receita e despesa pÚblica* · apostila justocantins© : ... importante ressaltar sobre a...

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Todas as vossas coisas sejam feitas com amor”. I Co. 16:14. [email protected] WWW.JUSTOCANTINS.COM.BR www.twitter.com/justocantins Apostila JUSTocantins© : Receita e Despesa Pública RECEITA E DESPESA PÚBLICA* *Glauber de Oliveira Santos (Bacharel em Direito, Administrador de Empresas, Oficial da PMTO, Especialista em Gestão Pública, Metodologia e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário, Idealizador do site www.justocantins.com.br) A gestão dos recursos financeiros públicos representa uma nobre responsabilidade que o povo outorga aos governantes, para que promova em seu nome o desenvolvimento econômico e social de todos os cidadãos, respeitadas as possibilidades e individualidades de cada um. 1. RECEITA PÚBLICA A receita pública representa as operações de ingresso efetivo de recursos financeiros nos cofres públicos que, de acordo com a origem podem ser: 1.1. Receita Orçamentária Conjunto de ingressos enquadráveis nos diversos itens da tabela da receita codificada na legislação própria, previsíveis nos orçamentos públicos , como receitas correntes ou de capital. LEI N o 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964. Art. 11, § 1° São Receitas Correntes as receitas tributária, patrimonial, industrial e diversas e, ainda as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. Art. 11, § 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 1.2. Receita Extra-Orçamentária È aquela que não integra o orçamento público . Exemplificando: cauções, fianças, salários não reclamados. A arrecadação das receitas extra- orçamentárias não depende de autorização legislativa. Sua realização não se

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“Todas as vossas coisas sejam feitas com amor”. I Co. 16:14.

[email protected] WWW.JUSTOCANTINS.COM.BR www.twitter.com/justocantins

Apostila JUSTocantins© : Receita e Despesa Pública

RECEITA E DESPESA PÚBLICA* *Glauber de Oliveira Santos (Bacharel em Direito, Administrador de Empresas, Oficial da PMTO, Especialista em Gestão Pública,

Metodologia e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário, Idealizador do site www.justocantins.com.br)

A gestão dos recursos financeiros públicos representa

uma nobre responsabilidade que o povo outorga

aos governantes, para que promova em seu nome o

desenvolvimento econômico e social de todos os

cidadãos, respeitadas as possibilidades e

individualidades de cada um.

1. RECEITA PÚBLICA A receita pública representa as operações de ingresso efetivo de recursos financeiros nos cofres públicos que, de acordo com a origem podem ser: 1.1. Receita Orçamentária Conjunto de ingressos enquadráveis nos diversos itens da tabela da receita codificada na legislação própria, previsíveis nos orçamentos públicos, como receitas correntes ou de capital.

LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

Art. 11, § 1° São Receitas Correntes as receitas tributária, patrimonial,

industrial e diversas e, ainda as provenientes de recursos financeiros recebidos

de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender

despesas classificáveis em Despesas Correntes.

Art. 11, § 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de

recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão em

espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito

público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas

de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

1.2. Receita Extra-Orçamentária È aquela que não integra o orçamento público. Exemplificando: cauções, fianças, salários não reclamados. A arrecadação das receitas extra-orçamentárias não depende de autorização legislativa. Sua realização não se

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vincula à execução do orçamento, nem constitui renda do Estado. Este é apenas depositário desses valores. É verdade que o dinheiro recebido, a titulo de receita extra-orçamentária, soma-se às disponibilidades financeiras mas, em contrapartida, constitui um passivo exigível e, como tal, será restituído quando o direito for reclamado. 1.3. Estágios da Receita A receita orçamentária passa por quatro fases denominadas estágios, que são: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. a) previsão – indica a expectativa da receita por parte da Fazenda Pública e configura o que se pretende arrecadar no exercício financeiro com o objetivo de custear os serviços públicos programados para o mesmo período. b) lançamento – é o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. c) arrecadação – é o ato pelo qual o Estado recebe os tributos e demais créditos a ele devidos. Tais recebimentos são promovidos pelos agentes de arrecadação, que recebem dos contribuintes e os entregam ao Tesouro Púbico. Os agentes de arrecadação podem ser divididos em dois grupos: agentes públicos (Diretoria de Orçamento e Finanças da PMTO, coletorias, postos fiscais) e os agentes privados (bancos autorizados). d) recolhimento – é constituído da entrega do numerário, arrecadado pelos agentes públicos ou privados, às repartições ou ao Banco Oficial. É o momento a partir do qual o valor está disponível para o Tesouro do Estado. É neste estágio que se verifica o princípio da unidade de tesouraria (Lei nº 6.194, de 26 de novembro de 1973), devem ser englobadas no recolhimento todas as receitas orçamentárias e extra-orçamentárias, bem com as provenientes de operações de crédito legalmente autorizadas.

