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RECURSOS E INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL Prof. Carlos Alberto Antonio Jr. sexta-feira, 16 de junho de 17

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RECURSOSE

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃOJUIZADO ESPECIAL FEDERAL

Prof. Carlos Alberto Antonio Jr.

sexta-feira, 16 de junho de 17

RECURSO PARA TURMA RECURSAL

LEI 10259/2001

Art. 4o O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.

Art. 5o Exceto nos casos do art. 4o, somente será admitido recurso de sentença definitiva.

sexta-feira, 16 de junho de 17

RECURSO PARA TURMA RECURSAL

RESOLUÇÃO 347/2015

Art. 2o Compete às turmas recursais dos juizados especiais federais processar e julgar: I – em matéria cível, os recursos interpostos de sentenças ou de decisões que apreciam pedidos de medidas liminares, cautelares ou antecipatória dos efeitos da tutela;

III – os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; IV – os mandados de segurança contra ato de juiz federal no exercício da competência dos juizados especiais federais e contra os seus próprios atos e decisões;

VI – os conflitos de competência entre juízes federais dos juizados especiais federais vinculados à turma recursal;

sexta-feira, 16 de junho de 17

PRAZO

§ 1o O prazo para interposição do recurso previsto no inciso I deste artigo, bem como para o recorrido apresentar a respectiva resposta, é de dez dias. Após os autos serão remetidos às turmas recursais, independentemente de juízo de admissibilidade.

RECURSO PARA TURMA RECURSAL

sexta-feira, 16 de junho de 17

RECURSO PARA TURMA RECURSALPODERES DO RELATOR

§ 2o Ao relator compete negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, ou em confronto com tese firmada em julgamento em incidente de resolução de demandas repetitivas.

§ 3o Ao relator compete dar provimento ao recurso se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, ou com tese firmada em julgamento em incidente de resolução de demandas repetitivas.

RECURSO DA DECISÃO DO RELATOR§ 4o Da decisão do relator e do presidente da turma recursal caberá agravo regimental no prazo de quinze dias. Se não houver retratação, o prolator da decisão apresentará o processo em mesa, proferindo voto.

sexta-feira, 16 de junho de 17

Art. 14. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei.§ 1o O pedido fundado em divergência entre Turmas da mesma Região será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador.§ 2o O pedido fundado em divergência entre decisões de turmas de diferentes regiões ou da proferida em contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ será julgado por Turma de Uniformização, integrada por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do Coordenador da Justiça Federal.§ 4o Quando a orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito material, contrariar súmula ou jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça -STJ, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência.

3 INCIDENTES NA LEI 10259/01 :1)TURMA REGIONAL2)TURMA NACIONAL

3)STJ

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO

OS INCIDENTES DE UNIFORMIZAÇÃO NÃO CUIDAM DE MATÉRIA PROCESSUAL, SOMENTE DE DIREITO MATERIAL.CONSTITUEM-SE EM VIA PARA UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO, E, POR ISSO, NÃO ANALISAM MATÉRIA DE FATO, BEM COMO EXIGEM PREQUESTIONAMENTO

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃOMATÉRIAS DE FATO: DUAS QUESTÕES DE ORDEM DA TNUQO 38: Em decorrência de julgamento em pedido de uniformização, poderá a Turma Nacional aplicar o direito ao caso concreto decidindo o litígio de modo definitivo, desde que a matéria seja de direito apenas, ou, sendo de fato e de direito, não necessite reexaminar o quadro probatório definido pelas instâncias anteriores, podendo para tanto, restabelecer a sentença desconstituída por Turma Recursal ou Regional.QO 20: Se a Turma Nacional decidir que o incidente de uniformização deva ser conhecido e provido no que toca a matéria de direito e se tal conclusão importar na necessidade de exame de provas sobre matéria de fato, que foram requeridas e não produzidas, ou foram produzidas e não apreciadas pelas instâncias inferiores, a sentença ou acórdão da Turma Recursal deverá ser anulado para que tais provas sejam produzidas ou apreciadas, ficando o juiz de 1º grau e a respectiva Turma Recursal vinculados ao entendimento da Turma Nacional sobre a matéria de direito.

