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  • 5.1 - Descrio dos principais riscos de mercado 64

    5. Risco de mercado

    4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes 40

    4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos cujas partes contrrias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

    59

    4.1 - Descrio dos fatores de risco 19

    4.2 - Comentrios sobre expectativas de alteraes na exposio aos fatores de risco 39

    4.7 - Outras contingncias relevantes 62

    4.8 - Regras do pas de origem e do pas em que os valores mobilirios esto custodiados 63

    4.5 - Processos sigilosos relevantes 60

    4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosos e relevantes em conjunto

    61

    4. Fatores de risco

    3.9 - Outras informaes relevantes 15

    3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimento 14

    3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras 7

    3.4 - Poltica de destinao dos resultados 8

    3.1 - Informaes Financeiras 5

    3.2 - Medies no contbeis 6

    3.7 - Nvel de endividamento 13

    3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas 12

    3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido 11

    3. Informaes financ. selecionadas

    2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores 2

    2.3 - Outras informaes relevantes 4

    2. Auditores independentes

    1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis 1

    1. Responsveis pelo formulrio

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes - outros 137

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 138

    9. Ativos relevantes

    8.2 - Organograma do Grupo Econmico 133

    8.1 - Descrio do Grupo Econmico 130

    8.4 - Outras informaes relevantes 136

    8.3 - Operaes de reestruturao 134

    8. Grupo econmico

    7.7 - Efeitos da regulao estrangeira nas atividades 120

    7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 119

    7.9 - Outras informaes relevantes 124

    7.8 - Relaes de longo prazo relevantes 121

    7.5 - Efeitos relevantes da regulao estatal nas atividades 112

    7.2 - Informaes sobre segmentos operacionais 98

    7.1 - Descrio das atividades do emissor e suas controladas 93

    7.4 - Clientes responsveis por mais de 10% da receita lquida total 111

    7.3 - Informaes sobre produtos e servios relativos aos segmentos operacionais 100

    7. Atividades do emissor

    6.3 - Breve histrico 75

    6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituio do emissor, prazo de durao e data de registro na CVM 74

    6.5 - Principais eventos societrios ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 82

    6.7 - Outras informaes relevantes 92

    6.6 - Informaes de pedido de falncia fundado em valor relevante ou de recuperao judicial ou extrajudicial 91

    6. Histrico do emissor

    5.3 - Alteraes significativas nos principais riscos de mercado 72

    5.2 - Descrio da poltica de gerenciamento de riscos de mercado 67

    5.4 - Outras informaes relevantes 73

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 12.4 - Regras, polticas e prticas relativas ao Conselho de Administrao 235

    12.5 - Descrio da clusula compromissria para resoluo de conflitos por meio de arbitragem 237

    12.3 - Datas e jornais de publicao das informaes exigidas pela Lei n6.404/76 234

    12.1 - Descrio da estrutura administrativa 225

    12.2 - Regras, polticas e prticas relativas s assembleias gerais 231

    12.6 / 8 - Composio e experincia profissional da administrao e do conselho fiscal 238

    12.7 - Composio dos comits estatutrios e dos comits de auditoria, financeiro e de remunerao 242

    12.9 - Existncia de relao conjugal, unio estvel ou parentesco at o 2 grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores

    244

    12. Assembleia e administrao

    11.1 - Projees divulgadas e premissas 223

    11.2 - Acompanhamento e alteraes das projees divulgadas 224

    11. Projees

    10.4 - Mudanas significativas nas prticas contbeis - Ressalvas e nfases no parecer do auditor 197

    10.5 - Polticas contbeis crticas 205

    10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstraes financeiras 195

    10.1 - Condies financeiras e patrimoniais gerais 157

    10.2 - Resultado operacional e financeiro 193

    10.6 - Controles internos relativos elaborao das demonstraes financeiras - Grau de eficincia e deficincia e recomendaes presentes no relatrio do auditor

    212

    10.9 - Comentrios sobre itens no evidenciados nas demonstraes financeiras 215

    10.10 - Plano de negcios 216

    10.11 - Outros fatores com influncia relevante 222

    10.7 - Destinao de recursos de ofertas pblicas de distribuio e eventuais desvios 213

    10.8 - Itens relevantes no evidenciados nas demonstraes financeiras 214

    10. Comentrios dos diretores

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenas, concesses, franquias e contratos de transferncia de tecnologia

    139

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.c - Participaes em sociedades 147

    9.2 - Outras informaes relevantes 156

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 14.2 - Alteraes relevantes - Recursos humanos 290

    14.1 - Descrio dos recursos humanos 288

    14.3 - Descrio da poltica de remunerao dos empregados 291

    14. Recursos humanos

    13.13 - Percentual na remunerao total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

    283

    13.12 - Mecanismos de remunerao ou indenizao para os administradores em caso de destituio do cargo ou de aposentadoria

    282

    13.14 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por rgo, recebida por qualquer razo que no a funo que ocupam

    284

    13.16 - Outras informaes relevantes 286

    13.15 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

    285

    13.4 - Plano de remunerao baseado em aes do conselho de administrao e diretoria estatutria 260

    13.5 - Participaes em aes, cotas e outros valores mobilirios conversveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por rgo

    265

    13.3 - Remunerao varivel do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 259

    13.1 - Descrio da poltica ou prtica de remunerao, inclusive da diretoria no estatutria 252

    13.2 - Remunerao total do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 256

    13.6 - Remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria 266

    13.9 - Informaes necessrias para a compreenso dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Mtodo de precificao do valor das aes e das opes

    277

    13.10 - Informaes sobre planos de previdncia conferidos aos membros do conselho de administrao e aos diretores estatutrios

    280

    13.11 - Remunerao individual mxima, mnima e mdia do conselho de administrao, da diretoria estatutria e do conselho fiscal

    281

    13.7 - Informaes sobre as opes em aberto detidas pelo conselho de administrao e pela diretoria estatutria 272

    13.8 - Opes exercidas e aes entregues relativas remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria

    274

    13. Remunerao dos administradores

    12.11 - Acordos, inclusive aplices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores

    246

    12.10 - Relaes de subordinao, prestao de servio ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros

    245

    12.12 - Outras informaes relevantes 247

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 18.3 - Descrio de excees e clusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou polticos previstos no estatuto

    340

    18.4 - Volume de negociaes e maiores e menores cotaes dos valores mobilirios negociados 341

    18.5 - Descrio dos outros valores mobilirios emitidos 342

    18.1 - Direitos das aes 337

    18.2 - Descrio de eventuais regras estatutrias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pblica

    338

    18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobilirios so admitidos negociao 344

    18. Valores mobilirios

    17.3 - Informaes sobre desdobramentos, grupamentos e bonificaes de aes 334

    17.4 - Informaes sobre redues do capital social 335

    17.5 - Outras informaes relevantes 336

    17.1 - Informaes sobre o capital social 330

    17.2 - Aumentos do capital social 331

    17. Capital social

    16.1 - Descrio das regras, polticas e prticas do emissor quanto realizao de transaes com partes relacionadas

    307

    16.2 - Informaes sobre as transaes com partes relacionadas 308

    16.3 - Identificao das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstrao do carter estritamente comutativo das condies pactuadas ou do pagamento compensatrio adequado

    329

    16. Transaes partes relacionadas

    15.3 - Distribuio de capital 301

    15.4 - Organograma dos acionistas 302

    15.1 / 15.2 - Posio acionria 294

    15.7 - Outras informaes relevantes 306

    15.6 - Alteraes relevantes nas participaes dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 305

    15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 303

    15. Controle

    14.4 - Descrio das relaes entre o emissor e sindicatos 292

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 22.2 - Alteraes significativas na forma de conduo dos negcios do emissor 363

    22.1 - Aquisio ou alienao de qualquer ativo relevante que no se enquadre como operao normal nos negcios do emissor

    362

    22.4 - Outras informaes relevantes 365

    22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas no diretamente relacionados com suas atividades operacionais

    364

    22. Negcios extraordinrios

    21.2 - Descrever a poltica de divulgao de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicao utilizado(s) para sua disseminao e os procedimentos relativos manuteno de sigilo acerca de informaes relevantes no divulgadas

    357

    21.1 - Descrio das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos divulgao de informaes 355

    21.4 - Outras informaes relevantes 361

    21.3 - Administradores responsveis pela implementao, manuteno, avaliao e fiscalizao da poltica de divulgao de informaes

    360

    21. Poltica de divulgao

    20.2 - Outras informaes relevantes 354

    20.1 - Informaes sobre a poltica de negociao de valores mobilirios 353

    20. Poltica de negociao

    19.2 - Movimentao dos valores mobilirios mantidos em tesouraria 350

    19.1 - Informaes sobre planos de recompra de aes do emissor 349

    19.4 - Outras informaes relevantes 352

    19.3 - Informaes sobre valores mobilirios mantidos em tesouraria na data de encerramento do ltimo exerccio social

    351

    19. Planos de recompra/tesouraria

    18.8 - Ofertas pblicas de distribuio efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobilirios do emissor

    346

    18.7 - Informao sobre classe e espcie de valor mobilirio admitida negociao em mercados estrangeiros 345

    18.10 - Outras informaes relevantes 348

    18.9 - Descrio das ofertas pblicas de aquisio feitas pelo emissor relativas a aes de emisso de terceiros 347

    ndice

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • Nome do responsvel pelo contedo do formulrio

    Fabio Hironaka Bicudo

    Cargo do responsvel Diretor Presidente/Relaes com Investidores

    Os diretores acima qualificados, declaram que:

    a. reviram o formulrio de referncia

    b. todas as informaes contidas no formulrio atendem ao disposto na Instruo CVM n 480, em especial aos arts. 14 a 19

    c. o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira do emissor e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ele emitidos

    1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis

    PGINA: 1 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • Vnia Andrade de Souza 15/08/2011 a 21/03/2012 671.396.717-53 Avenida Almirante Barroso 52, 4 andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20031-000, Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: [email protected]

    Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa 15/08/2007 a 14/08/2011 783.840.017-15 Avenida Almirante Barroso 52, 4 andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20031-000, Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: [email protected]

    Nome/Razo social KPMG Auditores Independentes

    CPF/CNPJ 57.755.217/0003-90

    Tipo auditor Nacional

    Possui auditor? SIM

    Cdigo CVM 418-9

    Perodo de prestao de servio 15/08/2007 a 21/03/2012

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordncia da justificativa do emissor

    No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao de servio CPF Endereo

    Justificativa da substituio Atendimento rotatividade obrigatria dos auditores independentes, nos termos da Instruo CVM 308/99.

