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Rede São Paulo de Cursos de Especialização para o quadro do Magistério da SEESP Ensino Fundamental II e Ensino Médio São Paulo 2011

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  • Rede So Paulo de

    Cursos de Especializao para o quadro do Magistrio da SEESP

    Ensino Fundamental II e Ensino Mdio

    So Paulo

    2011

  • UNESP Universidade Estadual PaulistaPr-Reitoria de Ps-GraduaoRua Quirino de Andrade, 215CEP 01049-010 So Paulo SPTel.: (11) 5627-0561www.unesp.br

    Governo do Estado de So Paulo Secretaria de Estado da EducaoCoordenadoria de Estudos e Normas PedaggicasGabinete da CoordenadoraPraa da Repblica, 53CEP 01045-903 Centro So Paulo SP

  • As invenes da Amrica

  • ficha sumrio tema

    Regina Celia Correa de Araujo

    Raul Borges Guimares

    Ficha da Disciplina:

    Geografia Regional: Amrica Latina e frica

    http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4248926Z6http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4767238D4
  • ficha sumrio tema

    Ementa:Verifica-se no dia-adia da sala de aula a manuteno de leituras clssicas da regionalizao

    global, como a Teoria do Desenvolvimento e a dos Lugares Centrais. O resultado tem sido o descolamento da discusso com os alunos de contedos essenciais que valorizem a diversidade tnico-cultural, a cultura da paz e da solidariedade entre os povos. Por causa destas preocupa-es, o curso prope maior nfase nos estudos da Amrica Latina e frica, procurando olhar para o mundo de um ponto de vista menos europocntrico.

    Palavras chaves: Amrica Latina, frica, colonizao e descolonizao.

    Estrutura da Disciplina

    Geografia Regional: Amrica Latina e frica

    1. As invenes da Amrica

    1.1 O ideario hispoamericano

    1.2 A Inveno da Amrica Latina

    1.3 O Terceiro Mundo Americano

    2. A formao dos Estados americanos

    2.1 O territrio colonial hispano-americano

    2.2 Independncia e os novos estados nacionais

    3. frica: colonizao e descolonizao

    3.1 A partilha da frica

    3.2 A descolonizao

    4. A fronteiras africanas4.1 Conflitos fronteirios

    4.2 O Sudo do Sul

    5. Amrica e frica no mundo globalizado

    5.1 As organizaes regionais sul-americanas

    5.2 As organizaes regionais africanas

  • ficha sumrio tema

    SumrioVdeo da Semana ...................................................................... 4

    As invenes da Amrica ...............................................................4

    Um incio de conversa ................................................................................4

    1.1 - O ideario hispoamericano ..................................................................6

    link ........................................................................................... 8

    1.2 A Inveno da Amrica Latina ..........................................................9

    1.3 O Terceiro Mundo Americano...................................................... 10

    Referncias ............................................................................. 11

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    Unesp/R

    edefor Mdulo III D

    isciplina 06 Tema 1

    ficha sumrio tema

    Vdeo da Semana

    As invenes da AmricaUm incio de conversaA Amrica no existia como uma unidade para as civilizaes que h milnios habitavam

    esse continente, antes da chegada dos europeus. Assim, a Amrica surgiu na histria no como produto da cultura de seus habitantes originais, mas como um fruto da civilizao europia.

    Antes do descobrimento da Amrica, nenhuma das sociedades amerndias, mesmo as mais complexas como a dos astecas ou incas, conhecia, em toda sua extenso e diversidade, o territrio e as populaes do Novo Mundo. Os amerndios ignoravam a Amrica (...). Indgenas centro-americanos j haviam atravessado o istmo do Panam e constatado que as guas do Atlntico eram diferentes das do Pacfico. Mas foi somente em 1513, quando Balboa fez a travessia, que o Pacfico foi verdadeiramente descoberto e incorporado ao resto do mundo. Nessa mesma ordem de idias, foram os europeus que inventaram a Amrica (ALENCASTRO, 1991).

