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 Introdução às Redes de Comunicação de Dados  Prof. Mauro Tapajós

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Introdução às Redes de Comunicação de DadosProf. Mauro TapajósPor que se Usar Redes?Meio de comunicação (comunicação humana) Compartilhamento de recursos com alta confiabilidade Economia Facilidades (Informação ajustada à demanda, sistemas de informação, entretenimento) A geração e a transferência de informação é ponto crítico dos negócios de hoje O fluxo de informação reflete e modela as estruturas das organizações, as redes viabilizam este processoPor que se estudar Redes?Praticament

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Introdução às Redes deComunicação de Dados

 

Prof. Mauro Tapajós

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Por que se Usar Redes?Meio de comunicação (comunicação humana)

Compartilhamento de recursos com alta

confiabilidade

EconomiaFacilidades (Informação ajustada à demanda,

sistemas de informação, entretenimento)

A geração e a transferência de informação é

ponto crítico dos negócios de hoje

O fluxo de informação reflete e modela as

estruturas das organizações, as redes viabilizam

este processo

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Por que se estudar Redes?

Praticamente todos os sistemas de TI apresentamalgum tipo de facilidade de rede

Rapidamente está se tornando parte dasociedade (como aconteceu com telefones, TV erádio) – trabalho, entretenimento, comunidade,etc

Está em todos os lugares (no carro, escola,shoppings, lojas, etc)

Profissionais estudam como elas são, o quepodem fazer, como funcionam e suas limitações –

especialização

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O que é uma Rede?É a infra-estrutura de hardware e software usadapara transferir informação entre dois ou maisentidades

A interconexão pode ser feita através dequalquer meio físico que possa transmitirinformação:

Sinais em cabeamento de cobreFibras ótica através de emissores lasers

Microondas

Links de satélite, etc

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Impacto para asPessoas

Acesso à informação a qualquer horaComunicação pessoal e em grupo (e-mail, chats, encontros,

aulas à distância, etc)

Cria e mantém novas comunidades (salas de bate-papo,

newsgroups, grupos com interesses em comum)Segue a linha de tecnologias que pretendem reduzir os

problemas com tempo e distâncias (estradas de ferro, TV,

automóveis, aviões, etc) – facilidades para as pessoas

Este fluxo de informação é normalmente livre de censura e

controle – Por exemplo: a Internet apresenta um espelho da

própria sociedade (tudo de bom e tudo de ruim pode ser

encontrado)

As mudanças previstas ainda estão em estágio primário

(comércio, serviços, entretenimento, socialização)

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Impacto para Empresas

Compartilhamento de recursos (fim da tirania daposição geográfica!) - disponibiliza programas,equipamentos e dados para qualquer um

Vastas redes de serviços já instaladas edisponíveis (rede telefônica, rádio, televisão,satélites, etc)

Computadores interconectados formam redes quemudaram e estão mudando a forma como se trataa informação e como se aplica isso nas atividadesdas empresas

 Tecnologia chave para adquirir vantagemcompetitiva

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O que é a ComunicaçãoDigital?

A informação pode ser codificada (e medida) porum conjunto de símbolos

Em redes de comunicação de dados, os símbolosusados para codificar e transferir informação são0’s e 1’s, assim como os computadores digitais

Estas redes basicamente são capazes detransmitir 1’s e 0’s de forma transparente, semse preocupar com o que eles significam

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Modelo de Comunicação

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Alguns Tipos de Informação

DigitalDados (textos, e-mail, dados de aplicação)

Voz

Imagem

Vídeo

 Todo o tipo de informação pode serdigitalizado, manipulado e enviado por redes e

computadores digitais

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O Ciclo da Comunicação

DigitalCodificação: a informação codificada num conjuntode bits e bytes (ex.: formatos jpg para imagens, mp3para áudio, MIME para correio eletrônico, ASCII paratexto, etc)

Processamento: os computadores digitaismanipulam e tratam a informação em formato digital

(ex.: aplicações e programas)

Transmissão: as redes de comunicação digitaltransmitem e recebem os bits referentes àinformação (ex.: Internet)

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Aspectos de Redes

Projeto da Rede

Gerência da RedeSegurança da Rede

Aplicações de rede

Serviços que irão ser disponibilizados nesta

rede – Negócios que serão gerados!

