redes i - 2.1 - camada física e tecnologias de transmissão
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Camada Fsica e Tecnologias de Transmisso
Prof. Mauro Tapajs
Camada Fsica
Define a representao dos bits
Transmite bits
Preocupaes fsicas
Adapta o sinal ao meio de transmisso
Define o formato e a pinagem dos conectores
Meios de Transmisso
o caminho fsico por onde passar a informao na forma de sinais
O transporte dos sinais que representam os bits da comunicao de dados feito atravs de algum tipo de meio fsico
Cada meio apresentam caractersticas prprias de largura de banda, custo, atraso de transmisso e facilidade de instalao e manuteno
Fatores para o Design dos Meios de Transmisso
Banda: quanto maior a largura de banda do sinal, maior a taxa de envio de bits que ele pode carregar
Limitaes fsicas: determinam a distncia mxima que pode ser percorrida pelos sinais eltromagnticos
Interferncia: vrios sinais competindo numa mesma faixa de frequncias podem se sobrepor distorcendo oe mesmo eliminando o sinal resultante
Nmero de receptores: cada unidade ligada numa rede insere atenuaes e distores para que possa receber o sinal com a informao, limitando a distncia e taxa de dados (bps) possvel
Modelo de Comunicao de Dados
Passos na Transmisso da Informao
Gerao do padro da informao (voz, dado, imagem, vdeo, etc)
Descrio do padro com certo grau de preciso por um conjunto de smbolos (bits)
Codificao destes smbolos numa forma adequada ao meio de transmisso de interesse
Transmisso destes smbolos codificados
Decodificao dos smbolos
Recriao do padro original com base nos smbolos recebidos e sujeito degradao do meio de transmisso
Sinais
Representaes do comportamento de uma grandeza eltrica
Descrevem algum tipo de informao a ser transmitida (sinal = informao)
Servem como meio de transporte da informao que se deseja transmitir
Sofre com as condies fsicas do sistema de comunicaes
Existe todo um embasamento matemtico para a sua descrio
Sistemas Contnuos e Discretos
Sinais Analgicos e Digitais
Sinais analgicos representado continuamente como funo de uma varivel independenteSinais peridicos - variam de forma peridica segundo g(t)=g(t+T)Sinais discretos representados somente em tempos determinados (discretos)Sinais digitais - so sinais discretos no tempo e amplitude
Sinais Analgicos
A intensidade varia sem nenhuma interrupo, no havendo descontinuidade do sinal ao longo do tempo.
Sinais analgicos podem assumir infinitos valores distintos de amplitude.
TempoAmplitude
Sinais Digitais
So sinais cuja intensidade assume um nmero finito de valores, mudando abruptamente entre cada um destes valores ao longo do tempo.
TempoAmplitude
TempoAmplitude
Sinais Digitais
Representados como uma sequncia de smbolos de um alfabeto de textos e dgitos
A capacidade de um canal digital medida em bps bits por segundo
Os dados digitais so binrios: usam 1s ou 0s para representar qualquer informao
Os dgitos binrios podem ser representados por alteraes em sinais eletromagnticos
Alguns Tipos de Sinais
Sinal senoidal
Sinal de onda quadrada
Sinal DC
Caractersticas do Sinal Peridico
Amplitude
Freqncia
Fase
Tempo
Tempo
Tempo
Componentes em Frequncia de um Sinal
Segundo a anlise de Fourier, um sinal pode ser decomposto num somatrio de sinais componentes senoidais
+
=
Exemplo:
Componentes do Sinal Onda Quadrada
Representao de Sinais na Frequncia
Chama-se largura de banda de um sinal a faixa de frequncias onde o sinal pode ser transmitido sem perda significativa de sua energia
Representao de um Sinal Peridico na Freqncia
Tela de um osciloscpio mostrando uma onda senoidal
Representao de um Sinal Peridico na Freqncia
Tela de um osciloscpio mostrando uma onda quadrada e seu correspondente espectro
Largura de Banda
Largura do espectro de frequncia que podem ser transmitidas num canal de comunicao
Quanto maior a largura de banda mais bits enviados por segundo (dependendo de outros fatores como a codificao e modulao usadas) e com custos maiores
Largura de bandas muito limitadas geram distores e menor taxa de bits
Mxima Taxa de Dados de um Canal
Canal sem rudo = 2H log2V (bits/seg)H = largura de banda (Hz)
V = nmero de nveis discretos
Canal com rudo = H log2(1 + S/N) (bits/seg)S/N relao sinal rudo (dB)
Largura de Banda
a diferena entre a maior freqncia e a menor freqncia de um sinal
freqnciaAmplitude
24 KHz2 KHzLargura de Banda = 24 2 = 22 KHz
freqnciaAmplitude
22KHz3 KHzLargura de Banda = 22 3 = 19 KHz
30 dB
Pode-se utilizar como critrio de determinao da largura de banda a faixa em que a maior parte do sinal est contido (largura de banda efetiva)
Sinal de Voz Humana
O sinal de voz humana est basicamente limitado entre 300 Hz e 3400 kHz
Largura de Banda da Voz
Por Que Estudar Sinais Analgicos e Telecomunicaes em Redes de Comunicao de Dados?
