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REFLEXÃO SEMANAL (18 E 19 DE JANEIRO)

Na segunda-feira começámos a aula falando sobre as nossas

experiências de estágio. O primeiro grupo a falar foi o do Carlos

e da Marta, contando as dificuldades que a escola tem tido com

o comportamento de um aluno.

A Rute contou que tinha assistido a um novo momento, à

Matemática Colectiva .

Em seguida falei da dificuldade que senti em comentar um

trabalho apresentado no Ler, Mostrar e Contar . A minha dificuldade

prendeu-se em justificar o porquê de achar que aquela

apresentação não tinha sido positiva. Contei à turma que ao

dizer apenas que não tinha gostado, não estava a ajudar o aluno

a evoluir.

Depois falou a Margarida sobre a evolução de duas alunas.

A Mafalda contou como tinha sido o Sábado Pedagógico que

assistiu. Começou por referir a dificuldade que teve em arranjar

tempo para lá poder ir, mas que no final foi muito compensador.

Apercebeu-se da importância que a escrita das reflexões tinham,

pois na nossa escrita vamo-nos apercebendo dos nossos erros,

assim como vamos arranjando estratégias para melhorar.

Falamos ainda sobre as mudanças nas salas de estágio após

os nossos cooperantes terem assistido à apresentação do professor

Luís, chegando à conclusão que quase todos mudaram alguma

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coisa na sua sala de aula. Acho que é sempre importante

conhecermos o trabalho de outras pessoas, porque assim podemos

reflectir sobre o nosso próprio trabalho, arranjando estratégias

para melhorá-lo.

Na terça-feira estivemos a analisar um documento escrito

pelo professor Sérgio Niza, “A Cooperação Educativa na

Diferenciação Do trabalho de Aprendizagem.” Gostaria de

destacar o ensino adaptativo, visto admitir que as diferenças

individuais são naturais no ensino, e que os ensinamentos

deveriam ser ajustados à maneira de aprender dos alunos, pois

só assim serão compatíveis a qualidade de ensino e a qualidade

de oportunidades dos alunos. Sendo apenas através da

diferenciação pedagógica que conseguiremos responder a todos

alunos.

A diferenciação pedagógica atribui à heterogeneidade um

recurso elementar para a aprendizagem, integrando assim

estratégias de aprendizagens cooperativas com a colaboração dos

alunos. Esta permite responder à diversidade dos alunos.