ATIVIDADE: RECEITAS PÚBLICAS

- Estágios da receita pública são etapas consubstanciadas nas

ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e pelas

repartições encarregadas de executá-las. Em relação a esse

tema, julgue os itens seguintes, marcando “V” para a sentença

verdadeira e “F” para a falsa:

( ) Os estágios da receita pública devem ser percorridos tanto

pelas receitas orçamentárias quanto pelas receitas extra-

orçamentárias.

( ) Os estágios da receita pública são: previsão, lançamento,

arrecadação e recolhimento – nessa ordem.

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2. DESPESA PÚBLICA 2.1. Conceito Antes da apresentação do conceito e classificação da despesa pública, importante ressaltar sobre a obediência que os ocupantes de cargos, empregos e funções públicas devem ter aos princípios que norteiam a Administração Pública, determinados no Art. 37 da C.F de 1988, a saber: o da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, este incluído pela EC nº 019. A despesa na Administração Pública é constituída pela obrigação de desembolso por parte dos cofres do Estado, objetivando financiar as ações do governo (despesas orçamentárias), bem como cumprir outras determinações impostas por leis, contratos (caução, fianças), etc (despesas extra-orçamentárias). Segundo Heilio Kohama (2003, p. 109), constituem despesas públicas os gastos fixados na lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais: à satisfação dos compromissos da dívida pública; ou ainda à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos, consignações, etc. 2.2. Classificação da Despesa Pública As despesas públicas podem ser classificadas nos seguintes aspectos:

Quanto à natureza;

Quanto à competência político-institucional;

Quanto à afetação patrimonial;

Quanto à regularidade. 2.2.1. Quanto à Natureza Como já visto anteriormente, o orçamento é composto de receita e despesa. Ele é um instrumento mais importante da administração pública, pois sem ele praticamente nada se faz. É dele que saem as autorizações para aquisição de serviços, materiais, bens e obras. Portanto, segundo a natureza, a despesa pode ser dividida em orçamentária e extra-orçamentária. $ Despesas orçamentárias: é aquela cuja realização depende de autorização legislativa. Não pode ser realizada sem crédito orçamentário correspondente; em outras palavras, é a que integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento público. A despesa orçamentária se classifica em duas categorias econômicas:

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Despesa corrente: são os gastos de natureza operacional, realizados pela administração pública, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos, e nos programas de trabalho. Exemplo: abastecimento das viaturas.

Despesa de capital: são os gastos realizados pela administração pública, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital já em uso, como dos investimentos e inversões financeiras. Ex.: Aquisição de viatura.

Exemplos:

3. 1. 90. 30 Despesas correntes Outras despesas correntes Aplicação direta Material de consumo 4. 4. 90. 52 Despesa de capital Investimento Aplicação Direta Equipamento e Material Permanente $ Despesa Extra-orçamentária: É aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independente de autorização legislativa, pois se constitui em saída do passivo financeiro. 2.2.2. Quanto à competência político-institucional A despesa pública, segundo a competência político-institucional é classificada em : Federal, Estadual, incluindo o DF, e Municipal. 2.3. Estágio da Despesa Pública segundo a Lei 4.320/64 2.3.1. Fixação É o montante dos créditos orçamentários alocados para cada órgão, através da LOA, após estudos e cálculos fundamentados, mediante a capacidade de arrecadação do ente público, para determinados período de tempo. 2.3.2. Programação È o cronograma de desembolso para a utilização dos créditos orçamentários, por meio de decreto do Poder Executivo, com o objetivo de

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disciplinar os gastos nas mesmas proporções que a previsão da receita orçamentária é realizada. Sendo liberada às unidades orçamentárias através de cotas mensais. Observar: art’s. 8º e 9º da LRF (limitações de empenho).