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    Unesp/R

    edefor Mdulo III D

    isciplina 06 Tema 1

    ficha sumrio tema

    Figura1: Vasco Nnes de Balboa, descobridor do Pacfico.Fonte: http://ushistoryimages.com/images/vasco-nunez--de-balboa/fullsize/vasco-de-balboa-2.jpg

    Vasco Nnes de Balboa (1475-1519), conquista-dor espanhol, avistou o Pacfico em 1513, o cha-mou de Mar del Sur e dele tomou posse em nome da Espanha. considerado, por isso, o descobri-dor europeu do Oceano Pacfico.

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    edefor Mdulo III D

    isciplina 06 Tema 1

    ficha sumrio tema

    Durante a colonizao, as modalidades divergentes de apropriao do territrio e de suas riquezas produziram diversas Amricas, que apresentavam alguns traos comuns, em que pese a sua grande diversidade interna. Amrica hispnica, por exemplo, era marcada pela servido amerndia; a Amrica Portuguesa, organizada em torno da escravido africana; a Amrica anglo-saxnica, bipartida entre as plantaes senhoriais sulistas e a economia familiar nortista.

    Na virada do sculo XVIII para o XIX, as independncias e a formao dos Estados Na-cionais completaram o processo de fragmentao da Amrica. No norte de colonizao brit-nica, surgiram os Estados Unidos e o Canad. A Amrica Portuguesa deu origem ao Imprio brasileiro, que, como vimos na disciplina anterior, alicerou sua unidade na escravido e na apropriao dos fundos territoriais, enquanto diversas repblicas nasciam da imploso dos vice-reinos hispano-americanos e da descolonizao caribenha.

    Entretanto, a produo simblica de uma unidade e uma identidade americana sobreviveu ao fracionamento da Amrica em diversos estados independentes, servindo de inspirao para projetos geopolticos de diferentes matrizes. o caso, por exemplo, do ideario hispanoame-ricano, associado a Simon Bolivar, e do ideario de Amrica Latina, de inspirao francesa. Ambos sero objeto de anlise nessa aula.

    1.1 - O ideario hispoamericanoO processo de independncia na Amrica hispnica teve incio no contexto da invaso da

    Espanha pelas tropas francesas comandadas por Napoleo Bonaparte, em 1810. Destacavam--se ento as figuras de Simon Bolvar e do general Jos San Martn, os chefes militares da Libertao, fortemente inspirados pelas idias vindas da Frana revolucionria e da repblica independente dos Estados Unidos.

    Em 1814, com a derrota de Napoleo e a restaurao da Coroa espanhola, tem incio uma forte contra-ofensiva metropolitana. No ano seguinte, enquanto lutava contra as foras reco-lonizadoras, que Bolivar escreveu a clebre Carta da Jamaica. Nesse documento, ele preconi-zava a unidade da Amrica hispnica independente e propunha a organizao de uma confe-derao, formada por trs Estados federais, que se estenderia desde o Mxico at a Argentina. O ideario bolivariano de unificao poltica do conjunto hispano-americano tinha por modelo os Estados Unidos, uma repblica democrtica organizada em bases federativas.

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    isciplina 06 Tema 1

    ficha sumrio tema

    Em 1826, o processo de independncia j praticamente encerrado, mas, sob o comando das oligarquias regionais, desenvolvia-se um processo de fragmentao territorial da Amrica hispnica muito diverso do modelo bolivariano. Bolvar, ento presidente da Gr-Colmbia, empreendeu mais uma tentativa de salvar o projeto de unificao convocando um congresso hispano-americano, o Congresso do Panam.

    Entretando, o Congresso do Panam contou apenas com a participao da Gr-Colmbia, do Mxico, do Peru e da Federao Centro-Americana. A dinmica da desagregao evoluiu, atingindo, inclusive, a prpria Gr-Colmbia, dilacerada por conflitos internos e questes fronteirias.