Muitos dos tipos de informao tem origem em forma analgico por natureza (voz, vdeo, etc)
Deve-se entender bem sinais analgicos e suas caractersticas para se poder converter para formato digital
Sistemas telefnicos eram primariamente analgicos
Ao final, os meios de transmisso fsicos que iro encaminhar a informao sero inerentemente sistemas analgicos
Sinais com Problemas
Sinais sofrem atenuao, podendo no chegar em forma compreensvel pelo receptor
Sofrem tambm com a distoro causada pelo atraso diferenciado entre as varias componentes do sinal
Efeitos de rudo so indesejveis
Problemas que podem ocorrer com Sinais
AtenuaoPerda da fora do sinal atravs da distncia
DistoroEfeitos de atenuao e atraso diferenciados em diferentes faixas de frequncias
RudoDistores diversas causadas por sinais esprios no usados na transmisso
Atenuao nos Sinais
Tipos de Transmisso de Sinais
AnalgicaSomente envia sinais analgicos
Uso de amplificadores para garantir que os sinais alcancem distncias maiores
O sinal no pode ser regenerado (transformado na sua forma original)
DigitalTransmisso de sinais analgicos e digitais
Uso de repetidores para garantir maior alcance
Equipamentos de comutao podem regenerar os sinais sendo transmitidos
Alta fidelidade - fcil
distino do sinal na presena de rudoIndependncia do tempo - a informao digital pode ser transmitida numa temporizao diferente da gerada na origem
Independncia da fonte da informao - toda a informao digital pode seguir no mesmo canal independente do que represente
Vantagens no Uso de Sinais Digitais
O sinal digital pode facilmente ser regenerado em comutadores intermedirios no sistema de transmisso
A informao digital pode ter vrios significados dependendo da codificao em uso para ela (texto, imagens, voz, vdeo, dados, correio, etc)
Facilidade no projeto e criao dos circuitos e processadores usados no processamento digital
Porm exige maior banda de transmisso
Vantagens no Uso de Sinais Digitais
Erros no Sinal Digital Pode Acontecer!
010010Sinal Original
Atenuao
Banda Limitada
Rudo
Sinal Recebido
01
0110Rudo Impulsivo
Erro
Os diferentes efeitos do meio de transmisso podem deformar at o sinal digital original podendo tambm gerar erros
Atenuao e Distoro num Sinal Digital
Perda
Atenuao
Disperso
Distoro
No-linearidade
Novas frequncias
GanhoAmplificao &Rudo
CausaEfeitoEfeitos Indesejados
CODEC Codificador / Decodificador
Trabalham efetuando a converso analgica-digital e vice-versaCodificam qualquer tipo de sinal analgico (msica, vdeo, etc) gerando seu correspondente em formato digital
O Processo de Digitalizao de um Sinal Analgico
Amostragem do sinal analgico na frequncia de Nyquist (teorema da amostragem)
Quantizao das amostras - para cada amostra se arredonda seu valor em amplitude para um dos possveis valores definidos
Codificao de cada amostra quantizada na forma de uma palavra digital
1) Amostragem do Sinal Digital por Pulsos
PAMPulse Amplitude Modulation
2) Quantizao das Amostras Obtidas
Com PAM somente o tempo representado em forma discreta
Para termos a amplitude discreta, arredondamos cada amostra para um dentre um conjunto discreto de valores definido
3) Pulse Coded Modulation - PCM
Com PCM cada amostra quantizada ter uma palavra digital representando aquele valor
Codificao de Voz PCM
PCM (Pulse Coded Modulation)
Codifica o sinal de voz (restritos na faixa de 4 kHz) em bits para a transmisso
Isto feito amostrando-se o sinal de voz periodicamente
Se utilizarmos uma taxa de amostragem de 8000 amostras/seg, podemos recuperar o sinal na recepo (teorema de Nyquist)
Se para cada amostra usarmos 8 bits, esta taxa de amostragem implica numa transmisso de 64 kbps (canal de voz PCM)
Digitalizao de Sinais de Voz
PCM
(Processo)
Codificao PCM - Codificao
No exemplo, a amplitude da amostra codificada em 4 bits
Codificao PCM de Voz
Amostras geradas a cada 125 us (ou 8000 vezes por segundo)Cada uma resulta em bits a serem encadeados no fluxo (neste exemplo so usados 8 bits para cada amostra)
