um olhar crítico- memorial

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  • 8/18/2019 Um Olhar Crítico- Memorial

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    Um olhar crítico-refexivo sobre a práxis pedagógica compartilhada entreCoordenação Pedagógica e Educação ísica numa escola aprendente

    Una mirada crítico-refexiva sobre la praxis pedagógica compartida entre

    la Coordinación Pedagógica ! la Educación ísica en una escuela aprendente

    " critical-refective about the pedagogical practice shared bet#een

    Pedagogical Coordination and Ph!sical Education in a school learner

    Pro$% Especialista área Educação ísica pelo CE &'U ()

    *+rasil,

    ilton Ce.ar /odrigues )ene.es

    lu.hinn0hotmail%com%br

    /esumo

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    " organi.ação escolar aprendente vem se constituindo num dos maisinteressantes temas de refexão na área de educação% +usca-se1 sobretudono 2mbito das id3ias1 superar a dis4unção entre as dimens5es 6ueconstituem o ser humano e suas organi.aç5es e a infu7ncia advinda doparadigma mecanicista% 8are$a árdua1 6ue em nossa interpretação1 aindanão estreitou a relação teoria-prática% esse sentido1 o intento 3 um 9olhar:sobre a construção de uma proposta pedagógica compartilhada entreCoordenação Pedagógica e Educação ísica 6ue contemple as váriasdimens5es da organi.ação escolar no sentido de aprend7nciacompartilhada1 ou se4a1 a sua unidade% &esde há muito tempo se instaurouuma crise de identidade na educação e nos seus estabelecimentos deensino1 a problemática da organi.ação está entre os temas de discussão dosautores 6ue buscam refetir e propor uma mudança1 trans$ormação naorgani.ação escolar não limitada aos princípios de um paradigma tecnicista

    e mecanicista% "s discuss5es envolvendo essa temática ense4am umcon4unto de perspectivas teóricas 6ue ob4etivam restabelecer a relaçãoentre organi.ação e aprend7ncia% Entende-se desta $orma1 6ue aemerg7ncia do tema apresenta-se como proposta para a superação da visãomecanicista $ragmentadora do princípio da unidade da organi.ação escolar%; movimento1 neste sentido1 passa a ser refetido numa visão 6ue consideraas complexidades e o todo como dimens5es indissociáveis constituintes daunidade complexa% o sentido de contribuir com novos rumos nestatemática1 este trabalho tem o ob4etivo de apresentar um olhar crítico-refexivo sobre a práxis pedagógica compartilhada entre CoordenaçãoPedagógica e Educação ísica numa escola aprendente% este estudo

    prop5e-se a elaboração de refex5es na construção de pontes 6uepossibilitem a comunicação entre as várias áreas do conhecimento1permitindo-nos uma visão complexa 6ue se prop5e a compreender a relaçãoentre o todo e as partes 6ue constituem uma organi.ação escolaraprendente sem a pretensão de esgotar o entendimento das partes% "construção teórica 6ue empreende-se neste estudo explora o re$erido tema%

    ela imbuí-se do dese4o de 6ue1 atrav3s dessa relação1 se estabeleça umcanal de diálogo 6ue auxilie no desenvolvimento de práticas e refex5es 6uenos condu.am < concreti.ação de uma proposta educativa signi=cativa etrans$ormadora%

    Unitermos> Escola aprendente% Coordenação Pedagógica% Educaçãoísica%

    "bstract

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    8he school organi.ation learner is becoming one o$ the mostinteresting topics o$ discussion in education% "im1 especiall! in the realm o$ideas1 overcoming the dis4unction bet#een the dimensions that constitutethe human being and their organi.ations and the infuence stemming $romthe mechanistic paradigm% "rduous tas?1 #hich in our interpretation1 has not

    narro#ed the relation bet#een theor! and practice% @n this sense1 the intentis a Aloo?A about building a pedagogical shared Pedagogical Coordinationand Ph!sical Education that addresses the various dimensions o$ schoolorgani.ation in the sense o$ shared aprend7ncia1 or !our drive% (ince it haslong been established an identit! crisis in education and in their schools1issues o$ #or? organi.ation is among the topics o$ discussion that theauthors see? to refect and propose a change1 change in school organi.ationis not limited to the principles o$ a paradigm technicist and mechanistic% 8hediscussions surrounding this topic teach a set o$ theoretical perspectivesthat aim to restore the relationship bet#een organi.ation and aprend7ncia%@t is understood this #a!1 the emergence o$ the theme is presented as aproposal $or overcoming the $ragmenting mechanistic vie# o$ the principleo$ unit! o$ the school organi.ation% 8he movement in this sense becomesrefected a vie# that sees all the complexities and dimensions asinseparable constituents o$ the complex unit% @n order to contribute to ne#directions in this issue1 this paper aims to present a critical and refectiveabout the pedagogical practice shared bet#een Pedagogical Coordinationand Ph!sical Education in a school learner% 8his stud! proposes thedevelopment o$ ideas in the construction o$ bridges that allo#communication bet#een the various areas o$ ?no#ledge1 allo#ing us acomplex vision that aims to understand the relationship bet#een the #holeand the parts that ma?e up a school organi.ation #ithout learner intend toexhaust the understanding o$ the parties% 8he theoretical construct thatengages in this stud! that explores the theme% @mbue it is the desire that1through this relationship1 to establish a communication channel to assist inthe development o$ practices and refections that #ill lead us to achieving asigni=cant and trans$ormative educational proposal

    Be!#ords> (chool learner% Pedagogical Coordination% Ph!sicalEducation%

    E &eportes%com1 /evista &igital% +uenos "ires1 " o D 1 F D D1"gosto de GHDG% http>''###%e$deportes%com

    D ' D

    D% @ntrodução

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    D%D% Iusti=cativa e import2ncia do estudo