PREQUESTIONAMENTO: QUESTÃO DE ORDEM DA TNUQO 36: A interposição dos embargos de declaração para fins de prequestionamento faz-se necessária somente quando a matéria não tenha sido apreciada a despeito de previamente suscitada.QO 10: Não cabe o incidente de uniformização quando a parte que o deduz apresenta tese jurídica inovadora, não ventilada nas fases anteriores do processo e sobre a qual não se pronunciou expressamente a Turma Recursal no acórdão recorrido.

PREQUESTIONAMENTO FICTO DO ART. 1025 DO CPC/2015 JÁ VEM SENDO APLICADO NOS ÚLTIMOS JULGAMENTOS DA TNU

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO

DEVEM SER OPOSTOS SIMULTANEAMENTE PARA A TURMA REGIONAL E PARA A TURMA NACIONAL, SE FOR O CASO DE PROPOSITURA DE AMBOS

Art. 3o Os pedidos de uniformização de jurisprudência serão interpostos no prazo de 15 dias, a contar da publicação do acórdão recorrido, sendo o requerido intimado perante o juízo local para, no mesmo prazo, apresentar contrarrazões.

QUESTÃO DE ORDEM 32 O prazo para a interposição dos incidentes de uniformização nacional e regional é único e inicia-se com a intimação do acórdão proferido pela turma recursal, sendo incabível incidente nacional contra acórdão proferido por turma regional quando esta mantiver o acórdão de turma recursal pelos mesmos fundamentos.

PORÉM, SE A DIVERGÊNCIA NACIONAL SOMENTE SURGIR NO ACÓRDÃO PROFERIDO PELA TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO, CABERÁ INCIDENTE À TNU

Art. 5o Compete ao presidente da turma regional de uniformização a apreciação da admissibilidade de pedidos de uniformização nacional de jurisprudência e de recursos extraordinários interpostos contra seus acórdãos.

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO

RESOLUÇÃO 347/2015 - CJF

HIPÓTESE DE CABIMENTO:

Divergência entre Turmas da mesma Região

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL

Art. 3o Os pedidos de uniformização de jurisprudência serão interpostos no prazo de 15 dias, a contar da publicação do acórdão recorrido, sendo o requerido intimado perante o juízo local para, no mesmo prazo, apresentar contrarrazões.

§ 1o O exame da admissibilidade dos pedidos de uniformização e dos recursos extraordinários compete ao presidente ou ao vice-presidente da turma recursal ou a outro membro designado pelo tribunal regional federal ou mediante previsão no regimento interno das turmas recursais diretamente afetadas pela medida.

TRÊS SÃO AS POSSIBILIDADES:ADMITENÃO ADMITEDEVOLVE PARA A TURMA READEQUAR O ACÓRDÃO

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL

DEVOLUÇÃO DO FEITO PARA A PRÓPRIA TURMA RECURSAL, PARA READEQUAÇÃO DO ACÓRDÃO PROFERIDO:

§ 2o O juiz responsável pelo juízo preliminar de admissibilidade devolverá o feito à turma recursal para adequação, caso o acórdão recorrido esteja em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal.

§ 3o O feito deverá ser devolvido à Turma de origem quando o acórdão recorrido contrariar julgamento proferido em incidente de resolução de demandas repetitivas, para aplicação da tese firmada.

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL

A NÃO ADMISSÃO DO INCIDENTE REGIONAL PODE TER DOIS FUNDAMENTOS:

1) INADMITIDO POR AUSENCIA DE PRESSUPOSTO RECURSAL§ 4o Em caso de inadmissão preliminar dos pedidos de uniformização de jurisprudência, a parte poderá interpor agravo nos próprios autos, no prazo de quinze dias, a contar de sua intimação, fundamentando-se no equívoco da decisão recorrida.

§ 5o O julgamento do agravo previsto no § 4o deste artigo compete à Turma Regional ou à Turma Nacional de Uniformização, conforme seja o destinatário do pedido de uniformização inadmitido, observados os §§ 6o a 8o.

