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Recursos Naturais e Biodiversidade

Biodiversidade 1 Florestas 2 Gestão dos Recursos Hídricos 3 Qualidade e Ocupação do Solo 4 Proteção da Atmosfera e Qualidade do Ar 5 Ambiente Marinho 6 Gestão dos Recursos Naturais 7

Recursos Naturais e Biodiversidade 8

http://www.comperjagenda21.com.br/temas/ordem-ambiental/biodiversidade



a) Premissas –Contempla a questão ambiental em si ao tratar do ar, água, solo, fauna, flora e 9 dos ecossistemas, estabelecendo conservação, preservação dos ambientes naturais, 10 recuperação e melhoria dos ambientes degradados, poluídos e contaminados. 11

b) Situação Atual– as atividades humanas têm causado grandes pressões no ambiente natural, 12 através do desmatamento, poluição, contaminação e até mesmo extinção de espécies. Por 13 outro lado vem aumentando a consciência da necessidade da recuperação, preservação e 14 melhoria dos ambientes naturais e da biodiversidade e a busca por atividades com menor 15 impacto negativo. 16



c) Desafio: identificar e reverter as atividades que causam impacto ambiental. Ampliar áreas 17 de proteção e preservação. 18

d) Obstáculo: interesses econômicos. Falta de vontade política. Desinteresse da sociedade. 19

Biodiversidade 20

a) Premissas – a preservação da biodiversidade é condição necessária para garantir a 21 continuidade da vida, promovendo interação entre as espécies e o meio em que vivem. 22

b) Situação Atual – a biodiversidade está ameaçada, sobretudo devido aos impactos negativos 23 das atividades humanas. 24

c) Desafio: identificar atividades impactantes na biodiversidade. Cessar essas atividades. 25



d) Obstáculo: inoperância dos órgãos de fiscalização. 26 e) Propostas: 27 • Fortalecer, ampliar e manter a quantidade e a qualidade das Unidades de Conservação – UC 28

(federal, estadual e municipal), bem como seu gerenciamento e fiscalização com a elaboração 29 e implantação de planos gestores das unidades novas e as já existentes. 30

• Fortalecer o programa dos “corredores da biodiversidade” para garantir as necessárias 31 circulações e trocas genéticas, fundamentais para a conservação da biodiversidade no Estado e 32 a efetiva fiscalização e gestão pública das UC. 33

• Garantir a conservação, e onde couber a preservação, das áreas frágeis do litoral paranaense, 34 em especial as restingas e manguezais. 35



• Avaliar qualitativa e quantitativamente os recursos do ecossistema para uma melhor gestão. 36 • Estudar os focos epizoóticos potenciais, envolvendo as espécies hospedeiras e os agentes 37

etiológicos. (Melhorar Redação) 38 • Garantir a aplicação de recursos financeiros destinados à pesquisa em recursos naturais. 39 • Rever as práticas anunciadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para o controle de 40

espécies exóticas “invasoras” no estado do Paraná, pautados no abate de animais, atendendo à 41 temática “direitos humanos e de todas as formas de vida”; 42

• Rever o termo “espécie exótica invasora” e suas consequências pedagógicas na produção de 43 materiais educativos, cursos de formação de educadores e demais iniciativas do poder 44 público, com o objetivo de pregar o ideal da não violência de forma integrada; 45



• Proibir o comércio e a produção de animais silvestres. 46

Florestas 47

a) Premissas – os remanescentes florestais nativos devem ser conservados/preservados, bem 48 como ampliar as áreas dessas florestas. 49

b) Situação Atual – O processo desordenado de uso e ocupação do solo, somado à expansão 50 da fronteira agrícola e pecuária, acarretou na redução e degradação das áreas florestais. 51

c) Desafio: deter o desmatamento e recuperar áreas degradadas.Intensificar a fiscalização. 52 Promover a conscientização e a responsabilização da sociedade. 53



d) Obstáculo: atividade econômica predatória. Fiscalização deficiente. Falta de 54 conscientização. Tem sido mais vantajoso economicamente explorar do que conservar. 55

e) Propostas: 56 • Preservar e recuperar a mata nativa e estimular o reflorestamento de novas áreas. 57 • Fortalecer os órgãos de gestão e fiscalização das UC. 58

