reflexão “estado nÃo tem dinheiro. nenhum dinheiro É do estado. o dinheiro, antes e depois de...
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Reflexão
“ESTADO NÃO TEM DINHEIRO. NENHUM DINHEIRO É DO ESTADO. O DINHEIRO, ANTES E DEPOIS DE ENTRAR NOS COFRES PÚBLICOS, É DO POVO, E COMO TAL, O SEU CONTROLE PAIRA ACIMA DE QUALQUER OUTRO DIREITO”.
JOÃO FÉDEREx- Conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná
Finanças PúblicaAbrangência
• Difere de um país para outro;• Peculiaridades histórico-sociais;• Tamanho e• Das funções que o Estado executa;
Mas, principalmente, dograu de intervenção na economia.
Finanças PúblicasOs princípios teóricos
• Defesa de agressões externas;• Manutenção da ordem interna;• Distribuição de justiça;• Administração de interesses coletivos;
Instituição de um poder superior O Estado
“Expressão de uma sociedade politicamente organizada”
• Necessitou de recursos para manter-se e custear as guerras com os povos vizinhos.
• Garantir a sobrevivência e continuidade do estado e de seu povo;
• Doações espontâneas, Contribuições obrigatórias e Exigências de natureza fiscal.
Finanças PúblicasOs princípios teóricos
Contexto da Finanças Públicas no Brasil
Grau de intervenção na economia, tanto em termos de regulamentação e controle, como de produção e venda
de bens e serviços.
• Presença do Estado no domínio econômico, transformando-o num gigantesco produtor de bens e serviços de toda ordem.
• Criação das empresas estatais e de economia mista.• Criação dos fundos constitucionais.• Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), parte
do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo de Participação Social (PIS/PASEP).
Questões Propostas pelo PPA
I – Política para estimular a produção;
II- Geração de empregos;
III- Redução das desigualdades regionais;
IV- Projetos de infra-estrutura que vão receber mais atenção
e recursos;
V – Pesquisa cientifica e tecnológica;
VI – Programas sociais para o desenvolvimento humano da
população;
Contexto Atual da Finanças Públicas no Brasil
Finanças Públicas
• As Finanças do Estado, (Tributação e o Orçamento Público) surgiram da necessidade de se prever a arrecadação dos recursos e definir a sua melhor divisão,
• para que o Governo pudesse cumprir suas finalidades essenciais à coletividade.
• Estado, Governo, Finanças, Tributos e Orçamento são inseparáveis: um não existe sem o outro.
Função alocativa: alocação de recursos a fim de oferecer bens
públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios
(ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas),
etc.;
Função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das
transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais.
Exemplo é a destinação de parte dos recursos da tributação ao
serviço público de saúde, serviço que é mais utilizado por indivíduos
de menor renda.
Função estabilizadora: aplicação de diversas políticas econômicas a
fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade,
diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de
tais objetivos.
Contexto Atual da Finanças Públicas no Brasil -Funções de Governo
Atividade Financeira do Estado
Consiste em: criar, obter, gerir e despender recursos auferidos junto à coletividade em benefício desta.
• Obter os recursos por intermédio da arrecadação dos tributos, na receita pública;
• Criar é materializado no crédito público, obtido com os empréstimos;
• Gerir é a fase do planejamento e alocação dos recursos e fundos, inclusive os não orçamentários;
• Despender dá-se com a despesa pública, com a execução dos orçamentos.
Obtenção de Recursos
Necessidade de se manter e prestar os serviços demandados pela sociedade.
1. cobrando tributos (impostos, taxas e contribuições);
2. vendendo bens ou serviços; ou3. via operações de créditos, aumentando a
dívida pública.
Direito Financeiro X Direito Tributário
Direito Financeiro:
Disciplina jurídica do Orçamento Público, compreendendo:
as receitas públicas (onde está a receita tributária) e
as despesas públicas.
D. Tributário:
Disciplina jurídica dos Tributos, que abarca os princípios e normas reguladoras de sua criação, fiscalização e arrecadação por parte do Estado.
