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Seminário de História REFORMA AGRÁRIA Escola Visconde de Souza Franco

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Seminário de história falando sobre a Reforma Agrária no Brasil.

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Seminário de HistóriaREFORMA AGRÁRIA

Escola Visconde de Souza Franco

Origens do latifúndio no Brasil Após o descobrimento estabeleceu-se a estratégia de ocupação de terras abundantes e com pouca mão-de-obra local. As plantações voltaram-se para a exportação e a mão-de-obra da escravidão dos negros trazidos da África. Apesar da abundancia, o acesso à terra sempre foi dificultado pela presença perene do “proprietário” e, conforme Celso Furtado, a mesma foi explorada pela chamada “empresa agrícola-comercial”, consequência da expansão comercial europeia. A pecuária apareceu pela demanda de carne e animais de tração e carga tanto da empresa agro-mercantil quando da posterior exploração mineira e ao contrário das plantações, os produtos destinavam-se à subsistência a ao consumo interno.

Métodos e estratégias

Há divergências teóricas sobre o método a se seguir para a redistribuição da terra. Na história do Brasil, houve a proposta da Reforma Agrária, que sugere a distribuição feita institucionalmente, além de vertentes que propõem uma Revolução Agraria, consistindo numa reforma feita pela força.

Estrutura fundiária

No Brasil, país onde as desigualdades no campo estão entre as maiores do mundo (1% de proprietários detém cerca de 50% das terras), existe o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que é o órgão governamental responsável pela gestão desses problemas.

Polêmicas

Para os defensores da reforma agrária, a redistribuição fundiária (espaço físico) e reforma agrícola (atividade econômica e social) é considerada essencial para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ela daria oportunidade às populações rurais carentes, os camponeses pobres que não tem condições de prover sua subsistência. Ao mesmo tempo, transferiria terras improdutivas dos grandes proprietários, que não as aproveitam apropriadamente, as fornecendo aos pequenos agricultores, o que levaria ao aumento de sua produtividade.

Movimentos sociais no Brasil

No Brasil, existem vários movimentos organizados por camponeses, o que mais se destaca é o MST (Movimento Sem Terra), cuja proposta é a melhor divisão das terras brasileiras, exigindo que o governo federal propicie medidas complementares ao simples assentamento, como a eletrificação e irrigação do campo, concessão de créditos rurais e execução de programas que visem estimular a atividade agrária e a subsistência do agricultor e de sua família.