reflexao 622 auditoria e controlo interno

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Portefólio R eexivo de Aprendizagens  eflexão / Balanço de Competências Formando/a: Rui de Jesus Martins Nº: 19 Cód. UFCD: 622 Identifia!"o UFCD: #uditoria e Contro$o Interno Formador: Ne$son %i$&a Mediadora:  Ana Figueiredo #ss. Formador #ss. Mediadora C$assifia!"o ' (a$idado ' N"o (a$idado  A UFCD - Auditoria e Controlo Interno, permitiu-me alargar e reforçar os meus conhecimentos sob re estes conteú dos , e cuj os obj eti vos cen tra ram-se no apl icar os princ pios de auditoria !ue permitam a verificaç"o das contas e o controlo interno das organi#aç$es% Assim, e de uma forma geral os conteúdos dados v"o de encontro a uma s&r ie de t'p icos te' ric os( pr) tic os( t&c nic os des crit os no referencial% *"o pre tendendo abordar nesta refle+"o uma dissertaç"o e+austiva sobre estes conteúdos, referindo apenas as ra#$es por!ue levam as organi#aç$es a adotar sistemas de auditoria e de controlo interno% Independentemente das ra#$es da auditoria, !uer sejam esta de cari# legal auditoria entidade imposta por lei revis"o legal de empresas., auditoria e+terna o auditor n"o & empregado da entidade., auditoria interna o auditor integra os !uadros de pessoal da entidade. ou ainda a auditoria volunt)ria ou convencionada a auditoria entidade & reali#ada por vontade das partes a auditar e os auditores - auditoria contratada por uma sociedade por !uotas !ue n"o esteja sujeita a revis"o legal., ser) sempre uma atividade independente e de assessoria da administraç"o com uma avaliaç"o formal e detalhada das demonstraç$es financeiras, de sistemas financeiros, registos, transaç$es e operaç$es de uma entidade ou de um projeto de uma empresa% / efetuada por contadores, com a finalidade de as se gu rar a fidelidade dos regi stos e proporcionar credibilidade s demonstra ç$e s fin anc eir as e out ros relat'rios da adminis tra ç"o % 0st as aud itorias s"o apresentadas aos utentes da informaç"o como certificados de saúde financeira%

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Porteflio Reflexivo de Aprendizagens

Reflexo / Balano de Competncias

Formando/a: Rui de Jesus Martins N: 19

Cd. UFCD: 622Identificao UFCD: Auditoria e Controlo Interno

Formador: Nelson SilvaMediadora: Ana Figueiredo

Ass. FormadorAss. MediadoraClassificao Validado

No Validado

A UFCD - Auditoria e Controlo Interno, permitiu-me alargar e reforar os meus conhecimentos sobre estes contedos, e cujos objetivos centraram-se no aplicar os princpios de auditoria que permitam a verificao das contas e o controlo interno das organizaes. Assim, e de uma forma geral os contedos dados vo de encontro a uma srie de tpicos tericos/prticos/tcnicos descritos no referencial. No pretendendo abordar nesta reflexo uma dissertao exaustiva sobre estes contedos, referindo apenas as razes porque levam as organizaes a adotar sistemas de auditoria e de controlo interno. Independentemente das razes da auditoria, quer sejam esta de cariz legal (auditoria entidade imposta por lei (reviso legal de empresas), auditoria externa (o auditor no empregado da entidade), auditoria interna (o auditor integra os quadros de pessoal da entidade) ou ainda a auditoria voluntria ou convencionada (a auditoria entidade realizada por vontade das partes a auditar e os auditores - auditoria contratada por uma sociedade por quotas que no esteja sujeita a reviso legal), ser sempre uma atividade independente e de assessoria da administrao com uma avaliao formal e detalhada das demonstraes financeiras, de sistemas financeiros, registos, transaes e operaes de uma entidade ou de um projeto de uma empresa. efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registos e proporcionar credibilidade s demonstraes financeiras e outros relatrios da administrao. Estas auditorias so apresentadas aos utentes da informao como certificados de sade financeira.

