referências

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Avaliação das zonas ripárias da bacia hidrográfica do rio Corredeiras, SC Pedro Thiago Ramin da Silva Orientador: Prof. Dr. Irani dos Santos Colaboradores: Cesar Siefert / Gilson Schultz Iniciação Científica Ações Afirmativas / CNPq. Referências LIMA, W. P.; ZAKIA, M. J. B. Hidrologia de Matas Ciliares. In. RODRIGUES, R. R. ; FILHO, H. F. L. Matas Ciliares: conservação e recuperação. Ed. Usp, 2009. p. 33- 44. KOBIYAMA, M & SILVA R. B. Usos da Zona Ripária na prevenção de desastres naturais: I Seminário de Hidrologia Florestal: Zonas Ripárias. SC. 2003. p 102 - 111. Conclusão Constatou-se que a vegetação ripária representam uma pequena porcentagem na bacia hidrográfica e não possuem um padrão de tamanho relacionado com o tamanho do rio, notando-se que a porcentagem de vegetação ripária dentro das sub-bacias varia de 0% a 60% da área. A largura da faixa ripária esta diretamente ligada à inclinação do relevo e a predominância de vegetação, as delimitações foram feitas somente em áreas que possuíam vegetação arbórea. No geral, as zonas ripárias mapeadas a partir da vegetação ocupam 18,3 Km² da bacia do rio Corredeiras, representando 16% da área total Introdução As zonas ripárias são áreas geralmente de vegetação nativa, localizadas dentro de bacias hidrográficas próximas aos corpos hídricos e com grande importância para o equilíbrio fluvial. São constituídas pela vegetação ciliar, pelo solo e pelos rios além de processos bióticos (Lima e Zakia, 2009). Neste trabalho foi realizado o mapeamento das zonas ripárias, com vegetação, da bacia do rio Corredeiras, Rio Negrinho, SC. A identificação das classes foi realizada a partir da observação das ortofotocartas. O presente trabalho tem como objetivo analisar a ocorrência da vegetação ripária na bacia hidrográfica do rio Corredeiras. Método A bacia hidrográfica do rio Corredeiras possui área total de 117 km², localiza-se no município de Rio Negrinho, SC. Foram utilizadas as ortofotocartas digitais do levantamento planialtimétrico em escala 1:10.000. O mapeamento e a identificação das classes de uso do terra foram realizados com base nas ortofotocartas em ambiente SIG. Para esta etapa foi utilizado o software ArcGis 9.3. Para identificação da vegetação ripária, foram analisadas as diferenças de cor, forma, tonalidade e textura da vegetação nas ortofotocartas (Figura 1). Resultados e Discussão O rio principal foi seccionado em 20 pontos equidistantes, de forma que a bacia foi subdivida em 21 sub-bacias (Figura 2). Observa-se que quanto menor a área de drenagem de sub-bacia, maior variação das porcentagens de zonas ripárias, devido as diferenças de condições topográficas e de preservação das sub-bacias (Figura 3). Na bacia de estudo foi observado que uma pequena porcentagem está sendo representada pelas zonas ripárias, mas também existem áreas de contribuição que não possuem vegetação arbórea que contribuem para o rio. Figura 2. Delimitação das sub-bacias e zonas ripárias. Figura 3. Porcentagem de zonas ripárias sobre a área de drenagem. Figura 1. Identificação das Zonas ripárias

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Avaliação das zonas ripárias da bacia hidrográfica do rio Corredeiras, SC Pedro Thiago Ramin da Silva Orientador: Prof. Dr. Irani dos Santos Colaboradores: Cesar Siefert / Gilson Schultz Iniciação Científica Ações Afirmativas / CNPq. Introdução - PowerPoint PPT Presentation

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Avaliação das zonas ripárias da bacia hidrográfica do rio Corredeiras, SC

Pedro Thiago Ramin da SilvaOrientador: Prof. Dr. Irani dos SantosColaboradores: Cesar Siefert / Gilson SchultzIniciação Científica Ações Afirmativas / CNPq.

Referências

LIMA, W. P.; ZAKIA, M. J. B. Hidrologia de Matas Ciliares. In. RODRIGUES, R. R. ; FILHO, H. F. L. Matas Ciliares: conservação e recuperação. Ed. Usp, 2009. p. 33-44.

KOBIYAMA, M & SILVA R. B. Usos da Zona Ripária na prevenção de desastres naturais: I Seminário de Hidrologia Florestal: Zonas Ripárias. SC. 2003. p 102 - 111.

Conclusão

Constatou-se que a vegetação ripária representam uma pequena porcentagem na bacia hidrográfica e não possuem um padrão de tamanho relacionado com o tamanho do rio, notando-se que a porcentagem de vegetação ripária dentro das sub-bacias varia de 0% a 60% da área. A largura da faixa ripária esta diretamente ligada à inclinação do relevo e a predominância de vegetação, as delimitações foram feitas somente em áreas que possuíam vegetação arbórea. No geral, as zonas ripárias mapeadas a partir da vegetação ocupam 18,3 Km² da bacia do rio Corredeiras, representando 16% da área total da bacia.

Introdução

As zonas ripárias são áreas geralmente de vegetação nativa, localizadas dentro de bacias hidrográficas próximas aos corpos hídricos e com grande importância para o equilíbrio fluvial. São constituídas pela vegetação ciliar, pelo solo e pelos rios além de processos bióticos (Lima e Zakia, 2009). Neste trabalho foi realizado o mapeamento das zonas ripárias, com vegetação, da bacia do rio Corredeiras, Rio Negrinho, SC. A identificação das classes foi realizada a partir da observação das ortofotocartas.

O presente trabalho tem como objetivo analisar a ocorrência da vegetação ripária na bacia hidrográfica do rio Corredeiras.

Método

A bacia hidrográfica do rio Corredeiras possui área total de 117 km², localiza-se no município de Rio Negrinho, SC. Foram utilizadas as ortofotocartas digitais do levantamento planialtimétrico em escala 1:10.000. O mapeamento e a identificação das classes de uso do terra foram realizados com base nas ortofotocartas em ambiente SIG. Para esta etapa foi utilizado o software ArcGis 9.3. Para identificação da vegetação ripária, foram analisadas as diferenças de cor, forma, tonalidade e textura da vegetação nas ortofotocartas (Figura 1).

Resultados e Discussão

O rio principal foi seccionado em 20 pontos equidistantes, de forma que a bacia foi subdivida em 21 sub-bacias (Figura 2). Observa-se que quanto menor a área de drenagem de sub-bacia, maior variação das porcentagens de zonas ripárias, devido as diferenças de condições topográficas e de preservação das sub-bacias (Figura 3). Na bacia de estudo foi observado que uma pequena porcentagem está sendo representada pelas zonas ripárias, mas também existem áreas de contribuição que não possuem vegetação arbórea que contribuem para o rio.

Figura 2. Delimitação das sub-bacias e zonas ripárias.

Figura 3. Porcentagem de zonas ripárias sobre a área de drenagem.

Figura 1. Identificação das Zonas ripárias