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NDICE

Introduo ........................................................................................ 4 Uma Lio do Passado ...................................................................... 7 Quatro Razes para Restaurarmos o Culto em Famlia .................... 12

1. Somos mordomos dos dons de Deus. ...................................... 12 2. Seu filho foi colocado em seu lar por um desgnio de Deus. .... 15 3. O culto familiar nos prepara para a adorao pblica. ............. 17 4. O declnio espiritual de um povo ............................................ 20

Comeando ..................................................................................... 25 Onde o culto familiar deve ser realizado? ................................... 26 Quando o culto familiar pode ser realizado? ............................... 27 Os trs elementos do culto familiar ............................................ 28

Adorando com cnticos ......................................................... 29 Adorando com as Escrituras .................................................. 30 Adorando com orao ........................................................... 32

A durao do culto familiar ........................................................ 32 Tornando eficaz o culto familiar ................................................. 33 O culto familiar restaurado ......................................................... 38

Notas .............................................................................................. 41

REDESCOBRINDO O TESOURO PERDIDO DO CULTO FAMILIAR

Traduzido do original em ingls: REDISCOVERING THE LOST TREASURE OF FAMILY WORSHIP

Copyright Jerry Marcellino

Primeira edio em portugus - 2004

Todos os direitos reservados. proibida a reproduo deste livro, no todo ou em parte, sem a permisso escrita dos Editores.

Editora Fiel da Misso Evanglica Literria Caixa Postal 81 12201-970 So Jos dos Campos - SP

INTRODUO

"Visto que o crente no pertence a si mesmo, mas

foi comprado por preo, seu alvo glorificar a

Deus, em todos os relacionamentos da vida. No

importa a posio social que ele ocupa ou mesmo

o que ele , o crente tem de servir como uma

testemunha de Cristo. Juntamente com a igreja de

Deus, o lar do crente deve ser a esfera de sua mais

evidente dedicao a Deus. Todas as realizaes

no lar tm de estampar o selo da divina chamada

do crente, e todos os seus afazeres devem ser

dispostos de tal modo, que todas as pessoas vindas

ao seu lar percebam que Deus est ali!" A. W. Pink

Por alguma razo desconhecida, o progresso faz com

que as pessoas desprezem o passado, como se este no

oferecesse qualquer coisa de valor relevante. Isto

especialmente verdadeiro em nossa gerao, que vive em

uma poca solitria de explorao espacial, cd-roms,

internet e tecnologia celular. Em nossos dias, mesmo entre

aqueles que confessam ser crentes existe uma rejeio sutil

do cristianismo histrico; essa atitude resulta em que eles

permanecem inquietos em suas manias passageiras e

superficiais, sem saberem por qu.

Mas, o que pode fazer o cristianismo desta gerao

tornar-se novamente um cristianismo que salga (Mateus

5.13)? O que pode causar o retorno do cristianismo de

nossos dias a um cristianismo que age como preservador de

uma sociedade decadente? O que pode oferecer esperana

segura a famlias que esto em completa desordem?

Resposta: um retorno s veredas antigas. Foi o profeta

Jeremias quem disse: "Perguntai pelas veredas antigas,

qual o bom caminho; andai por ele e achareis descanso

para a vossa alma" (Jeremias 6.16). Os Puritanos, em seus

primrdios, so um bom exemplo que nos pode orientar na

abordagem deste assunto.

"Antes de concluir minha pregao a esta

igreja, peo-lhes que me permitam, novamente,

repetir e incutir-lhes, com sinceridade, o conselho

que, com freqncia, tenho dado a lderes de

famlias, como pastor deles: afadiguem-se em

ensinar, aconselhar e orientar seus filhos; criem-

nos na disciplina e na admoestao do Senhor;

comecem cedo, quando ainda h oportunidade, e

mantenham constante diligncia em atividades

desse tipo."

Jonathan Edwards

UMA LIO DO PASSADO

Os Puritanos da Nova Inglaterra colonial gostavam

de comparar sua aventura na Amrica com o surgimento de

Israel. Tambm acreditavam que sua fuga da Europa

assemelhava-se ao xodo do Egito. A prpria Amrica era,

s vezes, chamada de Terra Prometida;1 a comunidade de

crentes, correspondente "cidade-edificada-sobre-um-

monte", devia ser uma luz para as outras naes do mundo,

assim como Deus tencionara que Israel o fosse (Isaas

49.6).

