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Recife Antigo o bairro que respira arte,cultura e esportes o ano inteiro. E o melhor tudo, de graça! A arte está nas paredes, o grafite como expressão. Museus para todos os gostos. Um panorama do bairro mais charmoso e versátil do Recife. A praça de mil e uma utilidades!

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A equipe da Revista Recife ZERO800 escolheu o Recife Antigo para ser o tema da edição especial do mês de Novembro/2014. Fizemos um passeio pelo famoso bairro e registramos as melhores opções de diversão, cultura e arte para aqueles que não o conhece, passar a conhecê-lo por meio de uma experiência visual incrível e uma leitura contemporânea e jovem. E para os que já costumam frequentá-lo, poder admirá-lo e guardar as suas melhores lembranças, agora registradas na revista. Uma boa leitura!

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Page 1: Recife zero800

RecifeZero800Edição especial 11/2014

Recife Antigoo bairro que respira arte,cultura e esportes o ano inteiro. E o melhor tudo, de graça!

A arte está nas paredes, o grafite como expressão.

Museus para todos os gostos.

Um panorama do bairro mais charmoso e versátil do Recife.

A praça de mil e uma utilidades!

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Ele estava totalmente deslocado naquele lugar. Todos estavam felizes, conversando, namorando, passeando com a família, alguns dançavam e outros andavam sobre rodas. Mas ele estava lá, parado, sentado bem no meio da praça. Não o vi de primeira, garanto que a maioria das pesso-as também não. Olhei para todos os lados. Vi tudo, menos ele. Então decidi seguir uma linha imaginaria, onde eu fazia um giro de 360° e registrava tudo que acontecia ali. Vi dois meninos, um de costas para o outro. Disseram-me que estavam fumando, não vi, mas registrei-os mesmo assim. Olhei para outro ponto e vi um casal. Estavam se conhecendo, com certeza, pelos olha-res e tom da conversa. Assim os fotografei. Fui mais para o lado e então vi a menina solitária. Ela, uma lata de pitu e um isopor. Perguntei se podia e então a eternizei naquele momento só.

Virei mais um pouco e vi a família de três pessoas. Para mim estavam tão felizes! E agora, felizes para sempre. Um menino parou em minha frente e me deu aquele instante maravilho-so. Obrigado, pés descalços! Olhei mais e vi outra família, essa bem grande, mas o pai esta-va meio bravo e assim está até agora. Andei mais um pouco e vi o pipoqueiro, solitário, com suas pipocas e a estátua frígida. Ainda estão todos lá. Então vieram as irmãs, mais ao lado, seus lindos filhos brincavam felizes. Uma delas olhou para mim, a lente a atravessou e ela está olhando até agora para mim. Por fim, veio ele, o mais desprovido de preocupações entre to-dos que estavam ali. Sentado, solitário, mas muito bem acompanhado de sua lata de cachaça. Olhava para o nada, contemplava algo que me despertou a curiosidade. Eu só me abaixei e comecei a tirar fotos suas. A cada erro, eu tinha que apagar a foto, pois o cartão já estava cheio.

Abaixado, eu tentava focá-lo sem que ele me visse - diferente do grupinho que começou a fazer pose - pensando que eu queria registrá-lo. Meu foco estava todo com aquele miste-rioso homem. Consegui tirar a foto que desejava! Levantei-me sentindo a sensação de ple-nitude que só um fotógrafo irá entender. E para mim, aquele foi o momento: um mendi-go sentado no meio da praça, tomando sua cachaça, conseguiu raptar a minha total atenção de forma que não vi mais nada ao meu redor, só ele. Todos iam e vinham. Uns brincavam, outros namoravam, alguns se encontravam, batiam um papo... Outros se viam pela primeira vez! Mas naquele momento, só aquele homem não era visto. Foi quando senti pela primeira vez qual é a sensação de não ser enxergado e foi assim, que o deixei eternamente registrado.

Carta Livre:Por Luis de Sousa

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É Arte! Pag. 14 e 15

Um Colonial Moderno Pag. 06 e 07

Um Lugar Para Todos! Pag. 10 e 11

Recife tem encantos mil... Foi assim Reginaldo Rossi, o eter-no rei da música pernambucana, definiu a cidade em sua canção “Recife, Minha Cidade” e é assim que pensam to-das as pessoas que nasceram ou que escolheram a cidade para morar ou apenas para passear. A cidade do carnaval, da cultura, dos esportes, da tecnologia, dos portos, da mo-dernidade e da diversidade, possui um bairro encantador: o

Recife Antigo.