Gestão dos Recursos Hídricos 59

a) Premissas – A água é um bem público de uso comum devendo ser garantido a sua qualidade 60 e quantidade a todos os seres. 61



b) Situação Atual – Grande quantidade dos corpos hídricos está poluída ou contaminada. 62 Além da ausência ou insuficiências de matas ciliares até a falta de proteção das áreas de 63 recarga dos aquíferos. 64

c) Desafio: identificar, publicizar e deter as fontes de poluição e contaminação. Repor as matas 65 ciliares. 66

d) Obstáculo: empresas e outros domicílios, inclusive atividades agropecuárias, lançando 67 dejetos e outros efluentes nos corpos hídricos. Rios em áreas urbanas canalizados, sem mata 68 ciliar, recebendo todas as cargas de poluentes e contaminantes. 69

e) Propostas: 70



• Efetivar o controle social dos instrumentos de gestão ambiental das águas superficiais e 71 subterrâneas do Paraná, com a participação paritária (no mínimo 50%) da sociedade nos 72 comitês de bacias hidrográficas. 73

• Implementar e fiscalizar a Política e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos 74 Hídricos – SEGRH, com ênfase na instalação de todos os Comitês de Bacia e dos 75 Instrumentos de Gestão, com destaque para os Planos de Bacia Hidrográfica, enquadramentos 76 dos cursos d’água e a cobrança pelo uso da água. 77

• O Poder Público deve recuperar e garantir a sua participação majoritária e o controle 78 acionário das companhias de saneamento, não permitindo a ampliação percentual da 79



participação privada na gestão acionária; e manter sua função pública de abastecimento e 80 saneamento ambiental sob o controle social da população paranaense. 81

• Estabelecer e implementar um plano de revitalização e monitoramento dos rios e demais 82 unidades hídricas, nos ambientes urbanos e rurais, garantindo a conservação da qualidade das 83 águas do Estado. 84

• Revitalizar os fundos de vale e encostas, em programas do poder público em parceria com a 85 comunidade, construindo um projeto para resolução de questões relacionadas à população 86 ribeirinha. 87

• Garantir rede de saneamento básico em todo o estado do Paraná. 88



• Fiscalizar a coleta e tratamento de 100% de efluentes industriais, incentivando o reuso da 89 água. 90

• Implementar e divulgar o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, em especial 91 para preservação de córregos e nascentes nas áreas rurais e urbanas. 92

• Realizar os estudos de impactos ambientais (EIA-RIMA) em hidrelétricas de maneira mais 93 rigorosa garantindo sua aplicação, promovendo amplo estudo e discussão acerca dos impactos 94 ambientais e sociais que as mesmas provocam, apresentando formas de minimizá-los. E nas 95 áreas já afetadas diminuir os impactos ambientais, protegendo a biodiversidade. 96



• Ampliar a ação governamental, tanto técnica como de recursos humanos, em todas as esferas 97 de poder, para a recuperação de áreas de Reserva Legal – RL e Áreas de Preservação 98 Permanente – APP. 99

• Estabelecer e implementar Programa de Macrodrenagem, de Serviços e de Obras, com vistas 100 ao controle de cheias. 101

• Fortalecer os Sistemas Integrados de Alerta de Cheias em áreas críticas, com o intuito de 102 minimizar impactos ambientais, sociais e econômicos. 103

• Estabelecer e implementar Programa de Controle de Erosão, por meio de projetos, obras e 104 Educação Ambiental, em especial em áreas de fragilidade ambiental, com vistas à preservação 105 da qualidade e quantidade da água. 106



• Estabelecer metas para a recuperação ambiental de todo Litoral Paranaense. 107 • Incentivar e realizar planejamento físico-territorial dos Municípios, dando ênfase à 108

conservação e recuperação de mananciais de abastecimento superficiais e subterrâneos. 109 • Capacitar as pessoas (agentes ambientais comunitários ou técnicos) para preservação de 110

mananciais e rios, bem como incentivar os proprietários à preservação ambiental, por meio de 111 isenção fiscal e capacitação dos mesmos. 112

