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http://mairipora.sp.gov.br/informacoes-covid19/

REALIZAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ

Antonio Shigueyuki Aiacyda Prefeito

COORDENAÇÃO E CONSTRUÇÃO

Grazielle Cristina dos Santos Bertolini Secretária Municipal de Saúde

Marcelo Renan Golla

Procurador Geral do Município

Leonilia Leite Secretária Municipal de Administração, Tecnologia e Modernização

Andréa Figueira Barreto Vilas Boas

Secretária Municipal da Fazenda EQUIPE TÉCNICA E APOIO:

Edlene Aparecida Lubianqui Cardoso Cesar

Secretária Municipal Adjunta

Danielle Ferreira de Moraes Cardoso

Diretora de Ações em Saúde

Tathiana Gallerani Emilio Cecconello

Diretora de Vigilância em Saúde

Ana Beatriz da Silva Luiz

Apoio da Equipe de Monitoramento Domiciliar

Letícia Schemidt Brilha Vicente

Chefe de divisão da Vigilância Epidemiológica

Natali Aparecida de Farias Bueno Coutinho

Educadora em Saúde – Vigilância Epidemiológica

Luiz Augusto de Lima Miranda

Coordenador da Urgência e Emergência

Patrícia Maia Cipollari

Médica Infectologista da Equipe de Monitoramento Domiciliar

Flávio Luis de Amorim Nogueira

Coordenador Médico da SMS

Eduardo Ferrari Matos

Médico do Trabalho

Evandro Cardoso dos Santos

Departamento de Gestão de Pessoas

Frederico Fernandes Rodrigues

Farmacêutico Coord. de Almxdo de Med. e Suprimentos

José Luiz Gonçalves de Moraes

Coordenador da Imprensa



ÍNDICE

JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 4

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA BRASIL ................................................................... 6

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE MAIRIPORÃ .................................................... 11

MEDIDAS ADOTADAS PARA O CONTROLE DA TRANSMISSÃO ....................... 22

MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL: INTERPRETAÇÃO DO RISCO E

MEDIDA SUGERIDA PARA CADA SITUAÇÃO ...................................................... 24

ESTRATÉGIA DE DISTANCIAMENTO SOCIAL SELETIVO ................................... 28

PlANO DE REABERTURA DAS ATIVIDADES ........................................................ 34

CLASSIFICAÇÃO DE CORES E LETRAS............................................................... 30

RESTRIÇÃO DE HORÁRIOS E FUNCIONAMENTOS ........................................... 33

PALAVRA FINAL ..................................................................................................... 40



JUSTIFICATIVA

O Centro de Operações de Emergência em Saúde – COE-MAIRIPORÃ-

COVID-19, em conjunto ao Comitê de Controle de Gastos – CCG e o Gabinete de

Crise Governamental considerando:

O histórico do CORONAVÍRUS, que se iniciou em Wuhan, na China, no

dia 31 de dezembro de 2019. Desde então, os casos começaram a se espalhar

rapidamente pelo mundo.

Em fevereiro, a transmissão da Covid-19 (nome dado à doença causada

pelo SARS-CoV2) no Irã e na Itália chamaram a atenção pelo crescimento rápido de

novos casos e mortes. Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o

surto da doença como pandemia.

O município de Mairiporã, visando coibir a disseminação do vírus e evitar

a curva de crescimento de sua propagação, evitando a transmissão comunitária, já

existente em solo brasileiro, adotou medidas rígidas, porém necessárias, para conter

a propagação do vírus na circunscrição do Município.

Diante disso, e alinhado com a política de saúde adotada no Estado de

São Paulo, o Município de Mairiporã no dia 16 de março de 2020, expediu o Decreto

8.901/2020, decretando Estado de Emergência em Saúde Pública, devido as

situações e casos notificados no Município.

Nos dias 19, 20 e 24 de março, foram necessários a expedição de mais

três Decretos complementares para enfrentamento da pandemia de COVID-19.

O Decreto 8.903/2020, tratou das proibições voltadas aos setores que

mais detinham aglomerações, como os espaços de eventos, buffets e casas de

shows.

No entanto, devido o rápido crescimento das suspeitas de COVID-19, no

Município, foi necessário a expedição do Decreto 8.905/2020, pelo qual tomou-se

medidas mais drásticas, decretando o fechamento de os comércios ambulantes,

parques, igrejas, e todos comércios que possam gerar aglomerações de pessoas.

O Poder Executivo não se eximiu na busca de ferramentas de auxilio e

mitigação aos comerciantes e munícipes. Por meio do Decreto 8.907/2020,

suspendeu os protestos de dívida ativa e prorrogou os vencimentos das taxas de



licença e funcionamento, de todos os comerciantes do Município.

O município encontra-se em uma situação de risco eminente, tanto que

por recomendação técnica da Secretária de Saúde e Fazenda, foi decretado no dia

25 de março Estado de Calamidade Pública no Município de Mairiporã.

O Decreto de Calamidade Municipal, foi devidamente homologado pela

Assembleia Legislativa por meio do Decreto Legislativo Estadual n. 2.495, de 31 de

março de 2020, que reconheceu o Estado de Calamidade decretado no Município.

Ainda, considerando a necessidade de conter as despesas municipais

conforme recomendado pelo Tribunal de Contas de São Paulo, no dia 27 de abril de

2020 decretou contingenciamento de todos os gastos públicos, para garantir o

mínimo constitucional e a folha salarial corrente.