    Descrio do servio contratado Servios de (i) auditoria independente e reviso completa das demonstraes financeiras da Companhia correspondentes aos exerccios sociais findos em 31 de dezembro de 2010 e 2011; (ii) reviso das informaes trimestrais (ITR) da Companhia durante 2010 e 2011; e (iii) emisso de carta de conforto em conexo com a oferta pblica de aes da Companhia em 2013.

    Montante total da remunerao dos auditores independentes segregado por servio

    O valor pago pela prestao de servios de auditoria independente das demonstraes financeiras referentes aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011 totalizou R$1,5 milho. O valor a ser pago pela emisso de carta conforto em conexo com a oferta pblica de aes da Companhia de R$350.000,00.

    2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores

    PGINA: 2 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • Roberto Cesar Andrade dos Santos 22/03/2012 077.932.347-58 Praia de Botafogo, n 370, 8 andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22250-040, Telefone (21) 32637233, Fax (21) 32627004, e-mail: [email protected]

    Justificativa da substituio No se aplica, pois no houve substituio de auditor independente.

    Montante total da remunerao dos auditores independentes segregado por servio

    A remunerao paga pela prestao de servios de auditoria independente das demonstraes financeiras referentes aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 totalizou R$443.023,00. A remunerao a ser paga pela emisso de carta conforto em conexo com a oferta pblica de aes da Companhia de R$480.000,00.

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordncia da justificativa do emissor

    No se aplica, pois no houve substituio de auditor independente.

    Possui auditor? SIM

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao de servio CPF Endereo

    Nome/Razo social Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.

    Tipo auditor Nacional

    Cdigo CVM 471-5

    Descrio do servio contratado Servios de (i) auditoria independente e reviso das demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Companhia, referentes ao exerccio financeiro findo em 31 de dezembro de 2012; (ii) reviso das informaes financeiras intermedirias trimestrais, findas em 31 de maro de 2012, 30 de junho de 2012 e 30 de setembro de 2012; (iii) emisso da carta de conforto em conexo com a oferta pblica de aes da Companhia em 2013.

    Perodo de prestao de servio 22/03/2012

    CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25

    PGINA: 3 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 2.3 - Outras informaes relevantes

    Todas as informaes relevantes e pertinentes a este tpico foram divulgadas nos itens acima.

    PGINA: 4 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • Resultado Lquido por Ao -0,752630 -2,939289 -1,869990

    Valor Patrimonial de Ao (Reais Unidade)

    4,677239 10,020967 12,448092

    Nmero de Aes, Ex-Tesouraria (Unidades)

    578.241.732 136.720.840 136.692.680Resultado Lquido -434.454.000,00 -401.862.000,00 -255.614.000,00Resultado Bruto -106.614.000,00 4.501.000,00 -18.028.000,00

    Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos

    490.940.000,00 168.279.000,00 98.454.000,00Ativo Total 9.451.180.000,00 7.953.680.000,00 4.821.986.000,00Patrimnio Lquido 2.704.575.000,00 1.370.075.000,00 1.701.563.000,00

    3.1 - Informaes Financeiras - Consolidado

    (Reais) Exerccio social (31/12/2012) Exerccio social (31/12/2011) Exerccio social (31/12/2010)

    PGINA: 5 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.2 - Medies no contbeis

    a) Medies no contbeis

    O EBITDA uma medio no contbil elaborada pela Companhia conciliada com suas

    demonstraes financeiras e consiste no lucro lquido antes do resultado financeiro lquido, do

    imposto de renda e contribuio social sobre o lucro e das despesas de depreciao e

    amortizao, sendo esta a definio para o clculo do EBITDA utilizada pela Companhia. O

    EBITDA no medida de desempenho financeiro elaborada segundo as prticas contbeis

    adotadas no Brasil ou IFRS, e tampouco deve ser considerado como uma alternativa ao lucro

    lquido, um indicador do desempenho operacional, uma alternativa aos fluxos de caixa ou como

    indicador de liquidez.

    b) conciliaes entre os valores divulgados e os valores das demonstraes financeiras

    auditadas

    (R$ milhares) 2012 1T13

    Lucro antes de CS e IR (549.090) (317.868)

    (-) Resultado de Equivalncia Patrimonial (34.235) (83.490)

    (-) Outras Receitas / Despesas (418) (1.011)

    (-) Resultado Financeiro Lquido (127.540) (77.827)

    (-) Depreciao e Amortizao (Despesas) (3.976) (638)

    (-) Depreciao e Amortizao (Custos) (8.945) (17.257)

    EBITDA (373.976) (137.645)

    c) motivo da escolha de tal indicador como mais apropriado para a correta compreenso

    da sua condio financeira e do resultado de suas operaes

    A nossa administrao acredita que o EBITDA fornece uma medida til do desempenho da

    Companhia, que amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho

    e comparar companhias.

    Em razo de no serem consideradas, para o seu clculo, as despesas e receitas financeiras,

    o IRPJ e a CSLL, a depreciao e a amortizao, o EBITDA funciona como um indicador de

    nosso desempenho econmico geral, que no afetado por flutuaes nas taxas de juros,

    alteraes de carga tributria do IRPJ e da CSLL ou alteraes nos nveis de depreciao e

    amortizao.

    Consequentemente, acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreenso no s do

    nosso desempenho financeiro, como tambm da nossa capacidade de cumprir com nossas

    obrigaes passivas e obter recursos para nossas despesas de capital e nosso capital de giro.

    PGINA: 6 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras

    3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras

    Em abril de 2013, a Usina Termeltrica Parnaba I, no estado do Maranho, recebeu

    autorizao da Agncia Nacional de Energia Eltrica (Aneel) para iniciar a operao

    comercial da terceira e a quarta turbina, com capacidade instalada de 169 MW cada

    uma. Parnaba I atingiu, assim, sua capacidade instalada total de 676 MW e j iniciou

    suas operaes comerciais.

    No mesmo ms, foi concluda a aquisio da totalidade do capital social da UTE MC2

    Nova Vencia. O projeto, que detm autorizao para a construo de uma usina

    termeltrica com capacidade de 176 MW, ser transferido para a Bacia do Parnaba no

    Maranho.

    Tambm em abril de 2013, a ENEVA anunciou que, em conjunto com MPX-E.ON

    Participaes S.A. e Petra Energia S.A., firmou contrato com a Kinross Brasil

    Minerao S.A. para implantao de projeto termeltrico a gs natural, com

    capacidade instalada de 56 MW, a ser construdo na Bacia do Parnaba, Estado do

    Maranho, cujo incio das operaes comerciais est programado para ocorrer em

    dezembro de 2013. O valor anual do contrato de aproximadamente R$54 milhes.

    Tendo em vista o disposto no Ofcio-Circular/CVM/SEP/N01/2013, a Companhia

    informa que no possvel estimar os efeitos financeiros dos eventos subsequentes

    descritos acima.

    Para mais informaes sobre os eventos subsequentes descritos acima, ver item 6.5

    deste Formulrio de Referncia.

    PGINA: 7 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2012 2011 2010

    Regras sobre

    reteno de lucros

    O Estatuto Social da Companhia prev que o saldo

    remanescente do lucro lquido do exerccio, ter a

    seguinte destinao: (i) 5% (cinco por cento) para a

    constituio da reserva legal, at o limite previsto em

    lei; (ii) Formao de reserva para contingncias, por

    proposta dos rgos da administrao; (iii) Pagamento

    do dividendo anual mnimo obrigatrio aos acionistas;

    (iv) Reteno com base em oramento de capital,

    previamente aprovado pelos rgos da administrao e

    (v) Criao de reserva estatutria, com a finalidade de

    financiar o desenvolvimento, o crescimento e a

    expanso dos negcios da Companhia, e que no

    dever exceder o valor equivalente a 100% do capital

    social da Companhia.

    O Estatuto Social da Companhia prev que o saldo

    remanescente do lucro lquido do exerccio, ter a

    seguinte destinao: (i) 5% (cinco por cento) para a

    constituio da reserva legal, at o limite previsto em

    lei; (ii) Formao de reserva para contingncias, por

    proposta dos rgos da administrao; (iii) Pagamento

    do dividendo anual mnimo obrigatrio aos acionistas;

    (iv) Reteno com base em oramento de capital,

    previamente aprovado pelos rgos da administrao e

    (v) Criao de reserva estatutria, com a finalidade de

    financiar o desenvolvimento, o crescimento e a

    expanso dos negcios da Companhia, e que no

    dever exceder o valor equivalente a 100% do capital

    social da Companhia.