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Modelo Básico de Comunicaçãode Dados

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Aspectos da Transmissão daInformação

O uso de sinais eletromagnéticos para “carregarem” ainformação (dramaticamente estendem o alcance da

comunicação)

Meio de Transmissão (cabos, fibras óticas, ar livre, etc)

 Técnicas de Comunicação (codificações, interfaces de

comunicação, protocolos)

Eficiência na Transmissão (multiplexação, compressão)

Largura de banda – capacidade de transmissão de

informação de um canal

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Itens que demandaram maior

evolução das redesInicialmente as redes eram compostas basicamentepor links de comunicação ligando diretamente alguns

sistemasComeçou a ficar custoso ligar todos os equipamentos(aparecimento da tecnologia de redes multiponto)

Acesso a storage externo

DBUso extensivo de correio eletrônico e recursoscomputacionais remotos

Aumento da confiabilidade de recusos

computacionais

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Conceitos ImportantesCanal de comunicação

 Topologia de Rede

Interfaces de Rede

Protocolos de comunicação – PDU'sHost 

Aplicação de Rede

Serviços de Rede – Primitivas de serviço(operações)

Serviço orientado a conexão e não-orientado

Sistemas Distribuídos

Comutação

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Elementos de uma Rede

 Terminais, Workstations, Computadores e outrosdispositivos (caixas de auto-atendimento,máquinas de compra por cartão de crédito, etc)

Meio de Transmissão – caminho por onde ainformação irá seguir

Dispositivos de rede – equipamentosintermediários para encaminhar a informaçãoenviada da origem para o destino

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Redes Multiponto

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Modos de Transmissão da Informação

Simplex : neste modo, os dados estão fluindo em um únicosentido de uma direção. Ex.: Sinais de uma estação derádio AM, FM e de um canal de TV.

Half-Duplex : neste modo, os dados fluem em ambos ossentidos, porém não simultaneamente. Ex.: rádio-amador ewalkie-talkie

A B

A BEm tempo = t1

A BEm tempo = t2

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Modos de Transmissão da Informação

Full-Duplex: é caracterizado pelos dados fluindo em ambos

os sentidos de propagação simultaneamente. Ex.: Telefonia.

A B

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Endereços em Redes

Pontos finais e intermediários nas redesnecessitam ser especificados

 Tipos de endereçosUnicast 

Broadcast 

Multicast 

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Latência

É o tempo que leva uma mensagem para ir de um ponto a

outro dentro da rede

Round-trip time (RTT) é o tempo que leva para se chegar a

um ponto e receber o retorno

Componentes:

Processing overhead / Software overhead – maisimpacto em links de altas taxas

 Tempo de Transmissão – depende de largura de banda

e tamanho da mensagem

Atraso de Propagação – tempo de viagem do sinal nomeio

Atraso de enfileiramento – tempo de espera na fila de

processamento

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Produto Latência X Largurade Banda

Fator de projeto de protocolos

Determina o tamanho do “tubo” de transmissão

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Tipos de Comutação(switching)

Define como a informação é encaminhada pela rede

Cada nós da rede deve saber como orientar o fluxode dados para que o mesmo chegue ao seu destino

Quanta informação e procedimento será deresponsabilidade da rede e quanto será deresponsabilidade dos sistemas finais

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Comutação por circuitos

Estabelece um circuito físico dedicado àconversação

Necessita de pré-conexão antes de qualquer

transmissão

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Comutação por Circuito

Uma mensagem de controle cria um caminho daorigem para o destino

É retornada uma confirmação do circuito

estabelecido para a origem indicando que atransmissão pode prosseguir

Se inicia a troca de dados

 Todo o caminho fica alocado para a troca dedados (usado ou não)

Quando não houver mais troca de dados, ocircuito é desfeito, liberando os recursos

alocados

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Estabelecimento de Conexão

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Comutação por Circuito

     T     i    m

    e 

A B C D

Data

Call accept signal

Call request signal

Data

Transmission

Time

Propagation Delay

Transmission

Delay

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Comutação por Pacotes

Comutação do tipo “Store and Forward ”

As mensagens da aplicação são divididas emestruturas chamadas “pacotes”

Cada pacote é enviado de forma independente

Não define um circuito físico dedicado

Define rotas entre os dois pontos a se comunicarem

As rotas são analisadas pelos equipamentos decomutação que enviam os pacotes na “direção” certa

