recriação deu vida à memória já não pode...

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ANO XCIV N.º 4941 26 de julho de 2013 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS PUB Pág. 4 PUB Entrevista a Pedro Ferreira, candidato do PS «A área social será prioridade antes do cimento» Pág. 3 Festa do ROSTO já não pode faltar Pág. 2 Pág. 5 CDS apresentou candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal Pág. 7 Pág. 3 Vespas de todo o País juntaram-se em Torres Novas para encontro nacional Delegação do Parlamento Timorense recebida em Torres Novas No Centro Histórico contaram-se histórias Recriação deu vida à memória

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ANO XCIV — N.º 494126 de julho de 2013

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS

PUB

Pág. 4

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Entrevista a Pedro Ferreira,candidato do PS

«A área socialserá

prioridadeantes

docimento»

Pág. 3

Festa do ROSTOjá nãopode faltar

Pág. 2

Pág. 5

CDS apresentoucandidatos à Câmarae à Assembleia Municipal

Pág. 7

Pág. 3

Vespas de todo o Paísjuntaram-se em Torres Novas para encontro nacional

Delegação do ParlamentoTimorense recebidaem Torres Novas

No Centro Histórico contaram-se histórias

Recriação deu vida à memória

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“MultiOpticas” abriu loja em Torres Novas

Ermelinda Caetano expõe no Hotel dos Cavaleiros

Festa do ROSTO já não pode faltarATUALIDADE2 26/julho/2013

Um HumaníssimoOlhar

Editorial

O Papa Francisco já não surpreende. Habituou-nos, com gestos e pala-

vras, à sua recusa da pobreza e da ex-clusão. E isto com naturalidade, com simplicidade, sem teatro, sem repre-sentação. Ele é assim, e propõe que seja assim a igreja: simples e na autenticida-de do evangelho. Diríamos que ele é o Papa do acolhimento.

Ainda há poucos dias em Lampe-dusa disse-nos que a Europa não deve ser um mundo fechado no egoísmo e na recusa do outro, mas que deve querer acolher todos os desabrigados da vida que lhe batem à porta.

Agora, no Brasil, quer estar com o povo, sentir esse povo que tão esqueci-do tem andado pelos poderosos; quer estar com os que mais sofrem, nomea-damente com os presos e os esquecidos dos miseráveis bairros das favelas.

Francisco vai ao encontro dos jo-vens. Recusa o que esta sociedade está a fazer aos mais novos. Recusa que lhes neguem o presente e o futuro ao nega-rem-lhes o trabalho e, logo, a dignidade da pessoa. Mas será redutor dizer que o Papa vai apenas ao encontro dos jovens. Ele quer estar com todos e diz que «de-vemos eliminar esse costume de descar-tar». Descartar, por exemplo, os velhos, esses que já não produzem e só “atra-palham” os que querem viver. E aqui, o Papa introduz um discurso novo: não são só os jovens que são o futuro. Os ve-lhos com a sua sabedoria e experiência são também o futuro. Atentemos como é lançado um olhar diferente sobre a sociedade e se valoriza os jovens e os velhos como constituintes de um Todo. Há aqui um humaníssimo olhar que contraria este mundo do cinismo e da indiferença.

Pensamos ser esta a grande lição que nesta hora nos dá o Papa Francis-co. Não excluir mas acolher. Acolher sobretudo aqueles que andam margina-lizados e esquecidos do poder político e económico. E deixa-nos já uma lição de despojamento, com tantos gestos que contrariam a ostentação. Assim os homens queiram escutar a sua proposta de vida.

Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesa de Imprensa

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha, José Carlos Carreira e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Car-los Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Joaquim Manuel Brites Moita, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 €Semestral (26 números),11,00 €

Depósito Legal N.º 222/82.

Júlio Figueiredo, Carla Dias e Pedro Crispim

são três sócios já com pro-vas dadas na gestão de lojas “MultiOpticas”, pois a loja de Torres Novas, inaugurada na quinta--feira, dia 18, foi a quinta loja que abriram na região.

A cada dois anos têm aberto um espaço novo, depois de Tomar, Ourém, Abrantes e Entroncamen-to faltava Torres Novas. A decisão de abrir na cidade do Almonda deve-se a acreditarem que a cidade «tem potencial» e res-ponderem a um desafio

que a empresa lhes fez. Assumem um compro-misso com a visão das pessoas, procurando que as pessoas se sintam bem. Contam que o “segredo” do seu negócio é o grupo e a formação. No novo espaço pode-se fazer um exame completo à vista, providenciando tudo o que seja ajuda ópticas. Se no decorrer do exame de-tetarem algum problema encaminham para o oftal-mologista. O novo espaço situa-se na Avenida 8 de Julho.

A festa de Verão do ROSTO, valência do

CRIT, Centro de Reabili-tação e Integração Torre-jano já se tornou um há-bito para as centenas de torrejanos que nela parti-cipam por esta altura de maior calor. Este ano não foi diferente.

No final do dia de sá-bado, 20 de julho, as Mar-chas Populares abriram a festa, logo seguidas dos “Asas Delta” que deram continuidade à anima-ção. Subiram depois ao palco o Grupo de Danças e Cantares “Os Aventura-dos” e em seguida houve tempo para um desfile de moda. A música tomou conta do resto da noite até de madrugada com “Os amigos da Serra”, Iuri Axel e o Dj Zeca.

O balanço é franca-mente positivo, para cima de 200 pessoas passaram pela festa do ROSTO.

Estiveram grande nú-mero de pessoas, só o consumo foi menor em comparação com os anos anteriores, apesar dos preços já por si baixos.

Para o ano, não há dú-vidas, a festa do ROSTO tornará a realizar-se, pois esta que começou por ser uma festa do Bairro Social,

já se tornou uma festa do concelho de Torres Novas.

No decorrer do final da tarde, moradores e trabalhadores do ROSTO, assim como a direção do CRIT reuniram-se para prestar uma homenagem a Corina Lopes, técnica de Serviço Social da Insti-tuição “pelo trabalho que tem prestado”. Foram entregues flores, muitas

flores e uma lembrança a Corina Lopes, gesto que a deixou visivelmente emo-cionada com esta atitude de carinho.

Nas palavras dos técni-cos do ROSTO esta festa não seria possível sem o apoio dos patrocinado-res, dos colaboradores e de todos os que atuaram durante a festa de forma completamente gratuita.

A todos o ROSTO agra-dece.

No final “o mais im-portante é fazer sorrir aqueles que nos rodeiam e fomentar o convívio” foi-nos dito em forma de balanço. Assim sendo e dada a grande animação, o objetivo foi alcançado.

Célia Ramos

Ermelinda Marques Caetano, conhecida artista plástica torrejana, volta a mostrar alguns dos seus

trabalhos, desta vez no átrio do Hotel dos Cavaleiros. Ainda há poucos meses a antiga responsável da oficina de azulejaria do CRIT tinha exposto na cidade, mas no Hotel Torres Novas. A mostra reúne agora uma dúzia de

aguarelas que retratam, sobretudo, motivos torrejanos, num estilo a que Ermelinda Caetano já nos habituou, e estará patente durante todo o mês de agosto. Registe-se que no final da primavera passada Ermelinda Caetano expôs numa das principais galerias da cidade de Ponta Delgada, a convite daquela autarquia açoreana.     

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ATUALIDADE 326/julho/2013

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O “Vespa Clube” torre-jano organizou no

domingo, dia 21, o seu quarto encontro nacional, trazendo até à cidade do Almonda centenas de amantes da emblemática moto “Vespa”.

Apesar da cr ise os “vespistas” realizaram o encontro, embora com um programa mais mo-desto. Manteve-se a con-centração, junto ao Teatro Virgínia e, depois, o pas-seio pelo concelho, dan-

Quarto passeio do Vespa Clube de Torres Novas

“Vespistas” de todo o paísjuntaram-se em Torres Novas para encontro nacional

do a conhecer a quem nos visita os lugares mais emblemáticos. Seguiu-se uma deslocação ao Mu-seu Agrícola de Riachos, antes do almoço-conví-vio, que teve lugar no Salão Paroquial de Torres Novas.

Rui Ferreira, da organi-zação do encontro, expli-cou a “O Almonda” que este ano vieram menos “vespistas” à concentra-ção mas que, ainda as-sim, o encontro ultrapas-

sou a centena de partici-pantes. Essa menor parti-cipação é explicada pelas despesas que a desloca-ção a um encontro deste género implica, pois há sempre que despender algum dinheiro para a deslocação, a que se acresce o pagamento do almoço.

O balanço do encontro foi no entanto positivo, explicou Rui Ferreira. «Foi bom e estamos a pensar continuar», assegurou. O passeio foi um pouco mais pequeno, mas ainda assim os participantes deram conta de ter gosta-do.

Segue-se a preparação para ir ao encontro mun-dial de Vespas, que no próximo ano irá decorrer de 12 a 15 de junho, em Itália, perto de Verona. O Vespa Clube de Torres Novas pensa em ir de carro até Itália e fazer tra-jeto em terras italianas de Vespa.

LML

Uma delegação do par-lamento de Timor-

-Leste foi recebida na se-gunda-feira, dia 22, no Sa-lão Nobre dos Paços do Concelho. Os deputados timorenses deslocaram-se a Torres Novas e a Vila Franca de Xira para uma visita de aprendizagem e observação do poder local, pois, em breve, irá nascer naquele território o poder autárquico.

António Rodrigues, o Presidente da Câmara de Torres Novas, recebeu a delegação dizendo que aquele era um momento importante, recordando o dia em que conheceu Xa-nana Gusmão, bem como a relação de amizade entre eles nascida que foi simbo-lizada na entrega do “Su-rik”, a arma pessoal, de Xanana Gusmão a António Rodrigues. Com essa en-trega, explicou o Presiden-te, foi recebida também uma missão, como também contempla a tradição timo-rense e que António Rodri-gues assumiu, procurando ajudar o povo timorense.

A vinda da comitiva do parlamento, com várias forças políticas representa-das, tem por base a apren-dizagem de como funciona uma Câmara, nas suas di-ferentes vertentes, pois em Timor há dúvidas sobre

Deputados vieram aprender mais sobre as autarquias

Delegação do parlamentotimorense recebida em Torres Novas

qual o melhor modelo a aplicar. Para além disso, explicou António Rodri-gues, a implantação do poder autárquico naquele território cumpre um outro objetivo, o de manter a língua portuguesa, pois em Timor todos os órgãos ofi-ciais têm as duas línguas, a de Timor e o Português.

Carmelita Moniz, a pre-sidente do parlamento ti-morense, agradeceu o acolhimento caloroso de que foram alvo, explicando depois que aquela era uma visita de estudo, pois inse-re-se num contexto de ob-servação e de comparação, esperando levar um maior conhecimento de como funcionam as instituições do poder local em Portu-

gal. Disse ainda que, en-quanto legisladores, os de-putados estão cientes das responsabilidades e que-rem ter a certeza de que o modelo a adoptar será o melhor para o país. Logo depois recordou que Por-tugal tem sido um de qua-tro países que tem desen-volvido cooperação com Timor-Leste, não esque-cendo que Torres Novas já colabora com aquele país desde o ano 2000, fazendo referência ainda ao traba-lho desenvolvido pelo mu-nicípio torrejano que levou à criação de um protocolo com 26 municípios portu-gueses que irão ajudar à criação de 13 municípios de Timor.

LML

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4 26/julho/2013ATUALIDADE

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O Choral Phydel l ius ofereceu mais uma

vez uma noite cultural de grande excelência que foi aplaudida com entusiasmo pelos torrejanos. O con-certo de final de ano do Choral Phydellius aconte-ceu na noite do dia 17 de julho no Teatro Virgínia e contou com casa cheia. Cerca de 300 pessoas mar-caram presença nesta noi-te.

“Tratou-se do concerto de encerramento das ativi-dades letivas do Conserva-tório de Música do Choral Phydellius, no ano em que assinalamos os 20 anos de oficialização da escola de música, no qual participa-ram cerca de uma centena dos cerca de 300 dos nos-sos jovens músicos, a solo, em música de câmara e em agrupamentos corais e or-questrais dos escalões de Iniciação Musical, cursos básicos e cursos secundá-

Choral Phydellius aplaudido em festa de final de ano

rios”, explicou o professor Vítor Ferreira, diretor pe-dagógico do Conservatório de Música do Choral Phy-dellius.

“Tivemos prestações brilhantes nos vários níveis etários, num concerto com duração de duas horas e meia, caraterizado pela regularidade e pelo muito bom nível, mediante ava-l i a ç ã o d o s re s p o n s á-v e i s d o C h o r a l P h y -dellius mas também do público que aderiu em bom número”, disse ainda.

Este concerto contou com dois momentos nos quais o Conservatório de Música Torrejano distin-guiu dois professores que mereceram menções hon-rosas “pelos percursos de dedicação e de longevida-de enquanto colaborado-res do Choral Phydellius”. Foram eles a professora Rute Martins e o professor Luís Carreira, os quais de-

têm 17 e 16 anos de serviço docente.

Noutra breve cerimónia foram destacados os 15 alunos que concluíram com êxito os respetivos cursos básicos de música, bem como os dois alunos que concluíram os cursos secundários.

O diretor pedagógico destacou ainda nesta noite as “brilhantes atuações a solo em diversos instru-mentos de cordas, de so-pros e ao piano, bem como para os excelentes desem-penhos da Orquestra Phy-de l l ius do Núc leo de Constância, do Coro de Iniciação Phydellius e da Orquestra de Câmara Phy-dellius que finalizou o concerto com o Hino da Europa, conjuntamente com um coro de alunos dos 2º e 3º ciclos”.

Célia Ramos

Esta partilha de memó-ria foi precisamente o pon-to de partida para ir ao encontro de alguns comer-ciantes das ruas Alexandre Herculano e Rua Miguel Bombarda, através da ACIS, assim como do Pos-to de Turismo da Câmara Municipal de Torres Novas, da Biblioteca Gustavo Pin-to Lopes e do Teatro Virgí-nia.

Assim se deu nova vida a estas duas ruas no sába-do, dia 20 de julho. Foi um dia de grande animação e dinamismo dedicado ao espetáculo e ao comércio. Desde cedo as bancas ti-nham sido montadas para que os comerciantes ven-dessem os seus artigos. Esteve também uma banca com exposição e venda de artesanato, da responsabi-lidade do Posto de Turismo da CMTN, assim como a Biblioteca Gustavo Pinto Lopes que teve uma banca de livros e Contos Encena-dos.

Em para le lo , foram apresentados dois espetá-culos de rua coreografados por Marta Tomé.

De manhã, a Rua Mi-

No centro histórico contaram-se histórias da memória coletiva

Recriação deu vida à memóriaInserido no programa de educação para o desenvol-

vimento da dança contemporânea da Associação Cultural O Corpo da Dança, de Torres Novas estão diversos projetos na área da coreografia. Integrado nesta estratégia de desenvolvimento da dança, a asso-ciação promove também a ligação entre os seus alu-nos, a sua terra e a sua história.

Foi a pensar neste projeto coreográfico realizado fora de palco que o centro histórico da cidade de Tor-res Novas surgiu como o local sugestivo para uma apresentação de vivências e histórias que afinal for-mam a memória coletiva.

guel Bombarda foi palco para a apresentação do es-petáculo “Terra-Chão” e ao final da tarde, foram deze-nas as pessoas que se jun-taram na Rua Alexandre Herculano para assistir ao segundo espetáculo, desta vez, “Memória Coletiva”.

“Terra-Chão: Aqui, para a rua, trata-se de um ex-certo adaptado de um es-petáculo com o mesmo tí-tulo, que foi co-produzido pelo Teatro Virgínia e Mar-ta Tomé em 2010. É uma peça de dança contempo-rânea com música original de Vasco Ribeiro Casais, um extraordinário músico que conheci precisamente aqui em Torres Novas num concerto dos Dazkarieh, banda que o mesmo lidera. Na altura falei-lhe de al-guns projetos que tinha em mente e ele atirou-se de cabeça imediatamente a estes projetos e alguns meses mais tarde estáva-mos a trabalhar em Terra- -Chão. Esta peça abor-da uma viagem imaginária de três velhas à sua juven-tude. Sem falarem, dialo-gam entre olhares, deva-neios e danças. Há ainda

um recordar da rotina diá-ria através dos objetos que as mesmas vão usando ao longo da peça”, explicou Marta Tomé a O Almonda, quando lhe perguntámos a história deste espetáculo.Em Memória Coletiva, “nesta peça, há também uma adaptação de uma outra já estreada em Ria-chos em 2012 para a Bên-ção do Gado, fala-se de memória, daquilo que são feitas as memórias, as me-mórias pessoais e as me-mórias que parecem ser de todos, como se de um co-letivo se tratasse. Esta ideia de memória que pertence a todos, tem uma presença muito forte durante toda a peça, porque a partir de uma história pessoal, todos

os intérpretes participam dela como se da sua pró-pria história de vida se tratasse”, referiu a coreó-grafa em relação ao segun-do espetáculo.

O que quer transmitir com estas peças? Pergun-támos.

“No fundo, no fundo, não quero transmitir nada,

o que quero é partilhar histórias, as minhas histó-rias, verdadeiras ou não”, disse Marta Tomé.

A organização do even-to foi uma parceria con-junta da ACIS, com o apoio do Posto de Turismo da CMTN, assim como do Arquivo Municipal, da Bi-blioteca Gustavo Pinto

Lopes e do Teatro Virgí-nia.

Rui Dias, presidente da ACIS, no final mostrou-se visivelmente satisfeito com o balanço da iniciativa que nas suas palavras foi muito positivo.

“Este foi o teste, cujo resultado foi mais do que positivo. O nosso objetivo era trazer as pessoas ao centro histórico e conse-guimos. Agora queremos fazer desta ação uma ini-ciativa com continuidade”, esclareceu a O Almonda. À semelhança, por exemplo da Feira de Antiguidades, pretende-se levar a efeito iniciativas semelhantes a esta primeira, com alguma periodicidade que poderá vir a ser mensal.

Nas palavras do presi-dente da associação, foi evidente e de louvar a co-laboração dos empresá-rios, em especial na Rua Miguel Bombarda, mas também na Alexandre Herculano.

Estão assim reunidas as condições para continuar com este projeto, já a partir do mês de setembro.

Célia Ramos

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ATUALIDADE 526/julho/ 2013

P – Pedro Ferreira apre-senta-se como candidato do PS à Câmara de Torres No-vas. Ao longo dos últimos 20 anos participou na gestão do município. Poderia retirar--se, mas optou por se apresen-tar a eleições. Porquê?

No fim de muito refle-tir, no momento em que se vive a pior fase que o país atravessa nos últimos 20 anos e ao ver a forma como as autarquias estão a ser tratadas, entendi que não deveria ficar de bra-ços caídos. Estes 20 anos permitiram-me conhecer como funciona uma autar-quia, tanto no que tem de bom como de menos bom, dando-me ideia de como corrigir o que estará me-nos bem. Entendi que era um desafio que tinha pela frente. E digo isto com todo o respeito que tenho por outros candidatos, mas percebi que seria di-fícil encontrar alguém que tivesse o conhecimento pleno que eu tenho, para poder continuar a traba-lhar para o meu concelho. E quem me conhece sabe que eu sempre me pus à disposição, fosse numa coletividade ou na vida pública, nunca me desviei.

P – São conhecidas as

dificuldades financeiras de todos os municípios. Saberá melhor que os seus opositores qual a situação financeira do município torrejano. O que nos guarda o futuro?

Tenho plena cons- ciência das dificuldades do município. Aliás, há um ranking nacional que não nos coloca nos piores lugares, diria mesmo que estamos muito longe. As classificações são feitas em três grandes grupos, os pequenos, médios e grandes municípios. E nós, entre os médios, pos-so garantidamente dizer que não estamos entre os piores. Um bom indicador surge com Torres Novas a ter capacidade de endivi-damento em quase 13 mi-lhões de euros, um claro sinal de que não estamos mal e das possibilidades que o município tem.

Torres Novas mudou por completo, no melhor sentido da palavra, in-vestiram-se milhões em obras que se veem e que

Entrevista a Pedro Ferreira, candidato do PS

«A área social será prioridade antes do cimento»

Pedro Ferreira, 61 anos, nasceu em Torres Novas, licenciado em Ciências Sociais. Antes da licencia-

tura formou-se no antigo Curso de Formação Geral do Comércio ao que se seguiu o curso de Técnico Ofi-cial de Contas. Foi chefe de escritório dos “Luzes” e, mais tarde, foi inspetor de Seguros. Em Torres Novas é conhecida a sua ligação ao Escuteiros, desde muito cedo, fazendo todo o percurso até dirigente. Deixou o agrupamento para se dedicar à criação do CRIT, ajudando na sua fundação.

as próximas gerações con-tinuarão a usufruir. As pessoas, no seu dia-a-dia, sabem que, por vezes, para se conseguir realizar um investimento, desde que seja de forma razoá- vel, há que criar algum endividamento. Fazem-no as pessoas, as empresas e as autarquias. Torres Novas tirou partido disso. Houve alguns municípios que não aproveitaram tanto a oportunidade, mas não têm as obras que nós temos e, muito provavel-mente, não as poderão fazer nos próximos anos. As obras foram feitas no momento certo.

P – Os seus opositores cri-ticam algumas dessas obras. Já houve referências explíci-tas ao Palácio dos Desportos e à Biblioteca. Como entende essas críticas?

Qualquer um tem o direito de não concordar ou de pôr em causa os valores aplicados. Mas se fizéssemos um referen-do junto da população de Torres Novas duvido que fizessem essa mesma interpretação crítica. O Palácio dos Desportos é um grande equipamento que até outros autarcas mostraram surpresa pelo valor ali investido, pois es-perariam que fosse muito mais. A nível da Biblioteca, palavras para quê? Nem merece grande comentá-rio. As visitas, a utilização, o orgulho dos torrejanos naquele espaço e das ati-vidades que desenvolve falam por si. O dinheiro lá investido foi bem investi-do. E no Palácio dos Des-portos passa-se a mesma coisa. Ocorrem ali eventos de âmbito nacional e até europeu. Se colocam o equipamento em causa por causa do investimen-to, os argumentos são esbatidos pela utilização que tem.

P – Qual a tarefa principal

que julga que irá ter o futuro Presidente da Câmara de Torres Novas? Se ganhar a Câmara, quais vão ser as suas prioridades para o concelho?

Seria impensável omitir a situação de grave crise económica que o país está a viver com reflexos alta-mente negativos também

nas autarquias. A quebra drástica de receitas pró-prias da autarquia, nomea- damente nas taxas de ur-banismo, reflete a paragem de obras e de investimento. É mau para a autarquia e mau para o país. Por isso a procura do equilíbrio financeiro condicionará os futuros investimentos a fazer. Daí ser tão impor-tante o programa de apoio financeiro PAEL.

P - … PAEL que tarda em chegar?...