Ademais, o COE-MAIRIPORÃ-COVID-19, também vêm adotando

diversas medidas para conter a pandemia e não sufocar o comércio local, no

entanto, o cenário epidemiológico é mutável e se faz necessário apresentar o

presente relatório, para que sejam estudas medidas adicionais das aqui propostas.



SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA BRASIL1

Figura 1 - Padrões de agrupamento de casos de COVID-19 em território nacional em 24/04/2020.

A figura acima demonstra espacialmente os padrões de agrupamento de

casos, demonstrando que não há uma distribuição uniforme de avanço da doença no

país, com clusters aleatórios de aglomerados.

1 FONTE: INSTITUTO PARA REDUÇÃO DE RISCOS E DESA



Figura 2 - Distribuição dos casos confirmados de COVID-19 e projeção do aumento de casos no Brasil de 26/02/2020 a 08/05/2020.

Figura 3 - Distribuição dos óbitos por COVID-19 no Brasil de 25 de março a 04 de maio de 2020.



Figura 4 - Distribuição dos óbitos por COVID-19 no Brasil de 25 de março a 04

de maio de 2020.



Figura 5 – Casos Novos do COVID-19 no Brasil de 24 de fevereiro à 7 de maio

de 2020



SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE MAIRIPORÃ

O Número de mortes pelo novo coronavírus no Estado de São Paulo

chegou a 3.206 nesta quinta-feira (06/05).

Figura 6 – Total de Casos de COVID-19 em SP.

Entre os mais de 3 mil óbitos, 1.135 ocorreram em cidades do interior,

litoral e Grande São Paulo. Já vieram a óbito uma ou mais pessoas residentes de

160 (cento e sessenta) cidades do Estado. Essas regiões também concentram

14.666 casos confirmados, quase 38% do total de 37.853 infectados em São Paulo,

até o momento. A doença já é verificada em 57% do território Estadual, em 371

municípios.

A taxa de ocupação de leitos de UTI reservados para atendimento a

COVID–19 é de 66,9% no estado de São Paulo e 89,6% na Grande São Paulo.



Figura 7 – Leitos do COVID-19 em 08 de maio de 2020.

Figura 8 – Leitos do COVID-19 no Hospital de Campanha de Mairiporã em

11/05/2020



Figura 09 – Leitos do COVID-19 no Hospital Albano – Franco da Rocha em

11/05/2020

Figura 10 – Leitos do COVID-19 no Hospital Lacaz – Francisco Morato em

11/05/2020



Figura 11 – Leitos do COVID-19 no Hospital Previna (Aquisição de Leitos pelo

CIMBAJU) em 10/05/2020

Atualmente temos acumulados 644 casos suspeitos. Deste total, 78

foram confirmados e 170 descartados. Dos casos em investigação, 22 ainda

aguardam resultados de exames de RT-PCR SARS COV 2 em processamento pelo

IAL e/ou pelo Laboratório da Faculdade de Medicina do ABC, nossas referências

laboratoriais.2

Os demais casos que não tiveram critério para coleta de PCR, conforme

estabelecido pelo Ministério da saúde, passarão por testagem sorológica.

Dos 78 casos confirmados, 09 evoluíram para óbito, sendo 05 do sexo

masculino e 04 do feminino. Além dos confirmados, até a presente data, temos 03

óbitos aguardando confirmação laboratorial.

2 Fonte: SMS – Mairiporã em 11/05/2020



Figura 12 – Óbitos confirmados em Mairiporã

Na tabela abaixo ficou demonstrado alguns fatores de risco presentes nos

óbitos confirmados.

Pontua-se que mais de um fator de risco pode estar presente no mesmo

caso, uma vez que os infectados podem deter mais de uma comorbidade.

Figura 13 – Distribuição de fatores de Risco dos óbitos confirmados.

SEM INF COMORBIDADES 1

SEM COMORBIDADES 2

CARDIOPATIA 2

DOENÇA HEMATOLÓGICA 1

SÍNDROME DE DOWN

DOENÇA HEPÁTICA

ASMA

DIABETES 3

DOENÇA NEUROLÓGICA

PNEUMOPATIA 2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

40-59 anos

60-69 anos

70-79 anos

acima de 80 anos

Total

40-59 anos 60-69 anos 70-79 anosacima de 80

anosTotal

Total 9

Não 2 2

SIM 3 3 1 7

Óbitos confirmados/ Fatores de Risco

Total Não SIM



IMUNODEPRESSÃO

DOENÇA RENAL

OBESIDADE 1

ALZHEIMER 1

Figura 14 – Gráfico das Distribuição de fatores de Risco dos óbitos confirmados

Analisando o cenário epidemiológico na região e no Município de

Mairiporã, observamos uma curva ascendente no número de casos.

Figura 15 – Incidência de casos confirmados de Covid 19, segundo a data dos

primeiros sintomas, residentes de Mairiporã, por semana epidemiológica,

comparado a incidência nacional, classificado por cores.3

3 Fonte: Ministério da saúde/Secretaria estadual da saúde/IBGE/Departamento de Vigilância em saúde Municipal

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

ÓBITOS COVID-19



Ressalta-se que a incidência dos casos deverá respeitar a seguinte sistemática de cálculo:

Números casos novos confirmados ____________________________ x 100.000 População do Município (IBGE)



Tabela de Interpretação do Coeficiente de Incidência:

Considerando que a incidência do Município de Mairiporã está em 77,86%

e a incidência Nacional 96,60% demonstrando estarmos 19,40% abaixo da

incidência nacional. E temos 90% dos leitos ocupados para casos da SRAG.4

A classificação do município estaria no Risco alto (DSS Avançado) coluna

5 (cinco) da linha 1 (um). 4 Dados de 14/05/2020 – SMS – Mairiporã.