    O projeto bolivariano de unidade hispano americano fracassou, mas seus princpios conti-nuaram ecoando em iniciativas que se prolongaram nas dcadas seguintes.

    Entre 1830 e 1845, o Mxico convocou sucessivos congressos e conferncias continentais, revelando a sua ambio de converter-se em liderana da Amrica hispnica. Contudo, essa am-bio foi fortemente abalada quando o pas entrou em guerra com os Estados Unidos, em 1846.

    Na Amrica do Sul, entre 1848 e 1865, ocorrem trs congressos inspirados na Carta da Jamaica.

    O Congresso Americano de Lima (1848), convocado pelo Peru, teve a participao da Co-lmbia, Equador, Chile e Bolvia. Nele, aprovou-se um tratado de confederao que, apesar do ttulo, limitava-se a estabelecer mecanismos de ajuda mtua em caso de agresso militar por uma potncia estrangeira.

    O Congresso Continental de Santiago (1856) foi uma reunio de um nico dia, assistida apenas pelo Chile, Peru e Equador. Seus participantes redigiram um tratado continental, que fundava uma liga permanente, associada contra eventuais agresses estrangeiras. Entretanto, o tratado nunca foi ratificado sequer pelos poucos participantes do congresso.

    A segunda Conferncia de Lima (1864-65) contou com maior audincia, reunindo Peru, Colmbia, Equador, Chile, Bolvia, Venezuela, Guatemala e El Salvador. Novamente, a prio-ridade recaiu sobre a defesa comum e, mais uma vez, foram traados planos para a criao de uma confederao, que no foram levados adiante.

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    edefor Mdulo III D

    isciplina 06 Tema 1

    ficha sumrio tema

    Nas ltimas dcadas do sculo XIX, a ascenso dos Estados Unidos condio de potncia mundial representou o golpe definitivo contra as idias de unificao poltica da Hispano-Amrica.

    Gr-ColmbiaRepblica fundada em 1819, e que se es-tendia pelos territrios que hoje pertencem Venezuela, Colmbia, Venezuela, Equa-dor e o Panam. Veja no mapa.

    Figura 2: Mapa da Gr-ColmbiaFonte: (RESTREPO, 1827)

    link

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    1.2 A Inveno da Amrica Latina

    A Amrica Latina surgiu como representao geopoltica quando os ideais boliviarianos j haviam perdido grande parte de sua fora. A identidade latino-americana apareceu, origi-nalmente, como um empreendimento francs destinado a estabelecer uma fronteira entre os Estados Unidos e o Canad, de um lado, e os demais Estados americanos, de outro.

    Durante o imprio de Napoleo III (1852-1870) , a Frana procurou projetar a sua influn-cia sobre o Novo Mundo. Aproveitando a paralisia temporria da poltica externa americana provocada pela Guerra Civil (1861-65), a potncia europia adotou a postura de defesa das Amricas contra o expansionismo imperial dos Estados Unidos. Sob esse pretexto, em 1861, os franceses chegaram a comandar invaso do Mxico e a coroar imperador o nobre austraco Maximiliano de Habsburgo. Entretando, os mexicanos se aliaram aos Estados Unidos para derrotar os invasores, e o Maximiliano acabou sendo fuzilado.

    A ideia de Amrica Latina se difundiu nesse contexto, funcionando como alternativa noo bolivariana de um conjunto hispano-americano. Sua inspirao encontra-se no panlati-nismo, que defendia a tese da unidade racial, histrica e cultural dos povos de lngua latina, em contraposio aos germnicos, anglo-saxes e eslavos. Comentando a representao latino--americana, Alain Rouqui destacou seu sentido geopoltico:

    Esta etiqueta, amplamente aceita em nossos dias, o que recobre? De onde vem? As evidncias do senso comum logo se desvanecem face aos fatos sociais e culturais. So latinas estas Amricas negras descritas por Roger Bastide? A sociedade da Guatemala, onde 50% da populao descendem dos maias e falam lnguas indgenas, a das sierras equatorianas, onde domina o quchua, so latinas? O Paraguai guarani, a Patagnia dos fazendeiros galeses, a Santa Catarina brasileira, povoada por alemes, tal como o sul do Chile, so latinos? De fato, referimo-nos cultura dos conquistadores e dos colonizadores espanhis e portugueses para designar formaes sociais de mltiplos componentes (ROUQUI, 1991, p. 22).