    " escola 6ue possa aprender tornou-se cada ve. mais evidente naJltima d3cada% Com e$eito1 claro está 6ue escolas podem ser recriadas1vitali.adas e renovadas de $orma sustentável1 não por decreto ou ordem1tampouco por =scali.ação1 mas pela adoção de uma proposta de orientaçãoaprendente% @sso signi=ca envolver todos do sistema escolar em expressarsuas aspiraç5es1 construir sua consci7ncia e desenvolver capacidade 4untos%Em uma escola 6ue aprende pessoas 6ue tradicionalmente não con=amumas nas outras1 ou se4a1 pais e pro$essores1 educadores e empresárioslocais1 administradores e sindicalistas1 pessoas de dentro e de $ora dosmuros da escola1 estudantes e adultos assim1 reconhecem sua parte no$uturo do sistema escolar e as coisas 6ue podem aprender uns com os

    outros%

    a abordagem da 9organi.ação aprendente: < educação 3 mais do6ue apenas um imperativo de trabalhar e conversar 4untos% Esta abordagemrepercute bem entre os educadores1 isto por causa da premissa sub4acenteda aprendi.agem organi.acional de 6ue pessoas podem con4ugar suasaspiraç5es com melhor desempenho em longo pra.o% &esta $orma1 osresultados dos es$orços da organi.ação aprendente incluem de maneiramais importante1 descobertas de ensinantes e aprendentes% 8anto 6ue levaos 6ue a ela aderirem a compartilhar do 6ue há de mais humano no homem1a capacidade de refetir% Com e$eito1 logo vem a pergunta> como isto 3reali.adoK "ssim se delineia um desa=o práxico 6ue a escola aprendenteentão1 gera> o desa=o de colocar-se diante de $erramentas pedagógicas daeducação1 investigando de e sobre a instituição de modo 6ue se mant3m adepend7ncia descritiva1 mas como base sobre a 6ual se interpreta%

    &esta maneira1 assim con=rmando 6ue a dupla vertente depensamento e de ação1 bem como a =nalidade conscienti.adora e dial3ticada investigação sobre o con4unto dos $enLmenos educativos con$erem <

    investigação uma intencionalidade da etimologia> a interpretação e a crítica%Portanto1 numa atitude crítico-refexiva 6ue viabili.e a converg7ncia entre orefetir e o agir conscientes de $orma compartilhada de escola aprendentenuma proposta como $orma de estudar as práticas pedagógicas% E assimacreditar 6ue um pensamento crítico-refexivo1 mediante o resultado de umolhar 6uali=cado pela experi7ncia direta do terreno1 in$ormado e refetidoprovoca a visibilidade das complexidades das mudanças e aprend7ncia%

    este contexto de aprend7ncia tendo como $ulcro o seu lócus comoorgani.ação aprendente chega-se ao seguinte 6uestionamento> Como uma

    práxis pedagógica compartilhada entre Coordenador Pedagógico e Pro$essorde Educação ísica contribui no contexto dMuma escola 6ue aprendeK

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    ;b4etiva-se1 portanto1 situar e apontar atrav3s de um relato tendo comoinstrumentos de análise e refex5es1 assim tornando visíveis os caminhospercorridos pelo Coordenador Pedagógico e pelo Pro$essor de Educação

    ísica mediante uma práxis pedagógica compartilhada num contextoescolar aprendente sob um 9olhar: crítico-refexivo%

    &e $ato1 neste ob4etivo proposto de educação1 sobretudo por recusar6ual6uer possibilidade de arran4o de nature.a experimental1 e por1 ao inv3s1estudar os su4eitos nos seus ambientes naturais1 pode constituir-se numa$erramenta poderosíssima para a compreensão desses intensos e complexosdiálogos intersub4etivos 6ue são as práticas pedagógicas%

    Um diálogo intersub4etivo1 o 6ue decorre entre os atores 6uepovoam um contexto escolar1 e narrado 9de dentro:1 como se $osse poralgu3m 6ue se torna tamb3m ator para $alar como um deles% "ssim1 otrabalho de campo1 como re$ere Nen.u? *DOO ,1 3 uma experi7nciaaltamente pessoal1 sendo a interligação dos procedimentos de campo comas capacidades individual *do investigador, e com a variação situacional o6ue $a. do trabalho de campo uma experi7ncia tão personali.ada%

    esta perspectiva1 a práxis-pedagógica compartilhada CoordenadorPedagógico e Pro$essor de Educação ísica constituem-se numatrans$ormação continua de uma escola 6ue aprende1 atuando sobre as

    $ormas como os atores da escola relacionam-se entre si e com o mundo%Con6uanto1 para este intento apontam-se tr7s características importantesdo processo refexivo $ormativo> D, atenção do pro$essor deve estar voltadapara dentro e para $ora da escolaQ G, a refexão deve ser consideradaen6uanto prática socialQ , a tend7ncia democrática e emancipatória dessaprática devem ser garantidas *RE@CS E/1 DOOT1 p% D,%

    G% /e$erencial teórico

    G%D% Uma id3ia de escola aprendente> delineando uma organi.ação

    " 7n$ase de ser administrada1 supervisionada e inspecionada não 3a ra.ão da exist7ncia da escola1 mas sim ser espaço de trabalhocompartilhado embasado numa práxis-pedagógica em 6ue se relacionamentre si1 pro$essor1 alunos1 $uncionários1 pais1 id3ias1 valores1 ci7ncia1 artecultura1 recreação1 esportes1 la.er1 livros1 e6uipamentos1 problemas edesa=os em geral% "ssim concreti.ando o trabalho de criar oportunidadespara 6ue elas se desenvolvam num saber compartilhado de escola

    aprendente%

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    este contexto1 prop5e-se trabalhar sobre o conceito de Aescolaaprendente:% Portanto1 assume-se não somente o conceito de 6ue a escola3 uma instituição1 mas tamb3m uma organi.ação democrática1 com umamissão social 6ue a legitima e lhe 4usti=ca o sentido% ogo1 sustentam esteconceito de escola aprendente conhecimentos advindos do pro$essor

    refexivo *"larcão1 GHHD,1 da escola refexiva *"larcão1 GHHD,1 supervisãoorgani.acional *"larcão1 GHHD, e gestão *)int.berg1 DOOT,% Estes1 assim1apro$undaram1 entre outros1 o conceito de Aescola refexivaA1 isto 31 Aaescola 6ue gera conhecimento sobre si próprio como escola especí=ca e1desse modo1 contribui para o conhecimento sobre a instituição chamadaescolaA *" "/CV;1 GHHD1 p% DT,%