    O Estatuto Social da Companhia prev que o saldo

    remanescente do lucro lquido do exerccio, ter a

    seguinte destinao: (i) 5% (cinco por cento) para a

    constituio da reserva legal, at o limite previsto em

    lei; (ii) Formao de reserva para contingncias, por

    proposta dos rgos da administrao; (iii) Pagamento

    do dividendo anual mnimo obrigatrio aos acionistas;

    (iv) Reteno com base em oramento de capital,

    previamente aprovado pelos rgos da administrao e

    (v) Criao de reserva estatutria, com a finalidade de

    financiar o desenvolvimento, o crescimento e a

    expanso dos negcios da Companhia, e que no

    dever exceder o valor equivalente a 100% do capital

    social da Companhia.

    Valores de Reteno

    de Lucros

    No exerccio social encerrado em 31.12.2012 foi

    apurado prejuzo, motivo pelo qual no houve qualquer

    reteno de valores.

    No exerccio social encerrado em 31.12.2011 foi

    apurado prejuzo, motivo pelo qual no houve qualquer

    reteno de valores.

    No exerccio social encerrado em 31.12.2010 foi

    apurado prejuzo, motivo pelo qual no houve qualquer

    reteno de valores.

    Regras sobre

    distribuio de

    dividendos

    O Estatuto Social da Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes valores: (i) importncia

    destinada constituio da reserva legal; (ii)

    importncia destinada formao de reserva para

    contingncias e reverso das mesmas reservas

    formadas em exerccios anteriores; (iii) pagamento do

    dividendo anual mnimo obrigatrio aos acionistas; (iv)

    importncia destinada constituio de reserva de

    lucros a realizar, caso o montante do dividendo

    obrigatrio ultrapassar a parcela realizada do lucro do

    exerccio. A Companhia poder manter a reserva de

    lucros estatutria denominada Reserva de

    O Estatuto Social da Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes valores: (i) importncia

    destinada constituio da reserva legal; (ii)

    importncia destinada formao de reserva para

    contingncias e reverso das mesmas reservas

    formadas em exerccios anteriores; (iii) pagamento do

    dividendo anual mnimo obrigatrio aos acionistas; (iv)

    importncia destinada constituio de reserva de

    lucros a realizar, caso o montante do dividendo

    obrigatrio ultrapassar a parcela realizada do lucro do

    exerccio. A Companhia poder manter a reserva de

    lucros estatutria denominada Reserva de

    O Estatuto Social da Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes valores: (i) importncia

    destinada constituio da reserva legal; (ii)

    importncia destinada formao de reserva para

    contingncias e reverso das mesmas reservas

    formadas em exerccios anteriores; (iii) pagamento do

    dividendo anual mnimo obrigatrio aos acionistas; (iv)

    importncia destinada constituio de reserva de

    lucros a realizar, caso o montante do dividendo

    obrigatrio ultrapassar a parcela realizada do lucro do

    exerccio. A Companhia poder manter a reserva de

    lucros estatutria denominada Reserva de

    PGINA: 8 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2012 2011 2010

    Investimentos, que ter por fim financiar a expanso

    das atividades da Companhia e/ou de suas empresas

    controladas e coligadas, a qual poder ser formada

    com at 100% (cem por cento) do lucro lquido que

    remanescer aps as dedues legais e estatutrias e

    cujo saldo, somado aos saldos das demais reservas de

    lucros, excetuadas a reserva de lucros a realizar e a

    reserva para contingncias, no poder ultrapassar

    100% (cem por cento) do capital social subscrito da

    Companhia.

    No exerccio social encerrado em 31.12.2012 foi

    apurado prejuzo, motivo pelo qual no houve qualquer

    distribuio de dividendos.

    Investimentos, que ter por fim financiar a expanso

    das atividades da Companhia e/ou de suas empresas

    controladas e coligadas, a qual poder ser formada

    com at 100% (cem por cento) do lucro lquido que

    remanescer aps as dedues legais e estatutrias e

    cujo saldo, somado aos saldos das demais reservas de

    lucros, excetuadas a reserva de lucros a realizar e a

    reserva para contingncias, no poder ultrapassar

    100% (cem por cento) do capital social subscrito da

    Companhia.

    No exerccio social encerrado em 31.12.2011 foi

    apurado prejuzo, motivo pelo qual no houve qualquer

    distribuio de dividendos.

    Investimentos, que ter por fim financiar a expanso

    das atividades da Companhia e/ou de suas empresas

    controladas e coligadas, a qual poder ser formada

    com at 100% (cem por cento) do lucro lquido que

    remanescer aps as dedues legais e estatutrias e

    cujo saldo, somado aos saldos das demais reservas de

    lucros, excetuadas a reserva de lucros a realizar e a

    reserva para contingncias, no poder ultrapassar

    100% (cem por cento) do capital social subscrito da

    Companhia.

    No exerccio social encerrado em 31.12.2010 foi

    apurado prejuzo, motivo pelo qual no houve qualquer

    distribuio de dividendos.

    Periodicidade das

    distribuies de

    dividendos

    A poltica de distribuio de dividendos segue a regra

    da Lei das Sociedades por Aes, ou seja, de

    distribuio anual, podendo tambm a Companhia, por

    deliberao do Conselho de Administrao, levantar

    balano semestral e declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses balanos. Ainda, o Conselho de

    Administrao poder declarar dividendos

    intermedirios, conta de lucros acumulados ou de

    reservas de lucros existentes no ltimo balano anual

    ou semestral.

    A poltica de distribuio de dividendos segue a regra

    da Lei das Sociedades por Aes, ou seja, de

    distribuio anual, podendo tambm a Companhia, por

    deliberao do Conselho de Administrao, levantar

    balano semestral e declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses balanos. Ainda, o Conselho de

    Administrao poder declarar dividendos

    intermedirios, conta de lucros acumulados ou de

    reservas de lucros existentes no ltimo balano anual

    ou semestral.

    A poltica de distribuio de dividendos segue a regra

    da Lei das Sociedades por Aes, ou seja, de

    distribuio anual, podendo tambm a Companhia, por

    deliberao do Conselho de Administrao, levantar

    balano semestral e declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses balanos. Ainda, o Conselho de

    Administrao poder declarar dividendos

    intermedirios, conta de lucros acumulados ou de

    reservas de lucros existentes no ltimo balano anual

    ou semestral.

    Restries

    distribuio de

    dividendos

    A Lei das Sociedades por Aes permite que a

    Companhia suspenda a distribuio do dividendo

    obrigatrio caso o Conselho de Administrao informe

    Assembleia Geral que a distribuio incompatvel

    com sua situao financeira. O Conselho Fiscal, se

    instalado, deve emitir seu parecer de recomendao do

    Conselho de Administrao. Ademais, o Conselho de

    Administrao dever apresentar Comisso de

    Valores Mobilirios justificativa para suspenso da

    distribuio dos dividendos, dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da suspenso na forma acima

    A Lei das Sociedades por Aes permite que a

    Companhia suspenda a distribuio do dividendo

    obrigatrio caso o Conselho de Administrao informe

    Assembleia Geral que a distribuio incompatvel

    com sua situao financeira. O Conselho Fiscal, se

    instalado, deve emitir seu parecer de recomendao do

    Conselho de Administrao. Ademais, o Conselho de

    Administrao dever apresentar Comisso de

    Valores Mobilirios justificativa para suspenso da

    distribuio dos dividendos, dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da suspenso na forma acima

    A Lei das Sociedades por Aes permite que a

    Companhia suspenda a distribuio do dividendo

    obrigatrio caso o Conselho de Administrao informe

    Assembleia Geral que a distribuio incompatvel

    com sua situao financeira. O Conselho Fiscal, se

    instalado, deve emitir seu parecer de recomendao do

    Conselho de Administrao. Ademais, o Conselho de

    Administrao dever apresentar Comisso de

    Valores Mobilirios justificativa para suspenso da

    distribuio dos dividendos, dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da suspenso na forma acima

    PGINA: 9 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2012 2011 2010

    mencionada, sero destinados a uma reserva especial

    e, caso no sejam absorvidos por prejuzos

    subsequentes, devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a condio financeira da

    Companhia o permita.

    mencionada, sero destinados a uma reserva especial

    e, caso no sejam absorvidos por prejuzos

    subsequentes, devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a condio financeira da

    Companhia o permita.

    mencionada, sero destinados a uma reserva especial

    e, caso no sejam absorvidos por prejuzos

    subsequentes, devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a condio financeira da

    Companhia o permita.

    PGINA: 10 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 0,00 0,00 0,00

    Data da aprovao da reteno

    3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido

    Lucro lquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

    Lucro lquido retido 0,00 0,00 0,00

    Lucro lquido ajustado-435.202.000,00 -401.862.000,00 -255.614.000,00

    (Reais) Exerccio social 31/12/2012 Exerccio social 31/12/2011 Exerccio social 31/12/2010

    Dividendo distribudo em relao ao lucro lquido ajustado 0,000000 0,000000 0,000000

    Dividendo distribudo total 0,00 0,00 0,00

    Taxa de retorno em relao ao patrimnio lquido do emissor 0,000000 0,000000 0,000000

    PGINA: 11 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas

    Nos ltimos trs exerccios sociais, no foram declarados pela Companhia dividendos ou juros

    sobre o capital prprio atribudos como dividendos que tenham sido distribudos conta de

    lucros retidos ou de reservas constitudas em exerccios sociais anteriores, tendo em vista que

    a Companhia teve prejuzo nos ltimos trs exerccios sociais.

    PGINA: 12 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 31/12/2012 6.746.605.000,00 ndice de Endividamento 2,49452000

    3.7 - Nvel de endividamento

    Exerccio Social Montante total da dvida, de qualquer natureza

    Tipo de ndice ndice de endividamento

    Descrio e motivo da utilizao de outro ndice

    PGINA: 13 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • Quirografrias 1.511.537.000,00 718.007.000,00 618.806.000,00 0,00 2.848.350.000,00

    Garantia Real 895.622.000,00 436.028.000,00 423.728.000,00 2.142.877.000,00 3.898.255.000,00Garantia Flutuante 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    Total 2.407.159.000,00 1.154.035.000,00 1.042.534.000,00 2.142.877.000,00 6.746.605.000,00ObservaoAs informaes constantes deste item referem-se s demonstraes financeiras consolidadas da Companhia.