2) INADMITIDO PELO MÉRITO§ 7o Contra decisão de inadmissão de pedido de uniformização regional fundada em julgamento do Supremo Tribunal Federal, proferido na sistemática de repercussão geral, ou em súmula da Turma Regional de Uniformização, caberá agravo interno, no prazo de quinze dias, o qual, após o decurso de igual prazo para contrarrazões, será julgado pela Turma Recursal, mediante decisão irrecorrível.

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL

O ART. 4º DA RESOLUÇÃO 347/2015 DEFINE QUE NÃO CABE INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL QUANDO A DECISÃO RECORRIDA ESTIVER EM CONSONÂNCIA COM SUMULA OU JURISPRUDÊNCIA DA TNU OU DO SJT

Compete à turma regional de uniformização processar e I – o incidente regional de uniformização de jurisprudência;II – os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos; e III – o agravo regimental da decisão do relator ou do presidente. Parágrafo único. Não caberá incidente regional se a decisão da turma recursal estiver em consonância com súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça ou da Turma Nacional da Uniformização.

TRATANDO DE HIPÓTESE DE CABIMENTO, A NEGATIVA DA SUBIDA, PELO PRESIDENTE DA TURMA RECURSAL, DO INCIDENTE REGIONAL POR ESTE FUNDAMENTO É DESAFIADA POR AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS (§ 4º RETRO).AGORA, SE O RECURSO FOR DADO POR INADMISSÍVEL POR DECISÃO DO PRESIDENTE DA TURMA REGIONAL OU DO RELATOR, O RECURSO CABÍVEL É O AGRAVO REGIMENTAL. (INCISO III DO MESMO ARTIGO).

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO - TNU

RESOLUÇÃO 345/2015 - CJF

HIPÓTESE DE CABIMENTO:

Art. 6o Compete à Turma Nacional de Uniformização processar e julgar pedido de uniformização de interpretação de lei federal, quanto à questão de direito material: I – fundado em divergência entre decisões de Turmas Recursais de diferentes Regiões; II – em face de decisão de Turma Recursal proferida em contrariedade à súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça ou da Turma Nacional de Uniformização; ou III – em face de decisão de Turma Regional de Uniformização proferida em contrariedade à súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça ou da Turma Nacional de Uniformização.

sexta-feira, 16 de junho de 17

REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA ADMISSÃO DO PEDILEF

Art. 15. O pedido de uniformização não será admitido quando desatendidos os requisitos de admissibilidade recursal, notadamente se:

I – não demonstrada a existência de dissídio jurisprudencial, mediante cotejo analítico dos julgados e a identificado do processo em que proferido o acórdão paradigma;

II – não juntada cópia do acórdão paradigma, salvo quando proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, na sistemática dos recursos repetitivos, ou pela própria Turma Nacional de Uniformização, na sistemática dos representativos de controvérsia;

III – estiver em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, ou com súmula, jurisprudência dominante ou entendimento do Superior Tribunal de Justiça firmado em julgamento de recurso repetitivo ou de incidente de uniformização;

IV – estiver em manifesto confronto com súmula, jurisprudência dominante ou entendimento do Supremo Tribunal Federal firmado em repercussão geral;

V – estiver fundado em orientação que não reflita a jurisprudência adotada pela Turma Nacional de Uniformização, à época do exame de admissibilidade, exceto quando contrária à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça;

VI – o acórdão recorrido da Turma Recursal estiver fundado em incidente de resolução de demandas repetitivas.

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL

QO 18: É inadmissível o pedido de uniformização quando a decisão impugnada tem mais de um fundamento suficiente e as respectivas razões não abrangem todos eles.

QO 22: É possível o não-conhecimento do pedido de uniformização por decisão monocrática quando o acórdão recorrido não guarda similitude fática e jurídica com o acórdão paradigma.

QO 24: Não se conhece de incidente de uniformização interposto contra acórdão que se encontra no mesmo sentido da orientação do Superior Tribunal de Justiça, externada em sede de incidente de uniformização ou de recursos repetitivos, representativos de controvérsia.