    Esta de=nição sup5e-se ancorada < de Apro$essor refexivoA1 numaconceituali.ação mais vasta de refexividade1 não devendo dissociar-se dela1todo o Aelemento humano: da escola1 a saber> as pessoas e suascircunst2ncias 6ue habitam o edi$ício escola% Então1 uma escola 6ue sepensa a si própria não ignora os seus problemas1 pelo contrário1 envolvemtodos os seus membros nos processos de tomada de decisão e de resolução1reconhecendo1 por essa via1 a Aaprendi.agem 6ue para eles daí resultaA*" "/CV;1 GHHD1 p% GT,%

    Constitui este postulado um eixo norteador < compreensão doconceito de Aescola aprendenteA% E isto por6ue1 como $acilmente sereconhecerá o desenvolvimento da organi.ação escolar não 3 e nem

    poderia ser o resultado do somatório do desenvolvimento individual dosseus recursos humanos> o desenvolvimento organi.acional da escolaalimenta-se da permanente interação de todos os elementos 6ue comp5ema organi.ação1 a 6ual estimula ou condiciona os contextos 6ue lhe estãoinstitucionalmente a$etos1 e os mais vastos em 6ue se integra com os 6uaisinevitavelmente tamb3m interage%

    Com e$eito1 v7-se1 desta perspectiva1 6ue $a. sentido incluir1 ainda1nesta refexão1 a dimensão do desenvolvimento gerencial *)@ 8R+E/N1DOOT1 p% W, mencionado linhas acima% Procurando explicitar-se o 6ue $oire$erido poder-se-á a=rmar 6ue a escola refexiva 31 resumidamente1 aescola de pessoas1 com pessoas1 para pessoas1 a escola 6ue se reconhecena sua história de vida coletiva1 Jnica1 irrepetível no espaço da sua memóriaidentitária% /econhece-se tamb3m no seu dese4o de evoluir1 de se 6uali=car1pois 6ue ao 6uali=car pessoas 6uali=ca-se a si própria% a escola refexivahá espaço'tempo para o exercício da supervisão com o ob4etivo depromover o Adesenvolvimento 6ualitativo da organi.ação escola e dos 6uenela reali.am o seu trabalho de estudar1 ensinar ou apoiar a $unçãoeducativa atrav3s de aprendi.agens individuais e coletivas1 incluindo a$ormação de novos agentesA *" "/CV;1 GHHD1 p% DO,% Por =m1 reconhece-seem 9lideranças $ortes e estimulantes 6ue procuram soluç5es para osproblemas numa perspectiva sist7mica1 em contextos de discussão e $ormasde participação democrática e solidária: *PE//E ;U&1 GHHG1 p%G ,%

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    a escola refexiva1 os líderes intermediários e de topo desenvolvema sua ação estrat3gica como coordenadores'$acilitadores1 dedesenvolvimento organi.acional% /econhecida a necessidade de caráterurgente de a escola se assumir como organi.ação refexiva1 assim1 gerando6uestionamentos com mecanismos 6ue desenvolvem e tra4etórias 6uepercorrem para tornar a refexão'conhecimento de si em aprendi.agem1 poroutras palavras1 como se torna organi.ação aprendenteK

    ; conceito de escola aprendente 3 relativamente 4ovem na literaturasobre a organi.ação escolar1 6ue1 por sua ve. o pediu emprestado <literatura das organi.aç5es e=ca.es% Contudo1 pediu emprestado1 mas nãotenciona devolv7-lo1 4á 6ue não há nesse ato 6ual6uer reminisc7ncia desubmissão tanto da parte de 6uem recebe ou de prepot7ncia da parte de

    6uem dá e se considera 6ue Ao retalhamento das disciplinas tornaimpossível aprender Ao 6ue 3 tecido 4untoA *);/@ 1 GHHD1 p% G,% Essapergunta pode $a.er-se de $orma simpli=cada> o 6ue são escolasaprendentesK o entanto1 mais di$ícil torna-se explicitar caminhos 6ueiluminem a compreensão de como se tornam aprendentes%

    Por outras palavras1 6ue caminhos percorrem as escolas paraaprender a negociar1 a gerir confitos1 diverg7ncias e'ou interessesK Xuecaminhos percorrem as escolas para aprender a aceitar'conviver com adi$erença1 a complexidade ou a provisoriedade do conhecimento1 da vidaKXue compet7ncias se desenvolvem nas escolas para abrir a porta <solidariedadeK *PE//E ;U&1 GHHG1 p%GT,%

    Com e$eito1 o en$o6ue de aprend7ncia recai na escola en6uantocomunidade crítica de aprendi.agem e não apenas de ensino1 nasingularidade do seu contexto e na especi=cidade do seu pro4eto% ;$uncionamento desta comunidade crítica de aprendi.agem não devecentrar-se apenas em prescriç5es e regulamentaç5es1 deve1 antes1preocupar-se em desenvolver a intelig7ncia refexiva compartilhada1 assim

    $avorecendo uma aprendi.agem do mesmo g7nero%

    " aprendi.agem compartilhada1 numa comunidade de aprendi.agemcrítica não poderá $undar-se nunca na desunião torpe dos seus membros enuma posição est3ril $ace ao diálogo e ao interc2mbio entre os mesmosQnuma comunidade crítica de aprendi.agem não se exige o respeito dasoutras pessoas partindo de uma gritante $alta de atenção e toler2ncia $ace <desigualdade e < di$erença% (abe-se 6ue uma escola 6ue aprende e sedesenvolve - con=gurada numa comunidade crítica de aprendi.agem - vivedo seu Aouro ocultoA1 isto 31 do Acompromisso intelectual e moral com a

    açãoA e das Arelaç5es interpessoais enri6uecedorasA 6ue $or capa. depromover e estimular% uma escola 6ue aprende e se desenvolve A3 mais