Orçamento x Economia Nacional
o orçamento fiscal é usado como um instrumento fundamental da política econômica;
um superávit ou déficit orçamentário podem ser planejado de forma a causar mudanças econômicas;
Instrumento de Política Fiscal
RECEITAS PÚBLICAS meios de obtenção
• Cobrando Tributos = impostos, taxas e
contribuições)
• Vendendo bens ou serviços;
• Aumentando a Dívida Pública;
• Emissão de moeda;
• Lançamento de títulos;
RECEITAS PÚBLICASmeios de obtenção
O crédito público:pode ser definidos como a capacidade que tem os
governos de obter recursos da esfera privada nacional ou de organizações internacionais, por intermédio de empréstimos.
Quando materializado em empréstimos, dá origem à dívida pública.
Considerando-se que o empréstimo terá que ser um dia amortizado, teoricamente com as receitas regulares (Tributárias), trata-se, na verdade, de antecipação de uma receita futura.
RECEITA DE TRIBUTOSAbrangência e Espécies
A tributação pode afetar vários setores da economia bem como indivíduos e empresas.
• Ela pode ser imposta sobre várias partes do sistema econômico;
• Ela abarca a renda dos indivíduos, com as propriedades, com a riqueza, com os lucros empresarias, salários, bens e serviços;
• Não-vinculado (imposto);• Vinculado (taxa e contribuição de
melhoria);
Sistema de TributaçãoPontos básicos
• obter receitas para financiar os serviços públicos;
• cada indivíduo deve ser taxado pela sua capacidade para pagar;
• deve ser universal, impostos sem distinção a indivíduos em situações similares;
• minimizar sua interferência no sistema de mercado, para não torná-lo ineficiente
Sistema de TributaçãoPrincipios Básicos
• equidade, cada indivíduo deve contribuir com uma quantia "justa";
• progressividade, as alíquotas devem aumentar à medida que são maiores os níveis de renda dos contribuintes;
• neutralidade, a tributação não deve desestimular o consumo, produção e investimento; e
• simplicidade, o cálculo, a cobrança e a fiscalização relativa aos tributos devem ser simplificados a fim de reduzir custos administrativos.
• Distribuição de renda• Consumo;• Investimentos;• Pagamento de transferências;• Subsídios;• Amortização e encargos.
Segundo Keynes o governo desempenha função precípua como forma de suplementar a insuficiência de demanda do setor privado.
Uso da ReceitaPrincipios Básicos
PLANEJAMENTODE GASTOS PÚBLICOS
Destina-se essencialmente a racionalizar o uso de recursos econômicos globais.
a) Planejamento Global: Abrange toda a comunidade nacional/macro-econômica (PIB, PNB, BalCom, BalPag)b) Planejamento Regional:Procura corrigir desequilíbrios entre áreas ou regiões econômicasc) Planejamento Setorial: Visa atividades econômicasnespecíficas (estabelecimento de metas- quantidade X qualidade).
GESTÃO DAS CONTAS PÚBLICASDimensão multidisciplinar
ADMINISTRATIVA
CONTÁBIL ECONÔMICA
JURÍDICA SOCIAL
ÉTICA
ASPECTOS DO CONTROLE DAS CONTAS PÚBLICAS
JURÍDICO LEGAIS
Cumprimento de normas
CONTÁBEIS Informações orçamentárias, financeiras, patrimoniais e de resultado
ÉTICOS PROBIDADE ADMINISTRATIVA
POLÍTICOS Definição de prioridades, Estratégias de ações do governo, condução dos interesses da sociedade
GERENCIAISPlanejamentoControle DinâmicoTomada de DecisõesAtingimento Metas
ECONÔMICOSDesenvolvimento econômico sustentado
Repartição da Receita Tributária
As receitas de IR são transferidas pela União aos Estados, Distrito Federal e municípios através dos Fundos de Participação estadual e municipal, compreende:
a) 47% da arrecadação do IR transferidos aos estados, Distrito Federal e municípios, da seguinte forma:
• 22,5% do IR ao FPM;• 21,5% do IRao FPE e • 3% IR em programas de financiamento no produtivo das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste.b) 10% da arrecadação do IPI transferidos aos estados e ao
Distrito Federal, proporcionalmente ao valor de suas exportaçãoes de produtos industrializados.