Em caso de falhas na rede, pode-se utilizar rotas

alternativas de forma dinâmica

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Comutação por Pacotes

     T     i    m

    e 

A B C D

Pkt 1

Pkt 2

Pkt 3Pkt 1

Pkt 2

Pkt 3Pkt 1

Pkt 2

Pkt 3

Transmission

Delay

Header 

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Rede BaseadaemDatagramas

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Dados Gerados e Recebidos

por Aplicações

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Comparação

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Circuitos VirtuaisSão uma “emulação” de um circuito real(permanente ou não) sobre uma rede de pacotes

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Redebaseada

emCircuitosVirtuais

i ã d i d ã

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Temporização para cada tipo de Comutação

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Intensidade de Tráfego

La/R

L número médio de bits num pacote (bits)→

a taxa média de chegada dos pacotes→

(pacotes/seg)

R taxa de transmissão (bits/seg)→

Quando a intensidade se aproxima de 1 atraso→

média na fila tende a infinito

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Arquitetura Cliente-Servidor

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Arquitetura Cliente-Servidor

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Arquitetura P2P

Não é baseada em servidores centralizados(serviço centralizado)

Utiliza recursos disponíveis existentes nas

“pontas” das redes (classificados como clientes –como PCs ligados na Internet por exemplo)

Neste contexto, é um ambiente de conectividadeinstável e de endereçamento inexato

No início, a Internet era composta por poucasmáquinas que sempre estariam disponíveis, logoas característica de conectividade eram

permanentes. Hoje não é mais assim.

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Padrões

Necessários para permitir a interoperabilidadeentre equipamentos e sistemas

Vantagens

Garantem um grande mercado paraequipamentos e software

Permitem que equipamentos de diferentesfabricantes “conversem”

Desvantagens

“Congelam” a tecnologia

Podem existir vários padrões para a mesma

coisa

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Órgão Padronizador da

Internet - IABIAB (Internet Architecture Board )

Desde 1970 este comitê guia a evolução da

Internet

O IAB supervisiona o processo de

desenvolvimento dos protocolos da Internet

Centraliza esforços nas áreas de interesse enecessidade

Decide quando um protocolo está pronto para se

tornar um padrão da Internet

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Padronização Internet

IETF - Internet Engineering Task Force - Realizarealmente o trabalho de pesquisa e testes dasnovas tecnologias

É composto de pesquisadores, modeladores,gente com experiência operacional eengenheiros de fabricantes organizados em

grupos de trabalho (workgroups)A coordenação do IETF é realizada pelo IESG(Internet Engineering Steering Group)

Padrões Internet são de domínio publico

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Padronização Internet

RFC’s - Request for Comments - Série dedocumentos numerados que

padronizam/informam os protocolos InternetExistem RFC’s que descrevem os maisdiversos assuntos

Uma RFC candidata a padrão deve seguir umprocesso que culminará com a sua adoçãopelo IAB como documento padronizador

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Caminho dos documentos até a

sua padronização no IAB

RFC 2026

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Padronização ISO

ISO (International Organization for Standardization) -Órgão internacional que promove progressocooperativo nas áreas de ciência e tecnologia

OSI (Open Systems Interconnect ) - Grupos de

trabalho dentro da ISO que são muito influentes no

mundo da comunicação de dados.

O modelo OSI é familiar a todos envolvidos emredes de comunicação

Muitos protocolos foram padronizados sob a

bandeira OSI

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ITU-T 

International Telecommunication Union

Antes conhecido como CCITT

Função: padronizar as tecnologias envolvidas em Telecomunicações

Componentes: representantes de países,

operadoras de telecomunicações privadas,organizações regionais, fabricantes,

comunidades científicas e outros.

Os padrões são chamados “recomendações”

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Alguns Padrões ITU-T

RelacionadosSeries D - Principles of charging and accounting

Series E: PSTN, numbering and routing, servicequality, network management;

Series G: Analog and digital transmission systems;

Series M: Maintenance;

Series O: Measurement equipment;

Series P: Telephony transmission quality;

Series Q: Switching, value-added services, signallingsystems Nos. 4, 5, 6 and 7, R1 and R2, TCAP, IN; and 

Series V: Data communications over the PSTN

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Outros Órgãos

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Por que existem tantos

padrões e órgãospadronizadores?Múltiplas Tecnologias

Diferentes focos e ênfases. Exemplos: Telecomunicações e Telefonia

 Telebrás, ITU-T, ISO/OSI, ATM

Computadores e LAN’s (local area networks)IETF, IEEE

Sistemas e Storage

ANSI, fabricantes

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Modelos de Referência

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Modelos de ReferênciaA comunicação em rede é muito complexa