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    importante saber aonde se 6uer ir 6ue pLr-se a caminho sem rumo% Y maisimportante saber para onde se caminha 6ue acelerar o passo em direção anenhum lugarA *(" 8;( NUE//"1 GHH 1 p%DO,%

    &esta $orma1 uma escola 6ue aprende e se desenvolve 31 pois1 umaorgani.ação consciente das suas características humanas muito especí=cas1da sua aprend7ncia e da sua alteridade1 consciente da sua nature.a1 nãoraras ve.es anacrLnica1 6ue pede ela ao mundoK Xue lhe pede o mundoKConsciente1 organi.acionalmente1 da sua motivação1 da sua fexibilidade1 dasua desburocrati.ação1 da sua impessoalidade% Uma escola 6ue aprende ese desenvolve não se esgota em clich7s ou panac3ias1 por6ue atuali.apermanentemente Acerte.as mortasA1 isto 31 promove culturas de incerte.a1em contextos multiculturais *S"/N/E"ZE(1 DOO[1 p%DG,%

    G%G% " $ormação refexiva do pro$essor> o processo de mudança

    @ndubitavelmente as maiores responsabilidades no processo demudanças recaem sobre os pro$essores se4am de 6uais disciplinas $orem ecom a Educação ísica não 3 di$erente% Embora1 necessitando doenvolvimento e da colaboração de outros mati.es1 a participação e ocomprometimento e$etivo dos demais pro$essores em relação < Educação

    ísica são de extrema import2ncia% &esta $orma1 tanto a literatura 6uantoalgumas pes6uisas recentes t7m mostrado 6ue1 para acontecerem reais

    mudanças na Educação1 bem como na Educação ísica 3 necessário 6uese4am garantidos processos de $ormação ade6uados ao pro$essor%Principalmente para 6ue o pro$essor de Educação ísica possa sedesenvolver pro=ssionalmente e1 assumir com autonomia e compet7ncia ocomando de seu trabalho%

    o cotidiano de seu trabalho1 o pro$essor de Educação ísicavivencia um universo de contradiç5es% (ua prática 3 permeada por confitose in6uietaç5es 6ue1 na maioria das ve.es1 não são compartilhados% &iantedesta 6uestão1 os estudos na área da $ormação docente v7m sugerindo ainclusão de processos de refexão contínua a partir de situaç5es reais% Poreste vi3s1 os pro$essores são $ormados para en$rentarem as situaç5essempre novas com as 6uais se deparam na vida real e para tomaremdecis5es apropriadas num terreno de grande complexidade1 incerte.a1singularidade e de confitos% essa perspectiva1 o processo de $ormaçãodocente envolve a reelaboração e resigni=cação constante dos saberes 6ueos pro$essores empregam em sua prática pedagógica a partir da refexãodas suas experi7ncias1 ou se4a1 nos contextos escolares onde atuam%

    Por6uanto1 repensar a $ormação de pro$essores a partir da análisedas suas práticas pedagógicas tem se revelado como uma das perspectivasimportantes% esse sentido1 93 no contexto da escola 6ue o docente

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    constrói a sua pro=ssão: * \Z;"1 DOOT1 p%GT,% &esta $orma1 ela tem apossibilidade de se constituir de um nJcleo de $ormação permanente depro$essores1 um espaço de discussão e ação1 com parcerias1 por meio de umprocesso de refexão sobre o 6ue $a.er como $a.er1 e por6ue1 capa. de darrespostas

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    Estudos sobre a $ormação de pro$essores t7m revelado apreocupação com os e$eitos insatis$atórios das práticas docentes perante ascomplexidades 6ue se apresentam na cotidianidade% Com e$eito1lentamente a certe.a das prescriç5es t3cnicas e os roteiros 6ue pro$essoresdevem seguir para chegar a um lugar de=nido1 ho4e1 estão cedendo lugar a

    confitos 6ue tendem a impulsionar a busca por novos saberes para umamelhor compreensão das práxis pedagógicas% Principalmente as práxispedagógicas compartilhadas%

    &esta $orma1 em de$esa da reestruturação do sistema de $ormaçãode pro$essores1 tanto inicial 6uanto contínua1 multiplicam-se asmani$estaç5es mediante novas id3ias 6ue v7m se destacando peloparadigma da valori.ação dos espaços da prática% Espaços estes cu4ospressupostos se $undamentam em tr7s princípios básicos1 a saber> D, arefexão sobre a práticaQ G, a investigação sobre a prática , a partilha deexperi7ncias%

    D% " refexão sobre a prática% "o 6ue se constata1 nas Jltimasd3cadas1 o discurso educativo $oi invadido por conceitos de refexão% Por3m1para 6ue se e$etive este princípio1 3 imprescindível 6ue se compreenda osentido desta expressão tanto na dimensão teórica 6uanto nas suasimplicaç5es pragmáticas% Pelo pensamento de &e#e!1 o precursor dotrabalho refexivo1 a refexão pressup5e um distanciamento 6ue permiteuma representação mental do ob4eto de análise1 constituindo1 portanto1

    9uma $orma especiali.ada de pensar *%%%, baseada na vontade1 nopensamento1 em atitudes de 6uestionamento e curiosidade1 na busca daverdade e da 4ustiça *" "/CV;1 DOO]1 p% ],:%

    este contexto1 Paulo reire $oi um dos precursores na proposiçãoda refexividade $undamentada no processo de ação-refexão-ação 6ue visa< $ormação da consci7ncia política% Ele1 9sustenta 6ue a capacidade de agire refetir 3 a condição primeira para 6ue os su4eitos assumam atitudescomprometidas com trans$ormação: * reire1 GHHG1 p%D ,% &e acordo com oseu pensamento1 a refexão do su4eito sobre si1 sobre seu estar no mundo1 esobre as suas aç5es sobre o mundo1 permitem a transposição de limites16ue lhe são impostos pelo próprio mundo e1 respectivamente1 a adoção deaç5es comprometidas%