Este padro pode ser visto com mais clareza e

importncia no assunto do culto familiar. Neste padro,

assim como no Antigo Testamento, o pai era o lder

espiritual do lar, ordenado pelo prprio Deus a liderar

diariamente sua famlia na adorao a Jeov. Esta prtica

foi vista como a realizao mais elementar na preservao

do cristianismo nos primrdios da nao americana. Apesar

disso, assim como aconteceu com Israel, em menos de cem

anos, o culto familiar se tornou a rea da vida crist em que

a negligncia se mostrou to predominante. Oua estas

observaes do passado:

a. Em 1679, o Snodo da Nova Inglaterra se reuniu

em Boston, para responder a seguinte pergunta da Corte

Suprema da colnia de Massachusetts: quais so os males

que tm provocado o Senhor a trazer juzos sobre a Nova

Inglaterra ? Os lderes apresentaram quatorze razes como

resposta. A sexta razo dizia:

H muitas famlias que no oram a Deus

constantemente, de manh e noite; e muitas outras

que no lem as Escrituras todos os dias, a fim de que

a Palavra de Deus habite ricamente neles. H muitas

casas que esto repletas de ignorncia e profanidade e

que no so devidamente examinadas; por esta causa,

a ira pode vir sobre outros ao redor de tais casas e

sobre elas mesmas (Josu 22.20; Jeremias 5.7; 10.25).

Muitas famlias que professam o cristianismo no

levam todos os seus membros a se sujeitarem boa

ordem, como deveriam (xodo 20.10).... A maior parte

dos males que proliferam entre ns procede da

deficincia no governo da famlia.2

b. Em 1766, um sculo depois, Isaac Backus (1724-

1806), o grande lder batista dos Estados Unidos, escreveu

sua gerao:

A Nova Inglaterra foi antigamente um lugar

famoso por seu cristianismo, em geral, e pela

adorao familiar, em particular. Mas, recentemente,

a negligncia do culto familiar, bem como dos deveres

espirituais, tem crescido entre ns; e isso tem causado

muita tristeza aos piedosos. No entanto, no tenho

visto nenhum artigo ser publicado a respeito deste

assunto, por muitos anos... Nestes dias, grande nmero

de pessoas foi notavelmente despertado, em vrias

partes de nossa terra; pessoas que foram educadas sob

negligncia para com a orao familiar e que ainda

esto desorientadas quanto autoridade bblica para

esta prtica diria.3

c. Em 1847, o pastor presbiteriano James W.

Alexander comentou a respeito do declnio bvio deste

dever:

Neste aspecto, nossa igreja no se pode comparar

do sculo XVII. Juntamente com a observao do domingo

e da catequizao das crianas, o culto familiar perdeu seu

lugar. H muitos chefes de famlia, membros de nossas

igrejas, e (de conformidade com uma informao pouco

confivel) alguns pastores e diconos que no mantm

nenhum culto de adorao a Deus em suas casas.4

Esses tristes relatos dos sculos XVII, XVIII e XIX

so plidos se comparados com as observaes, ainda

piores, que podem ser feitas em nossa poca. O declnio

tem sido permanente, sem qualquer recuperao do zelo

anterior. Apesar disso, a Palavra de Deus nos diz que

tempos assim no se perpetuaro. Salmos 22.27 nos lembra

que um dia todas as famlias das naes adorao diante do

Senhor. Com esta esperana, temos o dever de reacender o

fogo que pode restaurar o cristianismo vital entre os crentes

de nosso pas.

"E inevitvel que o culto familiar, como uma forma

de adorao espiritual, enfraquea e desaparea em

tempos quando o erro e o mundanismo invadem a igreja "

James W. Alexander

Nenhum homem pode aproximar-se do dever de liderar sua famlia, em um culto espiritual, sem uma solene refle-

xo do papel que ocupa em relao aos seus deveres. O homem o chefe do lar, por divina e inaltervel instituio. Es- tes so deveres e prerrogativas que ele

no pode transferir.

James W. Alexander

QUATRO RAZES PARA RESTAURARMOS O CULTO EM

FAMLIA

Quais so as razes convincentes para restaurarmos

o culto familiar entre os membros de nossas igrejas? E,

mais importante, por que voc deve estabelecer o culto

familiar em seu lar? A seguir, apresentamos quatro razes.

1. Somos mordomos dos dons de Deus.

O salmista disse, literalmente, que os filhos so dons

do Senhor para ns (Salmos 127.3). Isto explica por que

Deus condenou, na poca de Ezequiel, o povo de Jerusalm

por sacrificar seus filhos aos dolos. Ao fazerem isso, tais

pessoas estavam destruindo a preciosa possesso do

Senhor. Oua:

"Demais, tomaste a teus filhos e tuas filhas,

que me geraste, os sacrificaste a elas, para serem

consumidos. Acaso, pequena a tua prostituio?

Mataste a meus filhos e os entregaste a elas como

oferta pelo fogo. " Ezequiel 16.20-21

No perca esta importante verdade: nossos filhos

pertencem a Deus, e somos os mordomos designados por

Ele para cuidar destas almas que nunca morrero. Seremos

julgados como responsveis por aquilo que fizermos com

os filhos que Deus colocou sob os nossos cuidados. Isto

significa que devemos usar todos os meios que Ele nos deu

para alcanar os nossos filhos com o evangelho do Senhor

Jesus Cristo.