Foi pensando assim, que a equipe da Revista RECIFE ZERO800 escolheu o Recife Antigo para ser o tema da edi-ção especial do mês de Novembro/2014. Fizemos um pas-seio pelo famoso bairro e registramos as melhores opções de diversão, cultura e arte para aqueles que não o conhe-ce, passar a conhecê-lo por meio de uma experiência visual incrível e uma leitura contemporânea e jovem. E para os que já costumam frequentá-lo, poder admirá-lo e guardar as suas melhores lembranças, agora registradas na revista.

Uma boa leitura!EDIT

ORI

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Domingo é dia de Feirinha ! Pag. 08 e 09

#RecifeAntigodeCoração Pag. 16 e 17

Recife Antigo Pag. 12 e 13

É Arte! Pag. 14 e 15

Um Colonial Moderno Pag. 06 e 07

Um Lugar Para Todos! Pag. 10 e 11

Editores: Gabriele Lima e Luis de Sousa

Jornalistas Responsáveis: Gabriele Lima e Luis de Sousa

Redator: Gabriele Lima

Designer: Luis de Sousa

Projeto Gráfico e Foto:Luis de Sousa

Sumário

expediente

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O bairro do Recife é um imenso museu ao ar l ivre , nele os vis i-tantes podem contemplar os casarões ant igos que fazem parte da sua paisagem dando um ar colonial e charmoso ao bairro, edif íc ios com séculos de his tór ia , por onde a a l ta sociedade daquela época desf i lava com seus t ra jes inspirados na mais a l ta moda francesa ou portuguesa. As ruas do bairro onde pou-co se vê das pedras que as calçavam e que hoje deram lugar ao asfal to , as igrejas barrocas que tanto encantam os tur is tas e o maior contraste vindo com os anos e o progresso, o graf i te .

Hoje o graf i te faz par te de toda a paisagem da cidade do Recife , dando um toque mais que especial ao bairro de mesmo nome, que tem um “apel ido” de al to contraste com sua nova real ida-de, Antigo. A ar te espalhada por todos os lugares dá a sensação de estar caminhando por uma imensa galer ia ao ar l ivre , onde as construções coloniais são as molduras requintadas para as pinturas de l ivre expressão ar t ís t ica e mult icolor idas . O An-t igo do bairro dá lugar para o novo, os jovens que “invadem” suas ruas e tem a necessidade de demonstrar ao mundo seus pensamentos e encontram no graf i te a sua válvula de escape. Mesmo algumas pessoas torcendo o nar iz para as pinturas , dizendo que isso não é ar te mais s im arruaça. Muito desse pensamento vem pelo motivo das pessoas ainda confundirem o graf i te com a pichação. Dois lados de uma moeda, onde um é totalmente reconhecido como ar te em todo o globo, in-clusive com grandes galer ias dedicadas a e le e o outro que não passa mesmo de arruaça e má conduta dos del inquentes que o prat icam. O graf i te é uma ver tente ar t ís t ica que vem crescendo cada vez mais e caindo no gosto das pessoas e que tem como objet ivo embelezar a inda mais as ruas de toda a c i-dade e causar encantamento em todos que sabem apreciá- lo .

Quem nunca se viu contemplando um grafite em qualquer parede por esse mundo a fora, não sabe o que é se perder em meio a selva de pedra se perguntando qual mensagem aquele pintura queria passar ou quem é o artista.

Por Luis de Sousa

Um Colonial Moderno

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Um Colonial Moderno Grafites espalhados por diversos locas do Recife Antigo.

Foto

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Domingo é dia de feirinha!A feirinha de artesanato é tradição no bairro do Recife Antigo e atrai público de vários lugares para conhecer, comprar e trocar objetos de

decoração, livros, roupas e acessórios.

