recortes 022 01-02-2013

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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected] Recortes nº 022 Índice 01 de fevereiro de 2013 Barcaça com 190 metros deu entrada para reparação Porto de Lisboa ainda não recuperou carga perdida na greve dos estivadores Redução dos granéis líquidos prejudicou o porto de Leixões em Dezembro Portos batem recorde com 67,9 milhões de toneladas Setúbal movimentou menos 800 mil toneladas Comsa Rail prepara novo comboio para a Autoeuropa CP Carga reduz prejuízos para 19 milhões Costa Silva: "Transportes são o principal problema energético de Portugal" Governo aprova candidatura da Arrábida

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Barcaça com 190 metros deu entrada para reparação • Porto de Lisboa ainda não recuperou carga perdida na greve dos estivadores • Redução dos granéis líquidos prejudicou o porto de Leixões em Dezembro • Portos batem recorde com 67,9 milhões de toneladas • Setúbal movimentou menos 800 mil toneladas • Comsa Rail prepara novo comboio para a Autoeuropa • CP Carga reduz prejuízos para 19 milhões • Costa Silva: "Transportes são o principal problema energético de Portugal" • Governo aprova candidatura da Arrábida

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Page 1: Recortes 022 01-02-2013

APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected]

Recortes nº 022

Índice – 01 de fevereiro de 2013 • Barcaça com 190 metros deu entrada para reparação • Porto de Lisboa ainda não recuperou carga perdida na greve

dos estivadores • Redução dos granéis líquidos prejudicou o porto de Leixões em

Dezembro • Portos batem recorde com 67,9 milhões de toneladas • Setúbal movimentou menos 800 mil toneladas • Comsa Rail prepara novo comboio para a Autoeuropa • CP Carga reduz prejuízos para 19 milhões • Costa Silva: "Transportes são o principal problema energético

de Portugal" • Governo aprova candidatura da Arrábida

Page 2: Recortes 022 01-02-2013

Setubalense, 1 de fevereiro de 2013, pág. 16

Page 3: Recortes 022 01-02-2013

Público, 1 de fevereiro de 2013, pág. 18

Page 4: Recortes 022 01-02-2013

Jornal de Negócios, 1 de fevereiro de 2013, pág. 13

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Transportes & Negócios, 1 de fevereiro de 2013

Portos batem recorde com 67,9 milhões de toneladas

Pelo segundo ano consecutivo, os sete principais portos nacionais fixaram em 2012 um

novo recorde de movimentação de cargas, agora nos 67,9 milhões de toneladas. As sucessivas greves dos trabalhadores portuários não chegaram para evitar um novo

crescimento da actividade, na casa dos 1,7%. Só Lisboa e Setúbal, os mais afectados

pelas paralisações, não lograram crescer. Mas os outros, em particular Sines e Leixões,

compensaram as perdas. De acordo com os dados divulgados pelo IPTM, o crescimento dos volumes

movimentados foi conseguido exclusivamente à custa da carga geral, que aumentou de

23,2 milhões de toneladas, em 2011, para 24,8 milhões em 2012. Em particular, o

movimento de contentores subiu 8,9% em termos homólogos. Os granéis líquidos totalizaram 26,7 milhões de toneladas no ano findo (contra 27,3

milhões no exercício anterior). E os granéis sólidos mantiveram-se praticamente

inalterados, na casa dos 16,3 milhões de toneladas. Sines reforçou significativamente o seu peso específico de maior porto nacional, valendo

no final do ano 42,1% da tonelagem total nacional (38,6% no final de 2011). No mesmo

sentido, Leixões subiu a sua participação de 24,3% para 24,5%. Na inversa, Lisboa caiu

de 18,5% para 16,3%. E Setúbal passou de 10,3% para 8,9%. Entre os portos de menor dimensão, Aveiro representou, em 2012, 4,9% do movimento

total de mercadorias (5% em 2011), a Figueira da Foz 2,6% (2,5%) e Viana do Castelo

0,7% (idem).

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Transportes & Negócios, 1 de fevereiro de 2013

Setúbal movimentou menos 800 mil toneladas O porto de Setúbal movimentou em 2012 6,1 milhões de toneladas, menos 12% que no

ano anterior. Os contentores foram os mais prejudicados. Só a carga geral fraccionada conseguiu fechar o ano no azul, com um crescimento

homólogo de 0,7% para os 2,2 milhões de toneladas. A carga contentorizada teve a pior performance relativa, com perdas de 38,7% para as

451 mil toneladas. O movimento de contentores caiu 36% para os 49 350 TEU. Setúbal

foi também muito castigado pelas greves dos trabalhadores portuários. A movimentação de granéis sólidos ficou-se pelos 2,65 milhões de toneladas (menos

14,3%), e os granéis líquidos perderam 11%, tendo registado 559 mil toneladas. O movimento de veículos, segmento em que Setúbal é líder destacado, também esteve

em baixa de 21,9%, fruto ainda do arrefecimento do mercado automóvel. Causa e consequência do menor movimento de cargas, o número de navios que

escalaram o porto sadino no ano passado também recuou 20,4%.