    Depois do fracasso do Mxico, a influncia francesa na Amrica se deslocou do plano mili-tar para o plano cultural, sob a forma da adeso das elites dos pases da Amrica do Sul tradio dos autores, das letras e da lngua francesa. Paris atraia os filhos dos fazendeiros, os ricos comerciantes, os banqueiros e os advogados sul-americanos. Uma parcela importante

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    dos primeiros professores contratados para Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras, quando foi fundada Universidade de So Paulo, na dcada de 1930, eram de origem francesa. Na produo geogrfica brasileira em particular, a influncia francesa foi profunda e duradoura.

    Nesse novo contexto, Amrica Latina, enquanto representao, sofreu uma reconstruo. Nas dcadas de 1920 e 1930, intelectuais do sul e centro americanos passaram a enfatizar o peso das tradies e culturas indgenas. Na Nicargua, o guerilheiro campons Augusto Csar Sandino caracterizava o subcontinente como rea Indo-Latina. No Peru, Haya de la Torre, fundador da Aliana Popular Revolucionria Americana (APRA), um partido poltico nacionalista, preferia a denominao de Indo-Amrica.

    Mas a nova representao da Amrica Latina s se consolidou aps a Segunda Guerra Mun-dial, e mais que o indigenismo, refletiu a noo de que a economia mundial capitalista dividia-se, inexoravelmente, num ncleo central desenvolvido e numa periferia subdesenvolvida. A Amri-ca Latina, por oposio Amrica Anglo-Saxnica, era o Terceiro Mundo americano.

    1.3 O Terceiro Mundo Americano

    A expresso Terceiro Mundo que remetia idia do Terceiro Estado da Revoluo Francesa foi cunhada por socilogos e gegrafos impressionados com os contrastes scio-econmicos num mundo aparentemente dividido apenas pela fronteira ideolgica da Guerra Fria. Esses intelectuais procuravam enfatizar uma outra fronteira, entre Norte e Sul, que ad-quiria dimenso poltica cada vez maior. Ao mesmo tempo, contrapunham os pases subde-senvolvidos (o Terceiro Mundo) aos pases industriais capitalistas (o Primeiro Mundo) e socialistas (o Segundo Mundo).

    A produo do Terceiro Mundo e suas implicaes na nova representao da Amrica Latina deveu-se, em parte, a intelectuais franceses. Os gegrafos Pierre George e Yves Lacoste dedicaram-se conceituao do subdesenvolvimento, indicando os traos econmicos, sociais e demogrficos que conferiam uma certa unidade noo de Terceiro Mundo. O socilogo Jacques Lambert, por sua vez, empenhou-se na caracterizao da Amrica Latina, distinguin-do-a da Amrica Anglo-Saxnica pela colonizao de explorao, por suas particularidades tnicas e culturais, pelo acelerado crescimento demogrfico e pelo peso do latifndio e da classe dos grandes proprietrios fundirios.

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    Mas o centro intelectual da nova representao foi constitudo pela Comisso Econmica para a Amrica Latina (Cepal), rgo da ONU criado em 1948 e sediado em Santiago (Chile). A Cepal se firmou como escola de pensamento voltada para a formulao de estratgias de desenvolvimento para a Amrica Latina.