Codificao de Voz Para Transmisso Digital - PCM
A codificao PCM comum gera amostras de
16 bits e chamada de PCM linear, por que utiliza uma proporcionalidade linear na definio da amplitude das amostras (por exemplo: CDs de msica, arquivos .WAV)A norma ITU-T G.711 utiliza compresso logartmica dando maior preciso nas menores amplitudes (o ouvido humano mais sensvel aos sinais mais baixos)
A-law - 13 bits para 8 bits - usado nos Brasil
-law - 14 bits para 8 bits - usado nos EUA e Japo
Codificao Digital de Sinais de udio
MPEG um padro ITU-T de compresso de udio e vdeo
No caso do udio ele explora propriedades psicoacsticas dos sinais de udio e a forma como ele compreendido pela percepo humana
A percepo do som funo da frequncia e fora do sinal. Naturalmente mascaramos a percepo de determinadas bandas de frequncia presentes no sinal de udio
Ao suprimir a informao referente a estas bandas, se reduz a informao necessria para a correta reproduo do som
Existem 3 nveis de codificao (Layers I, II e III).
Cada um com maior qualidade de som e tempo
de codificaoMP3 = MPEG Layer III
Sinais de Vdeo
Sinais de vdeo naturalmente necessitam de grande largura de banda para sua transmisso
O olho humano percebe as cores como composies de 3 cores bsicas: vermelho (435 nm), verde (546 nm) e azul (700 nm)
Clulas cones so especializadas na percepo de cores (em sinais mais fortes), enquanto que as clulas rods so especializadas em mobilidade e tons de cinza (em sinais mais fracos)
A percepo de cores no tem espectro largo
Mais de um padro espectral pode gerar a mesma sensao de cor
Sinais de Vdeo Analgico
Varredura da tela para composio das imagens
Montagem de imagem entrelaada
Montagem do Sinal de TV Analgica Colorida
Gerao e Transmisso de Sinais de Vdeo Analgico
Idias por Trs da Compresso de Sinais de Vdeo Digital
A percepo de cores pela viso humana no tem espectro largo (normalmente se usa 8 bits para represent-lo digitalmente)
Assim, precisamos de menos bits para representar um vdeo colorido implicando numa menor taxa de transmisso
Em determinados momentos do vdeo, existe pouca informao nova a ser apresentada, exigindo menor taxa de quadros a ser enviada
Os nveis de detalhes da imagem podem ser codificados em separado, sendo que, os nveis mais baixos contm maiores detalhes
Sinais de Vdeo Analgico usado nas Transmisses de TV
Existem 3 padres na transmisso de vdeo para TV:NTSC (National Television Standards Committee) - possui 524 linhas e sinal composto onde cada quadro montado por dois campos (fields) par e mpar entrelaados numa taxa de 59,94 ( 30 + 30). usado nos EUA e Japo
PAL (Phase Alternation by Line) - possui 625 linhas que formam 50 campos (fields) entrelaados por segundo resultando em 25 quadros (frames) por segundo. A variante PAL-M usado somente no Brasil e apresentado a 30 quadros por segundo
SECAM (Systeme Electronique Couleur Avec Memoire) - Semelhante ao PAL com 525 linhas e 25 quadros por segundo. Usado na Frana, Rssia e alguns outros pases
Compresso de Sinais de Vdeo Digital
H.261 - (1 a 30) x 64 kbps - usado em Vdeoconferncia
Formato QCIF - 144x176 pixels - menor taxa de bits
Formato CIF - 288x352 pixels - maior taxa de bits
H.263 - usado em taxas mais baixas (adequado para tecnologias de redes de acesso mais lentas)
MPEG compresso de fluxos de udio e vdeo
MPEG I (SIF-Source Input Format) at 1,5 Mbps Exemplo: VCDs qualidade NTSC
MPEG II - adequado para transmisso, armazenamento, taxas diferentes que mltiplos de 64 kbps, alm de taxas mais altas (4 a 15 Mbps) (Exemplo: DVDs)
MPEG III trabalho absorvido pelo MPEG II
MPEG IV - adequado para VideoIP e multimdia em plataformas mveis (taxas mdias)
Converso de Sinais Analgicos
Para sinais analgicos
Barato e fcil de se fazer (por exemplo: telefone)
Permite vrios tipos de manipulaes do sinal para melhorar a eficincia da transmisso
Usado nas redes telefnicas, rdio AM, FM, etc
Para sinais digitais
Uso de CODECs
Converso de Sinais Digitais
Para sinais analgicos
