadas manualmente, assim como o acerto e nivelamento.

3.4 A compactação do fundo das valas será feito mecanicamente (sapo). 3.5 O lastro do fundo das valas será de 5 cm de brita compactada ou concreto

magro.

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3.6 As formas dos blocos de fundação, vigas baldrames, pilares, vigas da superestrutura, lajes poderão ser de madeira pinho/cedrinho ou chapas compensadas, tendo em vista que todos os elementos estruturais receberão revestimentos idênticos à alvenaria.

3.7 As armaduras de aço deverão obedecer rigorosamente o Projeto Executivo de Estrutura de Concreto, inclusive com as recomendações e normas contidas nos desenhos.

3.8 O concreto será usinado Fck 25,0 Mpa. de preferência tipo bombeável, vibrado mecanicamente, aplicado de acordo com as recomendações contidas nos desenhos do projeto de estruturas, obedecendo rigorosamente as normas vigentes.

3.9 As vigas baldrames e blocos de vedação deverão ser impermeabilizados com argamassa 2 cm de espessura nas três faces e após a secagem aplicação de polimérica de acordo com as instruções do fabricante expressas na embalagem.

3.10 O reaterro das valas será executado após a deforma dos elementos estruturais, e a cura do concreto, decorridos no mínimo 7 dias do lançamento. O serviço será executado mecanicamente (sapo).

3.11 O bota fora de material (solo) após a compactação será feito manualmente, depositando em caçamba ou carregando diretamente em caminhões basculantes, não sendo mais permitido a partir desta fase o trânsito de caminhões ou máquinas na obra, mesmo vazios, evitando comprometer as estruturas, tubulações, e demais elementos construtivos.

3.12 As lajes serão definidas no projeto estrutural, dependendo dos vãos e sobre cargas. Antes da concretagem deverão ser instalados os eletrodutos e caixas de elétrica. O concreto será Fck 25,0 Mpa., de preferência bombeável, devidamente sarrafeado a nível zero e desempenado preferencialmente com equipamento. A cura do concreto deverá se estender no mínimo por 28 dias através de hidratação constante ou utilização de manta conservada úmida por todo o período. A retirada das escoras deverá ser feita gradualmente: primeiramente removendo a linha das escoras centrais, aguardando-se alguns dias para retirada gradual das demais linhas de escoramento intercaladas.

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4. Alvenaria de vedação – elevação: 4.1 A alvenaria de elevação será de blocos de concreto ou cerâmicos Fbk 3,0

Mpa, de 11,5 cm de largura nas paredes internas e 19,0 cm de largura nas paredes externas, com altura de 19 cm, vazados na vertical. Os blocos deverão ter procedência industrial, com controle tecnológico de acordo com as normas da ABNT, ensaiados e aferidos, não sendo permitidos a utilização de tijolos comuns ou tipo baiano sem controle de qualidade. A argamassa de assentamento deverá ser idêntica à resistência do bloco com 1,0 cm de espessura.

4.1.1 Todos os vãos na alvenaria de portas, vitros, janelas, passagens, terão em todo o seu perímetro vergas, contra vergas, pilaretes armados e grauteados.

4.1.2 Na sétima fiada será executada uma cinta de amarração percorrendo toda extensão das paredes, interrompendo somente nas portas e peitoris de janelas, podendo ser utilizadas canaletas de 19x11,5 e 19x19 ou formas de madeiras, com dois ferros 8 mm, concretada com grout Fgk 8,0 Mpa.

4.1.3 As amarrações dos blocos de parede com parede ou parede com pilar, deverão ser feitas com ferro de 5 mm transpassando no mínimo 40 cm. em forma de “L” colocados na argamassa de assentamento nas duas faces.

4.1.4 A argamassa e grout em contato com as armaduras de aço dos pilaretes, vergas, contra vergas, cinta e amarrações de parede, não deverão conter cal, utilizando-se nestes caso aditivo plastificante, na medida recomendada pelo fabricante expressa na embalagem.

4.1.5 Os eletrodutos para energia elétrica e demais instalações (telefone, informática, som, etc.) deverão ser embutidos nos vasos dos blocos. Nas passagens de vergas, contra vergas, cinta, vigas de respaldo, serão utilizados pedaços de tubos de qualquer material (eletroduto, PVC, papelão) com diâmetro interno superior ao eletroduto especificado, permitindo a passagem e movimentação do mesmo durante a execução da alvenaria e concretagem dos elementos estruturais, evitando desta forma o corte da parede e das vigas posteriormente para instalação dos eletrodutos.

