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REVISTA DA CAMPANHA FAMÍLIA DOS DEVOTOS DE SÃO JUDAS TADEU ANO VII – Nº 73 AGOSTO / 2018 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA – NÃO PODE SER VENDIDA realização do projeto do amor de Deus!

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REVISTA DA CAMPANHA FAMÍLIA DOS DEVOTOS DE SÃO JUDAS TADEU

ANO VII – Nº 73 AGOSTO / 2018

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BAGOSTO 2018

“Sabe aquele dia que você está passando pela rua, se sentindo sozinho, de repente olha e sente o amor de Deus te tocando, sussurrando em seu ouvido, dizendo: ‘Entra filha,

vamos conversar um pouco....’ Ah, lugar de paz e luz, na simplicidade do Mestre Jesus e com nosso querido intermediador São Judas Tadeu. Tudo perfeito!” –

Telma Augusta da Costa

“São Judas Tadeu é tudo de bom. Sempre venho aqui. É tão bom quando tem um Santo com nosso nome...” – José Tadeu

“O Santuário São Judas Tadeu ,é a minha segunda casa, aonde eu me sinto amparada. Só tenho que agradecer a Deus”” - Cleuza Rodrigues

“Eu amo estar no Santuário de São Judas Tadeu! Gosto de confessar com os padres de lá, e se tenho algo pra doar, prefiro levar até lá! A acolhida no Santuário é maravilhosa! Eu me

sinto em casa. Amo demais!”– Maria José Martino Santos

“Maravilhoso, fervoroso, abençoado... Trabalho como voluntária lá há 3 anos. Fui chamada por Deus e é uma bênção!” – Tania Pereira

“Amo o Santuário São Judas Tadeu!!! Toda semana vou ao Santuário. É um lugar de muita PAZ e acolhimento. É a minha segunda casa. Obrigada todos os padres pelas belas

celebrações”. – Marlene Lopes Lima

“Muito útil, um meio maravilhoso de seguir os passos de São Judas Tadeu através deste lindo, bendito e sagrado Santuário da santa fé católica apostólica Romana. Amém.

Obrigado!” – Roberto Guimarães

Colaboração de Renata Souza.

Av. Jabaquara, 2.682 – JabaquaraCEP 04046-500 – São Paulo/SP saojudas.org.br

Facebook.com/saojudastadeusantuariosaojudastadeu saojudas28

ENVIE TAMBÉM A SUA MENSAGEM. ELA PODE SER PUBLICADA NESTA PÁGINA!

“Que a misericórdia, a paz e o amor sejam concedidos em abundância a vocês” (Jd 1,2)

Palavras de São Judas Tadeu

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1AGOSTO 2018

Padre José Ronaldo, scjVice-reitor do

Santuário São Judas Tadeu

Queridos irmãos, devotos de São Judas Tadeu, colaboradores e ami-gos do nosso Santuário, a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, que mor-reu e ressuscitou, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo es-tejam convosco. Eis o que nos diz o Senhor: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operá-rios para sua messe” (Mt 9, 32-38).

Neste mês de Agosto a Igreja no Brasil celebra o mês das vocações. Temos a certeza de que Jesus nos chama à missão e assim viver a nos-sa vocação. Todos nós, pelo dom batismal que recebemos, somos vocacionados, ou seja, chamados a corresponder ao amor de Jesus com a nossa vida. Sendo assim, queremos rezar pelas famílias, seio e canteiro de tantas vocações, lugar privilegia-do para a vivência do amor e para o despertar do compromisso cristão.

O nosso Santuário é um espaço de vivência da família, nas cateque-ses, formações, celebrações, atendi-mentos e bem como na vivência de comunidade. Queremos fazer uma prece especial neste mês aos pais, mães, filhos e filhas para que não deixem de sonhar. Colocamos no Coração de Deus a sua família, para que todos vivam harmoniosamente e sejam um sinal reluzente da ação misericordiosa de Deus. Como disse bem o Papa Francisco no encontro das famílias em Manila, nas Filipi-nas: “Não é possível uma família sem o sonho. Numa família, quando

se perde a capacidade de sonhar, os filhos não crescem, o amor não cres-ce; a vida debilita-se e apaga-se. Por isso, é muito importante recuperar o amor através do sonho de cada dia”.

Sendo assim, para que frutifique sempre mais as vocações no seio familiar, parafraseando o Padre Zezi-nho,scj, pedimos ao Senhor: “Aben-çoa Senhor, as nossas famílias e que a família comece e termine sabendo onde vai. E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai. Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor e que os filhos co-nheçam a força que brota do amor!” Que a exemplo da família de Nazaré, Jesus, Maria e José, a nossa família corresponda à vontade de Deus Pai e seja um sinal fecundo do seu amor.

De fato, nos alegramos por poder contar com sua ajuda em cada mês e por sermos juntos famílias de de-votos de São Judas Tadeu. O nosso Santuário sempre está de portas abertas para vos acolher, pois aqui é a casa de Deus, casa de oração, de encontro, enfim, é a casa de irmãos.

