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Redes Industriais Centro de Formação Profissional “Orlando Chiarini” - CFP / OC Pouso Alegre MG Inst.: Anderson

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Page 1: Redes Industriais · segmento de rede. A distância máxima é de 1.2 Km utilizando interface RS-485. A rede pode ser estendida com o uso de repetidores e fibra ótica por vários

Redes Industriais Centro de Formação Profissional

“Orlando Chiarini” - CFP / OC

Pouso Alegre – MG

Inst.: Anderson

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Capítulo 4 – Rede PROFIBUS

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Capítulo 4 – Introdução

•A comunicação expande-se rapidamente no sentido horizontal, nos níveis inferiores

(field level), assim como no sentido vertical integrando todos os níveis hierárquicos de

um sistema.

•De acordo com as características da aplicação a ser atingida, uma combinação gradual

de diferentes sistemas de comunicação, tais como: Ethernet, PROFIBUS e AS-Interface,

oferece as condições ideais de redes abertas em processos industriais.

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Capítulo 4 – Características

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Capítulo 4 – Introdução

Desde janeiro de 2000, o PROFIBUS foi estabelecido com a IEC 61158, ao

lado de mais sete outros fieldbuses. Alguns números:

•Mais de 2.800 produtos disponíveis.

•Mais de 1.000.000 instalações - PROFIBUS.

•Mais de 1000 plantas com PROFIBUS-PA.

•Mais de 35 milhões de nós instalados.

•Mais de 3 Milhões de nós PROFINET instalados.

•Mais de 880 mil nós PROFIBUS-PA.

•Mais de 2000 Fornecedores.

•Brasil: um dos maiores parques instalados!!

•Um extensivo catálogo de produtos pode ser obtido no site www.profibus.com

Para referência e suporte na América Latina acesse www.profibus.org.br

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• São 24 organizações regionais e 35 Centros de Copetência em

PROFIBUS (PCCs), localizados estrategicamente em diversos países

oferecendo suporte. No Brasil na Escola de Engenharia de São Carlos

– USP existe o único PCC da América Latina.

•O PROFIBUS é um padrão de rede de campo aberto e independente

de fornecedores, onde a interface entre eles permite uma ampla

aplicação em processos, manufatura e automação predial.

Capítulo 4 – Introdução

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• No nível de atuadores/sensores o AS-Interface é o sistema de comunicação

de dados ideal, pois os sinais binários de dados são transmitidos via um

barramento extremamente simples e de baixo custo, juntamente com a

alimentação dos elementos de campo. Os dados são transmitidos

ciclicamente, de uma maneira extremamente eficiente e rápida.

• No nível de campo, a periferia distribuída, tais como: módulos de E/S,

transdutores, acionamentos (drives), válvulas, trabalham em sistemas de

automação, via um eficiente sistema de comunicação em tempo real, o

PROFIBUS DP ou PA. A transmissão de dados é feita ciclicamente, enquanto

alarmes, parâmetros e diagnósticos são transmitidos somente quando

necessário, de maneira acíclica.

Capítulo 4 – Introdução

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• No nível de célula, os controladores programáveis, como os CLPs e

os PCs, comunicam-se entre si, requerendo que grandes pacotes de

dados sejam transferidos. Além disso, a integração eficiente aos

sistemas de comunicação corporativos existentes, tais como: Intranet,

Internet e Ethernet, são requisito absolutamente obrigatório. Essa

necessidade é suprida pelos protocolos PROFIBUS FMS e PROFINet.

O PROFIBUS atua como um elo de ligação central no fluxo de

informações no processo de automação.

• Está dividido em três variantes principais: PROFIBUS-DP,

PROFIBUS-FMS e PROFIBUS-PA

Capítulo 4 – Introdução

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•PROFIBUS permite uma integração uniforme e completa entre todos os

níveis da automação e as plantas das áreas de controle de processo. Isto

significa que a integração de todas as áreas da planta pode ser realizada com

um protocolo de comunicação que usa variações diferentes.

Capítulo 4 – Versões Profibus

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Capítulo 4 – PROFIBUS-DP

PROFIBUS-DP (Distributed Peripherals)

• É a solução de alta velocidade (high-speed) do PROFIBUS.