Normalmente requer um Modem
Permite que dados digitais sejam enviados por redes analgicas
Necessria quando a transmisso for analgica
Para sinais digitais
Alternativa mais barata quando se est trabalhando com grandes quantidades de dados
Mais confivel por que no h converso a ser feita
Compresso de Dados
Reduz a quantidade de bits a serem enviados para determinado tipo de compresso
Usado na transmisso e no armazenamento (HDs, CDs, fitas, etc)
Seu princpio bsico eliminar a redundncia na informao
O cdigo substitudo por pores comprimidas dos dados
Dois tipos:
Compresso lossless (sem perda): reconstitui os dados exatamente como era o original (.ZIP, .GIF)
Compresso lossy (com perda): reconstitui os dados de forma que fiquem perceptualmente os mesmos (.JPEG, .MPEG)
Meios de Transmisso
O transporte dos sinais que representam os bits da comunicao de dados feito atravs de algum tipo de meio fsico
Cada meio apresentam caractersticas prprias de largura de banda, custo, atraso de transmisso e facilidade de instalao e manuteno
Tx
Rx
Meio de Transmisso
Tipos de Meios de Transmisso
Guiados: necessitam de condutores fsicos de um dispositivo para o outro como cabos coaxiais, fibra tica, etc
No-guiados: no necessitam de condutores fsicos exclusivos. So os meios eletromagnticos como a propagao eletromagntica no ar livre (atmosfera) ou num oceano
Cada tipo tem sua aplicao em funo das caractersticas do sistema, condies geogrficas e custosPassagem de cabos por pntanos, florestas
Utilizao de links sem fio atravs de uma cidade, etc
Meios Guiados Mais Usados Atualmente em Redes
Cabos de Par Tranado
o mais popular, difundido e o mais adotado meio de transmisso utilizado em redes locais de computadores
Os condutores tranados visam evitar o efeito de induo do sinal no condutor adjacente (crosstalk)
Normalmente temos as seguintes variaes:UTP (Unshielded Twisted Pair) - par tranado no-blindado - o sinal segue com polaridades invertidas em cada cabo do par
STP (Shielded Twisted Pair) - par tranado blindado - utilizado em meios de alta incidncia de rudos eletromagnticos como fbricas, linhas de montagem, transmissores, etc. Devem ser aterrados em ambos os lados (efeito irradiador da blindagem).
Par Tranado
Cabo categoria 3: 4 pares de fios e cobertura de plstico
Cabo categoria 5: 4 pares de fios mais entrelaados que o 3 e cobertura de teflon
Cabos categoria 5 so melhores em altas taxas de bits
Par Tranado - Pinagem
O sentido do campo eletromagntico depende do sentido da corrente eltrica no condutor, que por sua vez, depende das polaridades (positiva ou negativa) dos sinais
No par tranado, as informaes trafegam repetidas em dois fios, porm com polaridades invertidas
Portanto o campo gerado por um condutor anulado pelo campo do outro, reduzindo a interferncia por crosstalk
O efeito intensificado quando dois fios so enrolados um ao outro (da o nome par tranado)
Par Tranado Blindado (Shielded Twister Pair)
Possui uma malha blindada global que confere uma maior imunidade s interferncias eletromagnticas externas e possui uma blindagem interna envolvendo cada par tranado
Desta forma, o STP utilizado em meios de alta incidncia de rudos eletromagn-ticos, tais como: fbricas, centrais de comutao, transmissores de alta potncia, etc
Conectores e cabos
mais caros
STP com blindagem individual para cada par
Par Tranado STP
Liga equipamentos semelhantes (estaes com estaes ou dispositivos de rede com outros dispositivos de rede)
Cabo Cross
Categorias de Cabos de Par Tranado
So categorizados de acordo com a norma EIA/TIA 568
Cabo Coaxial
O cabo coaxial consiste em dois condutores cilndricos, um interno e outro externo, separados por um material dieltrico (isolante)
O dado transmitido no condutor mais interno. A proteo de metal protege contra campos eletromagnticos externos e evita que a radiao da energia eletromagntica do fio interno interfira em outros fios
Com um nico cabo coaxial a transmisso half-duplex, ou seja, unidirecional para cada perodo.