Que Deus abençoe a você e a sua família e que na extensão do nosso Santuário a sua casa seja uma casa de oração e vivência do chamado que Jesus faz a cada um de nós. Se-gue-me!

Somos todos vocacionados!

EXPEDIENTEA Revista São Judas é uma publicação mensal do Santuário São Judas Tadeu. Av. Jabaquara, 2.682 - JabaquaraSão Paulo/SP – CEP 04046-500Tel: (11) 3504-5700 Pároco e Reitor: Pe. Eli Lobato dos Santos,scj.Diretor: Pe. José Ronaldo de Castro Gouvêa, scj. Jornalista Responsável: Priscila Thomé NuzziMTb nº 29753 L. 131 F. 26.Diagramação: Daniel Ramos - 11 98567-0147Foto de Capa: shutterstock.comContato: [email protected]: 3.000 exemplares

EDITORIALTempo de ViverTempo de viver o serviço e a vocação: FALTAM SERVIDORES!

EspiritualidadeAgosto – Mês Vocacional

O real da realidadeSim à VIDA, não ao aborto

Em busca da grande verdade Não foram embora de Jesus!

SER JOVEM Os jovens, a fé e o discernimento vocacional

Sociedade SolidáriaVamos cuidar das famílias e futuras vocações!

Viver Saudável Como diminuir a ingestão de agrotóxicos

Santuário em focoPasso a passo até a casa dos Devotos!

Amadurecer a féFaça a sua visita ao Santuário São Judas Tadeu!

DestaqueA união matrimonial sacramental

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Nesta Edição

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REVISTA SÃO JUDAS

O mundo sente falta de ser-vidores. De todos os caminhos. Mas falemos aqui de dois tipos de serviço: medicina e sacerdócio. Já morei em lugares que na mesma avenida, no curto espaço de qua-tro quilômetros há 7 hospitais, 6 clínicas de estética, 12 de ginecolo-gia, 8 de estômago, e pelo menos 60 consultórios médicos, dados fornecidos por um médico católico cujo filho é médico voluntário em Angola. Demais onde há dinheiro, de menos onde há miséria. Hoje onde vivo, em Formiga (MG) tem 1 hospital e as vezes falta médico.

Ouço dizer que faltam médicos no mundo. Sei onde não faltam: onde os enfermos podem pagar ou têm convênio. A Igreja Católi-ca diz que lhe faltam sacerdotes. Nas Igrejas evangélicas históricas, faltam pastores. Em compensa-

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ção, em algumas cidades sobram médicos e há igrejas onde se aco-tovelam padres e pastores.

Valeria a pena indagar sobre as razões do excesso e da falta. Uma delas é certamente o fato de que se trata de vocações difíceis e exigentes. Sem um mínimo de condições, alguns deles não tra-balham. Querem ser médicos ou sacerdotes, mas falta-lhes uma outra vocação: a de missionários.

A Organização Mundial da saú-de, (OMS) afirmou que há no mundo um déficit de mais de 4 milhões de médicos, enfermeiros, parteiros, agentes e gestores de saúde. No mundo não chegam a 60 milhões os que trabalham pela saúde: 4,2 entre cada 6,5 habi-tante do planeta não têm acesso a uma boa medicina. E onde não há médicos, em geral há mais do-

enças. Médicos as enfrentam e muitas vezes vencem.

Já é triste saber que um povo não tem gente capaz de cuidar da sua saúde mental e da sua fé. Mais triste ainda é saber que um marido perderá a sua esposa por causa de uma gravidez de alto ris-co, e que um casal certamente vai perder sua menina ou o seu me-nino com problemas de fígado ou de estômago, porque lá, onde mo-ram, faltam os agentes da saúde.

O jeito é investir em jovens com espírito missionário; que sonhem ser sacerdotes, médicos ou agen-tes da saúde, mas que se imagi-nem servindo lá, aonde quase ninguém iria. O verbo amar às ve-zes precisa rimar com o verbo ir!

TEMPO DE VIVER O SERVIÇO E A VOCAÇÃO:

FALTAM SERVIDORES!

Pe. Marcelo Alves dos Reis,scjFormiga, MG

TEMPO DE VIVER

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3AGOSTO 2018 3

O mês de Agosto foi definido como “Mês Vocacional” em 1981, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil- CNBB, na sua 19ª Assembleia Geral. Em 1983, reforçando esta caminhada, foi cele-brado em todo o Brasil um Ano Vocacional. O objetivo principal foi o de instituir um tempo, o mês de Agosto, voltado prioritariamente para a reflexão e a oração pelas vocações e ministérios.

Com generosidade e fecundidade, o Senhor, Bom Semeador, lança a semente da Palavra de Deus nos corações de todos, mesmo saben-do que muitas vezes ela poderá encontrar um terreno inadequado, que não lhe permitirá amadurecer por causa da aridez do coração e da indiferença, que, muitas vezes, sufoca a resposta e danifica sua força vital. No entanto, o Semeador, que conhece a debilidade de nosso coração e a ineficiência de nossas ações, não desanima, por-que sabe que uma parte da semente está destinada a encontrar o “terreno bom”, ou seja, corações ardentes e capazes de acolher o chamado com disponibilidade e fazer amadurecer, com perseveran-ça e generosidade, o fruto concedido. Eis o sentido de toda vocação! Fazer amadurecer a semente do chamado que cai em nossos cora-ções e colher o fruto de uma resposta generosa!