• Otimizado para comunicações entre os sistemas de automação e periféricos

descentralizados, voltada para sistemas de controle de dispositivos de I/O

distribuídos.

• 90% das aplicações envolvendo escravos Profibus utilizam-se do

PROFIBUS DP

• Como meio físico utiliza a RS485 ou a fibra ótica em ambientes com

susceptibilidade a ruídos ou que necessitem de cobertura a grandes

distâncias.

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PROFIBUS-DP (Distributed Peripherals) • Está disponível em três versões: DP-V0 (1993), DP-V1 (1997) e DP-V2 (2002).

Capítulo 4 – Versões Profibus

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O PROFIBUS-FMS (Fieldbus Message Specificaton)

•É a solução de padrão de comunicação universal que

pode ser usada para resolver tarefas complexas de

comunicação entre CLPs e DCSs e é geralmente utilizada

em nível de controle. Recentemente, pelo fato de ter como

função primária a comunicação mestre-mestre, vem sendo

substituída por aplicações em Ethernet com o PROFINET.

Capítulo 4 – PROFIBUS-DP

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PROFIBUS-PA (Process Automation) •É a solução PROFIBUS que atende aos requisitos da automação de

processos, onde se tem a conexão em processos com equipamentos

de campo, tais como: transmissores de pressão, temperatura,

conversores, posicionadores, etc. Esta rede permite alimentar os

equipamentos de campo em áreas intrinsecamente seguras, bem

como a manutenção e a conexão/desconexão de equipamentos até

mesmo durante a operação, sem interferir em outras estações em

áreas potencialmente explosivas.

Capítulo 4 – PROFIBUS-PA

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Capítulo 4 – Características básicas

•O Profibus é um sistema multimestre e permite a operação conjunta

de diversos sistemas de automação, engenharia ou visualização, com

seus respectivos dispositivos periféricos. O PROFIBUS diferencia

seus dispositivos entre mestres e escravos.

• Dispositivos mestres determinam a comunicação de dados no

barramento. Um mestre pode enviar mensagens, sempre que possuir

o direito de acesso ao barramento (o token). Os mestres também são

chamados de estações ativas no protocolo PROFIBUS.

• Os dispositivos escravos são dispositivos remotos (de periferia), tais

como módulos de I/O, válvulas, acionamentos de velocidade variável

e transdutores. Eles não têm direito de acesso ao barramento e só

podem enviar mensagens ao mestre ou reconhecer mensagens

recebidas quando solicitados. Os escravos também são chamados

estações passivas.

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Capítulo 4 – Meio Físico

RS-485: utilizado na versão DP para uso universal, em especial em

sistemas de automação da manufatura.

•Manchester(IEC 61158-2): utilizado na versão PA para aplicações em

sistemas de automação em controle de processo.

•Fibra óptica: utilizado na versão DP para aplicações em sistemas que

demandam grande imunidade a interferências eletromagnéticas e

grandes distâncias.

O comprimento máximo do cabeamento depende da velocidade

de transmissão:

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Capítulo 4 – Profibus DP

•O PROFIBUS-DP permite sistemas mono e multimestre, oferecendo um alto

grau de flexibilidade na configuração do sistema. Até 125 dispositivos

(mestres ou escravos) podem ser ligados a um barramento.

•Cada sistema de PROFIBUS-DP pode conter três tipos de dispositivos

diferentes:

•Classe 1 DP MASTER: é um controlador central que troca informações com

os slaves dentro de um ciclo de mensagem especificado.

•Classe 2 DP MASTER: são dispositivos de configurações. São utilizados

durante o comissionamento para configuração do sistema DP e também para

manutenção e diagnóstico de seus dispositivos. Trabalham com mensagens

assíncronas.

•DP SLAVE: é um dispositivo periférico que coleta informações de saída e

envia informações de entrada ao controlador. Um máximo de 244 bytes de

entrada e 244 bytes de saída é permitido.

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• Ex: Profibus-DP a 12 Mbits/s requer 1ms para ler 512 bits de entrada

e enviar 512 de saída distribuídos em 32 estações.