Incid

ên

cia

Mu

nic

ipa

l a

cim

a d

a in

cid

ên

cia

na

cio

na

l



Pontua-se que os números de leitos de UTI, poderão sofrer alterações

nos próximos dias, já que existem credenciamentos de leitos a serem

disponibilizados para a região, pelo Estado de São Paulo.

Outro ponto a ser analisado é a taxa de isolamento social. Segundo site

do Governo do Estado de São Paulo, em consulta realizada em 08/05, o isolamento

social na cidade São Paulo é de 47%, conforme aponta o Sistema de Monitoramento

Inteligente (SIMI-SP).

Figura 16 – taxa de isolamento do Estado de São Paulo

Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é

maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas,

inclusive com apoio das prefeituras.

No momento, há acesso a dados referentes a 104 cidades maiores de 70

mil habitantes. O sistema é atualizado diariamente para incluir informações de

municípios e no site também estão disponibilizados gráficos com as informações.

O Município de Mairiporã aparece em 8º no ranking de isolamento, com

taxa de 56%, conforme atualização realizada em 08/05/2020.



Figura 17 – Índice de isolamento de Mairiporã em 08 de maio de 2020.5

Segundo levantamento do Governo do Estado de São Paulo, apresentado

em coletiva nesta quinta-feira, dia 07/05, revela dados para que prefeituras

mantenham incentivo a isolamento.

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento

Regional, elaborou um levantamento estatístico que aponta avanço do coronavírus

em 38 novas cidades paulistas a cada três dias.6

A evolução acelerada da contaminação no interior e no litoral ocorre ao

mesmo tempo em que caiu a taxa de isolamento social em todas as regiões.

Os dados são alerta para que as 645 prefeituras do estado mantenham

medidas de conscientização da população sobre a importância do distanciamento

social.

O levantamento leva em conta a progressão da pandemia no território

5 https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/isolamento/ 6 https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/secretaria-da-saude-e-centro-de-contingencia-destacam-acoes-de-combate-ao-coronavirus/



paulista nos últimos 50 dias e aponta que, no início de março, eram registrados

casos de infecção pela COVID-19 em sete novas cidades a cada três dias. Em abril,

a média avançou para 25 novos municípios no mesmo período.



MEDIDAS ADOTADAS PARA O CONTROLE DA TRANSMISSÃO

1. Emissão de atestado sanitário para pessoas com sintomas

respiratórios (trabalhadores de serviços não essenciais) para garantia do isolamento

social de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

2. Monitoramento do isolamento dos casos positivos, suspeitos e seus

contatos domiciliares.

3. Superação da meta de Cobertura Vacinal de Influenza na Campanha

de 2020 para a população de idosos (resultado de 138,30%, sendo 11.364

vacinados até 15/05/2020) e profissionais de saúde (resultado de 109,93%, sendo

1.815 vacinados até 15/05/2020).

4. Elaboração e ampla divulgação de material de orientação aos

trabalhadores da saúde e comunidade em geral (materiais de divulgação, cartazes),

para viabilizar acesso as medidas mais atuais de controle para prevenção da

infecção pelo SARS CoV-2 – COVID19, com atualização sistemática de dados,

informações e orientações no hotsite.

5. Ampla comunicação de risco com a sociedade, com divulgação de

boletins epidemiológicos e informes técnicos para rede de saúde pública e privada.

6. Divulgação de informações em tempo real para a imprensa, por meio

de coletivas e de respostas às demandas com os veículos de comunicação.

7. Divulgação de informações do novo coronavírus nas redes sociais e

monitoramento de redes sociais para esclarecer rumores, boatos (Fake News) e

informações equivocadas que colocam em risco a saúde e segurança da população.

8. Elaboração de legislação e deliberações amplas sobre a COVID19.

9. Realização de ações intersetoriais de orientação e fiscalização de

estabelecimentos classificados como não essenciais e, portanto, impedidos de

funcionar durante a quarentena.

10. Adoção de Distanciamento Social Ampliado conforme Decreto 8.905

de 20 de março de 2020, que dispõe sobre a suspensão dos eventos de massa e do

Decreto 8.907 de 21 de março de 2020 que declara situação de calamidade pública.

11. Estruturação de Unidade Básica, central para atendimento de porta

de baixa complexidade aos sintomáticos respiratórios.



12. Criação de Canal de telefonia e atendimento virtual para dúvidas.

13. Instituição de Medicamentos e Dietas em casa, a fim de evitar

circulação de idosos e crônicos em serviços de dispensação.

14. Disponibilização de Carreta de atendimento móvel na rodoviária e

em pontos estratégicos da cidade para acolher a rotina da Atenção Básica.

15. Atendimento domiciliar a idosos e crônicos através de solicitação via

EMAD – Equipe Multidisciplinar de atenção domiciliar.

16. Instituição de equipe de monitoramento dos casos de isolamento

(visita domiciliar e telemonitoramento).

17. Criação de Leitos adicionais na Unidade de Pronto atendimento de

Terra Preta (5).

18. Criação do Hospital de Campanha, 32 leitos.

19. Estruturação de Unidade de retaguarda hospitalar - HMM com 24

leitos exclusivos para COVID.