    3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimentoExerccio social (31/12/2012)Tipo de dvida Inferior a um ano Um a trs anos Trs a cinco anos Superior a cinco anos Total

    PGINA: 14 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.9 - Outras informaes relevantes

    A Companhia adotou a partir de 1 de janeiro de 2013, o IFRS 10 e o IFRS 11, na elaborao

    das Informaes Trimestrais ITR de 31 de maro de 2013, cuja poltica contbil como

    segue:

    O IFRS 10 estabelece um modelo nico de controle que se aplica a todas as entidades,

    inclusive entidades de propsito especfico. As mudanas introduzidas pelo IFRS 10

    exigiram que a Administrao exercesse julgamento significativo para determinar quais

    entidades so controladas e, portanto, obrigadas a serem consolidadas por uma

    controladora, comparativamente aos requisitos que estavam na IAS 27.

    O IFRS 11 eliminou a opo de contabilizao de entidades controladas em conjunto

    (ECC) com base na consolidao proporcional. Em vez disso, as ECC que se

    enquadrem na definio de empreendimento conjunto (joint venture) foram

    contabilizadas com base no mtodo da equivalncia patrimonial.

    A adoo do IFRS 10 e IFRS 11 foi efetuada de forma retroativa para as informaes

    financeiras do perodo de trs meses findo em 31 de maro de 2012.

    Em atendimento ao IFRS 11, os investimentos nas controladas em conjunto: Porto do Pecm

    Gerao de Energia S.A., Porto do Pecm Transportadora de Minrios S.A., OGMP Transporte

    Areo Ltda., Pecm Operao e Manuteno de Unidades de Gerao S.A., MABE Construo

    e Administrao de Projetos Ltda., MPX Chile Holding Ltda., Seival Participaes S.A., UTE

    MPX Sul Energia Ltda., Parnaba Participaes S.A., UTE Porto do A Energia S.A., Porto do

    A II Energia S.A. e MPX E.ON Participaes S.A. so avaliados por equivalncia patrimonial

    nas informaes trimestrais individuais e consolidadas dos perodos de trs meses findos em

    31 de maro de 2013 e 2012.

    As informaes financeiras para os exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012,

    2011 e de 2010 apresentadas neste Formulrio de Referencia foram preparadas e esto

    apresentadas conforme as prticas contbeis vigentes em 31 de dezembro de 2012, exceto se

    indicado de outra forma. Desse modo, as informaes financeiras referentes aos perodos de

    trs meses encerrados em 31 de maro de 2013 e de 2012 no so comparveis com as

    demais demonstraes financeiras constantes deste Formulrio de Referncia.

    Desde 1 de janeiro de 2013, a Companhia passou a adotar novas regras contbeis visando

    adequao aos padres internacionais de contabilidade. A mudana das prticas contbeis fez

    com que a Companhia deixasse de consolidar em suas informaes financeiras todas as

    investidas sobre as quais a Companhia, individualmente, no detm o poder de controle, quais

    sejam Porto do Pecm Gerao de Energia S.A., Porto do Pecm Transportadora de Minrios

    S.A., OGMP Transporte Areo Ltda., Pecm Operao e Manuteno de Unidades de Gerao

    S.A., MABE Construo e Administrao de Projetos Ltda., MPX Chile Holding Ltda., Seival

    Participaes S.A., UTE MPX Sul Energia Ltda., Parnaba Participaes S.A., UTE Porto do

    A Energia S.A., Porto do A II Energia S.A. e MPX E.ON Participaes S.A.

    Alm disso, a Companhia passou a reconhecer o resultado das empresas supracitadas por

    equivalncia patrimonial. Assim, a conta de resultado por equivalncia patrimonial da

    PGINA: 15 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.9 - Outras informaes relevantes

    Companhia se tornou mais relevante no contexto do resultado da Companhia como um todo, o

    que no ocorreria pelas prticas contbeis adotadas anteriormente.

    Abaixo, a Companhia apresenta o quadro demonstrando as alteraes efetuadas nos saldos comparativos reapresentados nas informaes trimestrais ITR referentes ao balano patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2012 e ao perodo de trs meses encerrado em 31 de maro de 2012:

    Consolidado 31/12/2012

    (em milhares de R$)

    Originalmente divulgado

    Ajustes

    Reapresentado

    Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa

    590.469

    (71.192)

    519.277 Ttulos e valores mobilirios

    3.441

    -

    3.441

    Contas a receber 152.114

    (130.769)

    21.345 Subsidios a receber - conta Consumo de Combustvel 17.561

    -

    17.561

    Estoques 211.718

    (69.031)

    142.687 Despesas antecipadas 40.462

    (21.111)

    19.351

    Impostos a recuperar 57.438

    (20.028)

    37.410 Ganhos com derivativos 3.018

    -

    3.018

    Adiantamentos diversos 20.267

    (18.484)

    1.783 Depsitos vinculados 4.237

    (4.202)

    35

    Outros crditos 3

    (3)

    -

    1.100.728

    (334.820)

    765.908

    No circulante Despesas antecipadas 8.705

    (211)

    8.494

    Depsitos vinculados 137.717

    (2.069)

    135.648 Subsidios a receber - conta Consumo de Combustvel 24.617

    -

    24.617

    Imposto a recuperar 34.709

    (10.675)

    24.034 Imposto de renda e contribuio social diferidos

    456.123

    (150.575)

    305.548

    Mutuo com coligadas

    359

    134.567

    134.926 Contas a receber com outras pessoas ligadas

    8.575

    (7.441)

    1.134

    Contas a receber com coligadas

    3.732

    3.061

    6.793 Adiantamento para futuro aumento de capital com

    coligadas

    -

    12.425

    12.425 Derivativos embutidos

    479

    -

    479

    675.016

    (20.918)

    654.098

    Investimentos

    62.956

    770.999

    833.955

    Imobilizado

    7.362.815

    (1.792.416)

    5.570.399

    Intangvel

    249.665

    (34.429)

    215.236

    9.451.180

    (1.411.584)

    8.039.596

    PGINA: 16 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.9 - Outras informaes relevantes

    Consolidado 31/12/2012

    (em milhares de R$)

    Originalmente divulgado

    Ajustes

    Reapresentado

    Passivo Circulante Fornecedores

    228.638

    (113.377)

    115.261 Emprstimos e financiamentos

    1.915.402

    (95.428)

    1.819.974

    Dbitos com coligadas

    -

    26.783

    26.783 Dbitos com controladora

    3.407

    (3.407)

    -

    Dbitos com outras partes relacionadas

    19.057

    (15.068)

    3.989 Debentures

    111

    -

    111

    Impostos e contribuies a recolher

    11.375

    (4.134)

    7.241 Obrigaes sociais e trabalhistas

    12.980

    (3.117)

    9.863

    Perdas em operaes com derivativos

    39.506

    (16.555)

    22.951 Reteno contratual

    133.935

    (56.561)

    77.374

    Participaes nos lucros

    23.900

    (3.267)

    20.633 Dividendos a pagar

    1.960

    -

    1.960

    Outras obrigaes

    16.888

    (13.563)

    3.325

    2.407.159

    (297.694)

    2.109.465

    No circulante Emprstimos e financiamentos 4.151.947

    (1.047.141)

    3.104.806

    Dbitos com outras partes relacionadas 215

    215

    430 Debntures 4.954

    -

    4.954

    Perdas em operaes com derivativos

    166.992

    (72.195)

    94.797 Proviso para passivo a descoberto

    -

    19.840

    19.840

    Imposto de renda e contribuio social diferidos

    10.431

    (8.383)

    2.048 Proviso para desmantelamento

    4.197

    (2.079)

    2.118

    Outras provises

    710

    (710)

    -

    4.339.446

    (1.110.453)

    3.228.993

    Patrimnio lquido Capital social

    3.731.734

    -

    3.731.734 Reserva de capital

    321.904

    -

    321.904

    Ajustes de avaliao patrimonial

    (119.067)

    -

    (119.067) Prejuzos acumulados

    (1.384.971)

    -

    (1.384.971)

    Patrimnio lquido atribuvel aos controladores

    2.549.600

    -

    2.549.600

    Participaes de acionistas no controladores

    154.975

    (3.437)

    151.538

    Total do patrimnio lquido

    2.704.575

    (3.437)

    2.701.138

    9.451.180

    (1.411.584)

    8.039.596

    PGINA: 17 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 3.9 - Outras informaes relevantes

    Demonstrao de resultado

    Consolidado 31/03/2012

    (em milhares de R$)

    Originalmente divulgado

    Ajustes

    Reapresentado

    Receita de venda de bens e/ou servios

    75.669

    -

    75.669 Custo dos bens e/ou servios vendidos

    (81.809)

    12

    (81.797)

    Resultado bruto

    (6.140)

    12

    (6.128)

    Despesas/receitas operacionais

    (76.636)

    (4.583)

    (81.219)

    Gerais e administrativas

    (64.332)

    2.459

    (61.873) Pessoal e administradores

    (27.440)

    641

    (26.799)

    Outras despesas

    (5.024)

    854

    (4.170) Servios de terceiros

    (26.301)

    685

    (25.616)

    Depreciao e amortizao

    (1.304)

    210

    (1.094) Arrendamentos e aluguis

    (4.263)

    69

    (4.194)

    Outras receitas operacionais

    575

    (29)