O PAEL faz parte de uma tragicomédia estatal. Com pompa e circuns-tância a ser assinado em Lisboa por dezenas de mu-nicípios e depois travado pelo Tribunal de Contas, caso a caso, entrando-se num processo demasiado moroso e muito burocrá-tico. Esperamos que final-mente venha a ser aprova-do dentro de pouco tempo.

P – E esse instrumento vai ser essencial para Torres Novas?

Vai ser essencial. Vamos pagar cerca de 7 milhões de euros a pequenos e médios fornecedores, as-sim como às coletividades de Torres Novas. Esse programa representa um desafogo financeiro para o concelho e para a Câma-ra. Dentro das limitações financeiras e com uma legislação que estrangula todos os municípios por-tugueses, o que estão a fazer ao poder local pode-rá significar a morte lenta dos municípios ou pelo menos da sua autonomia. Também neste setor se de-veria aprofundar a famosa discussão se a austeridade em excesso contribuirá para o desenvolvimento socioeconómico dos con-celhos e regiões, ou se “secará” as sementes do desenvolvimento.

P – Mas será possível fazer obras? E quais serão as prioridades?

Sim, será. Os munícipes torrejanos irão continuar a ver grandes obras. Há obras para acabar, como o Convento do Carmo, cuja 2ª fase do concurso público deverá ser lançado muito em breve, a Casa da Lezíria, a Escola Visconde S. Gião, só para falar das obras em curso. Surgirá ainda a obra da Escola Manuel de Figueiredo, embora paga a 100% pelo Estado e o melhoramento da rede de águas e sa-neamento que está a ser implantado pela “Águas do Ribatejo”. Temos ainda a Praça Coberta da antiga Garagem dos Claras. E ainda não perdemos a

esperança de concretizar a grande obra, compartici-pada, a da Mata Municipal (Parque) que incluirá uma piscina de Verão, que é um dos grandes anseios dos torrejanos, assim como a Casa da Cultura de Ria-chos, que bem justifica este equipamento.

Ainda há pouco tempo dizia eu ao atual presi-dente – e ele concordou comigo – que há muito a fazer para além das obras. Teremos de continuar a dar grande importância à parte social. Com a Rede Social Municipal temos uma cobertura de exce-lência. Há que a manter e continuar atentos a casos dramáticos, eventualmen-te escondidos, mas que temos a obrigação moral de lá chegar. Com a crise atual do país estes casos vão adensando e terão de ser prioridade antes do cimento.

Mas para minimizar-mos o problema das ca-rências sociais a melhor resposta será ajudar à cria-ção de emprego. Torres Novas tem cerca de 1600 desempregados inscritos, dados de junho, apesar de ser um dos concelhos do Médio Tejo com menor taxa de desemprego. E o que poderemos fazer para minorar este problema? Deveremos tentar, den-tro da legislação vigente, procurar criar condições para apoiar as empresas que estão instaladas ou se venham a instalar no concelho.

P – O movimento associa-tivo torrejano tem sido um dos principais embaixadores e dinamizadores culturais do concelho. Que apoio poderá a Câmara dar-lhes?

Tenho consciência de que a sobrevivência de al-

gumas depende essencial-mente do apoio institucio-nal camarário. Refiro-me em especial aos Ranchos Folclóricos e às Bandas Fi-larmónicas. Suspendemos o subsídio institucional pelas dificuldades finan-ceiras, mas em orçamentos futuros deverá ser defen-dida a continuidade do mesmo. As coletividades são escolas de cultura, de recreio e de desporto. São parceiros essenciais na procura de qualidade de vida de qualquer conce-lho. A solidariedade social também se cultiva através destas coletividades. Po-rém, e por imposição legal, deverá haver através de um contrato-programa com cada uma delas e o município, uma definição clara do que compete a cada parte.

P – Com Pedro Ferreira na Câmara que mudanças poderemos esperar? E, já agora, o que é que irá procu-rar manter?

Iremos tirar partido da boa estrutura técnica e humana que já existe e melhorar onde for possí-vel e houver necessidade. Apostar no melhoramento de equipamentos e fomen-tar sempre que possível, e se economicamente mais interessante, as obras por administração direta.

Queremos manter e melhorar os TUT, uma iniciativa de que me orgu-lho de ter sido o vereador do pelouro desde a sua criação. Foi um processo que resultou muito bem. Ainda sobre os TUT será importante divulgar que está em fase de estudo um acordo com o ACES/ /Centro de Saúde para colmatar o encerramento de alguns postos médicos,

assegurando em dias e horários certos as con-sultas para determinadas populações que poderão utilizar um transporte es-pecífico para esses casos. É uma ideia que está a ser estudada e que julgo de muita importância.

P – Há alguma preocu-pação entre a população por se poder perder o hospital de Torres Novas. Esse assunto preocupa-o?

Claro que sim. Obvia-mente preocupa. Estamos permanentemente atentos, reconhecendo que não é fácil a gestão do Centro Hospitalar e de contem-plar os 3 hospitais com todas as valências que desejariam. Mas irei com todo o empenho estar à frente na defesa do que seja bom para Torres No-vas também no setor da saúde.

P – Há algum casario que pelo seu avançado estado de degradação desfigura a cidade. O que pode ser feito no campo da regeneração urbana?

É sabido que tivemos de interromper o Programa CHERE e o REV. Gosta-ria de o retomar quando financeiramente possível. Não iria resolver todos os casos da cidade, pois há alguns muito com-plexos, mas contribuiria muito nesse sentido. E mesmo aproveitando a legislação que penaliza os proprietários amorfos, não poderemos resolver todos os problemas. Não é fácil. Temos avançado com alguns processos, mas são burocraticamen-te muito morosos. E se a Câmara assumisse as obras de todos os prédios em ruínas, para lá de não ter capacidade económica, comprometeria outros investimentos indispen-sáveis.

P – E quanto aos Centros Escolares?

Apostámos em fazer primeiro nas aldeias, mas a cidade realmente está a necessitar urgentemente de dois novos Centros Es-colares. O próximo quadro comunitário irá certamen-te permitir a construção dos dois novos centros que estão por fazer, o de Santa Maria e um outro em zona a definir na cidade. Em suma, iremos continuar atentos às oportunidades que os fundos comunitá-rios nos oferecerem, tendo sempre em consideração que os sonhos devem con-tar, mas com os pés bem assentes na terra.

LML

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ATUALIDADE6 26/julho/2013

Árgea em festa neste domingo

Neste domingo, dia 28, a comunidade de Árgea irá comemorar os 270 anos da construção da Igreja de Árgea, em simultâneo com uma homenagem à sua padroeira, Santa Marta.Pelas 16 horas será celebrada a missa solene presidida pelo Bispo da Diocese, Manuel Pelino Domingues. Pelas 17:30 horas percorrerá as ruas de Árgea, a pro-cissão de Santa Marta acompanhada pela Banda Mu-sical de Outeiro Grande.

Garraida no Parque de Campismodo Alvorão

Neste sábado, a partir das 21 horas, o Parque de Cam-pismo do Alvorão vai receber a primeira grande gar-raiada noturna. Uma iniciativa do Clube de Campis-mo Torrejano que promete muita animação.

Feira de Antiguidades e Colecionismo

Neste domingo, a Avenida João Martins de Azevedo recebe mais uma Feira de Antiguidades e Colecionis-mo, entre as 9 às 17 horas.

Primeira Sunset Partynas Piscinas Municipais Fernando Cunha

Neste sábado, dia 27 de julho, rea-liza-se a primeira Sunset Party nas Piscinas Municipais Fernando Cu-nha, em Torres Novas. Das 19 às 2 horas haverá boa música, ativida-des, bebidas e comida e, ainda, dar um mergulho na piscina. Uma festa organizada pela Turrisespaços, cheia de surpresas e diversão.

Os Dj’s convidados serão: 1 Pulha do Pior!, Tomezini, Bomboca & Pirolito, M.A.U. e Loverman.Atividades aquáticas – Dentro da piscina haverá aula de zumba. E será aberta uma nova zona de lazer – zona de relva – que vai continuar a funcionar durante a época balnear.A entrada tem o custo de 3 E com acesso à piscina e a pulseira pode ser comprada a partir de agora, na rece-ção das piscinas. A entrada é gratuita para menores de 6 anos.

Passeio da ARPE à Costa da Caparica

A ARPE, Associação de Re-formados e Pensionistas de Torres Novas vai realizar um passeio à Costa da Caparica, no próximo dia 18 de agosto. As inscrições estão abertas a partir do dia 29 de julho na sede da ARPE. No dia 24 de agosto a ARPE vai ainda organizar uma ida ao Tea-tro Politeama, ver a peça Grande Revista à Portuguesa. As inscrições também estão abertas a partir do dia 29 de julho.

Campeonato Europeude Radiomodelismo Automóvel

De 1 a 4 de agosto, a Ilha Seca, em Torres Novas vai receber o Cam- peonato Europeu de Radiomodelis-mo Europeu orga-nizado pelas Fede-rações Portuguesa e Europeia de Ra-

diomodelismo Automóvel. Participarão quinze países europeus. Esta iniciativa é apoiada pela Região de Tu-rismo de Lisboa e Vale do Tejo e resulta de uma pro-posta do Lama Clube 4x4 de Torres Novas.

Apuramento para a Liga dos Campeõesem futebol femininocom jogos em Torres Novas

O apuramento para a Liga dos Campeões em futebol feminino, para 2013/2014, vai ter jogos a realizar-se em Torres Novas e Fátima. Os jogos da fase de grupos irão realizar-se de 8 a 13 de agosto. O apuramento realiza-se na região por causa do Ouriense, que foi Campeão Nacional de futebol feminino. Os jogos irão ser disputados com o FC Zurich, da Suíça, KLAKFVI-LA, das Ilhas Faroe e WFC Ekonomist do Montene-gro.

A maioria das escolas avaliadas pela Inspe-

ção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) no ano le-tivo de 2011-2012 obteve classificações de Muito Bom e Bom em domínios como Liderança e Gestão, Resultados ou Prestação do Serviço Educativo.

A avaliação divide-se em três domínios princi-pais – resultados, liderança e gestão e prestação do serviço educativo – que por sua vez se subdividem em categorias, analisadas do ponto de vista dos seus pontos fortes e de áreas de melhoria, sendo que ape-nas na subcategoria de li-derança há uma clara su-perioridade dos pontos fortes relativamente às áreas de melhoria.

No concelho de Torres Novas e no âmbito desta avaliação, o Agrupamento Gil Paes destacou-se tendo sido avaliado nos três do-mínios de Muito Bom.

Numa nota enviada ao nosso jornal o diretor do Agrupamento, Paulo Re-nato, informou que “O Agrupamento de Escolas Gil Paes foi alvo de uma avaliação externa, realiza-da por uma equipa de ava-liação da IGEC. Os resul-tados desta avaliação de-correm da análise dos documentos fundamen-tais do Agrupamento, em especial da sua autoavalia-ção, dos indicadores de sucesso académico dos

Agrupamento Gil Paes avaliadode Muito Bom

alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da reali-zação de entrevistas.

Considerando os cam-pos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação ex-terna – Resultados, Presta-ção de Serviço Educativo e Liderança e Gestão, a IGEC classificou de MUI-TO BOM todos os domí-nios em análise”.

Lê-se ainda no mesmo documento: “a ação do Agrupamento foi t ida como promotora de um impacto consistente e aci-ma dos valores esperados na melhoria das aprendi-

zagens e dos resultados dos alunos e nos respeti-vos percursos escolares. Os pontos fortes predomi-nam na totalidade dos campos em análise, em re-sultado de práticas organi-zacionais generalizadas e eficazes.

Além de outros aspetos foram identificados como pontos fortes a cultura de análise, reflexão e o senti-do crítico, relativamente às dinâmicas internas de tra-balho, a diversidade de iniciativas e a dinamização de vários projetos, bem como a pluralidade de for-mas de valorização dos sucessos das crianças e

alunos, com impacto na comunidade envolvente”.

Nas palavras do diretor do agrupamento, “no atual contexto de mudança em que se encontra o Agrupa-mento, em resultado da agregação com a Escola Secundária Maria Lamas, esta avaliação vem fortale-cer a edificação de um novo Agrupamento, que se quer de referência, digno das escolas mais antigas do concelho que, conjun-tamente, foram e são res-ponsáveis pela formação de gerações de torreja-nos”.

Célia Ramos

Um casal francês, Jean Claude Rodet e Fran-

cine Fleury, está desde o início do mês em greve de fome porque, segundo afirmam, terão sido «enga-nados» pelo padre João de Brito, da Fundação “Eco-servis”, situada em Pé-de--Cão, que os terá convida-do para vir lá trabalhar, a troco de viatura e de salá-rio. Uma vez cá chegados verificaram que as condi-ções de trabalho não eram as esperadas e agora, re-voltados, fazem greve de fome até que «a situação seja resolvida», afirmaram a “O Almonda”.

O casal vive agora na Lamarosa e têm à frente da casa cartazes onde dizem estar em greve de fome, acusando a Fundação “Ecoservis” e o Pe. João de Brito de os ter enganado. Segundo nos explicaram foram convidados para vir do Canadá, onde estavam emigrados, para vir para Portugal desenvolver um projeto de agricultura bio-lógica e de medicina alter-nativa. Contam também que desde julho de 2012 que tentaram falar por di-

Casal francês queixa-se de ser enganadoe Fundação Ecoservis fala em oportunismo

versas vezes com o Pe. João, mas que nunca o conseguiram. Iniciaram por isso uma greve de fome e têm uma página no facebook onde denunciam a situação. Quando “O Al-monda” questionou Jean Rodet sobre qualquer pro-va sobre as promessas que lhes foram feitas, explicou--nos que não tinha nada escrito e que acreditaram na palavra do Pe. João de Brito.

“O Almonda” procurou por diversas vezes contatar o Pe. João de Brito, mas, segundo informações re-colhidas, não foi possível porque se encontra nos Açores. Entretanto a Fun-

dação “Ecoservis” emitiu esta semana um comuni-cado onde rejeita as acusa-ções sobre a fundação e sobre o Pe. João de Brito.

Nesse comunicado, com data de 18 de julho, o Con-selho de Administração da “Ecoservis”, tendo tomado conhecimento da «difama-tória e caluniosa campa-nha desencadeada pelo casal Rodet», veio assumir e esclarecer que em «mo-mento algum a Fundação ou os seus legais represen-tantes tenham contratado, formal ou informalmente o casal Rodet para vir traba-lhar para a Fundação» e que jamais «ofereceu ao casal Rodet, ou a cada um

dos mesmos, uma contra-partida salarial/remunera-da pelo eventual trabalho dos mesmos, ou o paga-mento de uma viatura au-tomóvel e respetivas des-pesas de operação e ma-nutenção, ou tão pouco a alimentação diária dos mesmos». Dizem ainda que não é verdade que al-guma vez tenham convi-dado o casal a trabalhar na Fundação. Por fim garan-tem que irão acionar judi-cialmente o casal pela «campanha difamatória e caluniosa que vem dirigin-do contra a Fundação, o seu Presidente, e os órgãos sociais, campanha esta sem qualquer fundamento, credibilidade ou elemento probatório». Consideram que esta «campanha» é «oportunista» e que pro-cura «forçar a Fundação para que a mesma entre-gue ao casal francês uma avultada compensação fi-nanceira». Por fim, o co-municado indica que não cede «nem a ameaças, nem a chantagem do casal Ro-det».

LML

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AtuAlidAde 726/julho/ 2013

A cerimónia contou, entre outras, com as

presenças do dirigente nacional e atual deputado, João Rebelo, do Presiden-te da Comissão Política Distrital, José Vasco Ma-tafome e do Presiden-te da Comissão Política Concelhia, Carlos Gomes. Embora inicialmente pre-vista, a presença do Vice--Presidente do CDS-PP, Pedro Mota Soares, foi cancelada à última hora por via da participação deste dirigente centrista nas negociações triparti-das, entretanto goradas, entre CDS-PP, PSD e PS com vista à formação de um acordo de Salvação Nacional.

João Rebelo, Presidente da Assembleia Concelhia de Lisboa do CDS-PP, congratulou-se por este ano o partido ter um maior número de candidatos, afirmando que o CDS está mais forte.

Nas suas palavras é crucial que no dia 29 de setembro, os eleitores te-nham consciência do que o que está em causa “é a apreciação da gestão da Câmara até ao momento. O que tem de ser avaliado

é o desempenho da Câma-ra Municipal”, salientou João Rebelo que reforçou ainda que o programa do CDS é constituído numa postura construtiva, trans-parente e determinada”.

No seu discurso de apresentação, a cabeça de lista centrista à Câmara Municipal, Susana Batista, começou por salientar a importância do compro-misso assumido. “Um compromisso com os Tor-rejanos. Um compromis-so com a mudança. Um compromisso para liderar a mudança em Torres No-vas!”, referiu.

De igual modo, a can-didata, sublinhou a sua condição de cidadã ativa e interventiva, empenhada em protagonizar o desejo de mudança de ciclo polí-tico pelo qual os torrejanos clamam.

“Como cidadã, candi-dato-me a este cargo polí-tico. Mas não me motivam o protagonismo, ou a ex-posição pública, inerentes ao cargo, antes sim a opor-tunidade de contribuir para um futuro melhor. Assumo-me como uma ci-dadã, ativa e interventiva. Uma cidadã preocupada,

com o atual rumo do con-celho e apreensiva com a ausência de perspetivas de futuro. Uma cidadã que, diariamente, percorre as ruas desta cidade e escuta os desabafos e o desejo de mudança dos Torrejanos. Proponho-me junto com

a equipa que me acompa-nha, liderar essa mudan-ça”, afirmou a candidata à Câmara Municipal.

A candidata que se es-treia agora na política disse ainda que não é preciso ter uma carreira na área para observar os

CDS apresentou candidatos à Câmara e Assembleia Municipal

Lista Câmara MunicipalSusana Maria D. Batista – Lic. Gestão de Rec. Hu-

manos / 43 AnosAntónio C. Neves – Lic. Gestão / 38 AnosAntónio Carlos L. Prudêncio – Advogado / 46 AnosAlexandre Miguel P. Figueiredo – Investigador /

36 AnosPaulo A. Vasconcelos C. de O. Fernandes – Solici-

tador / 48 AnosRenata C. B. Martins Neves – Empresária / 22 AnosRicardo Manuel P. Figueiredo – Sup. Comercial /

33 Anos

Lista Assembleia MunicipalGonçalo Botelho P. Reis – Lic. Recursos Humanos

/ 33 Anos

No final da tarde da última sexta-feira, dia 19 de julho, a concelhia do CDS/PP de Torres Novas apresentou publicamente as listas dos candidatos à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal. Susana Batista é a candidata à Câmara e Gonçalo Reis à Assembleia Municipal.

A apresentação teve lugar no final do dia no Estúdio Alfa, em Torres Novas, seguido de um jantar no Restaurante da Nersant.

“Liderar a mudança”. É com este slogan que os candidatos se apresentaram aos simpatizantes do partido que marcaram presença nesta cerimónia.

Carlos M. Freitas Vitorino – Lic. Engenharia Civil / 46 Anos

Maria Salomé F. Cordeiro – Professora Ens. Sec. / 51 Anos

Miguel J. Lima Bento – Advogado / 38 AnosDaniela Sofia G. da Silva – Lic. Ciência Política / 23

AnosAntónio Pedro T. de Azevedo – Lic. Economia / 37

AnosJorge Manuel Sousa Coelho – Empresário / 51 AnosNuno Filipe M. G. G. Gomes – Lic. C. Farmacêuticas

/ 24 AnosMaria João D. A. S. Cordeiro Honorato – Prof.ª 1º

Ciclo / 45 AnosMiguel Freitas M. de Matos Fragoso – Lic. Ed. Física

/ 23 Anos

problemas do concelho.“Não é necessário ser-

-se um político experiente para perceber o evidente esgotamento do atual ciclo político em Torres Novas. Ciclo que outros se pro-põem manter.

Não são necessárias

décadas de experiência au-tárquica para saber como resolver os problemas do Concelho e dar resposta às legítimas expetativas dos torrejanos. Sabemos até onde essa experiência de décadas nos trouxe…

Não é necessário ser-se uma cara conhecida para perceber que, estagnação não é sinónimo de desen-volvimento”.

A terminar, Susana Ba-tista conclui da seguinte forma: “Para terminar, e porque quero deixar bem claro que não estou na po-lítica para enriquecer, fica já aqui vinculado que, com a minha eleição, no meu vencimento, não recebe-rei mais do que qualquer outro funcionário com a minha qualificação.

E o restante valor será doado, mensalmente, às instituições de Solidarie-dade Social”.

Célia Ramos

De visita de estudo a Torres Novas uma

comitiva de deputados de Timor-Leste presenciou uma reunião de Câma-ra, na terça-feira, dia 23, onde houve um pouco de tudo. Desde a “refrega” partidária, entre António Rodrigues e Carlos Tomé, a intervenções do público, o que resultou numa ilus-tração de como funciona o poder local.

A reunião começou com o Presidente da Câmara a apresentar os vereadores da CDU e do PSD, pois a comitiva já conhecia os do PS. Explicou como haviam sido eleitos, como funciona a distribuição de pelouros e apelidou Carlos Tomé do seu “pica miolos”, pois está há tan-to tempo como António Rodrigues no elenco ca-marário.

Vítor Antunes, o verea- dor do PSD, endereçou cumprimentos à comitiva e colocou-se ao dispor para esclarecer qualquer dúvida que existisse. Car-los Tomé saudou também a presença, enaltecendo o esforço dos que estão a construir aquele país, bem como a vontade que têm de criar o poder local. Elo-giou ainda a persistência e resistência do povo timo-rense durante a ocupação indonésia, dizendo que o seu exemplo não pode ser esquecido.

Ordem de trabalhoscom relva seca

Já durante o decor-rer dos trabalhos, Car-los Tomé alertou para as zonas verdes, que estão cada vez menos verdes, apontando para o caso

do Jardim da Vila, em Riachos, que tem a relva seca. António Rodrigues explicou que teria acon-tecido um choque térmico nos últimos tempos, com as altas temperaturas que se fizeram sentir e que, por mais água que se co-locasse a relva iria sempre secar.

Pedro Ferreira levou um pedido para que a Câ-mara aceitasse a inclusão do dinheiro que é devido às juntas de freguesia para que fosse também incluído no PAEL, pois havia a ne-cessidade de justificar com uma Acta a sua inclusão. Vítor Antunes aproveitou para questionar o que se passa com o PAEL, tendo Pedro Ferreira explicado que após a última entrega de documentos o Tribunal de Contas teria oito dias para se pronunciar. An-

tónio Rodrigues interveio dizendo que o processo está atrasado por culpa própria e por culpa do Estado, que tardou em dar resposta a pedidos feitos pela Câmara. Comentou ainda dizendo que Torres Novas deve ser o muni-cípio que tem o processo mais atrasado.

Nesta altura questionou de surpresa o vereador Carlos Tomé sobre quan-to custou o Palácio dos Desportos. Após algu-ma troca mais acalorada de argumentos, António Rodrigues lembrou que o valor da obra daque-le equipamento também contemplou a avenida, o que muita gente já não se lembrará. Rematou dizen-do que na sua opinião terá sido das melhores obras que se fizeram em Torres Novas.