SIAFEM2007-CONTAB,CONSULTAS,DETACONTA ( DETALHA CONTA CONTABIL )

CONSULTA EM 05/09/2007 AS 08:52 TELA: 001 USUARIO: GLAUBER

UNIDADE GESTORA : 090300 - POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS GESTAO : 00001 - ADMINISTRACAO DIRETA

POSICAO : SETEMBRO - ABERTO

CONTA : 292110000 - = CREDITO DISPONIVEL

LI CONTA CORRENTE CONTABIL S A L D O R$

-------------------------------------------------------------------------------

01 090021 025000000 449052 750.000,00C 03 090023 000000000 339014 1.500,00C

04 090023 000000000 339015 108.595,00C

05 090023 000000000 339030 161.097,96C 08 090023 000000000 339036 2.064,00C

10 090023 000000000 339039 162.744,61C

11 090023 000000000 339047 176,88C 12 090023 000000000 339092 904,90C

13 090023 000000000 449052 12.655,96C

(...)

ND

__ SIAFEM2007-EXEORC,CONSULTAS,CONND ( CONSULTA NOTA DE DOTACAO ) ____________ CONSULTA EM 05/09/2007 AS 08:41 USUARIO : RUBENS

DATA EMISSAO : 05FEV2007 NUMERO : 2007ND00055

UNIDADE GESTORA : 090300 - POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS GESTAO : 00001 - DIRETA

TIPO REF.: DOC.REF.: DATA REF.: DATA LANC.: 05FEV2007

PROGRAMA DE FONTE NATUREZA PLANO EVENTO UO TRABALHO RECURSO DESPESA UGR INTERNO V A L O R

200200 09030 06181019520010000 000000000 339030 6.156,00

200201 09030 06181019520010000 000666666 339030 6.156,00

OBSERVACAO :

DETALHAMENTO DE FONTE PARA ATENDER DESPESAS COM O PROCESSO 016/2007, REFERENT E A AQUISICAO DE RACAO CANINA DESTINADO AO 4.BPM EM GURUPI-TO.

LANCADO POR : NILTON ALMEIDA DA CUNHA EM 05FEV2007 AS 11:36 HS

2.3.3. Empenho É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (art. 58, 4.320/64) O empenho, de acordo com a sua natureza e finalidade são classificados em: empenho ordinário, empenho global e empenho estimativo. a) Empenho ordinário: para acudir despesa com montante previamente conhecido e cujo pagamento deve ocorrer de uma só vez; b) Empenho global: para atender às despesas com montante também previamente conhecido, tais como contratuais, mas de pagamento

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parcelado (§ 3º, do art. 60, da Lei nº 4.320/64). Exemplos: alugueis (APMT), prestação de serviços por terceiros (Limpeza do QCG), obras;

c) Empenho estimativo: para acolher despesas cujo valor não se possa determinar previamente. Exemplos: água tratada, energia, telefone, etc. A formalização do empenho será através da NOTA DE EMPENHO, conforme preceitua o art. 61, da Lei 4.320/64, que diz: Para cada empenho, será extraído um documento denominado nota de empenho, que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. O empenho deverá ser anulado no decorrer do exercício, de forma:

Parcial, quando seu valor exceder o montante da despesa realizada;

Total, quando o serviço contratado não tiver sido prestado; quando o material encomendado não tiver sido entregue; ou quando o empenho do exercício tiver sido emitido incorretamente.

A importância dos Estágios da Despesa para a Administração Pública: a) assegurar a qualidade das operações, em termos de eficiência e eficácia (vide apostila 02); b) resguardar a administração de possíveis erros, fraudes ou desvios, de modo a garantir transparência e confiabilidade dos atos dos dirigentes, pois é vedada a realização de despesa sem prévio empenho (art. 60, da Lei 4.320/64).

RESUMO: Antes de se empenhar qualquer despesa, é necessário a

produção da Nota de Dotação – ND. A Nota de Dotação é o documento utilizado para:

– bloquear o orçamento, para fins de comprovação de suficiência de crédito orçamentário (solicitação de despesas extra-cota);

– bem como para detalhar fonte de recursos (no momento do empenho).

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NE

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS N O T A D E E M P E N H O - NE

No. do Documento:2007NE00159 Data de emissao: 13/02/2007 Gestao: 00001

UG Descricao No.Processo

090300 POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS 016/2007

CNPJ/MF

Credor: DISTRIBUIDORA ROYAL CENTRE DE PROD. ANIMAIS L 01660565-0001/68

Endereco:

Cidade: PALMAS UF: TO CEP: 77110560 Origem Material

NACIONAL

Evento UO Programa de Trabalho Fonte Nat.Desp. UGR PI

400091 9030 06181019520010000 000666666 339030

Ref.Dispensa: 8666/93 Empenho Orig.: Acordo:

Licitacao : 5 DISP.DE LICITACAO Modalidade: 1 ORDINARIO

Saldo Anterior Valor do Empenho: R$ Saldo Disponivel

**************6.156,00 **************6.156,00

======================

SEIS MIL, CENTO E CINQUENTA E SEIS REAIS*****************************************

*********************************************************************************

Janeiro Fevereiro Marco

6.156,00 CRONOGRAMA DE

Abril Maio Junho DESEMBOLSO

PREVISTO

Julho Agosto Setembro

Outubro Novembro Dezembro Exercicio Seguinte

-------------------------------------------------------------------------------

ITEM UNID. ESPECIFICACAO QTDE PRECO UNITARIO PRECO TOTAL

1 KG RACAO PARA CAES ADULTOS

DE RACAS GRANDES, CONFOR-

ME ESPECIFICACOES CONTI-

DAS NA S.C.S 013/2007, AS

FLS. 02, PROCESSO 16/2007 1080 5,70 6.156,00

-------------------------------------------------------------------------------

TOTAL OU A TRANSPORTAR ======> R$ ***************6.156,00

Local e Data da Entrega =======================

4.BPM EM GURUPI-TO 13/02/2007

RESPONSAVEL PELA EMISSAO

NILTON ALMEIDA DA CUNHA

ORDENADOR DE DESPESA Pag.

REIMPRESSO PELO SIAFEM 1

RESUMO: Empenho é o primeiro estágio da despesa. É o ato emanado da autoridade competente que cria para o

Estado obrigação de pagamento (Lei 4.320/64, Art. 58). É a garantia de que existe crédito necessário para a liquidação de

um compromisso assumido.

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2.3.4. Licitação Procedimento administrativo que tem por objetivo escolher a proposta mais vantajosa às conveniências da Adm. Pública, através da disputa entre interessados que pretendem celebrar negócios com a mesma (abordagem completa em tema específico). 3.2.5. Liquidação Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. É caracterizada pela entrega da obra, dos bens, dos materiais ou serviços objeto do contrato (empenho) com o fornecedor (art. 63, 4.320/64).

RESUMO: Em outras palavras, a Liquidação da Despesa começa com o

recebimento do produto e/ou serviço pelo responsável pelo almoxarifado ou outra pessoa ou comissão que tenha sido designada para tal fim.

Este ato será formalizado pela emissão de certificados de recebimento de material e aceitação de serviços e obras ou pelo simples atesto, dizendo que o material/serviço foi recebido em perfeitas condições.

O processo envolve todos os atos de verificação e conferência, desde a entrega do material ou a prestação do serviço até o reconhecimento da despesa.

Ao fazer a entrega do material ou a prestação do serviço, o credor deverá apresentar a nota fiscal, fatura ou conta correspondente, acompanhada da primeira via da nota de empenho, devendo o funcionário competente atestar o recebimento do material ou a prestação do serviço correspondente, no verso da nota fiscal, fatura ou conta.