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Transportes & Negócios, 1 de fevereiro de 2013

Comsa Rail prepara novo comboio para a Autoeuropa

Os grupos espanhóis Comsa Emte e Sesé e a francesa SNCF formalizaram a constituição

da Ibereuropa Rail Logistics, que se dedicará ao transporte de veículos automóveis entre

Portugal, Espanha e a Alemanha. A nova empresa, um projecto que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS anunciou

oportunamente, transportará para a Alemanha os veículos produzidos nas fábricas da

Volkswagen de Palmela, Martorell (Barcelona) e Landaben (Navarra), e no sentido

descendente carregará componentes para aquelas unidades. A Ibereuropa Rail Logistics é detida em partes iguais pelos três sócios e usará as

capacidades ferroviárias da Comsa Rail e da Naviland Cargo e as competências

rodoviárias do grupo Sesé. O arranque do novo serviço ainda não tem data marcada. E é provável que quando

acontecer os comboios não vão de imediato à Autoeuropa. O trajecto entre Palmela e

Barcelona poderá ser feito por via rodoviária. Essa possibilidade foi há dias avançada por

Sandra Augusto, responsável pela logística da Autoeuropa, num encontro em Palmela

sobre o eixo ferroviário Portugal-Alemanha. Na altura, o serviço não foi identificado. A acontecer, a nova ligação poderá fazer concorrência ao serviço bissemanal actualmente

oferecido pela Schenker Transitários e operado pela CP Carga, Renfe Mercancias e

Deutsche Bahn, e que é alavancado pelas cargas da unidade VW de Palmela. A Comsa Rail, recorde-se, é parceira da Takargo na Ibercargo e, tal como o operador

privado português, possui locomotivas diesel que circulam indistintamente dos dois lados

da fronteira ibérica.

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Transportes & Negócios, 1 de fevereiro de 2013

CP Carga reduz prejuízos para 19 milhões

A CP Carga anunciou uma redução de 37% no prejuízo verificado no exercício de 2012,

para os 19,3 milhões de euros. Em comunicado emitido, a companhia, que deverá ser privatizada ainda este ano, refere

um aumento de receitas de 4,5%, para os 64,3 milhões de euros, e um corte de 10,8%

nos custos operacionais, para os 78,9 milhões de euros. Os resultados operacionais foram, assim, negativos em 14,6 milhões de euros, mas terão

melhorado 12,3 milhões, ou 45,7% face ao registado em 2011. O objectivo várias vezes

anunciado é chegar ao break-even operacional no ano corrente. Quanto aos volumes transportados, a CP Carga refere uma quebra de 400 mil toneladas,

ou 4,4%, o que aponta para a casa dos nove milhões de toneladas. A empresa sublinha ainda no comunicado as dificuldades sentidas com a crise económica

e financeira, e também com a conflitualidade laboral, com sucessivas greves, que se

agravaram no semestre e que ainda se mantêm.

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Cargo News, 31 de janeiro de 2013

Costa Silva: "Transportes são o principal problema energético de Portugal"

A ADFERSIT realizou, nesta quinta-feira, a Conferência sobre as energias e os combustíveis no futuro dos transportes, inserida no Ciclo "Conectividade e Competitividade", do qual a CARGO é media partner. O orador do evento foi o Prof. António Costa Silva (ao centro na foto), Chairman da Partex Oil and Gas, que começou por apresentar, de forma sucinta, as alterações mundiais nos últimos anos relativas ao consumo de combustíveis, assim como as perspetivas e tendências futuras. Um dos exemplos utilizados para mostrar a crescente procura energética veio da China, onde o número de carros "deverá crescer 120 vezes em 40 anos", referindo-se ao período entre 1990 a 2030.

"Estamos numa encruzilhada porque vamos continuar a consumir cada vez mais energia mas as emissões têm que ser reduzidas. Isso não vai ser possível sem uma nova matriz energética e sem soluções, sobretudo para o sistema de transportes", referiu o orador, centrando-se então no contexto nacional: "Os transportes são o principal problema energético de Portugal. E o problema agravou-se entre 1990 e 2004". Numa perspetiva mais global, vincou que a crise atenuou "a preocupação sobre a ameaça climática mas esta é cada vez maior": "As emissões de CO2 de combustíveis fósseis aumentaram 5 vezes em 50 anos. E o sistema de transportes mundiais é uma das duas grandes fontes de emissões". A isto junta-se o problema da limitação dos combustíveis fósseis, por serem recursos limitados, mas também aos custos, afetados por circunstâncias políticas ou sociais, caso da pirataria: "A pirataria marítima, sobretudo ao largo da Somália, é um fenómeno novo que tembém influencia os custos dos combustíveis fósseis". "Pela primeira vez temos uma alternativa aos motores de combustão interna", acrescentou, referindo-se, em particular, ao motor elétrico. "Mas o motor de combustão interna é imbatível em autonomia, velocidade e custos" lembrou. No entanto, a balança pende contra si na questão ambiental: "A solução da combustão interna tem que melhorar a questão ambiental enquanto que a solução elétrica tem que melhorar a questão dos custos". Os custos, esses, estão relacionados com os investimentos em toda uma nova infraestrutura. Apesar disso, lembra que "o motor de combustão interna tem registado uma evolução muito grande nos últimos anos e tem também reduzido aquilo que os penaliza em termos ambientais, com soluções como o etanol ou os híbridos". Apesar disso, o futuro parece ser das novas fontes de energia. Mas tudo indica que, apesar dos alertas, não será num futuro assim tão próximo.

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Jornal de Notícias, 1 de fevereiro de 2013, pág. 20