• Em uma velocidade de 1,5Mbits/s necessita de 6ms.

• É muito importante que o tempo de ciclo de leitura e escrita seja

menor que o tempo de ciclo do controlador.

Capítulo 4 – Profibus DP

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A

Capítulo 4 – Profibus DP - Topologias

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A

Capítulo 4 – Profibus DP - Topologias

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Capítulo 4 – Topologias de rede – Máx. Capacitâcnia

A

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Capítulo 4 –

Indicação dos Instrumentos e Interligações: A indicação das ligações dos

equipamentos que compõe a rede Profibus é fundamental na representação

da rede, pois facilita a localização dos equipamentos para uma futura

manutenção, possibilitando a substituição do instrumento ou conexão

danificados. Os módulos derivadores descritos na representação da rede

devem ser ilustrados com todas as derivações e instrumentos, mesmo os que

não estejam sendo utlizados. Recomenda-se que o cabo principal (tronco)

seja corretamente identificado nas entradas e saídas dos módulos para

facilitar sua localização.

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Capítulo 4 – Dados do cabo

A

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Capítulo 4 – Exemplo

Exemplo de uma instalação demonstrando a aplicação da rede Profibus para uma taxa de

comunicação de 500 Kbits/s e de acordo com a tabela anterior, o limite do cabo é de 400m.:

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Capítulo 4 – Exemplo

Comprimento máximo das Derivações para Cabo Profibus:

Adotando como exemplo para o cálculo, a taxa de comunicação de

500Kbit/s, nesta taxa o cabo tem uma capacitância de 0,027nF/m a

25ºC (esta capacitância varia com a taxa e a temperatura). O

comprimento máximo do cabo para a taxa adotada é de 400m por

segmento ou 32 nós e no máximo 124 nós por rede. Se utilizar mais

de 1 segmento, obrigatoriamente se deve utilizar o repetidor de rede

profibus DP que também possui quantidade limitada em função da

taxa. O que irá determinar a quantidade de caixas de derivações é a

soma da capacitância do cabo, lembrando que cada derivação não

pode ultrapassar 0,3m. Exemplo da figura anterior: Taxa=

500Kbits/s Cabo tronco= 350m Nº de derivações de 0,3m igual à 50

derivações, então temos no total de 15 metros nas derivações

Comprimento total da Rede= 350m + 15m = 365m Calculo da

capacitância nas derivações: 0,027nF/m x 15m = 0,405nF pela norma

para uma taxa de 500Kbits/s a capacitância tem que ser menor ou

igual a 0,6nF Neste caso a rede estaria dentro dos padrões.

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Capítulo 4 –

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Capítulo 4 –

A topologia branch line é permitida desde que se

utilize de repetidores de rede.

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Capítulo 4 – Topologias de rede

Branch

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Capítulo 4 –

Estrela

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Capítulo 4 –

Anel

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Capítulo 4 – Cabeamento

Cabeamento

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Capítulo 4 – Cabo profibus DP

Há no mercado conversores e protetores de fontes para converter o cabo de duas para quatro vias.

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Capítulo 4 – Cabo profibus DP

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Capítulo 4 – Instalação do profibus DP

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Capítulo 4 – Comparação de protocolos

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Capítulo 4 –

A alimentação dos módulos de campo para a rede PROFIBUS-DP é de 24 Vdc, sendo

admissível uma variação de 20% para mais ou para menos (Máx. de 28,8 Vdc e mín. de

19,2 Vdc).

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Capítulo 4 – Cálculo das correntes

Verificar qual a corrente que cada trecho está submetido, para o cálculo da

queda de tensão ao longo da linha admitindo, a título de exemplo, um

consumo de 0,5 A por escravo.

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Capítulo 4 – Quedas de tensão

Deve-se calcular a queda de tensão ao longo

da linha provocada pela corrente de consumo

sobre a resistência do cabo da rede.

• É admissível uma tensão

mínima de 19,2 Vdc.

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Capítulo 4 – Exercícios

•Exercício: Considere a nova posição da fonte, recalcule a tensão em cada escravo e

verifique se atende a mínima de 19,2 Vdc.