Em se tratando de bens de capital, há que ser realizado também o processo de tombamento do bem, para só após partir para o próximo estágio da despesa, que é o pagamento propriamente dito.

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SIAFEM2007-CONTAB,CONSULTAS,DETACONTA ( DETALHA CONTA CONTABIL ) __________

CONSULTA EM 05/09/2007 AS 08:47 TELA: 001 USUARIO: GLAUBER

UNIDADE GESTORA : 090300 - POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS

GESTAO : 00001 - ADMINISTRACAO DIRETA POSICAO : SETEMBRO - ABERTO

CONTA : 196920300 - * = LIMITE DISP.FINANCEIRO LIBERADO A LIQUIDA

LI CONTA CORRENTE CONTABIL S A L D O R$ 01 000666666 QUOTA DE CUSTEIO 202.976,40C

02 000666998 COTA CUSTEIO PAGO PELO TESOURO 1,00C

03 000888888 EXTRA COTA 406.166,29C 04 023001966 CONVENIO PXT531OCO0002/2006 57.363,37C

05 023002059 CONVENIO 245/2007 28,00C

06 025001960 CONVENIO 037/2005/SENASP 19.119,95C 07 025002024 CONVENIO 56/2006 REAPARELHAMENTO 480.625,38C

08 027000000 COTA PARTE DO CONVENIO DETRAN/SS 85.229,26C

TOTAL : 1.251.509,65C

NL

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

SIAFEM - NOTAS DE LANCAMENTO

----------------------------------------------------------------------------

DATA DA EMISSAO : 14/06/2007 NUMERO : 2007NL01823

DATA DO LANCAMENTO : 14/06/2007

UNIDADE GESTORA : 090300 POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS

GESTAO : 00001 ADMINISTRACAO DIRETA

CGC/CPF/UG FAVORECIDA : 01660565000168

GESTAO FAVORECIDA : DISTRIBUIDORA ROYAL CENTRE DE PROD. ANIMAIS L

----------------------------------------------------------------------------

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE VALOR

510052 2007NE00159 333903010 000666666 6.156,00

OBSERVACAO:

LIQUIDACAO DA NOTA FISCAL NR. 003391 DE 06.03.2007, REFERENTE A AQUISI

CAO DE RACAO PARA OS CAES DO CANIL DO 4.BPM EM GURUPI-TO.

3.2.6. Programação de Desembolso

Antes de se efetuar o pagamento propriamente dito, é produzido um documento denominado Programação de Desembolso – PD, onde são lançados as informações relativas ao credor e sua conta bancária, que deve, necessariamente, estar vinculada à empresa ou pessoa que tenha prestado o serviço.

A PD é o documento utilizado pelo SIAFEM para registrar a programação financeira de suas Unidades Gestoras no momento da liquidação da despesa.

Ao registrar a NL de liquidação da despesa, a Unidade Gestora deverá emitir a PD, com a informação dos eventos que serão utilizados na ordem bancária e do vencimento da obrigação.

Nesse momento, caso se trate de prestação do serviço realizado por pessoa física, há, se for o caso, que efetuar a retenção relativa à previdência social e do imposto de renda.

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PD

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SIAFEM - PROGRAMACAO-DESEMBOLSO

----------------------------------------------------------------------------

DATA DA EMISSAO : 14/06/2007 NUMERO : 2007PD04051

DATA DO VENCIMENTO : 14/06/2007

UNIDADE GESTORA : 090300 POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS

GESTAO : 00001 ADMINISTRACAO DIRETA

----------------------------------------------------------------------------

*PAGA* NL REF.: 2007NL01823

PAGADORA

UG : 090300 POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS

GESTAO : 00001 ADMINISTRACAO DIRETA

BANCO : 001

AGENCIA : 36153 AG SETOR PUBLICO

CONTA CORRENTE : 149004

----------------------------------------------------------------------------

FAVORECIDA/DOMICILIO BANCARIO

CNPJ/CPF/UG : 01660565000168

DISTRIBUIDORA ROYAL CENTRE DE PROD.

