recuperação de medidores eletromecânicos de energia elétrica

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[Digite texto] Superintendência Comercial e de Regulação da Distribuição DEPARTAMENTO DE MEDIÇÃO DA DIS ETC 8.01 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA RECUPERAÇÃO DE MEDIDORES ELETROMECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA OUTUBRO/2013

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Page 1: Recuperação de Medidores Eletromecânicos de Energia Elétrica

[Digite texto]

Superintendência Comercial e

de Regulação da Distribuição

DEPARTAMENTO DE MEDIÇÃO DA

DIS

ETC 8.01 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA

RECUPERAÇÃO DE MEDIDORES

ELETROMECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA

OUTUBRO/2013

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

SUMÁRIO

1.OBJETIVO-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

2.CÓDIGO COPEL DO MATERIAL------------------------------------------------------------------------------------------------------ 4

3.NORMAS APLICÁVEIS----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

4.REQUISITOS GERAIS------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

5.REQUISITOS ESPECÍFICOS------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 5

5.1.SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS..................................................................................................................5

5.2.PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DE MEDIDORES...................................................................................6

5.2.1.SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES.............................................................................................................6

5.2.2.MANUTENÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS.......................................................................................................6

5.2.3.TRATAMENTO DE PEÇAS METÁLICAS..........................................................................................................6

5.2.4.LIMPEZA INTERNA........................................................................................................................................7

5.2.5.MATERIAIS PLÁSTICOS.................................................................................................................................7

5.3.EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS..............................................................................................................................7

5.3.1.BASE E ARMADURA......................................................................................................................................7

5.3.2.TERMINAL DE PROVA...................................................................................................................................8

5.3.3.BLOCO DE TERMINAIS..................................................................................................................................8

5.3.4.TAMPA DO BLOCO DE TERMINAIS...............................................................................................................8

5.3.5.REGISTRADOR..............................................................................................................................................8

5.3.6.MOSTRADOR................................................................................................................................................9

5.3.7.PONTEIROS...................................................................................................................................................9

5.4.VERIFICAÇÃO DO ESTADO GERAL DO REGISTRADOR.....................................................................................9

5.4.1.ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO.............................................................................................................9

5.4.2.VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO DO REGISTRADOR (Rr)...................................................................................10

5.4.3.VERIFICAÇÃO DA CONSTANTE DO DISCO (Kd)...........................................................................................11

5.4.4.VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO DE ACOPLAMENTO (Ra)................................................................................11

5.4.5.VERIFICAÇÃO DA RPM DO DISCO DO MEDIDOR.......................................................................................11

5.4.6.VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO TOTAL DAS ENGRENAGENS (Re)...................................................................12

5.4.7.ELEMENTO MOTOR...................................................................................................................................12

5.4.8.DISPOSITIVOS DE AJUSTES.........................................................................................................................12

5.4.9.DISPOSITIVOS DE COMPENSAÇÃO.............................................................................................................12

5.4.10.ELEMENTO MÓVEL..................................................................................................................................13

5.4.11.MANCAIS CONVENCIONAIS.....................................................................................................................13

5.4.12.MANCAIS MAGNÉTICOS..........................................................................................................................13

5.4.13.ELEMENTO FRENADOR (ÍMÃ)..................................................................................................................14

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Page 3: Recuperação de Medidores Eletromecânicos de Energia Elétrica

ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

5.4.14.PLACA DE IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................................14

5.4.15.EXAME DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E REGISTRADOR..........................................................................14

5.4.16.TAMPA DO MEDIDOR..............................................................................................................................15

5.4.17.CADASTRO DE MEDIDORES.....................................................................................................................15

5.4.18.NUMERAÇÃO DOS MEDIDORES...............................................................................................................15

5.4.19.DIAGRAMA DE LIGAÇÃO..........................................................................................................................15

6.ENSAIOS-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15

6.1.ENSAIOS DE EXATIDÃO.................................................................................................................................16

6.2. ENSAIOS DE EXATIDÃO PARA MEDIDORES POLIFÁSICOS............................................................................16

7.EXECUÇÃO DOS ENSAIOS---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17

7.1.INSPEÇÃO VISUAL DA CORRESPONDÊNCIA AO MODELO APROVADO.........................................................17

7.2.INSPEÇÃO GERAL DO MEDIDOR...................................................................................................................17

7.3.ENSAIO DE DIELÉTRICO.................................................................................................................................18

7.4.ENSAIO DA CORRENTE DE PARTIDA.............................................................................................................19

7.5.ENSAIOS DE EXATIDÃO.................................................................................................................................19

7.6. EXAME DO REGISTRADOR............................................................................................................................19

7.7. ENSAIO DE MARCHA EM VAZIO...................................................................................................................20

8.ENSAIO DE ACEITAÇÃO DOS LOTES----------------------------------------------------------------------------------------------20

9.EMBALAGEM-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22

9.1.TRANSPORTE.................................................................................................................................................22

9.2.ACONDICIONAMENTO DOS MEDIDORES.....................................................................................................23

9.3.ETIQUETA PARA EMBALAGEM......................................................................................................................24

10.INFORMAÇÕES À SEREM FORNECIDAS PELA CONTRATADA------------------------------------------------------------25

11.GARANTIA---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

1. OBJETIVO

A presente especificação contém procedimentos e exigências mínimas à serem

atendidas nos serviços de recuperação de medidores eletromecânicos de energia

elétrica. Esta especificação é aplicável a medidores monofásicos e polifásicos.