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5. Cobertura: 5.1 A estrutura do telhado será em madeira com telhas cerâmicas tipo

romana nas áreas e com as inclinações indicadas no projeto de cobertura. 5.2 Nas varandas a estrutura da cobertura será metálica com telha

trapezoidal em aço galvanizado pintada na cor branca conforme indicação no projeto de cobertura.

5.3 Todas as calhas, rufos, condutores, pingadeiras deverão ser de chapa galvanizadas nº 24, no mínimo corte 33 cm. Pré-pintadas com tinta anti corrosiva. Os tubos embutidos na alvenaria poderão ser de PVC. Nos locais de solda, deverão receber tratamento anti corrosivo na obra.

6. Esquadrias, Acessórios, Vidros: 6.1 Todas as esquadrias, os acessórios, vidros estão especificados no projeto

de arquitetura e na planilha orçamentária, devendo a construtora aplicar estes materiais dentro da melhor técnica possível, procurando chumbar os batentes no mínimo em 4 pontos de cada lado, para garantir a perfeita movimentação das portas, pois, por se tratar de edificação para um serviços de saúde, os vãos são maiores, a movimentação é mais constante, exigindo um cuidado redobrado nestes serviços.

6.2 As portas serão de madeira, com testeiras maciças de 10 cm, fixadas nos batentes com 4 dobradiças. As maçanetas serão tipo bengala. As fechaduras externas serão de tipo tambor, as internas comum e dos sanitários com travas com opção de abertura pelo lado externo.

6.2.1 Os vidros serão lisos, transparentes e= 6mm, assentados nos caixilhos com massa dupla

7. Revestimento de paredes e tetos: 7.1 Sobre a alvenaria interna, pilares, vigas e lajes será aplicado chapisco de

areia grossa peneirada, cimento na proporção mínima de 4:1 e água aditivada colante na proporção recomendada pelo fabricante do aditivo expressa na embalagem, aplicado com rolo de textura em sentido único. Na face externa da alvenaria, será fixada tela eletrosoldada antes do chapisco como prevenção de eventuais fissuras no revestimento, devendo o chapisco recobrir toda a tela, evitando o contato da argamassa que contem cal com a tela metálica.

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7.2 Após a cura do chapisco, no mínimo três dias após a aplicação será aplicado o emboço (reboco) paulista (massa única) no traço 1:2:8 de areia fina peneirada, cimento e cal, com espessura mínima nas paredes internas de 1,25 cm de cada face e 2,5 cm na face externa.

7.3 Nas lajes será aplicado o emboço paulista idêntico à parede interna, podendo ser substituído por gesso liso, a critério da fiscalização da Prefeitura, em razão de equação de valores financeiros. Neste caso o gesso deverá receber tratamento com produto selador e lixamento, para conseguir uma superfície sem ondas e perfeitamente plana em todos os sentidos.

7.4 Nos sanitários, salas de utilidades, DML, sala esterilização, curativo, procedimentos, copa e demais áreas úmidas, serão aplicados azulejo branco nas paredes, assentados com argamassa industrializada e rejuntados com rejuntamento anti-mofo, conforme detalhamento no projeto de arquitetura. Os cantos contarão com cantoneira de alumínio com face arredondada.

8. Instalações Elétricas: 8.1 Os serviços de instalação elétrica, telefônica e lógica estão especificados

no projeto de elétrica e na planilha orçamentária, devendo a empreiteira aplicar estes materiais dentro da melhor técnica possível, procurando usar materiais de primeira qualidade, de boa procedência, com certificado de garantia e atendimento das normas da ABNT. A execução destes serviços deverá iniciar-se a partir do momento que iniciar a alvenaria, embutindo os eletrodutos nas paredes, vigas, lajes, contrapiso, evitando o corte de elementos estruturais e alvenarias, que além de enfraquecer a estrutura nestes pontos, provocando trincas e outras anomalias, assim como o corte e recomposição do serviço reduzirá o lucro da empreiteira ou aumentará o custo da obra.

8.1.1 O sistema de proteção contra descarga atmosféricas, deverá ter projeto específico. O construtor deverá observar no projeto, antes do início da obra, os pontos de aterramento das hastes, evitando desta forma a necessidade de corte de pisos ou cravação das mesmas sobre tubulações de água, esgoto ou energia elétrica, comprometendo o serviço executado.