Por Gabriele Lima

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Localizada na Rua do Bom Jesus, a feirinha de

artesanato é sucesso de público e crítica, desde

o seu início, há 14 anos. São mais de 150 barracas

que vendem peças de roupas, objetos de decoração,

bijuterias, bolsas, cerâmicas, culinária tipicamente

nordestina, artesanato pernambucano e ainda há um

varal, chamado de Corrente do Conhecimento, onde

os livros ficam pendurados à espera de um leitor

curioso que deseje pegá-lo para ler. O pequeno proje-

to também recebe livros usados que são doados. Pela

primeira vez visitando o local, o professor Francisco

Torres, 41 anos, aprovou a iniciativa do varal de li-

vros, “achei ótima a ideia, é uma forma de deixar que

os livros sigam os seus caminhos. Acredito que livro

tenha sido criado para isso, não para ficar guardados

em estantes. E o melhor, é que é de graça, né?”, de-

clarou o professor. Moradora de Olinda, a dona de

casa, Andréa Maria, 37 anos, ficou encantada com a

quantidade de opções de compra que a feirinha ofe-

rece “a gente não sabe nem por onde começar! Tem

muita barraquinha e muita coisa linda”, comentou.

A Rua do Bom Jesus é a antiga Rua dos Judeus,

um ícone da parte antiga da capital pernambuca-

na que foi restaurada e revitalizada em anos re-

centes. Os expositores montam as suas barracas

no início da tarde de domingo onde se misturam

com o agito dos eventos culturais da Praça do Ar-

senal, ao lado da feira. Luciana Carneiro, estudan-

te de Publicidade e Propaganda, afirmou que ir à

feirinha, virou seu roteiro de passeio “ah! é o meu

ponto! Marco com meus amigos e nos encontramos

aqui, como ponto de partida. Comemos bolo de rolo,

aproveito para comprar alguma coisa nos hippies e

depois seguimos pelo bairro”, disse a estudante. As-

sim como Luciana e seus amigos, muita gente cos-

tuma traçar essa rota e começa sua andança cultural

na feirinha de artesanato, pois todos os domingos

são realizados shows musicais gratuitos, apresenta-

ções de orquestras, ensaios de maracatu, entorno da

feirinha. Além de ser o dia em que a Torre Malakoff

abre o seu observatório astronômico. Sem dúvida, é

uma boa escolha para quem quer sair de casa, gas-

tar pouco e conhecer a arte popular de Pernambuco.

1. 9 I Recife Zero800

Page 10: Recife zero800

Por Luis de Sousa

Ponto quase que obrigatório para moradores e visitantes, a Praça do Marco Zero, atrai publico de diversos lugares da cidade com atrações de janeiro a janeiro e de forma gratuita.

Imagine um lugar onde tudo acontece e onde todos se encontrem. Onde numa única tarde você veja famílias passeando, amigos se encontran-do, casais se beijando, pessoas praticando os mais diversos esportes so-bre rodas, basquete ou corpo a corpo, vendedores de algodão doce, apresentação de bandas, folclores, circo, crianças correndo de um lado para o outro e seus pais também, pessoas fotografando e o melhor tudo isso, na mais perfeita harmonia. Sim, esse lugar existe e tem um nome: Praça do Marco Zero, localizada no Bairro do Recife Antigo, um dos pontos mais badalado, ouso dizer que o mais, do Grande Recife.

Point para todas as idades e gostos diferentes, o Marco Zero há muito tem-po caiu nas graças dos moradores de toda a cidade e hoje, mesmo que não tenha alguma atração maior para o publico, vive cheio. Por ele ser a atração, não precisa ter festa para ver centenas de pessoas transitando por toda a praça praticando os mais variados esportes, entre eles o skate, patins e bicicleta que conquistaram de vez o gosto do povo. Mas também existem aqueles que preferem apenas dar uma caminhada, olhar o rio, ver pessoas, encontrar os amigos para bater um bom papo, namorar e etc.

Local essencial para o recifense, a Praça do Marco Zero é onde todos os anos se dá o pontapé inicial para a maior festa da cidade, o carnaval. Durante os cinco dias de folia, se transforma em palco para artistas de todo o Brasil, com shows, apresentações artísticas, folclóricas e do público, que ali brinca a folia de carnaval. E tudo isso de forma gratuita e acessível para todos os públicos.

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Um lugar

feito

para

todos

Foto

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Recife AntigoPor Gabriele Lima

O bairro mais famoso e charmoso de Recife é um incrível roteiro para quem deseja conhecer a cidade, suas tradições e toda a modernidade da capital que possui o cenário cultural mais efervescente do Brasil.