    546 Outras despesas operacionais

    (482)

    16

    (466)

    Perdas na alienao de bens

    (482)

    16

    (466) Resultado de equivalncia patrimonial

    (12.397)

    (7.029)

    (19.426)

    -

    Resultado antes do resultado financeiro e dos tributos

    (82.776)

    (4.571)

    (87.347)

    -

    Resultado financeiro

    (11.373)

    5.171

    (6.202)

    Receitas financeiras

    180.337

    (139.639)

    40.698

    Variao cambial positiva

    47.738

    (29.052)

    18.686 Valor justo debntures

    13.000

    -

    13.000

    Aplicao financeira

    28.137

    (37)

    28.100 Instrumentos financeiros derivativos

    89.219

    (110.381)

    (21.162)

    Outras receitas financeiras

    2.243

    (169)

    2.074 Despesas financeiras

    (191.710)

    144.810

    (46.900)

    Variao cambial negativa

    (25.948)

    20.587

    (5.361) Instrumentos financeiros derivativos

    (110.598)

    124.005

    13.407

    Juros/custos debntures

    (29.035)

    -

    (29.035) Outras despesas financeiras

    (26.129)

    218

    (25.911)

    Resultado antes dos tributos sobre o lucro

    (94.149)

    600

    (93.549)

    Imposto de renda e contribuio social sobre o lucro 16.389

    (600)

    15.789

    Corrente

    (838)

    -

    (838) Diferido

    17.227

    (600)

    16.627

    Prejuzo do perodo

    (77.760)

    -

    (77.760)

    Atribudo a scios da empresa controladora

    (77.481)

    -

    (77.481)

    Atribudo a scios no controladores

    (279)

    -

    (279)

    Prejuzo por ao Prejuzo bsico e diludo por ao (em R$)

    (0,56870)

    -

    (0,56870)

    PGINA: 18 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    (a) Riscos Relacionados Companhia

    A Companhia pode ser incapaz de obter todas as licenas e autorizaes necessrias

    implementao e operao dos projetos.

    A Companhia possui ou est em processo de obteno ou renovao, conforme o

    caso, de licenas e autorizaes para a consecuo de suas atividades, para que seus

    projetos estejam em conformidade com as regras, condies e prazos estabelecidos

    pelos rgos reguladores do Brasil. A Companhia precisa obter diversas licenas e

    autorizaes perante diferentes agncias e rgos pblicos, nacionais e

    internacionais, inclusive agncias governamentais e autoridades com jurisdio sobre

    o meio ambiente, como por exemplo, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente dos

    Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), alm de rgos governamentais brasileiros e

    chilenos. Alm disso, vrios contratos firmados pela Companhia, tendo em vista

    futuras operaes, tambm requerem a obteno de tais licenas e autorizaes.

    No entanto, impossvel assegurar se ou quando a Companhia ser capaz de obter

    todas as licenas e autorizaes necessrias para implantao e operao das usinas

    previstas em seu portflio de projetos. A ausncia das licenas, autorizaes ou

    concesses necessrias para as operaes da Companhia, ou que tenham sido

    obtidas e posteriormente contestadas, poder afetar substancial e adversamente os

    negcios, a situao financeira e os resultados operacionais da mesma.

    A Companhia pode no alcanar os resultados, projees, ou executar integralmente a

    estratgia de negcios.

    Certas informaes e concluses includas neste Formulrio de Referncia foram

    baseadas em estimativas preparadas pelos administradores da Companhia, como

    premissas relativas aos recursos que a Companhia poder dispor no futuro, assim

    como a respeito de investimentos e custos operacionais. Adicionalmente, a

    Companhia pode no conseguir executar integralmente sua estratgia de negcios

    devido impossibilidade de concluir seus atuais e futuros projetos sem atrasos ou

    custos adicionais; crescer com disciplina financeira; gerenciar a carteira de clientes de

    maneira eficiente; levantar recursos financeiros adicionais dentro dos termos previstos;

    e manter nveis desejados de eficincia operacional. A efetiva produtividade,

    investimentos, custos operacionais e estratgia de negcios da Companhia podero

    se revelar substancialmente menos favorveis do que aqueles estimados. As

    projees constantes deste Formulrio de Referncia no devero, em qualquer

    circunstncia, ser consideradas como afirmaes, garantia ou previso de que a

    Companhia alcanar ou poder provavelmente alcanar qualquer resultado

    especfico no futuro. impossvel assegurar que os resultados futuros da Companhia

    no iro variar de maneira relevante daqueles includos neste Formulrio de

    Referncia. Consequentemente, investidores atuais ou potenciais podero perder

    parte ou a totalidade de seus investimentos nas aes da Companhia, na medida em

    PGINA: 19 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    que as projees e concluses constantes deste Formulrio de Referncia no se

    concretizem.

    A construo, expanso e operao das usinas, dos blocos da Bacia de Parnaba e da

    Mina de Seival envolvem riscos significativos, incluindo aqueles atrelados

    infraestrutura logstica, que podem levar perda de receita, aumento de despesas, ou ter

    qualquer outro efeito negativo sobre a situao financeira da Companhia.

    A construo, manuteno, expanso e operao de instalaes e equipamentos para

    a gerao de energia envolvem vrios riscos, incluindo:

    incapacidade de obter permisses e licenas governamentais;

    indisponibilidade de equipamentos;

    indisponibilidade dos sistemas de distribuio e/ou transmisso;

    interrupo do fornecimento de combustvel ou interferncias hidrolgicas e

    meteorolgicas;

    interrupes no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas;

    agitaes sociais;

    problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;

    atrasos na construo e na operao, ou custos excedentes no previstos;

    interrupo no trabalho, inclusive nos portos atravs dos quais importaremos nosso

    carvo para certos projetos;

    necessidade de altos investimentos de capital;

    indisponibilidade de financiamentos adequados; e

    volatilidade nos preos dos combustveis.

    A construo, manuteno, expanso e operao de blocos de gs natural e da mina

    de carvo envolvem vrios riscos, incluindo:

    riscos geolgicos

    incapacidade de obter permisses e licenas governamentais;

    indisponibilidade de equipamentos;

    interferncias hidrolgicas e meteorolgicas;

    interrupes no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas;

    agitaes sociais;

    problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;

    atrasos na construo e na operao, ou custos excedentes no previstos;

    necessidade de altos investimentos de capital;

    indisponibilidade de financiamentos adequados; e

    volatilidade nos preos do gs natural e carvo.

    PGINA: 20 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Alm disto, as operaes das usinas, blocos de gs natural e minas de carvo

    dependem de infraestrutura e logstica para a conduo dos negcios durante as fases

    de construo e operao de seus projetos, as quais esto sujeitas a falhas, atrasos e

    interrupes que podem prejudicar tais operaes. Para alguns desses riscos no

    foram contratados seguros e, mesmo os riscos para os quais a Companhia possui

    seguros, estes podero ser insuficientes.

    A ocorrncia de quaisquer das hipteses mencionadas acima ou de outros problemas

    poder afetar adversamente a capacidade da Companhia e de seus parceiros de gerar

    energia e/ou produzir carvo mineral e/ou gs natural em quantidade compatvel com

    suas projees ou suas obrigaes perante clientes, o que pode ter um efeito negativo

    relevante sobre a situao financeira e resultados operacionais da Companhia, bem

    como sobre o preo de mercado das aes.

    Mudanas nos subsdios atualmente ou futuramente existentes podero ter efeito

    negativo relevante sobre os resultados da Companhia.

    Certos benefcios fiscais (diferimento, iseno ou outro) que beneficiariam a ENEVA

    podem no se efetivar por parte dos Estados nos quais os projetos da Companhia se

    localizam. No caso da concesso destes benefcios fiscais no se efetivar, as

    estimativas econmico-financeiras da Companhia podem no se concretizar, bem

    como pode haver a necessidade de desembolsos no previstos, fato que pode afetar

    de maneira adversa os negcios e resultados operacionais e financeiros da

    Companhia.

    Atrasos na construo ou excesso de custos incorridos podero aumentar as despesas

    de construo de usinas, explorao de blocos de gs natural e implantao da mina de

    carvo da Companhia, bem como resultar em perda de receita e imposio de

    penalidades administrativas e contratuais.

    Atrasos no cronograma de construo ou excesso de custos incorridos podero levar

    a um aumento das despesas projetadas para construo de usinas, explorao de

    blocos de gs natural e implantao da mina de carvo da Companhia.

    Adicionalmente, atrasos na concluso destes empreendimentos podero resultar em

    atrasos no incio de fluxos de caixa, o que poder resultar em maiores necessidades

    de caixa. A Companhia pode tambm incorrer custos de desenvolvimento e construo

    dos projetos que excedam as estimativas originais devido a aumentos nas taxas de

    juros no perodo ou aumentos nos custos de materiais, da mo-de-obra ou outros

    custos. Ademais, a Companhia pode ser incapaz de concluir a construo dos

    empreendimentos dentro do cronograma ou do montante orado devido a uma

    variedade de outros fatores, dentre eles, falta ou indisponibilidade de materiais, de

    equipamentos, de capacidade tcnica ou mo-de-obra; condies climticas adversas;

    desastres naturais; disputas trabalhistas; problemas imprevistos de engenharia dos

    projetos, ou geolgicos ou ambientais; disputas com empreiteiros e subempreiteiros;

    atrasos na concesso de licenas, alvars ou autorizaes pelas autoridades

    competentes; e outros problemas e circunstncias que possam implicar aumento nos

    custos de desenvolvimento e implantao das usinas.