Esses esforos sero acompanhados por um senso

de responsabilidade espiritual para transmitir a f

prxima gerao (Salmos 78.1-8; Romanos 14.7). O

professor Neil Postman captou com beleza esta

perspectiva, quando disse: "Os filhos so mensagens vivas

que enviamos a um tempo que no veremos ".5

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O desejo de nosso corao para com nossos

filhos deve ser semelhante ao de Paulo para

com os crentes da Galcia, os quais ele

chamou de filhos "por quem, de novo, sofro as

dores de parto, at ser Cristo formado em vs".

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o prprio Deus que nos outorga esta mordomia,

por um curto tempo, com a expectativa de que seremos

bons mordomos destas preciosas ddivas e de que os

levaremos, em um contexto de influncia evanglica, a

conhecer o Senhor e torn-Lo conhecido s geraes

vindouras (Salmos 22.30). Assim, Deus tenciona que

propaguemos o seu reino, de gerao em gerao,

primariamente por intermdio de famlias piedosas.

O desejo de nosso corao para com nossos filhos

deve ser semelhante ao de Paulo para com os crentes da

Galcia, os quais ele chamou de filhos "por quem, de novo,

sofro as dores de parto, at ser Cristo formado em vs"

(Glatas 4.19). Paulo estava falando sobre aquelas pessoas

da igreja que estavam ouvindo regularmente a Palavra de

Deus. Assim como Paulo, devemos trabalhar ao ponto de

experimentar dores, at que vejamos Cristo formado em

nossos filhos.

Se Cristo a nossa vida, em cada respirao que Ele

nos proporciona procuremos apresent-Lo aos nossos

filhos, tanto pelo viver como pelo falar (Atos 13.32;

Salmos 78.1-8). A Bblia bastante clara: temos de viver

no somente para ns mesmos (Romanos 14.7-9), mas

tambm para a gerao vindoura (Salmos 102.18).

2. Seu filho foi colocado em seu lar por um desgnio de

Deus.

Temos de reconhecer a boa mo de Deus sobre

nossos filhos, ao coloc-los em um lar de pessoas crentes.

Na realidade, ainda que seja um lar de jugo desigual, no

qual somente um dos pais crente, a bno de Deus est

sobre aquele lar. 1 Corntios 7.12-14 explica:

"Aos mais digo eu, no o Senhor: se algum

irmo tem mulher incrdula, e esta consente em

morar com ele, no a abandone; e a mulher que

tem marido incrdulo, e este consente em viver

com ela, no deixe o marido. Porque o marido

incrdulo santificado no convvio da esposa, e a

esposa incrdula santificada no convvio do

marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos

seriam impuros; porm, agora, so santos ".

Seu filho no pode obter a salvao por meio de

osmose ou de parentesco. Pelo contrrio, ele o recipiente

de uma influncia santificadora e celestial, por haver sido

colocado em um ambiente de influncia evanglica.

Conseqentemente, por causa da soberana graa de Deus e

de seu desgnio providencial, alguns filhos so colocados

em lares onde o evangelho vivido e ensinado; isto outorga

a todo pai crente uma boa razo para esperar que Deus

tenciona salv-los (Joo 5.34; 2 Pedro 3.15).

Paulo continua em 1 Corntios 7.16: "Pois, como

sabes, mulher, se salvars teu marido ? Ou, como sabes,

marido, se salvars tua mulher?" Em outras palavras, se

o(a) seu(a) esposo(a) crente aceita viver com voc, no o(a)

abandone; alegre-se com a oportunidade de influenci-

lo(a). E, se um cnjuge crente pode influenciar seu cnjuge

no-crente, ento, certo que um pai ou uma me crente

pode influenciar seu filho ou filha.

Timteo um bom exemplo. Atos 16.1 nos diz que

ele foi criado em um lar de jugo desigual, tendo um pai

grego no-crente. Apesar disso, sua av e sua me,

sucessivamente, lhe ensinaram as Escrituras, "que podem

tornar... sbio para a salvao pela f em Cristo Jesus " (2

Timteo 3.15). Timteo se tornou um poderoso ministro do

evangelho e foi grandemente usado por Deus, apesar de

no ter um pai crente.

Agora, precisamos reconhecer no somente a

soberania de Deus orquestrando nosso lar, mas tambm

usar todos os meios designados por Deus para alcanar

nossos filhos, procurando iniciar, de maneira responsvel, e

cultivar, de maneira regular, a adorao diria a Deus com

nossa famlia.

Na verdade, Deus nos ordena este ideal. Ele disse

em Eclesiastes: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua

mocidade" (Eclesiastes 12.1). De que outra maneira um

jovem poder conhecer o seu Criador, seno por intermdio

de pais que procuram traz-los diariamente para mais perto

de Cristo? Deus deseja que os pais usem todos os meios

disponveis para alcanar seus filhos enquanto so jovens,

quando so meigos e mais facilmente influenciados por

seus pais, especialmente por meio de sua afeio natural

para com eles.

3. O culto familiar nos prepara para a adorao pblica.

O culto em famlia no uma atividade isolada.