    O pensamento cepalino identificou na economia mundial capitalista o entrave para o de-senvolvimento sul-americano. Os seus principais tericos entre os quais se destacavam o argentino Ral Prebisch e o brasileiro Celso Furtado elaboraram teorias direcionadas para o desenvolvimento autnomo das economias do subcontinente. A aliana entre os empresrios nacionais e o povo, sustentada por investimentos do Estado em setores industriais estratgicos, aparecia como desdobramento poltico das propostas cepalinas.

    Nesse novo contexto, o velho ideal de unidade da Amrica ganha um novo sentido. Ao invs da unificao poltica preconizada por Boliviar ou da identidade cultural dos povos do continente, o CEPAL pretendia alcana a integrao econmica sul-americana.

    A Iniciativa para Integrao da Infraestrutura Sul-Americana (Iirsa), criada em 2000 na Conferncia de Braslia, , em parte, uma herdeira do projeto cepalino. A Iirsa tem como ob-jetivo integrar a infra-estrutura de transportes, energia e comunicaes entre os doze pases signitrios: Argentina, Brasil, Chile, Colmbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

    Referncias ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Amrica. Folha de S. Paulo, So Paulo, 12 out. 1991. Suplemento Especial.

    ROUQUI, Alain. O extremo-ocidente: introduo Amrica Latina. So Paulo: Edusp, 1991.

    RESTREPO, Jose Manuel. Carta de la Republica de Colombia. Paris: Libreria Ame-ricana, 1827. 1 mapa, color., 24 cm x 19 cm. Escala 1:5.500.000. Disponvel em: . Acesso em: 25 abr. 2011.

  • Pr-Reitora de Ps-graduaoMarilza Vieira Cunha Rudge

    Equipe CoordenadoraCludio Jos de Frana e Silva

    Rogrio Luiz BuccelliAna Maria da Costa Santos

    Coordenadores dos CursosArte: Rejane Galvo Coutinho (IA/Unesp)

    Filosofia: Lcio Loureno Prado (FFC/Marlia)Geografia: Raul Borges Guimares (FCT/Presidente Prudente)

    Ingls: Mariangela Braga Norte (FFC/Marlia)Qumica: Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira (IQ Araraquara)

    Equipe Tcnica - Sistema de Controle AcadmicoAri Araldo Xavier de Camargo

    Valentim Aparecido ParisRosemar Rosa de Carvalho Brena

    SecretariaMrcio Antnio Teixeira de Carvalho

    NEaD Ncleo de Educao a Distncia(equipe Redefor)

    Klaus Schlnzen Junior Coordenador Geral

    Tecnologia e InfraestruturaPierre Archag Iskenderian

    Coordenador de Grupo

    Andr Lus Rodrigues FerreiraGuilherme de Andrade Lemeszenski

    Marcos Roberto GreinerPedro Cssio Bissetti

    Rodolfo Mac Kay Martinez Parente

    Produo, veiculao e Gesto de materialElisandra Andr Maranhe

    Joo Castro Barbosa de SouzaLia Tiemi Hiratomi

    Liliam Lungarezi de OliveiraMarcos Leonel de Souza

    Pamela GouveiaRafael Canoletti

    Valter Rodrigues da Silva

    Marcador 1Vdeo da SemanaAs invenes da AmricaUm incio de conversa1.1 - O ideario hispoamericanolink1.2 A Inveno da Amrica Latina1.3 O Terceiro Mundo AmericanoRefernciasBoto 2: Boto 3: Boto 6: Boto 7: Boto 68: Boto 69: Boto 34: Pgina 4: OffBoto 35: Pgina 4: OffBoto 36: Pgina 5: OffBoto 37: Pgina 5: OffBoto 38: Pgina 6: OffBoto 39: Pgina 6: OffBoto 40: Pgina 7: OffPgina 8: Pgina 9: Pgina 10: Pgina 11: Pgina 12: Pgina 13: Pgina 14: Boto 41: Pgina 7: OffPgina 8: Pgina 9: Pgina 10: Pgina 11: Pgina 12: Pgina 13: Pgina 14: Boto 4: