reciclagem de pÁsticos

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RECICLAGEM DE PÁSTICOS. O que são?. Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros que, por sua vez, são formadas por moléculas menores denominadas monômeros. - PowerPoint PPT Presentation

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O que são?• Plásticos são materiais formados pela união de grandes

cadeias moleculares chamadas polímeros que, por sua vez, são formadas por moléculas menores denominadas monômeros.

• Os plásticos são produzidos através de um processo químico conhecido como polimerização, a união química de monômeros que forma polímeros.

• Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos.

• São polímeros naturais, entre outros, algodão, madeira, cabelos, chifre de boi, látex.

• São polímeros sintéticos os plásticos, obtidos através de reações químicas.

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São plásticos que não sofrem alterações na sua estrutura química durante o aquecimento e que podem ser novamente fundidos após o resfriamento. Exemplos: prolipropileno (PP), polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade (PEBD), polietileno tereftalato (PET), poliestireno (PS), policloreto de vinila (PVC) etc.

São aqueles que não fundem com o reaquecimento. Exemplos: resinas fenólicas, epóxi, poliuretanos etc.

O tamanho e estrutura da molécula do polímero determinam as propriedades do material plástico. Os polímeros dividem-se em:

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Os plásticos são reunidos em sete grupos ou categorias:

1. PET polietileno tereftalato

2. PEAD polietileno de alta densidade

3. PVC policloreto de vinila

4. PEBD/PELBD polietileno de baixa densidade/polietileno linear de baixa densidade

5. PP polipropileno

6. PS poliestireno

7. Outros (ABS/SAN, EVA, PA, PC)

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Tipos de reciclagem

• Química – Transforma o plástico em petroquímicos básicos, como monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias ou centrais petroquímicas, para a obtenção de

produtos nobres de elevada qualidade.

• Mecânica - Conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos

• Energética - É a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos.

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RECICLAGEM QUÍMICA

• Objetivo: Recuperação dos componentes químicos individuais para serem reutilizados como produtos químicos ou para a produção de novos plásticos.

• Principal vantagem:Permite tratar mistura de plásticos, reduzindo custos de pré-tratamento, custos de coleta e seleção. Além disso, permite produzir plásticos novos com a mesma qualidade de um polímero original.

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Entre os processos de reciclagem química

existentes, destacam-se: • Hidrogenação: As cadeias são quebradas mediante o tratamento

com hidrogênio e calor, gerando produtos capazes de serem processados em refinarias.

• Gaseificação: Os plásticos são aquecidos com ar ou oxigênio, gerando-se gás de síntese contendo monóxido de carbono e hidrogênio.

• Quimólise: Consiste na quebra parcial ou total dos plásticos em

monômeros na presença de Glicol/Metanol e água.

• Pirólise: É a quebra das moléculas pela ação do calor na ausência de oxigênio. Este processo gera frações de hidrocarbonetos capazes de serem processados em refinaria.

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RECICLAGEM MECÂNICA

• Objetivo:Reutilização dos grânulos na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias e muitos outros.

• Principal vantagem:Possibilita a obtenção de produtos compostos por um único tipo de plástico, ou produtos a partir de misturas de diferentes plásticos em determinadas proporções.

Estima-se que no Brasil sejam reciclados mecanicamente 15% dos resíduos plásticos pós-consumo.

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A evolução da reciclagem mecânica no Brasil.

Instituto do PVC

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Este tipo de processo passa pelas seguintes etapas

• Separação

• Moagem

• Lavagem

• Aglutinação• • Extrusão

Denise
separação em uma esteira dos diferentes tipos de plásticos, de acordo com a identificação ou com o aspecto visual. Nesta etapa são separados também rótulos de diferentes materiais, tampas de garrafas e produtos compostos por mais de um tipo de plástico, embalagens metalizadas, grampos, etc.Por ser uma etapa geralmente manual, a eficiência depende diretamente da prática das pessoas que executam essa tarefa. Outro fator determinante da qualidade é a fonte do material a ser separado, sendo que aquele oriundo da coleta seletiva e mais limpo em relação ao material proveniente dos lixões ou aterros.
Denise
Após separados os diferentes tipos de plásticos, estes são moídos e fragmentados em pequenas partes.
Denise
Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão como efluente.
Denise
Além de completar a secagem, o material é compactado, reduzindo-se assim o volume que será enviado à extrusora. O atrito dos fragmentos contra a parede do equipamento rotativo provoca elevação da temperatura, levando à formação de uma massa plástica. O aglutinador também é utilizado para incorporação de aditivos, como cargas, pigmentos e lubrificantes
Denise
A extrusora funde e torna a massa plástica homogênea. Na saída da extrusora, encontra-se o cabeçote, do qual sai um "espaguete" contínuo, que é resfriado com água. Em seguida, o "espaguete" é picotado em um granulador e transformando em pellet (grãos plásticos).
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A figura ilustra um processo esquemático de reciclagem mecânica de resíduos pós- consumo. A diferença entre os processos para resíduos pós-consumo e resíduos industriais é que, neste último, as etapas de lavagem e secagem são, muitas vezes, eliminadas.