20. Realização de Higienização e sanitização das ruas e serviços de

saúde.

21. Investimentos em formação e educação permanente a servidores da

SMS.



MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL: INTERPRETAÇÃO DO RISCO E MEDIDA SUGERIDA PARA CADA SITUAÇÃO

Segundo avaliação de risco proposta no Boletim Epidemiológico 11 do

Ministério da Saúde, que orienta a adoção de ações diferenciadas em relação ao

distanciamento social por estados e municípios, a partir de distintos cenários da

circulação do vírus, (até a data de 08/05/2020) o Município de Mairiporã encontra-

se em risco alto (72,86%), para o qual é indicada a adoção de Distanciamento

Social Seletivo Avançado.

Figura 18 – Matriz de risco adaptada.7

7 https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/April/18/2020-04-17---BE11---Boletim-do-COE-21h.pdf



1. DISTANCIAMENTO SOCIAL SELETIVO (DSS)

Estratégia onde apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionadas todas as

pessoas sintomáticas e seus contatos domiciliares e os grupos que apresentam

maior risco de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro

mais grave, como:

Idosos.

Pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias etc.) ou

condições de risco como obesidade e gestação de risco.

Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, mantendo

conduta de distanciamento social e cuidados higiênicos, se estiverem

assintomáticos.

A essa medida, pode ser importante associar a suspensão de atividades

em instituições de ensino, a implantação de medidas de distanciamento social no

trabalho e medidas para evitar aglomerações, como redução de capacidade

instalada de restaurantes e bares, suspensão temporária de sessões de cinema,

teatros, festas, cultos e missas, e eventos de massa propriamente ditos, tanto em

locais fechados como abertos. Ideal que após um período de isolamento social

ampliado ou bloqueio total, as medidas acima sejam implantadas em um modelo de

transição a fim de evitar a passagem de uma situação mais restritiva para uma mais

livre em um curto espaço de tempo.

Objetivos: Promover o retorno gradual às atividades laborais com segurança,

evitando uma explosão de casos sem que o sistema de saúde local tenha tido tempo

de absorver.

Desvantagens: Mesmo em uma estratégia de DSS, os grupos vulneráveis

continuarão tendo contato com pessoas infectadas assintomáticas ou sintomáticas,

ficando mais difícil o controle. Países como o Reino Unido começaram a fazer essa

medida e teve que recuar diante da estimativa de aceleração vertiginosa de casos

sem o suporte do sistema. Torna-se temerário se as condicionantes mínimas de

funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos humanos.

Vantagens: Quando garantidos os condicionantes, a retomada da atividade laboral e

econômica é possível, criação gradual de imunidade de rebanho de modo controlado

e redução de traumas sociais em decorrência do distanciamento social.



2. DISTANCIAMENTO SOCIAL AMPLIADO (DSA)

Estratégia não limitada a grupos específicos, exigindo que todos os setores da

sociedade permaneçam na residência durante a vigência da decretação da medida

pelos gestores locais. Esta medida restringe ao máximo o contato entre pessoas.

Ficam mantidos os serviços essenciais, com adoção de maior rigor na higiene e

evitando aglomeração.

Objetivos: Reduzir a velocidade de propagação, visando ganhar tempo para equipar

os serviços com os condicionantes mínimos de funcionamento: leitos, respiradores,

EPI, testes laboratoriais e recursos humanos.

Desvantagens: A manutenção prolongada dessa estratégia pode causar impactos

significativos na economia e é difícil saber em que momento abrir.

Vantagens: É essencial para evitar uma aceleração descontrolada da doença,

quando adotado oportunamente, que poderia provocar um colapso no sistema de

saúde e também causaria prejuízo econômico. Essa medida não está focada na

COVID-19, mas em todas as situações de concorrência por leitos e respiradores.

3. BLOQUEIO TOTAL (LOCKDOWN)

Esse é o nível mais alto de segurança e pode ser necessário em situação de grave

ameaça ao Sistema de Saúde. Durante um bloqueio total, TODAS as entradas do

perímetro são bloqueadas por trabalhadores de segurança e NINGUÉM tem

permissão de entrar ou sair do perímetro isolado.

Objetivos: Interromper qualquer atividade por um curto período.

Desvantagens: Alto custo econômico.

Vantagens: É eficaz para redução da curva de casos e dar tempo para

reorganização do sistema em situação de aceleração descontrolada de casos e

óbitos. Os países que implementaram, conseguiram sair mais rápido do momento

mais crítico.



Figura 19 – Interpretação do risco e medida sugerida pela Ministério da Saúde

para cada situação.



Ocorrendo aumento expressivo no número de casos, ameaçando a

capacidade de resposta do sistema de saúde as medidas de

flexibilização do Distanciamento Social deverão ser suspensas, e

retomado o Distanciamento Social Ampliado ou mesmo o Bloqueio

Total (LOCKDOWN).

ESTRATÉGIA DE DISTANCIAMENTO SOCIAL SELETIVO

Desde o dia 19 de março de 2020, Mairiporã adotou o Distanciamento

Social Seletivo Avançado8. Conforme Boletim Epidemiológico 11 do Ministério da

Saúde, o monitoramento deve ser realizado diariamente, para que com isso, possa a

municipalidade adotar a medida de enfrentamento do risco, liberando as ações ou as

restringindo.