Os modelos criam um entendimento melhor dos problemas

de redes

Para isso, utilizam um modelo de camadas e hierarquias deprotocolos para dividir as várias funcionalidades desejadas

numa rede

É uma abordagem com separação das operações – cada

camada implementa um serviçoPode-se ter diferentes fabricantes oferecendo produtos para

diferentes camadas (por exemplo: roteadores, servidores WEB)

O teste e manutenção é facilitado

É fácil se mudar uma implementação usada numa camada por

outra

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Hierarquia de Camadas e

ProtocolosO uso de camadas esconde a complexidade detodo o sistema

Cada camada utiliza serviços oferecidos pela

camada de baixo

Cada camada precisa de um protocolo próprio

para se comunicar com sua correspondente dooutro lado

Para oferecer serviços, as camadas especificam

um Interface para a camada de cima

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Modelo de Camadas

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Vantagens no Uso de

Abstrações em Camadas

Encapsulamento dos dados – as estruturas ealgoritmos numa camada não são visíveis para asdemais

Permite a decomposição de um sistema complexoem partes menores - melhor compreensão do

mesmo

O sistema pode evoluir por que as camadaspodem ser trocadas (desde que a interface não

mude)

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Vantagens no Uso de

Abstrações em Camadas

Implementações alternativas de umadeterminada camada podem coexistir

Uma camada pode ser omitida se algum ou todosos seus serviços não forem necessários

Implementações mais estáveis são possíveis porque cada camada pode passar por procedimentosindependentes de teste

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Desvantagens no Uso de

Abstrações em CamadasAlgumas funções realmente exigem trabalhar emvários níveis de camadas (gerenciamento de rede)

Camadas mal concebidas podem gerarimplementações complexas e difíceis

Podem haver penalidades em termos de performancedevido ao excesso de camadas (por exemplo: váriasoperações de cópia de memória para memória)

O design de uma camada N+1 pode ser afetado pelas

propriedades de uma nova camada N

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Princípios Usados no Modelo OSI

Uma camada deve ser criada onde um nível diferentede abstração (funcionalidades) for necessário

Cada camada deve executar uma função bem

definida

As fronteiras entre camadas devem ser criadas de

forma a minimizar o fluxo de informações através das

interfaces

O número de camadas deve ser tal que consiga

distinguir funções sem a necessidade de comprimi-

las em poucas camadas porém não gere um modelo

irrealizável de muitas camadas

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Nomenclatura OSI

M d l d R f ê i OSI

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Modelo de Referência OSI

Modelo de Referência OSI

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Modelo de Referência OSI

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Camada Física

Define a representação dos bits

 Transmite efetivamente os bits (informação

“crua”)

Preocupações com as características físicas

Adapta o sinal ao meio de transmissão

Define o formato e a pinagem dos conectores

Estabelece a taxa de bits (bps – bits porsegundo) e links físicos de comunicação

Monitora atrasos de transmissão

Estabelece a interface física entre dispositivos

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Camada de Enlace de Dados

Comunicação confiável entre pontos adjacentesdentro da mesma tecnologia de rede

Define os quadro e seus limites

Detecta erros com quadros perdidos, danificados e

duplicados, e age de acordo

Controle de fluxo - diferentes velocidades

Controle de sequência de quadrosControla o acesso ao meioEm suma: a camada de enlace oferece para acamada de rede um serviço de link de comunicação

sem erros

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Tecnologias de Rede

Normalmente quando se fala em tecnologiade rede, nos referimos à que tipo de sistema

de transmissão físico que é usado na rede emquestão

As camadas físicas e de enlace de dados

compõem esta estrutura básica detransmissão numa rede de comunicação de

dados e podem variar bastante em função

das características da rede e do seu alcance

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Camada de Rede

Controla a operação da rede fim-a-fim

Implementa um esquema deendereçamento global

Constrói o pacote a ser enviadoRoteamento

Controle de congestionamento

Mecanismos de prioridadesFunções de contabilização (pacotes)

Permite que redes heterogêneas sejam

conectadas

Camada de Rede –

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Camada de Rede Operação fim-a-fim