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL

JUÍZO PRELIMINAR DE ADMISSIBILIDADE REALIZADO NA TURMA RECURSAL

Art. 14. O juízo preliminar de admissibilidade do pedido de uniformização será exercido pelo Presidente ou Vice-Presidente da Turma prolatora do acórdão recorrido. § 1o Em se tratando de Turma Recursal, a competência prevista no caput pode ser outorgada a membro, que não o Presidente, mediante ato do Tribunal Regional Federal ou previsão no regimento interno das turmas recursais diretamente afetadas pela medida. § 2o O magistrado responsável pelo juízo preliminar de admissibilidade encaminhará o processo à Turma Recursal ou Regional para juízo de retratação, caso o acórdão recorrido esteja em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. § 3o O feito deverá ser devolvido à Turma de origem quando o acórdão recorrido contrariar julgamento proferido em incidente de resolução de demandas repetitivas, para aplicação da tese firmada. § 4o A instauração de incidente de resolução de demandas repetitivas por tribunal regional federal não suspende os pedidos de uniformização nacional já admitidos pela Turma de origem, exceto quando a suspensão abranger todo o território nacional.

sexta-feira, 16 de junho de 17

ADMISSIBILIDADE DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL

JUÍZO PRELIMINAR DE ADMISSIBILIDADE REALIZADO NA TURMA RECURSAL

O RECURSO PODE SER INADMITIDO POR AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO RECURSALArt. 15§ 1o Inadmitido na origem o pedido de uniformização, a parte poderá, no prazo de quinze dias a contar da publicação da decisão, interpor agravo nos próprios autos a ser dirigido à Turma Nacional de Uniformização, observados a necessidade de indicação do equívoco da decisão recorrida de inadmissão e o disposto no § 2o deste artigo.

O RECURSO PODE SER INADMITIDO PELO MÉRITOArt. 15§ 2o Contra decisão de inadmissão de pedido de uniformização fundada em representativo de controvérsia ou súmula da Turma Nacional de Uniformização, caberá agravo interno, no prazo de quinze dias a contar da respectiva publicação, o qual, após o decurso de igual prazo para contrarrazões, será julgado pela Turma Recursal ou Regional, conforme o caso, mediante decisão irrecorrível. § 3o Reconsiderada a decisão que inadmitiu o pedido de uniformização, o agravo será considerado prejudicado, devendo os autos ser remetidos à Turma Nacional de Uniformização. (O ART. 3º, § 8º DA RES. 347/15 TAMBÉM SUBMETE AO AGRAVO INTERNO A DECISÃO QUE INADMITE INCIDENTE NA ORIGEM, POR ESTAR EM CONFRONTO COM REPERCUSSÃO GERAL DO SUPREMO).

sexta-feira, 16 de junho de 17

PROCESSAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL NA TNU

Art. 16. Antes da distribuição do pedido de uniformização de jurisprudência, o Presidente da Turma Nacional de Uniformização poderá: I – negar-lhe seguimento quando: a) manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal; ou b) deduzir pretensão contrária à tese firmada em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas; II - determinar o retorno dos autos à origem para adequação ou dar provimento ao pedido de uniformização quando o acórdão recorrido estiver em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Federal, ou em confronto com tese firmada em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Supremo Tribunal Federal; III – sobrestar ou devolver às Turmas de origem para sobrestamento os feitos que versem sobre tema que estiver pendente de apreciação na Turma Nacional de Uniformização, no Supremo Tribunal Federal, em regime de repercussão geral, ou no Superior Tribunal de Justiça, em incidente de uniformização ou recurso repetitivo, de forma que promovam a posterior confirmação do acórdão recorrido ou sua adaptação à decisão que vier a ser proferida nos recursos indicados. IV - devolver às Turmas de origem os processos suspensos em face de incidente de resolução de demandas repetitivas. § 1o As decisões prevista neste artigo são irrecorríveis.

sexta-feira, 16 de junho de 17

PROCESSAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL NA TNU

DEPOIS DE DISTRIBUÍDO AO RELATOR

Art. 9o Compete ao relator:VIII – determinar a devolução dos feitos às Turmas de origem: a) Para sobrestamento, quando a matéria estiver pendente de apreciação na Turma Nacional de Uniformização, no Superior Tribunal de Justiça, em regime de recurso representativo de controvérsia ou pedido de uniformização, ou no Supremo Tribunal Federal, em repercussão geral, de forma que promovam a confirmação ou a adequação dos acórdãos após julgamento dos recursos paradigmas; e b) Quando suspenso o processo por decisão do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, em sede de incidente de resolução de demandas repetitivas; IX – negar seguimento ao incidente de uniformização manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Federal ou, ainda, contrário à tese firmada em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. X – dar provimento ao incidente se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, podendo determinar o retorno dos autos à origem para a devida adequação;

sexta-feira, 16 de junho de 17

PROCESSAMENTO DO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL NA TNU

Art. 32. Cabe agravo regimental da decisão do relator, no prazo de quinze dias. Se não houver retratação, o relator apresentará o processo em mesa, proferindo seu voto.”