O objetivo é promover o retorno gradual a circulação de pessoas,

incluindo as atividades laborais, com segurança, evitando uma possível explosão de

casos sem que o sistema de saúde local tenha tempo de absorvê-los e garantir a

assistência adequada à população.

Esta decisão tem por base o impacto das medidas adotadas até o

momento na incidência da doença e as condições do município de absorção de

novos casos da doença.

É necessário enfatizar que o Município de Mairiporã não atingiu, até a

presente data (08/05/20020) o pico da curva da epidemia de COVID-19 e, portanto,

ainda tem muitos susceptíveis na população.

À medida que o distanciamento social é flexibilizado é esperado que o

aumento da circulação das pessoas leve a um aumento do número de casos e

consequentemente óbitos que serão monitorados constantemente para tomada de

decisão.

Diante do cenário exposto, foram realizadas as seguintes medidas:

8 Decreto Municipal nº 8.903, de 19 de março de 2020.



1. MEDIDAS IMPLEMENTADAS:

1. Envolvimento de toda sociedade em medidas de higiene para

redução de transmissibilidade (etiqueta respiratória, lavagem das mãos, uso de

máscaras, limpeza de superfícies);

2. Isolamento domiciliar de sintomáticos e contatos domiciliares (exceto

de serviços essenciais assintomáticos);

3. Distanciamento social para pessoas acima de 60 anos;

4. Distanciamento social para pessoas abaixo de 60 anos com doenças

crônicas;

5. Suspensão de aulas em instituições de ensino;

6. Proibição de qualquer evento de aglomeração (shows, cultos,

futebol, cinema, teatro, casa noturna etc.);

7. Distanciamento social no ambiente de trabalho - reuniões virtuais,

trabalho remoto, extensão do horário para diminuir densidade de equipe no espaço

físico etc.;

8. Utilização de máscaras em ambientes fora do domicílio, em especial

em locais onde possa haver dificuldades no distanciamento das pessoas;

9. Adequação da disponibilidade de transporte público em quantidade

proporcional a necessidade da população usuária de forma que não haja

aglomeração e incentivando o uso de máscara; e estabelecimento de protocolos

para a intensificação da higiene dos transportes ao longo do dia.

2. AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES

MONITORADOS:

1. Monitoramento dos pacientes/contatos em isolamento domiciliar

atendidos no sistema de saúde, intensificando a partir do 7º dia para detecção

precoce de agravamento. A rede básica de saúde deve colaborar neste

monitoramento no seu território, conforme preconiza o protocolo de manejo clínico

do coronavírus (COVID-19) na atenção primária à saúde:

“A vigilância ativa e continuada desses pacientes que estão

recebendo acompanhamento ambulatorial é a principal



ferramenta para o manejo. É necessária a comunicação plena

com um profissional de saúde da APS/ESF durante todo o

cuidado doméstico do paciente até a o fim do período de

isolamento. A revisão dos sintomas e o seguimento da

evolução do quadro devem ser realizados por um profissional

da APS, a cada 48 horas, preferencialmente por telefone,

solicitando consulta presencial se necessidade de exame

físico”9

2. Utilização de testes rápidos imunocromatográfico para detecção

qualitativa específica de IgG e IgM da COVID-19 em amostras de sangue total para

mapeamento da distribuição da doença e da imunidade na população (há

disponibilidade de 1600 testes no município ofertado pelo Ministério da Saúde com

critérios já pré-estabelecidos conforme Nota Técnica 05/2020), bem como utilização

de exame RT-PCR para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave- SRAG,

profissionais de saúde e óbitos (Instituto Adolfo Lutz- IAL);

3. Análise e divulgação dos dados epidemiológicos sobre a pandemia em

“tempo real”;

4. Monitoramento do envio das amostras coletadas nas Unidades

Sentinelas de Influenza (Síndrome Gripal) como ponto de vigilância da circulação

viral;

5. Monitoramento dos casos de SRAG e seus indicadores

(relacionados ao indivíduo e aos insumos de UTI);

6. Monitoramento constante do coeficiente de mortalidade de

Mairiporã, em comparação ao Brasil, para definição da situação, utilizando a

classificação de Alerta, Atenção e Emergência do Boletim Epidemiológico 11, do MS.

3. AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRATAMENTO:

1. Inauguração do Hospital de Campanha Covid-19 Mairiporã;

2. Monitoramento quantitativo de profissionais de saúde afastados por

COVID-19 e o impacto na capacidade instalada;

9 https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-ver002.pdf



3. Monitoramento da disponibilidade de EPI para o número de leitos e

pacientes dos estabelecimentos de saúde;

4. Aquisição compartilhada com o Consórcio CIMBAJU, de 28 (vinte e

oito) leitos de UTI para comportar os munícipes acometidos pela COVID-19;

5. Preparação de 20 (vinte) leitos de UTI regional no HCCM,

condicionados à entrega dos respiradores pela Secretaria Estadual da Saúde.

4. AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE DETECÇÃO:

1. Coleta de exames RT-PCR de casos de Síndrome Gripal

pertencentes ao Grupo de Risco, em tempo oportuno, em todas as unidades de

saúde do município pelo contrato Cimbaju;

2. Monitoramento dos profissionais de saúde para detecção precoce de

sintomas;

3. Ampliação da testagem sorológica para grupos específicos

(pautados nos estudos da epidemia), por meio de testes rápidos adquiridos pelo

município;

4. Encorajamento da população a utilizar os canais de Tele Saúde

Municipal e Nacional e suporte da Atenção Básica;

5. AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO:

1. Garantia de acesso aos serviços de saúde, através da construção e

divulgação de fluxos bem definidos para os sintomáticos respiratórios, em pontos

estratégicos da cidade.