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Capítulo 4 –

• Para casos com mais de 32 estações, devem ser utilizados repetidores.

• Por norma, um máximo de 4 repetidores é permitido.

• Dependendo do fabricante e das características do repetidor, é permitido

instalar até 9 repetidores em cascata. Porém pode haver problemas com o

atrasos embutidos na rede.

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Capítulo 4 – Profibus DP

Número máximo de repetidores conforme a taxa e

comunicação

•Para taxas de 3000Kbps, 6000Kbps e 12000 Kbps não se aplicam os

repetidores

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Capítulo 4 –

• Padrão RS485, topologia barramento. Permite a interligação de até

32 elementos (estações ativas, passivas ou repetidoras*) por

segmento de rede. A distância máxima é de 1.2 Km utilizando

interface RS-485. A rede pode ser estendida com o uso de

repetidores e fibra ótica por vários Km.

•Não se pode utilizar mais de 31 elementos sem a colocação do

repetidor, devido à limitação de 32 estações por segmento de rede.

•Com repetidor até 125 (repetidor conta como estação)

•32 é limitação física (novos drivers permitem número maior)

•127 é limitação lógica (endereços de 8 bits, 1 bit para indicar

endereço de grupo ou broadcast) - 1 endereço usado para designar

“sem endereço”

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Capítulo 4 – Profibus DP

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Capítulo 4 –

• O terminador é uma impedância que se acrescenta na rede Profibus com a função de

casar a impedância da rede. Quanto maior for o comprimento da rede, maior pode ser a

distorção dos sinais. O terminador elimina erros de comunicação por distorções de

sinais. A impedância característica é o valor da carga, que colocada no final desta linha,

não reflete nenhuma energia. Ou em outras palavras, é o valor da carga que

proporciona um coeficiente de reflexão zero, ou ainda, uma relação de ondas

estacionárias igual a um.

• No Profibus-DP, os terminadores são ativos, isto é, são alimentados.Veja a figura 1.Os

níveis de sinais devem estar entre 4.0 e 7.0V.

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Capítulo 4 – Terminadores

• Há a necessidade da terminação ativa no barramento no

começo e fim de cada segmento.

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Capítulo 4 –

• Terminação ativa na posição incorreta (esquerda)

mostra que tanto o nível quanto a forma de onda são

degradados.

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Capítulo 4 –

• A falta de terminação (figura a esquerda) promove o não

casamento de impedância e faz com que o cabo Profibus

fique susceptível à reflexão de sinal, atuando como uma

antena.

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Capítulo 4 –

O uso dos terminadores de barramento, onde preferencialmente o mestre está

localizado no início do barramento com um terminador ativo e o último escravo, o mais

distante do mestre, também possui terminador ativo.

Durante manutenção ou reposição deste último escravo, pode haver comunicação

intermitente com os outros devices. Portanto, o último escravo deve permanecer

alimentado o tempo todo.

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Capítulo 4 –

Quando devido à arquitetura e/ou topologia tem-se algo como a figura

abaixo, onde se tem o mestre no meio do barramento, deve-se

colocar os terminadores no primeiro escravo (o mais a esquerda do

mestre) e no último (o mais distante), mantendo-os sempre

energizados. Aqui também, durante a manutenção ou reposição, pode

haver comunicação intermitente com os outros devices.

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Capítulo 4 – Uso de fibra ótica

• A fibra ótica pode ser utilizada para aumentar a imunidade ao ruído ou para

alcançar maiores distâncias, podendo ultrapassar os 100 km.

• Alguns fabricantes oferecem ainda redes redundantes com a troca

automática de rota em caso de falha. Existem também acopladores entre rede

de fibra ótica e RS485.

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Capítulo 4 – PROFIBUS PA

•O PROFIBUS-PA (Process Automation) é a solução PROFIBUS que

atende aos requisitos da automação de processos, em substituição

aos processo 4 a 20mA ou Hart, para automação de processos

analógicos.

•Sua velocidade é fixa em 31,25Kbps, depende do Profibus-DP para

entrar em operação.