2. CÓDIGO COPEL DO MATERIAL

Medidor eletromecânico monofásico – 1 el; 2 fios; 120V; 15(100)A: 20007754

Medidor eletromecânico monofásico – 1 el; 2 fios; 220V; 15(100)A: 20010131

Medidor eletromecânico monofásico – 1 el; 3 fios; 240V; 15(100)A: 20004475

Medidor eletromecânico bifásico – 2 el; 3 fios; 120V; 15(120)A: 20007758

Medidor eletromecânico trifásico – 3 el; 4 fios; 120V; 15(120)A: 20007799

3. NORMAS APLICÁVEIS

NBR-8377 - Medidor de energia ativa - Especificação

NBR-8378 - Medidor de energia ativa - Método de Ensaio

NBR-8379 - Medidor de energia ativa e reativa - Padronização

NBR-5313 - Aceitação de lotes de medidores de energia ativa - Procedimento

INMETRO - Portarias e Regulamentos Técnicos

4. REQUISITOS GERAIS

Possuir capacidade técnica, comprovada através de Portaria

INMETRO/DIMEL, devidamente publicada e em vigência, de que a CONTRATADA

está autorizada a realizar ensaios metrológicos para verificação após reparo

(empresa autorizada) de medidores eletromecânicos de energia elétrica.

A CONTRATADA deverá possuir adequadas instalações e recursos.

A COPEL se reserva ao direito de efetuar avaliações periódicas nas

instalações da CONTRATADA e, constatando se há ausência de condições mínimas

para execução dos serviços, poderá desabilitá-la até que a mesma apresente as

melhorias requeridas e seja submetida à nova avaliação.

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

A COPEL disponibilizará lotes de medidores para recuperação, em

quantidades pré-definidas conforme editais de licitação. Os lotes conterão diversas

marcas e modelos, sem qualquer identificação dos defeitos. Os medidores serão

entregues nas instalações da CONTRATADA pela COPEL. Eventualmente, os

medidores poderão ser entregues pela COPEL embalados em caixas de papelão, as

quais deverão ser ao final do processo substituídas por caixas novas.

A CONTRATADA deverá executar os serviços necessários de acordo com esta

Especificação Técnica, com o Edital de Licitação e normas aplicáveis.

Os medidores deverão ser devolvidos à COPEL devidamente recuperados e

ensaiados, ordenados nos lotes por marca e modelo. Os medidores deverão ser

embalados em caixas de papelão e preparados para transporte conforme

estabelecido no item 9 desta Especificação Técnica.

A CONTRATADA deverá fornecer o relatório dos ensaios dos medidores,

contendo: lote; número COPEL de identificação do medidor (NIO); marca; modelo;

código COPEL do material; resultado dos ensaios exigidos no item 10.

5. REQUISITOS ESPECÍFICOS

5.1. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

Os serviços a serem executados compreendem:

a) Inspeção visual de correspondência ao modelo aprovado;

b) Inspeção geral;

c) Limpeza interna e externa;

d) Pintura da base, quando necessária;

e) Substituição de peças defeituosas, a serem providenciadas pela CONTRATADA;

f) Limpeza do registrador, exame visual e teste de verificação da constante;

g) Teste de continuidade de potencial, corrente e terminais de neutro;

h) Teste de dielétrico;

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

i) Verificação da correspondência de elemento motor (entre os circuitos de potencial

e de corrente) de cada elemento;

j) Verificação e ajuste do equilíbrio dos conjugados;

k) Ajuste e ensaios de exatidão em carga nominal, indutiva e pequena;

l) Verificação dos elementos móveis (mancais e discos).

5.2. PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DE MEDIDORES

5.2.1. SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES

Na troca de qualquer componente, conferir se os mesmos estão de acordo com

as características do medidor a ser recuperado.

5.2.2. MANUTENÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS

Os serviços de manutenção nos medidores de energia devem preservar as

mesmas características originais de fabricação.

5.2.3. TRATAMENTO DE PEÇAS METÁLICAS

Todas as peças metálicas devem ser examinadas para verificar seu estado de

conservação e os tratamentos recebidos como: pintura, bicromatização e

galvanização.