2. Aquisição compartilhada com o Consórcio CIMBAJU, de 24 (vinte e

quatro) leitos de UTI para comportar os munícipes acometidos pela COVID-19.

6. EQUILÍBRIO ENTRE A TAXA DE OCUPAÇÃO UTI E A DEMANDA POR

LEITOS:

1. Os dados atuais mostram que Mairiporã ainda apresenta

disponibilidade mínimo de leitos para internação em UTI de casos suspeitos de

COVID-19 via Cross. No entanto, cabe ressaltar que atualmente está disponibilidade

é possível devido à suspensão de cirurgias eletivas e diminuição de ocupação de



leitos de UTI por vítimas de acidentes automobilísticos, que diminuíram após as

medidas de isolamento social e que apresentam enorme potencial para retornarem a

ocorrer com a flexibilização do isolamento.

7. REGULAMENTAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DAS ATIVIDADES LABORAIS NÃO

ESSENCIAIS:

As atividades laborais essenciais em funcionamento em Mairiporã, são

aquelas enquadradas nas legislações federal, estadual e municipal que as

disciplinaram até o momento.

Segundo decretos estadual e as deliberações do COE-MAIRIPORÃ-

COVID-19 (http://mairipora.sp.gov.br/informacoes-covid19/), podem funcionar, desde

que cumpridos os requisitos de etiqueta respiratória, distanciamento e higienização

de mãos, durante a quarentena:

I.Assistência à saúde, incluídos os serviços médicos, hospitalares e

de ópticas;

II. Atividades de segurança privada;

II. Transporte de passageiros por táxi ou aplicativos;

III.Serviços de alimentação, como restaurantes, padarias e

congêneres, os quais devem atender exclusivamente mediante serviços

de entrega;

IV. Supermercados, atacadistas e comércios em geral que vendam

gêneros alimentícios e produtos de limpeza;

V. Farmácias;

VI. Serviços bancários, nestes incluídos as casas lotéricas;

VII.Indústrias e fábricas, as quais deverão respeitar a capacidade

máxima de 30% (trinta por cento) em seus refeitórios;

VIII.Hotéis, pousadas e outros meios de hospedagem, lavanderias e

serviços de limpeza;

IX. Serviços de entrega em geral;

X. Empresas transportadoras, postos de combustíveis e derivados,

armazéns, oficinas de veículos automotores, borracharias e serviços

congêneres;



XI. Empresas do ramo de construção civil com contratos administrativos

em vigor com a administração direta e indireta da Municipalidade de

Mairiporã visando a realização de obras públicas essenciais.

XII.Empresas do ramo de construção civil, devendo observar

estritamente as normas da autoridade sanitária;

XIII.Veterinárias e serviços de atendimento de pet, priorizando-se os

serviços de entrega de medicamentos e insumos, bem como de busca e

retirada de animais;

XIV.Serviços de manutenção predial, elétrica ou hidráulica, nos casos

em que a não execução coloquem em perigo a saúde ou a segurança da

população;

XV.Comércio de insumos para empresas do ramo de construção civil, os

quais devem atender exclusivamente mediante serviços de entrega;

XVI.Comércio de insumos para oficinas mecânicas, os quais devem

atender exclusivamente mediante serviços de entrega;

XVII.Empresas de estacionamento de veículos localizadas no raio

máximo de 300 (trezentos) metros dos serviços prestação de saúde e de

assistência social.



PERMISSÃO DE REABERTURAS

Este plano trata de ampliação do funcionamento de atividades não

essenciais e está estruturado em cores e letras. As datas para permissão de

reabertura em fases devem estar condicionadas ao monitoramento diário do

índice de incidência municipal.

A mudança de cor só será possível mediante estabilidade de número

de casos novos e capacidade de leitos hospitalares para atendimento à

demanda em no mínimo 14 dias de estabilidade.

A premissa para os estabelecimentos retornarem às suas atividades e

obterem sua permissão de funcionamento é a realização de uma breve capacitação

online, em que o responsável legal demonstra sua responsabilidade social para o

controle da pandemia.

A Secretaria Municipal de Saúde promoverá o curso e com a realização

da capacitação o sistema emitirá uma certificação que deverá ser exposta em local

visível no estabelecimento para fiscalização da população e do poder público.

A capacitação online trará as orientações específicas e as gerais para

todos os segmentos, com as seguintes abordagens:

Promover práticas de etiqueta respiratória nos estabelecimentos, com

fornecimento de álcool gel e/ou pia com sabonete líquido para lavagem

de mãos para funcionários e clientes.

Incentivar uso de máscaras.

Proibir aglomeração.

Respeitar distanciamento entre as pessoas.

Evitar o uso de itens compartilhados.

Intensificar a limpeza e desinfecção dos estabelecimentos, em especial,

em locais frequentemente tocados, como portas, maçanetas.

Incentivar o que os funcionários trabalhem em horários alternados para

evitar que todos estejam ao mesmo tempo nos estabelecimentos.

Incentivar o teletrabalho.

Manter espaçamento entre assentos (mais de um metro e oitenta) e se



houver necessidade de fazer reuniões presenciais, faze-las em curto

período de tempo.

Impedir que os funcionários doentes trabalhem e, se precisar, comunicar

as autoridades de saúde municipais.