Repartição da Receita Tributária
c) Pertencem ainda aos estados e ao Distrito Federal:• 100% do IR, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos
por eles, suas autarquias e fundações; 20% dos impostos criados na competência residual da união.d) Os municípios recebem ainda os seguintes recursos
transferidos:• 100% do impostos sobre a renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte,sobre rendimentos pagos por eles, suas autarquias e fundações;
• 50% do IPTR, relativamente aos imóveis neles situados;• 50% do IPVA automotores licenciados em seu território;• 25% do ICMS; e • 25% do repasse feito aos estados sobre o IPI das
exportações de produtos industrializados.
Repartição da Receita Tributária
Além das receitas transferidas pela União aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios através dos fundos de participação, a União transfere ainda para as referidas esferas de governo:
• 30% do imposto sobre operações financeiras (IOF) - ouro, aos Estados;
• 70% aos municípios produtores de ouro; • 2/3% da distribuição do salário educação
destinam-se ao estado onde a arrecadação for efetuada.
Política FiscalEstabilizador macroeconômico
Orçamento Público como moderador da economia nacional;
Utilização do Gasto público e Tributação como ferramentas de ajuste da economia;
Controle da demanda agregada excessiva ou deficiente ao nível de pleno emprego da renda, preços estáveis, balança corrente;
Estabilizadores automáticos e discricionários.
Influência das Finanças PúblicasNa Economia.
Além de normatizar:• Produtor direto através de empresas
estatais;• Produção de serviços;• Instrumentos fiscais;• influência na produção/consumo privado;• Gastos c/ previdência, fora da Y nacional;• Influência nas Exp/Imp;• Financiamentos especiais;
Política FiscalObjetivos
• Pleno Emprego;• Estabilidade dos preços;• Equilíbrio da balança de pagamento;• Crescimento da Economia;• Distribuição adequada da riqueza e da
renda;• Melhoria de condições em certas regiões e
setores;• Melhor alocação dos recursos;• Controle da inflação;• Estabilidade fiscal;
Política FiscalPleno emprego
Relação de C x Y x S x T x G x E x M• Redução dos impostos diretos e indiretos;• Aumento dos gastos públicos;• Menores taxas de juros;• Aumento disponibilidade créditos bancários;• Limitação da ocupação regional e nº vaga = nº de
procura de emprego;• Mobilidade geográfica do capital;• Especialização da mão-de-obra;A relação qualitativa e quantitativa de instrumentos
monetários e fiscal são destoantes e impreciso a curto prazo !
Política FiscalEstabilidade de preços
• Não há estabilidade absoluta;• oferta/procura tende ao aumento preços gradual;• aumento anual de preços em níveis suportáveis;• moderado aumento dos preços promove o
crescimento = Investimentos;• Aumento de preços acelerado gerará a inflação;• Políticas monetárias e fiscais radicais implica
estagnação econômica;• Aumento de taxa de juros e redução da moeda;• Maior tributação e menos gastos = Superávit
orçamentário.
Equilíbrio EconômicoConsumo
Y = C + S, logo: C = f(Y) e S = f(Y)
a) Distribuição de Renda:grupos de rendas diferentes x consumo diferente;b) Disponibilidade de Crédito:consumo afetado independente/qualquer variação na renda;c) Expectativas variação renda e preços:estímula ou inibe o consumo;d) Tributação:Reduz a renda disponível;
Equilíbrio econômicoInvestimentos Y= I + S
Gastos das empresas: em aquisição de bens de capital novos + aumento de Estoques;
Estoques: produtos correntes não consumidos;Instalações e máquinas: considerar depreciação e
aquisição c/ inflação e novas tecnologias;Construções: moradias, fábricas, escritórios
(crédito imobiliário);Investimentos públicos: administração direta e
indireta +50% PNB, fatores políticos e sociais x lucros x custo/benefício social;
Influências diversas: políticas públicas, tecnologia, mídia, consumo, novos produtos etc.