    Com e$eito1 a aus7ncia deste processo de refexão1 sobre a ação$a. com os su4eitos não tenham consci7ncia do mundo e a ele apenas seadaptem> somente um ser 6ue 3 capa. de sair de seu contexto1 9dedistanciar-se dele para =car com eleQ capa. de admirá-lo para1 ob4etivando-o1 trans$ormá-lo e1 trans$ormando-o1 saber-se trans$ormado pela sua própriacriaçãoQ um ser 6ue 31 e está sendo no tempo 6ue 3 o seu1 um ser histórico1somente este 3 capa.1 por tudo isto1 de comprometer-se: * /E@/E1 GHHG1p%D ,% "inda1 segundo reire1 a capacidade atuar1 operar1 trans$ormar1 a

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    realidade de acordo com intenç5es de=nidas1 aliadas a capacidade1 erefetir1 $a. do homem um ser de práxis% Como a 9refexão consiste nopensar a práxis1 no sentido de trans$ormá-la e torná-la mais competente1 amesma constitui-se um ato político1 uma ve. 6ue pressup5e um agirplane4ado e intencional: *RE@CS E/1 DOOT1 p%DG,%

    &esta maneira1 o processo refexivo 3 representado pela ação na6ual o pensamento se volta e investiga a si mesmo1 examinando a nature.ade sua própria atividade e estabelecendo princípios 6ue a $undamentam% "refexão1 nesta perspectiva1 possibilita aos pro$essores a tomada deconsci7ncia do próprio conhecimento teórico ou prático1 $avorecendo areelaboração e a construção de conhecimentos práticos advindos docontexto onde atua% " atitude refexiva sobre a própria prática1 entendidacomo instrumento de desenvolvimento do pensamento e da ação1 aponta6ue 3 na própria prática 6ue pro$essores poderão encontrar as alternativaspara mudá-la% Por3m1 para 6ue essa mudança ocorra 93 $undamental 6uepro$essores tenham ob4etivos educacionais 4usti=cáveis como> saber por6ue1 para 6ue1 para 6uem e como ensina: *RE@CS E/1 DOOT1 p% G ,% &eacordo com o autor1 a ação refexiva1 3 uma ação 6ue implica em umaconsideração ativa e cuidadosa da6uilo 6ue se acredita ou se praticailuminada pelos motivos 6ue a 4usti=cam e pelas conse6^7ncias 6ue produ.%

    Por6uanto1 a $ormação deve estimular uma perspectiva medianteum pensamento crítico-refexivo1 6ue o$erte aos pro$essores as $erramentas

    pedagógicas de um pensamento autLnomo e 6ue $acilite as din2micas deauto$ormação participada% Portanto1 estar em $ormação prop5e a umdesenvolvimento pessoal1 um trabalho criativo sobre os caminhos e pro4etospróprios1 6ue ob4etivam a construção de uma identidade1 6ue 3 tamb3muma identidade pro=ssional%

    G% " investigação sobre a prática% "presenta-se como mais umprincípio $undamental na $ormação do pro$essor crítico-refexivo% +aseia-seno pressuposto de 6ue os processos $ormativos precisam trans$orma-se eminvestigação coletiva da problemática real1 possibilitando a articulação dosdiversos saberes> empíricos1 teóricos1 práticos1 com isso ampliando o graude percepção e consci7ncia dos su4eitos do processo e revelandopossibilidades e di$erentes alternativas de ação%

    )ediante1 esta perspectiva1 os processos $ormativospro=ssionali.antes deste paradigma e6uivalem a processos de investigaçãodiretamente em conson2ncia com as praticas educativas% " 9pes6uisa talve.se4a *%%%, a possibilidade do pro$essor tomar para si mesmo o direito peladireção de seu trabalho e1 comprometendo-se com busca de uma sociedade

    4usta1 torná-lo capa. de *%%%, inventar um mundo alternativo: *&@CBE 1 DOO[1p% ,% Esta prática se constitui em uma práxis1 por6ue seus elementosconstitutivos são> a ação e a refexão1 onde o plane4ar1 agir e avaliar são

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    processos reciprocamente relacionados e integrados1 sendo assim1construídos no lugar real e não hipoteti.ados% &esta $orma1 consideram-seos aspectos sociais e culturais1 constituindo1 portanto1 um mundo construídoa partir do aprendi.ado din2mico e dialógico1 no 6ual os envolvidosparticipam ativamente da construção do seu conhecimento%

    % " partilha das experi7ncias> no paradigma de $ormação depro$essores refexivos1 a refexão e a investigação sobre a prática somentese constituirão como estrat3gias e=ca.es1 se somadas < partilha deexperi7ncias% este sentido1 9a $ormação de redes de auto$ormaçãoparticipada1 6ue permitam a compreensão da globalidade do su4eito e na6ual a $ormação assumida como um processo interativo e din2mico:* \Z;"1 DOOT1 p%GT,% "inda1 segundo o autor1 a troca e partilha deexperi7ncias e'ou saberes possibilita a consolidação de espaços de$ormação mJtua1 uma ve. 6ue nestas situaç5es cada pro$essor 31simultaneamente1 $ormador e $ormando% Este sustenta tamb3m 6ue aspráticas de $ormação re$erenciadas em dimens5es coletivas contribuempara a emancipação pro=ssional e para a consolidação de uma pro=ssão6ue 3 autLnoma na produção dos seus saberes% Portanto1 o diálogo entre ospro$essores e imprescindível para a consolidação dos saberes 6ue emergemda prática pro=ssional1 al3m de possibilitar a sociali.ação pro=ssional1 bemcomo a a=rmação de valores próprios da pro=ssão% )ediante o diálogo1 opro$essor cria propostas de intervenção originais1 lançando mão de recursose conhecimentos pessoais e disponíveis no contexto1 integrando saberes1sensibilidade e intencionalidade%

    este contexto1 a instalação de momentos compartilhados derefexão no próprio ambiente de trabalho possibilita a contemplação dacomplexidade e singularidade da prática educativa e a sua temati.ação1 apartir da utili.ação de recursos1 teóricos e experienciais% Esses processos$avorecem o desenvolvimento de práxis pedagógicas próprios1 mediante arefexão sobre viv7ncias pessoais1 sobre a implicação com o próprio trabalhoe sobre as relaç5es estabelecidas na prática educativa%