Em todos os casos devem ser respeitados os tratamentos superficiais,

mantendo a cor e a qualidade do acabamento original. Se por motivos técnicos não

for possível cumprir este item será necessário apresentar uma amostra para

aprovação pela COPEL.

As peças que após a limpeza apresentarem oxidação, arranhões, manchas,

escamação, deverão ser tratadas novamente.

Quando os pontos de oxidação ou sinais de descargas atmosféricas se

encontrarem presentes nas engrenagens do registrador e/ou sem fim do disco,

essas peças deverão ser substituídas.

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

5.2.4. LIMPEZA INTERNA

As partes internas do medidor devem ser limpas com produtos que não

contenham abrasivos, água, óleo lubrificante, agentes corrosivos ou qualquer outro

agente que possa comprometer a capacidade dielétrica do medidor.

5.2.5. MATERIAIS PLÁSTICOS

As peças fabricadas com plásticos industriais devem ser examinadas para

verificar seu estado de conservação.

Aquelas que após a limpeza apresentarem alterações da cor, deformações,

rachaduras, escamação, etc, deverão ser substituídas. Todas as peças do medidor

devem ser examinadas para detectar deformações por esforço mecânico, pancadas,

exposição ao calor, etc. As peças com alterações dimensionais devem ser

substituídas.

Nota: Durante o processo de recuperação, os registradores, elementos móveis

e elementos frenadores, devem ser protegidos contra acúmulo de poeira e choques

mecânicos, enquanto não estiverem sendo utilizados.

5.3. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

5.3.1. BASE E ARMADURA

Quando apresentar sujidades como gordura, fuligem, poeira, oxidações ou

crostas originadas por insetos como cupim, formigas ou abelhas, deverão ser limpas

com produtos tipo solvente emulsifícável em água, de ação anticorrosiva e que deixe

uma camada protetora. Se estiverem muito sujos poderá ser utilizado equipamento

como escova de esmeril e/ou jateadora de micro esfera de vidro.

a) Pintura

Quando, após limpeza, a base apresentar manchas que comprometam a

estética ou a proteção à corrosão, deverá ser pintada com tinta esmalte sintética ou

equivalente, cor alumínio ou cinza (mediante aprovação da COPEL), observando

após secagem que a mesma não se desprenda.

b) Substituição da Base

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Quando a base estiver muito comprometida por oxidação, ataque de insetos,

parafusos empenados, roscas espanadas, dispositivos de selagem danificados,

trincas, deformações, etc., deverá ser substituída.

5.3.2. TERMINAL DE PROVA

Os terminais de prova dos medidores deverão ser examinados e limpos

quando oxidados, ou substituídos quando ocorrer deformação por mau contato,

quebra, etc.

5.3.3. BLOCO DE TERMINAIS

Os blocos de terminais deverão ser examinados e substituídos quando

apresentarem sinais de aquecimento provocado por mau contato, chamuscamento,

trincas ou partes danificadas.

5.3.4. TAMPA DO BLOCO DE TERMINAIS

Deverão ser examinadas quanto a sua integridade (dispositivo de selagem e

isolação interna da tampa).

5.3.5. REGISTRADOR

A primeira engrenagem (PE) dos registradores, nos modelos de medidores em

que possa ser removida, deve ser lavada com produtos adequados. Após a limpeza

dos registradores, não usar nenhuma espécie de óleo lubrificante.

Os registradores oxidados ou com engrenagens limadas deverão ser

substituídos.

Após a limpeza, os registradores deverá ser verificado a sua relação do

registrador (Rr), primeira engrenagem (PE), constante do medidor (Km) deverá ser

igual a 1. No caso de troca da PE deve ser conferido o n° de entradas da rosca sem

fim e o sentido de giro do disco.

Após a troca, proceder aos ensaios do registrador.

Notas:

a) Quando utilizada limpeza através de ultra-som deverá ser garantida

a legibilidade do registrador;

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b) Os dois últimos cilindros ou ponteiros (unidade e dezena de unidade)

deverão ser zerados.

5.3.6. MOSTRADOR

Deve ser limpo com pincéis de cerdas macias para a remoção de poeiras e

resíduos, verificando a legibilidade das informações existentes.

Deve ser examinado quanto ao deslocamento e fixação ao eixo, não devendo

encostar no mostrador. Deve ser pintado quando a pintura original estiver apagada

apresentando difícil visualização.

5.3.7. PONTEIROS

Devem ser examinados quanto ao deslocamento e fixação ao eixo, não

devendo encostar no mostrador. Devem ser pintados quando a pintura original

estiver apagada apresentando difícil visualização.