Y = C + I + G(1.000 = 600+300+100)
Y = C + S + T (1.000 = 600+200+200)
Quanto é a Renda disponível (Yd)?Quanto o Consumo representa da Yd?Quanto a Poupança representa da Yd?
Política FiscalEstabilizadores automáticos
Não dependem de autorização legislativaContra-balanceam variações autônomas
Tributação da renda progressiva – tende a aumentar à medida que a renda aumente, e a cair à medida que ela cai (moderador da demanda agregada);
Transferências sociais – tende a variar inversamente à renda e ao produto (controle variações do produto, renda, desemprego);
Política FiscalImpostos = exclusão de renda
Impostos diretos e indiretos Redução sobre a renda aumentará o
Consumo; Redução sobre produto e lucros das empresas
aumentará os Investimentos; Parte da renda poderá ser direcionada para a
Poupança! E o aumento dos Impostos? Impostos indiretos tende ao aumento preços!
Política FiscalDívida pública
Aumento do Gasto Público, sem aumento da Tributação;
Redução do Gasto Público, sem redução da Tributação;
Orçamento deficitário x financiamento déficit; Operação de crédito/empréstimo: interno x externo; Encargos da dívida pública: interno x externo; Exportações como compensação da dívida externa; Superávit corrente: produção de renda; Relação: encargos x amortização x principal x PIB x
tributação;
Política FiscalDívida Pública - Classificação
Flutuante e fundada: pelo prazo ou a perspectiva de pagamento; Mobiliária e contratual: pela forma de captação dos recursos e a garantia oferecida ao emprestador; Interna e externa: pela origem dos recursos. A dívida pode ser perpétua?
Política FiscalGasto PúblicoAumento:
dos gastos públicos;das Transferências sociais;dos subsídios;
Gerando: Aumento da demanda agregada; Elevação da renda nacional;E os impostos?E o direcionamento a regiões e setores
econômicos?
Despesas de consumo (44% PNB); Despesas de investimentos (11% PNB); Pagamentos de transferências(40% PNB); Despesas com subsídios (5%PNB).
Política FiscalGasto público = injeção de renda
Transferências e SubsídiosInjeção de renda = famílias + empresas
Gastos realizados por famílias e empresas transferidos pelo Estado;
50% despesa pública não aparece como gastos diretos com bens e serviços;
99% das Transferências são da Previdência social;
Financiadas pela tributação, representam distribuição de renda.
Influência do Setor Públicoemprego, consumo e renda.
Emprega 5% a 6% força de trabalho nacional;
Gastos/consumo 25% do PNB;Exclusão das empresas estatais (bancos e
empresas);30% do PNB é paraestatal;
Equilíbrio MacroeconômicoForças Ambivalentes (retro-alimentação)
(Produto) Y = C + I + G + (X – M) (Demanda)
Valor total dispêndios Planejado = Valor total do produto Planejado
(Demanda agregada) (Oferta agregada)
• Demanda Agregada: Representa o valor dos bens e serviços que famílias e empresas estão querendo adquirir.
• Despesa Agregada: valor dos bens e serviços realmente vendidos mais estoques;
• Demanda agregada = 1,8• Despesa agregada = 1,8 + 0,2 = 2,0
Estabilizador Econômico
Y= C + I + G (Injeções no fluxo circular da renda nacional ); Y = C + S + T (Exclusões no fluxo circular da renda nacional ); I + G = S + T, (Função do equilíbrio para uma economia fechada
entre injeções e exclusões planejadas);
Apesar do equilíbrio há um déficit no orçamento governamental de $20
I+
G=
S + T80 95 100 75
• Política FiscalObjetivos
• Política FiscalPleno emprego
• Política FiscalEstabilidade de preços
• Equilíbrio EconômicoConsumo
• Equilíbrio econômicoInvestimentos Y= I + S
• Estabilizadores automáticos• Impostos = exclusão de renda• Dívida pública• Dívida Pública - Classificação• Gasto Público• Gasto público = injeção de renda• Transferências e Subsídios
Injeção de renda = famílias + empresas• Influência do setor público
emprego, consumo e renda.• Equilíbrio Macroeconômico
Forças Ambivalentes (retro-alimentação)• Estabilizador Econômico• MUITO OBRIADO