GESTAO :

BANCO : 001

AGENCIA : 15059 PALMAS

CONTA CORRENTE : 408697

----------------------------------------------------------------------------

PROCESSO : 016/2007

FINALIDADE : RACAO CANIL 4.BPM NF. 003391

EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE VALOR

700214 2007NE00159 333903010 000666666 6.156,00

VALOR LIQUIDO: 6.156,00

LANCADA POR: 21017484287 EM : 14/06/2007 AS 09:10 HS

3.2.7. Ordem Bancária

Art. 64, Lei 4.320/1964 - A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade. Art. 65, Lei 4.320/1964 - O pagamento da despesa será efetuado por

tesouraria ou pagadoria regularmente instituída por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

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Apostila JUSTocantins© : Receita e Despesa Pública

OB

__ SIAFEM2007-EXEFIN,CONSULTAS,CONOB ( CONSULTA ORDEM BANCARIA ) _____________

CONSULTA EM 05/09/2007 AS 09:04 USUARIO : RUBENS

DATA EMISSAO : 19JUN2007 DATA LANCAMENTO : 19JUN2007 NUMERO : 2007OB00828 UNIDADE GESTORA : 090300 - POLICIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS

GESTAO : 00001 - DIRETA

DOMICILIO BANCARIO EMITENTE PD : 090300 / 00001 / 2007PD04051 2007NL01823

BANCO : 001 AGENCIA : 36153 CONTA CORRENTE : 149004

AG SETOR PUBLICO

FAVORECIDO / DOMICILIO BANCARIO CNPJ/CPF/UG : 01660565000168- DISTRIBUIDORA ROYAL CENTRE DE PROD. ANIMAIS

GESTAO :

BANCO : 001 AGENCIA : 15059 CONTA CORRENTE : 408697 PALMAS

PROCESSO : 016/2007 VALOR : 6.156,00

FINALIDADE : RACAO CANIL 4.BPM NF. 003391 EVENTO INSCRICAO DO EVENTO CLASSIFICACAO FONTE V A L O R

700214 2007NE00159 333903010 000666666 6.156,00

701977 6.156,00

SITUACAO : RELACIONADA - NUMERO: 2007RE00092

LANCADO POR: KELSIMAR SILVA COELHO EM: 19JUN2007 AS: 14:15

3.2.8. Suprimento de Fundos, Compras NET Serão tratados de forma mais especifica, posteriormente. 3.2.9. Restos a Pagar São despesas empenhadas, pendentes de pagamento na data do encerramento do exercício financeiro, inscritas contabilmente como obrigações a pagar no exercício subseqüente. No art. 36 da Lei 4.320/64, diz o seguinte: Consideram-se Restos a pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se a processadas das não processadas. Face a este artigo, são consideradas processadas os restos a pagar referentes a empenhos liquidados, porém, não pagos até o encerramento do exercício, e, não processados os empenhos que não foram liquidados e, consecutivamente, não pagos até o término do exercício. Com a edição da Lei Complementar nº 101, de 05/05/2000, quando da inscrição em Restos a Pagar deverá ser observado o disposto no art. 42, que diz: É vedado ao titular do órgão ou Poder, referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcela a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para

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“Todas as vossas coisas sejam feitas com amor”. I Co. 16:14.

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esse efeito. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício. Resumindo, consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas, até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas.

a) Restos a Pagar Processados: despesas liquidadas; b) Restos a Pagar Não Processados: despesas empenhadas e não

liquidadas.

3.2.10. Despesas de Exercícios Anteriores

Tarefa para Casa:

Pesquisar.

3.2.11. Pagamento

O último estágio da despesa é o pagamento e consiste na entrega de numerário ao credor do Estado, extinguindo dessa forma o débito ou obrigação.

Esse procedimento é efetuado mediante registro no SIAFEM do documento Ordem Bancária – OB, que deve ter como favorecido o credor do empenho.

Este pagamento normalmente é efetuado por meio de crédito em conta bancária do favorecido.

Da execução orçamentário-financeira participam o ordenador de

despesa (Comandante Geral) ou servidor plenipotenciário (Chefe do Estado Maior) e o responsável pelo setor de administração e finanças da unidade orçamentária (Diretor de Orçamento e Finanças).

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