Novamente o Hospital

O assunto “Hospital de Torres Novas” foi também abordado na reunião. An-tónio Rodrigues explicou que na sexta-feira, dia 19, em reunião da Comuni-dade Intermunicipal, o Administrador do CHMT, Joaquim Esperancinha, explicou que a unidade de Torres Novas não irá fechar, o que levou Antó-nio Rodrigues a comentar que essa informação é verdadeira «para desgosto da CDU». Carlos Tomé ripostou dizendo que a Câmara nunca assumiu de forma inequívoca a defesa do Hospital e se tem limitado a fazer de porta-voz do Conselho de Administração, pelo que reiterou a crítica de que a Câmara é «conivente» com o que se passar com

o Hospital. António Ro-drigues retorquiu dizendo que não anda «a reboque da CDU». Vítor Antunes procurou colocar “água na fervura”, dizendo que o que mais interessa é que o Hospital possa continuar a tratar as pessoas, dizendo que é «peremptoriamente contra qualquer medida que levasse ao encerra-mento [do Hospital]», mas que entende que terão de ser encontradas medidas que possam levar à ra-cionalização dos custos. Porém, António Rodri-gues voltou à liça, dizendo que a CDU é que anda na «praça pública a mentir e a prejudicar o concelho». A discussão prolongou-se por mais um pouco, com os intervenientes a repeti-rem os argumentos.

LML

Em sessão de Câmara

Uma reunião de Câmara que ilustrou o poder local

Primeiros nomes das listas à Câmara Municipal e Assembleia Municipal

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Vária8 26/julho/2013

Meia Via – Chuva de palha

há 50 anos

há 20 anos

Escola Técnica

Ficaram aprovados no seu exame de admissão ao ciclo preparatório, en-tre outros, os seguintes alunos:

Ana Maria do Rosário Seia Cordeiro, Angelina Maria Vigia José, Antó-nio Matias Coelho, Antó-nio Dias Gomes, António Filomeno Duque Emílio, António Francisco Fa-rinha Baptista Lopes, Armando Soares Vieira, Arménio Pilar, Arnaldo Oliveira, Áurea Maria Narciso Ferreira, Bal-bina Graciete, Dionísio Gaspar, Cândido Manuel Pedrosa Páscoa, Cândi-do Manuel Tuna Serra, Carlos Alberto Cavaleiro Fernandes, Carlos Alber-to Ferreira da Silva, Cisé-lia Maria Alves Lopes La-vado, Custódio Pratas da

Rosa, Dália Maria da Sil-va Duarte, David Coelho dos Ramos, Dilina Maria Santos Ferreira Baudoin, Edmundo Fernandes Henriques, Elsa Maria Gameiro da Silva, Fran-cisco Fernando da Silva, Francisco José da Silva Cabral, Helena Maria Nabiça Amaro, João Ma-ria de Sousa, Germano António de Oliveira Ta-rouco, João Silva Fernan-des e Henrique José Ma-teus Henriques.

Achados

Encontra-se deposita-do no Posto da Polícia de Segurança Pública, desta Vila, uma bola de plásti-co, uma sandália própria para criança e uma certa importância em dinheiro, que se entregam a quem provar ser seu dono.

Tudo na mesmaO Estado da Política

Perspetivas

Nova Estação dos CTT inauguradaem Torres Novas

Os CTT – Correios de Portugal, S.A. inaugura-ram no dia 23 de Julho a nova Estação de Correios de Torres Novas. Neste equipamento foram in-vestidos 50 mil contos com vista à modernização e a uma melhor adequação das infraestruturas de atendimento, responden-do às necessidades dos clientes, com um melhor serviço prestado. A Es-tação dos CTT de Torres Novas passou a dispor de 9 balcões de atendimen-to, todos informatizados, sendo 2 de encomendas,

4 cabines telefónicas e 270 apartados.

Acidentes constantesem Riachos

A Estrada Nacional 243, que atravessa Riachos, continua a ser palco de acidentes, alguns com grande aparato, como o que ocorreu no dia 23 de Julho, que resultou em dois feridos, um com gravidade. Duas viaturas chocaram, ambas condu-zidas por riachenses. Fica o alerta aos condutores e pede-se maior cuidado. E também se pede às autori-dades responsáveis para a urgência na regulamenta-ção de trânsito na Vila de Riachos.

Pelas cinco da tarde do passado domingo, uma parte da grande quantidade de palha elevada a altura considerávelpelo rodopio de um “pujinho” precipitou-se no Largo da Igreja e zonas circundantes.

A recente crise política no seio da coliga-ção, teve como solução apresentada pelo

Presidente da República o entendimento para um compromisso de “salvação nacional” entre os partidos do governo e o maior partido da oposição. O acordo assentava em três pilares: marcação de eleições antecipadas em 2014, o cumprimento do programa da Tróika e a pre-paração do pós-Tróika.

Tal solução apresentada não passava de uma forma de encobrir a irresponsabilidade do governo na crise política e amarrar o PS a um programa de austeridade para além da Tróika que, definitivamente, não é o seu nem poderia ser. O governo, devido a todos os seus falhan-ços, necessitava do apoio do PS para ter a força suficiente para levar até ao fim o seu programa,

Por: António BorralhoJS

dando-lhe em troca eleições antecipadas. O Presidente para além de apresentar uma solu-ção frágil, como ficou provado com o fecho da negociações sem os partidos chegarem a acordo, limita a própria Democracia e a existência de al-ternativas ao querer que um dos pilares do acor-do fosse a continuação da política da Tróika no pós-Tróika, ao mesmo tempo que estão previstos 4,7 mil milhões de euros em cortes no Estado.

Tudo não passou de uma armadilha montada por Belém. Armadilha em que o PS não se deixou levar, porque um compromisso sério de interesse nacional é a mudança de rumo. Tal mudança só é possível através de um sufrágio popular que legitime e dê força a um novo governo. Esta é a única resposta democrática à altura desta embrulhada que o governo e o Presidente lan-çaram sobre o país. O pior de toda esta situação é que não é só este governo que fica em causa, é o próprio Regime Democrático e o sistema de partidos que ficam descredibilizados aos olhos das pessoas, e os agentes políticos parece não se importam, querendo manter os seus lugares no poder ao negarem eleições antecipadas.

Quanto ao futuro? Tudo ficará na mesma, provavelmente com o reforço do peso do CDS-PP no governo, que foi sempre o grande objectivo, este sim irrevogável, do ministro Paulo Portas, e a aprovação de uma moção de confiança por parte dos partidos que sustentam o governo. Mas por mais moções de censura rejeitadas ou moções de confiança aprovadas, uma coisa é certa, este governo com o apoio do Presidente da República mantém a legitimidade formal e o poder, mas aos olhos dos portugueses perdeu definitivamente a autoridade.

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OPINIÃO 926/julho/2013

Louvores e Puxões de Orelha

Washington, capital dos EUAPor Victor Pereira

da Rosa

O Alviela e a ETAR de Alcanena de novo nos jornais

Por Carlos Pinheiro

Na semana que pas-sou, segundo vários

jornais, o Autarca de Va-queiros denunciou mais uma descarga de polui-ção no Alviela, segundo consta, devido a uma ava-ria acontecida na ETAR de Alcanena.

De acordo com a co-municação social, devido à tal descarga poluente, aconteceu mais uma mor-tandade de peixes naque-le rio que há muitos anos era um rio limpo.

Devido a mais este crime ambiental, e certa-mente a fim de o denun-ciar junto das mais ele-vadas instâncias, a direc-ção nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” visitou a freguesia de Va-queiros para constatar, no próprio local, os efeitos nefastos de tal descarga que terá acontecido no fim-de-semana anterior, devido à tal avaria. Mas foi pena que esta delega-ção não tivesse tido opor-tunidade de subir um

pouco mais o rio e, pelo menos ir até à ETAR, para também poder verificar “in loco” o seu funciona-mento actual, as maravi-lhosas imagens daquelas margens negras e apre-ciar o “perfume” que dali sai e que envolve tudo à sua volta. Teria sido inte-ressante, mas dado que o problema não tem solu-ção a curto prazo, pode e deve aquele partido e todos os outros que qui-serem abraçar a causa da defesa do ambiente, e especialmente a defesa do rio Alviela, unirem-se e voltarem ou virem ao terreno para se compe-netrarem da calamidade que por ali passa todos os dias. Mas não deixa de ser lamentável que este e todos os outros partidos com assento parlamentar não tivessem denunciado vincadamente, a tempo, a falta de cumprimento do protocolo assinado em Junho de 2009 onde tudo parecia estar assegurado com vista à despoluição do rio Alviela.

Vimos imagens do Grupo a recolher alguns peixes ainda vivos e a transferi-los para locais

ainda limpos. Mas não sabemos se aproveitaram para levar alguns gar-rafões daquela porcaria para distribuírem pelos vários Grupos Parlamen-tares da Assembleia, para não virem dizer que não sabiam que o Alviela esta-va naquele estado. Aliás, no tempo de antigamen-te, quando a poluição co-meçou a tomar conta do rio, havia um senhor em Pernes, o “Diabo”, que, para além de muito ter lu-tado pela despoluição do Alviela e para isso criado a CLAPA – Comissão de Luta Anti-Poluição do Al-viela, de vez em quando fazia a sua distribuição dos líquidos putrefactos pelos poderes de Lisboa e devido a essa luta é que a ETAR foi construída. Mas agora é diferente. Até a cascata do Mou-chão de Pernes está para arranjar e consolidar des-de as cheias de 2009 e as pessoas vão-se calando.

A talho de foice, tam-bém se tem que dizer que é estranho que a Câmara de Alcanena, subscrito-ra do protocolo assina-do com o governo, mas também co-responsável,

como administradora do sistema, pelo estado a que chegou a rede de condu-tas dos esgotos indus-triais e da própria ETAR, não tenha em devido tempo denunciado publi-camente o incumprimen-to, por parte do Governo, do protocolo assinado que, em boa verdade, se tivesse sido concretiza-do como os calendários anunciavam, tudo estaria resolvido para bem de to-dos.

Claro que Alcanena tem estado mais ou me-nos calada, por razões que a razão desconhece, mas estou certo e convic-to que se o jornal “O Al-viela”, encerrado há perto de três anos, estivesse a funcionar normalmente, muitas das queixas de toda esta situação, teriam ali sido denunciadas e a sua leitura não seria agradável para quem tem responsabilidades na ma-téria. Talvez se tivessem tomado algumas medi-das. Quem sabe?

Neste período alarga-do, a Câmara de Santa-rém, em Julho de 2010, está agora a fazer três anos, numa operação

Viemos pela primeira vez a Washington no

outono de 1964. Em 1965, no regresso à Europa, fomos convidados para uma recepção no jardim da Casa Branca. O presi-dente era Lyndon B. John-son, o qual fez uma breve alocução a uma centena de bolseiros estrangeiros. No mesmo dia, o Embai-xador de Portugal deu um almoço aos seis por-tugueses. Apagaram-se da memória muitos por-menores desta recepção. Apenas recordamos que nos serviu frango com ar-roz e Mateus Rosé.

Decorrido tanto tem-po, encontramo-nos de novo nas margens do Po-tomac, numa das urbes mais influentes do pla-neta, onde são tomadas decisões que demarcam o bem-estar ou o desas-sossego de milhões de seres humanos. Também é aqui que a administra-ção estado-unidense põe e dispõe dos impostos pagos pelos cidadãos. Como dizia o humorista Bob Hope: “I love to go to

Washington – if only to be near my money.” (“adoro ir a Washington, quanto mais não seja para estar perto do meu dinheiro”). Ou, segundo o filósofo George Santayana: quem esquece como o gover-no desperdiça dinheiro, está condenado a dar-lhe mais.

Quem passe uns anos sem visitar a capital ame-ricana costuma clamar que a cidade já não é o que era. Na verdade, é manifesta a preocupação com a segurança e nota-se que os ataques do 11 de Setembro de 2001 deixa-ram mazelas no espírito dos habitantes. É notável o número de agentes da ordem a pé, a cavalo e em bicicleta. Paradoxalmen-te, sentimo-nos seguros. Para entrar nalguns mo-numentos, até parece que estamos no aeroporto: tira sapatos, tira cinto, de-tector de metais, etc..

Contudo, e malgrado as transformações, cre-mos ser mais apropriado falar do que não mudou: o amor à liberdade e o respeito pela cidadania. Qualquer pessoa conti-nua a poder assistir aos debates no Congresso ou às sessões do Supre-

mo Tribunal de Justiça. Ao contrário do que está acontecendo noutros paí-ses, aqui os três ramos do poder estão “de jure” e “de facto” separados. A promiscuidade entre justiça e governo, tão co-mum em Lisboa, seria impensável neste lado do Atlântico.

A importância da de-mocracia respira-se no dia-a-dia e impregna a ar-quitectura majestosa, em símbolos que reflectem a narrativa desta nação. Comecemos pelo “Mall” que vai do Capitólio ao Monumento a Lincoln, passando pelo obelisco com 163 metros, dedi-cado ao General George Washington. Nesta zona, também ficam a gigan-tesca Biblioteca do Con-gresso e os Arquivos Na-cionais, onde se pode ad-mirar a versão original da Constituição. Não muito longe, o monumento a Thomas Jefferson, local de peregrinação para os defensores dos valores que orientam “The Land of the Free”.

Sim, um povo amante da liberdade e da demo-cracia. É fácil observar a aplicação dos “checks and balances” (pesos e con-

trapesos) que gerem uma federação de cinquenta estados, uns tão podero-sos como a Califórnia e o Texas, outros de exígua dimensão como o Con-necticut e Rhode Island.

O Congresso, com-posto pelo Senado e pela Câmara dos Represen-tantes, tem o poder legis-lativo. Pequeno ou gran-de, cada estado tem dois senadores e um número de eleitos na câmara, em proporção directa à po-pulação.

Quanto a museus, al-guns são dos melhores do mundo. Mencionamos entre outros: National Air and Space Museum, Na-tional Museum of African Art, Smithsoninan Ame-rican Art Museum and National Gallery, Natio-nal Museum of Natural History e o Museu da Es-pionagem Internacional.

É surpreendente que, em comparação com as congéneres europeias (Londres, Moscovo, Ber-lim, Roma, Madrid, Pa-ris), Washington não ultrapasse os 600.000 ha-bitantes. Porém, não fica atrás em termos de influên-cia à escala universal.

Os conhecedores desta sociedade, reconhecem

que a capital espelha os tais “checks and ballan-ces” da democracia. Com efeito, a própria constru-ção, em 1790, deve-se a um acordo pelo qual os estados do sul liquidaram as dívidas dos do norte, tendo por contrapartida a deslocação para sul da sede do governo, sediada nessa altura em Filadélfia.

Foi George Washing-ton quem determinou que ficaria na confluência dos rios Potomac e Ana-costia, entre os portos de Georgetown (Maryland) e Alexandria (Virgínia). Assim se projectou o “Território de Colum-bia” (em comemoração de Cristóvão Colombo), com parques, canais, fon-tes, imponentes edifícios e ruas direccionadas em eixos norte-sul (identi-ficadas por números) e este-oeste (por letras). Em diagonal, desenhar--se-iam avenidas, cada uma com o nome de um estado. Em 1791, uma co-missão mudou a designa-ção do “Territory of Co-lumbia” para “The City of Washington”, mas o “pai” dos Estados Unidos não gostou e, para ele, continuou sendo “The Federal City”.

Deixámos para ou-tra oportunidade uma planea da ida ao restau-rante do Hotel Mayflower para comer uma “reuben sandwich” na mesma mesa onde, todos os dias durante vinte anos, al-moçou J. Edgar Hoover, director do FBI. Em vez dessa aspiração, acabá-mos no “Fadó”, no 808 da Rua Sete.

Fomos iludidos pela consonância lusitana. Trata-se de um “pub” irlandês, onde nos mara-vilhámos com um “Fado Gourmet Burger”: um hambúrguer feito em casa, com bacon, rúcula, tomate, queijo roquefort e cebola grelhada. Tudo por $12.95, mais a cerveja “Kilkenny Irish Cream” que recomendamos. Vem a propósito explicar que a palavra “fado” signifi-ca “há muito tempo” em gaé lico irlandês.

Foi o nosso fado (à por-tuguesa) que fez com que não tivéssemos revisitado Washington com mais frequência. Há quem, ao ouvir este nome, fique com a cabeça cheia de teias de aranha. Ora bem, se não gosta da democra-cia à americana, pode op-tar pela de Pyongyang ou

mediática, juntou várias entidades no seu Salão Nobre para que fosse fei-to o ponto de situação do “Protocolo para reabilita-ção do sistema de trata-mento de águas residuais de Alcanena”. Na altura já achámos estranho que tal sessão tivesse decorri-do em Santarém, quando mais de 90% das obras estão localizadas no con-celho de Alcanena, pois só a reabilitação das Que-das de Água do Mouchão Parque em Pernes, é que decorre no concelho de Santarém, nunca se tendo até sabido a razão da sua inclusão no Protocolo de Alcanena.

Passados estes três anos os resultados são iguais a zero. Aliás, sou levado a duvidar que to-dos os projectos que fa-zem parte do “Protocolo” já estejam elaborados e quanto ao financiamen-to que possa garantir a obra, o segredo ainda será maior pelo que, se não houver uma cabeça bem pensante, que agarre o problema com unhas e dentes, bem podemos es-perar, sentados, pela re-solução desta calamidade

que se arrasta há décadas e deveria fazer corar os responsáveis que dizem defender o ambiente.

A terminar este artigo, e para se poder avaliar bem a forma aligeirada como os políticos tratam problemas sérios, foi no-tória a impreparação do Secretário de Estado Pe-dro Lomba quando na recente inauguração da ETAR de Alcanede, elo-giou a obra referindo a importância da mesma para o tratamento dos efluentes da indústria de curtumes. Baralhou-se por completo. Confundiu Alcanede com Alcanena e nem sequer deve ter re-parado, mesmo com GPS, que estava no concelho de Santarém a inaugurar uma ETAR para cerca de 1.300 habitantes.

É assim que somos tratados. Por esta e por outras é que a solução deste problema vem sen-do adiada, como também acontece com a ER 361, entre Amiais de Cima e Alcanena, de que tam-bém não se sabe se já há projecto, quanto mais obra. Não temos sorte ne-nhuma.

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ANTÓNIO MANUEL OLIVEIRA RODRIGUES, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas:

FAZ SABER que a Câmara de Torres Novas, a quem, nos termos do estabelecido na alínea c), do n.º 7, do Art.º 64.º da Lei n.º 169/99, de 18/09, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11/01 (norma habilitante), compete propor nos termos da Lei, a declaração de utilidade pública, para efei-tos de expropriação, deliberou, em 04 de Dezembro de 2012, requerer ao Sr. Secretário de Administração Local, a decla-ração de utilidade pública, com carácter de urgência, da expropriação das parcelas que a seguir se identificam, cujos proprietários e demais interessados são desconhecidos, as quais são necessárias à execução da obra: “Ligação da Rotunda de Santo António à Rotunda do Cerejal”.

– Parcela n.º 1 com a área de 569,18 m2, a destacar do prédio inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Santa Maria, concelho de Torres Novas, sob o Artigo 74, Secção L, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torres Novas, sob o n.º 1417;

– Parcela n.º 2 com a área de 395,83 m2, a destacar do prédio inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Santa Maria, concelho de Torres Novas, sob o artigo 62,

EDITAL

Secção L, descrito na Conservatória do Registo Predial de Torres Novas sob o n.º 1384.

Assim, em cumprimento do disposto n.º 4 do artigo 11.º, do Código das Expropriações, aprovado pela Lei n.º 168/99, de 18 de Setembro, faz público que existe uma proposta de aquisição por via do direito privado das parcelas supra identificadas, que se encontra junta ao processo administra-tivo, que poderá ser consultado dentro das horas normais de funcionamento na Secção de Expediente e Apoio aos Órgãos Autárquicos, desta Câmara Municipal.

Os proprietários e os demais interessados podem, no prazo de 30 dias contados da afixação do presente edital, dizer o que se lhes oferecer sobre a mesma.

Nos termos do n.º 6, do artigo 11.º, do supracitado di-ploma, a ausência de resposta confere de imediato a esta entidade a faculdade de apresentar o requerimento para a declaração de utilidade pública.

PARA CONSTAR publicamente, vai ser afixado no átrio dos Paços do Concelho na Rua General António César de Vasconcelos Correia, em Torres Novas, o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de estilo e publicado nos jornais “Diário de Notícias” e “O Almon-da”.

Torres Novas, 06 de Junho de 2013.

P’lo Presidente da Câmara,

António Manuel de Oliveira Rodrigues

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“TRÊS UNIDOS”ZONA DE CAÇA ASSOCIATIVA

de Lapas, Ribeira e S. PedroAssembleia Geral Extraordinária

Convocam-se os Srs. Associados para uma Assembleia Geral Extraordinária desta associativa, a realizar no dia 03-08-2013 na “Taberna do Aspirante”, sito em Lapas, com início às 21:00 horas e com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Leitura e votação da acta da A. G. anterior;2 – Movimentação de sócios;3 – Apresentação da Directiva Interna: Época Venatória 2013-2014;4 – Outros assuntos de interesse para a Associação.Se à hora marcada não se encontrarem presentes o número de associados

estatutariamente determinado esta assembleia realizar-se-á meia hora após com o número presente de associados, nos termos previstos nos Estatutos.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Abel Luís Lemos Caldas

MUNICÍPIO DE TORRES NOVAS

“MARGENS DO ALMONDA SÃO PEDRO, LAPASE RIBEIRA BRANCA – M.A.S.P.L.R.B.”

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013

Dando cumprimento à legislação em vigor anuncia- -se que o MANDATÁRIO FINANCEIRO da Lista “MARGENS DO ALMONDA SÃO PEDRO, LAPAS E RIBEIRA BRANCA – M.A.S.P.L.R.B.” para a União da Assembleia de Freguesia de São Pedro, Lapas e Ribei-ra Branca é Alberto Maria de Abreu Cunha, portador do Bilhete de Identidade n.º 1940335, emitido por Santa-rém em 19/09/2007.

Na passada edição de 19/07/13 houve um erro no anúncio sobre.

Corrigimos agora e pedimos desculpa.