A imagem do terreno onde a semente é lançada pode significar muitas realidades. A realidade das famílias onde se dá o chama-do, o coração do homem, e, de modo particular, os jovens, que demandam um trabalho atento de escuta e de acompanhamento. Quantos jovens encontramos, não poucas vezes, perturbados e desorientados e, no entanto, sedentos por felicidade e realização! Há nesse anseio uma grande vontade de doar-se totalmente, dedi-car a vida pela causa do Evangelho e disposição para arriscar tudo, pois existe a certeza de ter encontrado o sentido para suas vidas. “Quem semeia no coração do homem é sempre e só o Senhor. Só depois da sementeira abundante e generosa da Palavra de Deus, é possível aventurar-se pelas sendas do acompanhamento e da edu-cação, da formação e do discernimento vocacional”. (Bento XVI)

Seguir a Cristo é uma grande aventura, porém, Deus merece esse risco, e o jovem deve desejar aventurar-se em seu seguimento. O bon-doso Deus nos conceda a graça de descobrir o valor e a alegria em doar-nos, a cada dia, com liberdade de coração. Que neste mês pos-samos motivar nossas comunidades, com iniciativas concretas, para a valorização e a importância das vocações. Que nossa vida suscite mui-tas e generosas vocações para a Igreja de Cristo.

Pe. Leandro dos Santos

ESPIRITUALIDADE

AGOSTOMÊS VOCACIONAL

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REVISTA SÃO JUDAS

Respondi a uma senhora que lamentava o “fracasso” de seu pá-roco por ter deixado o sacerdócio para se casar, dizendo a ela que não foi “fracasso”: foi sofrimento!

Também os casais que se divor-ciaram não podem ser chamados de “fracassados”. Não conseguir prosseguir na jornada não é o mesmo que deixar de amar a Deus e a Igreja. Se um caminho não deu certo, é bom lembrar que há outros caminhos para quem ainda quer fazer o bem.

Foram CENTENAS os sacerdo-tes e os seminaristas e as junio-ristas e as freiras que sonharam viver até o fim servindo na vida religiosa ou no sacerdócio e... Um dia repensaram suas pro-messas. No meio do caminho aconteceu o que não previam. Apaixonaram-se por alguém, sentiram que não queriam mais viver aquela vida, entenderam que não estavam mais felizes

com a vocação que seguiam.Foram milhares os que muda-

ram de rota. Também foram mi-lhares os que perseveraram, ainda que com sofrimento. Mas também houve sofrimento na decisão de voltar para sua casa. Escolher dói. E todos somos obrigados a esco-lher entre o PARA e o CONTINUA!

Não temos o direito de julgar quem não conseguiu prosseguir. Milhares deles e delas estão se-guindo Jesus Cristo fora dos mos-teiros, ou conventos, ou nas pa-róquias. Não mais no altar, mas servem ainda na mesma Igreja que continuam a amar.

Eu os encontro em muitos lu-gares e os leio na Internet. Al-guns foram meus companheiros por muitos anos. Não os julguei quando se apaixonaram ou dei-xaram seus votos, assim como não julgo os que não consegui-ram segurar seu casamento.

Deus viu e vê. E Deus também me vê. Somos irmãos e irmãs e leigos. E só Deus pode saber a história e o porquê de cada qual. O bem que fizeram no ministério e hoje fazem em outras circuns-tâncias continua repercutindo.

Serviram e continuam ser-vindo. E Deus viu e sabe disso! Quanto aos que prosseguem mantenhamos a humildade. Tal-vez não tenham sofrido as dúvi-das que eles sofreram.

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Não conseguir prosseguir na jornada não

é o mesmo que deixar de amar a Deus e a Igreja”

EM BUSCA DA GRANDE VERDADE

Pe. Zezinho,scj

NÃO FORAM EMBORA DE JESUS!

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O REAL DA REALIDADE

SIM À VIDA, NÃO AO ABORTO

Os movimentos que lutam pelos direitos individuais em detrimento de valores universais e do bem co-mum continuam a propor o aborto como solução para a mulher e para o homem que a engravidou, bem como para jovens e adultos que pra-ticam sexo de modo irresponsável. Esses movimentos alcançaram vitó-ria parcial recentemente no Uruguai (2012), no Chile em 23/09/2017 e, há poucas semanas, na Argentina. Estejamos atentos: vão também vol-tar à carga no Brasil para ampliar as possibilidades legais de eliminação da vida no ventre materno!

Como nós, católicos, nos posicio-namos diante da vida? Sempre a favor. Somos seguidores de Jesus, o Bom Pastor que veio para que todos tenham vida e vida em abundância (cf Jo 10,10). “A vida é sagrada desde o primeiro instante e deve ser pre-servada de qualquer atentado hu-mano. ‘Antes de te formar no ventre materno, eu te escolhi; antes que saísses do seio de tua mãe, eu te consagrei’ (Jr 1,5)” (cf. Youcat 383).