    " partilha de saberes e conhecimento pro=ssional apresentam-secomo um processo capa. de condu.ir a uma trans$ormação de perspectivanos processos de $ormação e a uma produção pelos próprios pro$essores1 desaberes crítico-refexivos permanentes% "ssim1 con=gurando-se1 como umapolítica de valori.ação do desenvolvimento pessoal e pro=ssional dosdocentes e das respectivas instituiç5es escolares1 uma ve. 6ue sup5econdiç5es possibilitadoras da $ormação continuada no próprio local detrabalho1 por meio de redes de auto$ormação 6ue propiciem a crítica aopróprio trabalho pedagógico1 < escola a realidade1 associada < busca dealternativas produ.idas pelos pro$essores atrav3s de um processo 6ueocorre simultaneamente

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    % Práxis pedagógicas compartilhadas

    " troca bem como a partilha de experi7ncias e saberes numa escolapossibilita a consolidação de espaços de $ormação mJtua1 uma ve. 6ue

    nestas situaç5es cada usuário compartilhante 3 simultaneamente ensinantee aprendente% Este sustenta tamb3m 6ue as práxis pedagógicasre$erenciadas em dimens5es coletivas 6ue contribuem para a emancipaçãopro=ssional e para a consolidação de uma pro=ssão 6ue 3 autLnoma naprodução dos seus saberes% Portanto1 a prática compartilhada entre oscomponentes de uma escola 6ue aprende 3 imprescindível para aconsolidação dos saberes 6ue emergem da práxis pedagógicacompartilhada em constante evolução1 al3m de possibilitar a sociali.ação1tamb3m a $a. como a=rmação de valores próprios da pro=ssão%

    este contexto1 a instalação de momentos compartilhados de refexãono próprio ambiente de trabalho possibilita a contemplação dacomplexidade e singularidade da prática educativa e a sua temati.ação1 apartir da utili.ação de recursos1 teóricos e experienciais1 vivenciais% Essesprocessos $avorecem o desenvolvimento de práxis pedagógicas próprias1mediante a refexão sobre viv7ncias pessoais1 na implicação com o própriotrabalho e com as relaç5es estabelecidas na prática educativa%

    " partilha das experi7ncias no paradigma de $ormação de

    pro$essores refexivos1 a refexão e a investigação sobre a prática somentese constituirão como estrat3gias e=ca.es1 se somadas < partilha deexperi7ncias% este sentido1 9a $ormação de redes de auto$ormaçãoparticipada1 6ue permitam a compreensão da globalidade do su4eito e na6ual a $ormação assumida como um processo interativo e din2mico:* \Z;"1 DOOT1 p%GT,%

    &esta maneira1 a partilha de saberes e o conhecimento pro=ssionalapresentam-se como um processo capa. de condu.ir a uma trans$ormaçãode perspectiva nos processos de $ormação e produção pelos própriospro$essores1 de saberes críticos-refexivos de $orma compartilhada% "ssim1con=gurando-se1 como desenvolvimento pessoal e pro=ssional dos docentese das respectivas instituiç5es escolares1 uma ve. 6ue < realidade da escolaassocia-se < busca de alternativas produ.idas pelos pro$essores atrav3s deum processo 6ue ocorre simultaneamente

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    caracteri.ando assim1 a interdisciplinaridade presente na sua proposta% Paraalcançar esses ob4etivos1 premente se $a.em algumas aç5es pedagógicasdirecionando-as para uma práxis $ocada na refexão1 compreensão esuperação da realidade cotidiana% Esta práxis1 trans$ormadora da realidade1sem dJvida passa pela práxis compartilhada entre coordenador pedagógica

    e pro$essor de educação $ísica escolar%

    Considerando isto1 $oi elaborado este estudo no intuito de colaborar6uanto a $ormas de refexão e possível atuação 4unto ao contexto daeducação $ísica escolar% Estudando-se pontos importantes como> refexão1aprendi.agem1 principalmente no 6ue se re$ere < compreensão de sehumano1 mundo1 sociedade1 ou se4a1 pelo papel como educadora da vida nocotidiano escolar de suas aulas% " $unção do pensamento crítico-refexivo naprática pedagógica da Educação ísica $oi $ocado na aprendi.agem detemas relacionados ao contexto social inerente a escola% Com e$eito1 osconhecimentos pertinentes a esse contexto $oram trabalhados com a=nalidade de atender neste trabalho

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    @ndubitavelmente1 uma prática pedagógica proposta pelo CoordenadorPedagógico e Pro$essor de Educação ísica elaborada de $ormacompartilhada1 acontece de $ato por6ue a Educação ísica 3 entendida1 portodos os atores da escola aprendente como um componente curricular1 6uetem sua import2ncia na $ormação humana como educadora e cultivadora davida%

    este contexto1 o Coordenador Pedagógico precisa ter uma posturacrítica 6uanto < problemática dos pro$essores não-graduados em Educação

    ísica1 e assim exigir 6ue se $aça respeitada a ei de &iretri.es e +ases daEducação - ei O OW'O]% ;utro importante momento para uma práticacompartilhada 3 a $ormação continuada dos pro$essores de Educação ísicano próprio local de trabalho% Para uma $ormação continuada dentro da

    própria escola1 são necessárias> a presença dos pro$essores de Educaçãoísica dentro das reuni5es pedagógicas e os coordenadores pedagógicospossuírem saberes sobre Educação ísica%

    &esta $orma1 < presença dos pro$essores de Educação ísica nasreuni5es 3 imprescindível para 6ue aconteçam processos transdisciplinares1multiculturais1 buscando-se relaç5es com as disciplinas da área decomunicação e outras áreas de conhecimento% Y importante tamb3m1 para oplane4amento con4unto com outros pro$essores de Educação ísica e demaispro$essores da escola mediante ob4etivos e conteJdos 6ue serãodesenvolvidos durante o ano letivo%