Estabelecer rotina para verificações diárias de saúde dos funcionários.

Monitorar o absenteísmo e ter políticas flexíveis de folga.

Cancelar viagens não essenciais.

:



PLANO DE REABERTURA DAS ATIVIDADES

Este plano trata do funcionamento das atividades comerciais e

empresariais e está estruturado em CORES e LETRAS.

As CORES e LETRAS foram fundamentadas no cenário epidemiológico

nacional e municipal.

As letras definem a classificação do ramo de atividade comercial ou

empresarial dos estabelecimentos e demais atividades do município de Mairiporã.

O plano prevê que a ampliação de funcionamento dos diversos

segmentos econômicos em atividade.

Nesse contexto, a abertura se daria em função da classificação de

cores e letras de cada atividade para liberação de todos os segmentos. A

mudança de cor e letra só será possível mediante estabilidade de número de

casos novos e capacidade de leitos hospitalares para atendimento à demanda, ou

seja, incidência/taxa de ocupação de leitos.

A premissa para os estabelecimentos retornarem às suas atividades é o

enquadramento no plano de cores, que será divulgado semanalmente, sempre

aos sábados no site da Prefeitura.

Os efeitos da alteração de cores, que acarrete em abertura ou

fechamento dos comércios, iniciarão sempre nas segundas-feiras seguintes a

divulgação no site da Prefeitura.

Seguindo as premissas anteriormente descritas, a flexibilização do

funcionamento do comércio ocorrerá no enquadramento da seguinte classificação

de CORES e LETRAS.



CLASSIFICAÇÃO DE CORES

VERDE: Quando da classificação epidemiológica na cor Verde, será

permitido o funcionamento das atividades classificadas nas letras A, B e C.

AMARELO: Quando da classificação epidemiológica na cor Amarela,

será permitido o funcionamento APENAS das atividades classificadas nas letras A

e B.

LARANJA: Quando da classificação epidemiológica na cor laranja, será

permitido o funcionamento APENAS das atividades classificada na letra A e B

com restrição de horários.

VERMELHO: Quando da classificação epidemiológica na cor Vermelho,

será permitido o funcionamento APENAS das atividades classificada na letra A,

podendo ser instituído o sistema de LOCKDOWN.



CLASSIFICAÇÃO DE LETRAS

LETRA - A

Hipermercados e mercados;

Padarias;

Farmácias;

Distribuição de água e gás;

Estabelecimentos privados de

saúde humana e animal, para

urgência e emergência;

Cosultorios odontológicos para

atendimentos de urgência

emergência;

Postos de Combustíveis;

Autoatendimento bancário;

Transporte público;

Serviços funerários;

Serviço de alimentação para

animais;

Mercearias, Varejões e

hortifrutigranjeiros;

Quitandas, peixarias, avícolas e

açougues;

LETRA - B

Correios, casas lotéricas e agências bancárias;

Oficinas mecânicas, auto elétrico

e borracharia;

Chaveiros;

Comércio de lojas de materiais de

construção;

Banho e tosa;

Correspondentes bancários;

Estacionamentos;

Ótica;

Reciclagem e coleta de materiais;

Lanchonetes e Restaurantes,

proibido o consumo no local, sem

prejuízo dos serviços de entrega

delivery e drive thru.

Lava rápido de veículos

automotores;

Bancas de Jornal;

Estabelecimento para contratação

de serviços e aquisição de

equipamentos de segurança

privada;

imobiliárias, limitado o acesso e

agendamento de horário;

O exercício da advocacia,

limitado o atendimento presencial

apenas para situações de urgência;

venda e manutenção de produtos



de informática e telefonia;

Escritório de contabilidade,

limitado ao recebimento de clientes;

Lavanderia;

Hoteis e pousadas, limitado o

funcionamento de 50% de sua

capacidade;

Lojas de suplementos

alimentares;

Papelaria;

Floricultura;

Perfumaria;

LETRA - C

Compra e venda de veículo

automotor;

Abertura de atividades de

escritório, desde que o local permita

o distanciamento entre os

profissionais de no mínimo 1 (um)

metro; os trabalhos possíveis de

serem executados em home- office

devem assim permanecer, manter

áreas comuns dos estabelecimentos

fechadas ou de acesso restrito.

Serviços de alimentação, como

restaurantes, padarias e

congêneres, com atendimento in

loco com no máximo 50% da

capacidade, devendo priorizar os

serviços de entrega;

Instituições religiosas podem abrir

com regras de distanciamento e

utilizando 30% de sua capacidade

com recomendação de uso de

máscaras, distanciamento de 2

metros entre pessoas, manutenção

de condições de higiene e etiqueta

respiratória;

Os demais segmentos

comerciais;

Instituições de Ensino podem

reabrir com menor ocupação.