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N.º 30 — 30.º Ano — 26-7-2013Suplemento da edição n.º 4941 do Jornal

[email protected]ção de: Joaquim Canais Rocha

Campeonato Nacional de Seniores

Operário Meiavienseainda

sem nova Direção

Paralímpicos

Ainda o 9.º Torneiode Amizade de Futebol

de Veteranos

II Torneio 24 Horasde Riachos

Rui Costa

Fábio Martins

venceMeia Final

do Campeonato Europeu

de Juvenis

Margarida Gonçalves representao CDTN no Campeonato Nacional

Alexandra Oliveiracom a terceira posição no pódio

Pág. IV

Atletismo | Zona Alta

Patinagem

Pág. II

Pág. IV

Pág. II

Pág. III

Pág. IV

Veteranos

Futsal

CLAC Yoham Sousaentre os 15 melhores da Europa

Yohan Sousa garantiu o 15º lugar na edição 2013 do Campeonato da Europa de Karting da categoria KF-Júnior, numa lista com mais de 80 participantes, sendo o título conquistado pelo britânico Lando Norris. O piloto português – único representante luso – voltou a estar em destaque na segunda prova disputada desde quarta-feira até domingo passado, ao rodar praticamente sempre entre os 10 primeiros, no circuito italiano de Ortona, mas alguns toques pre-judicaram-no na pré-final e outro forçou-o a abandonar na Final. Valeu, no entanto, o 8º lugar conquistado na primeira prova reali-zada no circuito espanhol de Alcañiz, para Yohan Sousa passar a figurar no Top-15 da Europa.

Grande Prémiode Atletismo Santiagoda Guarda / Ansião

Vencer duas eta-pas no Tour – e logo duas etapas de alto nível de exigência – fez subir em flecha a cotação daquele que promete ser o suces-sor de Joaquim Agostinho. Segue-se, mais ano menos ano, o desafio de ser, numa grande equipa, chefe-de--fila. Parece ter personalidade para tal. E então, sim, será possível sonhar alto.

Recorde pessoal em LyonGraça Fernandes bateu o recorde

pessoal nos 200m T38 (paralisia cere-bral), ao correr em 31,34s nas meias--finais dos Mundiais de Atletismo do Comité Paralímpico Internacional, em Lyon, França.

A atleta torrejana Margarida Gonçalves representou o Clube Desportivo de Torres Novas no Campeonato Nacional de Infantis, de Patinagem Artística, Livres, que teve lugar no passado dia 20 de Julho de 2013, na Charneca da Caparica

Após um 23º lugar na prova de apuramento para os infantis e cadetes, que teve lugar em Maio em Torres Novas, a atleta tor-rejana, a 20 de Julho, supera-se e classifica-se no Nacional em 22º Lugar, colocando a equipa torrejana em 23º Lugar.

De parabéns está a atleta pela boa prestação.Aos pais, treinadora e colegas que acompanharam esta atle-

ta um especial agradecimento pelo seu empenho e colaboração.

A Secção de Patinagem Artísticado Clube Desportivo de Torres Novas

Campeonato Nacional de Infantis 201320 Julho – Charneca da Caparica

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Página II 26 de julho de 2013

Desporto fora das quatro linhas

Por Matias Pedro Era o que mais faltava!Vale mais tarde que nunca. Julgamos nós que nin-

guém, seja quem for, deve ignorar o feito de dois atletas portugueses: um a pé e outro de bicicleta.

Sendo assim, o feito de Carlos Sá ao percorrer vinte e quatro horas a pé não acontece todos os dias. E qual teria sido o mais importante? A Volta a França foi feita ou inventada para rapazes de barba rija. Para além do que considero normal, o ciclista Rui Costa joga em cima de uma bicicleta a sua vida. O travão que se parte ou um simples furo que até está em causa se é de trás ou de fren-te. Cair a alta velocidade dando quase a ideia que nada

aconteceu. E as outras coisas a que têm sido sujeitos os ci-clistas. Sabe-se lá onde está a verdade de tudo isto. Muito se podia dizer desta modalidade que não tem comparação com qualquer outra em nossa opinião. No entanto, muito apesar das coisas menos boas, as rodas continuam redon-das e nisso aí ninguém mete a colher.

A bicicleta, para além do peso, tem sido uma au-têntica revolução. Comparar uma bicicleta dos tempos do José Maria Nicolau ou do Trindade é só para loucos. Não é igual a nós mas uma coisa é certa. A bicicleta de hoje só é possível pela avançada ciência.

Será que algum dia começa a discutir-se qualquer coisa que pode pôr em causa as vitórias dos homens do pedal porque as vitórias sobre aquele monte de acessórios também têm as muitas ligações com o Doping.

Por nós tudo é possível mas… Esta coisa da droga pode e manda. Ainda não há muito tempo ouvimos falar de Ciência. Para a maioria dos presentes tudo o que se dizia era qualquer coisa igual a nada. A sociedade em que vivemos é capaz de tudo e só por isso todos ficamos a saber que por estas alturas apareciam jovens e são muitos que antes de terminar os seus cursos há grandes empresas que já os têm contratados com vista ao futuro. Conhece-mos alguns e não é preciso sair do nosso concelho. Com isto queremos dizer que não há rapazes maus.

Se nos disserem que a Avenida do Nogueiral, das oito árvores ali colocadas quatro morreram e cinco estão aban-donadas. Será que por ali onde existiam cerca de cinquenta velhas nogueiras e agora… as nozes também dão fruto.

Lorvanense

Vitória Mindense

C. D. de Torres Novas, 0 – Vitória Futebol Clube Mindense, 2

Futebol: Veteranos

Jogo que se antevia difícil para os torrejanos, primeiro pela qualidade do futebol da equipa de Minde exibido no jogo

anterior, depois pela maior veterania dos elementos da equi-pa de Torres Novas e pelo cansaço provocado pelos 50 mi-nutos do jogo imediatamente anterior.

Se tal se poderia adivinhar antes do jogo, cedo se con-firmaria mal o jogo se iniciou. Os veteranos do Vitória Min-dense entraram mais fortes e mais rápidos no jogo, pressio-navam a todo o campo os veteranos de Torres Novas, com estes a encontrarem sérias dificuldades em sair a jogar do seu meio campo de forma organizada.

Fruto desta estratégia, seria a equipa de Minde a chegar ao golo quando ainda apenas estavam decorridos 6 minutos de jogo. Jogada de ataque organizado do meio campo minderico, com Caetano a aparecer com a bola dominada junto da área tor-rejana, na zona frontal, a rematar forte para a esquerda de Rufi-no e a fazer o 1-0, favorável ao Vitória Futebol Clube Mindense.

Tentaram reagir os torrejanos mas a sua incapacidade organizativa em termos ofensivos não lhes permitia grandes jogadas de ataque que pudessem levar o perigo à baliza de João Pedro.

Os veteranos de Minde por sua vez praticavam um fu-tebol mais ofensivo, organizado e rápido, criando algumas situações de apuro para o último reduto torrejano.

Assim, fruto de uma das descidas da equipa visitante ao meio campo “amarelo”, acontece um lançamento do es-férico para muito perto da pequena área, onde surge Tiago Fernandes, de cabeça, a rematar e a fazer o segundo golo para o Vitória Mindense, perante a passividade defensiva dos torrejanos. O relógio acusava 24 minutos de jogo e estava feito o 2-0 para a equipa visitante, resultado com que termi-naria a primeira parte do encontro.

Na segunda metade o jogo não sofreu grandes altera-ções. Os torrejanos continuaram inconsequentes em termos ofensivos e sem grande disponibilidade física para poder modificar o resultado. Por sua vez os veteranos de Minde, jogavam um futebol mais pausado, de passe curto, de posse de bola, gerindo assim o tempo e o resultado.

Deste modo o resultado não sofreria qualquer modi-ficação e o resultado final cifrar-se-ia em 2-0, favorável ao Vitória Futebol Clube Mindense.

As equipas alinharam:Arbitragem: Francisco Sequeira, auxiliado por

Manuel Vieira e Carlos Felisberto.Clube Desportivo de Torres Novas: Rufino, Pe-

dro Ferreira, João Oliveira, José Jesus, Sardinha, Paulo Faria, Tó Rei, António Pedro, José Carlos, Mendes, Ai-res, Fragata e Cruz Lopes.

Treinador: João Oliveira.

Vitória Futebol Clube Mindense: João Pedro, Nelson Aguiar, Telmo Martins, Ricardo Nunes (Cap.), Fausto Martins, João Conde, Nuno Paulo, Edmundo Lopes, Luís Filipe, Rui Sarilho, Nuno Martins, Paulo Roque, Caetano, Tiago Fernandes, Sérgio Carvalho, Luís Martins, Telmo Santos, Adriano Leitão e João Santos.

Treinador: João Conde.

** ** **

Seguiu-se a tão ansiada “terceira parte” que serviria à recuperação de forças consumidas pelo quase desumano es-

forço provocado pelo tórrido calor que se fez sentir durante todos os jogos. Depois de de-glutidos os acepipes servidos e das sedes bem mortas em ambiente de franca camarada-gem e muito boa disposição, seguiu-se o uso da palavra e a entrega de lembranças.

Usou da palavra, em nome dos veteranos do Clu-be Desportivo de Torres No-vas, equipa organizadora do evento, o veterano Fragata, que agradeceu a presença das equipas da União Desporti-va Lorvanense e do Vitória Futebol Clube Mindense, o trabalho da equipa de arbitra-

9.º Torneio Amizade de Futebol de Veteranos de Torres Novas

gem (Francisco Sequeira, Carlos Felisberto e Manuel Viei-ra), a disponibilidade do amigo Vítor Rosado indispensável à realização do torneio e a presença de João Paulo Martins, Presidente da Comissão Administrativa do Clube Despor-tivo de Torres Novas.

Seguiu-se a distribuição das lembranças do torneio às equipas presentes, sendo a entrega das mesmas efetuada pe-los veteranos Sequeira e Zeca, e pelo Presidente da Comis-são Administrativa do Clube Desportivo de Torres Novas.

Seguidamente usou da palavra, em representação do Vi-tória Futebol Clube Mindense, o seu capitão, Ricardo Nunes, que agradeceu o convite feito para a participação neste torneio aos veteranos do C. D. de Torres Novas, fazendo de seguida a entrega de lembranças aos veteranos do Clube Desportivo de Torres Novas e da União Desportiva Lorvanense.

Depois, usou da palavra em nome da União Desporti-va Lorvanense, o seu capitão Paulo Simões, que igualmente agradeceu o convite para a sua equipa estar presente no tor-neio, tendo também feito a entrega de lembranças aos ve-teranos do Clube Desportivo de Torres Novas e do Vitória Futebol Clube Mindense.

Para encerramento do evento, usou da palavra João Paulo Martins, Presidente da Comissão Administrativa do Clube Desportivo de Torres Novas que elogiou a organiza-ção do Torneio, o espírito organizado e responsável da Sec-ção de Veteranos, enaltecendo de um modo geral o papel dos veteranos na transmissão dos valores desportivos que a atual sociedade desportiva vem esquecendo.

De realçar em todos os discursos proferidos a avaliação positiva dos momentos vividos e do êxito desta realização, o que muito honra a Secção de Veteranos do Clube Desportivo de Torres Novas.

Por fim, a Secção de Veteranos do Clube Desportivo de Torres Novas quer aproveitar este meio para agradecer pu-blicamente aos Senhores Presidentes das Juntas de Freguesia de Santiago, Salvador e Santa Maria, os apoios dados à rea-lização deste 9.º Torneio Amizade de Futebol de Veteranos.

Reportagem de A. Fragata de Sousa

Campeonato Nacional de SenioresO Campeonato Nacional de Seniores vai trazer mais despesas

para os emblemas participantes, o que no actual contexto económico do país poderá resultar em mais problemas para o futebol nacional. Os clubes que vieram dos distritais já têm di-ficuldades que cheguem e agora vão surgir outras. Por exemplo a tabela actual era de 200 euros, mas vai para os 800 euros nos desafios disputados em casa, na 1.ª e na 2.ª fase. A Federação ciente das dificuldades, vai tentar amenizar esses desequilíbrios financeiros e vai procurar facilitar, com medidas de apoio. Mas tudo ainda está em estudo.

• O CNS será disputado em duas fases. Na 1.ª, com arranque a 25 de Agosto, os participantes serão divididos em 8 sé-ries de 10 equipas, que vão jogar todos contra todos a duas voltas.

• Os dois primeiros de cada série passam à 2.ª fase/subida, que come-ça a 16 de Fevereiro de 2014. Serão 16 equipas divididas em dois gru-pos de oito, com jogos a duas voltas. Os dois 1.os

classificados vão dispu-tar o título de campeão numa final em campo neutro. As restantes 64 equipas disputam a fase de permanência/desci-da.

(Continuação do último número)

• O novo CNS continua a promover 3 equipas para a 2.ª Liga. Sobem os dois finalistas da 2.ª fase / subida; a terceira vaga será discutida pelos 2.os classificados, num playoff a duas mãos.

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pena o esforço e dedicação para a realização do mesmo, já no próximo ano. Por fim, sem esquecer os árbitros, que vieram de Lisboa e aju-daram a que tudo corresse bem.

Por último uma palavra de agradecimento a uma pessoa que não pôde estar presente, por motivo de for-ça maior, pois sem a ajuda dele na procura de equipas e de apoios quase de certeza que o Torneio não se teria realizado. Muito obrigado Carlos Lopes.

Muito obrigado a todos.

A Secção de Futsal

26 de julho de 2013 Página IIIDesportivo

XadrezCN Individual Absoluto 2012/2013

(fase de apuramento para final)Decorreu durante a semana passada, 15 a 21 de Julho, a 69ª

edição do Campeonato Nacional Individual Absoluto 2012/2013 (fase de apuramento), a qual se realizou em Lisboa no Pavilhão Multi-desportivo do Estádio José de Alvalade contando com o apoio do Sporting Clube de Portugal. O campeonato contou com um total de 69 jogadores de 34 clubes diferentes. O pódio foi ocupado por Vasco Diogo do Club Tap que venceu o campeonato com 7.5 pontos em 9 rondas, seguido de Hugo Santos do AX Mamede, Diogo e Luís Reis do GD Carris que garantiram deste modo o apuramento para jogar a fase final que terá lugar de 31 de agosto a 8 de setembro.

José Dias, jogador do Xadrez do Cine Clube de Torres Novas, equipa B, com 1621 pontos de Elo, participou neste forte evento (com uma média de Elo de 1850) tendo-se classificado seis posições abaixo da sua posição inicial. Numa prova que não correu muito bem ao nosso conterrâneo é de referir o bom desempenho frente a Sara Monteiro do ADRC Mata de Benfica que se classificou em 28 lu-gar.

Para acompanhar as actividades da secção de xadrez do Cine Clube de Torres Novas pode fazê-lo através do blogue e facebook:

http://xadrezcineclube.blogspot.pt.http://www.facebook.com/#!/cineclube.torresnovas

Fazendo um breve resumo do II Torneio 24 Horas

de Riachos, pensamos que correu muito bem, pelo me-nos a crítica foi positiva. Resta-nos agradecer às equi-pas presentes vindas de vá-rios lados: Lisboa, Ourém, Riachos, Entroncamento, Golegã, Torres Novas, etc. Foram elas: Listorres, Rédea Curta Golegã, 80´s, João Paulo Duarte Cabeleira, Es-cudo – Zurique, Café Bar Cantinho, AS Camilo / Go-legã & MF, Trinca na Bilha, “Os Carros de Mão” Ekoss-port, Sabores do Terminal, Clube Millennium BCP.

Damos os parabéns a to-das pois foram boas equipas mesmo tendo algumas ga-nho menos jogos que outras, mas principalmente dar os parabéns às equipas finalis-tas assim como aos vence-dores dos prémios indivi-duais. 1.º lugar, AS Camilo / Golegã & MF; 2.º lugar, “Os Carros de Mão” Ekossport; 3.º lugar, Sabores do Termi-nal e João Paulo Duarte Ca-beleira. Taça de Disciplina, Listorres. Melhor Guarda Redes, Tiago Moita da equi-pa AS Camilo / Golegã & MF. Melhor Marcador Afonso Félix da equipa 80´S. Melhor Jogador do Torneio, Bruno Araujo da equipa AS Camilo / Golegã & MF e, por último, a Taça da Amizade, mítico troféu

Equipa vencedora

FUTSAL

II Torneio 24 Horas de Riachos

do bar entregue à equipa do Escudo – Zurique, pelo se-gundo ano consecutivo.

Por fim, resta-nos agrade-cer os apoios conseguidos para a realização do Torneio, patrocinadores dos troféus do 1.º lugar, JP Mecânica / Vip Seguros Riachos; 2.º, Café Bar Cantinho, Riachos; 3.º, Clínica Chora Barroso, Riachos; 4.º, Faripeixe, Ria-chos. Melhor Jogador, Café Bar Cantinho, Riachos. Me-lhor Marcador, Café Pache-co, Riachos. Melhor Guarda Redes, Restaurante A Brasa, Riachos; e Troféu do bar A Taberna do Maltez Azinha-ga. Ao Hipermercado Conti-

nente pelo apoio na doação de alguns artigos para con-sumo no bar, ao Clube Atlé-tico Riachense por estar presente com a secção de futsal na organização, à Tur-risespaços em especial à D. Estela Rato pela cedência do espaço e pelo esforço de última hora que fez para tudo estar OK e o apoio de todas as pessoas que estive-ram a ajudar na organização do evento, na mesa de jogo, no bar. A todas as pessoas que presenciaram o Torneio e puxaram pelas suas equi-pas e ajudaram a dar o bom nome do Torneio que nos incentiva a pensar que vale a

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o clube corre o sério risco de vir a encerrar a activida-de. Fica aqui o apelo aos sócios do clube que compa-reçam na próxima assem-bleia geral no dia 13 de Setembro, às 21h00, na sede do clube, para que se possa encontrar uma solu-ção que garanta o futuro do Operário Meiaviense que com 56 anos de actividade é uma das associações mais antigas da Meia Via.

Fábio Carvalho

Página IV 26 de julho de 2013

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

832

Recentemente, assisti na Academia do Futebol Juvenil da União de Leiria, em Santa Eufémia, a um treino de jovens petizes do escalão de traqui-nas.

Os familiares de alguns estavam presentes e um senhor já entradote, que deveria ser avô de um dos jovens, disse para outro mais novo:

– Aquele miúdo que está naquela baliza não me parece mau!

O outro olhou para ele e respondeu:– Ele até pode ser bom, mas desde que a bola

não chegue muito perto da sua área!O senhor mais idoso não deu resposta, mas

depois vim a saber que era mesmo o avô do can-didato a “goleiro”.

Desportivo

[email protected]

Alexandre Pais deixa a direcção do RecordHá jornalistas, na acep-

ção da palavra, que nos deixam marcas para sempre. Pela sua inteligên-cia, pela sua formação, pela forma como analisam a vida e acima de tudo pela verdade que põem nos seus escritos. Desde muito cedo que lemos jornais e alguns, infelizmente, já desapare-ceram.

No Desporto, «Record», «A Bola», «Off-side» e «Gazeta dos Desportos»,

Pontapé de SaídaPorCanaisRocha

estes dois últimos já des-pareceram. Generalistas, «Diário de Lisboa», «A República», «Diário Po-pular», «O Século», «Diá-rio», estes todos já desa-pareceram. Ficou-nos somente «O Diário de No-tícias», aquele que lemos com mais assiduidade. Portanto há dezenas de anos que lemos jornais – talvez cerca de 50 anos – e por essa razão conhecemos e falámos com muitos ho-

P. S. – Por decisão pessoal o autor do texto não escreve segundo o novo acordo ortográfico.

mens da comunicação so-cial e mulheres também – Helena Neves e Alice Vieira, entre outras – e que nos ensinaram muito na área jornalística.

Tudo isto vem a propó-sito do director de «Re-cord», Alexandre Pais ter escrito que ia deixar a di-recção do jornal ao fim de dez anos de muito traba-lho. Sendo um jornalista de corpo inteiro, era uma refe-rência na área desportiva.

A sua crónica «Canto di-recto» era o primeiro texto que líamos no jornal. Cur-to, incisivo, tinha uma di-mensão social, humana e desportiva que só os dota-dos conseguem chegar a esse patamar. O jornal vai perder uma grande referên-cia, porque não sabemos ainda se o Alexandre Pais vai continuar a escrever. Só lhe desejamos muita saúde na sua nova activida-de e que não deixe de con-

tinuar a surpreender-nos com os seus textos.

Também «O Diário No-tícias» tem um jornalista de referência que é o Fer-reira Fernandes, com a sua c rón ica «Um ponto é tudo». Apesar de curto este texto diz muita coisa sobre a política caseira e estran-geira, para lá de abordar de tudo um pouco e sempre com um espírito crítico que o torna único naquele esti-lo de escrever. O que nos salta à vista é que estes jornalistas pertencem a uma geração que viveu a experiência da falta de li-berdade e que foram capa-zes de se moldarem a uma censura cega que cortava

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sem qualquer critério.Hoje o jornalismo abe-

dece a critérios que muitas vezes não se identificam com quem os escreve. Há mais liberdade, sem dúvi-da, mas o jornalista forma-do pela nova tecnologia tem outras ferramentas para desenvolver a sua ideia e relatar o aconteci-mento. São tempos de mui-ta mudança. Dizem alguns para melhor, mas para os mais velhos não é bem as-sim. Cabe aos leitores fazer as suas escolhas.

O Clube Desportivo Operário Meiaviense

continua num impasse di-rectivo. Na passada sexta- -feira, dia 19 de Julho, rea-lizou-se já pela segunda vez nova assembleia geral. Pri-meiro foram aprovadas as contas relativas ao período de 1 Janeiro 2013 a 30 Ju-nho de 2013. Chegado ao ponto nº 2, o de eleição dos novos corpos sociais, vol-tou a não aparecer uma lista de candidatos à direc-ção do clube.

Operário Meiaviense ainda sem nova DirecçãoFace a esta situação e

visto nos encontrarmos numa época em que muitos se encontram de férias ficou marcada nova assembleia geral extraordinária para dia 13 de Setembro, às 21h00 na sede do clube. Até lá a actual direcção assegurará o seu funcionamento mas não promete que o garantirá para lá do dia marcado o que significa que a próxima assembleia poderá ser deci-siva. Quer isto dizer que se não aparecerem candidatos

Grande Prémio de Atletismode Santiago da Guarda / Ansião

Alexandra Oliveira no pódio de seniores

Numa organização da União Desportiva de Santiago da Guarda e com o apoio do Município de Ansião, realizou-

-se no domingo, dia 21 de julho, mais uma edição deste Gran-de Prémio. Por a maioria dos atletas já se encontrarem de férias, e pelo facto da pouca divulgação da prova, o número de atletas foi inferior ao de anos anteriores. A Zona Alta fez--se apenas representar pela sénior Alexandra Oliveira que deu conta do recado. Assim que foi dado o tiro de partida Alexan-dra tomou conta das operações e apressou-se a desgastar as potenciais candidatas ao 1.º lugar. Apesar do muito calor que se fez sentir à hora da prova de seniores, Alexandra Oliveira passou à primeira volta no comando da corrida, acompanha-da de perto por duas sérias candidatas. Quando faltavam menos de 500metros para a meta, “Xana” foi obrigada a parar por indisposiçãoo, o suficiente para as suas mais diretas ad-versárias passarem para a frente. “Xana” ainda fez um último esforço, mas já não conseguiu ultrapassar as suas concorren-tes, tendo de se contentar com a terceira posição no pódio.