5.4. VERIFICAÇÃO DO ESTADO GERAL DO REGISTRADOR

O registrador representa uma das mais importantes peças do medidor, pois é o

mesmo que possibilita a indicação da leitura da energia elétrica absorvida pela

carga. Desta forma, é necessário dispensar uma atenção especial quanto às

possibilidades de ocorrências de falhas tais como:

5.4.1. ENGRENAGEM DE ACOPLAMENTO

É de vital importância que essa engrenagem não apresente qualquer tipo de

anomalia, tais como: dentes limados ou amassados, sinais de descarga elétrica,

desgaste, etc.

Deve-se conferir a compatibilidade do número de dentes da primeira

engrenagem com a constante do medidor, de acordo com o procedimento abaixo:

Para essa conferência deve-se conhecer:

- a constante do registrador (K);

- o número de entradas da rosca sem fim do eixo do disco (RSF);

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- a constante do disco do medidor (Kd);

- a relação do registrador (Rr).

Com o conhecimento dessas informações pode-se calcular o número de dentes

da primeira engrenagem utilizando a fórmula abaixo:

Dentes=K×RSF×10000

kd×Rr

Com esse número de dentes calculado deve-se proceder à contagem física dos

dentes da primeira engrenagem e, se houver coincidência, significa que a

engrenagem pertence ao medidor e é compatível com a constante do registrador.

Caso não haja coincidência deve-se confirmar as informações e recalcular

novamente, concluindo-se pela não compatibilidade dessa engrenagem com o tipo

do medidor e a constante de registrador, o registrador deverá ser substituído.

Essa relação representa o número de voltas que a primeira engrenagem (ou

engrenagem de acoplamento) deve dar para que o ponteiro da unidade dê uma volta

completa, ou seja, na unidade de dezena do kWh.

5.4.2. VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO DO REGISTRADOR (Rr)

Para verificação dessa relação deve-se conhecer:

- a constante do registrador (K);

- o número de dentes da primeira engrenagem ou engrenagem de

acoplamento;

- o número de entradas da rosca sem fim do eixo (RSF);

- a constante do disco do medidor (Kd);

- número de dentes da primeira engrenagem (Nd).

De posse dessas informações pode-se calcular a relação do registrador através

da fórmula:

Rr=10000×K×RSF

kd×Nd

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5.4.3. VERIFICAÇÃO DA CONSTANTE DO DISCO (Kd)

Essa constante representa o número de watt-horas registrado pelo medidor em

cada rotação completa do disco. Para verificação dessa constante deve-se observar:

- a constante do registrador (K);

- a relação do registrador (Rr);

- o número de dentes da primeira engrenagem ou engrenagem de

acoplamento;

- o número de entradas da rosca sem fim do disco (RSF);

- a relação de acoplamento (Ra);

- o número de dentes da primeira engrenagem (Nd).

Com o conhecimento dessas informações pode-se calcular a constante do

disco (Kd) através das fórmulas:

kd=10000×KRr×Ra ou

kd=K×RSF×10000

Rr×Nd

ou ainda kd=

V× I×NºElemrpm×60min

5.4.4. VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO DE ACOPLAMENTO (Ra)

Essa relação representa o número de rotações que o disco deve dar para que

a primeira engrenagem dê uma volta completa. E a relação entre o número de

dentes da primeira engrenagem do registrador e o número de fios da rosca sem fim

(ou número de dentes) do eixo do disco.

5.4.5. VERIFICAÇÃO DA RPM DO DISCO DO MEDIDOR

Para se calcular a rpm deve-se conhecer:

- a tensão nominal do medidor (V);

- a corrente nominal do medidor (I);

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- o número de elementos motores do medidor;

- a constante do disco do medidor (Kd).

Com o conhecimento desses itens calcula-se a rpm através da fórmula:

5.4.6. VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO TOTAL DAS ENGRENAGENS (Re)

Essa relação representa o número de rotações que o disco deve dar para que

o ponteiro ou tambor da unidade dê uma volta completa, ou seja, registre 10 KWh.

5.4.7. ELEMENTO MOTOR

Deverão ser examinadas as condições quanto a:

- isolantes;

- curto-circuito;

- mau contato;

- sobrecarga;

- sobretensão;

- descarga atmosférica.

A limpeza deve ser feita com pincel seco e jatos de ar. Os terminais quando

oxidados ou sujos devem ser lixados/escovados, principalmente a parte interna que

fará contato com o circuito a ser medido.

Em caso de defeito deverá ser substituído a critério da concessionária.

Os ensaios devem ser realizados conforme definido no RTM vigente.

5.4.8. DISPOSITIVOS DE AJUSTES

Todos os dispositivos de ajuste deverão estar em perfeitas condições de uso,

livres de oxidação, não podendo receber acabamento em tinta.

5.4.9. DISPOSITIVOS DE COMPENSAÇÃO

Todos os dispositivos devem ser examinados quanto a sua perfeita fixação e

funcionamento.