Adequado para frequncias maiores que as usadas em par tranado
Cabo Coaxial
Alguns tipos comuns:
Cabo coaxial grosso (thicknet) 50 Ohms usado em Ethernet 10BASE5
Cabo coaxial fino (thinnet) 50 Ohms usado em Ethernet 10BASE2
Cabos Coaxiais
Algumas especificaes RG (radio government) para cabos coaxiais:
Thick Ethernet. RG-8, RG-9 e RG-11 (50 ohms)
Thin Ethernet: RG-58 (50 ohms)
TV: RG-59 (75 ohms)
Conectores BNC (bayonet network connectors)Conexes Terminadores
Exemplo: Cabos Coaxiais em Redes Locais
Fibra tica
Fibra tica
As fibras so feitas de vidro de grande transparncia
A atenuao da luz na fibra depende do comprimento de onda da luz usada
Sistema de transmisso composto de: fonte de luz, meio de transmisso e detector de luz
Transmissores possveis so LEDs (Light Emitting Diodes) e lasers
Fibra tica
Utiliza o prncipio da reflexo da luz entre dois meios
Permite taxas muito elevadas de frequncia (faixa da luz visvel)
A tecnologia de hoje no utiliza plenamente a capacidade das fibrasFibras multimodo (dimetro 50 e 62,5 um): vrios modos de propagao (vrios sinais de luz). Apresenta problema de disperso modal e alta atenuao (5 dB/km). As do tipo ndice gradual apresentam baixa atenuao (3 dB/km) e largura de banda de at 1 GHz
Fibras monomodo (dimetro 5-10 um): permite um nico modo de propagao, atingindo distncias maiores que as multimodo. Baixas perdas (0,2 dB/km) e largura de banda (>10 GHz)
Atenuao de Sinais na Fibra tica
Comportamento da Luz dentro da Fibra
Fibra tica
A atenuao da luz na fibra depende do comprimento de onda da luz usada
Sistema de transmisso composto de: fonte de luz, meio de transmisso e detector de luz
Transmissores possveis so LEDs (Light Emitting Diodes) e lasers
Aplicaes:Redes Telefnicas, ISDN, LAN, WAN
FTTH - Fiber to the Home
Cabos submarinos
Distribuio de TV a cabo
Aplicaes Mdicas, Educacionais, Industriais e Militares
Fibra tica - Caractersticas
Adequado para grandes larguras de banda e grandes distncias
Permite comunicao Full-duplex
Grande imunidade interferncia eletromagntica e escutas (sniffing)
Ocupa pouco espao e leve
Apresenta dificuldade maior nas emendas de cabos
Ainda representa custo maior comparada com outros tipos de cabos
Limitada pela tecnologia eletrnica nos dispositivos intermedirios na rede (pesquisas para chegar a uma comutao totalmente tica)
Exemplos de Cabos de Fibra tica
Cabo submarino
Fibra tica Tipos de Conectores
SC Simplex
ST (normalmente multimodo)
SC Duplex
FC/PC
Fibra tica
Comparao da Fibra com Fios de Cobre
Economizam nos repetidores
Altas taxas
Imune a descargas eltricas e interferncia eletromagntica
Mais compactas e leves, custo de suporte mais baratos que os cabos tradicionais
Mais seguras por no vazarem luz e no permitirem escuta
Tecnologia mais cara
Cabeamento Estruturado
Normas que descrevem a instalao de cabos em edifcios de forma organizada, facilitando a manuteno e alteraes na topologia de rede e independente de fabricante
Facilitam a futuras mudanas em equipamentos (maior custo inicial mas evita problemas de cabeamento futuros
Normas usadas: EIA/TIA 568C e ISO/IEC 11801
Meios de transmisso descritos:
Cabo UTP e STP
Fibra tica multimodo 62,5/125
Fibra tica monomodo
Cabeamento Estruturado!!!
Cabeamento Estruturado
preparado de tal forma que atende ao mais variados lay-outs de instalao, por um longo perodo de tempo, sem exigir modificaes fsicas da infra-estrutura.