Raul Santos

União Desportivae Recreativada Zona Alta

Atletismo

Utrecht, na Holanda, de 14 a 19 de julho, foi o palco esco-lhido para mais um “Campeonato Europeu de Juvenis”,

denominado Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE).

Depois de se ter consagrado, na época passada, campeão do Salto em Comprimento e da Estafeta Olímpica nos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portugue-sa (CPLP), Fábio Martins do Clube de Lazer, Aventura e Competição (CLAC - Entroncamento), em representação da selecção nacional, ganhou a meia final dos 110 metros Bar-reiras, com o melhor tempo entre todos os participantes para a final, com um novo recorde pessoal e melhor marca nacio-nal do ano - 14,17 segundos.

Na final, Fábio Martins, ainda juvenil de 1º ano, não foi feliz, tendo-se lesionado numa perna, durante o aquecimento. Mesmo assim, alinhou à partida desta difícil prova dos 110 metros Barreiras, tendo inclusivé, saído à frente de toda a concorrência até à 3ª barreira, quando fez uma má receção da perna de impulsão, causando-lhe um pequeno desequilíbrio, suficiente para ter hipotecado a corrida que estava a desen-volver. Mesmo assim, ficou num brilhante 8º lugar europeu, conseguindo o diploma olímpico de finalista na competição que reúne jovens de toda a Europa.

Para mais informações consulte www.clac.pt

Secção de Atletismo do CLAC

Fábio Martins do CLAC vencemeia final no “Campeonato Europeu”– Este jovem atleta faz a melhor marca nacional do ano e foi oitavo na final

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OpiniãO 1126/julho/2013

Madalena Monge

Por: Vitor Antunes Breves apontamentos sobre um “livro inédito”de Artur Gonçalves

PorM. F. Assunção

Suspeitos devotos

Há a l g u n s a n o s George Bush, ex--presidente dos

Estados Unidos, chegou a dizer que Deus falava com ele para lhe pedir que a América proteges-se o mundo. Ora, pôr os EUA a guardar o mundo seria muito pior do que pôr a raposa a guardar as galinhas. A esse res-peito Freitas do Amaral disse na altura, “se Deus fala com Bush, é pena que lhe dê sempre tão maus conselhos”. Agora mais recentemente o Presiden-

te da República, Cavaco Silva, declarou que o re-sultado da sétima avalia-ção da troika a Portugal foi uma bênção de N.ª Sr.ª de Fátima. Surpreendi-do e decepcionado (não é para menos), o consti-tucionalista Jorge Miran-da lamentou e disse que não se lembra duma coi-sa destas. Um Presidente da República associar o nome de N.ª Senhora a estas coisas da política e ainda por cima invocar o seu nome em vão. Um lapso destes, ou até, dirão alguns católicos, o atrevi-mento de associar o nome de N.ª Senhora a uma coi-sa tão peçonhenta é uma

irresponsabilidade ou uma ignorância(?), nunca vista num Presidente da República. Pode algum povo sentir-se feliz e con-fiante no futuro tendo um presidente que não diz coisa com coisa e que ser-ve apenas para alimentar divisões e promulgar as decisões tóxicas do Go-verno que mais esmagam o povo e ainda por cima desrespeitando outros órgãos de soberania? Não serão estes devotos daqueles que nem Deus quer no Céu nem o diabo no inferno? Ou este presi-dente, como dizem os al-garvios, já está marafado? Resta aos católicos pedir a

Jesus e a N.ª S.ª de Fátima que lhes perdoem porque não sabem o que dizem.

Realmente (é um co-mentário habitual das populações, agora mais do que nunca), a vida está tão cara que hoje qualquer coisa, mesmo que não preste para nada, custa um dinheirão. E é verdade. Este presidente até nos fica bem caro. Ve-jamos: Os espanhóis gas-tam com a sua Casa Real oito milhões de euros anuais. Pois bem, a nossa Presidência da República custa à nossa economia (a todos nós) qualquer coisa como dezasseis milhões de euros anuais. Nada mais nada menos do que o dobro do que custa à economia espanhola a sua Casa Real (rei, rainha,

Este ano previa-se que o verão só chegava em setem-bro ou outubro. Andávamos meio desanimados a pensar naqueles dias de sol que nos alegram a vida.

O verão teimava em não dar a cara. As mantas conti- nuavam nos sofás, os cobertores na cama e o frio noturno era visível. Ainda há um mês chovia na praia.

No entanto ele apareceu transformado num monstro das trevas. Atirou-nos para o chão de nossas casas noite após noite. Ficamos ali horas a fio tentando fechar os

O poder da consciência

Há setenta e cinco anos, após longos meses de sofrimen-

to devido a uma grave doença cardiorenal, morre no dia 11 de Agosto de 1938, o ilustre torrejano, Artur Gonçalves. Antes do período de convalescença, o autor estaria a preparar a publicação de mais uma obra de grande importân-cia para a história local – “Foros e Forais”. Mas a iniciativa não chegou a ultrapassar a recolha minuciosa de dados sobre o tema. Outros projectos foram ceifados pela irre-dutível voz da morte que levou um dos principais narradores da ancestral e presente vida dos habitan-tes de Torres Novas.

Durante largos anos, os seus escritos vogaram ao sabor da incúria e desleixo, das ignaras mãos dos res-ponsáveis culturais, que os lançaram para a montanha de papéis existente numa sombria sala do edifício da família Mogo. O caso teve lugar na altura em que se procedeu à passagem da Biblioteca, das suas origi-nárias instalações, situadas na Praça 5 de Outubro, para o prédio próximo da igreja do Salvador. Adormecidos durante várias décadas, no meio de uma pilha de jornais, revistas e outros documentos de pequeno valor bibliotecário são, por fim, resgatados do inevi-tável destino a que todo o material desprovido de

A Propósito do “Auto do Físico”Expresso, neste pequeno espaço, os meus sinceros agradecimentos aos novos dados e correcções feitos pelo dramaturgo António Lúcio Vieira, a respeito do artigo “Auto do Físico”. Ao elaborá-lo, apenas quis dar a conhecer uma autêntica e genuína manifestação de cultura que, pela sua natureza, se situa muito além de alguns eventos, travestidos de valor cultural. Um empreendimento que merece o carinho e o forte apoio por parte das instituições e cidadãos torrejanos.

interesse é encaminhado. Na indiferenciada amál-

gama de papéis, encontra-ram-se os manuscritos dos livros editados por Artur Gonçalves sobre Torres Novas e outros conjuntos de folhas inéditas. Esta des-coberta entusiasmou a co-munidade científica local, que assim poderia avaliar o trabalho desenvolvido pelo ilustre torrejano e o seu hercúleo empreendi-mento, num tempo em que não havia uma biblioteca pública no concelho e onde era impossível o recurso da fotocopiadora para a reco-lha de informação.

Como simples autodi-dacta e leitor impúbere da obra do ilustre torreja-no tive, há pouco tempo, acesso aos documentos, guardados nos arquivos do novo edifício da Biblio-teca Municipal Gustavo Bívar Pinto Lopes. Dentro da profusa obra de Artur Gonçalves despertou-me a atenção um maço de fo-lhas dactilografadas e, em algumas partes, manuscri-

tas, com o título “Erudição Fácil”. Trata-se de uma co-lectânea de 176 textos (com o cunho pessoal do mestre), de leitura fácil e agradável, onde podemos constatar a solidez e domínio cultural do autor que ultrapassava o restrito campo da histó-ria. Os conhecimentos do ilustre torrejano da cultura e línguas clássicas são dig-nos de referência.

Ao ler algumas das lo-cuções e ditos da “obra”, o meu pensamento foi in-vadido por uma enorme admiração face ao nível superlativo dos seus textos e conteúdos. O facto de concluir tardiamente os estudos e de passar ao lado da frequência numa insti-tuição educativa superior, não foram entraves para a aquisição de um vasto manancial de saberes e técnicas ligadas ao mundo das letras. Artur Gonçalves formou-se através de imen-sas leituras e da sede do co-nhecimento. Um exemplo da persistente vontade de se desenvolver por meio da educação e cultura. Único caminho para a constitui-ção integral do homem como ser responsável, au-tónomo e livre.

É pena que a obra intitu-lada “Erudição Fácil” esteja circunscrita ao espaço exí-guo de uma pasta, fechado numa sala dos arquivos da Biblioteca. Muito teriam a aprender os leitores ao acompanharem as suas li-nhas. Elas discorrem sobre

expressões que, frequente-mente, utilizamos no dia-a--dia, e das quais ignoramos a sua raiz ou formação, perdidas no emaranhado dos fios do tempo.

Enfermam pedaços da sabedoria do criador de fábulas, La Fontaine, ou do sábio autor grego, Epi-tecto, pois são sentenças e locuções dotadas de um ensinamento moral ou re-gra prática de acção. Ex-pressões corriqueiras como: “Entrar com o pé direito” (nº 5), “O beijo de Judas” (nº 8), “Pregar no deserto” (nº 5), “O calcanhar de Aquiles” (nº 36), “O canto da sereia” (nº 38), “O ovo de Colom-bo” (nº 43), “Virar a casaca” (nº 47), ”Uma cabana e o teu amor” (nº 66), “Despedir-se à francesa” (nº 72), “Rés-vés Campo de Ourique (nº 105), etc.,etc., são abordadas pelo autor socorrendo-se de uma linguagem familiar, co-loquial e plena de sageza.

Como estamos próxi-mos de um período liga-do à campanha eleitoral, deixemos aqui – para reflexão –, o célebre dito analisado por Artur Gon-çalves, “Os Carneiros de Panurgo”:

“Em balde se busca no dicionário o vocábulo “car-neiro” na acepção de pessoa carente de independência de pensar ou de agir, que, sem vontade própria, se deixa con-fiadamente levar por outrem, que vai para onde o mandam, sem discutir, a exemplo dos carneiros arrebanhados que,

seguindo de cabeça baixa o seu guia, sob a vigilância algo contundente do cajado ou pedra do pastor, não tentam desviar-se do caminho, nada havendo que os faça retroceder ou parar.

Assim, numa eleição se classifica de carneirada a massa eleitoral que, às ordens de um cacique, deita na urna a lista que lhe entregaram, cujos nomes não conhece e, quantas vezes, nem ler sabe.

Mais eruditamente se em-prega a frase Carneiros de Panurgo, para qualificar os homens que cegamente se-guem exemplos ou opiniões alheias.

É ao fecundo escritor francês, Francisco Rabelais, (1483-1553), que se atribui a origem de tal alusão.

Na sua burlesca epopeia PANTAGRUEL, uma das mais notáveis criações do inimitável filósofo e humorista francês, apresenta-nos Pa-nurgo como a personificação de todos os maus instintos da humana natureza, mas espi-rituoso e sedutor, apesar do

seu cinismo; sempre atacado dum terrível mal, – a falta de dinheiro,– consegue arranjar 63 receitas para adquirir o vil metal, 214 para o gastar!

Querendo vingar-se do negociante de carneiros, Dindenaut, que o insultara, Panurgo compra-lhe o me-lhor carneiro e arremessa-o ao mar, gritando e balin-do. Todo o rebanho segue imediatamente o primei-ro carneiro, lançando-se também ao mar o próprio Dindenaut e seus criados são arrebatados e perecem juntamente.

Fácil é, pois, de ver a relação que existe entre os carneiros de Panurgo e a carneirada eleitoral, visto que tanto uns como outros procedem sem consciência ou conhecimento do acto praticado; aqueles cami-nhando de olhos fechados para a morte e os últimos estupidamente para o sui-cídio moral, abdicando da sua qualidade de homens livres (…).”

olhos e viajar no sono necessitado. Apetece-nos ficar no quintal sob o luar estrelado, mas os passeios das osgas e demais bichos afastam-nos desse desejo.

Custa-nos respirar aquele ar seco e doentio do dia palpitante de labaredas. Não podemos mandar o sol embora; não há nenhuma lei que proíba o sol de invadir as nossas entranhas. Mas podemos tomar medidas que nos ajudem a enfrentar estes dias de calor extremo.

Começando pelas nossas habitações: durante a tarde as janelas devem estar fechadas e quem tiver panos ou lençóis velhos pode colocar em cima dos varões ou sane-fas para que não entre uma nesga de sol. Caso esteja re-formado procure fazer os seus afazeres durante a manhã. Alimente-se de saladas, sopas leves e beba muita água ou sumos naturais sem gás. Existem muitas variedades de saladas onde pode juntar também iogurtes naturais, frutos, tomate, alface, frango, atum, ovo cozido.

Quando sair de casa coloque protetor solar, mesmo que não esteja na praia. E não se esqueça da garrafa de água e dum chapéu. Se não lhe ficar bem, não se preocupe pois o mais importante é a sua saúde e não a aparência. Tome um duche de água fria pois não torna a pele tão seca, vista roupas leves e por favor se for para a praia ou para o campo, afaste-se do sol nas horas mais duras (entre as 11h - 17h). É claro que também não somos perfeitos no que toca a cumprir todas as regras, mas tente manter a sua consciência aberta, deixe a sua teimosia de parte e ceda pela sua saúde e bem-estar. Lá diz o ditado que mais vale prevenir do que remediar. Penso que me fiz entender.

“Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio”

(Sócrates - Filósofo)á[email protected]

príncipes, princesas), com todos os seus palácios, lu-xos e devaneios próprios da realeza. É obra, não é? A ordem é rica e os frades são poucos. É preciso é que os portugueses co-laborem e saibam empo-brecer. E para isso basta seguirem os conselhos e adquirirem o manual do empobrecimento de Isa-bel Jonet do Banco Ali-mentar. Cantinas Sociais onde comer uma sopa não hão-de faltar. Este, bem o podem eles dizer, é realmente o melhor povo do mundo. Paga tudo de cara alegre e ainda, se for preciso, barafusta com os que protestam contra tan-ta injustiça. O Presidente da República (disse) além de trabalhar no dia da greve geral para melhorar

a economia, trabalha dez a doze horas por dia. As-sim todos trabalhassem e outro galo nos cantaria! Com a primeira dama, no dia da árvore (ficaram bem na fotografia), ca-varam a abrir uma cova para plantarem uma ár-vore no Jardim Botânico. Dizia então o presidente, “ao longo da minha vida plantei dezenas de ár-vores e abri dezenas de covas; um dia o meu pai, por eu não ter estudado bem pôs-me a cavar ao lado do meu tio”.

Com tamanha expe- riência se Cavaco resol-vesse pôr-se de novo a cavar poderia até ser uma boa ajuda à economia.

Olhem qu’isto!

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Perspectiva Social

Acácio F. Catarino

Viabilizar a Segurança Social

ECLESIAL12 26/julho/2013

A Cáritas Portuguesa apresentou o projeto

‘Rede de Competências’, que pretende aproximar pessoas com mais de 45 anos do mercado de tra-balho.

A iniciativa pretende possibilitar a “comunica-ção e partilha” de com-petências técnico-profis-sionais com “possíveis empregadores”, revela um comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Esta instituição oficial da Conferência Episcopal Portuguesa pretende, com esta rede, aproximar as

pessoas com mais de 45 anos, “ativas, desempre-gadas ou reformadas”, do mercado de trabalho.

Segundo a Cáritas, esta é uma iniciativa “inovado-ra que vem revolucionar, um pouco, o panorama atual da empregabilidade dos seniores, numa altura de crise”.

Esta rede vai dispo-nibilizar não só o per-fil de competências de quem aderir mas também projetos de trabalho em-presarial/social para dar resposta “ao envelheci-mento ativo” e combater

a exclusão do mercado de trabalho a pessoas com mais de 45 anos.

Na apresentação da nova plataforma estarão presentes Pedro Roque, Se-cretário de Estado do Em-prego, Eugénio Fonseca, Presidente da Cáritas Por-tuguesa e Maria do Rosário Carneiro, coordenadora do grupo de trabalho.

Neste evento será, ain-da, atribuído o prémio de 5000 euros à equipa de investigadores e docentes da Universidade do Porto, coordenada pelo professor Marco Montalto, que vai

Padre Paulo Marques celebra Missa Nova

“Eis-me Aqui Senhor!”À Mesa da PalavraXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano C 28 de julho de 2013

Leitura do Livro do Génesis Gen 18, 20-32Naqueles dias, disse o Senhor: «O clamor contra

Sodoma e Gomorra é tão forte, o seu pecado é tão grave que Eu vou descer para verificar se o clamor que chegou até Mim corresponde inteiramente às suas obras. Se sim ou não, hei-de sabê-lo». Os homens que tinham vindo à residência de Abraão dirigiram-se então para Sodoma, enquanto o Senhor continuava junto de Abraão. Este aproximou-se e disse: «Irás destruir o justo com o pecador? Talvez haja cinquenta justos na cidade. Matá-los-ás a to-dos? Não perdoarás a essa cidade, por causa dos cinquenta justos que nela residem? Longe de Ti fazer tal coisa: dar a morte ao justo e ao pecador, de modo que o justo e o pecador tenham a mesma sorte! Longe de Ti! O juiz de toda a terra não fará justiça?» O Senhor respondeu-lhe: «Se encontrar em Sodoma cinquenta justos, perdoarei a toda a cidade por causa deles». Abraão insistiu: «Atrevo-me a falar ao meu Senhor, eu que não passo de pó e cinza: talvez para cinquenta justos faltem cinco. Por causa de cinco, destruirás toda a cidade?» O Senhor respondeu: «Não a destruirei se lá encontrar quarenta e cinco justos.» Abraão insistiu mais uma vez: «Talvez não se encontrem nela mais de quarenta». O Senhor respondeu: «Não a destruirei em atenção a esses quarenta». Abraão disse ainda: «Se o meu Senhor não levar a mal, falarei mais uma vez: talvez haja lá trinta justos». O senhor respondeu: «Não farei a destruição, se lá encontrar esses trinta». Abraão insistiu novamente: «Atrevo-me ainda a falar ao meu Senhor: talvez não se encontrem lá mais de vinte justos». O Senhor respondeu: «Não destruirei a cidade em atenção a esses vinte». Abraão prosseguiu: «Se o meu Senhor não levar a mal, falarei ainda esta vez: talvez lá não se encontrem senão dez». O Senhor respondeu: «Em atenção a esses dez, não destruirei a cidade».Salmo Responsorial Salmo 137(138) Quando Vos invoco, sempre me atendeis, Senhor.

De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,porque ouvistes as palavras da minha boca.Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vose adorar-Vos, voltado para o vosso templo santo.Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e

fidelidade,porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a

vossa promessa.Quando Vos invoquei, me respondestes,aumentastes a fortaleza da minha alma.O Senhor é excleso e olha para o humilde, ao soberbo

conhece-o de longe.No meio da tribulação Vós me conservais a vida,Vós me ajudais contra os meus inimigos.A vossa mão direita me salvará,o Senhor completará o que em meu auxílio começou.Senhor, a vossa bondade é eterna, não abandoneis a

obra das vossas mãos.Leitura da Epístola do Apóstolo São Pauloaos Colossenses Col 2, 12-14

Irmãos: Sepultados com Cristo no baptismo, também com Ele fostes ressuscitados pela fé que tivestes no poder de Deus que O ressuscitou dos mortos. Quando estáveis mortos nos vossos pecados e na incircuncisão da vossa carne, Deus fez que voltásseis à vida com Cristo e perdoou--nos todas as nossas faltas. Anulou o documento da nossa dívida, com as suas disposições contra nós; suprimiu-o, cravando-O na cruz.

Aleluia. recebestes o espírito de adopção filial;nele clamamos:«Abba, ó Pai». Aleluia

Evangelho de Nosso Senhor Jesus CristoSegundo São Lucas Lc 11, 1-13

Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai--nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’». Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me inco-modes; a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar--se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se--vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».

Cáritas: Empregar pessoascom mais de 45 anos

desenvolver “a plataforma tecnológica para a criação da rede”.

Esta equipa foi a esco-lhida de cinco projetos que surgiram após o “repto”, em outubro de 2012, à comunidade de investiga-ção “que integra o portal Inocrowd”.

O lançamento da pla-taforma tecnológica, para a “geração, gestão e dis-seminação desta rede so-cial”, está previsto para novembro.

CB/OC

Uma semana depois de lhe ter sido confiado o

ministério do sacerdócio, o Padre Paulo Marques celebrou, no passado do-mingo, a sua Missa Nova.

Vários padres que mar-caram a vida do Pe. Paulo, dois diáconos e vários acó-litos marcaram presença nesta eucaristia presidida pelo Pe. Paulo, na centená-ria Igreja de Santa Maria dos Olivais, em Tomar. A igreja encheu-se por com-pleto de quantos quiseram testemunhar e fazer parte deste importante momen-to da vida do Pe. Paulo. A celebração foi enriquecida através do canto que este-ve a cargo do Coro Vicarial de Tomar dirigido pelo Pe. Sérgio dos Santos e acompanhado pelo orga-nista João Oliveira.

Na homilia o Pe. Paulo salientou que por vezes a nossa alegria é “balofa”, vazia, e que é Cristo que a

preenche, dando-lhe sen-tido. No ofertório, foram oferecidas algumas lem-branças.

Após a comunhão, o Pe. Leopoldo, prior da Saba-cheira, resumiu a história do Pe. Paulo desde o Batis-

mo aos anos em que foi o seu professor. O Pe. Mário que celebrava o aniver-sário da sua Missa Nova enriqueceu a celebração com o seu testemunho.

No fim da celebração, como é tradição, os pre-

sentes beijaram as mãos do novo padre.

Houve ainda tempo para um lanche-ajantara-do na Escola Secundária Jácome Ratton.

Emanuel Lucas

No artigo anterior enumeraram-se qua-

tro factores que dificultam a viabilidade da segurança social: a globalização e a crise actual; a diminuição da população jovem e o aumento da mais idosa; o orgulho institucional; e a conflitualidade política e social. Neste artigo e nos próximos, apresentam--se algumas sugestões a favor da viabilização, mesmo em condições adversas; contudo, aque-les factores não podem ser descurados, sob pena de ficar infrutífera uma

grande parte dos esforços que se realizem.

Há pelo menos quatro conjuntos de acções que po-dem contribuir, no ime-diato, para a viabilização da segurança social: (a) – melhorar o sistema actu-al; (b) – fixar taxas máxi-mas do esforço social das famílias; (c) – criar uma rede básica de protecção social; (d) – e estimular a co-responsabilidade pes-soal e colectiva.

A melhoria do sistema de segurança social não implica necessariamente aumento de despesa; e, por isso, é correcto afir-

mar que o simples fac-to de não reduzirmos a qualidade ao aumento da despesa já representa um verdadeiro avanço quali-tativo. Assim, aquela me-lhoria pode consistir, por exemplo, em quatro linhas de acção: primeira, evitar a diminuição dos direitos e prestações sociais; segun-da, justificar bem as di-minuições que se tornem inevitáveis; terceira, pre-ver a revogação dessas perdas dentro de prazos razoáveis; e, quarta, com-pensar as insuficiências de protecção através de outras iniciativas que se-rão abordadas nos próxi-mos artigos.