Não nos deixemos confundir pela interpretação que alguns setores da mídia tentaram dar à iniciativa de

misericórdia do Papa Francisco, por ocasião do Ano da Misericórdia: em 2015, em preparação ao Ano da Mi-sericórdia, o Papa havia ampliado a todos os sacerdotes a faculdade de perdoar os pecados de aborto, antes reservada aos bispos e a alguns sa-cerdotes por eles autorizados. Ao en-cerrar o Ano, em Novembro de 2016, confirmou-a como norma definitiva: “...concedo a partir de agora a todos os sacerdotes, em virtude do seu ministério, a faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto” (Exortação Apos-tólica Misericordia et Misera, 12).

Mídias tendenciosas querem ver nessa abertura uma minimização da gravidade do aborto e, propositada-mente, omitem o parágrafo seguin-te da mesma Exortação Apostólica: “Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave peca-do, porque põe fim a uma vida ino-cente; mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe algum pe-cado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando en-contra um coração arrependido que pede para se reconciliar com o Pai”. Uma coisa é o aborto como tal, outra

é a atitude misericordiosa para com a pessoa que o cometeu ou contribuiu para tal, caso venha a arrepender-se.

Todo padre que escuta os fiéis e está disponível para uma palavra de conforto e orientação, e para o sacra-mento do perdão, sabe quanto bem faz acolher pessoas sinceramente arrependidas que, antes, não tinham tido oportunidade de reconciliar-se com Deus. No Santuário São Judas Tadeu estamos disponíveis, todos os dias, para ouvir e acolher e administrar o sacramento do perdão de Deus.

Demos graças a Deus por nossos pais não nos terem tratado como um estorvo a ser eliminado. Seja-mos gratos porque nos geraram e acolheram com amor. E prestemos atenção às propostas dos partidos e dos candidatos às próximas elei-ções. Na medida do possível, peça-mos aos postulantes à Câmara dos Deputados, ao Senado e à Presidên-cia, posição clara a favor da vida e da família. A família cristã e cidadã não mata os seus filhos. Ao contrário, com amor os recebe e educa.

Pe. Cláudio Weber, scj

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REVISTA SÃO JUDAS 6

DESTAQUE

SACRAMENTALA UNIÃO MATRIMONIAL

Conforme o tradicional ensina-mento da Igreja Católica, com base nas Sagradas Escrituras, podemos “definir” assim, o que é casamen-to, ou seja, a União Matrimonial Sacramental: “É a união de um homem e uma mulher, por amor exclusivo e estável (= fiel e indisso-lúvel), para o bem de ambos, para a procriação e educação da prole”.

Comentando cada elemento dessa “definição”:

A) UNIÃO DE UM HOMEM E UMA MULHER: Conforme se lê nas primeiras páginas da Bíblia, desde o “princípio”, o Criador fez o ser humano macho e fêmea – ho-mem e mulher – como dois modos de ser humano. Com a mesmíssima dignidade humana. Nem da cabeça, nem dos pés para não ser superior nem inferior entre sí, mas da costela (altura do coração) porque ambos têm a mesma “altura” (nem mais alto, nem mais baixo). Mulher e ho-mem, constituídos com igual digni-dade, mas diferentes no modo de ser humano. Ao mesmo tempo dis-tintos, mas complementares (o que ela tem, ele não tem e vice-versa). Ambos são destinados a ser “com-panheiros e auxiliares” (Gn 2,18), a unirem-se e se completarem.

B) POR AMOR EXCLUSIVO E ESTÁVEL (= FIEL E INDISSOLÚ-VEL): Quando chegar o tempo, um jovem e uma jovem encon-

tram-se. Conhecem-se e desco-brem que há uma atração mútua; que há um forte afeto recíproco; que já não é possível continuar vivendo uma pessoa sem a ou-tra; que ambos têm um projeto, um ideal de vida a construir, mas não só, e sim juntos. Ambos des-cobrem que, em seu caso, o amor, para ser mais perfeito e capaz de saciar a necessidade mais profun-da e arrebatadora do coração, tem que ser “exclusivo”. Isso é, o casal compreende que pai e mãe podem amar muitos filhos, muitos paren-tes e amigos, mas cônjuge, ama-se um só. Além disso, ela e ele dão-se conta de que o amor que mata a fome de amor, não tem prazo de validade; dura até ou para além da morte. É indissolúvel.

C) PARA O BEM DE AMBOS: Significa que um jovem e uma jovem casam-se porque têm um projeto de vida a ser construído com quatro mãos. Esse projeto, naturalmente, resulta em bem para ambos. Às vezes, ouvimos alguém dizer que, no casamento, cada cônjuge deve procurar fazer o outro feliz. Isso é verdade sob certo aspecto. O mais correto é afirmar que a união conjugal deve ser de tal modo conduzida, que resulte no bem de ambos os cônjuges. Os bens de ambos in-clui, naturalmente, a felicidade de ambos. O bem e a felicidade

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Pe. Eli Lobato dos Santos,scj

de ambos são decorrentes do modo como se tratam, se aju-dam, se apoiam, se valorizam, confessam: “Tu és o meu bem! Quero e gosto tanto de ti, que sou capaz de dar minha vida para salvar a tua! Meu desejo é viver, envelhecer e morrer ao teu lado!”