• Implantar Programas de conscientização para a melhor utilização dos recursos hídricos 113 (tanto urbano quanto rural). 114



• Reavaliar e elevar o padrão de potabilidade da água, tornando-o mais rígido. Entre os pontos a 115 serem avaliados, encontram-se os níveis de metais, hormônios, antibióticos e produtos 116 químicos presentes na água. 117

Qualidade e Ocupação do Solo 118

a) Premissas – o solo é a base da existência da diversidade da vida devendo ser preservado, 119 conservado e manejado adequadamente, evitando a contaminação, poluição e degradação 120 promovendo a sua recuperação. 121



b) Situação Atual – O processo desordenado de uso e ocupação pela expansão da fronteira 122 agrícola e pecuária, extração mineral, rodovias, ferrovias e vias de acesso, ocorrência de 123 erosão e pela ocupação urbana impacta diretamente na qualidade do solo. 124

c) Desafio: rever processos produtivos para reverter o processo de degradação e contaminação 125 do solo. 126

d) Obstáculos: mineração, expansão urbana, agricultura, pecuária. 127 e) Propostas: 128 • Criar fundos para o desenvolvimento sustentável em áreas fragilizadas. 129



• Garantir e ampliar o controle da utilização dos recursos naturais e promover a recuperação 130 de áreas degradadas. 131

• Garantir o manejo sustentável da extração mineral havendo uma fiscalização eficaz. 132 • Conservar e manejar adequadamente o solo por meio da diversificação de culturas. 133 • Implementar alternativas para o uso e ocupação do solo com o incentivo à agricultura 134

orgânica e biodinâmica. 135 • Criar mecanismos visando a erradicação do uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos na 136

agricultura, inclusive a pulverização aérea. 137



• Inventariar o quantitativo e o qualitativo de contaminantes e/ou poluentes dos solos de modo 138 geral, com ampla divulgação, a fim de proporcionar sua recuperação e prevenir 139 contaminações. 140

Proteção da Atmosfera e Qualidade do Ar 141

a) Premissas – o ar é imprescindível para a manutenção da vida devendo ser garantido sua 142 qualidade para todos os seres, além da própria manutenção climática. 143

b) Situação Atual– as atividades humanas têm causado impacto negativo na qualidade do ar, 144 através da contaminação, da poluição e outras formas de degradação. 145



c) Desafios: identificar as fontes de poluição e de contaminação. Substituir as atividades e os 146 meios que causam maior impacto. 147

d) Obstáculo: processos produtivos altamente poluentes. Políticas públicas insuficientes. 148 Pouca pressão popular. 149

e) Propostas: 150 • Supressão da poluição do ar, principalmente a sonora e a proveniente de queimadas de 151

resíduos e combustíveis urbanos e rurais, odores industriais e aplicação de agrotóxicos. 152 Chemtrail. 153

Ambiente Marinho 154



a) Premissa – Nosso mar e todo o seu ecossistema protegido. 155 b) Situação Atual – poluição marítima. Atividades predatórias. Aumento de consciência sobre 156

a importância do mar. Interferência direta da atividade portuária e turística. 157 c) Desafio: cessar toda atividade predatória e poluidora. Manter as áreas preservadas. 158

Recuperar áreas degradadas e poluídas. 159 d) Obstáculo: atividades empresariais no litoral e em alto mar. Pouco conhecimento por parte 160

da população sobre a realidade do nosso oceano. 161 e) Propostas: 162



• Cessar todas as formas de lançamento de todo e qualquer tipo de efluente com potencial 163 poluidor ou contaminante no ambiente marinho. 164

• Rever as licenças ambientais concedidas a empreendimentos e atividades que causem algum 165 dano econômico, social ou ambiental. 166

• Realizar e divulgar inventário completo do ecossistema marinho, visando sua proteção e 167 recuperação. 168

• Reverter o resultado auferido com atividades econômicas na faixa litorânea e oceânica em 169 benefício da população e do meio ambiente local. 170