sexta-feira, 16 de junho de 17

PEDILEF REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA NA TNU

Art. 17. Quando houver multiplicidade de pedidos com fundamento em idêntica questão de direito, o pedido de uniformização de jurisprudência será processado com observância deste procedimento:I – poderá ser admitido um ou mais pedidos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados à Turma Nacional de Uniformização, ficando sobrestados os demais enquanto não julgado o caso-piloto; II – não adotada a providência descrita no inciso I deste artigo, o Presidente da Turma Nacional de Uniformização ou o relator, identificando que sobre a controvérsia já existe jurisprudência dominante ou que a matéria já está afeta ao colegiado, poderá determinar o sobrestamento, nas Turmas Recursais ou Regionais, dos pedidos nos quais a controvérsia esteja estabelecida; III – será publicado edital para que pessoas, órgãos ou entidades com interesse na controvérsia possam apresentar memorais escritos no prazo de dez dias; IV – o relator poderá solicitar informações, a serem prestadas no prazo de quinze dias, às Turmas Recursais e Regionais a respeito da controvérsia; V – antes do julgamento, o Ministério Público Federal terá vista dos autos pelo prazo de dez dias; VI – transcorrido o prazo para o Ministério Público Federal e remetida cópia do relatório e voto do relator aos demais juízes, o processo será incluído em pauta, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos habeas corpus; VII – publicado o acórdão da Turma Nacional de Uniformização, os pedidos de uniformização sobrestados na origem: a) terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação da Turma Nacional de Uniformização; ou b) serão novamente examinados pela Turma de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação da Turma Nacional de Uniformização; VIII – na hipótese prevista na alínea “b” do inciso VII deste artigo, mantida a decisão divergente pela Turma de origem, examinar-se-á a admissibilidade do pedido de uniformização de jurisprudência.

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PARA O STJ

Resolução 345/2105 CJFResolução 10/2007 STJ

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE PARA O STJ - PETIÇÃO (PET)

HIPÓTESE DE CABIMENTO (RES. 345/2015):

Art. 34. Quando o acórdão da Turma Nacional de Uniformização for proferido em contrariedade à súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, o incidente de uniformização de jurisprudência será suscitado, nos próprios autos, no prazo de quinze dias, perante o Presidente da Turma Nacional de Uniformização. § 1o Caberá, também, incidente de uniformização quando o acórdão proferido pela Turma Nacional de Uniformização estiver em contrariedade à tese firmada em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas. § 2o A parte contrária será intimada para apresentar manifestação em igual prazo, findo o qual os autos serão conclusos ao Presidente da Turma Nacional de Uniformização para juízo de admissibilidade. § 3o Inadmitido o incidente, a parte poderá requerer, nos próprios autos, no prazo de dez dias, que o feito seja remetido ao Superior Tribunal de Justiça.”

sexta-feira, 16 de junho de 17

INCIDENTE PARA O STJ - PETIÇÃO (PET)