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Camada de Transporte

Pode garantir a entrega dos dados entreaplicações (confiabilidade)

Controle de sequência de segmentosControle de fluxo de mensagens

Endereçamento final entre processos em

execuçãoPermite a comunicação entre aplicações

Provém facilidades como multiplexação

sobre um única conexão de rede

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Camada de Sessão

Mensagens de aplicações geralmente são parte de

uma transação maior chamada de sessão

Serviços de estabelecimento de sessão

gerenciamento direitos de acesso

Localiza os serviços de rede para um usuário

Gerencia diálogos entre aplicações

Sincronização de aplicações (exemplo: falha numa

transferência de arquivos)

Agrupa as várias conexões de usuário num único

contexto de sessão

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Camada de Apresentação

Reconhece os vários tipos de dados

Define a sintaxe e a semântica dos dados

sendo transmitidos

Converte códigos (tipos de dados, porexemplo: ASCII to Unicode, LSB less-

significant-bits para MSB more-low-significant-bits)

Serviços de criptografia de dados

Serviços de compressão de dados

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Camada de AplicaçãoSuporte às aplicações de usuário

Função específica

Define a qualidade do serviço

Identifica os parceiros da comunicação entre

aplicações semelhantesNão existe modelo padronizado fixo para

aplicações, mas ele existem (cliente/servidor –

P2P, RPC, MPI – passagens de mensagens, etc)

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Modelos OSI e Modelo TCP/IP

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Modelo OSI

Ainda um excelente modelo para conceituar eentender as arquiteturas de protocolos

Oferece escolha dos serviços (confiável ou não) nacamada de rede

Pontos de controvérsia: existência de camadas desessão e apresentação

Camada de enlace de dados “sobrecarregada” (2

subcamadas LLC e MAC)Serviços que podem se repetir pelas camadas:controle de erros e fluxo

Serviços importantes que não tiveram a atenção

devida: segurança dos dados e gerenciamento

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Modelo TCP/IP

Veio depois dos protocolos

Uma boa implementação inicial (Berkeley UNIX)

Alguns dos seus protocolos não foram bempensados

Oferece escolha dos serviços (confiável ou não)

na camada de transporte

Não define bem redes diferentes das redes

 TCP/IP - não é genérico

Englobou as 2 primeiras camadas numa única

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Modelo TCP/IP

Application Protocol

Transport Protocol (TCP)

Application

Layer 

Transport

Layer 

Network

Layer 

Host-to-

Net Layer 

Host A Host B

Application

Layer 

Transport

Layer 

Network

Layer 

Host-to-

Net Layer 

Network

Layer 

Host-to-

Net Layer 

Network

Layer 

Host-to-

Net Layer 

IPIP IP

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Comparação dos Modelos OSI e TCP/IP

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Encapsulamento

Cada camada possui o seu PDU (Protocol DataUnit )

 Trata PDU’s de outras camadas de forma

transparente (nao olha dentro ou abre o PDU)Ao enviar o seu PDU, agrega ao PDU da camadasuperior informações necessárias para ofuncionamento do seu protocolo (cabeçalhos –headers)

Ao receber o seu PDU, retira as informações docabeçalho, intepreta as mesmas e encaminha os

dados para a camada superior

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EncapsulamentoApplication

Layer 

Presentation

Layer 

SessionLayer 

Transport

Layer 

Network

Layer 

Data Link

Layer 

Physical

Layer 

Data

DataAH

DataPH

DataSH

DataTH

DataNH

DataDH DT

DataPH

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Nomes comuns dos PDU’s

Mensagens (messages) - Aplicação

Segmentos (segments) - Transporte

Pacotes ( packets) - Rede

Células (cells) - ATMQuadros (frames) – Enlace de dados

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LAN - Local Area Network Costumam pertencer a um único proprietário

Normalmente utilizam meio compartilhado (um

cabo/equipamento no qual todas as estaçõesestão conectadas)

As distâncias não passam de poucos kilômetros

e a taxa de transmissão é alta com baixosatrasos

Baseada em locais limitados geograficamente

(empresas, campus, ...)