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rpm=V×I×Nºelemkd×60min

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

5.4.10. ELEMENTO MÓVEL

O elemento móvel deverá estar isento de gordura, poeira, incrustações e

sulcos. A grafia deverá estar perfeita, inclusive com o referencial para os ensaios de

exatidão (mancha preta situada no ponto zero da escala).

A rosca sem fim deverá ser inspecionada quanto a sinais de descarga e rosca

amassada, apresentando qualquer desses defeitos o elemento móvel deverá ser

substituído. A limpeza deverá ser realizada com escova de cerdas macias de modo

a não danificar o seu perfil.

Na limpeza desta peça é importante o cuidado com o manuseio, evitando

assim o empeno do disco.

Deverá ser observado o estado das seguintes peças: agulha, mancais

magnéticos, a condição do imã e a perpendicularidade do eixo com o disco.

5.4.11. MANCAIS CONVENCIONAIS

Deverão ser limpos para eliminar possíveis resíduos. Após limpeza não utilizar

nenhuma espécie de óleo lubrificante.

Tanto os mancais como as esferas deverão ser secos e examinados com o

auxílio de uma lupa, eliminando-se esferas quebradas, embaçadas, ovais ou

oxidadas. Os pinos guia amassados, oxidados, ou com a agulha torta, solta ou

excêntrica também deverão ser eliminados.

As esferas deverão ser selecionadas visualmente.

5.4.12. MANCAIS MAGNÉTICOS

O mancal magnético, quando recomendado pelo fabricante, deve acompanhar

o respectivo elemento móvel para conservar as mesmas características magnéticas.

Os mancais magnéticos e o pino guia deverão estar isentos de oxidação,

limalhas, poeira e outros corpos estranhos.

Nesta limpeza pode ser utilizado fita adesiva dupla face ou jato de ar. A agulha

do pino guia do mancai magnético deverá ser examinada, eliminando-se as

excêntricas, tortas ou soltas.

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

5.4.13. ELEMENTO FRENADOR (ÍMÃ)

Deverá ser feita uma inspeção das partes integrantes, principalmente quanto

ao parafuso de ajuste, que não deve se mover livremente ou estar oxidado. O

elemento frenador deverá estar isento de limalhas, poeira, oxidação e sinais de

descargas elétricas. A limpeza deverá ser feita através de jatos de ar. Para retirar

limalhas, usar lâminas de material sintético revestidas com fita adesiva dupla face.

5.4.14. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Deverá ser feita uma inspeção prévia para verificar se a placa corresponde ao

medidor.

A grafia deverá estar perfeita e isenta de riscos ou falhas.

Durante a reparação a placa deverá sempre acompanhar o medidor de origem.

Em caso de substituição da placa original, a numeração deverá acompanhar o

medidor.

Deverá ser colocado o número da portaria de aprovação de modelo e o

diagrama de ligação em etiqueta indelével (aprovado pela COPEL), caso não conste

na placa de identificação.

5.4.15. EXAME DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E REGISTRADOR

Conferir os dados da placa verificando a correspondência entre o medidor,

registrador (Kd, Rr, Ra, Km) e a placa de identificação, conforme expressões abaixo:

a) Constante do disco (Kd)

kd=

Vn× In×NºElemrpm×60

b) Constante do medidor

Km=kd×Rr×Ra10000

Nota: Essas verificações devem ser efetuadas após a montagem final do

medidor.

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

5.4.16. TAMPA DO MEDIDOR

Deve ser limpa com produtos adequados.

Todas as tampas que estejam lascadas, trincadas, quebradas, perfuradas,

embaçadas, com coloração alterada ou qualquer outra anomalia que dificulte a

leitura do registrador ou as leituras dos dados da placa de identificação, deverão ser

substituídas. O aro da tampa quando necessário deverá receber o mesmo

tratamento da base do medidor.

5.4.17. CADASTRO DE MEDIDORES

A CONTRATADA deverá cadastrar os medidores, informando a numeração

COPEL dos medidores (NIO), número de ponteiros ou tambores ciclométricos, todos

os dados de placa e informações referentes ao registrador (Rr e constante de

leitura).

5.4.18. NUMERAÇÃO DOS MEDIDORES

Os medidores deverão receber novas etiquetas com a numeração original, logo

da COPEL e código de barras correspondente a numeração. Deverá ser

comprovada essa correspondência na ocasião da inspeção.

5.4.19. DIAGRAMA DE LIGAÇÃO

A CONTRATADA deverá colocar o diagrama de ligação na placa de

identificação dos medidores quando esse não existir. A etiqueta com o diagrama

deve ser de mesmo material da etiqueta de numeração. Quando não for possível a

colocação do diagrama na placa de identificação poderá ser colocada no registrador

em local que não cubra outras informações.

6. ENSAIOS

a) Inspeção visual da correspondência ao modelo aprovado;

b) inspeção geral do medidor;

c) ensaio de dielétrico;

d) ensaio da corrente de partida;

e) ensaios de exatidão;

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

f) exame do registrador;

g) ensaio de marcha em vazio;

h) ensaio de correspondência de elementos motores.