Art. 1o. O incidente de uniformização da jurisprudência do Juizado Especial Federal dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nos termos do art. 14, § 4o, da Lei no 10.259, de 12 de julho de 2001, será suscitado perante a Turma Nacional de Uniformização, cujo Presidente procederá ao juízo prévio de admissibilidade. § 1o. Admitido o incidente ou, se inadmitido, houver requerimento da parte, o pedido de uniformização será distribuído no Superior Tribunal de Justiça a relator integrante da Seção competente. § 2o. Se o relator indeferir o pedido, dessa decisão caberá agravo à Seção respectiva, que proferirá julgamento irrecorrível. Art. 2o. Admitido o incidente, o relator: I - poderá, de ofício ou a requerimento da parte, presentes a plausibilidade do direito invocado e o fundado receio de dano de difícil reparação, deferir medida liminar para suspender a tramitação dos processos nos quais tenha sido estabelecida a mesma controvérsia; II - oficiará ao Presidente da Turma Nacional de Uniformização e aos Presidentes das Turmas Recursais, comunicando o processamento do incidente e solicitando informações; III - ordenará a publicação de edital no Diário da Justiça, com destaque no noticiário do STJ na internet, para dar ciência aos interessados sobre a instauração do incidente, a fim de que se manifestem, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias; IV - decidir o que mais for necessário à instrução do feito. § 1o. Da decisão concessiva da medida liminar prevista no inciso I, caberá agravo à Seção. § 2o. As partes e os terceiros interessados, nos seus prazos, poderão juntar documentos, arrazoados e memoriais. Art. 4o. Será de 10 (dez) dias o prazo para agravar das decisões proferidas pelo relator. Art. 5o. Cumpridos os prazos, com ou sem manifestação das partes, do Ministério Público ou de eventuais terceiros interessados, o feito será incluído na pauta da sessão, com preferência sobre os demais, ressalvados os processos com réu preso, os habeas corpus e mandados de segurança. Parágrafo único. As partes, o representante do Ministério Público e, por decisão do Presidente da Seção, os terceiros interessados poderão produzir sustentação oral na conformidade do que dispõe o art. 160 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. Art. 6o. O acórdão do julgamento do incidente conterá, se houver, súmula sobre a questão controvertida, e dele será enviada cópia ao Presidente da Turma Nacional de Uniformização.

sexta-feira, 16 de junho de 17

RECURSO EXTRAORDINÁRIO NO JEF

NO JEF, O RECURSO EXTRAORDINÁRIO PODE SER INTERPOSTO:a) CONTRA O ACÓRDÃO DA TURMA RECURSALb) CONTRA O ACÓRDÃO DA TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃOc) CONTRA O ACÓRDÃO DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO

Ele seguirá as regras processuais tradicionais, ou seja, será processador perante o Presidente do Juízo recorrido. Se for inadmitido pelo Juízo recorrido com base em julgamento exarado em repercussão geral, caberá agravo interno contra a decisão endereçado ao órgão colegiado respectivo a que vinculado o presidente prolator da decisão (turma recursal, regional, ou nacional). Se for inadmitido por ausência de pressuposto recursal, caberá agravo nos próprios autos, que será encaminhado para julgamento ao STF

sexta-feira, 16 de junho de 17

RECLAMAÇÃO NA TNU

RESOLUÇÃO 345/2015

Art. 45. Para preservar a competência da Turma Nacional de Uniformização ou garantir a autoridade das suas decisões, caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de quinze dias, a contar da intimação da decisão nos autos de origem.

sexta-feira, 16 de junho de 17

Art. 46. Não cabe reclamação, sendo a inicial desde logo indeferida quando:I – fundamentada em decisões proferidas em outros autos;II – fundamentada em negativa de admissibilidade de incidente nacional por parte do juiz responsável pela admissibilidade; III – fundamentada em negativa de seguimento, pelo Presidente da TNU ou pelo seu colegiado, de incidente de uniformização manifestamente inadmissível ou em confronto evidente com súmula ou jurisprudência dominante; IV - impugnar decisão do Presidente da TNU que devolve à turma de origem os processos suspensos e os para sobrestamento; V - impugnar decisão de sobrestamento em juízo provisório de admissibilidade, em aguardo à decisão de processo paradigmático ou representativo de controvérsia; VI - impugnar decisão do magistrado responsável pelo juízo preliminar de admissibilidade nos casos previstos no art. 14, §§ 2o e 3o, deste Regimento Interno.” Parágrafo único. A reclamação, dirigida ao Presidente da Turma Nacional de Uniformização e instruída com as provas documentais pertinentes, será autuada e distribuída ao relator da causa principal, sempre que possível. Art. 47. Não cabe reclamação fundada em descumprimento de decisão proferida pela Turma Nacional de Uniformização em outro processo.

RECLAMAÇÃO NA TNU

sexta-feira, 16 de junho de 17