Temos de v-la como parte essencial da trplice adorao a

Deus: adorao particular, familiar e pblica. Somente a

adorao particular a Deus, que o ponto inicial e o

fundamento de tudo o que fazemos como crentes, nos

prepara para influenciar nossa famlia.

Nossas vidas tm de ser exemplos vivos, permanentes e

amveis para nossos filhos, cheias de gozo e louvor a Deus.

Se formos esse tipo de exemplo, procuraremos colocar a

Deus e a sua Palavra, com adorao, no centro de nosso lar.

Haveremos de nos empenhar para, em todos os dias, incutir

pensamentos sobre Deus, falar da glria dEle e render-Lhe

louvor.

Se estas coisas estiverem constantemente agindo em

um lar, h muita probabilidade de que essa famlia vir a

casa de Deus no Dia do Senhor, para oferecer, com

prontido, a adorao a Deus, em esprito e em verdade

(Joo 4.19-24). Essa famlia ter adorado a Deus como um

modo de viver nos seis dias anteriores, tanto na adorao

particular como na familiar; e a adorao pblica ser um

resultado natural.

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A falta de vida que muitas igrejas experimentam

em nossos dias pode ter sua origem nas muitas

famlias cujos membros adoram a Deus

somente no domingo.

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Os filhos dessa famlia sabero que a adorao no

algo que algum pratica ocasionalmente. Eles entendero

que a adorao envolve toda a vida (Deuteronmio 6.6-9).

Em sua casa, eles experimentaro o comeo e/ou o fim das

atividades de cada dia realizando um culto familiar, que

incluir louvor, orao e leitura da Palavra. Eles

aprendero, desde cedo, por meio desse lar frutfero e

dedicado adorao que o Dia do Senhor um dia bendito,

o pice de tudo o que fizeram durante a semana

adorando a Deus em todas as coisas de sua vida!

A falta de vida que muitas igrejas experimentam em

nossos dias pode ter sua origem nas muitas famlias cujos

membros adoram a Deus somente no domingo. Podemos

ver com clareza a fonte dessa falta de vida, quando

percebemos que tais membros no esto adorando

consistentemente a Deus, em particular. As estatsticas

revelam que somente 11% dos que professam ser crentes,

lem uma poro bblica uma vez por dia. Se to poucos

crentes professos gastam tempo a ss com Deus, no

devemos nos surpreender com o fato de que o culto

familiar quase inexistente.

Se os pais esto experimentando diariamente a

presena de Deus e crescendo em seu amor por Cristo, isto

ser evidenciado em sua liderana pastoral em seu lar. E,

com certeza, a adorao pblica, no Dia do Senhor, ser

transformada por tal vitalidade.

4. O declnio espiritual de um povo

Ouam o desafio de Josu ao povo de Israel:

"Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com

integridade e com fidelidade; deitai fora os

deuses aos quais serviram vossos pais dalm do

Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. Porm, se

vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a

quem sirvais: se aos deuses a quem serviram

vossos pais que estavam dalm do Eufrates ou aos

deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e

a minha casa serviremos ao Senhor. "

Josu 24.14-15

No tenho nada contra a afirmao daquele homem

que, em certa ocasio, disse: "Assim como vai o lar, assim

vai a Igreja, e assim vai a nao".

Alguns anos atrs, na Groelndia, havia um

interessante costume praticado toda vez que um estranho

batia porta de algum. O dono da casa perguntaria

naturalmente: "Quem ?" O estranho responderia: "Deus

est em sua casa?" Se a resposta fosse "sim", o estranho

poderia entrar na casa.6

Se algum viesse sua casa hoje e lhe fizesse esta

mesma pergunta, o que voc diria? Deus est em sua casa?

Ele a vida e a respirao de sua famlia? Deus precioso

para todos de sua casa? O nome de Jesus exaltado em seu

lar?

Por que o nosso pas to mpio? Por que a maioria

das igrejas evanglicas se mostram espiritualmente fracas?

Por que os lares de muitos que professam ser crentes, em

nossos dias, so conchas de formalidade em meio

desunio espiritual? A Bblia nos ensina que uma das

razes desse grave declnio que nossas igrejas, em geral,

esto vazias de homens que, como Josu, resolveram

liderar sua famlia na adorao ao Deus vivo.

Paulo disse aos homens da igreja de Corinto que

vivessem como homens (1 Corntios 16.13). Em nossos

dias, a verdadeira masculinidade recebeu uma nova

definio carnalmente distorcida. Mas as Escrituras

descrevem o verdadeiro cabea do lar como algum que

lidera sua famlia na adorao diria do Deus vivo (Efsios

6.4). Se voc no sabe como fazer isso, pelo menos tem o

desejo de aprender como faz-lo? A contemplao do bem-

estar eterno das almas que vivem sob o seu teto to

profunda, que o impulsiona ao dever?