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    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Em especial para as usinas que celebraram contratos de compra e venda de energia

    no ambiente regulado, o atraso na construo e no incio da operao comercial das

    usinas pode resultar na perda da receita fixa estabelecida em tais contratos e na

    imposio das penalidades neles estabelecidas, que podem variar entre multa e

    resciso contratual, alm da imposio de penalidades previstas nas normas da

    Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL) pelo descumprimento do cronograma

    de outorga (que variam entre multa de at 1% do valor estimado da energia

    produzida nos 12 meses anteriores lavratura do auto de infrao at revogao da

    autorizao, nos casos mais graves). Ademais, em casos em que o atraso leve ao

    descumprimento de contratos de energia, podemos ser obrigados a adquirir energia

    por meio da celebrao de contratos de energia de curto prazo com terceiros,

    normalmente mais custosos, para atender nossas obrigaes, o que pode

    comprometer nossa rentabilidade financeira e a qualidade de nossos servios frente

    aos consumidores.

    Atualmente, duas de nossas usinas esto com a operao comercial e incio do

    suprimento dos contratos atrasados Pecm II e Parnaba III outras iniciaram a

    operao comercial com atraso e, consequentemente, podero sofrer a perda de

    receita e a imposio das penalidades acima descritas. Qualquer desses fatores

    poder ter um efeito adverso nos resultados financeiros dos planos de negcios da

    Companhia.

    O atraso no cronograma de construo e entrada em operao estabelecidos para

    cada uma das Usinas pode resultar, ainda, na execuo de garantia de fiel

    cumprimento. Nesse sentido, o Despacho ANEEL n 3.617/2012 determinou em

    relao Parnaba III que a seguradora J. Malucelli Seguradora S.A promova a

    execuo de garantia referente ao empreendimento, no valor de R$ 16.356.500,00.

    Contra essa deciso, foi apresentado recurso administrativo pela UTE MC2 Nova

    Vencia S.A., por meio do qual foi concedido efeito suspensivo deciso anterior,

    restando suspensa a execuo de garantia. No entanto, tal suspenso somente

    permanecer em vigor at o julgamento do referido recurso, podendo ser retomada

    caso o recurso no seja provido.

    As estimativas do volume e da qualidade das reservas de gs natural dos blocos da

    bacia do Parnaba e da Mina de Seival podem ser superestimadas.

    As reservas dos blocos de gs natural e da mina de carvo descritas neste Formulrio

    de Referncia so estimativas com base em mtodos de avaliao utilizados nos

    respectivos setores e em premissas relacionadas produo e preos de mercado de

    gs natural e carvo. Existem muitas incertezas inerentes estimativa da quantidade

    de reservas e projeo de possveis ndices futuros de produo de gs natural e

    carvo, inclusive vrios fatores alm do controle da Companhia. A engenharia de

    reservas minerais envolve a estimativa de depsitos minerais que no podem ser

    determinados de maneira precisa e a preciso de qualquer estimativa de reserva

    uma funo da qualidade dos dados disponveis, bem como da avaliao e

    interpretao geolgica e de engenharia. Consequentemente, a Companhia no tem

    como garantir aos investidores que as reservas de gs natural e carvo descritas

    neste Formulrio de Referncia sero recuperadas ou que sero recuperadas s taxas

    PGINA: 22 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    esperadas. A Companhia pode precisar revisar as estimativas de vida da mina de

    carvo e dos blocos de gs natural com base em sua produo real e outros fatores.

    Por exemplo, flutuaes nos preos de mercado do gs natural e carvo, reduo das

    taxas de recuperao das reservas, rendimento mais elevado ou aumento dos custos

    operacionais e de capital em virtude da inflao, taxas de cmbio ou outros fatores

    podem tornar cara a minerao ou explorao de certas reservas e resultar na

    reformulao das reservas da Companhia. A Companhia pode ser afetada

    significativamente de maneira adversa se o nmero de suas reservas referentes aos

    blocos de gs natural e mina carvo for menor do que o estimado, especialmente se

    tiver que comprar gs natural e carvo de terceiros ou desenvolver minas em locais

    mais distantes das usinas.

    Poderemos no ser capazes de gerar toda a energia que nos obrigamos contratualmente

    a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre ns.

    Em nossos contratos de compra e venda de energia eltrica, nos obrigamos a gerar e

    entregar montantes determinados de energia eltrica. Caso no sejamos capazes ou

    sejamos impedidos de gerar energia eltrica em montante suficiente para cumprir as

    obrigaes por ns assumidas, podemos ter uma reduo de nossa receita estimada,

    o que poder afetar adversamente nosso fluxo de caixa e resultados operacionais.

    Adicionalmente, podemos ser obrigados a adquirir energia por meio da celebrao de

    contratos de energia de curto prazo, normalmente mais custosos, para atender nossas

    obrigaes, o que pode comprometer nossa rentabilidade financeira e a qualidade de

    nossos servios frente aos consumidores.

    Os blocos de gs natural da bacia do Parnaba e a Mina de Seival podero no alcanar o

    volume de produo projetado.

    As operaes da Companhia dependem significativamente da produo de gs natural

    de sua coligada, OGX Maranho, e de carvo mineral de sua controlada, Seiva Sul

    Minerao. A Companhia tem estimativas sobre a futura produo de gs natural dos

    blocos da bacia do Parnaba e de carvo da Mina de Seival. No possvel assegurar

    que a Companhia ir alcanar os volumes de produo esperados. Essas estimativas

    a respeito do volume de produo dependem dos seguintes fatores:

    concluso dos projetos;

    preciso das estimativas de recursos e reservas de gs e de carvo;

    obteno dos equipamentos necessrios e seu desempenho, bem como de mo-de-

    obra qualificada a operar tais equipamentos;

    condies do solo, inclusive condies hidrolgicas;

    caractersticas fsicas do carvo;

    caractersticas qumicas do gs natural;

    preciso dos ndices e custos estimados para a produo e processamento do gs

    natural;

    PGINA: 23 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    preciso dos ndices e custos estimados para minerao, extrao, processamento e

    produo de carvo;

    obteno dos necessrios direitos de explorao e produo (gs) e lavra (carvo),

    licenas, autorizaes e concesses;

    a produo efetiva poder diferir das estimativas devido a diversos fatores, inclusive os

    seguintes:

    reservas inferiores ao inicialmente estimado;

    falhas relativas aos poos de gs e poos de mina e sua inclinao, falhas nas

    unidades de processamento e tratamento ou seus equipamentos;

    acidentes industriais;

    fenmenos naturais, como condies climticas adversas, inundao, secas e

    desbarrancamentos;

    o interesse dos nossos parceiros (incluindo o acionista majoritrio da OGX Maranho e

    os parceiros na explorao de cada bloco) com relao operao dos blocos de gs

    natural pode ir contra os nossos interesses;

    capacidade financeira da Companhia e de seus parceiros para realizar investimentos

    nos blocos de gs natural e nas minas de carvo necessrios para viabilizar e custear

    as suas respectivas operaes;

    condies geolgicas pouco usuais ou imprevistas;

    mudanas nos custos de energia eltrica e possveis faltas de energia;

    falta dos principais insumos e suprimentos necessrios sua operao, inclusive

    explosivos, combustveis, reagentes qumicos, gua, peas e lubrificantes;

    incapacidade de processar certos tipos de gs ou minrios;

    greves e falta de mo-de-obra;

    desordem civil ou protestos; e

    restries ou regulamentao governamental ou outras mudanas no marco

    regulatrio.

    Em decorrncia de dados histricos limitados e incertezas a respeito da natureza,

    abrangncia e resultados das futuras atividades da Companhia, a mesma no pode se

    beneficiar de experincia para o fim de testar suas estimativas, de tal modo que isso

    implica maior possibilidade de que tais fatores possam levar a resultados efetivos

    diversos daqueles estimados. Caso no alcance os volumes de produo de gs ou

    carvo estimados, poder-se- ocorrer um efeito adverso relevante sobre todo e

    qualquer fluxo de caixa futuro, sua rentabilidade, resultados operacionais e situao

    financeira, especialmente se no for possvel ou vivel a obteno de outras fontes de

    gs natural ou carvo.

    PGINA: 24 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Decises judiciais e administrativas desfavorveis podem afetar adversamente os

    resultados operacionais da Companhia.

    A Companhia parte em diversos processos de natureza cvel, trabalhista,

    previdenciria ou tributria, iniciados como resultado do curso normal de seus

    negcios, os quais envolvem questes comerciais ou civis, imobilirias, ambientais,

    trabalhistas, previdencirias ou tributrias, entre outras. Na hiptese de aes darem

    causa a decises judiciais desfavorveis Companhia em processos que representem

    improcedncia avaliada como possvel ou remota, ou que possam afetar

    adversamente o cronograma de implantao dos empreendimentos da Companhia, os

    resultados operacionais da Companhia podero ser adversamente afetados.

    No caso de processos administrativos, decises administrativas desfavorveis podem

    igualmente afetar adversamente o cronograma de implantao dos empreendimentos

    da Companhia. Nesse sentido, a Amapari Energia S.A., que tem suas instalaes

    industriais no Municpio de Serra do Navio, estado do Amap, e conta com capacidade

    de 23 MW, enfrentou deciso administrativa desfavorvel, em que foi determinada a

    desocupao de determinada rea. A Amapari Energia S.A. ingressou com o pedido

    de regularizao da rea, o qual se encontra em fase de anlise pela

    Superintendncia do Patrimnio da Unio no Amap. Caso tal pedido venha a ser

    indeferido, os resultados operacionais da Companhia podero ser adversamente

    afetados. Para mais informaes sobre os processos relevantes da Companhia e de

    suas controladas, ver item 4.3 deste Formulrio de Referncia.

    Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia estar vinculada prestao de

    servios pblicos, esses bens no estaro disponveis para credores mesmo em caso de

    falncia nem podero ser objeto de penhora para garantir a execuo de decises

    judiciais.