•Cumpre com as exigências específicas da indústria de processos tais

como a operação em áreas classificadas, transmissão de informação

e alimentação no mesmo meio físico.

•Especificada pela norma IEC61158-2, utiliza a codificação

Manchester, a tensão de alimentação pode variar de 9 a 32 Vdc.

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• Para realizar a conversão DP para PA, existem dois equipamentos

distintos no mercado:

•Coupler

•Link

Capítulo 4 – PROFIBUS PA

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Capítulo 4 – PROFIBUS PA

•Distância máxima está limitada a 1900m

•O cabo possui duas vias internas com malha para

proteção de ruídos e cor azul externa para identificação da

rede.

•O número de estações (Coupler/Link e módulos de

campo) que pode ser conectado a um segmento é limitado

a 32.

•Permite ligar 32 dispositivos por segmento sem

segurança intrínseca (IS) ou até 9 dispositivos com

segurança intrínseca (Ex ia/ib).

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• Coupler: é somente um acoplador de meio físico entre as redes DP e PA.

Não influencia o endereçamento da rede.

• São dispositivos utilizados para traduzir as características físicas entre o

PROFIBUS DP (RS485) e o PROFIBUS PA (H1:31,25kbits/s)

• São transparentes para os mestres (não possuem endereço no barramento

Profibus DP)

• Atendem aplicações de segurança intrínseca (Ex) e (Non-Ex), definindo e

limitando o número máximo de equipamentos em cada segmento PA. O

número máximo de devices depende da somatória das correntes dos devices

no segmento e distâncias envolvidas no cabeamento.

• São alimentados com 24 Vdc.

Capítulo 4 – COUPLER

Page 54: Redes Industriais · segmento de rede. A distância máxima é de 1.2 Km utilizando interface RS-485. A rede pode ser estendida com o uso de repetidores e fibra ótica por vários

Capítulo 4 – COUPLER

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Capítulo 4 – PROFIBUS PA/LINKS

• Link: é um gateway de rede, ou seja, converte a versão DP em PA.

• É um módulo de campo comum para a versão DP e um mestre para

a versão PA.

• São dispositivos utilizados como escravos da rede PROFIBUS DP

(RS485 até 12Mbits/s) e mestre da rede PROFIBUS PA

(H1:31,25kbits/s).

• Permitem taxas de até 12Mbits/s no barramento Profibus DP.

• Possuem endereço físico no barramento Profibus DP.

• São alimentados com 24 Vdc.

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Capítulo 4 – PROFIBUS PA/LINKS

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•Segue ainda o mesmo conceito em relação à DP quanto aos terminadores

de rede (casadores de impedância) sendo necessários em cada segmento de

rede PA (O terminador consiste em um circuito RC série, contendo um resistor

de 100 Ω em série com um capacitor de 1μF.

•O sinal de comunicação é transmitido como corrente mas recebido como

tensão. O terminador faz esta conversão. Um sinal de 750 a 1000 mV estará

presente na rede de comunicação.

Capítulo 4 – PROFIBUS PA / TERMINADOR

•Proteção contra reflexão

do sinal de comunicação:

deve ser colocado nas duas

terminações do barramento,

um no final e outro

geralmente no coupler.

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Capítulo 4 –

•O consumo de corrente em regime permanente é de 10 mA. O nó

que envia dados deve sobrepor uma modulação de +/- 9 mA à

corrente básica.

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Capítulo 4 – FISCO

•Equipamentos elétricos para utilização em atmosferas explosivas devem

atender algum método de proteção especificado por normas da Série

IEC60079.

•Dentre estes métodos se destaca a segurança intrínseca onde a energia do

equipamento é limitada por uma barreira (fonte) fora da área perigosa.