As Escrituras nos ensinam que a igreja o fator-

chave em determinarmos se alguns homens esto agindo

como verdadeiros homens. Quando a igreja comea a ser a

igreja, liderada por homens de firmeza espiritual que esto

agindo como verdadeiros homens, ento, podemos esperar

que haver um efeito contagiante de todo o cristianismo.

Por que Deus est julgando muitos povos? As

famlias de membros de igrejas crists, em muitos pases,

tm seguido caminhos idlatras e abandonado a adorao

ao Deus vivo em suas casas. Por conseguinte, a igreja est

se tornando como o mundo. Jeremias disse:

"Derrama a tua indignao sobre as

naes que no te conhecem e sobre

os povos que no invocam o teu nome ".

Por qu?

"Porque devoraram a Jac, devoraram-no,

consumiram-no e assolaram a sua morada ".

Jeremias 10.25

Deus nos mostra que as famlias constituem, de

modo cumulativo, as naes. E, quando as naes se

encontram sob julgamento, podemos deduzir corretamente

que o seu erro em no adorar a Deus como famlias a

causa! Por essa razo, a ira enviada sobre os lares de uma

nao. De fato, essa negligncia espiritual de almas, nas

famlias, equivale deteriorao, runa e devastao de

uma nao!

Mas essa ira tambm resulta do pecado de egosmo.

Romanos 14.7-9 diz:

"Porque nenhum de ns vive para si mesmo,

nem morre para si. Porque, se vivemos, para o

Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor

morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos,

somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim

que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor

tanto de mortos como de vivos ".

Por que Jesus morreu? Jesus morreu para produzir

um povo que seria zeloso para Ele um povo que no

viveria para si mesmo, e sim para servir os outros,

especialmente quando reconhecem seu papel na realizao

do plano redentor de Deus. medida que voc educa os

seus filhos para conhecerem a Deus, no esquea que um

dia eles sero pais. Eles tambm criaro filhos os seus

netos que, por sua vez, criaro seus bisnetos! Deus no

est julgando apenas em nossos dias Eles julgar

tambm no futuro!

COMEANDO

Como podemos estabelecer o culto familiar e

quem deve participar?

Se devemos estabelecer com sucesso o culto

familiar, tanto o reconhecimento da prioridade como o zelo

por sua continuidade tm de ser a convico fundamental

de ambos os cnjuges. Em outras palavras, adorar a Deus

juntos, como famlia, tem de fluir de coraes que desejam

ver Jesus exaltado em seu lar. O estabelecimento do culto

familiar comea com a convico e prossegue rumo a ao.

A adorao familiar precisa ser vista como parte

integral das responsabilidades espirituais dirias de cada

famlia. Contudo, devemos lembrar que a coerncia e a

flexibilidade so chaves para a permanncia do culto

familiar. Para evitar a frustrao e o fracasso, vital que o

pai, como cabea do lar, seja apto a discernir como o culto

familiar pode ser aplicado sua famlia.

Os participantes do culto familiar so todos os

membros da famlia. Em outras palavras, isto pode

envolver um casal jovem, sem filhos, ou um casal cujos

filhos j deixaram o lar. Inclui tanto os cnjuges crentes

como os no-crentes (se possvel), e a adorao familiar

pode ser liderada por apenas um dos pais (Atos 16.1).

O culto familiar tem de envolver todos os filhos que

esto em casa, no importando as suas idades. Todos

podem obter grande benefcio espiritual, at os mais novos.

To-somente por ouvirem e assistirem, eles esto

aprendendo a prioridade da adorao em suas vidas.

Devemos lembrar que o culto familiar pode ser um

instrumento que resultar em traz-los a Cristo (2 Timteo

3.15). O culto familiar lhes fornecer, em seu prprio lar,

uma circunstncia em que tenham reflexo saudvel e

prudente, discusso, interao, assimilao e, felizmente,

aplicao das coisas mais necessrias para o bem-estar

eterno da alma deles.

Onde o culto familiar deve ser realizado?

Deuteronmio 6.7 nos fornece bastante instruo

sobre esta pergunta:

"Tu as inculcars a teus filhos [Deus ordena],

e delas falars assentado em tua casa, e andando

pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te ".

Novamente, temos de levar em conta o viver

particular da famlia. O ambiente do lar o melhor para

consistncia, flexibilidade, mudanas e viabilidade. No

entanto, a nossa famlia tem adorado em vrios lugares, tais

como: em um parque favorito, uma praa linda perto de

nossa casa, em nossa sala de estar, na sala de visitas, em

outros quartos da casa e mesmo em nosso jardim. Cada um

desses lugares nos oferece novas alternativas para o local

regular de nosso culto familiar: a mesa de refeies, aps

arrumarmos e lavarmos a loua do caf ou do jantar.

Tambm gostamos de realizar o culto na biblioteca da

famlia, onde freqentemente lemos individualmente e em

conjunto.

Quando o culto familiar pode ser realizado?