Tombado como patrimônio histórico e artístico pelo IPHAN (Instituto do Pa-

trimônio Histórico e Artístico Nacional), o bairro do Recife Antigo foi revitalizado (foram feitas as restaurações dos casa-rões do século passado) e hoje é ponto de referência para quem quer conhecer por onde a cidade começou. A atmosfera cul-tural faz com que as pessoas que passam em suas ruas, sintam-se em outra época, onde o passado, o presente e o futuro se encontram na tradição cultivada em sua arquitetura e nas novidades encontra-das nos bares, na música, na culinária e no comportamento de quem circula por aqui. “O bonito é que é muita coisa jun-

ta, sabe? Tem shopping e em frente está o rio, ao lado já tem livraria, barzinho, restaurante, música ao vivo. Tem pra todo gosto!”, disse a entusiasmada Re-nata Castro, estudante recifense. A noi-te é um espetáculo à parte! Frequentado por pessoas de variadas tribos, o Recife Antigo oferece a sensação de liberdade, como disse o auxiliar administrativo Ri-cardo Maia “Eu gosto do ar de boemia e liberdade que o bairro traz. Costu-mo vir aqui na sexta-feira, fim de expe-diente, junto com amigos do trabalho”.As principais atrações que o bairro ofe-rece são a Praça do Marco Zero, os pas-seios de catamaran pelo rio Capibaribe,

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o observatório astronômico na Torre Malakoff (que tem a melhor vista da ci-dade), a Sinagoga Kahal Zur Israel (a primeira das Américas), o Centro Cultu-ral da Caixa (antiga Bolsa de Valores de Pernambuco e Paraíba) que traz sempre grandes exposições, além de possuir um grande complexo de bares, boates, shop-ping, livraria e barraquinhas de tapioca e acarajé. “O clima é muito bom! Gosto de observar como conseguiram preservar a arquitetura das casas, dos prédios e acho lindos os grafites que foram feitos em prédios acabados, destruídos. É tudo tão paradoxal que me chama muita atenção.

É o meu lugar preferido para sair, conver-sar, ler, andar... Sou uma apaixonada pelo bairro”, declarou Mirela Gomes, arquite-ta. A melhor maneira de conhecer o bairro é vir andando a pés pelas ruas de pedras portuguesas e paralelepípedos. É garantia de um passeio divertido, em que as pessoas respiram cultura e arte por toda a parte.

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Museus Localizados no Bairro do Recife:

Espaço Cultural Torre MalakoffAberto de Terça a Domingo

Entrada gratuita.

Centro Cultural CorreiosAberto de Terça a Domingo

Entrada gratuita.

Caixa Cultural RecifeAberto de Terça a Domingo

Entrada gratuita.

Parque de Esculturas Francisco Brennand

A travessia do Marco Zero até o parque funciona diariamente

Das 7h às 17hPor meio dos barcos dos pescadores

locaisA visitação é gratuita.

Sinagoga Kahal Zur IsraelAberto de terça a sexta-feira e aos

domingosEntrada: R$ 10, a inteira,

e R$ 5, a meia.

Paço do FrevoAberto de terça a domingo Entrada: R$ 6 e R$ 3 (meia).Entrada gratuita nas terças

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É Arte!Rodeado por museus, o bairro do Recife Antigo tem as melhores opções quando a questão é tornar a arte acessível a todas as pessoas. Com entradas gratuitas – e algu-mas a preço popular – os museus oferecem grandes exposições. Para todos os gostos!

Basta iniciar os primeiros passos pelas ruas de Recife para sentir no ar, no chão, no concre-

to e nos rios, a energia cultural que a cidade emana. É algo tão forte, que é captada por qualquer pessoa que por ali transita diariamente. E para aqueles que curtem arte, a Recife ZERO800 escolheu os princi-pais museus localizados no bairro do Recife Antigo. Tombado pelo Patrimônio Nacional, o edifício de 1912 é a sede de Caixa Cultural Recife. Seu espaço é divi-dido em três pavimentos, com três galerias, salas de dança e oficinas, além de um teatro. O Centro Cultu-ral Correios, possui sete salas divididas em cinco divi-sões que oferecem shows, exposições e apresentações, o seu auditório com capacidade para 100 pessoas é utilizado para lançamentos, palestras e reuniões. Já a Sinagoga Kahal Zur Israel – a primeira sinagoga das