• Estabelecer, por legislação específica, que o ambiente marinho e litorâneo é bem público, de 171 uso comum, devendo ser protegido, vedando toda forma de apropriação privada por grupos 172 econômicos, exploração imobiliária, etc. 173

Gestão dos Recursos Naturais 174

a) Premissas – a gestão dos recursos naturais deve envolver, de forma integrada, 175 descentralizada e regionalizada, todas as esferas de governo e a sociedade civil, visando a 176 proteção, preservação, melhoria do meio ambiente e com o uso sustentável dos recursos 177 naturais. 178



b) Situação Atual– a gestão dos recursos naturais é deficitária, fragmentada, centralizada, 179 imediatista, atendendo a interesses corporativos. 180

c) Desafio: definir as atribuições de cada esfera de governo, de cada órgão ou instituição bem 181 como de cada indivíduo. 182

d) Obstáculo: corporativismo, descompromisso, terceirização das responsabilidades. 183 e) Propostas: 184 • Estimular a gestão integrada dos recursos naturais, incrementando e consolidando os 185

comitês de bacias hidrográficas. 186 • Aplicar as leis ambientais e integração entre os órgãos fiscalizadores, bem como capacitação 187

de recursos humanos para implantação e implementação de planos e políticas ambientais. 188



• Desenvolver e disponibilizar tecnologias sustentáveis tanto para conservação e adequação do 189 solo, incentivos, zoneamento agrícola e capacitação principalmente aos pequenos e médios 190 produtores rurais. 191

• Incentivar estudos que busquem a utilização de recursos renováveis, bem como a 192 racionalidade no uso de recursos não renováveis mediante a realização de pesquisa, 193 mapeamento e implantação de banco de dados. 194

• Instalar Comitês e subcomitês da reserva da biosfera da Mata Atlântica e dos comitês e 195 subcomitês das bacias hidrográficas e instalação dos conselhos municipais do meio ambiente 196 e das secretarias do meio ambiente em todos os municípios do Paraná. 197



• Criar Políticas Educacionais que capacitem professores e agentes multiplicadores para 198 educação ambiental, com implementação de programas e socialização de informações. 199

• Integrar o poder público e a sociedade civil organizada, para fomentar a sensibilização e 200 capacitação dos envolvidos nas ações de gestão dos recursos naturais considerando a 201 realidade local. 202

• Proibir que empresas emissoras de gases de efeito estufa – GEE compensem as suas 203 emissões em território paranaense. 204

• Reconhecer sistemas, como o Sistema Faxinal, como formas de proteção de biomas, e a 205 manutenção do agricultor no campo, podendo servir como modelo sustentável. 206

• Aplicar tecnologias “limpas” que conciliem a conservação e o desenvolvimento. 207



• Fomentar a pesquisa científica e o monitoramento das diversas espécies da fauna e da flora 208 nativa e exótica da região; 209

• Implantar política pública de arborização em ambientes urbanos com estudo das espécies 210 adequadas. 211

• Aplicação e fiscalização da legislação vigente, monitoramento das atividades e 212 responsabilização dos empreendimentos que causam impacto ambiental, com o objetivo de 213 sensibilizar e minimizar as consequências, prevenir, tratar e reparar os danos ambientais e 214 sociais. 215

• Fortalecer a fiscalização e assegurar a implantação das políticas de compensação ambiental, 216 física e financeira, e a aplicação de seus recursos nos programas, projetos, ações e pesquisas 217



voltadas para a defesa e recuperação do meio ambiente, prevenção de doenças e agravos a 218 saúde e da qualidade de vida da população. 219

• O Zoneamento Ecológico e Econômico do Paraná – ZEE deve ter um caráter 220 primordialmente conservacionista e de orientação para o desenvolvimento com 221 sustentabilidade socioambiental solidária e soberana. 222

• Aumentar o rigor no processo de licenciamento, implantação, avaliação e monitoramento de 223 indústrias e exploração de bens naturais, e com especial atenção aos empreendimentos de 224 grande impacto ambiental e social. 225

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