Um s cabeamento atende diferentes tipos de redes de sinal em baixa tenso, como por exemplo telefonia, redes locais de computao, sistema de alarme, transmisso de sinal de vdeo, sistemas de inteligncia predial, automao predial e industrial.
Elementos de Cabeamento Estruturado
Cabeamento horizontal segue da rea de trabalho at o telecommunications closet (normalmente em topologias estrela)
Cabeamento Backbone (vertical) se compe da ligao da sala de equipamentos com todos os demais pontos de distribuio de cabeamento
Work Area (WA) rea de trabalho
Telecommunications closet (TC) armrio de telecomunicaes (normalmente um por andar)
Equipment Room (ER) sala de equipamentos. Ponto central de cabeamento da instalao.
Cabeamento Estruturado
Exemplo: Distncias para Cabeamento
Nveis de Interconexo
FsicoEnlance de DadosRedeTransporteSessoApresentaoAplicaoRepetidoresPontes (Bridges)RoteadoresGateways
Internetworking and the OSI ModelRepeaters work at the physical layer.
They simply repeat any signal from one cable plant to the next.
Concentrators are repeaters but offer more fault isolation than normal repeaters.
Bridges work at the data link layer.
Specifically, they forward based on the MAC address of the packet.
Routers work at the network layer.
They forward based on a network identification inside the packet, not on the MAC address.
Gateways operate the the session, presentation and application layer.
They provide protocol translation between different communication types.
Repetidores
Estende fisicamente a rede interconectando mltiplos segmentos de rede
Simplesmente regeneram o sinal e o repetem o sinal para todas as redes nas quais ele est conectado
Podem conectar diferentes cabeamentos, mas no diferentes protocolos de nvel superior
Dispositivo que trabalha no nvel fsico no modelo OSI baixo custo
Estaes no percebem a existncia de repetidores
Concentradores - Hubs
10BASET module10BASE2 moduleFiber moduleConnectionfor thickcoaxial cableRepeater cards slide into chassis.Cards interconnect through a common backplane.
Wiring concentrator chassis
This device was introduced around 1985 after UTP wire began being used.
It is usually called a concentrator although it can be called a hub.
It houses repeater modules that slide into the chassis.
Concentrators house all repeater types into one unit using repeater modules that are connected together with a common backplane.
It allows the concentrator to act as one repeater.
It reduces the number of repeaters on a network.
Concentrators usually have connections for fiber, 10BASET, 10BASE2 and one connector for 10BASE5 (connection to external cable plant).
It added life to the Ethernet standard by providing a physical star topology.
The concentrator allows for better network management
HUBs
This device was introduced around 1985 after UTP wire began being used.
It is usually called a concentrator although it can be called a hub.
It houses repeater modules that slide into the chassis.
Concentrators house all repeater types into one unit using repeater modules that are connected together with a common backplane.
It allows the concentrator to act as one repeater.
It reduces the number of repeaters on a network.
Concentrators usually have connections for fiber, 10BASET, 10BASE2 and one connector for 10BASE5 (connection to external cable plant).
It added life to the Ethernet standard by providing a physical star topology.
The concentrator allows for better network management
Modulao de sinais
Sinais digitais em ondas quadradas possuem muitas componentes em frequncia (largura de banda infinita) e sofrem muito na transmisso
Resultado: o sinal digital puro no bom para a transmisso
Assim, sinais em banda base (digital puro) s funcionam em distncias curtas (LANs)
Soluo: Uma portadora (sinal senoidal) enviado e suas caractersticas alteradas de forma a transmitirem bits
Modulao de sinais
Normalmente se necessita de carregar o sinal original em sinais de frequncia mais adequada (portadoras - carriers) para os meios de transmisso sendo usados
A portadora um sinal senoidal com frequncia compatvel com o meio de transmisso
Soluo: Uma portadora enviada e suas caractersticas alteradas de forma a transmitirem o sinal original
Modulao o processo de combinar um sinal de entrada com uma portadora gerando um sinal adequado de transmisso
Portadoras de alta frequncia apresentam menor atenuao e distoro, atravessando distncias mais longas com menos perda
Modulao de Sinais Digitais em Portadoras Analgicas
O exemplo mais conhecido a comunicao de dados atravs do sistema telefnico (modems)
Neste caso, deve-se transformar a informao digital num sinal que seja adequado para transmisso pelo canal de voz.