Em sentido geral, o culto familiar deveria estar

acontecendo a todo momento, em uma esfera de

espiritualidade saudvel. (Leia Deuteronmio 6.6-9.)

Todavia, crucial que se tenha uma ocasio regular que

satisfaa o horrio cotidiano da famlia. Para algumas

famlias, o culto familiar pela manh impossvel; a

escolha deles aps o jantar. Para outros, aps o caf da

manh o melhor horrio. A manh provavelmente a

parte do dia que produzir menos distraes para a maioria

das famlias. (Muitos telefonemas e visitas costumam

ocorrer noite.) Mas, se voc no mostrar flexibilidade e

prontido para mudanas, levando em conta todas as

circunstncias que a vida lhe pode trazer em um dia

comum, ficar frustrado e desistir logo depois de haver

dado os passos iniciais. Lembre-se tambm: consistncia,

flexibilidade, mudanas e viabilidade so os fatores

importantes.

Os trs elementos do culto familiar

Basicamente, os elementos disponveis ao pai (ou o

chefe do lar), enquanto ele dirige sua famlia na adorao a

Deus, so os mesmos que encontramos no culto pblico

semanal. No mnimo, trs elementos so essenciais e tm

de fazer parte do culto familiar: os cnticos, as Escrituras e

a orao.

Adorando com cnticos

O Senhor tem de ser adorado com cnticos. Salmos

69.30 declara: "Louvarei com cnticos o nome de Deus,

exalt-lo-ei com aes de graa ". No culto familiar,

devemos liderar nossa famlia para cantar ao Senhor,

porque Lhe agradamos quando O louvamos! Aqueles que

se acham incapazes de cantar ou que no se vem

inclinados msica, existem recursos disponveis para

ajud-los a tornar a msica um elemento importante de seu

tempo de adorao diria. Assim, recomendvel cantar os

hinos ou cnticos que seus filhos aprendem na Escola

Dominical ou em ocasies quando esto com crianas da

mesma idade. Os salmos, os hinos e os cnticos espirituais

freqentemente cantados nos cultos da igreja tambm

devem ser utilizados.

Na verdade, se mais famlias entoassem os louvores

do Senhor juntas, em casa, imaginem como isso melhoraria

o canto congregacional do Dia do Senhor! Outra idia

excelente terminar o culto familiar com um hino ou um

cntico de adorao entoado por todos. Martinho Lutero

demonstrou quo importante a msica na adorao a

Deus, quer cantada no lar, quer nos cultos da igreja,

quando disse: "Juntamente com a Palavra de Deus, a

msica merece a mais elevada apreciao".7

Adorando com as Escrituras

O ensino da Bblia tem de ser central. Neste aspecto,

nosso alvo deve ser o de ajudar os membros da famlia a

desenvolverem amor para com a Palavra de Deus, na

esperana de que eles comearo a viver alicerados em

cada ensino das Escrituras (Mateus 4.4). Lembre que a

Palavra de Deus tem de ser ensinada com reverncia,

criatividade e muito nimo. Voc deve esforar-se para no

tornar a Palavra montona a seus filhos, pela maneira

como a apresenta. Pense em maneiras de ilustrar os

assuntos principais e de criar figuras para eles. Faa muitas

perguntas fceis aos seus filhos (mescladas com algumas

difceis, para que eles pensem com intensidade!). Voc

ficar surpreso em descobrir que os filhos so capazes de

permanecer ali, enquanto os ensina. Mantenha o padro

elevado, e Deus trar seus filhos a este padro. Empenhe-se

por fazer do tempo de ensino uma lio que eles

recordaro.

Existem vrias maneiras pelas quais a Palavra de

Deus pode ser transmitida famlia:

1. a leitura direta da Bblia, seguindo um plano

de leitura;

2. a leitura de um bom livro de histrias

bblicas;

3. o uso de catecismo um mtodo bastante

proveitoso de ensino da Bblia, utilizando perguntas

e respostas;

4. a memorizao das Escrituras;

5. a leitura de um bom livro devocional;

6. a leitura de clssicos evanglicos como O

Peregrino. (Tenha a sua Bblia consigo, para

examinar as verdades espirituais que saltaro de

cada pgina do livro.);

7. a leitura de biografias de crentes, histrias

fictcias ou novelas teolgicas.

Alguns pais podem sentir-se inadequados nesta rea,

mas, naquilo em que Deus outorga a responsabilidade, Ele

mesmo d a capacidade de realizar. Para os pais que esto

verdadeiramente comprometidos com Ele: onde h

vontade, sempre h um meio de realizar!

Adorando com orao

As oraes tm de ser oferecidas a Deus em nome

de Jesus. Temos de ensinar nossos filhos no somente por

meio das palavras que ns mesmos utilizamos em orao,

mas tambm por fornecer os assuntos sobre os quais

devemos orar. Orem freqentemente pelas necessidades da

famlia e de seus parentes (especialmente, pelos no-

salvos), pelas necessidades de sua igreja local, pelas

necessidades espirituais do pas e pelas profundas

necessidades de pessoas no-salvas (tanto em nossa ptria

como em todo o mundo). E a lista pode ser ampliada... at

ao infinito! Lembre-se de que estamos ensinando nossos

filhos a darem pequenos passos em direo a Deus,

enquanto ilustramos nossa dependncia dEle em orao.