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RECICLAGEM ENERGÉTICA

• Objetivo:Utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica e/ou térmica.

• Principal vantagem:Além da economia e recuperação de energia conseguidas, ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.

1Kg de pástico =

1Kg de Óleo combustível!!!

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O Plástico e a Geração de Energia

• O calor pode ser recuperado em caldeira, utilizando o vapor para geração de energia elétrica e/ou aquecimento.

• Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira, tanto técnica, econômica, como ambientalmente.

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• A queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).

• A reciclagem energética é realizada em diversos países da Europa, EUA e Japão e utiliza equipamentos da mais alta tecnologia, cujos controles de emissão são rigidamente seguros, anulando riscos à saúde ou ao meio ambiente.

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DESEMPENHO E PERSPECTIVAS DA RECICLAGEM DOS

PLÁSTICOS NO BRASIL

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O gerenciamento dos resíduos sólidos é prática fundamental nas economias

preocupadas com o Desenvolvimento Sustentável, porque leva em conta:

• a importância da preservação ambiental;

• a importância da redução na geração de resíduos;

• a saturação dos espaços disponíveis para aterros sanitários

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"Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem de Plástico no Brasil (IRmP)"

• Elaboração: Plastivida Instituto Socio Ambiental dos Plásticos;

• Caracterização, dimensionamento e análise do desenvolvimento

da reciclagem dos plásticos no Brasil.

• Seis estudos regionais realizados anteriormente e três estudos relativos ao monitoramento dos índices de reciclagem de plástico no Brasil, cuja base foi consolidada para o período de 2003 a

2005.

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Elaboração e Monitoramento dos Índices de Reciclagem dos Plásticos no Brasil

considerando o percentual em peso do resíduo plástico gerado, segundo acompanhamento da APME em 2002:

Resíduo Plástico Gerado (2001)Europa Ocidental: 20.391 mil tonUnião Européia: 19.254 mil ton

Denise
Para estabelecermos um parâmetro, examinemos as taxas de reciclagem praticadas nos países da União Européia e na Europa Ocidental, considerando o percentual em peso do resíduo plástico gerado, segundo acompanhamento da APME em 2002:
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Índice de Reciclagem

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Reciclagem Mecânica de Plásticos no Brasil

Composição média do lixo na coleta seletiva (% em peso) nas cidades com coleta seletiva.

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Origem do Resíduo Plástico Consumido por Região

Resíduo plástico consumido: 59,4% pós-consumo e 40,6% industrial

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Capacidade Instalada, Produção de Resíduo Plástico e Nível Operacional Médio

da IRMP

Page 27: RECICLAGEM DE PÁSTICOS

Faturamento Bruto da IRMP

Page 28: RECICLAGEM DE PÁSTICOS

Dimensionamento Geral da IRMP do Brasil

Page 29: RECICLAGEM DE PÁSTICOS

Número de funcionários da IRMP: 17.548

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Mercados Consumidores da IRMP no

Brasil

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Índices de reciclagem para IRMP no Brasil

Reciclagem de plástico por tipo de resíduo plástico consumido

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Geração de plástico pós-consumo

Reciclagem de plástico pós-consumo por tipo de resíduo plástico

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Índice de reciclagem mecânica de plástico pós-consumo

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Conclusões Reciclagem Mecânica de Resíduos Plásticos Pós-Consumo

Fontes:Plastics Europe e Plastivida

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Posição da IRMP do Brasil em 2005

Número de empresas 512

Faturamento R$ 1,6 bilhões

Capacidade instalada 1,28 milhões de toneladas

Produção 767,5 mil toneladas/ano

Nível operacional 60,9%

Número de empregos diretos

17.548

 

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Desempenho da IRMP do Brasil

cresceu 15%

cresceu 24%

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A capacidade instalada da IRmP cresceu mais do que a produção no período

analisado, levando a uma redução do nível operacional médio.

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Nosso índice de reciclagem mecânica é de 19,8%, mas a estrutura de Coleta Seletiva hoje tem uma capacidade ociosa em torno de 40% que pode ser

utilizada. Caso isso aconteça, provavelmente superaremos a Alemanha e a Áustria, hoje com 32% e 20% respectivamente.

A campeã na reciclagem de plásticos pós-consumo é a região Sudeste com 59%, seguida pela região Sul com 28% e pela região Nordeste com 13%.

Tudo isso não seria possível sem o grande exército de cerca de 500 mil catadores informais que recolhem os resíduos e os revendem.

Entretanto, as condições de informalidade das pequenas empresas recicladoras são bastante significativas.

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Bibliografia• http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?

base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/reciclagem/plastico.html (23/10/2008)

• http://www.institutodopvc.org/reciclagem/base2.htm (26/10/2008)

• www.mennopar.com.br/imagens/1.gif (23/10/2008)• http://www.plastico.com.br/revista/pm342/

reciclagem4.htm (25/10/2008)• http://www.plastivida.org.br (23/10/2008)• http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?

name=News&file=article&sid=236 (24/10/2008)

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