    Uma parte significativa dos ativos de gerao da Companhia est vinculada

    prestao de servios pblicos. Esses bens no estariam disponveis para liquidao

    em caso de falncia ou penhora para garantir a execuo de decises judiciais contra

    a Companhia, uma vez que devem ser revertidos ao poder concedente, de acordo

    com os termos das nossas concesses e com a legislao. Alm disso, em havendo

    extino antecipada das concesses e autorizaes, o valor da indenizao a ser

    paga pelo poder concedente Companhia poder ser menor do que o valor de

    mercado dos bens revertidos. Essas limitaes podero reduzir significativamente os

    valores disponveis aos acionistas da Companhia em caso de liquidao, alm de

    poderem ter um efeito negativo na capacidade de obter financiamentos da Companhia.

    A Companhia tem diversos projetos em fase de implementao e o desempenho futuro

    da mesma incerto.

    A Companhia conta atualmente com diversos projetos em implementao ou cuja

    implementao no foi iniciada, alm daqueles j em construo e campanhas

    exploratrias de recursos naturais, estando sujeita, portanto, a riscos, despesas e

    incertezas relativos implementao de seu plano de negcios. A implementao de

    projetos depender do planejamento estratgico da Companhia, adotando as corretas

    estratgias comerciais, financeiras, ambientais, logsticas, necessrias ao

    PGINA: 25 de 365

    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    desempenho das operaes. possvel que a Companhia no seja bem sucedida na

    implementao dessas estratgias, ao no ser capaz de gerenciar com eficincia os

    riscos inerentes aos projetos, o que poder causar um impacto adverso em sua

    receita.

    Nossa atuao no setor de gerao de energia eltrica brasileiro poder ser prejudicada

    pela crescente concorrncia.

    No segmento de gerao de energia, enfrentamos crescente concorrncia nos leiles

    da ANEEL e por tal razo podemos sofrer condies adversas no nosso

    desenvolvimento e crescimento. A concorrncia em nosso setor, por parte de

    empresas estatais e privadas, tem aumentado e isto pode resultar em presso por

    parte dos competidores em ofertar tarifas mais baixas, o que pode resultar em menor

    nvel de rentabilidade para que tenhamos xito nos leiles. Adicionalmente, com

    relao s atividades de comercializao de energia eltrica, outros fornecedores de

    energia eltrica podem competir conosco na oferta de energia eltrica a certos

    consumidores qualificados como consumidores livres ou potencialmente livres. A

    deciso dos consumidores livres de comprarem energia eltrica de nossos

    concorrentes pode nos afetar negativamente, impactando nosso fluxo de caixa e

    nossos resultados operacionais.

    A Companhia depende significativamente da atuao de certos membros da

    administrao e a perda de qualquer desses administradores poderia afetar

    adversamente sua capacidade de implementar estratgias de negcios e de crescimento.

    Investidores nas aes da Companhia devero confiar na capacidade, conhecimento,

    julgamento, arbtrio, integridade e boa f de seus administradores. O desempenho

    depende significativamente dos esforos e capacidade de sua alta administrao. A

    perda ou sada inesperada de qualquer dos mais importantes diretores, empregados e

    consultores, especialmente o Diretor-Presidente, poderia prejudicar o futuro sucesso

    da Companhia e afetar adversamente os negcios da Companhia.

    Nosso crescimento depende de nossa capacidade de atrair e conservar pessoal

    tcnico e administrativo altamente habilitado.

    Dependemos altamente dos servios de pessoal tcnico, bem como daqueles

    prestados por membros da nossa administrao, na execuo de nossa atividade de

    desenvolvimento e implantao de projetos, bem como na operao dos ativos

    existentes. Se perdermos os principais integrantes desse quadro de pessoal, teremos

    de atrair e treinar pessoal adicional para nossa rea tcnica, o qual pode no estar

    disponvel no momento de nossa necessidade ou, se disponvel, pode ter um custo

    elevado para ns. Pessoal tcnico vem sendo muito demandado e ns concorremos

    por esse tipo de mo-de-obra em um mercado global desses servios. Oportunidades

    atraentes no Brasil e em outros pases podero afetar nossa capacidade de contratar

    ou de manter os talentos que precisamos reter. Se no conseguirmos atrair e manter o

    pessoal essencial de que precisamos para expanso de nossas operaes,

    poderemos ser incapazes de administrar nossos negcios de modo eficiente, o que

    pode ter um efeito adverso sobre ns.

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    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    As atividades da Companhia demandaro investimentos de capital e despesas de

    manuteno substanciais, que a Companhia poder no ser capaz de suportar.

    Para alcanar as estimativas de produo, construo de usinas, blocos de gs

    natural e minas de carvo, e consequente venda de energia e recursos naturais, ainda

    ser necessrio substancial investimento de capital. A Companhia e seus parceiros

    nas diversas usinas e na explorao dos blocos de gs natural necessitaro de capital,

    entre outros, para fins de gerenciar ativos adquiridos, adquirir novos equipamentos,

    manter as condies operacionais dos equipamentos existentes, financiar custos

    operacionais, obter direitos de titularidade, licenas e autorizaes, bem como para

    assegurar o continuado cumprimento da legislao e regulamentao ambientais. Na

    medida em que os recursos financeiros gerados internamente e aqueles decorrentes

    de emprstimos e financiamentos contratados sejam insuficientes para financiar a

    necessidade de capital da Companhia, ser preciso obter recursos adicionais atravs

    de endividamento e/ou emisso de valores mobilirios.

    No entanto, esse tipo de financiamento poder no estar disponvel ou, se estiver,

    poder no estar disponvel em termos aceitveis. Os futuros financiamentos da dvida

    da Companhia, se disponvel, podero resultar em maiores despesas com o servio e

    amortizao da dvida, aumento do nvel de alavancagem e diminuio da receita

    disponvel para financiar novas aquisies e a expanso dos negcios. Ademais,

    futuros financiamentos da dvida podero limitar a capacidade de suportar presses

    competitivas e sujeit-la a maior vulnerabilidade em perodos de crise econmica. Se a

    Companhia no for bem sucedida ao gerar ou obter suficiente capital adicional no

    futuro, poder ser forada a reduzir ou adiar despesas de capital, vender ativos ou

    reestruturar ou refinanciar seu endividamento.

    Nosso crescimento por meio de licitaes poder ser negativamente afetado por futuras

    aes governamentais ou polticas relacionadas a outorgas s usinas de gerao de

    energia no Brasil.

    A Companhia pretende participar na licitao para recebimento de outorgas de

    gerao. Nos editais de licitao para outorgas de gerao, o Poder Concedente

    impe certas exigncias a todos os participantes de licitaes para novas outorgas,

    incluindo requisitos mnimos indicadores da estabilidade financeira do participante e/ou

    de seus acionistas. No podemos assegurar que seremos capazes de satisfazer todos

    os requisitos necessrios para adquirir novas outorgas ou participar de novos

    processos licitatrios. As regras para a licitao de usinas de gerao esto sujeitas a

    alteraes. No podemos assegurar com qual periodicidade os processos licitatrios

    relativos a novas usinas de gerao de energia iro de fato ocorrer. Caso tais

    licitaes no venham a ocorrer, ou venham a ser colocadas em termos que no

    sejam economicamente viveis ou suficientemente atrativos para ns e para nosso

    acionista controlador, a expanso e diversificao do atual parque gerador poder

    sofrer um impacto negativo e, consequentemente, levar a uma reduo do preo de

    mercado das aes da Companhia.

    Nossos contratos financeiros possuem obrigaes especficas, dentre as quais

    a obrigao de manuteno de ndices financeiros e restries nossa

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    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    capacidade de endividamento, sendo que qualquer inadimplemento em

    decorrncia da inobservncia dessas obrigaes pode nos afetar adversamente

    e de forma relevante.

    A Companhia parte de diversos contratos financeiros, com nvel significativo de

    endividamento em razo da necessidade de grande volume de recursos financeiros

    para o desenvolvimento de nossos projetos e empreendimentos. Tais contratos

    financeiros nos sujeitam a certas condies e obrigaes especficas, dentre elas, as

    variaes adversas significativas nas taxas de juros e cmbio na economia brasileira

    que nos impactam, causando um aumento de nossas despesas futuras com encargos

    de dvida ou uma incapacidade de renegociar o prazo de pagamento, o que poder

    reduzir nosso lucro lquido e, consequentemente, nossa capacidade para honrar

    nossas obrigaes contratuais.

    Alm disso, podemos incorrer em endividamento adicional no futuro para financiar

    aquisies, investimentos ou para outros fins, bem como para a conduo de nossas

    operaes, sujeito s restries aplicveis dvida existente. Caso incorramos em

    endividamento adicional, os riscos associados com nossa alavancagem financeira

    podero aumentar, tais como a possibilidade de no conseguirmos manter ndices

    financeiros, gerar caixa suficiente para pagar o principal, juros e outros encargos

    relativos dvida.

    O inadimplemento em decorrncia da inobservncia dessas obrigaes e condies

    que no seja sanado ou renunciado pelos respectivos credores poder resultar na

    deciso desses credores em declarar o vencimento antecipado do saldo devedor da

    respectiva dvida, bem como pode resultar no vencimento antecipado de dvidas de

    outros contratos financeiros, tornando-se imediatamente exigveis os valores

    vincendos (principal, juros e multa) objeto dos respectivos contratos. Na hiptese de

    vencimento normal ou antecipado decorrente de inadimplemento de algumas de

    nossas dvidas, nossos ativos e fluxo de caixa podero no ser suficientes para quitar

    o saldo devedor dos nossos contratos de financiamento, o que poder causar um

    efeito negativo relevante sobre nossa situao financeira e resultados operacionais.