Como principal preocupao de um auditor, verificar se a contabilidade d uma imagem correta e fiel dos negcios da empresa. Como os oramentos anunciam as metas de desempenho financeiro, uma auditoria procura responder a dois tipos de questes:- Se o atual desempenho financeiro da empresa vai ao encontro s metas definidas no oramento definido pela administrao?- Se as demonstraes financeiras so corretas, e refletem verdadeiramente a situao financeira da empresa, e foram construdas de acordo com as normas internacionais da contabilidade e auditoria.Para tal, um auditor quer seja interno ou externo organizao, tem de ter um grande conhecimento tcnico e formao contnua, independncia imparcialidade, soberania, comportamento tico, sigilo e descriminao, objetividade, cautela e zelo profissional.Como avaliao final, o auditor far-se- munir de um relatrio que feito depois de todas as avaliaes, exames, observaes e outros. Neste relatrio emite um parecer da situao da empresa, destacando todos os erros ou situaes que pensa que devem ser alteradas.Originalmente a auditoria apontava para descoberta de erros e fraudes nas contas das empresas. No entanto, e atualmente os novos desafios empresariais so a nfase no risco, na deteo de erro, de fraudes, nas falhas operacionais. Deste modo a finalidade primordial da auditoria dar uma opinio sobre as demonstraes financeiras das empresas para ver se estas apresentam de forma verdadeira e apropriada a sua posio financeira e os resultados das operaes e adicionalmente, contribuir para a eficincia operacional da empresa. Se uma empresa tiver um bom sistema de controlo interno consegue prevenir e controlar os erros, fraudes e falhas operacionais, criando condies para dissuadir as pessoas de os praticar. Mesmo que estes desvios aconteam, a sua localizao e apuramento processar-se-o com maior rapidez e a tempo de identificar e punir os responsveis. importante assegurar uma correta organizao dos servios e correspondente segregao de funes a par da criao de condies atrativas de trabalho, seleo e formao dos recursos humanos, que assegurem no apenas elevados nveis de desempenho, mas tambm padres de ndole tico-moral que marquem de forma positiva o clima de trabalho na empresa e as suas relaes com terceiros.Este controlo interno um conjunto de aes sequenciais levadas a cabo pela administrao, estabelecendo metas de desempenho, medir e avaliar esse desempenho e tomar medidas corretivas quando necessrio. indispensvel a qualquer tipo de planeamento, pois, a administrao precisa de saber se os objetivos esto a ser cumpridos de modo a fazer o uso mais racional dos recursos que so escassos.

Qualquer que seja o planeamento, estratgico, ttico ou operacional, so definidos para todos os nveis da organizao, pelo que e como princpios gerais de controlo interno a organizao definir em organigrama a adequada distribuio de autoridade e responsabilidade de forma que cada funcionrio conhea os limites das suas obrigaes e direitos. A descrio de funes deve assegurar os cumprimentos integrais das tarefas de cada unidade de funcionamento sem gerar equvocos.

Deve existir um conjunto de normas e procedimentos que garanta um controlo razovel no s sobre os ativos e passivos mas tambm sobre os gastos e os rendimentos. Alem disso, cada operao deve ser controlada por pessoas diferentes das que intervieram na sua realizao ou registo. Como exemplo, temos o caso das reconciliaes bancrias que no devem ser realizadas pela tesouraria.

A competncia do pessoal deve possuir as habilitaes literrias e tcnicas adequadas s funes que desempenham. Dever ser rotina a rotao de funcionrios j que diminui a oportunidade de fraudes, de erros de forma e permite o aparecimento de novas formas de abordar os problemas.