6.1.ENSAIOS DE EXATIDÃO

Os medidores não devem apresentar erros superiores aos erros máximos

admissíveis indicados na Tabela 1 e 2.

Ensaios de exatidão para medidores monofásicos:

Tabela 1 - Ensaio de exatidão para medidores monofásicos

CONDIÇÃO

PERCENTAGE

M DA

CORRENTE

NOMINAL

FATOR DE

POTÊNCIA

ERRO %

MÁXIMO

ADMISSÍVEL

1 10 1 ± 2,0

2 100 1 ± 1,5

3 100 0,5 indutivo ± 2,0

6.2. ENSAIOS DE EXATIDÃO PARA MEDIDORES POLIFÁSICOS

Os ensaios devem ser realizados conforme tabela 2 em 100% dos medidores.

Os erros dos medidores não devem apresentar superiores aos erros máximos

admissíveis.

Nota: Os medidores devem ser verificados em sistema trifásico.

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

Tabela 2 – Ensaios de exatidão para medidores polifásicos

CONDIÇ

ÃO

ELEMEN

TOS

MOTORE

S

ATIVADO

S

PERCENTA

GEM DA

CORRENTE

NOMINAL

ERROS % MÁXIMOS ADMISSÍVEIS

FP UNITÁRIO FP 0,5 INDUTIVO

CLASS

E 1

CLASS

E 2

CLASS

E 1CLASSE 2

1 TODOS 10 ± 1,0 ± 2,0

2 TODOS 100 ± 0,7 ± 1,5

3 TODOS 100 ± 1,0 ± 2,0

4 A 100 ± 1,0 ± 2,0

5 B 100 ± 1,0 ± 2,0

6 C 100 ± 1,0 ± 2,0

7. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS

7.1. INSPEÇÃO VISUAL DA CORRESPONDÊNCIA AO MODELO APROVADO

Procedimento

Verificar se o medidor teve o seu modelo aprovado em qualquer portaria já

regulamentada pelo INMETRO, e se os dados verificados no medidor correspondem

às informações constantes do seu processo de aprovação de modelo.

Resultado

O medidor é considerado aprovado se o modelo do medidor corresponder às

informações constantes na Portaria de Aprovação de Modelo.

7.2. INSPEÇÃO GERAL DO MEDIDOR

Procedimento

A inspeção geral deve ser feita sem submeter o medidor a golpes, vibrações,

impactos e desmontagens, conforme descrito a seguir:

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a) Verificar se os dados de placa e o diagrama de ligações estão perfeitamente

indicados;

b) Verificar se estão em perfeitas condições físicas: a integridade da base, a

tampa e o bloco de terminais, os pontos de selagem e a existência do suporte

de fixação;

c) Verificar se existem defeitos de fabricação ou de montagem das diversas

partes que compõem o medidor, que poderão causar danos físicos a pessoas e

a bens materiais;

d) Verificar se existem materiais soltos, sujeira, oxidações, limalha, soldas

defeituosas, parafusos desapertados, vestígios de aquecimento que em

alguma situação poderiam alterar a vida útil ou o desempenho do medidor.

Resultado

O medidor é considerado aprovado se atender aos requisitos das alíneas “a, b,

c, e d” do subitem anterior.

7.3.ENSAIO DE DIELÉTRICO

Procedimento

Aplicar uma tensão de 2.000V à frequência nominal de uma só vez durante, no

tempo mínimo de 10s, conforme descrito a seguir:

Para medidores monofásicos 2 fios:

Com elo de prova fechado, nos circuitos de corrente e potencial, contra a base.

Para medidores monofásicos 3 fios:

a) com elos de prova fechados, nos circuitos de corrente e potencial, contra a

base;

b) com elos de prova abertos, nos circuitos de corrente entre si.

Para medidores polifásicos (medição direta):

a) com os elos de prova fechados, nos circuitos de corrente e potencial, contra

a base;

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ETC 8.01 – VERSÃO OUTUBRO DE 2013

b) com os elos de prova abertos, nos circuitos de corrente entre si.

Resultado

O medidor é considerado aprovado se não ocorrer nenhuma descarga

disruptiva nem efeito corona, sendo este efeito constatado por equipamento de

ensaio.

7.4.ENSAIO DA CORRENTE DE PARTIDA

Procedimento

O ensaio deve ser realizado com tensão nominal à frequência nominal e fator

de potência unitário, a corrente de partida deve ser igual a 0,8% da corrente

nominal.

Resultado

O medidor é considerado aprovado se o elemento móvel do medidor efetuar

uma rotação completa dentro do intervalo de tempo de 45 minutos.