    Xuanto aos coordenadores'supervisores possuírem saberdisciplinares nos a=rma 6ue> o coordenador'supervisor deve ter uma sólida$ormação em termos de uma concepção de educação e de seus$undamentos epistemológicos e pedagógicos1 aliada a um conhecimentodos conceitos $undamentais de cada área do saber1 bem como a umacultura geral 6ue lhe permite ter uma visão de totalidade da práticaeducativa *Z"(C; CE ;(1 GHHG1 p% T,%

    (em embargo1 os Coordenadores Pedagógicos t7m um papel$undamental na busca pelo conhecimento% ogo1 esse conhecimento dosconceitos $undamentais da Educação ísica instrumentali.ará oscoordenadores'supervisores a trabalharem conteJdos compartilhados1assim auxiliando os mesmos para o apro$undamento práxico1 de acordo comproposta da escola aprendente% Com e$eito1 6uando se $ala em pro$essorrefexivo1 escola aprendente1 trabalho compartilhado1 v7-se 6ue no contextoda aula de Educação ísica tanto 6uanto no seu compartilhamento dentroda escola com as demais disciplinas1 a educação de 6ualidade tem como

    ob4etivo central atingir o ser humano1 como um todo% Portanto1 possibilita-se

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    aos usuários compartilhantes a conhecer e vivenciar di$erentesmani$estaç5es do contexto aprendente de $orma refexiva e compartilhada%

    Em ra.ão disso1 a educação de 6ualidade 3 uma busca constante das

    organi.aç5es escolares% E para 6ue isso se torne realidade são necessáriasaç5es 6ue sustentem um trabalho em e6uipe e uma gestão 6ue priori.e a$ormação docente contribuído para um processo administrativo de6ualidade1 não se trata mais de administrar pessoas1 mas de administrarcom as pessoas% "s organi.aç5es cada ve. mais precisam de pessoasproativas1 responsáveis1 din2micas1 inteligentes1 com habilidades pararesolver problemas1 tomar decis5es% essa perspectiva deve-se identi=caras necessidades dos pro$essores e com eles encontrar soluç5es 6uepriori.em um trabalho educacional de 6ualidade esse trabalho 3 assimdesenvolvido pelo coordenador pedagógico em pleno compartilhamento deaç5es complexas%

    Esse pro=ssional tem 6ue ir al3m do conhecimento teórico1 pois paraacompanhar o trabalho pedagógico e estimular os pro$essores 3 precisopercepção e sensibilidade para identi=car as necessidades dos alunos epro$essores1 tendo 6ue se manter sempre atuali.ado1 buscando $ontes dein$ormação e refetindo sobre sua prática% Y a refexão sobre a experi7ncia6ue pode provocar a produção do saber e a $ormação e com essepensamento ainda 3 necessário destacar 6ue o trabalho deve acontecercom a colaboração de todos1 assim o coordenador deve estar preparado

    para mudanças e sempre pronto a motivar sua e6uipe% &entro das diversasatribuiç5es está o ato de acompanhar o trabalho docente1 sendoresponsável pelo elo de ligação entre os envolvidos na comunidadeeducacional% " 6uestão do relacionamento entre o coordenador e ospro$essores 3 um $ator crucial para uma gestão democrática1 para 6ue issoaconteça com estrat3gias bem $ormuladas1 assim o coordenador não podeperder seu $oco%

    (em embargo1 o coordenador pedagógico precisa estar sempre atentoao cenário 6ue se apresenta a sua volta valori.ando os pro=ssionais da suae6uipe e acompanhando os resultados1 essa caminhada nem sempre 3 $eitacom segurança1 pois as diversas in$ormaç5es e responsabilidades o medo ea insegurança tamb3m $a.em parte dessa tra4etória1 cabe ao coordenadorrefetir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aper$eiçoar oprocesso de ensino-aprendi.agem% ; trabalho em e6uipe 3 $onteinesgotável de superação e valori.ação do pro=ssional% Esse líderpedagógico e=ca. será um perito1 dedicado aos =ns do ensino%

    Esse processo deve contar com a participação de toda a e6uipepedagógica1 buscando o comprometimento de todos com o trabalhoreali.ado1 com os propósitos discutidos e com a ade6uação

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    nomenclatura como capacitação para re$erir < $ormação continuada% "pesarde utili.ar-se desse termo 6ue 3 bastante criticado 6ue não inter$ere na suacompreensão e compromisso de promover a aprendi.agem dos docentes naescola%

    &esta $orma1 identi=cou-se como ocorre a articulação do coordenadorpedagógico no momento de promover a práxis pedagógica compartilhadacom os pro$essores na escola% &iante disso1 =cou constatado 6ue ocoordenador reJne com os docentes e discute com eles os pro4etos daescola1 os pro$essores plane4am as aulas e o coordenador sugere materiaispara trabalhar na sala de aula1 mostrando e discutindo com elesexperi7ncias de pro$essores% Promove leituras de pe6uenos textos>mensagens1 crLnicas1 letras de mJsica e 4untos discutem relacionam comsituaç5es da escola levando os pro$essores a refetirem sobre suas aç5es1 eprocura desenvolver um trabalho de parceria1 procura ser autentico1 amigoe se coloca no lugar do pro$essor1 discutem sobre as di=culdades deaprendi.agem dos alunos e problemas de indisciplina%

    ;s resultados apontam 6ue a articulação desenvolvida pelacoordenador pedagógico na escola1 contribui para a refexão e tomada deconsci7ncia dos pro$essores1 caracteri.ando dessa $orma em $ormação1contribuindo para a melhoria do ensino-aprendi.agem% oi percebido 6ue háconson2ncia na relação teórica'prática1 acontecendo algumas distorç5esdevido ao acJmulo de a$a.eres da coordenador% ; espaço'tempo de

    $ormação em serviço acontece no horário de coordenação1 não abrangendonesse momento o coletivo da escola1 mas pe6uenos grupos e individual1uma ve.1 6ue esse horário 3 combinado e organi.ado por áreasdisciplinares%