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Capítulo 4 – FISCO

•Com a demanda por uma quantidade maior de equipamentos em um

barramento fieldbus intrisecamente seguro, o PTB (Physikalisch Technische

Bundesanstalt, instituto alemão de ciência e tecnologia) executou testes

rigorosos e chegou a um modelo que atende às altas demandas de consumo,

o FISCO, Fieldbus Intrinsically Safe Concept

•O que se ganhou com o FISCO:

Este conceito está de acordo com os padrões internacionais de segurança

intrínseca (EN50020 e IEC 60079-11, Classe I, Divisão 1, de acordo com os

padrões americanos), onde deve existir uma única fonte de alimentação ativa

por sistema e todos os nós são passivos e possuem indutância e capacitância

internas desprezíveis (Li < 10μH, Ci < 5nF). Além disso em termos de

cabeamento, vários tipos são permitidos sendo que se tem comprimento

máximo de 1000m, com terminação nas duas extremidades e, equipamentos

de campo, assim como fonte de alimentação, devem estar de acordo com o

FISCO.

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Capítulo 4 – FISCO

•O modelo FISCO tem as seguintes restrições:

a)Cada segmento deve possuir um único elemento ativo (fonte de

alimentação) no barramento de campo, localizado na área não-classificada;

b)Os demais equipamentos na área classificada são passivos (escravos);

c)Cada equipamento de campo deve ter um consumo quiescente mínimo de

pelo menos 10 mA;

d)Em áreas Ex ia e Ex ib o comprimento máximo do barramento deve ser

1000 m;

e)Derivações individuais devem ser limitadas a 30 m;

f)Deve-se utilizar 2 terminadores ativos no barramento principal, um no início

e um no fim do barramento;

g)Deve-se utilizar elementos de campo e barreiras/fontes aprovadas pelo

FISCO;

h)Os cabos (sem restrições para cabeamento até 1000 m) devem possuir os

seguintes parâmetros:

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Capítulo 4 – FISCO

–R:15 a 150 Ω/km;

–L: 0,4 a 1 mH/km;

–C: 80 a 200 nF/km.

–Cabo tipo A: 0,8mm2 (AWG18)

i) Deve-se verificar para cada elemento de campo:

–Limite de tensão: Vo < Vi,

–Limite de corente: Io < Ii,

–Limite de potência: Po < Pi.

–Note que não se requer o cálculo de C e L para o segmento.

j) As terminações devem possuir os seguintes parâmentros:

–R = 90 a 100 Ω;

–C = 0 a 2,2 μF.

k) A fonte de alimentação deve ter os seguintes requisitos:

–V0 = 17,5 V sob condições de falha especificadas na IEC60079-11 ou menor que 14 V

sob condições normais de operação.

–Para I0 até 380mA

–Sem especificação de Lo e Co no certificado e na etiqueta

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Capítulo 4 –

•A potência máxima de saída Po não deve exceder 5,32 W.

•A documentação do equipamento deve declarar explicitamente que a fonte

de alimentação é adequada para utilização em um sistema FISCO em

conformidade com esta Norma.

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Capítulo 4 –

•O conceito FISCO foi otimizado para que seja permitido um número

maior de equipamentos de campo, de acordo com o comprimento do

barramento, levando-se em conta a variação das características do

cabo (R', L',C'), terminadores, atendendo categorias e grupos de

gases com uma simples avaliação da instalação envolvendo

segurança intrínseca. Com isto aumentou-se a capacidade de

corrente por segmento e facilitou para os usuários a avaliação. Além

disso, ao adquirirem produtos certificados não precisam se preocupar

mais com cálculos, mesmo em substituição em operação.

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Capítulo 4 –

O Profibus PA & FISCO

•Em termos de Profibus, o FISCO sempre foi parte integrante das

definições do Profibus PA. O modelo assume que não é necessário

cálculo extra se os quatro elementos básicos, equipamentos de

campo, cabo, coupler DP/PA e terminadores estão definidos dentro

dos limites de tensão, corrente, capacitância e indutância. Diferentes

órgãos certificadores permitem a avaliação e certificação dos

produtos, tais como o PTB, FM, UL, CEPEL.

•Este conceito agrega a condição de Plug&Play no Profibus PA em

áreas potencialmente perigosas

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Capítulo 4 –

Existem um conjunto de regras para aplicações em áreas perigosas usando-se

métodos de segurança intrínseca. O método FISCO provê uma fácil

implementação para aplicações intrinsecamente segura em fieldbus, dando

flexibilidade, segurança operacional às aplicações e reduzindo custos de

instalação uma vez que se pode manusear até 10 equipamentos em uma rede

Exia. Mais potência significa mais devices. Equipamentos que atendem ao

FISCO podem ser conectados diretamente em redes IS baseadas no modelo

de entidades. A condição inversa precisa ser avaliada.