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Deus planejou que os filhos, em seus anos de

formao, olhem naturalmente para seus pais, a

fim de receberem estmulo, visto que os pais so

aqueles que protegem os filhos e lhes

providenciam o necessrio.

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A durao do culto familiar

Isso depende de vrios fatores, tais como o nmero

de filhos, a idade e a capacidade de ateno deles. Alguns

pais que tm filhos pequenos podem achar que dez

minutos so o suficiente nos estgios iniciais de

implementarem o culto familiar. Para outros, dez minutos

talvez seja todo o tempo que eles tm, embora desejem

gastar mais tempo no culto familiar. Algumas famlias so

capazes de desfrutar de um perodo proveitoso de trinta

minutos. Quinze ou vinte minutos um bom alvo a ser

atingido. No importa quais sejam as limitaes de seu

tempo, assegure-se de que seja um tempo em que vocs,

como famlia, estaro focalizados no Filho do Deus vivo.

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"O culto familiar deve ser breve, agradvel,

natural, cheio de ternura e celestial. "

Richard Cecil

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Tornando eficaz o culto familiar

A prtica do culto familiar diariamente oferece

muitas vantagens aos pais que procuram alcanar seus

filhos com o evangelho. Por um lado, Deus planejou que

os filhos, em seus anos de formao, olhem naturalmente

para seus pais, a fim de receberem estmulo, visto que os

pais so aqueles que protegem os filhos e lhes

providenciam o necessrio. Antes que a furiosa investida

do mundo venha sobre os filhos, eles so naturalmente

inclinados a ouvir o seu pai e a sua me especialmente o

seu pai. Nos anos de formao, os filhos no esto ouvindo

com mais ateno ao Presidente da nao do que a seus

pais. Eles no ouvem nem abraam as normas aceitas pela

sociedade antes de chegarem adolescncia. Pelo

contrrio, os filhos esto dizendo, em essncia, aos seus

pais: "Moldem-me; transmitam-me o que mais precioso

ao corao de vocs".

Com freqncia, um filho v alm da aparncia

religiosa de seus pais e descobre o que realmente

precioso para eles! Um filho v padres de corao que

induzem os pais a buscarem riqueza, diverso, esportes,

entretenimento, televiso, shoppings ou mera ocupao

religiosa. Um filho pode perceber facilmente quando tais

coisas so mais estimulantes para seus pais do que a

devoo ao Senhor Jesus Cristo! E quando este for o caso,

tal filho abraar as mesmas afeies de seus pais, em

prejuzo de sua prpria alma!

Quando os filhos vem seus pais anelarem por Deus

pais que esto constantemente transbordando as

Escrituras e buscando a Deus em orao a respeito de todas

as coisas; pais que tm equilbrio adequado entre o gozo de

uma recreao legtima e o anelo de conformar-se a todas

as coisas que trazem glria para Deus podemos esperar

que esses filhos adotaro o mesmo equilbrio. No importa

o que ou quem precioso para voc, isso tambm ser

precioso para seus filhos.

Observe este princpio que pode ser extrado de

1 Timteo 4.16 e aplicado a cada pai:

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.

Continua nestes deveres; porque, fazendo

assim, salvars tanto a ti mesmo como aos

teus ouvintes ".

De acordo com a Palavra de Deus, os pais so

responsveis por serem os pastores de seu prprio lar.

Portanto, este versculo se aplica, pelo menos em princpio,

aos pais, bem como aos pastores e presbteros da igreja

local. Os pais tm de cuidar de si mesmos no que diz

respeito adorao particular e ao ensino da Palavra no

culto familiar.

Talvez a razo por que os pais no esto liderando

seu lar na adorao diria ao Deus vivo seja o fato de que o

corao deles no est se relacionando com Deus de

maneira pessoal. Os pais no esto sendo sacerdotes por

que no esto estudando a Palavra de Deus para a sade de

sua prpria alma, nem intercedendo pelos membros de sua

famlia com regularidade, em secreto. Por esta razo, no

deve nos surpreender que muitos lares se encontram em

desordem espiritual.

John Geree escreveu a respeito de um pai

tipicamente Puritano, em 1646:

"Ele se esfora para que sua famlia se torne

uma igreja, tanto no que se refere s pessoas

como s prticas, admitindo ali somente

algum que teme ao Senhor; e empenha-se para

que os nascidos em seu lar sejam tambm

nascidos de novo ".

Para os Puritanos a famlia era sobremodo

importante:

"A famlia o seminrio da igreja e do

Estado, e se os filhos no forem bem instrudos ali,

todas as outras coisas fracassaro ".

