reconhecimento dos direitos humanos

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Os DireitosHumanos

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Contextualização, problematização e racionalização sobre o tema " O Reconhecimento dos Direitos Humanos", inflamando a questão da Dignidade, do Reconhecimento e da Unanimidade.

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Page 1: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Os DireitosHumanos

Page 2: Reconhecimento dos Direitos Humanos

1905

Page 3: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Domingo Sangrento

Manifestantes pacíficos marcharam para apresentar uma petição ao czar Nicolau II e foram baleados sem piedade pela Guarda Imperial.

92 mortos e centenas de feridos.

Page 4: Reconhecimento dos Direitos Humanos

1914 a 1918

Page 5: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Primeira Guerra Mundial Muitos dos combates na Primeira

Guerra Mundial ocorreram nas frentes ocidentais, em trincheiras e fortificações (separadas pelas "Terras de Ninguém") onde vários cadáveres ficavam à espera do recolhimento do Mar do Norte até a Suíça.

As batalhas davam-se em invasões dinâmicas, em confrontos no mar, e pela primeira vez na história, no ar.

O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis.

Tinham acabado de ser criadas as condições para a ascensão do Nazismo.

Page 6: Reconhecimento dos Direitos Humanos

1939 - 1945

Page 7: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Segunda Guerra Mundial Em estado de guerra total,

mobilizaram-se mais de 100 milhões de militares, e esta causou a morte de setenta milhões de pessoas, a maioria das quais civis.

Foi o maior e mais sangrento conflito de toda a história da Humanidade.

Page 8: Reconhecimento dos Direitos Humanos

1945

Page 9: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki

• Destruição completa das duas cidades e 220 mil mortos, que em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional com a subsequente assinatura oficial do fim da II Guerra Mundial.

Page 10: Reconhecimento dos Direitos Humanos

1948

Page 11: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Apartheid• Discriminação Racial. “Os

não-brancos” eram impedidos de ser reais cidadãos .

• Não tinham direito ao voto, eram-lhes proibidos certos empregos, os hospitais próprios dos negros, tinham péssimas condições, a educação superior era praticamente impossível, entre muitos outros actos discriminatórios.

Page 12: Reconhecimento dos Direitos Humanos

• Sendo assim, podemos considerar, que numa primeira circunstância , que era necessário a protecção da população perante a acção e a prepotência do Estado sobre eles, ou seja, era necessária uma maneira de afirmar-mos a estabilidade e a segurança perante todos os abusos de poder.

• Numa segunda circunstância, a preocupação e o combate pelos direitos humanos atendem uma visão mais positiva da governação do Estado e do cumprimento das suas funções, em que agora teria de assegurar as condições e os recursos necessários a cada indivíduo, independentemente da raça, sexo, idade, religião…

Page 13: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Direitos Humanos

Page 14: Reconhecimento dos Direitos Humanos

O que são os Direitos Humanos?• Os Direitos Humanos são um conjunto de

leis, regras, vantagens e prerrogativas que devem ser reconhecidas como essências para que todos os indivíduos possam ter uma vida digna, ou seja, que ninguém seja inferior ou superior aos outros porque é de um sexo diferente, porque pertence a uma etnia diferente, ou religião, ou até mesmo por pertencer a um determinado grupo social. São importantes para que se tenha uma convivência em paz.

Page 15: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Existe unanimidade no reconhecimento dos direitos humanos?

• Hoje em dia sim, existe uma grande unanimidade no que diz respeito ao reconhecimento dos Direitos Humanos, mas nem sempre assim foi, pois nos países ditos civilizados, o processo em nada foi pacífico e isento de conflitos como vimos anteriormente, e só muito lentamente esses estados foram reconhecendo a dignidade a que todos merecemos.

• No entanto, por aqueles países que seguem uma religião cujas regras estão bem definidas e veiculadas, também foi (e ainda é) difícil de reconhecerem estes direitos.

Page 16: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Incumprimento dos Direitos Humanos A obstrução ao tratamento de doentes Palestinianos! A ONG médicos afirma que Israel está a obstruir o tratamento a

doentes Palestinianos.Esta atitude por parte de Israel é sem dúvida um atentado aos Direitos Humanos.