    "pós a pes6uisa empreendida $oi possível perceber a import2ncia de6ue todo trabalho da coordenação pedagógica1 pressup5e uma práticacompartilhada entre a coordenação e os pro$essores participantes nãosomente com o pro$essor de educação ísica% Pois o plano de trabalhoprevisto para a reali.ação da $ormação continuada dos pro$essores promoveespaços e tempos de aprendi.agem e plane4amento para os pro$essores1possibilitando situaç5es de aprendi.agem em 6ue estes pro=ssionais sesintam su4eitos produtivos de um processo de $ormação pautado na ação-refexão-ação%

    Em relação aos pontos positivos na reali.ação da pes6uisa1 a direção1coordenação pedagógica e pro$essores $oram muito solícitos1 deixando bem< vontade para a coleta de dados para a pes6uisa1 uma ve. 6uecompreendem a import2ncia da pes6uisa para a Educação ísica1 para a$ormação do pro$essor e para a escola1 principalmente 6uando há umretorno dos resultados da pes6uisa1 podendo at3 servir de indicativo para

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    um possível redirecionamento das aç5es em relação ao ob4eto pes6uisadopor parte da escola%

    &esta $orma1 atrav3s desse estudo na escola se 6uis elucidar 6uest5es

    re$erentes ao papel do Coordenador Pedagógico e Pro$essor de Educaçãoísica no contexto atual1 ob4etivando desmisti=car a sua $unção de=scali.ador e controlador do trabalho do pro$essor% Percebeu-se com ainvestigação 6ue a $unção do coordenador pedagógico acontece no campoda mediação do trabalho pedagógico1 sendo um parceiro do pro$essor1 6uedeverá buscar em sua prática cotidiana o trabalho con4unto1 a coletividade1o companheirismo e a$etividade% (endo 6ue a sua principal atribuição 3 apromoção da $ormação continuada dos pro$essores na escola1 atrav3s darefexão sobre as práticas cotidianas1 viabili.ando a relação teórica-prática%Com e$eito1 o pensamento crítico-refexivo como elemento estruturador daentre coordenador pedagógica e pro$essor de educação $ísica escolarapresenta-se como um desa=o deste contexto na atualidade% E 3 dentrodeste processo educacional 4unto com as demais disciplinas1 6ue ela pode$a.er com 6ue seus ob4etivos alcancem as metas estabelecidas% )etas derelacionamentos sociais num contexto escolar como> o ser humano numespaço de relaç5es signi=cativas%

    Para tanto1 cabe a partir de então 6ue outros pes6uisadores continuema investigação deste contexto1 buscando conhecer $atores 6ue apro$undeme ampliem o entendimento das descobertas a6ui apresentadas% Em nenhum

    momento pretende-se esgotar o tema1 pelo contrário1 esse estudorepresenta o início de uma investigação mais pro$unda 6ue será reali.adapelos $uturos pes6uisadores 6ue apresentem interesse em continuar essetrabalho%

    Em suma1 a reali.ação desta pes6uisa $oi de $undamental import2nciapara a &oc7ncia e Nestão de Processos Educativos1 uma ve. 6ue pude-seapro$undar os conhecimentos sobre a temática1 a coordenação pedagógicae suas práxis compartilhadas1 sendo uma das áreas de intensa atuação% Eno 6ue tange aos demais educadores1 esta pes6uisa lhes 3 relevante para6ue possam rever seus posicionamentos a respeito do trabalhodesenvolvido por estes pro=ssionais da educação%

    /e$er7ncias

    " "/CV;1 @% " Escola /efexiva e a nova /acionalidade% Porto "legre>"rtmed1 GHHD%

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    " "/CV;1 @% Escola /efexiva e (upervisão% Uma escola em&esenvolvimento e aprendi.agem% Porto> Porto Ed% DOO]%

    &@CBE 1 "driana% Xue sentido há em se $alar em pro$essor-pes6uisador

    no contexto atualK Contribuiç5es para o debate% Cartogra=as do trabalhodocente% Campinas> )ercado das letras1 DOO[%

    /E@/E1 Paulo% Educação e mudança% Ed% Pa. e 8erra1 G]_ edição1 (P1GHHG%

    NE RUB1 )% " (!ntehesis o$ Ethnographic /eserch% ;ccasional Papers(eries% Center $or )ultilingual1 )ulticultural /eserch *Eds%,% /ossier (chool o$ Education% os "ngeles> Universit! ;$ (outhern Cali$ornia1 DOO %

    S"/N/E"ZE(1 "% ;s Pro$essores em 8empo de )udança% ; 8rabalho e aCultura dos pro$essores na @dade Pós-)oderna% 8oronto> )cNra#-Sill1 DOO[%

    )@ 8R+E/N1 Senr!% Estrutura e din2mica das organi.aç5es% isboa1&om Xuixote1 DOOT%

    );/@ 1 Edgar% " intelig7ncia da complexidade% 8rad% urimar )ariaalci% (ão Paulo% Petrópolis1 GHHD%

    \Z;"1 "ntLnio% ;s pro$essores e sua $ormação% G% Ed% Portugal> &omXuixote1 DOOT%

    PE//E ;U&1 P% " Escola e a "prendi.agem da &emocracia% Porto> Ed%"sa GHHG%

    (antos Nuerra1 )% "% " Escola 6ue "prende% Porto> Ed% "sa1 GHHD%

    8"Z"/E(1 I% Uma sociedade 6ue "prende e se &esenvolve> relaç5esinterpessoais% Porto> Ed% Porto1 DOO]%

    Z"(C; CE ;(1 Celso dos (% Coordenação do trabalho pedagógico> &opro4eto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula% (ão Paulo>

    ibertad1 GHHG%

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    RE@CS E/1 Benneth% ovos caminhos para o practicum> umaperspectiva para os anos OH% ;s pro$essores e sua $ormação% G% Ed% Portugal>&om Xuixote1 DOOT%

    ;utros art