Portanto:

"Mantenha o governo de Deus em seu lar.

Famlias santas tm de ser os principais

preservadores dos interesses do cristianismo no

mundo".8

Voc j considerou o fato de que o nosso lar, em

essncia, um pequeno seminrio? Quem d aos seus

filhos instruo espiritual? O tutor teolgico do seminrio,

o pai (Provrbios 22.6; Efsios 6.4). Como ele faz isso?

Primeiramente, liderando a sua famlia na adorao diria

ao Deus vivo. O grande reformador francs J. H. Merle

d'Aubigne apresentou este desafio:

"Meus irmos, existe no corao de vocs um

altar dedicado ao nico Deus vivo e verdadeiro?

Vocs so o templo de Deus ? O Esprito de Deus

habita ali ? Se no existe um altar erigido a Deus

na alma, no pode haver nenhum altar no lar de

vocs ".9

"Somente um discpulo pode fazer discpulos. "

A. W. Tozer

Agora o tempo em que os pais tm de implementar

o culto familiar dirio, mesmo que este seja um conceito

estranho maior parte do evangelicalismo contemporneo.

Os pais (em especial, o pai) tm de reconhecer que so os

responsveis pelo treinamento espiritual de seus filhos

no os professores da Escola Dominical, os ministros de

jovens ou o corpo de pastores. Por isso, assumam, sem

demora, a responsabilidade que Deus lhes outorgou, para

conduzirem seus pequenos a Deus.

O culto familiar restaurado

Sem dvida, muitos de ns viemos de famlias que

blasfemavam e no adoravam o Salvador. Outros podem

ter crescido em um lar pseudo-cristo, um lar em que

Cristo estava somente em seus lbios, por alguns

momentos, no domingo. Outros podem ter vindo de lares

fiis luz que receberam, mas, apesar disso, no sabiam

nada a respeito da luz e nenhum exemplo lhes foi dado

para o culto familiar. No desanimem. Em vez disso, sejam

determinados, pela graa de Deus, a se tornarem

instrumentos para revirar esta gerao (Atos 13.36). Que

Deus faa surgir uma gerao de Josias, aps uma gerao

de Manasss (2 Crnicas 34-35; 2 Reis 22, 23.1-28).

Famlias que adoram a Deus podem mudar igrejas... e

naes (Salmos 22.27)!

A nossa constante orao deve ser que Deus encha

este pas com igrejas semelhantes igreja dos Puritanos

em Dorchester, no Estado de Massachusetts (nos Estados

Unidos), cujos membros tomaram a seguinte resoluo em

1677:

"Como igreja em Dorchester, Estado de

Massachusetts, fazemos uma aliana de reformar

nossas famlias, engajando-nos em um cuidado

consciente de nos dispormos e mantermos o culto

a Deus em nosso lar. Com um fiel

desprendimento dos deveres de nosso lar,

resolvemos educar, instruir e incumbir nossos

filhos, bem como toda a famlia, a procurarem

manter os caminhos do Senhor".10

Que o Deus vivo e verdadeiro nos d essa mesma

resoluo e, em sua misericrdia, nos outorgue o

despertamento espiritual do qual necessitamos

urgentemente.

"Tenho ouvido, Senhor, as tuas declaraes,

e me sinto alarmado; aviva a tua obra, Senhor,

no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos,

faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da

misericrdia."

Habacuque 3.2

"Se os pais no forem visivelmente sinceros, no

podemos esperar que os filhos o sejam."

John Angell James

NOTAS 1. Cotton Mather, The Great Works of Christ in

America, 2 vols. (Carlisle, PA; Banner of Truth

Trust, 1979 [1702], 1:48.

2. Richard Owen Roberts, Sanctify the

Congregation (Wheaton, International Awakening

Press, 1994), p. 24.

3. Alvah Hovey, The Life and Times of the

Reverend Isaac Backus (Harrisonburg, VA; Gano

Books, 1991 [1858]), P. 149.

4. J. W. Alexander, Thoughts on Family

Worship (Morgan, PA; Soli Deo Gloria

Publications, 1990, pp. 1-2.

5. Neal Postman, The Disappearance of

Childhood (New York, NY; Vintage Books, 1994

[1982], p.xi.

6. Thomas Watson e Samuel Lee, The Bible an

the Closet (Harrisonburg, VA; Sprinkle

Publications, 1992 [1842]), p. 7.

7. Pelikan, Jarslov e Lehman, H. T. eds.,

Luther's Works, 55 vols. (St. Louis, MO; Concordia

Publishing House, Philadelphia, PA, Fortress Press,

1955-1986), 53:323.

8. J. I. Packer, Quest for Godliness (Wheaton;

Crossway Books, 1990), p. 270.

9. J. H. Merle d'Aubigne, Family Worship

(Dallas; Presbyterian Heritage Publications, 1989

[1827]), p. 25.

10. Leland Ryken, Santos no Mundo (Editora

Fiel; So Jose

dos Campos, SP)