7/31/2019 REALISMO JURDICO NO DIREITO PROCESSUAL PENAL BRASILEIRO

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REALISMO JURDICO NO DIREITO PROCESSUAL PENAL BRASILEIRO-ROSMAR RODRIGUES ALENCAR

A palestra ministrada pelo Palestrante Rosmar Alencar que deu inicio asua palestra discorrendo sobre o conceito de Processo Penal, uma vez que tal

conceito de Processo penal foje um pouco do senso comum, da que surge aimportncia da tomada de tal tema.

A palestra ministrada pelo Palestrante Rosmar Alencar abordando otema afim de esclarecer o conceito de Processo Penal, visto que este conceitoacabe por afastar a interpretao do Processo Penal de forma de sensocomum ou com a ferrenha interveno dos preceitos miditicos.

O ilustre palestrante tambm citou algumas caractersticas do Processopenal e dentre tais caractersticas foi afirmado pelo mesmo que a caractersticaprincipal do Processo Penal a garantia da liberdade, embora grande parte dapopulao entenda que o Processo Penal vem com o intuito de restringir aliberdade, essa falsa impresso decorrente da utilizao de sanes doCdigo Penal que chegam a ceifar o direito de liberdade do individuo, mas oque no esta de forma que o objetivo desta sanes garantir a liberdadeatravs de seu procedimento.

O Processo Penal parte do prisma da caracterstica primria de garantira liberdade, ainda que por vez entenda-se o contrario, onde o Cdigo Penalutilizando sanes que cerceam a liberdade o Processo Penal atravs das suanormatividade visam garantir a liberdade atravs de seu procedimentalismo. Eainda trs consigo duas faces, a face punitiva e face reintegrados.

Rosmar traz para o auditrio uma viso de Processo Penal onde o mesmo deveser tomado como molde, com o intuito de judicializar os acontecimentos corriqueiros dodia a dia da sociedade visando a resoluo de conflitos posteriores

O palestrante trata se conceituar o Processo Penal como uma forma -molde-ou seja, visa judicializar os acontecimentos dirios, para que se possa resolverconflitos de interesses futuros, e tal medida nada mais que a efetivao dapresivisibilidade, sendo dever do Direito prev os atos-fatos, visto que o Direito

Brasileiro rege-se sob os prncipe do Juiz Natual, no havendo Tribunal deExceo.

No decorrer da palestra indagada uma pergunta que muito segue os jurstasou futuros juristas, que apesar da simplicidade da pergunta necessita de umacomplexa interpretao , diante da discrepncia entre pergunta e resposta: "oque Direito ?" a priori pode-se compreender atravs de uma visominimalizada que o Direito a Lei, a positivao, porm mister oentendimento da carncia legislativa no Brasil, o que significa dizer, que em

muitas das vezes que o Direito invocado diante dos conflitos de interesses aLei no conseguiria resolver as lides dirias de forma completa, exigindo uma

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atuao ativa do judicirio, o qual em regra caberia apenas o ato de julgar, edia te deste fato, cai por terra a restrio conceitual de Direito como apenas aLei Positivada. Um exemplo claro da carncia legislativa o capitulo denulidade da normal Processual Penal, onde esta se manter intocada apesar degrande parte do CPP ter sido modificado, e diante desses de outrous vcuos

legislativos que se evidencia a carncia das funes legislativa. Vale esclarecertambm que a positivao no trata-se apenas da positivao como a formaescrita das normas, trata-se sim da emanao de vontade de um Nico ente: oEstado.

O realismo com base no Direito Americano aquele que reconhecido eaplicado com base dos tribunais. Vale ressaltar que no Brasil tambm seefetiva essa idia, visto que muitas reformas no Processo Prnal parte doSupremo. Sendo o enunciado normativo uma imitao do que j havia sidofeito e o que j acontecia diariamente nos tribunais. Logo possvel dizer que aDoutrina acaba por ser caudatria da jurisprudncia.