Academias de ginástica e pilates;

Barbearia, cabeleireiro, manicure,

pedicure, podologia, e o segmento

de estética, beleza e tatuagem

poderão funcionar com atendimento

em domicílio ou atendimento

individual com hora marcada sendo

obrigatório o uso de máscaras;



RESTRIÇÃO DE HORÁIOS E FUNCIONAMENTO

GRUPO A

ATIVIDADES COR HORÁRIO

ABERTURA HORÁRIO

FECHAMENTO

Estabelecimentos privados de saúde humana e animal,

VER

DE

24 horas

Farmácias, 24 horas

Postos de Combustíveis, 24 horas

Serviços funerários. 24 horas

Transporte público, 4hs 0hs

Padarias, 6hs 22hs

Hipermercados e mercados, 6hs 22hs

Distribuição de água e gás, 6hs 22hs

Consultórios odontológicos para atendimento de urgência emergência;

6hs 22hs

Autoatendimento bancário; 6hs 22hs

Serviços de alimentação para animais; 6hs 22hs

Mercearias, Varejões e hortifrutigranjeiro; 6hs 22hs

Quitandas, peixarias, avícolas e açougues; 6hs 22hs

ATIVIDADES COR

HORÁRIO ABERTURA

HORÁRIO FECHAMENTO


AM

AR

ELO

24 horas





Padarias, 6hs 21hs



Consultórios odontológicos para atendimento de urgência emergência; 7hs 21hs





ATIVIDADES COR

HORÁRIO ABERTURA

HORÁRIO FECHAMENTO


LAR

AN

J

A 24 horas

Farmácias,

24 horas






Padarias, 6hs 20hs



Consultórios odontológicos para atendimento de urgência emergência;

7hs 18hs





ATIVIDADES COR

HORÁRIO ABERTURA

HORÁRIO FECHAMENTO


VER

MELH

O

24 horas





Padarias, 6hs 16hs



Consultórios odontológicos para atendimento de urgência emergência; 10hs 16hs





GRUPO B


ABERTURA HORÁRIO

FECHAMENTO


VER

DE

7hs 21hs

Oficinas mecânicas, auto elétrico e borracharia; 7hs 21hs

Chaveiros; 7hs 21hs

Comércio de lojas de materiais de construção; 7hs 21hs

Banho e tosa; 7hs 21hs

Correspondentes bancários; 7hs 21hs

Estacionamentos; 7hs 21hs

Ótica; 7hs 21hs

Reciclagem e coleta de materiais; 7hs 21hs



Lanchonetes e Restaurantes, proibido o consumo no local, sem prejuízo dos serviços de entrega delivery e drive thru.

7hs 21hs

Lava rápido de veículos automotores; 7hs 21hs

Bancas de Jornal; 7hs 21hs

Estabelecimento para contratação de serviços e aquisição de equipamentos de segurança privada;

7hs 21hs

Imobiliárias, limitado o acesso e agendamento de horário;

7hs 21hs

O exercício da advocacia, limitado o atendimento presencial apenas para situações de urgência;

7hs 21hs

Venda e manutenção de produtos de informática e telefonia;

7hs 21hs

Escritório de contabilidade, limitado ao recebimento de clientes;

7hs 21hs

Lavanderia; 7hs 21hs

Hoteis e pousadas, limitado o funcionamento de 50% de sua capacidade;

7hs 21hs

Lojas de suplementos alimentares; 7hs 21hs

Papelaria; 7hs 21hs

Perfumaria; 7hs 21hs

Floricultura; 7hs 21hs

ATIVIDADES COR

HORÁRIO ABERTURA

HORÁRIO FECHAMENTO


AM

AR

ELO

8hs 20hs


Chaveiros; 8hs 20hs





Ótica; 8hs 20hs



8hs 20hs




8hs 20hs


8hs 20hs


8hs 20hs


8hs 20hs




8hs 20hs



8hs 20hs


Papelaria; 8hs 20hs



ATIVIDADES COR

HORÁRIO ABERTURA

HORÁRIO FECHAMENTO


LAR

AN

JA

9hs 19hs


Chaveiros; 9hs 19hs





Ótica; 9hs 19hs



9hs 19hs




9hs 19hs


9hs 19hs


9hs 19hs


9hs 19hs


9hs 19hs



9hs 19hs


Papelaria; 9hs 19hs





GRUPO C


ABERTURA HORÁRIO

FECHAMENTO

Compra e venda de veículo automotor;V

ERD

E 9hs 17hs

Barbearia, cabeleireiro, manicure, pedicure,

podologia, e o segmento de estética, beleza e

tatuagem poderão funcionar com atendimento em

domicílio ou atendimento individual com hora

marcada sendo obrigatório o uso de máscaras;

9hs 17hs

Academia de ginástica e pilates; 9hs 17hs

Abertura de atividades de escritório, desde que

o local permita o distanciamento entre os

profissionais de no mínimo 1 (um) metro; os

trabalhos possíveis de serem executados em

home- office devem assim permanecer, manter

áreas comuns dos estabelecimentos fechadas ou

de acesso restrito.

9hs 17hs

Serviços de alimentação, como restaurantes,

padarias e congêneres, com atendimento in loco

com no máximo 50% da capacidade, devendo

priorizar os serviços de entrega;

9hs 17hs

Instituições religiosas podem abrir com regras

de distanciamento e utilizando 30% de sua

capacidade com recomendação de uso de

máscaras, distanciamento de 2 metros entre

pessoas, manutenção de condições de higiene e

etiqueta respiratória;

9hs 17hs

Os demais segmentos comerciais; 9hs 17hs

Instituições de Ensino podem reabrir com menor ocupação;

9hs 17hs



PALAVRA FINAL

Considerando todos os pontos apresentados, o Plano de Reabertura do Comércio em Mairiporã será de fundamental importância para orientar a população quanto à gravidade da situação no município. Todos saberão o cenário epidemiológico e ficará mais fácil compreender seus desdobramentos em relação ao funcionamento do comércio. O objetivo é reduzir os riscos de contaminação e, ao mesmo tempo, possibilitar a movimentação econômica em diferentes setores.


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