D) PARA A PROCRIAÇÃO E EDUCAÇÃO DA PROLE: A união conjugal compreende duas di-mensões: unitiva e procriativa. Deus pôs o gozo na união dos cônjuges e isso atrai uma pessoa para a outra. Fechado sobre si, esse gozo se tornaria estéril. En-tão, o mesmo Deus quis que essa união gozosa estivesse aberta à procriação. Assim, o mesmo ato que une e satisfaz, mantém sua fecundidade e abertura a outra vida. Isso não quer dizer que todas as uniões dos cônjuges, necessariamente, devam resul-tar numa gravidez. Além disso, a fecundidade do casal se verifica também na sua paciente e conti-nuada missão de educar sua pro-le. A fecundidade do casal verifi-ca-se no fato de conceber, gerar e dar à luz um novo ser. Mas não é só isso. Muito mais exigente e comprometedora é a fecundida-de durante a educação das crian-ças. Isso é tão verdadeiro que, mesmo um casal que não possa ter filhos das suas entranhas, pode revelar sua fecundidade educando filhos que adotam.

VOCAÇÃO PARA O CASAMENTO

Neste mês de Agosto, por con-ta do “Dia dos Pais” e da Semana Nacional da Família (do dia 12 a 19), por toda parte, em nossas Igrejas, fala-se em vocação para o casamento. Ou vocação para a paternidade responsável.

PARA COMPREENDER MELHOR

Quando se fala de União Matrimo-nial Sacramental, de vocação para o casamento e paternidade responsá-vel, trata-se de algo extremamente comprometedor, que compreende uma dimensão corporal e espiritual. Se alguém diz que se sente chama-do para o casamento, indiretamen-te, está afirmando que um Ser supe-rior, misteriosamente, o chama. Na fé cristã, este ser é o próprio Deus. Ele é que chama o jovem e a jovem para constituir uma união matrimo-nial sacramental, com todos os seus gozos, exigências e cruzes.

Falar em vocação para o casamen-to, além dos elementos naturais que unem uma moça e um rapaz, inclui os elementos da fé: é Deus quem cha-ma, e chama para o gozo e missão, ou gozosa missão. Não é possível fa-lar de “vocação” sem levar em conta a dimensão de fé religiosa. A doutrina da fé ensina que é Deus quem chama primeiro à vida, depois à vida cristã, depois, ainda, Ele chama à missão. No caso, à missão de constituir uma família baseada na união conjugal sacramental. A família, para cumprir sua missão, deverá ser uma escola de amor, na qual as novas gerações vêm ao mundo por amor, são recebidas com amor, conhecem e experimen-tam o amor, e aprendem a amar, pois uma família nasce da união amorosa de um rapaz e uma moça.

Assim sendo, pode-se concluir que, muitas pessoas até podem sentir vontade de se casar e ter filhos, mas, nem todas são chama-das para um casamento que seja sacramento e para a missão da pa-ternidade responsável.

Esse artigo continua no próxi-mo mês!

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REVISTA SÃO JUDAS

Caríssimos jovens! É-me grato anunciar--vos que em Outubro de 2018 se celebrará o Sínodo dos Bispos sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Eu quis que vós estivésseis no centro da atenção, porque vos trago no coração. Exatamente hoje é apresentado o Documento prepara-tório, que confio também a vós como “bús-sola” ao longo deste caminho.

Vêm-me à mente as palavras que Deus di-rigiu a Abraão: “Sai da tua terra, deixa a tua família e a casa do teu pai, e vai para a terra que Eu te mostrar!” (Gn 12, 1). Hoje estas pa-lavras são dirigidas também a vós: são pala-vras de um Pai que vos convida a “sair” a fim de vos lançardes em direção de um futuro desconhecido, mas portador de realizações seguras, ao encontro do qual Ele mesmo vos acompanha. Convido-vos a ouvir a voz de Deus que ressoa nos vossos corações através do sopro do Espírito Santo.

Quando Deus disse a Abraão “Sai!”, o que é que lhe queria dizer? Certamente, não para fugir dos seus, nem do mundo. O seu foi um convite forte, uma provocação, a fim de que deixasse tudo e partisse para uma nova terra. Qual é para nós hoje esta nova terra, a não ser uma sociedade mais justa e fraterna, à qual vós aspirais profundamente e que desejais construir até às periferias do mundo?

Mas hoje, infelizmente, o “Sai!” adquire inclusive um significado diferente. O da pre-varicação, da injustiça e da guerra. Muitos de vós, jovens, estão submetidos à chanta-

Neste mês trazemos a você a CARTA DO PAPA FRANCISCO AOS JOVENS, um documento preparatório ao Sínodo dos Bispos, dedicado aos jovens, de 3 a 28 de Outubro de 2018

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gem da violência e são forçados a fugir da sua terra natal. O seu clamor sobe até Deus, como aquele de Israel, escravo da opressão do Faraó (cf. Êx 2, 23).