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9. Instalações Hidráulicas: 9.1 Os serviços de instalações hidráulicas deverão estar especificados no

projeto de instalações hidráulicas, memorial descritivo específico e na planilha orçamentária, devendo a empreiteira aplicar estes materiais dentro da melhor técnica, usando materiais de primeira qualidade, de boa procedência, com certificado de garantia e atendimento das normas da ABNT

9.2 As caixas de passagem de esgoto serão de alvenaria simples, com tijolos comuns maciços ½ vez revestidas medindo 60x60x60 cm. com tampo metálico e fundo revestido.

9.3 A tubulação e conexões de esgoto será de PVC linha R (bege) nos ramais principais e linha L (branco) nos ramais secundários, despejado na rede pública do Município.

9.4 A tubulação e conexões de água fria será de PVC marron ¾”. 9.5 Os registros, torneiras, válvulas, bacias, etc. constam no projeto de

hidráulica, projeto arquitetura, planilha de serviços.

10. Piso Interno

10.1 O acerto do terreno será feito manualmente apiloado mecanicamente (sapo).

10.2 Sobre o terreno apiloado será aplicado uma camada de 5 cm de concreto magro ou brita.

10.3 O contrapiso terá uma espessura mínima de 7 cm. de concreto Fck 25,0 MPa., com tela tipo Telcon Q-75 sobre pastilhas de 3 cm. acima do concreto magro ou brita.

10.4 O contrapiso receberá argamassa de regularização de 3 cm. sobre o concreto para nivelamento a nível zero, prevendo os rebaixos dos boxes dos banheiros, e caimentos necessários de ralos previstos no projeto. Serão previstas juntas de dilatação com espessura de 5 mm em todas as paredes, aplicando-se isopor para proteção ou cordão de espuma e acabamento com mastique.

10.5 Todos os ambientes internos receberão Piso Granilite moldado in loco, devendo ser executadas juntas plásticas de dilatação perfeitamente alinhadas e rodapés em granilite. Após a execução, deverão receber

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polimento mecanizado. As soleiras indicadas no projeto de arquitetura serão executadas em granito e terão espessura de 3 cm com 15 e 25 cm.

10.6 Os pisos deverão ser executados rigorosamente em conformidade com as presentes especificações ou, em casos não explicitados conforme as recomendações dos respectivos fabricantes. O piso deverá ser de primeira qualidade, com amostra previamente aprovada pela fiscalização.

11. Piso Externo: deverá seguir especificação, desenho e cores do projeto de piso externo específico e projeto de paisagismo.

11.1 As áreas que receberão piso em concreto intertravado deverão ser executadas com desenho, cor e dimensões de acordo com indicação no projeto de piso. O subleito onde será executado o piso em concreto intertravado deverá estar limpo, regularizado e compactado na cota de projeto. Sulcos ou pequenas áreas de solo macio são inadequados, devendo ser corrigidos através de drenagens ou substituídos por materiais estáveis. (Bica Corrida). O meio fio (ou guia) representa uma peça de grande importância na pavimentação intertravada, tendo em vista ser o elemento que garante o confinamento das pavimentações, bem como o alinhamento da camada de rolamento, constituindo importante etapa no preparo das caixas que receberam o coxim de areia sob o piso intertravado.

A camada de areia, denominada coxim de areia também contribui para a capacidade estrutural do pavimento, devendo ser espalhada e nivelada com auxílio de placas vibratórias. Deverá ser evitado o trafego de operários sobre o cocho nivelado, pois qualquer irregularidade que ocorra irá refletir se na superfície de rolamento. Para minorar os ricos de variações, não é recomendável nivelar grandes extensões de areia à frente de blocos em assentamento.

Após o preparo do coxim, inicia se a etapa de efetivo assentamento do piso de concreto. O piso deverá ser assentado seguindo o padrão indicado pela equipe de arquitetos do projeto. Nos trechos curvos e com recorte este deverá ser realizado com ferramentas e serras especiais, dando na peça acabamento e curvatura de alta qualidade.

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Deverá ser utilizado piso de concreto colorido, retangular, medidas 10 x 20cm, espessura de 6 centímetros, com no mínimo 5 anos de garantia, para transito As cores e padrão de assentamento serão definidos no projeto de arquitetura. O material deverá cumprir todas as exigências indicadas pelas normas da ABNT.

O acabamento no piso será dado com a aplicação de pó de pedra sobre a superfície de piso executado, o qual deverá ser limpo adequadamente para o recebimento do serviço. Observações: O fornecedor do piso deverá possuir o selo de qualidade da Associação Brasileira de Cimento Portland. O caimento dos pisos e a locação das captações está definido no projeto especifico de Drenagem.