Sabemos que o futuro da segurança social é tre-mendamente incerto; mas poderá tornar-se pro-missor, na medida em que o Estado e a socie-dade civil saibam coope-rar e complementar-se mutuamente. Conforme se verá nos próximos artigos, parece indis-pensável uma profunda transformação a favor da justiça, conjugada com o humanismo; a transformação estará ao nosso alcance no caso de não nos deixarmos ven-cer pelos quatro factores referidos no início do ar-tigo.

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ECLESIAL 13

SEMANA CRISTÃ26/07 – 02/08

Domingo XVII do Tempo Comum(missas vespertinas)

18.00h – Missa no Carreiro da Areia.18.00h – Missa na Igreja de S. Pedro. 19.30h – Missa em Alcorriol. 20.00h – Missa em Rodrigos.

Domingo XVII do Tempo Comum   9.00h – Missa  no Bonflorido e na Casa das Irmãs    de S. José de Cluny.  9.30h –  Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.10.30h – Missa no Carmo, Marruas e Carvalhal da Aroeira. 12.00h – Missa na Igreja de S. Pedro. 18.00h – Missa na Igreja de S. Tiago.

Sáb. 27/07

Dom. 28/07

26/julho/2013

Somos aquiloque rezamos

Talvez tenhamos pouca consciência do quanto a oração pode ser um factor decisivo na estruturação da nossa personalidade. Romano Guardini afirmou convicto “vivo porque rezo!”.A oração é o primeiro factor de humanização, porque, mediante a oração, a pessoa humana eleva-se ao plano de Deus e entra em comunhão vital com o seu Criador que, tendo-nos criado, deseja também introduzir-nos na comunhão filial com Ele, mediante o dom do Espírito.Se nos deixarmos conduzir pela pedagogia do Espírito, Ele modela em nós um coração igual ao de Deus: um coração que só conhece uma lógica: a lógica do dom. Em Deus viver é dar e o dom oferecido gera comunhão. Assim o primeiro objectivo da oração deveria ser o reconhecimento da paternidade única com que Deus nos envolve, protege e ama, e o desejo manifesto de aprender a amar fazendo da vida uma dádiva de amor, à imagem do Pai.A oração que fazemos, também nos faz e se queremos ser mais é necessário pedir como os primeiros discípulos:“Senhor, ensina-nos a rezar!”

Malala, uma jovem

Não  se  pode  ficar  indiferente  à  coragem de uma menina, que após  ter  sido  ferida gravemente  a  tiro,  no Paquistão,  porque 

insistiu em “ir para a escola”, que, como sabemos, é proibido às pessoas do género feminino, de acordo com as leis do extremismo religioso muçulmano. Malala, enfrenta tudo isso, e nos dezasseis anitos, dá um testemunho vivo do que é a fé. Muçulmana, não deixa de ser, para todos nós, um exemplo vivo de  intervenção, que um dia poderá pagar  com a vida, esta firme convicção de luta, por uma outra sociedade. A defesa da igualdade de género, neste caso relativo ao direito a estudar, deverá ser para nós uma reflexão séria de quantos direitos são negados às mulheres. 

É impressionante ouvir as suas palavras, em dia do seu aniversário, da ONU, que nos leva às lágri-mas. Ao afirmar que se pensavam que uma bala a silenciaria, erraram, do silêncio saíram milhares de vozes, mas nada mudou nos seus objetivos, exceto que a  fraqueza, o medo e o desespero morreram e a  força e a  coragem nasceram. Numa confissão extraordinária  esta menina diz  que não  odeia  o talibã que atirou sobre ela, e nunca usaria o mesmo método, mesmo agora.

Esta é a compaixão de “Maomé, o Profeta da misericórdia, e de Jesus Cristo e do senhor Buda”, que herdou do pai e da mãe, de Luther King, Nelson Mandela e Mohammed Ali Jinnah e que aprendeu de Ghandi e Madre Teresa. Por  isso, diz, “vamos travar, uma luta global contra a iliteracia, a pobreza e o terrorismo. Vamos pegar nos nossos livros e nas nossas canetas. Eles são as nossas mais poderosas armas”. E de dedo no ar, como configurando a deci-são tomada, não pode deixar ninguém indiferente: “Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. A educação é a maior so-lução. A educação em primeiro lugar.”

Estas são impressionantes palavras da menina Malala, muçulmana, mas  que  qualquer  cristão subscreve, a luta pela educação. Malala vem trazer a todos nós a esperança inamovível, o ecumenismo mais sincero, mas, sobretudo, a necessidade de desencadearmos o diálogo sobre a igualdade de género, que nesta sociedade ocidental muito arredia é, e em nós cristãs e cristãos ainda não atingiu a ple-nitude da dignidade da mulher. Obrigado Malala, pela tua lição de vida!

Horário das Missas durante a Semana 2ª, 3ª, 5ª, 6ª e Sábado – 9.30h; 3ª, 5ª e 6ª- 19h: Igreja de S. Tiago

 4ª-feira – 9.30h: Igreja do SalvadorAtendimento de Cartório

3ª-feira: das 10.30h às 12.00h e 6ª-feira: das 17h às 18.45h:Igreja de S. Tiago

Adoração do Santíssimo Sacramento5ª-feira –  Igreja de S. Tiago das 10.00h às 18.50h

Atendimento Espiritual – ConfissõesTerça-feira – 16h às 17h – Igreja de S. Tiago (Pe. Frutuoso)   Sexta-feira – 10 às 11h - Igreja de S. Tiago (Pe. Acácio)

Joaquim Armindo

Desde o Canadá ao Japão,  passando por Portugal, Áfri-

ca do Sul, Líbano e Nova Zelândia, esperam-se mais de 2,5 milhões de jovens de todo o mundo que rumaram ao Brasil para participar naquela que é a primeira  JMJ num país onde  a  língua oficial  é  o Português e a segunda na América Latina.

Os jovens portugueses que se deslocaram ao Bra-sil,  ainda  antes do  início das JMJ e da chegada do Papa  Francisco,    subi-ram ao Corcovado onde ofereceram ao  Santuário do Cristo Redentor uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. O dia 22 de Julho ficou 

Jornada Mundial da Juventude – Rio de Janeiro 2013

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (Lema JMJ 2013)

marcado não só pelo início da JMJ mas também pela chegada do Papa Francis-co ao Brasil iniciando a sua primeira visita apostólica a um país  fora de  Itália. No seu primeiro discurso, no Palácio de Guanabara, Francisco  apresentou  o que  trazia.  “Não  tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me  foi  dado:  Jesus Cris-to! Venho  em Seu nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: A paz de Cristo esteja com vocês!” O Papa referiu-se ainda aos jovens dizendo que “A juventude é a jane-la pela qual o futuro entra 

no mundo e, por isso, nos impõe grandes desafios.” Ao fim da tarde do dia 

23, D. Orani João Tempes-ta, arcebispo do Rio de Janeiro, presidiu à Missa de Abertura da JMJ, em Copacabana. No dia 24, enquanto decorreram as catequeses em várias  lín-guas e as Feiras Vocacional e da Juventude, o Papa vi-sitou o Santuário de Nossa Senhora da Aparecida. É de salientar que o papa abdicou do seu dia de descanso para se deslocar ao principal santuário do Brasil. Os jovens da JMJ re-ceberam o Papa Francisco ao fim da tarde do dia 25. Hoje,  sexta-feira,  o Papa juntamente com os jovens, acompanhará Cristo nos

momenos em que sofreu e morreu por nós, a Paixão, a Crucifixão e Morte, du-rante a Via-Sacra, em Co-pacabana. Amanhã, sába-do, os Jovens rumarão ao Campus Fidei (Campo da Fé) localizado em Guara-tiba, na zona oeste do Rio de Janeiro onde, ao fim do dia, participarão na Vigília de Oração  com  o  Papa. Por fim, na manhã de do-mingo, o Papa presidirá à Missa  do  Envio  onde anunciará onde decorrerá a próxima  JMJ. Antes de regressar ao Vaticano, o Papa encontrar-se-á com os voluntários que cola-boraram na JMJ.

Emanuel Lucas

In “Voz Portucalense” de 17 de Julho

Para quê deixarpara mais tarde?

Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje” é negligenciar a iniciativa “Um de nós”, que pro-cura  recolher  um milhão  de  assinaturas  para 

pedir à UE a defesa da dignidade, o direito à vida e a integridade de todo o ser humano desde a sua conce-ção.

O núcleo desta iniciativa é afinal o reconhecimento de que está no embrião o princípio do desenvolvimen-to humano e que a ajuda comunitária terá de ter em conta o respeito pela vida do embrião.

Em portugal  a Federação Portuguesa pela Vida é membro fundador do Comité de Cidadãos que promo-ve esta Iniciativa e a recolha de assinaturas.

A Conferência Episcopal Portuguesa dá o seu cla-ro apoio a esta iniciativa, exortando todas as pessoas de boa vontade a dar o seu nome pelas várias formas disponíveis.

As assinaturas podem ser recolhidas em papel, ou online em www.oneofus.eu. Participe e não deixe para amanhã, nem entregue a outros a capacidade de deci-dir sobre as causas em que acreditamos. Só assim vive-mos em Igreja, numa forma indireta de evangelização.Email: [email protected]

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Agência Funerária Correia, Lda.Rua Comandante Ilharco, N.º 2

2350-784 Torres NovasContribuinte n.º 505816679Registada na D.G.A.E. com o n .º 220

Telf. 249824123 / Fax. 249812942Telm. 914519211

Email: [email protected] Funerária, Transladações, Flores Naturais e Artificiais

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ÁrgeaFALECEU

Arménia da Silva Félix

Seu marido, filho e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem ha-jam.

Nas. 03.08.1937 – Fal. 20.07.2013

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

TORRES NOVASMaria Emília Abreu Rodrigues Justino

ANIVERSÁRIONATALÍCIO

Nasceu a: 26/07/1947

Marido, filhas, genro e netas recordam com profunda sauda-de o aniversário natalício da sua ente querida.

Será celebrada missa no dia 27 de Julho às 18 h. na igreja de São Pedro.

PEDRÓGÃOJosé do Nascimento Branco

FALECIMENTO

Nasceu a: 23/05/1925 – Faleceu a: 21/07/2013

Sua esposa, filha, genro, netos, bisnetas e restantes fa-miliares vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram a acompa-nhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outro modo mani-festaram o seu pesar. Agrade-cem reconhecidamente às en-fermeiras do Centro de Saúde de T. Novas e a toda a equipa do Centro de Dia de Pedrógão

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

por todo o cuidado e dedicação que tiveram para com o seu ente querido.

A todos o nosso bem haja.

MATAMaria da Graça e Silva Cabeleira

1.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 27/07/2012

Filhos e irmã recordam a passagem do 1.º aniver-sário do falecimento da sua ente querida.

Que a sua alma descan-se em paz.

Apoio técnico da associação é totalmente gratuito

NERSANT lidera apoioao empreendedorismo na região

Terminou no passado dia 12 de julho, mais um conjun-to de sessões de apoio ao empreendedorismo levada a

cabo pela NERSANT – Associação Empresarial da Re-gião de Santarém. Abrantes, Ourém, Tomar e Ferreira do Zêzere foram as cidades percorridas pela NERSANT, com o objetivo de divulgar os mecanismos de apoio à criação de empresas.

“A região tem gente boa, mas deve-se exponenciar este potencial. É com este objetivo que a NERSANT tem realiza-do muitas ações de divulgação dos apoios ao empreendedo-rismo na região”, afirmou António Campos, Presidente da Comissão Executiva da NERSANT na sessão levada a cabo em Tomar no dia 11 de julho, em parceria com o Serviço de Emprego desta cidade e com o município local.

António Campos referiu ainda que o empreendedoris-mo é uma das áreas prioritárias da NERSANT desde 1999 e esta associação empresarial está a fazer de tudo para minimi-zar os efeitos do desemprego na região. “Neste momento, temos uma candidatura aprovada que vai integrar 300 jovens licenciados nas empresas da região”, divulgou o Presidente da Comissão Executiva da NERSANT, ao mesmo tempo que chamou a atenção para a alteração da legislação há muito reclamada pela NERSANT e que vai permitir que, “a partir de 2014, os empresários recebem subsídio de desemprego no caso de algo correr mal com os seus negócios”. Por este mo-tivo, António Campos encorajou os cerca de 80 desemprega-dos presentes em Tomar a criar “sem medo” a sua própria

empresa, tendo apresentado, para tal, os mecanismos que a NERSANT tem ao dispor dos interessados, de forma gratuita.

Como programa base de apoio ao empreendedorismo, foi dado a conhecer o ApoiarMicro, onde os empreendedores podem ter um apoio técnico constante e concreto para a ela-boração do seu plano de negócios. Paralelemente e de forma complementar ao ApoiarMicro, a associação criou ainda o Sítio do Empreendedor, plataforma online que tem como objetivo testar a viabilidade económica de qualquer ideia de negócios, bem como a Formação Inicial de Empreendedores. “Portugal é o país que mais empresas cria, mas que ao mes-mo tempo, mais empresas destrói. Parece-me que o proble-ma não será a falta de ideias e iniciativa, mas sim a falta de formação, pelo que sugerimos esta ação integrada composta por cinco módulos essenciais à gestão de qualquer negócio”, advertiu António Campos.

Na sessão de Tomar, esteve presente ainda o Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Carlos Carrão, que agrade-ceu o trabalho da NERSANT em prol do tecido empresarial da região e do concelho de Tomar, tendo recebido com espe-cial agrado a aprovação da candidatura da associação que vai resultar em estágios de 300 jovens licenciados nas empresas da região. Também representado esteve o Instituto Politécni-co de Tomar pela voz de Conceição Fortunado, que destacou a abertura de uma licenciatura em empreendedorismo neste estabelecimento de ensino. O Serviço de Emprego de Tomar apresentou o PAECPE – Programa de Apoio ao Empreende-dorismo e à Criação do Próprio Emprego, que permite aos desempregados criar o seu próprio posto trabalho através do adiantamento das prestações de desemprego ou através de recurso ao microcrédito.

No âmbito deste projeto, os empreendedores candida-tos têm direito a apoio técnico gratuito para a constituição do plano de negócios, que também é facultado pela NERSANT, enquanto entidade acreditada pelo IEFP para o efeito.

Estes esclarecimentos foram ainda transmitidos nas sessões de Ourém (10 de julho) e Ferreira do Zêzere (12 de julho).

O Departamento de Apoio Técnico, Inovação e Com-petitividade da NERSANT vai continuar a percorrer a região com o objetivo de encorajar os desempregados da região a criar o seu próprio emprego, estando ainda disponível para mais esclarecimentos através dos números 249 839 500 ou [email protected]

RendufasFALECEUMário Alves

Sua esposa, filhas, genros, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acom-panharam o seu ente querido à sua últi-ma morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

Agradecem em especial ao Centro Social de Santa Eufémia da Chancela-ria todo o apoio e carinho que lhe prestaram durante a sua estadia.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 04.01.1926 – Fal. 22.07.2013

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

PERDEU-SEUm saco com almofadas de cama bordadas.

Dá-se gratificação a quem devolver.Telem. 936400059.

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REGIÃO 1526/julho/2013

PorCanais Rocha As Férias…

Fazem parte do quotidia-no da nossa vida, as Fé-

rias. É uma espécie de oásis que encontramos ao longo do ano, em que a necessi-dade de viver uns dias di-ferentes nos leva à Praia ou ao Campo, ou simplesmen-te fazer uma viagem. Mu-dar de ambiente, conhecer outras paisagens, falar com outras pessoas e acima de tudo modificar um pouco o nosso quotidiano.

As Férias servem para fazer coisas novas, a par-tir da própria alimentação, passando por tarefas do-mésticas quem, como nós, faz campismo. Apesar do relógio em férias funcionar para controlar o tempo, as coisas vão acontecendo normalmente, sem pressas. Habitualmente somos um pouco madrugadores para tirar o máximo partido do tempo livre.

Cada um goza as férias a seu bel prazer, em função dos seus hábitos normais.

E ainda bem que é assim porque mostra a liberda-de que as pessoas desfru-tam para se divertirem ou descansarem. Alguns comerciantes da nossa ci-dade, não gozam as férias da mesma forma que a maioria das pessoas. Não é porque não possam, mas simplesmente porque com loja aberta ao público não podem fechar. E com a cri-se que se vive, nem pensar nisso. As suas férias acon-tecem somente nos fins de semana, dias em que estão fechados. E até temos co-nhecimento que alguns co-merciantes ao longo da sua vida nunca gozaram vários dias de férias. Contentam--se com os fins de semana.

Falar de Férias em tempo de crise e de fome – sabemos que existem Famílias que não têm comer para matar a fome – parece ser algo de surrealista. Todavia ainda temos, felizmente, muitas famílias que conseguem o

milagre de poderem ir para férias, alguns dias.

** ** **

A poucos dias do mês de Agosto, um período em que os nossos emi-grantes escolhem para vir passar férias a Portugal, nota-se na cidade outro movimento de viaturas, algumas com matrícu-la estrangeira. Apesar de Torres Novas ser um ponto de passagem para Tomar e Fátima, alguns turistas permanecem um dia ou dois para conhecer melhor a cidade. Afinal de contas temos coisas bonitas e diferentes que despertam a curiosidade a quem nos visita.

Os nossos emigrantes gostam de vir matar sau-dades a familiares e cum-primentar os amigos. A saudade é um sentimento muito forte e este regresso à terra natal é uma espécie

Crónica do Quotidiano…

Comércio Zibreirense

Aniversário

Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Zibreira

de voltar às origens. Exis-te uma ligação que os pren-de à terra onde nasceram, apesar de trabalharem e viverem noutros países onde o nível de vida não se compara com o nosso. Mas o nosso sol e a nossa gastronomia, sem esque-cer as praias que temos, são motivos mais que su-ficientes para um regresso desejado a Portugal.

** ** **

Nota: A respeito da anti-ga Empresa Claras, tivemos o privilégio de falar com o sr. José Luís Trincão Clara, a propósito duma cróni-ca que escrevemos sobre a demolição da garagem. Por estarmos em período de férias, oportunamen-te daremos a conhecer a «conversa» que tivemos.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Meia Via

Da nossa memória colectiva

História com sabor a lareira

Por um cordão de ouro…

Depois de noticiarmos o novo estabeleci-

mento na rua Conselheiro Real (E.N. 254) vimos hoje referir-nos a um outro es-tabelecimento, na mesma rua, que abriu há já largos meses, mas propriamen-te em Abril de 2012, e que por motivos de vária or-dem e contratempos não o fizemos na devida altura. Apesar da grande maioria da comunidade zibreiren-se residente já ter conhe-cimento, existem muitos zibreirenses que residem e

trabalham fora da sua terra em muitos outros pontos do país e no estrangeiro e desconhecem. Trata-se de uma agência funerária da Funerária Amado, Lda.

Júlio Amado é um ria-chense que depois de tra-balhar em duas agências funerárias e gostando da atividade fez nascer, em 17 de Abril de 1978, a Fune-rária Amado em Riachos. Com muito trabalho, res-peito e sentimento pelos defuntos veio a abrir, em Abril de 1992, uma agên-cia em Torres Novas. Pro-gredindo na sua atividade veio a estabelecer uma agência aqui em Zibreira, na data atrás referida.

O seu estabelecimento

tem excelentes condições de aten-dimento e é bas-tante espaçoso, está em condições de fornecer urnas de várias quali-dades e demais componentes ne-cessários à reali-zação de vigílias e funerais com todo o apoio às famílias e sem-pre com todo o respeito e solenidade. Pode ser conta-tado no local.

O Júlio Amado quis, com esta iniciativa, preen-cher uma certa lacuna exis-tente nesta freguesia e nas dos arredores tanto mais que existe uma comunida-de muito idosa nesta zona,

o que motivava a desloca-ção e serviços fora desta localidade.

Agradecemos ao Júlio Amado e sua filha o apoio que nos deu na elaboração deste trabalho e deseja-mos-lhes as maiores felici-dades no seu novo estabe-lecimento.

Passou no passado dia 16 de Julho o 12.º aniversário da ordenação sacerdotal do Padre Sérgio Paulo Carvalho

dos Santos que, em 24 do mesmo mês celebrou a sua pri-meira missa aqui na sua terra natal de Zibreira.

Daqui vai um grande abraço de felicitações ao Padre Sérgio e que Deus lhe dê muita saúde para prosseguir o fim a que se propôs.

O Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa

do Povo de Zibreira não tem estado parado e tem, apesar das muitas dificul-dades, procurado estar ati-vo com as boas vontades de todos os seus elemen-tos em preservar os usos e costumes da Zibreira. Também os seus elementos

responsáveis têm procura-do, com bastante esforço e dedicação, manter toda a operacionalidade do rancho. Aproveitam para agradecer a toda a comu-nidade zibreirense a for-ma como tem apoiado, de qualquer maneira, a ma-nutenção deste rancho que se procura manter em ple-

na atividade apesar de os apoios das entidades ofi-ciais não serem aquilo que muito merecem os ranchos folclóricos pelo que repre-sentam das suas terras, não só por este país fora mas também no estrangeiro.

O rancho zibreirense já efectuou algumas atuações este ano sendo as últimas no Casal da Pena e na Chance-laria onde foi muito bem re-cebido e aplaudido nas suas atuações. Neste momento estão previstas algumas des-locações mas, por enquanto, ainda não definitivas. Lá para Outubro irá realizar o seu habitual festival.

Em conversa com os res-ponsáveis Pedro Carreira e Olívia Branco, ficámos a saber que continuam a não esquecer a fundadora do rancho, D. Encarnação Pe-

reira, que, mesmo ausente, continua muito presente e sempre disponível para ajudar no que pode.

Também nos foi solici-tado, por aqueles respon-sáveis, que estão muito agradecidos a toda a co-munidade zibreirense por os continuar a apoiar e a ajudar e que tudo farão para que o Rancho Folcló-rico e Etnográfico da Casa do Povo de Zibreira conti-nue a honrar esta sua terra torrejana e ribatejana.

Agradecemos àqueles responsáveis o apoio e a colaboração que nos de-ram na realização deste trabalho e continuamos, como sempre estivemos, ao dispor para divulgar as atividades do rancho.

A.B. Pinho

Algumas das pessoas com quem vou conver-sando, ao contarem-me certas memórias, auto-

rizam-me a publicá-las, mas solicitam-me que não refira nomes.

Está nesta condição a história que a mãe de uma senhora, lhe contava a ela e às suas irmãs, quando seroavam à luz das lamparinas de azeite, confeccio-nando os enxovais para os seus futuros casamentos, apesar de algumas ainda nem namorado terem.

Eis o que recordava a minha octogenária inter-locutora:

Quando eu era pequena, durante os serões, a minha mãe falava-nos de muitas coisas. E, por mais de uma vez nos contou ter havido uma senhora aqui na Meia Via que, nos inícios de 1900, trabalhava no campo, numa das casas agrícolas existentes nas re-dondezas da nossa terra.

Essa senhora era casada, mas não tinha filhos. Por isso podia cuidar-se e vestir-se melhor que as mulheres suas companheiras de trabalho. Estes aprumos, tornavam-na mais vistosa e mais notada, o que, naturalmente, atraía os olhares dos homens.