Américas - apresenta painéis que ressaltam a perse-guição sofrida pelos judeus que fugiram da Europa no século XX e formaram a Companhia de Teatro Idi-che em Recife. O Observatório Cultural localizado na Torre Malakoff, que foi reformado, mas mantém suas características seculares, traz a sua proposta que en-volve ciência, arte e tecnologia. Há também o Parque de Esculturas Francisco Brennand, localizado entre os arrecifes da cidade, o parque é um lugar reservado à obra do artista plástico Francisco Brennand, que foi inaugurado em 2000, como homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Para chegar ao parque, é preciso atravessar o rio utilizando barcos dos pes-cadores, que ficam na beira da Praça do Marco Zero à espera de turistas e curiosos amantes das artes. E por fim, localizado na Praça do Arsenal, o Paço do Frevo é um ambiente dedicado à difusão, lazer, pesqui-sa e formação nas áreas da dança e música do frevo.

Acostumado a passear pelo bairro com os seus ami-gos e a incluir as visitas aos museus em seu roteiro de passeio, o músico e poeta, nascido no Pará, Arlindo José é só elogios às atrações que a cidade lhe oferece. “São muitas opções! E é tudo muito pertinho. A gente olha uma exposição na Caixa Cultural, sai para tomar um café e já vai para o Paço do Frevo, por exemplo”, confidenciou. Arlindo, assim como grande parte das pessoas que freqüentam o bairro, tem uma verdadeira paixão e admiração pelas inúmeras possibilidades de vivenciar a arte que somente o Recife Antigo oferece.

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#RecifeAntigoDeCoração

O evento Recife Antigo de Coração ganhou mesmo a cidade! O projeto

que transformou o famoso bairro em um grande parque urbano, onde as pessoas circulam livremente, é fruto de uma ini-ciativa realizada pela Prefeitura de Re-cife. São oferecidas atividades lúdicas, culturais, esportivas, além de atrações musicais, para um público de todas as ida-des, divididas em três polos: “Polo Infan-til”, “Polo Cultural” e “Polo Esportivo”.

Por Gabriele Lima

O projeto Recife Antigo de Coração, que é realizado sempre no último domingo do mês, reúne o que há de melhor da cultura pernambucana e é sucesso de público que está à procura de lazer.

No Polo Infantil acontecem brincadeiras de comando, atividades com massa de modelar, jogos cantados, apresentação de teatro de bonecos, apresentações cir-censes, entre outras. O Polo Cultural traz sempre exposições de artistas plásticos, teatro de rua, shows musicais que reve-renciam o artista pernambucano, cortejo com músicos, danças, blocos líricos, desfi-les de moda pernambucana, cuja realiza-ção é dos alunos das faculdades de Reci-

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#RecifeAntigoDeCoração

fe, exposição de carros antigos e até um guia de turismo que passeia pelas ruas com as pessoas que se interessam em co-nhecer a história da cidade. Já o Polo Es-portivo conta com o auxílio de academias que disponibilizam seus profissionais para que ofereçam aulas gratuitas de Ta-ekwondo, Karatê e Capoeira à população.

É comum encontrarmos jovens patinando

ou com skates na Praça do Marco Zero.

Além de tudo, na Avenida Marquês de

Olinda, há espaço para quem curte bas-

quete de rua! São colocadas duas tabelas

oficiais (construídas em acrílico) para a

prática do esporte, que é disputado por

times de três atletas. Para completar, é possível alugar patins, bicicletas e skates. Mariana Freitas, dona de casa e mãe de três filhos, aprova o projeto “Essa ideia é maravilhosa! os meninos contam os dias para que chegue logo o último domingo pra vir brincar” revelou para a revista Re-cife Zero800. Fora a localização, a ques-tão segurança é sempre apontada pelas pessoas que frequentam o evento “Nun-ca vi uma briga por aqui, acho que todo mundo já vem pensando em se divertir, ver um bom show, beber uma cervejinha e dançar um pouco”, contou o motorista Paulo Souza. No Recife Antigo de Cora-ção é assim! E só fica parado quem quer!

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As fotos que não entraram nesta edição.

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O que podemos encontrar

no MArco Zero?

Fotos por Luis de sousa

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