    No podemos garantir que teremos os recursos financeiros para executar em sua

    plenitude nossos planos de investimentos, e a falta de acesso a tais recursos em

    condies e montantes satisfatrios poder restringir o crescimento e desenvolvimento

    futuros de nossas atividades, o que pode nos afetar adversamente. Para informaes

    adicionais sobre nosso endividamento, ver as sees 3.7, 3.8, 10.1 (f) e (g) deste

    Formulrio de Referncia.

    A Companhia responsvel por quaisquer danos resultantes de suas atividades

    de energia eltrica, e as aplices de seguro contratadas pela Companhia podem

    ser insuficientes para cobrir tais danos.

    De acordo com a legislao brasileira, a Companhia responsvel por danos

    resultantes de suas atividades de gerao de energia eltrica. Alm disso, a

    Companhia pode ser prejudicada por danos causados a terceiros em decorrncia de

    interrupes ou distrbios nas suas atividades que no sejam atribudos a um membro

    especifico do ONS. A Companhia no pode garantir que as aplices de seguro

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    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    contratadas iro cobrir integralmente ou at mesmo parcialmente os danos

    eventualmente resultantes de suas atividades, que podem ter um efeito adverso sobre

    a Companhia.

    A Companhia poder no obter sucesso na manuteno de reas e imveis nas

    quais as usinas se localizam ou esto em fase de desenvolvimento, fato que

    poder causar um efeito adverso nas suas atividades, situao financeira e

    resultados operacionais.

    A Companhia tem um amplo portflio de empreendimentos de gerao trmica, sendo

    trs deles desenvolvidos em reas prprias (Itaqui, UTE Seival e Parnaba) e o

    restante desenvolvidos em reas ocupadas a ttulo de locao, comodato,

    arrendamento, servido, direito real de uso, usufruto, ou superfcie (tais como Energia

    Pecm, Pecm II, Amapari, UTE Sul, UTE Seival, Tau, UTE Au, entre outras). A

    Companhia no tem como garantir que tais reas no sero objeto de desapropriao,

    ou ainda que no haver a extino antecipada dos contratos que legitimam a sua

    ocupao. Caso a ocorrncia de alguma dessas hipteses se verifique, a situao

    financeira da Companhia pode ser adversamente afetada, podendo gerar efeitos

    negativos sobre os seus negcios e resultado operacional.

    (b) Riscos Relacionados ao Controlador ou Grupo de Controle da Companhia

    Os Acionistas Controladores da Companhia podero tomar determinadas

    decises com relao aos negcios sem a participao de todos os acionistas

    que podero entrar em conflito com os interesses de todos os acionistas.

    Na data deste Formulrio de Referncia, os Acionistas Controladores detm poderes

    de voto suficientes para:

    nomear a maioria dos membros do Conselho de Administrao da Companhia;

    dar o voto decisivo em relao s alteraes no controle da Companhia ainda que tais

    alteraes no reflitam os melhores interesses dos acionistas;

    dar o voto decisivo em relao fuso estratgia com outra companhia que poderia

    trazer resultados significativos s companhias que participaram da fuso;

    restringir a oportunidade de outros acionistas que no os Acionistas Controladores de

    receberem a diferena entre o valor contbil e o valor pago por suas aes em qualquer

    reestruturao societria, inclusive uma incorporao, fuso ou ciso, e influenciar a

    poltica de dividendos da Companhia.

    (c) Riscos Relacionados aos Acionistas da Companhia

    A Companhia no pode garantir o pagamento de dividendos aos seus acionistas no

    futuro.

    Segundo o Estatuto Social da Companhia, aos acionistas assegurado o direito ao

    recebimento de um dividendo obrigatrio anual, no inferior a 25% do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou acrescido dos seguintes valores: (i) importncia destinada

    constituio de reserva legal; e (ii) importncia destinada formao de reserva para

    contingncias e reverso das mesmas reservas formadas em exerccios anteriores.

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    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Exceto pelo dividendo mnimo obrigatrio exigido pela Lei das Sociedades por Aes e

    pelo nosso Estatuto Social, qualquer deciso futura em relao ao pagamento de

    dividendos ser feita de forma discricionria. A deciso de distribuir os dividendos

    depender da rentabilidade, situao financeira, planos de investimento, limitaes

    contratuais e restries impostas pela legislao aplicvel, incluindo a regulamentao

    expedida pela CVM, entre outros fatores. Adicionalmente, a capacidade da Companhia

    de pagar dividendos depende de sua capacidade de gerar lucros e da absoro de

    prejuzos acumulados. A Companhia no pode garantir que pagar dividendos a seus

    acionistas no futuro.

    A volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobilirios podero

    limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as aes de emisso

    da Companhia pelo preo e ocasio que desejam.

    O investimento em valores mobilirios negociados em mercados emergentes, tal como

    o Brasil, envolve, com frequncia, maior risco em comparao a outros mercados

    mundiais, sendo tais investimentos considerados, em geral, de natureza mais

    especulativa. O mercado brasileiro de valores mobilirios substancialmente menor,

    menos lquido e mais concentrado, podendo ser mais voltil do que os principais

    mercados de valores mobilirios mundiais. A sada de capital estrangeiro do pas em

    perodos de crise econmica pode afetar o preo das aes de companhias listadas

    na BM&FBOVESPA.

    O preo de mercado das aes de emisso da Companhia pode ainda ser afetado por

    diversas razes exgenas ao desempenho da Companhia, como por exemplo, crises

    econmicas, mudanas nas taxas de juros, controle no cmbio e restries a

    remessas ao exterior, variaes cambiais, inflao, liquidez no mercado domstico

    financeiro e de capitais e mercado de emprstimos, poltica fiscal e regime tributrio

    alm de outros acontecimentos polticos, sociais e econmicos.

    A captao de recursos adicionais por meio de uma oferta de aes poder diluir a

    participao acionria dos investidores na Companhia.

    A Companhia pode, no futuro, captar recursos por meio da emisso pblica ou privada

    de ttulos de dvida, conversveis ou no em aes, ou de aes. A captao de

    recursos adicionais por meio da emisso de aes ou de ttulos conversveis em aes

    poder, nos termos da Lei das Sociedades por Aes, ser feita com excluso do direito

    de preferncia dos acionistas da Companhia o que pode resultar na diluio da

    participao acionria de tais acionistas na Companhia.

    Os interesses dos administradores e, em alguns casos, dos empregados da Companhia

    podem ficar excessivamente vinculados cotao das aes de sua emisso, uma vez

    que lhe so outorgadas opes de compra ou de subscrio de aes de emisso da

    Companhia.

    A Companhia possui programa de outorga de opo de compra ou subscrio de

    aes de sua emisso com o objetivo de permitir que seus administradores,

    empregados ou de outras sociedades sob o seu controle, sujeito a determinadas

    condies, adquiram aes da Companhia, com vistas a: (a) estimular a melhoria da

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    Formulrio de Referncia - 2013 - ENEVA S.A. Verso : 34

  • 4.1 - Descrio dos fatores de risco

    gesto da Companhia e das empresas que estejam sob o seu controle direto ou

    indireto; (b) atrair, motivar e reter executivos altamente qualificados nos quadros da

    Companhia; e (c) ampliar a atratividade da Companhia e das empresas do grupo EBX.

    A possibilidade de os administradores e funcionrios da Companhia receberem, como

    parte de suas remuneraes, opes de compra ou de subscrio de aes de

    emisso da Companhia a um preo de exerccio inferior ao preo de mercado, pode

    levar tais administradores e funcionrios a ficarem com seus interesses

    excessivamente vinculados cotao das aes de emisso da Companhia, em

    detrimento de suas metas de longo prazo, o que pode causar um impacto negativo aos

    negcios da Companhia.

    (d) Riscos Relacionados s Controladas e Coligadas da Companhia

    Os riscos relacionados s controladas e coligadas so os mesmos relacionados

    Companhia.

    (e) Riscos Relacionados aos Fornecedores da Companhia

    A Companhia assinou contratos EPC (Engineering, Procurement and Construction) para

    a construo dos seus empreendimentos com contratos de venda de energia (PPAs -

    Power Purchase Agreements). Caso os servios dos EPCistas no obedeam a um

    padro mnimo de qualidade, ou no atendam a especificaes dos projetos, a situao

    financeira e os resultados operacionais da Companhia podero ser adversamente

    afetados.

    Diversos empreendimentos da Companhia possuem contratos de fornecimento de

    energia antes mesmo de estarem totalmente finalizados e com sua capacidade de

    gerao de energia instalada. Para a construo de tais empreendimentos, a

    Companhia celebra contratos de EPC (Engineering, Procurement and Construction),

    os quais devem seguir as especificaes de cada empreendimento. O no

    cumprimento de tais especificaes tcnicas de cada empreendimento, o no

    atendimento a nveis de qualidade de prestao do servio e o atraso no cronograma

    das obras nos contratos de EPC firmados entre a Companhia e seus EPCistas

    podero impactar negativamente a situao financeira e os resultados operacionais da

    Companhia.

    A Companhia conta com fornecedores de equipamentos nacionais e importados e

    contrata servios terceirizados para a construo, operao e manuteno de seus

    empreendimentos. Caso os equipamentos adquiridos ou utilizados pelos fornecedores,

    ou mesmo os servios prestados no sejam executados de forma a atender as

    especificaes e nveis mnimos de qualidade relativos a cada projeto e os resultados

    operacionais da Companhia podero ser adversamente afetados.

    A compra de equipamentos chave para a construo dos empreendimentos da

    Companhia, assim como sua operao e manuteno, feita atravs da contratao

    de empresas nacionais e/ou internacionais reconhecidas em seus ramos de atuao.