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Antes, comunicação de dados remota era somenteoferecida por conexões com modems via redetelefônica tipicamente de 9600 bps

Hoje, as redes WAN atravessam longas distâncias,normalmente conectando cidades ou países

Compostas por linhas de transmissão e

equipamentos de comutação de pacotes

Usadas primariamente para interconectar redes

separadas por grandes distâncias

Sua topologia não muda com a mesma frequência

que as LAN's

WAN - Wide Area Network 

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LAN's, MAN's e WAN's

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Redes Wireless

Utilizam como meio de transmissão o espaço aberto(ondas eletromagnéticas irradiadas) – sem fios oucabos

Presentes em vários tipos de redes (celular, LAN’s,links remotos, etc)

Podem ter alcances longos ou limitados dependendoda aplicação

Podem atender a vários tipos de demandas de serviçoExigem cuidados diferenciados por se tratar de ummeio de transmissão não-confinado (uso defrequências, potências de transmissores, tipos deantenas, tempo de baterias, segurança, etc)

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O que é a Tecnologia

Internet?

É uma rede de redes interconectadas que utilizatecnologia de protocolos TCP/IP

Premissas:Escalabilidade – mecanismos e protocolos devemfuncionar com vários tipos de redes e tamanhos

Inserção gradual de novos protocolos – facilidade de

agregar novidades

Heterogeneidade – diferentes tecnologias coexistindo

Algumas funções somente são implementadas noshosts (não na própria rede) – por exemplo: serviços

WWW

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Nascimento da Internet

1958 – Criação da ARPA ( Advanced Research Projects

 Agency ) do DoD (Department of Defense) para alavancar odesenvolvimento de tecnologias em resposta aolançamento do Sputnik pela URSS

1969 – O DoD cria uma rede de computadores (primeirarede de pacotes) para a ARPA (ARPANET) para ajudar oscientistas do governo a se comunicarem e trocareminformações

Originalmente a idéia era permitir que os pesquisadores selogassem e rodassem programas remotamente, mas logose transformou numa ferramenta de troca de informaçõesatravés de troca de arquivos, correio eletrônico e listas dediscussão

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Nascimento da Internet

1970 - ARPA se tornou DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency ) e a ARPANET se tornou aDARPANET

1980 – A DARPANET cresce e outras redes não-ARPA sãointerconectadas. É percebida a necessidade de novosprotocolos que suportem a nova infra-estrutura. Isto levouao desenvovimento da suite TCP/IP

1983 – A DARPANET é dividida em DARPANET e MILNET(Military Network )

A Internet surge ao se definir que todos os hosts nestasredes utilizem TCP/IP

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Evolução da Internet

1986 – A NFS (National Science Foundation) se juntaà Internet através de sua rede NSFNET que ligavários centros nacionais de supercomputação para

dar suporte à pesquisaO Backbone NSFNET agregou várias redes queconectam WAN’s ligando universidades, governo einstituições de pesquisa em todo o mundo

1990 – A ARPANET foi desmontada e a NSFNET e aMILNET se tornam o backbone da Internet mundialque cada vez mais tem outras redes conectadas

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Evolução da Internet

Idéia principal - uma rede que suportasse a perda de um oumais pontos

Crescimento exponencial: aceitação rápida pelas facilidadestecnológicas e depois pelas oportunidades comerciais e de

negócios on-line

Aplicações possíveis: navegação WEB, e-mails, terminaisremotos, troca de arquivos, chat, etc...

A Internet foi uma implementação do TCP/IP para a versãoBSD do sistema UNIX muito usado pelas universidades naépoca

Operadoras e provedores podem cobrar taxas relacionadascom instalação e uso de linhas de comunicação mas a

utilização da Internet é livre

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Conectividade da Internet - 1997

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“Players” na Internet

Usuários Todos que estão ligados

Utilizações diversas – trabalho, lazer, etc

Provedores de Serviço (acesso)Administram e vendem o acesso à Internet

Provedores de ConteúdoEmpresas e serviços disponibilizados através daInternet

Operadoras de TelecomunicaçõesMontam e oferecem os serviços de telecomunicações

necessários à comunicação com a rede Internet

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Conexão com a Internet

Usuários finais se conectam através dosserviços de um provedor de acesso

(acesso discado, ADSL, etc)Empresas normalmente tem contratos de

acesso à Internet para suas redes com

grandes provedores/operadoras (circuitosdedicados)

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Exemplos de Aplicações

InternetCorreio Eletrônico

 Terminal Remoto

 Transferência de ArquivosNewsgroups

Compartilhamento de Arquivos

Distribuição de RecursosWWW - World Wide Web

Vídeo-conferência