Consiste em transformar um sinal, atravs da sua combinao com outro sinal, denominado portadora, de forma a melhor adequar a transmisso do sinal original ao meio de transmisso.
A portadora tem suas caractersticas (amplitude, freqncia ou fase) modificadas de acordo com o sinal modulante.
A freqncia da portadora geralmente bem maior que a maior freqencia do sinal transmitido.
A modulao permite a multiplexao (juno de vrios) sinais no domnio da frequncia
Modulao
f0
Bla, bla bla
f0
Banda passante do meio de transmisso
Modulao ASK (Amplitude Shift Keying)
Modulao FSK (Frequency Shift Keying)
Modulao PSK (Phase Shift Keying)
Melhor performance que ASK e FSK
BPSK (Binary Phase Shift Keying) - duas fases possveis (muito usado em rdio e satlite)
Modulao de sinais
Sinal digital original
Modulado por amplitude
Modulado por frequncia
Modulado por fase
Modulao Multinvel
A utilizao de mais smbolos (nveis de amplitude, frequncia ou fase) permite maior taxa de bits
Porm, ao definir mais smbolos, o esquema se torna mais susceptvel rudo
Os modems modernos usam alguma variante de ASK + PSK como QAM (Quadrature Amplitude Modulation)
Modulao QAM
Quadrature Amplitude Modulation
So combinaes de ASK e PSK com 16, 64 e 256 smbolos diferentes
Aplicaes em microondas
Modulaes Comuns
Multiplexao
Custos com meios fsicos obrigam a se agrupar vrios canais de comunicao num nico meio de transporte
Melhor aproveitamento da banda disponvel
Multiplexao
FDM
Frequency Division Multiplexing
Muito usado em telefonia e rdio (TV, AM e FM)
Exige circuitos analgicos
FDM
Permite que vrios canais sejam acomodados lado a lado em frequncia
No final, somente transmitido um nico sinal multiplexado
FDM
TDM
Time Division Multiplexing
Divide o tempo para os vrios canais sendo transmitidos (timeslots)
Mais adequado transmisso de sinais digitais
Mais adaptado ao processamento de dados em formato digital
Exige sincronizao entre os multiplexadores
TDM
Cada canal (cor diferente) possui um determinado tempo para mandar seus bits, depois a vez de outro canal
TDM
No exige protocolos de enlace de dados para delimitao de PDUs (quadros)
A taxa de dados (data rate) fixa, podem ocorrer slots vazios (como nas redes telefnicas)
Multiplexao TDM Estatstica
Pacotes de vrios fluxos de dados so misturados numa mesma fila e transmitidos sob demanda
Pode manter vrias filas diferenciadas por servio onde um esquema de prioridades pode estar em vigor cada fila atendida de modo round-robin
Apresenta menor atraso mdio (mas de forma inconstante alta varincia) e aproveita melhor o canal de comunicao TDM e FDM alocam canais exclusivos que esto em uso mesmo que no haja nada a transmitir!
Deve identificar a informao sendo enviada (canais) para correta entrega na recepo
Multiplexao TDM Estatstica
Multiplexao TDM Sncrona
Spread Spectrum
Cada estao transmite um sinal que espalhado numa larga faixa de frequncias como se fosse um sinal de rudo
A estao receptora extrai apenas a sua mensagem, permitindo que um conjunto de estaes compartilhem o meio
Existem duas alternativas para SS:Frequency hopping a frequncia de transmisso salta (muda) constantemente. O receptor deve estar sincronizado com os saltos e pegar sua mensagem
Direct Sequence cada bit a ser transmitido cortado em vrios bits menores usando um padro definido de bits. Isto tem o efeito de espalhar o sinal numa largura de banda muito maior que a original dele. A recepo deve usar o mesmo padro de bits para recuperar o sinal original
Direct Sequence
uma tipo de modulao desenvolvido para fins militares
O sinal modulado com uma sequncia binria pseudo aleatria de forma a alargar o seu espectro
Este fato dificulta o envio de sinais de jamming (sinais para impedir a transmisso)
Somente receptores que tenham a pseudo sequncia podero recuperar o sinal segurana
Frequency hoppingDirect sequence
Direct Sequence
Tecnologias Baseadas em Fibra tica
Usadas largamente em backbones de longo alcance, alm de vrias tecnologias de redes (Ethernet, Fibre Channel, etc)
J esto chegando na rea metropolitana (MAN's) e nas redes de acesso