O registo metdico dos factos ocorridos, cumprindo as regras contabilsticas e acompanhados de comprovativos ou documentos justificativos numerados de forma sequencial tornando possvel controlar os documentos que se inutilizem ou anulem.Da experiencia na implementao de sistemas de controlo interno esto j identificadas reas onde frequentemente poder haver falhas, sendo: Em termos de registos administrativos e contabilsticos

- Nem todos os documentos esto assinados e identificados de forma legvel pelos responsveis, mencionando a categoria e a qualidade em que o fazem;

- H documentos sem numerao sequencial, classificao, registo e arquivo;

- Registos de um servio organizados de forma a estarem vedados a funcionrios de outros servios;- Ficheiros informticos nem sempre guardados em local seguro e protegidos contra risco de incendio.

Em termos de meios financeiros lquidos

- Existncia em caixa de grandes quantidades de dinheiro face s necessidades dirias, aumentando os riscos para o responsvel;

- Receitas cobradas diariamente pelos diferentes servios no so depositados diariamente;

- As reconciliaes bancarias no so feitas mensalmente, nem em dia surpresa e por funcionrios que no estejam ligados a tesouraria;

Em termos dos inventrios

- Inexistncia de um local para receo das compras diferente do servio de compras onde devem ser conferidas fisicamente, em qualidade e qualidade;

- Raramente, o local de armazenagem um nico espao, com uma nica entrada e um nico responsvel;

- O registo das fichas de stocks feito pela mesma pessoa que controla e manuseia fisicamente as existncias em armazm;

- Durante o perodo de tributao raramente so feitos inventrios peridicos e parciais, no se procedendo, consequentemente, respetiva regularizao.

Em termos de ativos fixos tangveis

- Dificuldade em manter um inventrio atualizado;

- Raramente a verificao fsica parcial confere com as fichas de imobilizado, quer porque o bem foi abatido ou mudou de lugar ou est avariado;

- Nem sempre o valor dos seguros esta atualizado, de forma a ter o grau de cobertura adequada.Se j eram relevantes para mim as razes e objetivos das auditorias e controlo interno, pelo fato de ser parte de uma rotina que em termos profissionais anterior estava sujeito como colaborador numa sociedade annima, (empresa me) sujeita a reviso oficial de contas, onde eram frequentes auditorias financeiras e de gesto, reportava o meu trabalho s chefias, com este mdulo e os contedos dados, reforaram e aumentaram ainda mais o valor que dou aos auditores.

Obedecendo a normas e procedimentos de controlo interno implementados nas empresas subsidirias, a disciplina, sentido de responsabilidade e principalmente a credibilidade mas informaes que eram transmitidas aos superiores hierrquicos, eram uma preocupao quase diria visando e, indo de encontro poltica de qualidade da organizao. Apenas uma vez foi interpelado pelos auditores no sentido de facultar documentao de justificao do fundo de caixa para verificao e controlo dos meios financeiros lquidos a incluir em relatrio solicitado pela administrao. Nunca chegava a conhecer os resultados e consideraes destes relatrios, no entanto os comentrios do diz que disse eram na maioria favorveis, no havendo medidas corretivas.O trabalho de auditoria como atrs referi, tem um cariz tcnico e um grau elevado de conhecimentos muito abrangente nas reas de contabilidade, gesto e fiscalidade, da que os contedos dados nesta UFCD esto interligados e complementam os conhecimentos e saberes adquiridos na grande parte das outras UFCDS. A aplicabilidade prtica dos conhecimentos que adquiri so importantes em termos profissionais e pessoais, isto porque disponho de mais e melhores conhecimentos, mais e melhores ferramentas e, poder para us-los com maior confiana, iro garantir mais oportunidades de empregabilidade. No exclui-o a possibilidade de procurar trabalho em empresas de auditorias, onde a minha exigncia, determinao e experincia em contabilidade e gesto comercial possa ser uma mais-valia. No senti dificuldades de maior nos temas abordados nesta UFCD.

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