Desde muito jovem, a senhora tinha deixado crescer os seus cabelos e assim os mantinha. Mesmo depois de entrançados, eles desciam-lhe bem abaixo da cintura.

Tais atributos opiniosos, aliados a uma discreta beleza natural eram, por vezes, razão para piropos e comentários, de homens mais atrevidos. No entanto, a senhora era pessoa de resposta pronta, sabendo es-tar no seu lugar. E, pela sua postura, punha no lugar deles, os homens que os diziam, mantendo-os assim em respeito.

Porém, um dia, a essa senhora foi-lhe dirigido, não um ocasional e mordaz piropo ou comentário, mas uma proposta bem concreta, inesperada e in-tencional, por parte do feitor da casa agrícola onde então trabalhava. De conteúdo e propósito bem dife-rentes do que até aí ouvira de alguém.

E, apesar de ser mulher de palavra pronta, e digno comportamento, desta vez não reagiu da for-ma costumada. À proposta do feitor, ficou-se por um mudo embaraço: ou pelo imprevisto do assun-to, ou porque algum repentino pensamento lhe terá ocorrido. Pelos vistos, terá sido por isso que não res-pondeu. Isto se deduz porque, depois de passado algum tempo, certamente, a pensar e a amadurecer ideias, foi ela procurar o feitor e disse-lhe: ponha na minha mão o que propôs oferecer-me e eu farei o que deseja.

Acertados o dia, a hora e o local, chegado o mo-mento, lá compareceram. E o feitor pôs-lhe na mão um grosso e comprido cordão de ouro. Depois, ela, a recato das vistas do feitor, desentrançou os seus lon-gos cabelos, desnudou-se e, com eles, tapou as suas intimidades. Em seguida, pôs o cordão ao pescoço e, cumprindo a sua parte do desejo do feitor, posou para ele assim despida.

O assunto foi conhecido e muitas foram as críti-cas e suspeitas das pessoas que com ela trabalhavam e de outras cá da terra, tendo provocado recrimi-nações variadas, bem como comentários e rumores pouco abonatórios, sobre a sua pessoa.

Mas, do opinado, nunca foi notada qualquer má conduta posterior, nem ninguém conseguiu ob-ter a mais ténue confirmação do que quer que fos-se. Também o seu comportamento em nada mudou. Continuou igual ao de antes, fazendo a sua vida, com se tal caso nunca tivesse existido. E, a memória do que a senhora fez, nada curial para o meio e para a época, desvaneceu-se com o passar do tempo.

Mas, o cordão de ouro, esse toda a gente da época o via, pois ela usava-o com naturalidade, pen-durado ao pescoço e a cair-lhe sobre o peito… ….

José Lúcio

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REGIÃO16 26/julho/2013

Recentemente requalificado, o Jardim-Parque Dr. José Pereira Caldas recebeu, no passado dia 20 de julho,

centenas de visitantes.Para assinalar a reabertura deste aprazível espaço

verde, a Câmara Municipal do Entroncamento, promo-veu um espetáculo musical único, que entusiasmou a vasta plateia que acorreu ao local.

O espetáculo contou com a abertura, levada a efeito com a brilhante atuação da Banda da Associação Filarmónica e Cultural do Entroncamento, seguindo--se um Concerto de Gala, ao ar livre, com a atuação do conceituado tenor Carlos Guilherme e da soprano Carla Simões, acompanhados pelo pianista Pedro de Almei-da, que deslumbraram os espetadores oferecendo-lhes momentos únicos de verdadeira fruição.

Além do espetáculo musical, quatro estátuas vivas embelezaram o espaço. Os mais novos puderam usufruir das delícias proporcionadas pelo parque infantil, agora recuperado.

A estufa-fria foi local obrigatório de visita, após o Concerto. Dezenas de pessoas desceram até à fonte, onde peixinhos vermelhos reavivavam memórias de outros tempos. Muitos foram os que admiraram, embevecidos, a nova aranha, que emprestou o nome àquele Jardim.

A torre, denominada por mirante, pois inicialmente foi construído com o objetivo de observar a paisagem circundante, foi igualmente recuperada.

Um passarinheiro, patrocinado pelo Clube Ornitó-filo Ribatejano, possui várias espécies de aves canoras que encantam os transeuntes com os seus trinados.

Finalmente, o Grupo nº. 84 dos Escoteiros encon-trou aqui a sua nova Sede que correspondeu às espeta-tivas e que muito lhes agradou.

Reaberturado Jardim-Parque

Dr. José Pereira Caldas

Em Festa 26, 27, 28 e 29 de Julho– Este fim de semana

Olaia

Alqueidão

Um dia diferente

A azuladaconvida

Na passada quinta--feira, dia 18, pelas

11.30h um grupo de pa-roquianos juntou-se na Igreja Matriz para, em sintonia com o nosso Pe. Nuno, agradecer e louvar o dom da vida. Uma celebração também dedicada a S. Bernardo, onde foi referida a sua evangelização e dedicação aos outros, levando Cristo até às classes reais e con-vertendo-os à mensagem que nos é dada através do Evangelho, exortando-nos à humildade, pobreza e ao serviço de Deus e do próximo com alegria e prontidão.

A celebração foi como-vente e cheia de uma es-piritualidade, riqueza de entrega e dedicação, e até alguma comoção por parte do celebrante, pedindo a Deus que S. Bernardo lhe sirva de exemplo na sua vida e assim possa servir e amar a Cristo e sua Igreja.

A celebração foi anima-da por pessoas de todas as terras, que quiseram na véspera fazer um ensaio e preparar tudo para esta festa de aniversário espe-cial. Havendo uma oração dos fiéis especial e lida

por um elemento de cada terra. No momento de ac-ção de graças foi lido um poema onde se louvava o Senhor e agradecia a vida.

Depois da invocação a

Nª. Srª. foram cantados os parabéns e oferecidas umas lembranças para que este dia seja recor-dado por muitos anos. O Pe. Nuno foi cumpri-mentado e felicitado por todos os participantes

que lhe desejaram muita saúde, felicidades e uma recuperação rápida, para, assim que puder, levar por diante a sua missão de pastor que tanto o fascina

e continue a fortalecer o seu rebanho.

Depois, em alegria e são convívio, partilhámos um bolo e espumante. Todos desejando que o Pe. Nuno continue a iluminar as nossas vidas, com o seu

exemplo, com palavras de alegria e esperança, nesta Igreja que vive tempos difíceis, mas que o Espí-rito Santo há-de tocar no coração de cada um para

que a Igreja se renove na sua graça.

A todos bem hajam e tudo de bom para o Pe. Nuno.

R.

Este é um exemplo de como com trabalho, é possível transformar.

Em Beselga de Cima, o que antes era um matagal, transformou-se num belo local.

Um grupo de amigos juntou-se e fez uma limpeza.Agora é um local bastante concorrido e aprazível

esta nascente a que chamamos “AZULADA”.

Francisco Bento

Quando me encontrava já para enviar aos jor-

nais enaltecendo o feito do nosso Piloto Luís Outeiro ir participar no Campeonato de Mundo Júnior realizado na República Checa, nos dias 10 e 11 de Agosto, em representação da Seleção Nacional de Motocross, a convite da Federação de

Motociclismo de Portugal (FMP), tal se desvaneceu nas notícias dadas pelos responsáveis da Federação devido ao facto do Luís Outeiro, na altura da Prova ter apenas 9 anos, uma vez que só completará os 10 anos a 24 de Agosto.

Gostaria de aproveitar para agradecer a todas as pessoas que contribuíram na realização dos trabalhos efectuados no nosso salão.

Por fim, em nome da Sociedade Recreativa Alqueidoense, e espe-cialmente em nome do X-Team SRA, dar os mais sinceros sentimentos à família do nosso queri-do amigo “Pedrogenho”, como era conhecido e aca-rinhado por todos nós. O Arlindo, sendo do Pe-drógão, adorava confra-ternizar com as gentes de Alqueidão nas alturas das

festas, mas em especial aquando da realização das Provas de Motocross e Quadcross.

Todos os aficionados do X-Team SRA desejam que o nosso amigo Arlindo seja muito feliz e mante-nha toda a alegria que lhe era característica na sua nova morada.

João Pereira

Começam já na próxima sexta-feira, 26 de Ju-

lho, os grandiosos festejos em Liteiros. Pelas 20 horas abre o arraial com serviço de bar, bufete e quermes-se. A animar a noite musi-cal temos “Xarepa Band”. No sábado, logo de ma-nhã, realizar-se-á o pedi-tório pelas aldeias vizi-nhas, Barreira Alva, Mar-ruas e Cardais, sempre acompanhado pela Banda de Lapas. Às 13 horas ha-verá um almoço-convívio. Para participares terás de te pré-inscrever até sexta--feira. Pelas 20 horas ini-ciar-se-á o 25º Festival de Folclore, que contará com a participação da Escoli-

Depois de 10 anos! Grandiosos festejos em honra de Nª Sra. do Rosário

Integra o 25º Festival Nacional de Folclore do Rancho “Os Ceifeiros”

nha do Rancho Folclórico “Os Ceifeiros”, o Rancho Folclórico “Os Ceifeiros” de Liteiros, Torres Novas (Ribatejo), a Ronda Típi-ca de Carreço, Viana do Castelo (Alto Minho) e o Rancho Folclórico de Aver o Mar, Póvoa do Varzim (Douro Litoral). Pelas 22h30m atuará a magní-fica banda musical “Silva Jeans Music”. O domingo, 28 de Julho, nasce com um peditório pela aldeia de Liteiros a ter início pelas 9 horas. Às 17 horas será a missa solene e pelas 18 ho-ras a tradicional procissão em honra de Nª Sra. do Rosário. Diversos andores sairão à rua, não faltará o

majestoso lançamento de fogo aquando da entrada dos santos na igreja, mo-mento alto, a não perder. Pelas 21h30m o grupo de guitarras da coletividade de Liteiros atuará e pelas 22h30m a excelente “Ban-da Krizz” em palco, para animar a noite e o baile do arraial.

No último dia, segun-da-feira, haverá pelas 17 horas gincana de bi-cicleta, pelas 22 horas “LF Music”abrilhantará a noite envolvendo-se a música e o baile na Fes-ta da Espuma. Pela 1h00 da manhã, haverá uma magnífica passagem de modelos e t-shirts mo-lhadas.

Na sexta haverá a “Ro-da-Viva”, um insuflável a não perder, no sábado a “Pista de Obstáculos” e no domingo “Pista de Obstá-

culos 360º”. O uso dos in-sufláveis será gratuito.

Os festejos de Liteiros realizam-se num magní-fico espaço e num bonito cenário contíguo à as-sociação e à igreja e são conhecidos pelo seu bom ambiente e pela sua força e tradição. São conheci-dos também, por terem um belo serviço de bu-fete, por terem grandes bandas musicais com boa música para dançar, por terem muita gente simpá-tica, que se quer divertir. Este ano não foge à regra. Liteiros, aldeia de fácil acesso e com bom parque de estacionamento, con-vida-vos a participarem e a aparecerem!

A Organização(Comissão de Festas 2013,

CSCR de Liteirose Comissão de Culto)

Liteiros

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lhar para que estes resultados melhorem”, declarou.

Diário Digital com Lusa

1726/julho/2013 ESCOLAS

As pistas que os pais dão às crianças sobre as pa-

lavras podem fazer uma grande diferença nos seus vocabulários quando en-tram na escola, demonstra uma nova investigação da Universidade de Chicago.

Ao usarem palavras para referenciarem objetos no am-biente visual, os pais podem ajudar as crianças pequenas a aprenderem novas palavras, de acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Chicago, nos EUA. Tam-bém explora a dificuldade de medição de pistas não-ver-bais para o significado das palavras durante as interações entre pais e filhos que estão a aprender a falar. Por exemplo, dizer: «Lá vai a zebra», en-quanto se visita um jardim zoológico ajuda a criança a aprender a palavra «zebra» mais rapidamente do que di-zer: «Vamos ver a zebra.»

Diferenças na qualidade de pistas não-verbais dos pais para crianças (o que as crian-ças podem ver quando seus pais estão a falar) explicam cerca de um quarto (22 por cento) das diferenças de vo-cabulários nessas mesmas crianças quando entram no jardim-de-infância, descobri-ram os investigadores. Os re-s u l t a d o s , s o b o t í t u l o «Qualidade da introdução precoce pelos pais prevê vo-cabulário da criança, três anos depois», publicados na edição atual da revista Proceedings of National Academy of Sciences.

«Os vocabulár ios das crianças variam muito em ta-manho, no momento em que entram na escola», disse Erica Cartmill, autora principal do estudo e professora na Uni-versidade de Chicago.«Uma vez que o vocabulário pré-es-colar é um importante predi-tor de sucesso escolar poste-

O ministro da Educação, Nuno Crato, disse que, em 2014, os alunos do 6.º

ano que precisarem de recuperar para tran-sitar de ano, terão também o apoio extraor-dinário que tiveram este ano as crianças do 4.º.

Nuno Crato anunciou a medida aos jorna-listas no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, quando confrontado com os resultados das provas finais do 6.º e 9.º anos.

O ministro reconheceu que os resultados mostram “dificuldades persistentes” a Portu-guês e Matemática.

“Obviamente que não estamos conten-tes com isso. Temos de fazer, todos, um esfor-ço para melhorar. É um esforço que não é só nosso, é um esforço que é dos pais, dos pro-fessores, das escolas, estamos todos a traba-

Ministro Nuno Crato acredita que há uma ligação muito direta entre a má

alimentação e os resultados escolares e que o Programa Escolar de Reforço Alimentar já deu bons frutos.

O Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA) detetou mais de 10 mil alunos com carências alimentares nas escolas. No balanço do primeiro ano no terreno, o ministro da Edu-cação garante que o aproveitamento escolar melhorou.

Nuno Crato acredita que há uma ligação muito direta entre a má alimentação e os resul-tados escolares e que o projeto já deu bons frutos.

A avaliação revela que 50% dos alunos apoiados melhorou o aproveitamento escolar, 42% melhorou o comportamento e 79% passa-ram de ano.

As contas da 5 de outubro revelam que 79% dos jovens ajudados por este programa passaram de ano. O programa PERA permitiu, segundo o Ministério de Nuno Crato, melhorar o desempenho escolar e o comportamento de grande parte dos mais de 10 mil alunos apoia-dos desde setembro do ano passado.

As escolas identificaram 10.186 alunos com carências que receberam na escola o pe-queno-almoço que falhava, na maioria das ve-zes, em casa.

O Ministério da Educação admite que as

Estratégias determinantes para aplicar no presente e mudar, para melhor, o futuro

dos seus filhos

No filme «A vida é bela», um pai protege o filho das atrocidades da guerra levando-o a crer que tudo não passou de um jogo.

Nas devidas proporções, todos os pais gostariam de ser heróis como a personagem de Roberto Benigni e proteger os filhos do impac-to negativo da crise económica.

Apesar de parecer difícil, há lições muito importantes a aprender em momentos de aus-teridade. O argumento certo

Argumentar não pode ser difícil, em espe-cial quando as crianças recorrem à birra para obter o que pretendem. Para a psicóloga infan-til Alcina Rosa, «a atitude correta passa, preci-samente, pela nossa capacidade de frustrar os pedidos dos mais pequenos». E, atenção, explicar demasiado é um erro. «Quando o adulto justifica muito é porque não quer dizer que não. E a criança aproveita para pedir mais. Deve utilizar um argumento que seja aceite e que a leve a desistir», explica. Evitar alarmismos

Na opinião da psicóloga, os pais devem conversar com os filhos sobre a crise «de uma maneira realista, verdadeira e sem gran-des alarmismos. Dizer-lhes o que se passa e não fazer disso um aspeto muito negativo. Apelar a uma forma de lidar com a situação que seja saudável». A tendência para o consu-mo infantil pode ser resultado de erros do passado. «As crianças pedem muita coisa por-que nós damos muito. Se, em tempos de crise, dermos menos, as crianças também pedem menos», refere.

O lado positivo

A terapeuta acredita que «aprender a lidar com a crise vai permitir que os mais novos con-sigam estruturar-se em termos de personali-dade de forma mais positiva e evitar que o mesmo lhes venha a acontecer quando fo-rem adultos».

«Em termos pessoais, podem tornar-se mais resistentes e aprender a ter uma atitude mais realista», refere ainda a especialista.

«Podem também aprender a distinguir o que é importante do que é supérfluo e a li-dar com a frustração. Isso é muito importante ao longo da vida», justifica. O que muda com a idade? – Até aos 5 anos

A criança ainda não compreende o que significa a crise, mas tem a noção de que não pode ter o que deseja, embora demore

Dar às crianças pistas não-verbaissobre palavras aumenta o vocabulário

rior, esta variabilidade deve ser levado a sério e suas fon-tes compreendidas.»

Famílias de maiores rendi-mentos em pé de igualdade com famílias de menores rendimentos

«O que é surpreendente neste estudo é que o estatuto socioeconómico não tem im-pacto na qualidade. Pais de menor nível socioeconómico têm a mesma probabilidade de proporcionar experiências de alta qualidade aos seus fi-lhos como eram os pais de estatuto mais elevado», afir-mou Susan Goldin-Meadow, co-autora do estudo.

Embora os investigadores, ao longo dos anos, tenham acumulado evidência impres-sionante de que o número de palavras que as crianças ou-vem – a quantidade de lin-guística – tem um impacto no desenvolvimento do vocabu-lário, a medição da qualidade do ambiente não-verbal – in-cluindo pistas não-verbais para o significado das pala-vras – tem-se mostrado muito mais difícil.

Para medir a qualidade, a equipa de investigação visio-nou vídeos de interações diá-rias entre 50 cuidadores pri-mários, na quase totalidade as mães, e as crianças (de 14 a 18 meses de idade). As mães e as crianças, com origens sociais e económicas diversas, foram gravadas por períodos de 90 minutos, no seu dia a dia, em períodos de brincadeira e de outras atividades.

A equipa, então, mostrou excertos de 40 segundos des-ses vídeos a 218 adultos, com o som silenciado. Com base na interação entre a criança e os pais, os adultos foram con-vidados a adivinhar, em cada excerto, que a palavra mãe usava quando um «bip» era acionado no vídeo.

Alunos do 6.º ano com dificuldades vão ter prolongamento do ano letivo

Um sinal sonoro pode ocorrer, por exemplo, no dis-curso silenciado de um pai para a palavra «livro» quando uma criança se aproxima de uma estante ou leva um livro para a mãe começar a contar uma história. Noutros excer-tos, os espectadores não fo-ram capazes de adivinhar a palavra buzinada durante a conversa, já que havia poucas pistas imediatas para o signi-ficado das palavras. Excertos que continham palavras que eram fáceis de adivinhar for-neceram pistas de alta quali-dade para o significado das palavras.

Embora não houvesse di-ferenças na qualidade das in-terações baseadas nas origens dos pais, a equipa encontrou diferenças individuais signifi-cativas entre os pais estuda-dos. Alguns pais forneceram pistas não-verbais sobre pala-vras apenas 5 por cento do tempo, enquanto outros for-neceram pistas não-verbais durante 38 por cento do tem-po, indica o estudo.

O estudo também consta-tou que o número de palavras que os pais utilizavam não estava relacionado com a qualidade das trocas verbais.

«Quantidade e qualidade iniciais representam diferen-tes aspetos na variação en-contrada no vocabulário mais tardio», escrevem os autores. Por outras palavras, quanto os pais conversem com seus fi-lhos (quantidade) e como os pais usam palavras em relação ao ambiente não-verbal (qua-lidade) fornecem diferentes tipos de informação para o desenvolvimento precoce da linguagem.

«No entanto, os pais que falam mais estão, por defini-ção, a oferecer aos seus filhos mais palavras e quantas mais palavras uma criança ouve, o mais provável será que a criança ouça uma determina-da palavra numa situação de aprendizagem de alta quali-dade», acrescentam. Isto su-gere que a vantagem de voca-bu lá r io das f amí l i a s de rendimentos mais elevados vem de uma maior quantida-de de fornecimento de pala-vras, o que conduz a um nú-mero maior de aprendizagem de alta qualidade de palavras.

Fazer um uso eficaz de si-nais não-verbais pode ser uma boa maneira de os pais colocarem os seus filhos no caminho de uma linguagem bem desenvolvida.

Pequeno-almoço na escola ajudaalunos com carência a melhorar notas

escolas possam não ter tido a capacidade para identificar todos os alunos com necessidades alimentares, mas garantiu que daqueles que foram identificados nenhum ficou sem apoio.

O próximo ano letivo será, por isso, de maior vigilância e espera-se que haja sempre empresas a colaborar no projeto. “Não estou a prever maiores dificuldades para o próximo ano letivo, mas sabemos que há dificuldades que ainda não estão satisfeitas. Portanto, a maior colaboração de todos será essencial para alargar o programa a mais pontos do país. Nós esperamos que as escolas detetem essas neces-sidades e que haja sempre empresas que pos-sam colaborar”, afirmou Nuno Crato.

No ano letivo de 2012-2013 foram apoia-dos pelo PERA alunos de 387 agrupamentos e escolas.

Explicar a crise às criançasmais tempo a despedir-se emocionalmente da vontade de obter o objeto desejado. Nessa al-tura, a psicóloga infantil aconselha a «passar à frente». Desde muito cedo que se deve edu-car para a poupança. «Se for criada numa casa em que há cuidado com os gastos, ela vai for-mar-se dessa maneira», afirma. – Dos 6 aos 11 anos

A criança começa a ter noção do dinheiro. «É uma boa altura para atribuir uma mesada», refe-re. Se o seu filho tiver tendência para esbanjar, Alcina Rosa aconselha que «dê uma moeda ao fim de semana. Gastou? Já não há mais». Para perceber o real valor das coisas, o melhor é colocar algum dinheiro no mealheiro, em vez de o depositar. «Se lhe mostrar o que te-ria de gastar para obter o que deseja» mais facil-mente ele deixará de o querer fazer. – Dos 12 aos 18 anos

«Se os pais disserem que o ordenado di-minuiu, eles acabam por compreender», asse-gura. «Se virem que os pais compram menos coisas para eles, os filhos compreendem mais facilmente», diz ainda. Perante a tendên-cia para se compararem com os amigos, «diga que é bom que os pais dos colegas ainda não tenham sofrido cortes no salário, mas não é seguro que não venham a ter. Que todos pode-mos ser amigos, independentemente do nível de vida de cada um».

Finanças na infância

Passe o testemunho da gestão inteligente do orçamento pessoal aos mais novos.

Estes são alguns dos conselhos que deve seguir:

1. Não justifique um não com o argumen-

to «não tenho dinheiro». Esclareça que não tem nível de vida para certos gastos e que, em tempos de crise, se justifica poupar.

2. Ensine-lhe que as retribuições que rece-beu no aniversário, no Natal ou uma parte da semanada podem ser oportunidades para pou-par.