Desejo recordar-vos também as palavras que certo dia Jesus dirigiu aos discípulos, que lhe perguntavam: “Rabi, onde moras?”. Ele respondeu: “Vinde e vede!” (cf. Jo 1, 38-39). Jesus dirige o seu olhar também a vós, convidando-vos a caminhar com Ele. Caríssimos jovens, encontrastes este olhar? Ouvistes esta voz? Sentistes este impulso a pôr-vos a caminho? Estou convicto de que, não obstante a confusão e o atordoamento deem a impressão de reinar no mundo, este apelo continua a ressoar no vosso espírito para o abrir à alegria completa. Isto será pos-sível na medida em que, inclusive através do acompanhamento de guias especializados, souberdes empreender um itinerário de discernimento para descobrir o projeto de Deus na vossa vida. Mesmo quando o vosso caminho estiver marcado pela precariedade e pela queda, Deus rico de misericórdia es-tende a sua mão para vos erguer.

Na inauguração da última Jornada Mun-dial da Juventude, em Cracóvia, perguntei--vos várias vezes: “As coisas podem mudar?”. E juntos, vós gritastes um “Sim!” retumban-te. Aquele brado nasce do vosso jovem cora-ção, que não suporta a injustiça e não pode submeter-se à cultura do descartável, nem ceder à globalização da indiferença. Escutai aquele clamor que provém do vosso íntimo!

Mesmo quando sentirdes, como o profeta Jeremias, a inexperiência da vossa jovem idade, Deus encoraja-vos a ir para onde Ele vos envia: “Não deves ter [...] porque Eu es-tarei contigo para te libertar” (cf. Jr 1, 8).

Um mundo melhor constrói-se também graças a vós, ao vosso desejo de mudança e à vossa generosidade. Não tenhais medo de ouvir o Espírito que vos sugere escolhas audazes, não hesiteis quando a consciência vos pedir que arrisqueis para seguir o Mes-tre. Também a Igreja deseja colocar-se à es-cuta da vossa voz, da vossa sensibilidade, da vossa fé; até das vossas dúvidas e das vossas críticas. Fazei ouvir o vosso grito, deixai-o ressoar nas comunidades e fazei-o chegar aos pastores. São Bento recomendava aos abades que, antes de cada decisão impor-tante, consultassem também os jovens por-que “muitas vezes é exatamente ao mais jo-vem que o Senhor revela a melhor solução” (Regra de São Bento III, 3).

Assim, inclusive através do caminho deste Sínodo, eu e os meus irmãos Bispos quere-mos, ainda mais, “contribuir para a vossa alegria” (2 Cor 1, 24). Confio-vos a Maria de Nazaré, uma jovem como vós, à qual Deus dirigiu o seu olhar amoroso, a fim de que vos tome pela mão e vos guie para a alegria de um “Eis-me!” pleno e generoso (cf. Lc 1, 38). Com afeto paterno,

Papa Francisco

OS JOVENS, A FÉ E O DISCERNIMENTO VOCACIONAL

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SOCIEDADE SOLIDÁRIA

Agosto é o mês vocacional e das famílias em nossa Igreja. Sabemos que hoje, com a atual crise econô-mica, o “celeiro das vocações”, a família, passa por muitas dificulda-des, especialmente materiais. Pais e mães desempregados que não têm como sustentar seus filhos pre-cisam do auxílio da comunidade e unidos, podemos ajudar a cuidar de nossos futuros padres, religiosos e religiosas e até outros pais e mães de famílias. O futuro da Igreja está em nossas crianças, nas famílias que hoje passam dificuldades!

Seja um irmão e irmã solidário(a) e generoso(a), auxiliando a Obra So-cial São Judas Tadeu, doando o que você puder: alimentos não perecí-veis, roupas de qualquer tamanho (usadas ou seminovas), sapatos, co-bertores, objetos domésticos, ele-troeletrônicos, livros, medicamen-tos, fraldas infantis e geriátricas, objetos hospitalares, móveis usa-dos. Para contribuir, traga a sua doação até a Secretaria Paroquial do Santuário São Judas Tadeu (Av. Jabaquara,3061) ou até a Obra So-cial São Judas Tadeu, à Av. Piassan-guaba, 3061 (próximo ao Santuário e à estação São Judas do metrô). De-pendendo da doação, agendaremos a retirada. Mais informações pelo

tel. (11) 5078-6544. Deus abençoe o seu gesto de fraternidade!

Reze muito e sempre pelas voca-ções sacerdotais, religiosas e leigas. A sua oração é muito importante. Mas podendo, faça um gesto con-creto de solidariedade, ajudando as obras sociais da Igreja. Pense no que disse certa vez uma grande Santa, exemplo de caridade para todos nós cristãos, Madre Teresa de Calcutá: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.

Priscila Thomé Nuzzi

Vamos cuidar das famílias e futuras vocações!