7.5.ENSAIOS DE EXATIDÃO

Procedimento

O ensaio deve ser realizado com tensão nominal à frequência nominal. Devem

ser aplicados ao medidor diferentes valores de corrente e fator de potência,

conforme normas aplicáveis. Para cada valor de corrente e fator de potência deve

ser determinado o erro percentual do medidor.

Resultado

O medidor é considerado aprovado se não apresentar erros superiores aos

erros máximos admissíveis conforme normas aplicáveis.

7.6. EXAME DO REGISTRADOR

Procedimento

Esse ensaio deve ser feito no registrador separadamente, ou no medidor

montado. Os ensaios consistem em uma das opções a seguir:

Comparação da indicação

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Comparar diretamente a indicação do registrador com a de um registrador

padrão de mesma relação Rr. Esta verificação deve ser realizada analisando os

cilindros ciclométricos ou por outro método comparativo de rotação;

Comparação da energia calculada

Comparar a energia calculada (Método de potência x Tempo), com uma

determinada corrente, tensão nominal, frequência nominal e fator de potência

unitário, com o valor resultante no registro do registrador.

Resultado

O registrador é considerado aprovado se os valores comparativos entre o

registrador padrão e o registrador em teste, ou o registro de consumo

calculado, não ultrapassarem mais ou menos meio dígito de um kWh.

7.7. ENSAIO DE MARCHA EM VAZIO

Procedimento

O ensaio deve ser realizado com o medidor sem carga, com tensão igual a

110% da tensão nominal à frequência nominal. Para medidores polifásicos, este

ensaio deve ser feito com todos os circuitos de potencial energizados.

Resultado

O medidor é considerado aprovado se o elemento móvel não efetuar uma

rotação completa em um tempo menor ou igual a 15 (quinze) minutos.

8. ENSAIO DE ACEITAÇÃO DOS LOTES

A CONTRATADA deverá solicitar inspeção dos lotes recuperados antes da

entrega. A COPEL se reserva o direito de executar a inspeção nas instalações da

CONTRATADA ou nas suas próprias instalações e a qualquer tempo, sem prejuízo

das obrigações contratuais. Os ensaios de aceitação ou comissionamento serão

realizados conforme prescrito no RTM vigente, tabela 3 (Plano de amostragem)

desta especificação, podendo a COPEL, caso julgue necessário, efetuar amostras

adicionais ou até mesmo executar a inspeção integral do lote, como forma de

assegurar a qualidade dos serviços.

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Persistindo a não conformidade aos requisitos desta Especificação Técnica,

dos serviços prestados por duas inspeções consecutivas, a COPEL poderá

desabilitar a CONTRATADA à participar de novas licitações por um período mínimo

de dois anos, até que mesmo seja submetido a nova avaliação técnica.

TABELA 3 – Plano de amostragem

Além dos ensaios em amostras, nas instalações da CONTRATADA, serão

realizados os ensaios prescritos no respectivo RTM, de acordo com as normas

metrológicas, em 100 % das unidades recuperadas, no laboratório da COPEL.

LEGENDA

N = tamanho do lote;

N1 = tamanho da 1ª amostra;

N2 = tamanho da 2ª amostra;

A1 = número de aceitação para 1a amostra;

A2 = número de aceitação para amostragem dupla;

R1 = número de rejeição para 1a amostra;

R2 = número de rejeição para amostragem dupla;

NQA = Nível de Qualidade Aceitável

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ENSAIOS E EXAMES NÚMERO DE UNIDADES DO LOTE

Grupo de

característicasNatureza

NQA

%

50 ≤ N ≤ 100 101 ≤ N ≤ 500 501 ≤ N ≤ 1 000

N1 A 1 R 1 N 1 A 1 R 1 N 2 A 2 R 2 N1 A 1 R1 N 2 A2 R 2

A

Exame de placa

Ensaio de tensão

aplicada

Exame do

registrador/mostrador

0,2

15

0 1

30

0 1 - - - 0 1

40

- -

BMarcha em vazio

Corrente de partida

Calibração

1,0 0 1 0 2

30

1 2 40 0 2 2 3

C Inspeção geral 1,0 0 1 0 2 1 2 0 2 2 3

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A Tabela apresenta os exames e ensaios agrupados, os NQA correspondentes

a cada grupo e os valores para aceitação e rejeição do lote, relativos a cada grupo.

9. EMBALAGEM

9.1.TRANSPORTE

Os medidores deverão ser transportados paletizados em veículos com

carroceria fechada (tipo furgão) no caso de transporte terrestre ou em containers no

caso de transporte marítimo. Os paletes com os medidores devem ser envolvidos

por filme plástico. Quando houver a necessidade de adoção de outra modalidade de

transporte, a COPEL deverá ser consultada.

Somente após a liberação pelo inspetor o material poderá ser entregue nas

instalações da COPEL, sendo este transporte de responsabilidade da

CONTRATADA.