3. De vez em quando dê-lhe uma moeda em troca de ajuda numa tarefa doméstica.

4. Antes de sair para as compras, prepare uma lista apenas com os bens de consumo da criança e fale com ela sobre isso.

5. Coloque à parte, no carrinho, aquilo que é do seu filho, desde bolachas a iogurtes, para que ele perceba que já tem muita coisa.

6. Se a criança fizer birras com frequência, evite levá-la muitas vezes ao supermercado ou permanecer muito tempo no local. Se aconte-cer, procure sair rapidamente para evitar situa-ções constrangedoras.

Texto: Fátima Lopes Cardoso com Alcina Rosa (psicóloga infantil)

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18 CARTAZ CulTuRAl 26/julho/2013

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

* Sessão válida: Sex. e Sáb.

Hotel dos Cavaleiros

O Capital - M/12- Qua. 31, 21.30 h.

Wolverine - DigitalSessões: 13.00; 15.30; 18.10

Gru - O Maldisposto 2 - VP - Digital -M/6- Sessões: 12.40; 15.00; 17.05; 19.15

Sala 2

WWZ: Guerra Mundial - Digi-tal - M/16 - Sessão: 23.50*

A visitar

Museu Municipal Carlos Reis

Em permanência: “Tvrres - História Local”, “O Canto de Avita” (ar-queologia), “A intemporalidade de uma pintura portuguesa” (pintura

de Carlos Reis), “Imagens do Homem, Idades de Deus” (Arte Sacra). - terça a sexta, 9-12.30h / 14-17.30h. Fim-de- -semana, 14-17.30h. Encerra às segundas e feriados. Contacto: 249 812 535

Castelo de Torres NovasFortaleza medieval inte-grante da linha defensiva do Tejo desde a ocupação islâmica. Vítima de su-cessivas destruições ao longo da História, o monumento conserva o traçado gótico deixado pelas reconstruções fernandinas (pós invasões castelhanas - séc. XIV), bem como a memória de Gil Paes, seu intrépido alcaide.

Ruínas Romanasde Vila CardílioAlvo de sucessivas intervenções de conservação, esta antiga “pe-dreira” passou a sítio arqueológico por ação de Afonso do Paço, a partir da década de 60. Trata-se de uma parte urbana do séc. I a IV, zona residencial dos proprietários do que terá sido um importante centro de exploração agrícola romano. - segunda a sexta, 9 -12.30h / 13.30--17h. Encerra aos feriados. Para visitas guiadas: 966 967 100.

Turbo VP - 3D -M 6- Sessões: 12.50; 15.10; 17.20; 19.30; 21.40

Depois da Terra - Digital-M/12 - Sessões: 21.20; 23.40*

Coordenado por Tiago Amado

“Comunidade Ferroviária”

O Entroncamento é uma povoação muito recente, cujo nome explica as suas origens e razão de ser: corresponde ao Entroncamento da linha ferroviária do Norte com a do Leste. O local então denominado Ponte da Pedra teria a vantagem de estar “virgem” no que diz respeito a modificações provocadas pelo homem e ainda por ser uma zona fisicamente pouco acidentada. O desenvolvimento desta “comunidade ferro-viária” começou, assim, no momento em que a Companhia Real dos Caminhos de Ferro iniciou a construção de habitações operárias e o equipamento do lugar com bens colectivos e infra-estruturas sanitárias, em Maio de 1894.Em 1926 surge a freguesia do Entroncamento, agregada a parte das de Atalaia (agora perten-cente ao concelho de Vila Nova da Barquinha) e Santiago (Torres Novas).A vila do Entroncamento adquire esta cate-goria em 1932, sendo o concelho criado em 1945.

História da Cidade do Entroncamento

Na Biblioteca28 de julho | domingo

Feira de Antiguidades e Colecionismo9-17 horas | Avenida Dr. João Martins de Azevedo

249 813 019 | [email protected]

Bibliocinéfilos | quarta | 15 horas | Sala Polivalente 31 de julho

Boog e Elliot 2 | M/6 | Animação | 2008 | Estados Unidos | 73’ Mostras Biobliográficas | de sexta a quinta | BMGPL (Átrio e Sala do Conhecimento)

De 26 de julho a 1 de agosto Emily Brontë//30.07.1818-19.12.1848

ExposiçõesAté 31 de agosto

Filarmónica Torrejana, 140 anosExposição Documental

Museu Municipal Carlos Reis 249 812 535 | [email protected]

Até 31 de agostoLeituras do Rio Almonda | Fotógrafos Amadores do Ribatejo

Exposição de FotografiaÁtrio (BMGPL) | Todos os públicos

249 810 310 | [email protected] 1 de julho a 27 de setembro

«A água que passa – postais de rios» – depósito de Carlos Trincão MarquesMostra Documental

Átrio do Arquivo Municipal (BMGPL) | Todos os públicos249 810 312 | [email protected]

De 1 a 31 de julho“Romance del Trovador (aguarela)”, de Jorge Colaço | MMTN n.º 3275

1.ª metade do século XX | Aguarela, Papel, Madeira | 80,4cm x 48,6 cmPeça do Mês

Museu Municipal Carlos Reis | Todos os públicos249 812 535 | [email protected]

De 4 a 31 de julho “Versos ao mar” PT/CMTN/AMTN/EspPart/JLS/I/2/59 a 61

Documento do MêsÁtrio do Arquivo Municipal (BMGPL) | Todos os públicos

249 810 312 | [email protected]

Uma centena de cantores vindos de países como Reino Unido, Ir-landa, França, Hungria, México e Portugal, apresentam ao público um programa soberbo: “Cosí fan Tutte” de Mozart, “Giulio Cesare” de Handel, o espetá-culo “Cenas da Vida Rural” ou o “Requiem de Mozart” sobem a palcos como o Convento de Cristo em Tomar ou a Quinta do Adro em Ferreira do Zêzere. Te-nha acesso aos melhores lugares, apoiando o projecto através de crowdfunding. No dia 3 de agosto, um grupo de cantores chega a Ferreira do Zêzere, para participar num Curso Intensivo de Verão, que dará origem a um Festival de Ópera e Canto Lírico, o Zêzere Arts Festival. Vindos de países como Reino Unido, Irlanda, França, Hungria e México, para além de Portugal, são acompanhados por uma equipa de experientes maestros, pianistas e encenadores de ópera que vão trabalhar com os cantores, na preparação de um extensivo programa de espetáculos e concertos.Durante o mesmo período, grupos de cantores de coro juntam-se à companhia. Ficam instalados no Convento de Cristo, em Tomar, a participar em concertos e espetáculos.As performances do Festival terão início no dia 7 de agosto e culminam no concerto final do dia 17. Durante o evento vão ser apresentadas três óperas e um recital de canto lírico, um jantar de gala com ópera, música na celebração das missas das igrejas locais, concertos do coro e atuações em centros de dia, lares e restaurantes.Roberto Recchia, vindo de Itália, Chris Cowell, de Inglaterra e o encenador portu-guês Mário Redondo encenam o “Cosí fan Tutte” de Mozart, o “Giulio Cesare” de Handel e o espetáculo “Cenas da Vida Rural”.O diretor artístico, Brian MacKay, é acompanhado pelos pianistas John Shea, Charles Kirkpatrick, Siobhain O’Higgins e o maestro de coro Pedro Correia, que se juntam ao staff do festival.Joanna Mules, artista e designer de Belfast, Irlanda do Norte, vai criar e construir todos os cenários dos espetáculos com artistas de Ferreira do Zêzere.O Zêzere Arts Festival está especialmente grato à Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere e a todos os voluntários locais, que trabalharam incansavelmente para que este evento pudesse acontecer. Sem este apoio, não teria sido possível realizá-lo. A todas as instituições locais (igrejas, centros de dia, lares, restaurantes, entre outras) agradecemos o entusiasmo com que receberam este evento mais uma vez, possibi-litando a repetição do sucesso da edição do ano passado.

Zêzere Arts, de 7 a 17 de agosto

Festival de Ópera e Canto Lírico regressa a Tomar e Ferreira do Zêzere

Wolverine - 3DSessões: 21.30; 00.00*

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AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAlcorochel .................. 249 822 095Assentis ...................... 249 790 368Brogueira .................... 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Lapas .......................... 249 836 709Meia Via ...................... 249 821 652Olaia ........................... 249 982 525Paço............................. 249 791 776Parceiros Igreja ........... 249 835 889Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115Ribeira Branca ............ 249 831 869Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.00 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 19.00 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

26/julho/2013

Figuinhos com Pimenta

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 26; NICOLAU 249 830 180.

Sábado, 27; LIMA 249 822 067.

Domingo, 28; ALIANÇA 249 813 592.

Segunda-feira, 29; CENTRAL 249 822 411.

Terça-feira, 30; P. MARTINS 249 812 472.

Quarta-feira, 31; PALMEIRA 249 821 078.

Quinta-feira, 1; NICOLAU 249 830 180.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Entroncamento, Electrome-cânico, em geral; Entroncamen-to, Florista - flores artificiais; Vila Nova da Barquinha, Mecâ-nico de automóveis; Entronca-mento, Técnico de manutenção; Torres Novas, Estofador; Alca-nena, Torneiro mecânico; Torres Novas, Electricistas-mont. de inst. de bai. tensão; Torres No-vas, Outros empregados admi-nistrativos dos serviços finan-ceiros e; Torres Novas, Empre-gado de mesa; Entroncamento, Técnico de manutenção - infor-mática; Entroncamento, Técnico de vendas.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Olival, Auxiliar de limpeza (servente de limpeza) (m/f); Fáti-ma, Vendedores de loja (caixeiro) (m/f); Nossa Senhora das Miseri-córdias, Serralheiro mecânico (m/f); Nossa Senhora da Piedade, Encarregado de lavandaria (rou-peiro) (m/f); Nossa Senhora da Piedade, Recepcionista, em geral (m/f); Fátima, Ajudante de cozi-nha (m/f); Fátima, Empregado de mesa (m/f); Nossa Senhora das Misericórdias, Assentador de re-vestimentos.

Contactar:Centro de EmpregoOURÉM

CULINÁRIA

Ingredientes (6 pessoas):

• 1 manga• 5 dl de polpa de manga de

lata• 4 dl de natas• 1 lata de leite condensado• 2 iogurtes gregos naturais

açucarados• 12 folhas de gelatina• Óleo para untar

Preparação:

1 – Demolhe as folhas de gelatina em água fria. Numa tigela, junte a polpa de man-ga, o leite condensado e 1 io-gurte grego e mexa muito bem.

2 – Escorra as folhas de gelatina, leve-as a derreter sem deixar ferver e adicione ao preparado anterior, me-xendo sempre muito bem. À parte bata as natas em chan-

Semifrio de mangacom iogurte

Ingrediente (6 pessoas):

• 300 g de açúcar• 60 g de farinha maisena• 1/2 ananás• 6 gemas + 5 claras• 7 dl de leite• 1 dl de licor a gosto• 2 casquinhas de limão• 1 pau de canela

Preparação:

1 – Descasque o ananás, rejeite-lhe a parte mais dura do meio e corte-o depois em pedaços. Reserve alguns para decorar, deite os restantes num tacho, junte 200 g de açúcar, o licor, o pau de canela e as cascas de limão, leve ao lume, mexendo de vez em quando, e deixe ferver duran-te 7 minutos. Retire do lume, deite num passador de rede e deixe escorrer bem.

2 – Verta novamente para o

tacho o líquido do ananás, adicione o leite e novamente o pau de canela e as cascas de limão, leve ao lume e deixe ferver. Numa tigela, bata as gemas com a farinha maisena

Creme de ananás merengado

GNR deteve indivíduo por tentativa de rouboem Vale da Serra

Na sexta-feira, dia 19, um indivíduo com cerca de 45 anos foi detido por tentativa de roubo por esticão em Vale da Serra, freguesia do Pedrógão. Combinados os esforços das Patrulhas de Alcanena e de Torres Novas, em coordenação com elementos de Investigação Criminal do Destacamento de Torres Novas, montou-se uma opera-ção de localização e da sua interceção, que culminou na detenção do suspeito.

O indivíduo ficou detido e permaneceu nas instalações da Guarda até ser presente ao Tribunal Judicial de Ourém no dia se-guinte, sábado.

Quatro mil militares da GNR vão fiscalizarveículos pesados de mercadorias

A Guarda Nacional Republicana iniciou uma nova operação “Truck e Bus”, de fiscalização a veículos pesados de mercadorias, que vai decorrer até ao próximo dia 28, envolvendo mais de quatro mil militares.

Segundo a GNR, a operação “Truck e Bus” incidirá no controlo de peso, nos tacógrafos (tempos de condução, pausas, tempos de repou-so, viciação e manipulação), na verificação do acondicionamento e transporte de carga, na verificação das condições técnicas e documen-tação dos veículos, na condução sob efeito do álcool, nas infrações de natureza fiscal e aduaneira e também de natureza ambiental.

guês dizemos: “abandone, abandone, que a este pobre povo martirizado, não parece nada mal”, mas a sua persis-tente teimosia em se agarrar ao poder, essa sim e já agora leve consigo o resto da “con-gregação”!… Livra que o se-nhor e o seu Governo(?) pa-recem “lapas”!…

Parece que, em resultado da malfadada crise (que os políticos provocaram e de que a grande maioria do Povo não tem culpa nenhuma) também cá pela Cidade (e arrabaldes) a contenção de despesas no que respeita, por exemplo, à iluminação públi-ca, se tem feito sentir, com o apagar de vários candeeiros, ordenado pela Autarquia mas, por outro lado e segun-do já me disseram, parece que onde deviam apagá-los como por exemplo, na Aveni-da Andrade Corvo (ainda com muito poucas habita-ções) é onde estão mais can-deeiros ligados!!!… Porque será?!…

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Não estando em causa o valor do Programa da TVI – FACE TO FACE, apresentado por Felipa Garnel, volto a perguntar (porque já o fiz

aqui uma vez…) porque raio de carga de água, esse citado Pro-grama, como bons portugueses que deveríamos ser, não se cha-ma simplesmente: “FACE A FACE”?!… É que, por muito que me digam que o inglês é uma língua universal, estamos em Portugal, temos uma Lín-gua, até bastante mais rica e completa, em relação à língua da “bifalhada”, não se justifi-cando portanto esta contínua subserviência a línguas estran-geiras!…

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Embora em menos quanti-dades, aí estão a decorrer as tradicionais “Festas de Verão” por todo o nosso imenso Con-celho e não só. E, sem despri-mor para alguns bons Músicos, que tocam individualmente ou em duplas, com todo o apoio musical gravado, obviamente, os Agrupamentos “a sério”, normalmente com 4 a 7 ele-

mentos continuam, mesmo as-sim, a serem os preferidos para muitas Festas casos, por exem-plo, das Festas de Pedrógão de Aire e de outras aldeias.

Também e no que respeita aos tradicionais Eventos Musi-cais no Pavilhão do Alvorão (Clube de Campismo Torreja-no) – MÚSICA ANOS 60 – es-tão parados, como habitual-mente nesta época de Verão mas, muito em breve daremos notícias sobre o também habi-tual BAILE DE FIM DE FÉRIAS – Agrupamento SONS DO PARQUE, que marcará a reen-trada da época destes eventos mensais!…

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O Passos Coelho (onde até nas Ilhas Selvagens o detestam pois que os Coelhos e não só, têm destruído parte do seu “ha-bitat”), diz que não abandona o País e que não se demite mas eu e (quase) todo o povo portu-

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

tilly bem firme e envolva-o na mistura.

3 – Unte uma forma com um pouco de óleo, verta-lhe o preparado anterior, leve de-pois ao frio e deixe solidificar bem. Depois desenforme cui-dadosamente, coloque num prato e regue com o restante iogurte grego. Descasque a manga, lamine-a, junte-a como vê na foto e sirva deco-rado com outras frutas a gos-to.

e junte o preparado do tacho, em fio e mexendo sempre. Verta mais uma vez para o tacho e leve ao lume, mexen-do continuadamente até en-grossar. Retire do lume, rejeite o pau de canela e as cascas de limão, adicione o ananás, en-volva e deite numa taça funda ou tabuleiro.

3 – Numa tigela, bata as claras em castelo e adicione o restante açúcar, aos poucos e batendo sempre. Disponha em colheradas sobre o doce e leve ao forno, na função grill, apenas até que fique douradi-nho. Retire do forno, decore com os pedaços de ananás que reservou e sirva.

Resolva o Problema

A solução do problema número 119 é: 6 euros.

Alice Martins – [email protected]

Problema N.º 120 – Que idade tem o Diogo?

Mário é 8 anos mais novo que a sua irmã Joana. O irmão Diogo tem quatro vezes a idade do Mário. As ida-des de Mário e de Joana, juntas, são iguais à idade do Diogo. Que idade tem o Diogo?

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ÚLTIMAPÁGINA Pela primeira vez, o Instituto do Sangue

vai alargar colheitas a hipermercados.Campanha de sensibilização arrancou na terça-feira.

Estórias ao Vento

Caldeirada

Fernando Faria PereiraArquiteto Paisagista

Chegamos cedo ao mercado, deambulamos a ver o rebuliço. Espaço amplo desassom-

brado… Vamos à zona do peixe. Em casa de ferreiro espeto de pau? Não assim nesta terra de pescadores: bancas bem sortidas e mui-tas. Navegamos à babugem, lentamente sem apanhar ventanias. As peixeiras chamam-nos despudoradamente: querido, amor, freguês da minha alma…. Sorrimos aqui e ali tal político que beija crianças nas feiras sem se comprometer com nada…. Atracamos junto a uma banca em que a vendedora diz, num assomo de vaidade, não repararem na cara que já foi bonita Em assembleia exibem-se os habitantes do mar com maior variedade do que quando Sto António, por não o ouvirem os habitantes da terra, foi pregar para os do mar. Olhos nos olhos não lhe adivinho a ida-de, mas noto os baldões da vida e sal do mar, que salga a carne ainda que a carne teime em não se deixar salgar. Saia rodada garrida. Sete saias? Que sim que não! Lenço ao pes-coço mais colorido que pôr-do-sol. Brinco de filigrana. Linguajar, tão certo ser desta terra, de turistas, que nunca volta as costas ao mar! Que vai ser freguês? Há na sua voz promes-sas mas enquanto tornamos resposta, lança o anzol a outra potencial presa com um cão ao colo: que bonito cachorrinho, é mesmo lindo. Vimos à caldeirada, tornamos nós. A presu-mível freguesa não se afasta embora não dê torna: será estrangeira ou então percebeu a bajulação não querendo dar parte fraca. Pei-xe para caldeirada: este aqui já cortado, me-lhor este que custa mais um pouco. Acentua melhor de tal maneira que até parece pecado escolher o peixe mais em conta. Querem sa-fio? E congro? É o mesmo, posta mais do rabo ou da cabeça? Sou sincera antes quero que levem do rabo porque tendo mais espinhas, vende-se pior! Escolhemos da cabeça ficando sem saber se a sinceridade dela não nos levou afinal para o caminho que queria. Experiente, olho no burro e no cigano, torna a puxar pa-lavra com a mulher do cão, desta feita a exi-gir resposta: é mesmo bonito raio do animal, qual é raça? A outra cheia de não me toques, anéis de pechisbeque, pintada tal salmonete, responde ao engodo, como o corvo iludido pela raposa: é um caniche. A peixeira muito matreira dá corda não vá o peixe, embora já com anzol, dar de repente um sacão que par-ta o fio: caniche, já tenho visto, mas estava na dúvida porque esse é mesmo bonito. A outra espaneja-se como uma arvéola. Torna então ao nosso lado: arraia, cação três postas, leve estas quatro já as cortei… Tamboril, fígados de tamboril, um chega? Outro e outro, por estes não lhes levo nada! Esses aí, esfolados são peixes porcos? Sim, faço-lhe ao mesmo preço dos peixes da caldeirada. Levamos três para filetes. Depois ficamos a pensar: será caro para um peixe que dantes se deitava fora? Adiante, negócio feito, passa-nos para o marido que, apagado de todo, porventura saudoso das ondas e do mar, escama e ama-nha o peixe. Então vira-se para a freguesa do cão num tom que não admite nega: diga lá princesa o que vai ser…

“O tamanho importa?”até final de setembro na Biblioteca

Festa de Verão na Mata garantiu animação

«O tamanho impor-ta?» é o nome

dado à coleção de livros em edição lilliput, de Carlos Trincão Marques, patente na Sala do Co-nhecimento da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, até ao dia 28 de se-tembro.

Uma mostra documen-tal que merece uma ob-servação cuidada dada a sua natureza invulgar.

Esta é uma mostra or-ganizada pelo Arquivo Municipal que pela pri-meira vez decidiu expôr na Sala do Conhecimen-to, de forma a permitir que seja visitada por um maior número de pessoas.

No total são nove os

No últ imo fim-de --semana, nos dias 20

e 21, a Festa de Verão na Mata garantiu a animação na terra. O sábado à noite registou uma enchen-te e no domingo houve concerto pela Sociedade Filarmónica União Ma-tense.

É sempre com grande alegria e orgulho que as gentes da Mata veem a sua banda atuar. Estão lá os filhos, primos, avós, netos, sobrinhos e ami-gos, numa banda que reú-ne a população em torno da música. No domingo pôde-se testemunhar isso mesmo e a SFUM não deixou créditos por mãos alheias, dando um con-certo ao final de tarde que deu, mais uma vez, mo-

tivos de orgulho a quem a acarinha. A banda, que integra um grande núme-ro de jovens, dirigida pelo Maestro Sérgio conduziu os músicos por um leque variado de sons e de re-

gistos musicais. Desde a música “clássica” das bandas, com uma mar-cha, passando por sono-ridades mais modernas, da música internacional e da canção portuguesa. O

público reagiu positiva-mente, aplaudindo a cada atuação.

A Festa de Verão, ex-plicou um elemento da direção a “O Almonda”, é já uma tradição que per-mite à coletividade equi-librar as contas, juntando dinheiro para comprar instrumentos para a ban-da ou para realizar obras que são necessárias. A po-pulação, porque se quer divertir e gosta de festa, compareceu e, dessa ma-neira, contribuiu para que os futuros concertos dos músicos da SFUM possam ter novos instru-mentos.

LML

expositores divididos por cinco temáticas, sen-do elas: “Generalidades e Literatura”, “Poesia”, “Religião”, “Direito e História” e “Camões”.

Em exposição estão 61 exemplares em que todos eles cabem na palma de uma mão.

O livro mais pequeno desta coleção particular

tem 3,3 centímetros de altura, 2,7 de largura e 0,5 de espessura. O maior tem 13,2 centímetros de altura, 8,7 de largura e 1 centímetro de espessura.

Ainda a título de curio-sidade a obra mais antiga data de 1626 e o mais re-cente é a Constituição da República Portuguesa de 2012 e tem 354 páginas.

Por parte de quem já visitou as reações têm sido, as melhores. Quem visitou apreciou e fez co-mentários positivos.

Uma exposição a visi-tar, porque afinal o tama-nho, às vezes, não importa.

Célia Ramos