Tendncia natural a ser a nica infra-estrutura de transmisso para vrias tecnologias de rede (banda larga, pequena e flexvel, imune a rudos)
Hierarquias Digitais TDM de Multiplexao em Sistemas de Transmisso
PDH Plesiochronous Digital Hierarchy (em desuso)
SDH Synchronous Digital Hierarchy
Sistemas PDH
Cada fonte criada numa temporizao prpria (plesicrona)
O sinal multiplexado ligeiramente maior que a soma das componentes
Com isso no se sabe exatamente onde se comea um canal
Necessidade de demultiplexao de todo o feixe para se retirar canais determinados
Formatos de feixe definidos:DS1 ou T1 - EUA e Japo
E1 - ITU-T (Brasil)
Linhas TDM - T1 e E1
Linhas digitais de padro TDM, desenvolvidas para a conexo de PABXs com as operadoras telefnicas
Linha T1:utilizada nos Estados Unidos e Japo
velocidade de 1544 Mbps (carrega 24 canais PCM)
Linha E1:utilizado no Brasil e Europa
velocidade de 2048 Mbps (32 canais PCM, sendo 30 para dados e 2 para sinalizao/sincronizao
Organizao do Feixe E1
Padro: ITU-T G.704
30 canais PCM de 64 kbps + 2 canais de sincronizao (canal 0) e sinalizao (canal 16)
Organizao do Feixe DS-1 (T1)
24 canais de 64 kbps
1 bit de sincronizao inicial
O oitavo bit dos canais 6 e 12 usado para sinalizao
Hierarquia do Sistema de
Transmisso Digital Europeu/Brasileiro
Hierarquia do Sistema de
Transmisso Digital Americano
Organizao dos Feixes
SDH - Synchronous Digital Hierarchy
Inicialmente desenvolvida como SONET (Synchronous Optical Network) nos EUA (ANSI)
Define uma interface tica de transmisso (Recomendao ITU-T G.707)
Prov uma organizao adequada para links com altas taxas de transmisso
Possui um nico clock que mantm a rede toda sincronizada
Permite equipamentos mais simples (sem tantos bancos de multiplexadores e demultiplexadores) e controle total da rede via software
a tecnologia mais usada para transporte dos novos servios de banda larga em longa distncia
SDH
STM - Synchronous Transport ModuleSTS Synchronous Transport SignalOC Optical Carrier
WDM - Wavelenght-Division Multiplexing
Transmisso de vrios feixes de luz em frequncias diferentes (cores) multiplexados numa mesma fibra tica
Permite melhor utilizao das capacidades das fibras
A diferena bsica sobre FDM que o processo de multiplexao totalmente passivo
DWDM Dense Wavelenght-Division Multiplexing
Em DWDM mais comprimentos de onda so inseridos na fibra para se ter mais vias de dados
DWDM Dense Wavelenght Division Multiplexing
Muitas operadoras esto chegando ao limite de sua infra-estrutura de fibras baseadas em TDM (SDH/SONET), uma tecnologia originalmente desenvolvida para trfego de voz digital
Uma opo seria se passar mais fibras. Nem sempre possvel por razes de custo (Por exemplo: cabos martimos)
Partindo da planta atual de fibras passadas, existem duas alternativas para o crescimento de bandaaumentar a atual taxa de dados (bps) TDM usadas nas fibras alternativa limitada!
aumentar o nmero de canais que podem passar por uma nica fibra (multiplexao) - DWDM!
DWDM e TDM
Pode ser feita uma analogia como se a fibra fosse uma avenida de vrias faixas, onde TDM somente utiliza uma destas faixas ganhando velocidade aumentando a potncia do motor do carro
DWDM por outro lado utiliza vrias faixas de forma independente e sem restries sobre os tipos de veculos que trafegariam nestas faixas. Pode-se cobrar de um cliente somente o comprimento de onda que ele utilizar (uma faixa) e no toda uma fibra (uma avenida)
essencialmente uma tecnologia de meio fsico, independente de protocolos e formatos
Comunicao em Banda Larga
Sinais em banda larga so os sinais usados para transmisso em longas distncias e que concentram vrios canais de informao
Utilizando tcnicas de modulao e multiplexao pode-se compor mais canais num mesmo meio fsico aproveitando melhor sua capacidade
Estas tcnicas so adequados para comunicao sem fio, pois diferentes faixas de rdio podem ser usadas e serem melhor aproveitadas
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Fundamentos de Comunicaao de Dados - Camada Fsica
Prof. Mauro Tapajs Santos