Unidos, podemos ajudar a cuidar de nossos

futuros padres, religiosos e religiosas e até outros pais

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REVISTA SÃO JUDAS 10

VIVER SAUDÁVELVIVER SAUDÁVEL

Os agrotóxicos são substâncias utili-zadas no cultivo de alimentos como fru-tas, legumes e verduras para combater pragas e otimizar a produção. Mesmo que o uso desse tipo de substância seja monitorado, resíduos de agrotóxicos podem permanecer nos alimentos que chegam à mesa, causando danos à saúde. Segundo a ANVISA, os alimen-tos mais afetados com agrotóxicos são: pimentão, morango, pepino, alface, ce-noura, abacaxi, beterraba, couve, ma-mão, tomate, alface e uva. Mas como evitar que os agrotóxicos cheguem a nossa mesa e contaminem a nossa fa-mília? A seguir algumas dicas:

- Grande parte dos resíduos de agrotóxicos são eliminados quando descascamos o alimento e/ou o co-zinhamos. Assim, o maior cuidado deve ser com aqueles alimentos que consumimos crus e com casca. Dei-xar os alimentos de molho (por pelo menos 20 minutos) em uma solução de bicarbonato de sódio e água (1 colher de sopa de bicarbonato para 1 litro d’água) é eficaz para a redução de resíduos. Pode-se também optar pela água sanitária (mesma proporção) ou

vinagre. Alimentos como cenoura, to-mate, beterraba e frutas, podem ser lavados com esponja e sabão, se fo-rem consumidos com casca.

- Retire as primeiras folhas da alfa-ce, couve e do repolho. Essas medidas não eliminam totalmente o agrotóxi-co. Se o pesticida foi usado logo no plantio, tende a ficar dentro dos fru-tos. Mas a lavagem ajuda a diminuir a quantidade presente.

- Prefira comprar alimentos orgâni-cos, ou ao menos priorizar por orgâni-cos os alimentos citados na lista acima, principalmente pimentão, pepino, mo-rango e uva. A médio e longo prazo você está cuidando melhor da sua saúde.

- Procure usar sempre legumes, ver-duras e frutas da safra, pois possuirão menos defensivos e hormônios. Legu-mes muito grandes, produzidos con-vencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais.

- Diversifique o consumo de alimen-tos, evitando a ingestão do mesmo produto por um longo período de tempo. Assim você evita a exposição contínua e excessiva a um mesmo tipo de agrotóxico.

- Dê preferência aos produtos nacio-nais, ao invés dos importados. Frutas e le-gumes produzidos localmente não reque-rem tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são arma-zenados por longos períodos de tempo.

- Resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se con-centrar nos tecidos gordurosos dos animais. Diminuir seu consumo reduz a ingestão de agrotóxicos. Ao prepa-rar qualquer carne, de vaca, frango, porco, etc. procure retirar toda a gor-dura e pele. Escolha laticínios com baixo teor de gordura; prefira leite desnatado e queijos magros.

- Os consumidores não devem parar de consumir frutas ou verduras, nem mesmo de carne. Estas informações são para levar maior conhecimento do que ocorre na produção de horti-granjeira e dar-lhe uma visão mais crí-tica ao escolher o que vai à sua mesa.

Fontes: Sites planeta orgânico, Karina Rigo (Nutricionista Responsável Técnica

Nutricard), Dinalva Fernandes do R7, Site beleza e saúde

COMO DIMINUIR A INGESTÃO DE AGROTÓXICOS

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AGOSTO 2018

Querido devoto de São Judas Tadeu, neste mês quere-mos contar para você como criamos e fazemos para que a sua Carta e sua Revista cheguem mensalmente na sua casa.

A Revista São Judas Tadeu começa a ser criada, todo mês, durante uma reunião de pauta com a equipe de Comunicação do Santuário. Tudo muito bem pensado e discutido, pois o nosso maior objetivo é evangelizar.

Definidos os temas, a jornalista Priscila, que é a res-ponsável pela Revista, inicia então a captação de ma-térias e reportagens e solicita os artigos. Os colunistas escrevem sempre pensando em chegar com suas pala-vras até o coração de cada devoto. Depois, são selecio-nadas as fotos e ilustrações que acompanharão cada artigo e enviados à diagramação.

Enquanto isso a equipe do Marketing está elaborando o layout que é cara da nossa Carta, definindo as fotos, o con-teúdo e solicitando ao nosso Reitor, o Pe. Eli Lobato dos Santos,scj, o texto que escreve para você todos os meses com tanto carinho. Nesse tempo também começamos a criação da campanha do mês, gerando no nosso sistema as listas com os dados de todos os devotos que vão rece-ber a Revista e enviamos os dados para gerar os boletos.

Quando o nosso designer termina a diagramação da Revista e da Carta, enviamos para a gráfica, que vai cui-dadosamente personalizar a Carta com o seu nome e endereço, e no mês do seu aniversário também enviará os votos de bênçãos e felicidades!

Após a personalização de cada Carta vem a impres-são, e aí é só embalar para enviar para os Correios que farão a entrega em sua casa.

Hoje com as novas regras da Febraban, temos que registrar com CPF e pagar por todos os bole-tos que são emitidos para cada devoto que fará a doação mensal. Por isso, sua contribuição é tão importante. Sem ela não conseguiríamos cobrir os custos de envio e ainda manter essa grande obra de Evangelização e Caridade que é o nosso Santuário.