12. Diversos: 12.1 As lajes expostas receberão regularização com argamassa específica

industrializada, obedecendo as instruções do fabricante expressas na embalagem, e inclinação de 4%.

12.2 Sobre o regularização das lajes expostas será aplicado impermeabilizante com manta asfáltica 3 mm protegido com filme de alumínio 0,8 mm.

12.3 As bancadas das áreas de trabalho serão executadas em granito e em marcenaria e deverão ter projeto específico para detalhamento.

12.4 As pias serão executadas em granito com cuba inox embutida ou em inox de acordo com as especificações, localização e dimensões do projeto executivo de arquitetura.

12.5 Os peitoris de granito serão de 2 cm de espessura e largura de 20 cm, assentadas em todas as janelas com inclinação de 7%.

12.6 As instalações de gazes medicinais, deverá seguir o projeto de gases medicinais, devendo serem instalados por empresa especializada, acompanhada por profissional da área inscrito no CREA, com anotação da ART do serviço de instalação.

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12.7 Todos os sanitários públicos atendem a NBR 9050, sendo acessíveis, e portanto, serão instaladas barras de apoio, conforme especificação nos projetos e planilha de serviços.

12.8 A rampa de acesso terá inclinação máxima de 5% conforme pode-se verificar na planta de implantação. Esta rampa se faz necessária, pois a unidade foi erguida 20 cm em relação ao nível da rua, com o objetivo de melhor drenagem das águas pluviais e captação de esgoto.

13. Pinturas: 13.1 As paredes e lajes internas serão lixadas, removendo-se todos os

materiais soltos, utilizando-se sarrafos de madeira de 10x50cm, para lixamento, mantendo o revestimento nivelado, aplicando-se em seguida uma de demão de massa seladora acrílica e duas demãos de tinta acrílica lavável nas cores e ambientes definidos no projeto de arquitetura e na lista de materiais e acabamento por ambiente.

13.2 Nos ambientes definidos em projeto e na planilha de serviços será aplicado tinta esmalte sobre massa corrida acrílica.

13.3 As esquadrias metálicas, batentes e portas definidas no projeto receberão lixamento, fundo anti-corrosão e pintura de esmalte sintético com duas demãos.

14. Serviços complementares e finais: 14.1 Durante a execução da obra está previsto na planilha de serviços a

limpeza diária de entulhos, que deverão ser removidos por caçambas. A limpeza final após a conclusão da obra será executada no local com remoção de entulhos, sobras de materiais de construção, equipamentos, instalações provisórias, canteiro de obras, e lavagem do piso com equipamento de alta pressão nos ambientes externos.

14.2 Nos ambientes internos serão lavadas manualmente as peças sanitárias, vidros, pisos, azulejos, removendo-se totalmente as manchas e pingos de tintas.

15. Recebimento da obra: 15.1 Será feito o recebimento provisório da obra, por comissão designada pela

Prefeitura Municipal de Cambuí, lavrando-se termo com a presença do construtor ou seu representante legal, concedendo-se um prazo máximo de 60 dias para eventuais correções, e providências junto ao Corpo de

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Bombeiros para vistorias caso necessário, proceder os ensaios, testes e aferições nas instalações elétricas, telefônicas, som, hidráulica, esgoto, gazes medicinais, fechaduras e demais elementos construtivos que a comissão julgar tecnicamente viável. Será providenciado o pedido de ligação definitiva para a concessionária de energia elétrica, a instalação de hidrômetro para o serviço de abastecimento de água e esgoto do Município, a ligação das linhas telefônicas para a concessionária. Depois de concluídas todas as correções, e executados os ensaios, testes e aferições deverá ser recebida definitivamente a obra, lavrando-se termo circunstanciado, providenciando liberação da caução do construtor, baixa das ARTs., baixa da matrícula no INSS, comunicação ao Ministério do Trabalho, averbação na matrícula no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca, incorporação ao patrimônio no valor total da obra acrescido do valor do terreno avaliado pela comissão. A ocupação do imóvel se dará com as instalações de móveis, equipamentos médicos, estações de trabalho, instalação dos softwares e hardwares para comunicação com a internet e sistema de segurança patrimonial.

Cambuí, 23 de junho de 2014.

Beatriz Antonini Mirela Pilon Pessatti rquiteta e Urbanista Arquiteta e Urbanista CAU A16417-8 CAU A25669-2