No caso de transporte contratado pela COPEL e inspeção na COPEL, a

autorização para embarque deverá ser solicitada após a confirmação da liberação

de inspeção. Neste caso, tanto a liberação de inspeção como a autorização para

embarque terão validade de 15 (quinze) dias, sem prejuízo dos prazos de entrega.

Decorrido este prazo, a COPEL, a seu critério, poderá adotar outro procedimento.

Nota: A Liberação de Inspeção indica que os ensaios de inspeção serão executados

nos laboratórios da COPEL, não eximindo a CONTRATADA de outras obrigações

contratuais.

Os paletes deverão conter no mínimo as seguintes informações:

- Número do palete ou Container;

- Número da Nota fiscal;

- Quantidade de volumes;

- Quantidade de medidores;

- Numeração dos medidores com respectivos códigos de barras padrão EAN128;

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- Destino.

Nota: Um palete não poderá conter materiais ou medidores de diferentes códigos.

Os paletes não serão devolvidos à CONTRATADA.

Quando inspecionados na CONTRATADA, os medidores serão liberados para

embarque depois de devidamente inspecionados e aprovados.

RECOMENDAÇÕES PARA EMBALAGEM E PALETIZAÇÃO

9.2.ACONDICIONAMENTO DOS MEDIDORES

Cada volume ou caixa de papelão deverá ser identificado conforme modelo

indicado abaixo, apresentando de forma indelével e legível, os seguintes dados:

- nome da CONTRATADA;

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- o nome da "COPEL";

- número e item da Ordem de Compra;

- número do volume;

- números de identificação operacional - NIO, dos medidores com seus respectivoscódigos de barras;

- identificação do medidor (modelo, tensão e corrente nominal e número deelementos);

- quantidade de medidores contida em cada volume;

- massa total do volume (massa bruta), em quilogramas;

- código COPEL dos medidores, informado na Ordem de Compra.

A CONTRATADA poderá usar marcações adicionais que julgar necessárias

para facilitar o despacho, transporte, embarque ou desembaraço aduaneiro do

material.

9.3.ETIQUETA PARA EMBALAGEM

Cada caixa deverá ser etiquetada em uma das faces, conforme modelo abaixo.

A CONTRATADA poderá adotar outro modelo de etiqueta, desde que esta contenha

as informações necessárias à identificação dos medidores e do pedido. A etiqueta

deverá ser confeccionada em papel sulfite ou similar, na cor branca e impressa com

tinta preta bem legível, destacando-se o Código de Material informado pela COPEL.

Deverá ser fixada na face da caixa que ficar voltada para o lado de fora do palete.

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10. INFORMAÇÕES À SEREM FORNECIDAS PELA CONTRATADA

Apresentar os documentos abaixo com no mínimo 1 (um) dia útil deantecedência à entrega dos medidores recuperados e ensaiados à COPEL:

a) Lista de exceções ou desvios da Especificação Técnica, como novos

procedimentos utilizados quando estes forem diferentes daqueles citados

nesta especificação;

b) Cópias dos certificados de calibração dos padrões de trabalho ou da

referência metrológica utilizada;

c) Características elétricas, curvas de classe de exatidão e certificados de

verificação dos equipamentos utilizados nos ensaios;

d) Relação e resultado dos ensaios efetuados nos medidores recuperados em

meio eletrônico, sendo os arquivos em formato XLS ou ODS;

e) Publicações e/ou catálogos referentes a produtos ou subprodutos

empregados no processo;

f) Relatórios de ensaios especiais eventualmente realizados.

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11.GARANTIA

Os medidores deverão ser garantidos pela CONTRATADA contra falhas ou

defeitos de funcionamento que venham a ocorrer no período mínimo de 18 (dezoito)

meses a partir da data da entrega quando a inspeção for feita na CONTRATADA ou

a partir da liberação definitiva do material quando a inspeção for realizada na

COPEL.

No decurso do prazo de garantia a CONTRATADA se compromete a reparar

todos os defeitos de recuperação que venham a ocorrer e, se necessário, a

substituir os medidores defeituosos, às suas expensas, responsabilizando-se por

todos os custos decorrentes, sejam de material, de mão-de-obra ou de transporte.

Se a falha constatada for oriunda de erro de produção, tal que comprometa

todas as unidades do lote, a CONTRATADA deverá substituí-las a qualquer tempo,

independentemente da ocorrência de defeito em cada uma delas e

independentemente dos prazos de garantia.

Nota: Direito de Operar com Material Insatisfatório:

Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito à CONTRATADA, a

COPEL reserva-se o direito de optar pela permanência dos medidores insatisfatórios

em operação, até que possam ser retirados de serviço sem prejuízo para o sistema

e entregues à CONTRATADA para os reparos definitivos.

ELABORAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SOB RESPONSABILIDADE DE:

______________________________

CLAUDIO RATZKE

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