Esse é um dos meios utilizados pelo Santuário São Judas Ta-deu para levar o amor de Deus aos colaboradores. Saiba que todos os detalhes são pensados especialmente para você!

Em nome de toda a Família dos Devotos de São Judas Tadeu, agradecemos a você, que torna possível chegar-mos a muitas casas com a ajuda da nossa Revista.

Rebeca Lima

SANTUÁRIO EM FOCO

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ATÉ A CASA DOS DEVOTOS!

PASSO A PASSO

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Envio para o designer

Escrita das matérias

Diagramação

Emissão dos boletos

Impressão das cartas

Impressão das revistas

Manuseio

Envio para os Correios

Entrega em casa

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REVISTA SÃO JUDAS 12

PARÓQUIA/SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEUEndereço: Av. Jabaquara, 2.682, CEP 04046-500 – São Paulo/SP.

Tel: (11) 3504-5700 / (11) 5072-9928. Fax: (11) 3504-5702.Site: www.saojudas.org.br / E-mail: [email protected]

Quando as igrejas permanecem abertas

Igreja Antiga: Todos os dias das 6h30 às 20h.Igreja Nova: Segunda a sexta-feira das 19h30 às 21h. Sábados: Das 8h30 às 12h e das 14h até o último casamento. Domingos: Das 6h30 às 13h e das 14h30 às 20h30.

Secretaria Paroquial: Aberta de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Aos sábados e domingos das 8h às 18h.

Velário para acender velas: Aberto de segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Aos sábados e domingos das 8h às 18h.

MissasSegunda a sexta-feira às 7h, 9h, 12h, 15h, 17h, na igreja antiga, e às 20h, na igreja nova. Sábados às 7h, 12h na igreja antiga e às 9h, 15h e 19h30, na igreja nova.Domingos às 7h, 8h30, 10h, 12h, 15h, 16h30, 18h e 19h30, na igreja nova.Dia 28 de cada mês às 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h, 13h30, 15h, 17h, 18h, 19h e 20h30, na igreja nova.

Confissões e Orientação com SacerdoteSegunda a sexta-feira das 8h às 20h. Sábados das 8h às 18h. Domingos das 8h às 18h, na Capela de Bênçãos. Dia 28 de cada mês, Confissões das 6h às 19h, no Salão Dehon.

BênçãosDe segunda a sexta-feira das 8h às 20h. Sábados das 8h às 18h.Domingos ao final de cada missa. Dia 28 de cada mês das 6h às 21h, na Sala São Judas.

Missas aos domingos na TV BandA missa dominical das 7h no Santuário é transmitida, ao vivo, pela TV Band (Bandeirantes).

FAÇA A SUA VISITA AO SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU!

AMADURECER A FÉ

Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento preciso. E, en-tão, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… AUTOESTIMA.Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não são, senão, sinais de que estou indo contra minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… AUTENTICIDADE.Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu cresci-mento. Hoje chamo isso de… AMADURECIMENTO.Quando me amei de verdade, comecei a perceber porque é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que dese-jo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que o nome disso é… RESPEITO.Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas e situações, toda e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… AMOR PRÓPRIO.Quando me amei de verdade, deixei de me pre-ocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os mega-projetos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… SIMPLICIDADE.Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter a razão e, com isso, errei muitas me-nos vezes. Hoje descobri a… HUMILDADE.Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… PLENITUDE.Quando me amei de verdade, compreendi que minha mente pode me atormentar e me decep-cionar. Mas, quando eu a coloco a serviço do meu coração, é uma valiosa aliada. E isso é… SABER VIVER!Não devemos ter medo de nos questionarmos… Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.

Charles Chaplin (1889-1977) ator, dançarino, diretor e produtor inglês

QUANDO ME AMEI DE VERDADE

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Nós somos Santuário São Judas Tadeu!

ESPAÇO DOS DEVOTOS

“Somos devotos, há uns bons anos, dizimistas e participantes da Campanha dos Devotos de São Judas Tadeu porque temos uma relação afetiva com o Santuário: desde nossa chegada a São Pau-lo, passando pelo nosso casamento, perdurando no carinho que temos pela comunidade dos pa-dres e pelos amigos que nos conquistaram. Tudo isso tem a ver com este espaço de acolhida e de celebração da fé. Somos muito gratos a Deus por fazermos parte desta comunidade. Venha partici-par! Faça parte da Campanha dos Devotos!”

Laurindo e Alvina Cisotto

Colaboração de Graziela Bracco.

“Meu querido São Judas Tadeu, meu pro-tetor agora e sempre. Amém. Eu sou vo-luntária do atendimento jurídico da Obra Social São Judas Tadeu e no grupo Missão de Rua, com o Padre Antônio dos Santos da Silva,scj.”

Sueli Alves da Motta

QUERIDO DEVOTO, QUEREMOS TE CONHECER!ESSE ESPAÇO É SEU!

MANDE SUA FOTO E SEU DEPOIMENTO SOBRE SUA DEVOÇÃO A SÃO JUDAS TADEU!

ENVIE PARA O E-MAIL: [email protected]

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