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Capítulo 4 –

•O modelo FISCO tem as seguintes restrições:

-Cada segmento deve possuir um único elemento ativo (fonte de alimentação) no barramento de

campo, localizado na área não-classificada;

-Os demais equipamentos na área classificada são passivos (escravos);

-Em áreas Ex ia e Ex ib o comprimento máximo do barramento deve ser 1000 m, para não

considerar os parâmetros L e C dos cabos.

-Derivações individuais devem ser limitadas a 30 m;

-Deve-se utilizar 2 terminadores ativos no barramento principal, um no início e um no fim do

barramento;

-Deve-se utilizar transmissores e barreiras/fontes aprovadas pelo FISCO;

-Exemplo de marcação de um Elemento de campo FISCO:

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Capítulo 4 – Topologia do profibus PA

A

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Capítulo 4 – Topologia do profibus PA

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Capítulo 4 – Controle de acesso ao meio

• O PROFIBUS combina dois métodos determinísticos de acesso ao meio:

• as estações “ativas” que se encontram em um anel lógico, no qual o direito de acesso ao meio é

repassado ciclicamente por passagem de token.

• as estações “passivas” comportam-se como escravas, isto é, só tem acesso ao meio por requisição

da estação ativa detentora do token.

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• Comunicação Mestre-escravo: somente um mestre é ativo no barramento durante a

fase de operação da rede.

Capítulo 4 – Controle de acesso ao meio

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•Comunicação Multi-Mestre: vários mestres são ligados em um único barramento. A

informação de entrada e saída dos escravos podem ser lidas por todos os mestres mas

apenas um mestre poderá escrever em uma saída.

Capítulo 4 – Controle de acesso ao meio

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•A comunicação entre mestre e escravo quando o token está ativo para o mestre é

feita conforme abaixo:

•Vale ressaltar que essa comunicação serve tanto para a versão DP quanto

para a versão PA do PROFIBUS.

Capítulo 4 – Controle de acesso ao meio

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• Cada telegrama é formado por vários caracteres.

•Um caracter é composto de 11 bits, sendo 1 bit de início (start bit), 8 bits de informações, 1 bit de

paridade e 1 bit de finalização (stop bit).

• SYN: sincronismo para início da comunicação;

•SD2: (Start Delimiter): delimitador de início de telegrama;

•LE e Ler (Lenght): delimita o tamanho da informação a ser trafegada no campo DU;

•DA (Destination Address): Endereço de destino do telegrama;

•SA (Source Address): endereço de origem do telegrama;

•FC (Frame Controle): controle de telegrama;

•DU (Dados): pode variar de 1 a 244 bytes por escravo na rede PROFIBUS;

•FCS (Frame Check Sequence): sequência de verificação de erros;

•ED (End Delimier): elimitador de fim de telegrama.

Capítulo 4 – Controle de acesso ao meio

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Capítulo 4 – Arquivo GDS

• Cada tipo de equipamento possui o seu arquivo GSD (General Specification Default),

que é um arquivo texto com especificações:

•Especificações gerais: informações sobre o fabricante, o dispositivo, revisão de

hardware e sofware, taxas de transmissão e informações de temporização.

•Especificações relacionadas ao mestre: número máximo de escravos que podem ser

conectados ou opções de upload e download.

•Especificações relacionadas ao escravo: número e tipos de canais de I/O,

especificação de informações e textos de diagnósticos.

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Capítulo 4 – Endereçamento dos escravos

• O endereço pode ser configurado de duas maneiras, sendo via software

(geralmente para mestres) ou via chave decimal rotativa (para escravos). É

possível realizar o endereçamento dos equipamentos de um fabricante

qualquer através de chaves rotativas decimais na faixa de 01 até 99.

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Capítulo 4 – Exemplo de aplicação

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Capítulo 4 – Exemplo de aplicação

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Capítulo 4 – Exemplo de aplicação

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Eletricidade