A brutalidade nas prisões russas... O Tribunal Europeu de Direitos Humanos condenou hoje a Rússia

pelas condições de detenção e aglomeração nas prisões, ao confinar 38 presos numa cela de 36 metros quadrados, na qual precisavam de se revezar para dormir.

Pena de morte: um fracasso na justiça A discriminação sobre indivíduos condenados à morte, o risco,

sempre presente, de executar um inocente, a forma banal de lidar com indivíduos que sofrem de distúrbios mentais e a aplicação de julgamentos injustos na administração da pena capital, conduzem a uma realidade inaceitável.

Page 17: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Exploração sexual e tráfico de mulheres: um problema mundial A exploração sexual e o tráfico de mulheres e meninas são formas

de violência que necessitam de combate e de uma maior fiscalização do poder público. Na esperança ter uma vida melhor, muitas jovens caem na conversa de aliciadores. Enganadas com falsas promessas de emprego ou casamento, elas acabam por se tornar escravas.

Guantánamo Bay, um outro lado de Cuba A 11 de Janeiro de 2002 ocorreu o primeiro deslocamento de

prisioneiros para a Base Naval de Guantánamo, situada na provícia homónima da província de Cuba. Aqui neste local longe dos olhares do mundo, os detidos são vítimas de tortura como por exemplo, a falta de sono, isolamento e o uso de cães. Assim, Guantánamo Bay vai completamente contra os Direitos Humanos e a Convenção de Genebra.

Page 18: Reconhecimento dos Direitos Humanos

E a dignidade Humana?

Page 19: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Ética de Kant "No reino dos fins, tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando

uma coisa tem um preço, pode pôr-se, em vez dela, qualquer outra coisa como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e portanto não permite equivalente, então ela tem dignidade"

“Age de tal forma a que trates a humanidade, na tua pessoa ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca apenas como um meio.

Kant, Na Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785)

Page 20: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Racionalização Uma vez que os Homens têm desejos, as meras coisas têm valor para nós em

relação a todos os nossos projectos. As «coisas» têm valor apenas como meios para fins, sendo os fins humanos que lhes dão valor.

Os seres humanos têm «um valor intrínseco, isto é, dignidade», porque são agentes racionais. Uma vez que a lei moral é a lei da razão, nós, os seres racionais somos a encarnação da lei moral em si. A única forma de a bondade moral poder existir é apreendermos o que devemos fazer e, agir a partir de um sentido de dever, fazendo-o.

Se o valor do Homem está «acima de qualquer preço», os seres humanos têm de ser tratados «sempre como um fim e nunca apenas como um meio». Isto é, temos o dever estrito de beneficência relativamente às outras pessoas: temos de lutar para promover o seu bem-estar; temos de respeitar os seus direitos, evitar praticar o mal, e, em geral, «empenharmo-nos, tanto quanto possível, em promover a realização dos fins dos outros».

Page 21: Reconhecimento dos Direitos Humanos
Page 22: Reconhecimento dos Direitos Humanos

“(…) O termo dignidade é algo absoluto e pertence à essência.”

Page 23: Reconhecimento dos Direitos Humanos

Organizações • Amnistia Internacional - Secção Portuguesa

Rua Fialho Almeida, 13 -1ºD 1070-128 LisboaTel.: +351 21 3861652 Fax: +351 21 3861782E-mail: [email protected]: http://www.Amnistia-internacional.pt

• Associação Aldeias de Crianças SOS de PortugalRua José Dias Coelho, 40, R/c Dt 1300-039 LisboaTel.: +351 21 3616950 Fax: +351 213616959E-mail: [email protected]

• Associação Portuguesa de Apoio à VítimaRua do Comércio, 56 - 5º - 1100-150 LisboaTel.: +351 218884732 Fax: +351 218876351E-mail: [email protected]: http://www.apav.pt

• AMI - Assistência Médica InternacionalRua José do Patrocínio, 49 Marvila 1900 LisboaTel.: +351 218371692 / 837 15 63 Fax: +351 218592362

• Centro de Informação das Nações UnidasRua Latino Coelho, Bloco A -1, 10º - 1050-132 LisboaTel.: +351 213190790 Fax: +351 213520559E-mail: [email protected]: http://www.onuportugal.pt/